O documento discute a exploração de ouro e diamantes no Brasil colonial no século XVIII, as revoltas resultantes da opressão fiscal portuguesa, e as tentativas de controle da Coroa sobre a mineração e o comércio de pedras preciosas.
2. Portugal após 1640
Prejuízos econômicos com a crise do açúcar
Administração pública ineficiente e perdulária
Descoberta de ouro no Brasil no séc. XVIII
Intensificação da exploração colonial
Opressão fiscal insatisfação e revoltas
Dependência econômica em relação à Inglaterra
Tratado de Methuen, 1703 (panos e vinhos)
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3. Século XVIII: ouro e diamantes
Ouro descoberto por bandeirantes em MG
Paulistas reivindicavam direitos exclusivos
“Estrangeiros” eram mal vistos: emboabas
Portugueses não reconheciam a autoridade paulista
Aumento do tráfico negreiro
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5. A exploração do ouro
Ouro de aluvião
Lavras x faiscações
Bateia
Intendência das Minas (1702):
Quinto (20%)
Capitação (por escravo)
Casas de Fundição (1720):
Ouro fundido em barras
Restrições à circulação
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6. Garimpo de ouro no interior de
Minas Gerais (Marc Ferrez, 1888)
7. Fiscalização portuguesa
Esforços no combate à sonegação
Finta (1750): mínimo de 1,5 ton./ano
Instituição da derrama (1763) por Pombal
Rigidez na cobrança revoltas
Declínio nas últimas décadas do séc. XVIII
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8. Distrito Diamantino
Reservas de diamante (1729)
Arredores da atual Diamantina (MG)
Área cercada e rigorosamente controlada
Adoção inicial do sistema de contratadores
Pagamento antecipado à Coroa
Substituição pela Real Extração (funcionários)Prof. Elton Zanoni
12. Sociedade e economia
Predomínio da vida urbana
Mobilidade social
Maioria: escravos africanos e descendentes
Diversas modalidades de escravidão
Economia: pecuária (Sul) e lavouras (SP)
Deslocamento da capital Rio de Janeiro (1763)
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13.
14. Rebeliões nativistas
Não buscavam a independência política
Interesses contrários aos da elite brasileira
Contestação de aspectos do pacto colonial, mas
não do colonialismo como um todo
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15. Aclamação de Amador Bueno
São Paulo, 1641
Restauração (fim da União Ibérica)
Temor da proibição da venda de índios como escravos
ao nordeste
Recusa de Amador Bueno
Juramento à Casa dos Bragança
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16.
17. Revolta de Beckman
Maranhão, 1684
Rebeldes questionavam o monopólio da
Companhia de Comércio do Maranhão
Fazendeiros da região se sentiam
prejudicados: a Companhia vendia caro e
comprava barato
Falta de escravos africanos (ficavam no NE)
Jesuítas contrários à escravidão indígena
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18. Revolta de Beckman
Revoltosos ocuparam o governo
Companhia suspensa
Jesuítas expulsos
Reação das autoridades portuguesas:
Manuel Beckman enforcado
Tomás Beckman preso por 20 anos
Companhia investigada e extinta
Jesuítas retornaram ao Maranhão
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19. Guerra dos Emboabas
Minas Gerais, 1707-1709
Paulistas buscavam autoridade sobre as minas
Emboabas e portugueses não reconheciam
Capão da Traição: emboscada que matou 300
líderes paulistas (responsáveis: emboabas)
Paulistas partem para Goiás e Mato Grosso
(encontram ouro em 1718) monções
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20. Guerra dos Mascates
Pernambuco, 1710
Olinda: senhores de terras e escravos
Recife: portugueses comerciantes (mascates)
Declínio do açúcar e decadência dos senhores
Autonomia de Recife (1709)
Reação da Câmara Municipal de Olinda
Intervenção de autoridades lusas
Ratificação da autonomia recifense
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21. Revolta de Vila Rica
Minas Gerais, 1720
Luta contra aumento de impostos e de preços
Contra a casa de fundição e Vila Rica (Ouro Preto)
Filipe dos Santos (tropeiro), visto como líder
Prisão e execução (sem julgamento) exemplo
Governante: conde de Assumar
Resultado - divisão em:
Capitania Real de São Paulo
Capitania Real das Minas Gerais
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