O documento discute como espíritos que se fixam em um único propósito egoísta (monoideísmo) podem ter seus corpos astral e mental atrofiados, transformando-os em formas ovóides. Essas entidades parasitam outras consciências, sugando sua vitalidade. A cura exige que retornem ao início do caminho e reencarne em corpos deficientes para reconstruírem seus instrumentos de evolução através do sofrimento.
O processo de ovoidização e sua reversão através da reencarnação
1. Ovóides
É pela fixação mental de uma só idéia, denominada de Monoideísmo, que tem como
conseqüência o atrofiamento, e posterior aniquilamento, dos atributos fisio-motores dos
corpos de manifestação da consciência.
Essa fixação exacerba o sentimento de posse, de domínio, de poder. O orgulho, enfim.
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“(...) desencarna-se a alma, sem que se lhe desagarrem os pensamentos,
enovelados em situações, pessoas e coisas da Terra. A mente, por isso,
continua encarcerada nos interesses quase sempre inferiores do mundo,
cristalizada e enfermiça em paisagens inquietantes, criadas por ela mesma.”
2. Ovóides
E a conseqüência é inevitável na queda no Monoideísmo, pois só um desejo lhe prende a
atenção, criando com isso uma verdadeira couraça fluídica que o Ser constrói para si. Nela ele
se fecha para o mundo exterior. As engrenagens de sua mente só se movimentam para realizar
um só propósito: satisfazer a si, e unicamente a si.
3. Ovóides Ovoidização Simulação em imagens...
O corpo Mental sem atributos próprios
funde-se ao Astral, como se apenas um fosse.
Está, a partir desse ponto, no mundo que
construiu para si, uma bolha. Um ovóide !
4. Ovóides Ovoidização
Dentro dessa conformação fisiológica, resultante
de seu processo ideoplástico, a criatura se
transforma no mais renitente e prejudicial parasita.
Suas ações se limitam a sugar a vitalidade de outros
Seres, e de preferência de encarnados, já que por si
mesma não consegue metabolizar alimentos que a
sustenham.
Além de sugar a vitalidade alheia, infunde na pessoa
que a hospeda sua radiação nociva e degenerativa.
Verdadeiro estado de mórbida hipnose cuja ligação
provoca a simbiose na qual a mente encarnada,
- o hospedeiro - à ela ligada, vai perdendo a vontade
própria e passa a ser o instrumento daquela
consciência encerrada no ovóide.
Num estágio mais avançado desse parasitismo o
encarnado além de instrumento se torna “propriedade”
do ovóide, tal o enraizamento entre ambos.
5. Ovóides
Elucidando que o parasita ovóide se imanta ao campo psicosférico das pessoas, cujas
emanações mentais os atrai. Descrevendo acontecimento obsessivo, André Luiz no livro
Libertação, nos relata começando a dizer que ligadas a algumas pessoas haviam umas formas
esferoidais. Destas, algumas apresentavam algum movimento em torno dos indivíduos, e
outras estavam estacionadas. Todas, porém, ligadas às auras de seus hospedeiros, e nelas se
vitalizando.
Assim diz o autor: “Semelhavam-se a pequenas esferas
ovóides (...) ao jeito de grandes amebas, respirando naquele
clima espiritual (...)”
A figura ao lado faz essa representação, onde vemos as
“manchas ovóides” impregnando a aura da pessoa. A seguir
para falar da origem dessas metamorfoses que transformam
o corpo Astral em forma ovóide, o autor informa que
“(...) os ignorantes e os maus, os transviados e os criminosos
também perdem, um dia, a forma perispiritual. Pela densidade
da mente, saturada de impulsos inferiores, não conseguem
elevar-se e gravitam em derredor das paixões absorventes
que por muitos anos elegeram em centro de interesses
fundamentais.” (Livro Libertação, página 86)
6. Ovóides
Como comentamos antes, os casos de monoideísmo levam à fixação mental, prendendo a
consciência nas “paixões absorventes”, que foram os seus atos habituais durante a última
vida humana. Nesta classe de pessoas estão as que André Luiz enumerou.
Em razão da fixação da mente em propósitos inferiores perdem a forma perispiritual humana.
Sem a forma humana, de seus corpos Astrais, e para atender suas necessidades de vitalização,
como também para satisfazer os apetites grosseiros a que estavam habituados quando na
Terra viviam, se imantam às auras dos que ainda permanecem no plano Físico e que, por
idênticos prazeres lhes franqueiam o campo psíquico. Na abaixo damos um singelo exemplo
dessa imantação entre uma entidade ovoidizada e um ser encarnado.
