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Benevolência. É uma qualidade que dispõe o indivíduo a praticar o bem, podendo acrescentar generosidade, gentileza e simpatia. Para tanto, é preciso renunciar a sentimentos de hostilidade e egoísmo.   Contentamento. É uma virtude que promove alegria e bem-estar. Proporciona o poder de enfrentar adversidades, sem aflição, com serenidade e jovialidade, porque capacita o ser humano a adaptar-se a tais situações, e a mudar suas atitudes diante delas.        
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          Coragem. Trata-se de uma habilidade ímpar para enfrentar, com serenidade e domínio do medo,  os perigos que se apresentam do decurso da vida. Ela proporciona ao indivíduo a aptidão de avaliar uma gama de possibilidades para vencer as adversidades. A coragem inspira o indivíduo a agir com perseverança e determinação em  face de todas as situações e circunstâncias. Desapego. É uma virtude que capacita o indivíduo a ver os fatos e situações com imparcialidade, com isenção de ânimo. A pessoa que consegue desapegar-se de suas próprias idéias e opiniões, livre de preconceitos, é capaz de agir com justiça. O desapego em relação a pessoas, bens materiais e imateriais, é outra faceta desta valiosa virtude, que pos-sibilita uma vida mais rica e feliz.        
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Fonte de Pesquisa: Do livro do autor "A Arte de Viver" Ramiro Sápiras
Quitação Categoria : Q Publicado por  Voluntaria  em 04/8/2006  Autor Emmanuel / Médium Francisco Cândido Xavier Todas as contas a resgatar pedem relação direta entre credores e devedores. É por isso que te vês, freqüentemente, na Terra, diante daqueles a quem deves algo. No lar ou nas linhas que o marginam, é fácil reconhecê-los, quando entregas desinteresses e dedicação, recolhendo aspereza e indiferença. Muitas vezes, trazem nomes queridos, no recinto doméstico, e assemelham-se a impassíveis verdugos, apresentando-te o coração nas grades do sofrimento. Em muitos lances da estrada, são amigos a quem te dás, sem reserva, e que te arrastam a dificuldades de longo curso. Em várias ocasiões, são pessoas das quais enxugaste as lágrimas, situando-as na intimidade da própria vida, e que, de inesperado, te agridem a confiança com as pedras do desapreço. Noutras circunstâncias, são companheiros de experiência que, súbito, se transformam em adversários gratuitos de teu caminho, hostilizando-te em toda a parte. Entretanto, se defrontado por semelhantes problemas, é indispensável que te municies de amor e paciência, tolerância e serenidade, para desfazeres a trama da incompreensão. Guarda a consciência no dever lealmente cumprido, e haja o que houver, releva os golpes com que te firam, ofertando-lhes o melhor sentimento, a melhor idéia, a melhor palavra e a melhor atitude. Água cristalina, pingando, gota a gota, converte o vaso de vinagre em vaso de água pura. E se depois de todos os teus gestos de fraternidade e benevolência ainda te perseguem ou te injuriam, abençoa-os em prece e continua, adiante, fiel a ti mesmo, na certeza de que humildade, na hora da crise, é nota de quitação Página recebida por Francisco Cândido Xavier, na reunião de 6/03/61,  na Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba-MG
O Olhar de Jesus Emmanuel Recordemos o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de experiência. O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana. Em Bartimeu, o cego de Jericó, não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência. Em Maria de Magdala, não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição. Em Zacheu, não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o raciocínio à administração sábia e justa. Em Simão Pedro, no dia da negação, não se refere ao cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e por isso transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação. Em Judas, não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias Terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações. Busquemos algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então teremos atingido o Grande Entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão. Pelo Espírito Emmanuel Psicografia de Francisco Cândido Xavier – Livro: VIAJOR
Tolerância Tolerância é caminho de paz.  Não julgues esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado, porquanto, se aprendeste a ouvir, já sabes compreender.  Diante de criaturas que te enderecem qualquer agressão, conversa com naturalidade, sem palavras de revide que possam desapontar o interlocutor.  Perante qualquer ofensa, não percas o sorriso fraternal e articula alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranqüilidade.  Nos empecilhos da existência, tolera os obstáculos sem rebeldia e eles se te farão facilmente removíveis.  No serviço profissional, suporta com paciência o colega difícil, e, aos poucos, em te observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará para melhor as próprias disposições.  Em família, tolera os parentes menos simpáticos e, com os teus exemplos de abnegação, conquistarás de todos eles a bênção da simpatia.  No trânsito público, não passes recibo aos palavrões que alguém te dirija e evitará discussões de conseqüências imprevisíveis.  Nos aborrecimentos e provações que te surgem, a cada dia, suporta com humildade as ocorrências suscetíveis de ferir-te, e a tolerância se te fará a trilha de acesso à felicidade, de vez que aceitarás todos os companheiros do mundo na condição de filhos de Deus e nossos próprios irmãos. Autor: Emmanuel Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Plantão
De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se o preferirem, promanam deduas fontes bem diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.  Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são conseqüência natural do caráter e do proceder dos que os suportam.  Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição!  Quantos se arruinam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos!  Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma!  Quantas dissensões e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade!  Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos excessos de todo gênero!  Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.  Interroguem friamente suas consciências todos os que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer:  Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em semelhante condição.   A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, senão a si mesmo? O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria.  Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente, um notável contingente ao cômputo das vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente.
