2. Origens Sagradas de Coisas
Profundas
De acordo com o livro "Sacred Origins of Profound
Things" ("Origens Sagradas de Coisas Profundas"), de
Charles Panati, o teólogo e monge grego Evágrio do
Ponto (345 – 399) teria escrito uma lista de oito crimes
e "paixões" humanas, em ordem crescente de
importância (ou gravidade):
• 1. Gula
• 2. Avareza
• 3. Luxúria
• 4. Ira
• 5. Melancolia
• 6. Acedia (ou Preguiça Espiritual)
• 7. Vaidade
• 8. Orgulho
3. Segundo São Tomás de Aquino
Mais tarde, outros teólogos, entre eles, Tomás de
Aquino analisaram novamente a gravidade dos
pecados e fizeram mais uma lista. No século XVII, a
igreja substituiu "melancolia" – considerado um
pecado demasiado vago – por "preguiça".
• Assim, atualmente aceita-se a seguinte lista dos sete
pecados capitais:
• * Vaidade;
• * Inveja;
• * Ira;
• * Preguiça;
• * Avareza;
• * Gula;
• * Luxúria;
5. Sete Virtudes
Os pecados são diretamente opostos às Sete Virtudes,
que pregam o exato oposto dos Sete Pecados capitais
inclusive servindo como salvação aos pecadores.
* Castidade (Latim castitate) - opõe luxúria
* Fortaleza (Latim, liberalis) - opõe avareza
* Temperança (Latim temperantia) - opõe gula
* Diligência (Latim diligentia) - opõe preguiça
* Paciência (Latim, patientia) - opõe ira
* Caridade (Latim, humanitas) - opõe inveja
* Humildade (Latim, humilitas) - opõe vaidade
6. O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
• Perg. 893 - Qual a mais meritória de
todas as virtudes?
- Todas as virtudes têm o seu mérito,
porque todas são indícios de progresso
no caminho do bem. Há virtude sempre
que há resistência voluntária ao
arrastamento das más tendências; mas
a sublimidade da virtude consiste no
sacrifício do interesse pessoal para o
bem do próximo, sem segunda intenção.
A mais meritória é aquela que se baseia
na caridade mais desinteressada.
7. O Evangelho Segundo o Espiritismo -
Allan Kardec
• A VIRTUDE - FRANÇOIS-NICOLAS-
MADELEINE Paris, 1863
A virtude, no seu grau mais elevado,
abrange o conjunto, de todas as
qualidades essenciais que constituem o
homem de bem. Ser bom, caridoso,
trabalhador, sóbrio, modesto, são as
qualidades do homem virtuoso.
Infelizmente, são quase sempre
acompanhadas de pequenas falhas
morais, que as deslustram e
enfraquecem.
8. As virtudes
• Maturidade. Esta virtude confere a habilidade de agir com coerência e
acerto em todas as circunstâncias. Ela proporciona o desenvolvimento de
outra fenomenal virtude, a sabedoria.
• Misericórdia. É uma qualidade ímpar nos relacionamentos humanos.
Esta virtude confere às pessoas o dom de perdoar as faltas dos outros, de
compreender suas fraquezas, pois carrega em si a tolerância e a
compaixão.
• Paciência. Ser paciente significa ser calmo, sereno e equilibrado.
Denota controle sobre desejos e emoções. Afasta o desespero e a aflição.
Possibilita pensamentos e julgamentos imparciais e objetivos.
9. As virtudes
• Benevolência. É uma qualidade que dispõe o indivíduo a praticar o bem, podendo
acrescentar generosidade, gentileza e simpatia. Para tanto, é preciso renunciar a
sentimentos de hostilidade e egoísmo.
• Coragem. Trata-se de uma habilidade ímpar para enfrentar, com serenidade e domínio
do medo, os perigos que se apresentam do decurso da vida. Ela proporciona ao indivíduo a
aptidão de avaliar uma gama de possibilidades para vencer as adversidades. A coragem
inspira o indivíduo a agir com perseverança e determinação em face de todas as si-tuações e
circunstâncias.
• Determinação. Firmeza e perseverança são duas aliadas desta virtude. Ela permite ao
indivíduo progredir, a ter sucesso em todos os seus empreendimentos, pois não tolera
preguiça, desalento, falta de ânimo. Não importam as circunstâncias ou obstáculos, a
presença desta virtude capacita o ser humano a concluir sempre todas as tarefas a que se
programou. Determinação é uma virtude necessária para assimilar as demais virtudes e para
livrar-se de todas as negatividades.
10. As virtudes
• Flexibilidade. Esta virtude permite constante adaptação às pessoas e
circunstâncias. Ela promove a harmonia nos relacionamentos e proporciona
condições para a necessária moldagem às permanentes mutações da vida. Tal
como o salgueiro, podemos nos curvar, pela força do vento, e, ao mesmo tempo,
permanecer firmemente enraizados.
• Generosidade. Significa desprendimento, liberalidade, altruísmo. A pessoa
dotada desta virtude aprecia verdadeiramente os outros, e presta a ajuda
necessária sem esperar nada em troca. Ela também promove o fortalecimento das
relações, a paz no contexto social.
• Honestidade. Este dom suscita a necessária confiança entre as pessoas. Em
todos os atos da vida, a citada qualidade deve estar sempre presente. Por outro
lado, sua carência provoca as mais nefastas conseqüências.
11. As virtudes
• Disciplina. É ordem, organização, aceitação de preceitos e normas. O próprio Universo é
obediente a uma ordem implacável, caso contrário não poderia existir. Para assimilar e
manter esta virtude, o indivíduo precisa corrigir, moldar e aperfeiçoar seu caráter. Para
tanto, não poderá prescindir do concurso de outras virtudes, como paciência, tolerância e
perseverança. Terá também que abominar hábitos nocivos, como rebeldia e
inconformidade. Na ausência da disciplina, a vida torna-se impossível.
• Humildade. Mesmo sendo possuidor de múltiplas virtudes, o indivíduo pode ainda
abarcar mais uma, a humildade. Significa modéstia, compostura, ausência de vaidade.
Simplicidade na maneira de se apresentar. Comedimento na forma de referir-se a si próprio.
A pessoa pode conhecer sua força e poder, e apesar disso, não precisa jactar-se perante os
outros.
• Pureza. Significa ausência de vícios de toda ordem. Presença de uma mente sã, plena de
amor e justiça, isenta de máculas, livre de preconceitos e superstições.
12. Justiça Divina - Emmanuel - FCX
• Ninguém progride sem alguém.
Abençoemos, assim, as provações que nos
abençoam. Trabalho é ascensão. Dor é
burilamento. Toda adversidade avisa, todo
sofrimento instrui, todo pranto lava, toda
dificuldade esclarece e toda crise
seleciona. Virtude solitária é pão na
vitrine. Competência no palanque é usura
da alma. Todos somos alunos na escola da
vida. E ninguém consegue aprender sem
dar a lição.
Feijão – Centro Espírita Allan Kardec de Balneário Gaivota