Em um trecho da página 115 onde ele descreve outra situação
inclusa no mesmo processo parasitário: “A vampirização era
incessante. As energias usuais do corpo pareciam transportadas
às formas ovóides, que se alimentavam delas,
automaticamente, num movimento indefinível de sucção.”
O trecho acima informa, precisamente, sobre a questão da
imantação e absorção da vitalidade do humano pelo ovóide.
Todavia, há uma razão para que esse estado simbiótico se
estabeleça, e esta se origina da igualdade dos desejos e vontades.
8. Ovóides
Para acrescentar mais esclarecimentos citamos a seguir o mesmo André Luiz, desta feita no
seu outro livro por título Evolução em Dois Mundos, página 117. É assim que ele descreve as
entidades que se imantam às auras de encarnados:
“(...) assemelhando-se a ovóides, vinculados às próprias vítimas que, de modo geral, lhes
aceitam, mecanicamente, a influenciação, à face dos pensamentos de remorso ou
arrependimento tardio, ódio voraz ou egoísmo exigente que alimentam no próprio cérebro,
através de ondas mentais incessantes.”
Esse trecho confirma que a simbiose se efetiva a partir de desejos e vontades consagradas em
pensamentos egoísticos, em sentimentos vingativos e desregramentos luxuriosos, que, muitas
vezes, se despertaram no chamado “vítima” muito antes das primeiras aproximações dos
chamados “algozes.
Como vemos, se todo e qualquer processo obsessivo merece atenção, cuidados e muito
respeito dentro das linhas da ética cósmica, o caso particular onde haja incidência de parasitas
ovóides exige providências mais acuradas.
E para que fique bem claro a gravidade de situações como as citadas, vamos reproduzir duas
perguntas e suas respostas que extraímos da segunda parte do livro Evolução em Dois
Mundos, que são:
9. Ovóides
“- Existem “parasitas ovóides” vampirizando desencarnados ?
-Sim, nos processos degradantes da obsessão vindicativa, nos círculos inferiores da Terra, são
comuns semelhantes quadros, sempre dolorosos e comoventes pela ignorância e paixão que os
provocam.” [página 215]
Com essa resposta André Luiz não só confirma que existem parasitas ovóides como também é
comum vê-los como participantes nos casos de obsessões mais violentas.
“- Como compreendermos a situação dos centos vitais no caso dos ovóides ?
-Entendereis facilmente a posição dos centros vitais do corpo espiritual, restritos na
(ovoidização) – apesar de não terdes elementos terminológicos que a exprimam -, pensando
na semente minúscula que encerra dentro dela os princípios organogênicos da árvore em que
se converterá de futuro.” [página 175]
Para o caso específico do parasita ovóide, seus centros vitais, isto é, os chacras, de seu corpo
Astral morfologicamente modificado, permanecem como sementes que aguardam a devida
oportunidade de plantio, quando então desabrocharão para outra etapa de atividade.
Esse plantio se refere na generalidade das reencarnações, que são das mais dolorosas e
impeditivas de ações no âmbito da sociedade.
10. Ovóides
Para o caso específico de cura de uma consciência ovoidizada, a solução é fazê-la retornar ao
início do percurso que a levou àquele estado. Em outras palavras, o processo de ovoidização
foi iniciado a partir de um momento na vida do indivíduo quando seus atos convergiam para
atitudes prejudiciais e, unicamente, egoísticas. Logo, terá que retornar ao princípio da
conscientização, para que, desta vez, esta lhe induza conceitos de fraternidade.
A convergência para atitudes prejudiciais, (excesso de força egoística), não só paralisou a
mente em um único propósito como, também, causou a atrofia dos corpos, levando-os à
forma rudimentar de um ovo.
Reverter esse processo, como dissemos, significa
fazer voltar a percorrer o mesmo caminho antes
trilhado, de quando na fase transformativa
animal/hominal. Com uma substancial diferença,
de que na primeira vez havia simplicidade e
ignorância no despertar daquela consciência, e
agora existe perversidade. Neutralizar esta é o
objetivo.
Tal que, como da primeira vez, o caminho deve ser
palmilhado a partir do corpo Físico, para que deste
desenvolva-se, regenerativamente, o corpo Astral e
o Mental. Logo, o recurso único é a reencarnação.
11. Ovóides
Será, sem dúvida, uma reencarnação cheia de tropeços. Os mais acerbos, porque, como se
sabe, o corpo Astral é o molde pré-existente para o corpo Físico e tendo ele perdido sua
característica forma humana, não poderá consolidar um corpo Físico perfeito.