TENSÃO EMOCIONAL      Emmanuel     Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes emocionais.  Quase sempre, não caminham. Arrastam-se. Não dialogam.  Cultuam a queixa e a lamentação.  E provado está que, na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo.  Insegurança, conflito íntimo, frustração, tristeza, desânimo, cólera, inconformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstias de etiologia obscura, à força de se repetirem constantemente, dilapidando o cosmo orgânico.  Se consegues aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhante desequilíbrio.  Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhorá-la com paciência.  Aprende a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas.  Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento que se te restaurem as energias.  Serve ao próximo, tanto quanto puderes.  Detém-te no lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável.  Não carregues ressentimentos.  Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz.  Admite o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir.  Tempera a conversação com o fermento da esperança e da esperança e da alegria.  Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhando-te a zelar por ti mesmo.  Se amigos te abandonam, busca outros que consigam compreender com mais segurança.  Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor.  Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas.  Oferece um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for.  Quanto à morte do corpo, não penses nisso, guardando a convicção de que ninguém existiu no mundo, sem a necessidade de enfrentá-la.  E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força, Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar Deus fará sempre a parte mais importante.     (Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier,  em reunião pública da noite de 14 de janeiro de 1977, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas).
ALEGRIA DE VIVER “ Mas a vossa tristeza se converterá em alegria.” – Jesus (João, 16:20)  Diante da vida que transcorre, procura encontrar alegria de viver, apesar de todos os percal ç os que venhas a enfrentar.  Nasceste no meio familiar adequado aos teus reajustes interiores, tens um corpo f í sico prop í cio  à s exigências da tua alma, a posi ç ão social e financeira condizentes ao que tu mesmo escolheste para o teu aprimoramento interior. Não te revoltes, pois, se a vida com que sonhas não te satisfaz plenamente.  Contudo, embora as dificuldades e atritos a enfrentar, ama a vida ainda assim.  Aprende a estender o teu olhar mais al é m, abarcando a vida daqueles outros irmãos, que passam por duras e dolorosas prova ç ões. Sentir á s os teus problemas pequeninos e amenizados, para não mais te entregares a nenhuma queixa.  Olha ao teu redor, vê aqueles que estão mais perto de ti e verifica as necessidades de cada um, as carências que podes suprir com a tua compreensão, com o teu carinho e o teu amor.  Observa a pr ó pria Natureza em seu esplendor e saber á s encontrar alegria em cada raio de sol, em cada brisa que sentes afagar tua pele, em cada flor que oferece o seu delicado  perfume. Apura os teus ouvidos e perceber á s os sons que ela transmite pelo cantar dos passarinhos, pelo rumorejar das correntezas, pelo barulho das cachoeiras, pelo cricrilar dos grilos, pela sinfonia das cigarras... Tudo  é  beleza e alegria, a te encantar os sentidos!  Observa o movimento ensurdecedor das metr ó poles: as buzinas, o apito das locomotivas, a sirene das f á bricas, as vozes humanas, o riso alegre de crian ç as a brincar, a algazarra de estudantes ao finalizar das aulas, os sons estridentes a surgir por toda parte... e poder á s compreender que tudo representa manifesta ç ão de progresso, pois tudo  é  vida.  Onde estiveres situado, na cidade ou no campo, no trabalho ou no aconchego do lar, eleva o teu pensamento a Deus e ora, por tudo agradecendo, pelo que tens e pelo que  é s. Conseguir á s assim, filho querido, encontrar na pr ó pria vida que desfrutas, alegria de viver!
Entre falsas vozes Se a preguiça te pede: - "Descansa!", responde-lhe com algum acréscimo de esforço no trabalho que espera por teu concurso. Se a vaidade te afirma: - "Ninguém existe maior que tu!", retribui com a humildade, reconhecendo que não passamos de meros servidores da vida, entre os nossos irmãos de luta. Se o orgulho te diz: - "Não cedas!", aprende a esquecer-te, auxiliando sempre. Se o ciúme te segreda aos ouvidos: - "A posse é tua!", guarda silêncio em tua alma e procura entender que o amor e o bem são bênçãos do Céu, extensiva a todos. Se o egoísmo te aconselha: - "Retém!", abre as tuas mãos e distribui a bondade com os que te cercam. Se a revolta te assevera: - "Reage e reivindica os teus direitos!", aguarda a Justiça Divina, trabalhando e servindo com mais abnegação. Se a maldade te sugere: - "Vinga-te!", considera que mais vale amparar constantemente o companheiro, quanto temos sido auxiliados por Jesus, afim de que o amor fulgure em nossas vidas. Os falsos profetas vivem nos recessos de nosso próprio ser. Surgem, cada dia, invariáveis, na forma da intriga ou da maledicência, da leviandade ou da indisciplina, induzindo-nos a cerrar o coração contra a consciência. Se aceitamos Jesus em nosso roteiro, ouçamos o que nos diz o seu ensinamento e apliquemo-nos à prática de Suas lições Sublimes. Olvidemos as insinuações da ignorância e da treva, da crueldade e da má fé, que nos enrijecem o sentimento e, de coração unido à Vontade do Mestre, vendo a vida por seus olhos e ouvindo os nossos irmãos, através de seus ouvidos, estaremos realmente habituados à posição de intérpretes do seu Infinito Amor, em qualquer parte.  médium: Francisco Cândido Xavier livro: Levantar e Seguir  espírito
