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A CRISE DAMONARQUIA A CRISE DA MONARQUIA
A MONARQUIA CONSTITUCIONAL ,[object Object],De acordo com a Carta Constitucional de 1826 (documento constitucional que vai vigorar com algumas interrupções até 1910) o poder do rei é, nalguns aspectos essenciais,  determinante.  ,[object Object]
Na década de setenta, entre os descontentes com a monarquia, surgem  o Partido Socialista e o Partido Republicano. O primeiro terá pouco impacto; porém, o Partido Republicano conseguirá fortalecer-se  a partir das fragilidades da monarquia.,[object Object]
Influenciados pelos ideais de Liberdade, Igualdade e fraternidade que nortearam a Revolução francesa , bem como pelas injustiças da sociedade burguesa, alguns portugueses anseiam por um regime do povo para o povo.
Em Abril de1876, num esforço de organização, foi eleito um Directório Republicano. Nascia o Partido Republicano Português.
Embora os republicanos tivessem conseguido eleger um deputado logo em 1878, só a partir do ultimato inglês o seu crescimento vai incomodar a Monarquia.
Até 1910 o crescimento do Partido Republicano fez-se com elementos de várias origens sociais – operariado, pequena e média burguesia e até elementos da alta burguesia. Os descontentes com a Monarquia são cada vez mais numerosos e activos.Cartaz de propaganda Republicana (1906?)
O ULTIMATO INGLÊS – O ORGULHO FERIDO ,[object Object]
Como consequência, no dia 11 de Janeiro de 1890, Portugal é confrontado com o ultimato da Grã-Bretanha. Ao abrigo do princípio da ocupação efectiva estabelecido na Conferência de Berlim, os ingleses exigiam que renunciássemos  aos territórios  que ligam Angola a Moçambique, já que não tínhamos condições para os ocupar de facto.
Esta ameaça vai indignar o país e despoletar uma crise política na qual se insere a primeira tentativa para implantar  a República em Portugal , a revolta de 31 de Janeiro de 1891 no PortoMapa cor-de-rosa – projecto português  para o continente africano

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Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
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A Crise Da Monarquia

  • 1. A CRISE DAMONARQUIA A CRISE DA MONARQUIA
  • 2.
  • 3.
  • 4. Influenciados pelos ideais de Liberdade, Igualdade e fraternidade que nortearam a Revolução francesa , bem como pelas injustiças da sociedade burguesa, alguns portugueses anseiam por um regime do povo para o povo.
  • 5. Em Abril de1876, num esforço de organização, foi eleito um Directório Republicano. Nascia o Partido Republicano Português.
  • 6. Embora os republicanos tivessem conseguido eleger um deputado logo em 1878, só a partir do ultimato inglês o seu crescimento vai incomodar a Monarquia.
  • 7. Até 1910 o crescimento do Partido Republicano fez-se com elementos de várias origens sociais – operariado, pequena e média burguesia e até elementos da alta burguesia. Os descontentes com a Monarquia são cada vez mais numerosos e activos.Cartaz de propaganda Republicana (1906?)
  • 8.
  • 9. Como consequência, no dia 11 de Janeiro de 1890, Portugal é confrontado com o ultimato da Grã-Bretanha. Ao abrigo do princípio da ocupação efectiva estabelecido na Conferência de Berlim, os ingleses exigiam que renunciássemos aos territórios que ligam Angola a Moçambique, já que não tínhamos condições para os ocupar de facto.
  • 10. Esta ameaça vai indignar o país e despoletar uma crise política na qual se insere a primeira tentativa para implantar a República em Portugal , a revolta de 31 de Janeiro de 1891 no PortoMapa cor-de-rosa – projecto português para o continente africano
  • 11. O ULTIMATO INGLÊS – O ORGULHO FERIDO Perante a cedência do governo e do rei às imposições inglesas, o País explodiu em ira. As manifestações de patriotismo e de apelo à guerra sucederam-se por todo o país. Poucos dias depois do Ultimato o governo caiu e foi empossado um novo ministério presidido por António de Serpa Pimentel, o conselheiro que defendera a resistência à imposição britânica. Os republicanos não desperdiçaram a ocasião e aproveitaram o clima quase insurreccional que se estabeleceu. Foi neste clima de exaltação nacionalista que Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça compuseram A Portuguesa que viria a tornar-se o hino nacional quando a República foi implantada. O Ultimato inglês – caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro
  • 12.
  • 13. Em 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, os militares daquela guarnição promoveram a primeira revolta republicana.
  • 14. Sem o apoio das forças políticas, nem da generalidade dos militares, os revoltosos tiveram que capitular perante a superioridade das forças fiéis à monarquia.
  • 15. Esta revolta pode considerar-se a primeira manifestação de força da oposição ao regime monárquico. A Guarda Municipal ataca os revoltosos entrincheirados no edifício da Câmara Municipal do Porto In: revista universal impressa em Paris, 1891, vol. 8 Gravura de Louis Tynayre
  • 16.
  • 17. A situação, explorada por todos os que se opunham à monarquia, nomeadamente os republicanos, leva o rei D. Carlos em 1906 a nomear João Franco para chefiar um novo governo. Face às dificuldades que este enfrenta o rei acaba por dissolver as Cortes em Maio de 1907, permitindo-lhe governar em ditadura.
  • 18. O seu governo vai então enveredar pela repressão, por vezes violenta, dos opositores ao regime monárquico. A revolta face às medidas tomadas acabam por estar na origem do regicídio de 1908.João Franco
  • 19.
  • 20. No dia 1 de Fevereiro de 1908, no Terreiro do Paço, entre a multidão que recebia a família real, o rei e o príncipe herdeiro são assassinados.
  • 21. Dois dos regicidas, Manuel Buíça, professor primário expulso do Exército e Alfredo Costa, empregado do comércio e editor de obras de escândalo, são mortos no local. Outros fugiram.
  • 22.
  • 23. O seu curto reinado ficou marcado pela instabilidade política e ministerial – seis governos entre 1908 e 1910.
  • 24. Procurando pacificar e acalmar o país, permitiu a liberdade política necessária para que os republicanos se afirmassem cada vez mais como a solução para o país.. D. Manuel II
  • 25. Bibliografia: OLIVEIRA MARQUES, António H. de, História de Portugal, vol. III, Lx, 3ª ed., Palas Editores, 1986 SERRÃO, Joel, dir. ,Dicionário de História de Portugal, Porto, Livraria Figueirinhas VIEIRA, Joaquim, Portugal Século XX, Crónica em Imagens, vol. I, Lx, Círculo de Leitores,1999 Visão História,nº 7, Fevereiro de 2010 Netgrafia: HISTÓRIA E MEMÓRIA , in http://hm.centenariorepublica.pt/ , consulta em Fevereiro de 2010 PARLAMENTO, in http://www.parlamento.pt , consulta em Fevereiro de 2010 Trabalho elaborado no âmbito da Comemoração dos 100 anos da República na ESMAResponsável:Mª Adelaide Nascimento