São os nascimentos de crianças teratológicas. Portadoras de
anomalias as mais horrendas. Faltando membros, ou membros
atrofiados. Não andam, não falam, cegas, surdas e tantas outras
deficiências. Algumas, verdadeiros vegetais em corpos quase
humanos. Obviamente, o citado acima não generaliza tais
nascimentos, induzindo a pensar que, nesses casos, todos
seriam espíritos reencarnando em situações de correção
ovóide. Muitas outras circunstâncias podem ocasionar encarnações
deficitárias no que concerne à constituição fisiológica do nascituro.
Nesse contexto de nascimentos deficitários juntam-se, carmicamente, uma mãe culposa e o
condenado. Ela, apenas para gestacionar com sua fisiologia um corpo quase sem mecanismos.
Só para permitir a entrada no plano Físico de um espírito a regenerar-se.
Embora tudo isso seja doloroso, entretanto, essas consciências, perversas, não poderiam ter
um corpo Físico normal, pois se o adquirissem voltariam a ser os mesmos tiranos de antes.
Afinal, com a morte do anterior corpo Físico, suas mentes não se modificaram. Ainda estão
prisioneiros do monoideísmo.
12. Ovóides
O recurso de lhes impor um corpo Físico defeituoso, teratológico, é o sinal cármico da
caminhada que se reinicia.
No desconforto de uma fisiologia imprestável, no que concerne ao lado humano, aquela
consciência, perversa, começa a despertar para o verdadeiro sentido da vida.
E nos milhões de anos terrestres futuros, célula a célula – física, astral e mental – executará o
árduo trabalho de reconstruir seus instrumentos de evolução.
A Teratologia (teratos = monstro; logus = estudo) consiste
no estudo das malformações congênitas, ou seja, das
anomalias de desenvolvimento que provocam alterações
morfológicas presentes ao nascimento.
Vemos aqui uma criança que,
Feto diencéfalo, ou seja, com dois durante a organogênese,
encéfalos. Devido ao nascimento desenvolveu um segundo
de aberrações como esta é que feto em seu abdômen.
surgiu a disciplina Teratologia.
13. Em rápidos minutos achávamo-nos em pequena câmara, onde
magro doentinho repousava, choramingando. Cercavam-no duas
entidades tão infelizes quanto ele mesmo, pelo estranho aspecto
que apresentavam. O menino enfermo inspirava piedade.
— É paralítico de nascença, primogênito de um casal aparente-
mente feliz, e conta oito anos na existência nova — informou
Calderaro, indicando-o —; não fala, não anda, não chega a sentar-se,
vê muito mal, quase nada ouve dá esfera humana; psiquicamente,
Capítulo 7. porém, tem a vida de um sentenciado sensível, a cumprir severa
Processo Redentor. pena, lavrada, em verdade, por ele próprio. (...)
“(...) Viveu nas regiões inferiores, apartado da carne, inomináveis suplícios. Inúmeras
vítimas já lhe perdoaram os crimes; muitas, contudo, seguiram-no, obstinadas, anos afora...
A malta, outrora densa, rareou pouco a pouco, até que se reduziu aos dois últimos inimigos,
hoje em processo final de transformação. Com as lutas acremente vividas, em sombrias
e dantescas furnas de sofrimento, o desgraçado aprestou-se para esta fase conclusiva de
resgate; conseguiu, assim, a presente reencarnação com o propósito de completar a cura
efetiva, em cujo processo se encontra, faz muitos anos.”
A paisagem era triste e enternecedora. O doente, de ossos enfezados e carnes quase
transparentes, pela idade deveria ser uma criança bela e feliz; ali, entretanto, se achava
imóvel, a emitir gritos e sons guturais, próprios da esfera sub-humana. CONTINUA
14. Com o respeito devido à dor e com a observação imposta pela Ciência,
verifiquei que o pequeno paralítico mais se assemelhava a um
descendente de símios aperfeiçoados.
— Sim, o espírito não retrocede em hipótese alguma — explicou
Calderaro —; todavia, as formas de manifestação podem sofrer
degenerescência, de modo a facilitar os processos regenerativos.
Todo mal e todo bem praticados na vida impõem modificações em
nosso quadro representativo. Nosso desventurado amigo envenenou
Capítulo 7.
Processo Redentor.
para muito tempo os centros ativos da organização perispiritual. (...)
Como desejasse ver-me suficientemente esclarecido, acrescentou:
— Espiritualmente, este pobre doente não regrediu. Mas o processo de evolução, que
constitui o serviço do espírito divino, através dos milênios, efetuado para glorioso destino,
foi por ele mesmo (o enfermo) espezinhado, escarnecido e retardado. Semeou o mal, e
colhe-o agora.
FIM