HUMANIDADE REAL “ ... Eis o Homem!” – Pilatos. (JOÃO, capítulo 19, versículo 5.) Apresentando o Cristo à multidão, Pilatos não designava um triunfador terrestre. Nem banquete, nem púrpura. Nem aplauso, nem flores. Jesus achava-se diante da morte. Terminava uma semana de terríveis flagelações. Traído, não se rebelara. Preso, exercera a paciência. Humilhado, não se entregou a revides. Esquecido, não se confiou à revolta. Escarnecido, desculpara. Açoitado, olvidou a ofensa. Injustiçado, não se defendeu. Sentenciado ao martírio, soube perdoar. Crucificado, voltaria à convivência dos mesmos discípulos e beneficiários que o haviam abandonado, para soerguer-lhes a esperança. Mas, exibindo-o, diante do povo, Pilatos não afirma: — Eis o condenado, eis a vítima! Diz simplesmente: — “Eis o Homem!” Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana. Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real. EMMANUEL
Vontade de Deus Quando nos reportamos  à   vontade  de D eu s, refer í mo-nos ao controle da Sabe dor ia Perfeita que nos rege os  destino s. E, observando nossa condi ç ão de  rito '>esp í rito s  eterno s, acalentados pelo Infinito Amor da Cria ç ão, ser-nos- á  sempre f á cil re conhecer  as determina ç ões de D eu s, em todos os eventos do caminho , a nosso respeito, j á  que a Divina Pro vidência   prece itua para cada um de n ó s: sa ú de e não doen ç a; trabalho e não  ó cio; cultura e não  ignorância ; concilia ç ão e não  disc ó rdia ; paz e não desequil í brio; tolerância  e não intransigência; alegria  e não tristeza; esperan ç a e não desân imo ; conformidade  e não desespero; perdão e não ressentimento; êxito e não fracasso; f é  e não medo destrutivo; humildade  e não subserviência; intercâmbio e não isolamento; disciplina  e não des ordem ; progresso  e não atraso; amor  e não indiferen ç a; vida e não  morte . Se dificuldades, sofrimentos, desacertos e atribula ç ões nos agridem a estrada, são eles cria ç ões nossas, repercussões de nossos pr ó prios atos de agora ou do passado, que precisamos desfazer ou vencer, a fim de nos ajustarmos  à   vontade  de D eu s, que nos deseja unicamente o Bem, a Felicidade e a Eleva ç ão no melhor que sejamos capazes de receber dos patrimônios da vida, segundo as  lei s que asseguram a  harmonia  do Universo. Eis porque Jesus, exaltando isso, nos ensinou a rea firmar  em ora ç ão: - "Pai Nosso, que se fa ç a a tua  vontade , assim na Terra como nos  c é u s."
Renovação As revelações dos Espí rito s convidam  natural mente a ideais mais elevados, a propósitos mais edificantes. Para as  inteligência s realmente dispostas à renunciação da ani mal idade, são elas sublime incentivo à renovação interior, modificando a estrutura fluídica do ambiente mental que lhes é próprio. Se a civilização exige o desbravamento da mata virgem, para que cidades educadas surjam sobre o solo e para que estradas se rasguem soberanas, é indispensável a eliminação de todos os obstáculos, à custa do sacrifício daqueles que devotam ao apostolado do  progresso . A Humanidade atual, em s eu  aspecto coletivo, considerada mentalmente, ainda é a floresta escura,  povo ada de monstruosidades. Se nos fundamentos evolutivos da organização planetária encontramos os animais pré-históricos, oferecendo a predominância do peso e da ferocidade sobre quaisquer outros característicos, nos alicerces da civilização do  rito '>espí rito  ainda perseveram os grandes monstros do  pensamento , constituídos por  energia s fluídicas, ema nada s dos centros de  inteligência  que lhes oferecem  origem . Temos, assim, dominando ainda a formação sentimental do mundo, os mamutes da  ignorância , os megatérios da usura, os iguanodontes da vaidade ou os dinossauros da vingança, da  barbárie , da  inveja  ou da ira. As  energia s mentais do habitantes da Terra tecem o  envoltório  que os retém à superfície do Globo. Raros são aqueles cuja mente vara o teto sombrio com os raios de luz dos sentimentos sublimados que lhes fulguram no templo ínt imo . O  pensamento  é o gera dor  dos infracorpúsculos ou das linhas de  força  do mundo subatômico, cria dor  de correntes de  bem  ou de  mal , grandeza ou decadência, vida ou  morte , segundo a  vontade  que o exterioriza e dirige. E a moradia dos homens ainda está mergulhada em  fluido s ou em  pensamento s vivos e semicondensados de estreiteza  ritual '>espi ritual , brutalidade,  angústia , incompreensão, rudeza, preguiça, má- vontade ,  ego ísmo, in justiça ,  crueldade , separação,  discórdia , indiferença,  ódio , sombra e miséria... Com a demonstração da sobrevivência da  alma , porém, a cons ciência  humana adquire domínio sobre as  trevas  do  instinto , controlando a corrente dos  desejo s e dos impulsos, soerguendo as aspirações da  criatura  para níveis mais altos. Os corações despertados para a  verdade  começam a entender as linhas eternas da  justiça  e do  bem . A voz do Cristo é ouvida sob nova expressão na mais profunda acústica da  alma . Quem acorda converte-se num ponto de luz no serro denso da Humanidade, passando a produzir  fluido s ou  força s de regeneração e redenção, iluminando o plano mental da Terra para a conquista da vida cósmica no grande futuro. Em  verdade , pois, nobre é a  missão  do Espiritismo, descortinando a grandeza da  universalidade  divina à acanhada visão terrestre; no entanto, muito maior é muito mais sublime é a  missão  do nosso  ideal  santificante com Jesus para o engrandecimento da própria Terra, a fim de que o Planeta se divinize para o Reino do Amor Universal.
