O documento discute a relação entre arte e tecnologia. Apresenta diferentes perspectivas sobre como a arte tem se apropriado de novas tecnologias ao longo do tempo, desde a fotografia até a arte digital interativa. Também reflete sobre como artistas de mídia digital criam novas formas de percepção e interação entre obras de arte e público.
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Aluna Professora
KELLY KIYUMI SHIGENO DRª GISELA BELLUZO DE CAMPOS
2. “À medida que as obras
de arte se emancipam do
seu uso ritual, aumentam
as ocasiões para que elas
sejam expostas.”
(BENJAMIN, Walter)
3. “O Filme serve para exercitar o homem nas novas
ercepções e reações exigidas por um aparelho técnico
cujo papel cresce cada vez mais em sua vida cotidiana.
Fazer do giantesco aparelho técnico do nosso tempo o
objeto das intervenções humanas - é essa a tarefa hstórica
cuja realização dá ao cinema o seu verdadeiro sentido”
(BENJAMIN, Walter)
Eisenstein Eisenstein Eisenstein
4. Nós vivemos ainda com a velha
idéia de que não há arte, arte
verdadeira, arte autêntica e grande
se ela não estiver adiantada
em relação ao seu tempo. Esta
concepção de arte remonta a
Baudelaire que a anunciou
claramente em uma frase lapidar:
“O público é, comparado ao gênio,
um relógio que atrasa”
(COUCHOT, 1997 p.135)
5. “Uma das tarefas mais
importantes da arte sempre
foi gerar uma demanda
cujo atendimento integral
só poderia produzir-se
mais tarde”
(BENJAMIN, Walter)
6. Desde as obras participacionistas dos
anos 60 essa realidade vem mudando.
Pode-se dizer que o artista divide o
momento de criação da obra com o
público, a obra deixa de ser fechada
e exposta somente para observação e
admiração, e passa a ser construída e
reconstruída juntamente com o público.
7. “A existência aparece assim como uma rede de
interdependências. Nela, a prática artística constitui um
território privilegiado de individualização, fornecendo
modelizações potenciais para a existência humana em geral.
Isto se deve ao fato de o artista hoje estar se tornando cada
vez mais um vetor de agregação de elementos técnicos,
humanos, digitais, etc. Com isso, presenciamos uma
profusão de obras que se constroem num sistema de troca
com os fluxos sociais, abandonando simultaneamente o mito
da contemplação e da inspiração artística”
(COSTA, 1997 p.65)
8. “Os artistas da mídia representam
um novo tipo de artista, que não
somente anuncia o potencial estético
dos métodos avançados de criação
de imagens e formula opções de
percepção e posições artísticas nessa
revolução, como também pesquisa
especificamente novas formas
inovadoras de interação e design de
interface, contribuindo, como artistas
cientistas, para o desenvolvimento da
mídia em áreas-chave. ”
Zbigniew Rybczynski (GRAU, 2007 p.16)
1980
9. “Nós deveríamos pensar neles como experimentos radicais
em Design Digital - experimentos feitos por pessoas com uma
grande variedade de backgrounds em arte e tecnologia que
pensaram profundamente sobre a relação entre o a tecnologia
digital e o usuário. Esse tipo de arte digital pode ser a mais
pura forma de design experimental.”
(BOLTER e GROMALA, 2003 p.7)
22. BIBLIOGRAFIA
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. in: Magia e Técnica,
arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1986
COUCHOT, Edmond. A arte pode ainda ser um relógio que adianta? O autor, a obra e o espectador
na hora do tempo real, in DOMINGUES, Diana (org.), A arte no século XXI – a humanização das
tecnologias. São Paulo: Unesp, 1997
LEMOS, A. Comunicação e práticas sociais no espaço urbano: as características dos Dispositivos
Híbridos Móveis de Conexão Multirredes (DHMCM). Comunicação, Mídia e Consumo, Brasil, v.
4, n. 10, p. 23-40, 2008. Acesso em 26 abr. 2011. Disponivel em: http://www.revistas.univercien-
cia.org/index.php/comunicacaomidiaeconsumo/
article/view/5016/4640.
BOLTER, J. D., GROMALA, D. Windows and Mirrors : Interaction Design,
Digital Art, and the Myth of Transparency. Cambridge: MIT Press, 2003.
GRAU, Oliver. Arte Virtual: da ilusão à imersão.São Paulo: Unesp/Senac, 2007.