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1Ciência & Saúde Coletiva / Versão ISSN 1413-8123
 2Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 2, Rio de Janeiro, mar. 2010.
 3
 4Maria de Fátima Junqueira Marinho
 5Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz
 6
 7Barbirato F, Dias G. A mente do seu filho: como estimular as crianças e identificar os
 8distúrbios psicológicos na infância. Rio de Janeiro: Agir, 2009. 213 p.
 9
 3         O desenvolvimento infantil tem se tornado, cada vez mais, uma questão relevante tanto para
 4profissionais que lidam diretamente com crianças quanto para pais preocupados em fornecer aos
 5seus filhos uma educação consistente e um crescimento saudável em termos físicos e psicológicos.
 6Em um mundo onde as informações circulam de forma livre e muito rápida, somos todos assolados
 7por diversas teorias acerca de como cuidar das crianças, o que fazer para estimulá-las, quais
 8aspectos se relacionam a um atraso cognitivo. No entanto, tais informações chegam, muitas vezes,
 9desorganizadas e fragmentadas, favorecendo compreensões errôneas e pouco articuladas com a
10complexidade relacionada ao desenvolvimento infantil, particularmente no que diz respeito ao
11desenvolvimento da mente. Tal fragmentação acaba por abrir caminho para rotulações e
12diagnósticos apressados, prejudicando mais do que contribuindo para um bom entendimento do
13universo da criança.
14         O livro de Fabio Barbirato e Gabriela Dias surge nesse contexto, visando fornecer
15informações de cunho científico, numa linguagem acessível. Como os próprios autores afirmam, o
16objetivo é mostrar como educar filhos com boa saúde mental. O grande mérito do livro está em
17conseguir resumir em poucas páginas, de forma clara e articulada, diversos aspectos relacionados
18ao desenvolvimento que vai de zero aos seis anos de idade.
19         Ao abordar questões como a neuroplasticidade e a consequente relevância dos primeiros
20anos de vida da criança para o desenvolvimento cognitivo, os autores vão tocando em aspectos
21como a importância da participação dos pais na rotina diária de seus filhos e o estabelecimento de
22limites; o acolhimento, o carinho e a proteção da criança, assim como o incentivo à autonomia e à
23independência; o que faz parte do desenvolvimento dentro dos padrões esperados e o que merece a
24avaliação de um especialista; como lidar com comportamentos como birra e agressividade com
25firmeza mas sem cercear a criança. Também apresentam os marcos do desenvolvimento que devem
26ser observados desde o nascimento do bebê, oferecendo quadros com as aquisições esperadas em
27cada etapa de vida do pré-escolar. Em um segundo momento, tratam dos transtornos psiquiátricos
28da infância, buscando descrevê-los e diferenciá-los.
29         Em se tratando do desenvolvimento infantil, é preciso estar atento ao fato de que a enorme
30complexidade envolvida na singularidade de cada criança não tem como ser abrangida em apenas
31um livro. Embora os próprios autores demonstrem essa preocupação, sinalizando, diversas vezes,
32que cada criança possui suas peculiaridades e que não existe um "manual de instruções", certos
33aspectos merecem ser destacados.
34         A construção de subjetividade implica uma gama extremamente variada de fatores, de modo
35que cada sujeito é único. Dicas de como criar os filhos são muito bem-vindas; no entanto, torna-se
36necessário lembrar que pais ansiosos por um caminho previamente traçado podem tropeçar na idéia
37de que cada dica significa um modelo fechado a ser seguido. Estimular as crianças desde a mais
38tenra idade, sem dúvida, é fundamental para um desenvolvimento cognitivo saudável, mas é preciso
39sempre respeitar as individualidades, evitando a idéia de se formarem "super-heróis", prontos para
40enfrentar, sem titubeios, a competitividade do mundo atual. Essa abordagem está fadada ao
41insucesso, podendo vir a causar sofrimento psíquico não só para as crianças como para toda a
42família. Como os autores afirmam, é imprescindível a busca por um equilíbrio. Se a criança não
43nasce com um manual, os pais também não recebem um quando do nascimento de seus filhos. E
44será nesse encontro peculiar e único que a criança se desenvolverá.
45         Para dar conta de tantas informações, o livro é dividido em duas partes. Na primeira, é
46abordado o desenvolvimento infantil de zero a seis anos de idade. Na segunda parte, é discutida a
47saúde mental da criança, a partir de transtornos psiquiátricos da infância. Ainda na Introdução, os
48autores apresentam a noção de neuroplasticidade, isto é, a capacidade de as células nervosas
49serem influenciadas pelo ambiente, o que significa que o estímulo ambiental é capaz de modificar
50comportamentos. Uma criança que apresenta uma determinada dificuldade hoje pode ser auxiliada
51através de estímulos adequados e, desse modo, superar a questão. Assim, se coloca o fato de que o
52desenvolvimento cognitivo pode ser estimulado desde muito cedo.