Poeira “ E afastando-vos da casa que não vos receba a mensagem de paz, sacudi o pó das sandálias” – advertiu-nos o Divino Mestre. Muita gente acredita que o Senhor teria sugerido a re prova ção aos que Lhe não acolhessem a Boa Nova ou o menosprezo de quantos Lhe recusassem, deliberadamente, os ensinos. Entretanto, Jesus referia-se simplesmente ao pó que costumamos guardar conosco, depois de qualquer experiência difícil. Poeira de ciúme e tristeza, desencanto e lamentação... Poeira de  inveja  e vaidade, azedume e  orgulho  ferido... Se te fazes porta dor  da luz aos que jazem na treva, não condenes aquele que não possa se i luminar  de improviso e não conduzes o  amor  a quem se desvaira no  ódio , não lhe critiques a tardia compreensão, porque as vítimas de semelhantes verdugos quase sempre se  imo bilizam por tempo longo, em desesperação e cegueira. Onde não consigas ajudar faze silêncio, esperando a bênção das horas. Não atires lenha à fogueira da  ignorância , nem agraves a desolação da água turva. Não vale apedrejar e criticar, desconsiderar ou ferir. Colecionar mágoas e queixas, é derramar lama e fel. Seja onde for e com quem for, conserva entendimento e esperança, otimismo e serenidade. Alijemos da base de nossa vida a poeira da rebeldia e do  escândalo , do azedume e da  discórdia  e saberemos transmitir o Amor Eterno do Cristo que até hoje nos tolerou as defi ciência s, para que saibamos suportar as dificuldades dos outros, realizando a plantação da  verdade ira  alegria .
SOS A  existência  terrestre é comparável ao firmamento que nem sempre surge perfeitamente anilado. Dias sobrevém nos quais as nuvens da  prova  se entrechocam de improviso, estabelecendo o aguaceiro das lágrimas. Raios de angustia varrem o  céu  da esperança. . . Granizos de sofrimento apedrejam os  sonho s. . . Rajadas de calúnia açoitam a  alma . . . Enxurrada carreando  mal edicência invade o caminho anunciando subversão.  Multiplicam-se os problemas, traçando os testes do  destino  em que se nos verificará o aproveitamento dos valores que o mundo nos oferece. Entretanto, a facilitação de cada problema solicita três  atitude s essencialmente distintas, tendendo ao mesmo fim. Silêncio diante do caos. Oração à frente do desafio. Serviço perante o  mal . Se a  discórdia  ameaça, façamos silêncio. Se a tentação aparece entenebrecendo a estrada, recorramos à oração. Se a ofensa nos injuria, refugiemos no serviço. Toda perturbação pode ser limitada pelo silêncio até que se lhe extinga o núcleo de sombra. Toda im propriedade  mental desaparece se lhe antepomos a luz da oração. Todo desequilíbrio engenhado pelas  força s das  trevas  é suscetível de se regenerar pela  energia  benéfica do serviço. O trânsito da vida possui também sinalização peculiar. Silêncio – previne contra o perigo. Oração – prepara a passagem livre. Serviço – garante a marcha correta. Em qualquer obstáculo, valer-se desse trio de paz, discernimento e realização é assegurar a própria felicidade. S. O. S. é o sinal de todas as nações para configurar as súplicas de socorro e, na esfera de todas as  criatura s existe outro S. O. S., irmanando silêncio, oração e serviço, como sendo a  tese '>sín tese  de todas as respostas.
ORAÇÃO DA MIGALHA   SENHOR !   QUANDO ALGUÉM ESTIVER EM ORAÇÃO, REFERINDO-SE À CARIDADE, FAZE QUE ESSE ALGUÉM ME RECORDE, PARA QUE CONSIGA IGUALMENTE AJUDAR EM TEU NOME. QUANTAS CRIATURAS ME FITAM INDIFERENTES, E QUANTAS ME ABANDONAM POR LIXO IMPRESTÁVEL... DIZEM QUE SOU MOEDA INSIGNIFICANTE, SEM UTILIDADE PARA NINGUÉM; CONTUDO, DESEJO TRANSFORMAR-ME NA GOTA DE REMÉDIO PARA A CRIANÇA DOENTE. ATIRAM-ME À DISTÂNCIA, QUANDO SURJO NA FORMA DO PEDAÇO QUE SOBRA À MESA; NO ENTANTO, ASPIRO A FAZER AINDA, A ALEGRIA DOS QUE CHORAM DE FOME. MUITA GENTE CONSIDERA QUE SOU TRAPO VELHO PARA O ESFREGÃO, MAS ANSEIO AGASALHAR OS QUE ATRAVESSAM A NOITE DE PELE AO VENTO...OUTROS ALEGAM QUE SOU RESTO DE PRATO PARA A CALHA DO ESGOTO, MAS ENCONTRANDO MÃOS FRATERNAS QUE ME AUXILIEM, POSSO CONVERTER-ME NA SOPA GENEROSA, PARA ALIMENTO E CONSOLO DOS QUE JAZEM SOZINHOS, NO CATRE DO INFORTÚNIO, REFLETINDO NA MORTE. AFIRMAM QUE SOU APENAS MIGALHA E, POR ISSO, ME DESPREZAM...TALVEZ NÃO SAIBAM QUE, CERTA VEZ, QUANDO QUISESTE FALAR EM AMOR, NARRASTE A HISTÓRIA DE UMA DRACMA PERDIDA E, REPORTANDO-TE AO REINO DE DEUS, TOMASTE UMA SEMENTE DE MOSTARDA POR BASE DE SEU DESTINO. FAZE, SENHOR, QUE OS HOMENS ME APROVEITEM NAS OBRAS DO BEM ETERNO .... E, PARA QUE ME COMPREENDAM A CAPACIDADE DE TRABALHAR, DIZE-LHES QUE,  UM DIA , ESTIVEMOS JUNTOS EM JERUSALÉM, NO TEMPLO DE SALOMÃO, ENTRE A RIQUEZA DOS PODEROSOS E AS JÓIAS FAISCANTES DO SANTUÁRIO, E CONTA-LHES QUE ME VISTE E ME ABENÇOASTES, NOS DEDOS MIRRADOS DE POBRE VIÚVA NA FEIÇÃO DE UM VINTÉM.   MEIMEI

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Riso

  • 1. Benevolência. É uma qualidade que dispõe o indivíduo a praticar o bem, podendo acrescentar generosidade, gentileza e simpatia. Para tanto, é preciso renunciar a sentimentos de hostilidade e egoísmo.   Contentamento. É uma virtude que promove alegria e bem-estar. Proporciona o poder de enfrentar adversidades, sem aflição, com serenidade e jovialidade, porque capacita o ser humano a adaptar-se a tais situações, e a mudar suas atitudes diante delas.        
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.         Coragem. Trata-se de uma habilidade ímpar para enfrentar, com serenidade e domínio do medo,  os perigos que se apresentam do decurso da vida. Ela proporciona ao indivíduo a aptidão de avaliar uma gama de possibilidades para vencer as adversidades. A coragem inspira o indivíduo a agir com perseverança e determinação em  face de todas as situações e circunstâncias. Desapego. É uma virtude que capacita o indivíduo a ver os fatos e situações com imparcialidade, com isenção de ânimo. A pessoa que consegue desapegar-se de suas próprias idéias e opiniões, livre de preconceitos, é capaz de agir com justiça. O desapego em relação a pessoas, bens materiais e imateriais, é outra faceta desta valiosa virtude, que pos-sibilita uma vida mais rica e feliz.        
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Fonte de Pesquisa: Do livro do autor "A Arte de Viver" Ramiro Sápiras
  • 14. Quitação Categoria : Q Publicado por Voluntaria em 04/8/2006 Autor Emmanuel / Médium Francisco Cândido Xavier Todas as contas a resgatar pedem relação direta entre credores e devedores. É por isso que te vês, freqüentemente, na Terra, diante daqueles a quem deves algo. No lar ou nas linhas que o marginam, é fácil reconhecê-los, quando entregas desinteresses e dedicação, recolhendo aspereza e indiferença. Muitas vezes, trazem nomes queridos, no recinto doméstico, e assemelham-se a impassíveis verdugos, apresentando-te o coração nas grades do sofrimento. Em muitos lances da estrada, são amigos a quem te dás, sem reserva, e que te arrastam a dificuldades de longo curso. Em várias ocasiões, são pessoas das quais enxugaste as lágrimas, situando-as na intimidade da própria vida, e que, de inesperado, te agridem a confiança com as pedras do desapreço. Noutras circunstâncias, são companheiros de experiência que, súbito, se transformam em adversários gratuitos de teu caminho, hostilizando-te em toda a parte. Entretanto, se defrontado por semelhantes problemas, é indispensável que te municies de amor e paciência, tolerância e serenidade, para desfazeres a trama da incompreensão. Guarda a consciência no dever lealmente cumprido, e haja o que houver, releva os golpes com que te firam, ofertando-lhes o melhor sentimento, a melhor idéia, a melhor palavra e a melhor atitude. Água cristalina, pingando, gota a gota, converte o vaso de vinagre em vaso de água pura. E se depois de todos os teus gestos de fraternidade e benevolência ainda te perseguem ou te injuriam, abençoa-os em prece e continua, adiante, fiel a ti mesmo, na certeza de que humildade, na hora da crise, é nota de quitação Página recebida por Francisco Cândido Xavier, na reunião de 6/03/61, na Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba-MG
  • 15. O Olhar de Jesus Emmanuel Recordemos o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de experiência. O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana. Em Bartimeu, o cego de Jericó, não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência. Em Maria de Magdala, não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição. Em Zacheu, não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o raciocínio à administração sábia e justa. Em Simão Pedro, no dia da negação, não se refere ao cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e por isso transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação. Em Judas, não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias Terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações. Busquemos algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então teremos atingido o Grande Entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão. Pelo Espírito Emmanuel Psicografia de Francisco Cândido Xavier – Livro: VIAJOR
  • 16. Tolerância Tolerância é caminho de paz. Não julgues esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado, porquanto, se aprendeste a ouvir, já sabes compreender. Diante de criaturas que te enderecem qualquer agressão, conversa com naturalidade, sem palavras de revide que possam desapontar o interlocutor. Perante qualquer ofensa, não percas o sorriso fraternal e articula alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranqüilidade. Nos empecilhos da existência, tolera os obstáculos sem rebeldia e eles se te farão facilmente removíveis. No serviço profissional, suporta com paciência o colega difícil, e, aos poucos, em te observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará para melhor as próprias disposições. Em família, tolera os parentes menos simpáticos e, com os teus exemplos de abnegação, conquistarás de todos eles a bênção da simpatia. No trânsito público, não passes recibo aos palavrões que alguém te dirija e evitará discussões de conseqüências imprevisíveis. Nos aborrecimentos e provações que te surgem, a cada dia, suporta com humildade as ocorrências suscetíveis de ferir-te, e a tolerância se te fará a trilha de acesso à felicidade, de vez que aceitarás todos os companheiros do mundo na condição de filhos de Deus e nossos próprios irmãos. Autor: Emmanuel Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Plantão
  • 17. De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se o preferirem, promanam deduas fontes bem diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida. Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são conseqüência natural do caráter e do proceder dos que os suportam. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantos se arruinam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos! Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma! Quantas dissensões e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade! Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos excessos de todo gênero! Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles. Interroguem friamente suas consciências todos os que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em semelhante condição. A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, senão a si mesmo? O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria. Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente, um notável contingente ao cômputo das vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente.
  • 18. TENSÃO EMOCIONAL   Emmanuel   Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes emocionais. Quase sempre, não caminham. Arrastam-se. Não dialogam.  Cultuam a queixa e a lamentação. E provado está que, na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo. Insegurança, conflito íntimo, frustração, tristeza, desânimo, cólera, inconformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstias de etiologia obscura, à força de se repetirem constantemente, dilapidando o cosmo orgânico. Se consegues aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhante desequilíbrio. Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhorá-la com paciência. Aprende a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas. Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento que se te restaurem as energias. Serve ao próximo, tanto quanto puderes. Detém-te no lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável. Não carregues ressentimentos. Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz. Admite o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir. Tempera a conversação com o fermento da esperança e da esperança e da alegria. Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhando-te a zelar por ti mesmo. Se amigos te abandonam, busca outros que consigam compreender com mais segurança. Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor. Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas. Oferece um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for. Quanto à morte do corpo, não penses nisso, guardando a convicção de que ninguém existiu no mundo, sem a necessidade de enfrentá-la. E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força, Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar Deus fará sempre a parte mais importante.   (Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier,  em reunião pública da noite de 14 de janeiro de 1977, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas).
  • 19. ALEGRIA DE VIVER “ Mas a vossa tristeza se converterá em alegria.” – Jesus (João, 16:20) Diante da vida que transcorre, procura encontrar alegria de viver, apesar de todos os percal ç os que venhas a enfrentar. Nasceste no meio familiar adequado aos teus reajustes interiores, tens um corpo f í sico prop í cio à s exigências da tua alma, a posi ç ão social e financeira condizentes ao que tu mesmo escolheste para o teu aprimoramento interior. Não te revoltes, pois, se a vida com que sonhas não te satisfaz plenamente. Contudo, embora as dificuldades e atritos a enfrentar, ama a vida ainda assim. Aprende a estender o teu olhar mais al é m, abarcando a vida daqueles outros irmãos, que passam por duras e dolorosas prova ç ões. Sentir á s os teus problemas pequeninos e amenizados, para não mais te entregares a nenhuma queixa. Olha ao teu redor, vê aqueles que estão mais perto de ti e verifica as necessidades de cada um, as carências que podes suprir com a tua compreensão, com o teu carinho e o teu amor. Observa a pr ó pria Natureza em seu esplendor e saber á s encontrar alegria em cada raio de sol, em cada brisa que sentes afagar tua pele, em cada flor que oferece o seu delicado perfume. Apura os teus ouvidos e perceber á s os sons que ela transmite pelo cantar dos passarinhos, pelo rumorejar das correntezas, pelo barulho das cachoeiras, pelo cricrilar dos grilos, pela sinfonia das cigarras... Tudo é beleza e alegria, a te encantar os sentidos! Observa o movimento ensurdecedor das metr ó poles: as buzinas, o apito das locomotivas, a sirene das f á bricas, as vozes humanas, o riso alegre de crian ç as a brincar, a algazarra de estudantes ao finalizar das aulas, os sons estridentes a surgir por toda parte... e poder á s compreender que tudo representa manifesta ç ão de progresso, pois tudo é vida. Onde estiveres situado, na cidade ou no campo, no trabalho ou no aconchego do lar, eleva o teu pensamento a Deus e ora, por tudo agradecendo, pelo que tens e pelo que é s. Conseguir á s assim, filho querido, encontrar na pr ó pria vida que desfrutas, alegria de viver!
  • 20. Entre falsas vozes Se a preguiça te pede: - "Descansa!", responde-lhe com algum acréscimo de esforço no trabalho que espera por teu concurso. Se a vaidade te afirma: - "Ninguém existe maior que tu!", retribui com a humildade, reconhecendo que não passamos de meros servidores da vida, entre os nossos irmãos de luta. Se o orgulho te diz: - "Não cedas!", aprende a esquecer-te, auxiliando sempre. Se o ciúme te segreda aos ouvidos: - "A posse é tua!", guarda silêncio em tua alma e procura entender que o amor e o bem são bênçãos do Céu, extensiva a todos. Se o egoísmo te aconselha: - "Retém!", abre as tuas mãos e distribui a bondade com os que te cercam. Se a revolta te assevera: - "Reage e reivindica os teus direitos!", aguarda a Justiça Divina, trabalhando e servindo com mais abnegação. Se a maldade te sugere: - "Vinga-te!", considera que mais vale amparar constantemente o companheiro, quanto temos sido auxiliados por Jesus, afim de que o amor fulgure em nossas vidas. Os falsos profetas vivem nos recessos de nosso próprio ser. Surgem, cada dia, invariáveis, na forma da intriga ou da maledicência, da leviandade ou da indisciplina, induzindo-nos a cerrar o coração contra a consciência. Se aceitamos Jesus em nosso roteiro, ouçamos o que nos diz o seu ensinamento e apliquemo-nos à prática de Suas lições Sublimes. Olvidemos as insinuações da ignorância e da treva, da crueldade e da má fé, que nos enrijecem o sentimento e, de coração unido à Vontade do Mestre, vendo a vida por seus olhos e ouvindo os nossos irmãos, através de seus ouvidos, estaremos realmente habituados à posição de intérpretes do seu Infinito Amor, em qualquer parte. médium: Francisco Cândido Xavier livro: Levantar e Seguir espírito
  • 21. HUMANIDADE REAL “ ... Eis o Homem!” – Pilatos. (JOÃO, capítulo 19, versículo 5.) Apresentando o Cristo à multidão, Pilatos não designava um triunfador terrestre. Nem banquete, nem púrpura. Nem aplauso, nem flores. Jesus achava-se diante da morte. Terminava uma semana de terríveis flagelações. Traído, não se rebelara. Preso, exercera a paciência. Humilhado, não se entregou a revides. Esquecido, não se confiou à revolta. Escarnecido, desculpara. Açoitado, olvidou a ofensa. Injustiçado, não se defendeu. Sentenciado ao martírio, soube perdoar. Crucificado, voltaria à convivência dos mesmos discípulos e beneficiários que o haviam abandonado, para soerguer-lhes a esperança. Mas, exibindo-o, diante do povo, Pilatos não afirma: — Eis o condenado, eis a vítima! Diz simplesmente: — “Eis o Homem!” Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana. Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real. EMMANUEL
  • 22. Vontade de Deus Quando nos reportamos à vontade de D eu s, refer í mo-nos ao controle da Sabe dor ia Perfeita que nos rege os destino s. E, observando nossa condi ç ão de rito '>esp í rito s eterno s, acalentados pelo Infinito Amor da Cria ç ão, ser-nos- á sempre f á cil re conhecer as determina ç ões de D eu s, em todos os eventos do caminho , a nosso respeito, j á que a Divina Pro vidência prece itua para cada um de n ó s: sa ú de e não doen ç a; trabalho e não ó cio; cultura e não ignorância ; concilia ç ão e não disc ó rdia ; paz e não desequil í brio; tolerância e não intransigência; alegria e não tristeza; esperan ç a e não desân imo ; conformidade e não desespero; perdão e não ressentimento; êxito e não fracasso; f é e não medo destrutivo; humildade e não subserviência; intercâmbio e não isolamento; disciplina e não des ordem ; progresso e não atraso; amor e não indiferen ç a; vida e não morte . Se dificuldades, sofrimentos, desacertos e atribula ç ões nos agridem a estrada, são eles cria ç ões nossas, repercussões de nossos pr ó prios atos de agora ou do passado, que precisamos desfazer ou vencer, a fim de nos ajustarmos à vontade de D eu s, que nos deseja unicamente o Bem, a Felicidade e a Eleva ç ão no melhor que sejamos capazes de receber dos patrimônios da vida, segundo as lei s que asseguram a harmonia do Universo. Eis porque Jesus, exaltando isso, nos ensinou a rea firmar em ora ç ão: - "Pai Nosso, que se fa ç a a tua vontade , assim na Terra como nos c é u s."
  • 23. Renovação As revelações dos Espí rito s convidam natural mente a ideais mais elevados, a propósitos mais edificantes. Para as inteligência s realmente dispostas à renunciação da ani mal idade, são elas sublime incentivo à renovação interior, modificando a estrutura fluídica do ambiente mental que lhes é próprio. Se a civilização exige o desbravamento da mata virgem, para que cidades educadas surjam sobre o solo e para que estradas se rasguem soberanas, é indispensável a eliminação de todos os obstáculos, à custa do sacrifício daqueles que devotam ao apostolado do progresso . A Humanidade atual, em s eu aspecto coletivo, considerada mentalmente, ainda é a floresta escura, povo ada de monstruosidades. Se nos fundamentos evolutivos da organização planetária encontramos os animais pré-históricos, oferecendo a predominância do peso e da ferocidade sobre quaisquer outros característicos, nos alicerces da civilização do rito '>espí rito ainda perseveram os grandes monstros do pensamento , constituídos por energia s fluídicas, ema nada s dos centros de inteligência que lhes oferecem origem . Temos, assim, dominando ainda a formação sentimental do mundo, os mamutes da ignorância , os megatérios da usura, os iguanodontes da vaidade ou os dinossauros da vingança, da barbárie , da inveja ou da ira. As energia s mentais do habitantes da Terra tecem o envoltório que os retém à superfície do Globo. Raros são aqueles cuja mente vara o teto sombrio com os raios de luz dos sentimentos sublimados que lhes fulguram no templo ínt imo . O pensamento é o gera dor dos infracorpúsculos ou das linhas de força do mundo subatômico, cria dor de correntes de bem ou de mal , grandeza ou decadência, vida ou morte , segundo a vontade que o exterioriza e dirige. E a moradia dos homens ainda está mergulhada em fluido s ou em pensamento s vivos e semicondensados de estreiteza ritual '>espi ritual , brutalidade, angústia , incompreensão, rudeza, preguiça, má- vontade , ego ísmo, in justiça , crueldade , separação, discórdia , indiferença, ódio , sombra e miséria... Com a demonstração da sobrevivência da alma , porém, a cons ciência humana adquire domínio sobre as trevas do instinto , controlando a corrente dos desejo s e dos impulsos, soerguendo as aspirações da criatura para níveis mais altos. Os corações despertados para a verdade começam a entender as linhas eternas da justiça e do bem . A voz do Cristo é ouvida sob nova expressão na mais profunda acústica da alma . Quem acorda converte-se num ponto de luz no serro denso da Humanidade, passando a produzir fluido s ou força s de regeneração e redenção, iluminando o plano mental da Terra para a conquista da vida cósmica no grande futuro. Em verdade , pois, nobre é a missão do Espiritismo, descortinando a grandeza da universalidade divina à acanhada visão terrestre; no entanto, muito maior é muito mais sublime é a missão do nosso ideal santificante com Jesus para o engrandecimento da própria Terra, a fim de que o Planeta se divinize para o Reino do Amor Universal.
  • 24. Poeira “ E afastando-vos da casa que não vos receba a mensagem de paz, sacudi o pó das sandálias” – advertiu-nos o Divino Mestre. Muita gente acredita que o Senhor teria sugerido a re prova ção aos que Lhe não acolhessem a Boa Nova ou o menosprezo de quantos Lhe recusassem, deliberadamente, os ensinos. Entretanto, Jesus referia-se simplesmente ao pó que costumamos guardar conosco, depois de qualquer experiência difícil. Poeira de ciúme e tristeza, desencanto e lamentação... Poeira de inveja e vaidade, azedume e orgulho ferido... Se te fazes porta dor da luz aos que jazem na treva, não condenes aquele que não possa se i luminar de improviso e não conduzes o amor a quem se desvaira no ódio , não lhe critiques a tardia compreensão, porque as vítimas de semelhantes verdugos quase sempre se imo bilizam por tempo longo, em desesperação e cegueira. Onde não consigas ajudar faze silêncio, esperando a bênção das horas. Não atires lenha à fogueira da ignorância , nem agraves a desolação da água turva. Não vale apedrejar e criticar, desconsiderar ou ferir. Colecionar mágoas e queixas, é derramar lama e fel. Seja onde for e com quem for, conserva entendimento e esperança, otimismo e serenidade. Alijemos da base de nossa vida a poeira da rebeldia e do escândalo , do azedume e da discórdia e saberemos transmitir o Amor Eterno do Cristo que até hoje nos tolerou as defi ciência s, para que saibamos suportar as dificuldades dos outros, realizando a plantação da verdade ira alegria .
  • 25. SOS A existência terrestre é comparável ao firmamento que nem sempre surge perfeitamente anilado. Dias sobrevém nos quais as nuvens da prova se entrechocam de improviso, estabelecendo o aguaceiro das lágrimas. Raios de angustia varrem o céu da esperança. . . Granizos de sofrimento apedrejam os sonho s. . . Rajadas de calúnia açoitam a alma . . . Enxurrada carreando mal edicência invade o caminho anunciando subversão. Multiplicam-se os problemas, traçando os testes do destino em que se nos verificará o aproveitamento dos valores que o mundo nos oferece. Entretanto, a facilitação de cada problema solicita três atitude s essencialmente distintas, tendendo ao mesmo fim. Silêncio diante do caos. Oração à frente do desafio. Serviço perante o mal . Se a discórdia ameaça, façamos silêncio. Se a tentação aparece entenebrecendo a estrada, recorramos à oração. Se a ofensa nos injuria, refugiemos no serviço. Toda perturbação pode ser limitada pelo silêncio até que se lhe extinga o núcleo de sombra. Toda im propriedade mental desaparece se lhe antepomos a luz da oração. Todo desequilíbrio engenhado pelas força s das trevas é suscetível de se regenerar pela energia benéfica do serviço. O trânsito da vida possui também sinalização peculiar. Silêncio – previne contra o perigo. Oração – prepara a passagem livre. Serviço – garante a marcha correta. Em qualquer obstáculo, valer-se desse trio de paz, discernimento e realização é assegurar a própria felicidade. S. O. S. é o sinal de todas as nações para configurar as súplicas de socorro e, na esfera de todas as criatura s existe outro S. O. S., irmanando silêncio, oração e serviço, como sendo a tese '>sín tese de todas as respostas.
  • 26. ORAÇÃO DA MIGALHA   SENHOR !   QUANDO ALGUÉM ESTIVER EM ORAÇÃO, REFERINDO-SE À CARIDADE, FAZE QUE ESSE ALGUÉM ME RECORDE, PARA QUE CONSIGA IGUALMENTE AJUDAR EM TEU NOME. QUANTAS CRIATURAS ME FITAM INDIFERENTES, E QUANTAS ME ABANDONAM POR LIXO IMPRESTÁVEL... DIZEM QUE SOU MOEDA INSIGNIFICANTE, SEM UTILIDADE PARA NINGUÉM; CONTUDO, DESEJO TRANSFORMAR-ME NA GOTA DE REMÉDIO PARA A CRIANÇA DOENTE. ATIRAM-ME À DISTÂNCIA, QUANDO SURJO NA FORMA DO PEDAÇO QUE SOBRA À MESA; NO ENTANTO, ASPIRO A FAZER AINDA, A ALEGRIA DOS QUE CHORAM DE FOME. MUITA GENTE CONSIDERA QUE SOU TRAPO VELHO PARA O ESFREGÃO, MAS ANSEIO AGASALHAR OS QUE ATRAVESSAM A NOITE DE PELE AO VENTO...OUTROS ALEGAM QUE SOU RESTO DE PRATO PARA A CALHA DO ESGOTO, MAS ENCONTRANDO MÃOS FRATERNAS QUE ME AUXILIEM, POSSO CONVERTER-ME NA SOPA GENEROSA, PARA ALIMENTO E CONSOLO DOS QUE JAZEM SOZINHOS, NO CATRE DO INFORTÚNIO, REFLETINDO NA MORTE. AFIRMAM QUE SOU APENAS MIGALHA E, POR ISSO, ME DESPREZAM...TALVEZ NÃO SAIBAM QUE, CERTA VEZ, QUANDO QUISESTE FALAR EM AMOR, NARRASTE A HISTÓRIA DE UMA DRACMA PERDIDA E, REPORTANDO-TE AO REINO DE DEUS, TOMASTE UMA SEMENTE DE MOSTARDA POR BASE DE SEU DESTINO. FAZE, SENHOR, QUE OS HOMENS ME APROVEITEM NAS OBRAS DO BEM ETERNO .... E, PARA QUE ME COMPREENDAM A CAPACIDADE DE TRABALHAR, DIZE-LHES QUE,  UM DIA , ESTIVEMOS JUNTOS EM JERUSALÉM, NO TEMPLO DE SALOMÃO, ENTRE A RIQUEZA DOS PODEROSOS E AS JÓIAS FAISCANTES DO SANTUÁRIO, E CONTA-LHES QUE ME VISTE E ME ABENÇOASTES, NOS DEDOS MIRRADOS DE POBRE VIÚVA NA FEIÇÃO DE UM VINTÉM.   MEIMEI