53         No primeiro capítulo, os autores se debruçam sobre o desenvolvimento da criança até os
 54dois anos de idade. Além de apontarem as aquisições que o bebê vai tendo ao longo desses anos e,
 55aproximadamente, em que faixa de idade, destacam o grande potencial de aprendizagem existente
 56nos três primeiros anos de vida. Também sinalizam a relevância da necessidade que o bebê tem de
 57uma comunicação afetiva tanto no que concerne a sua aprendizagem quanto no modo como irá se
 58relacionar com o mundo, isto é, de forma mais ou menos confiante e segura. À medida que os
 59autores abordam as etapas vividas pelo bebê, sinalizam a importância de os pais brincarem com os
 60seus filhos para estimulá-los, mas sempre de forma adequada à idade, sem “queimar” etapas
 61desrespeitando os limites da criança. Nessa fase, os pais são os principais modelos identificatórios
 62para a criança. No Capítulo 2, são discutidos aspectos tais como memória e aprendizagem,
 63exploração do meio ambiente e estabelecimento de limites, tão fundamental para o desenvolvimento
 64das crianças assim como o afeto e a atenção. Saber dizer "não" e sustentar essa posição é
 65fundamental para a criança, assim como elogiá-la. Já o Capítulo 3 trata de certos comportamentos
 66comuns durante a infância que não indicam necessariamente transtorno emocional, desde que
 67transitórios. São eles: alguns hábitos como não largar alguns objetos, puxar os cabelos ou roer
 68unhas; agressividade; birra; dificuldade em lidar com as inevitáveis frustrações; estranhamento; medo
 69e passividade; problemas de linguagem.
 70         O Capítulo 4 aborda a criança dos três aos seis anos, apontando para a fantasia e a
 71imaginação características dessa fase assim como para a curiosidade e para a progressiva
 72apreensão de habilidades sociais. O quinto e último capítulo da primeira parte se volta para o
 73desenvolvimento da linguagem e possíveis problemas de comunicação, reforçando a necessidade de
 74se estar atento para que uma intervenção profissional possa ser feita quando necessária e no
 75momento mais adequado. Para isso, por vezes, a família precisa atravessar uma resistência em
 76identificar e aceitar uma dificuldade em seu filho.
 77         A segunda parte do livro se dedica a um tema delicado, mas de extrema atualidade: os
 78transtornos psiquiátricos da infância. Como boa parte dos transtornos dessa ordem tem seu início na
 79infância e na adolescência, os autores ressaltam a importância de prevenção e de tratamento
 80precoce. Ao longo dos capítulos, os autores discorrem sobre os transtornos de humor (depressão e
 81bipolaridade), de ansiedade (de separação, generalizada, de fobias), do déficit de atenção e da
 82hiperatividade e do autismo. Além de procurarem apresentar algumas características próprias de
 83cada um dos transtornos, os autores apontam para a importância de se fazer um diagnóstico
 84diferencial cuidadoso. Para tal, alertam para a necessidade de se buscar um especialista, de modo a
 85não incorrer no erro de se "rotular" a criança previamente, sem lhe prestar o devido auxílio. Mas, em
 86todas as situações, destacam a relevância do comprometimento dos pais com a educação de seus
 87filhos. Por fim, no último capítulo, são oferecidas algumas orientações aos pais e educadores para
 88lidarem com comportamentos tidos como difíceis e indesejáveis.
 89         Talvez uma das principais mensagens do livro esteja na Conclusão, quando os autores
 90afirmam: "Cabe aos pais ajudar os filhos sem fazer cobranças exageradas, deixando-os ser crianças
 91e não querendo transformá-los em adultos em miniaturas." Frente às demandas de um mundo
 92competitivo, que, muitas vezes, enfoca mais o fim do que o processo, torna-se fundamental encarar o
 93desenvolvimento infantil como um processo complexo, que requer estímulos pertinentes a cada
 94etapa, mas sempre com carinho, delicadeza, mas também firmeza, para não impor às crianças
 95demandas às quais não se encontram preparadas para atender.
 96         A leitura desse livro certamente é de grande contribuição para a área da saúde e trará
 97informações relevantes para pais, educadores e outros profissionais preocupados com a infância.
 98
  99         MARINHO, Maria de Fátima Junqueira. A mente do seu filho: como estimular as crianças e identificar os distúrbios
 100                 psicológicos na infância. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, mar. 2010 . Disponível em
 101                <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000200037&lng=pt&nrm=iso>.
 102                                          Acesso em 14 jul. 2010. doi: 10.1590/S1413-81232010000200037. Adaptação.
103
104
105
106
107
108
109
110        A fim de responda às seguintes questões, considere a resenha da obra “A mente do
111seu filho: como estimular as crianças e identificar os distúrbios psicológicos na infância”.
112
113        BLOCO 1
114
115        1.Com base nas informações disponíveis antes da resenha, complete as lacunas: a
116resenha foi publicada em …………… no volume ……………, número ……………, da revista
117……………, cuja sede se localiza ……………
118
119        2.Qual é o nome da autora da resenha?
120
121        3.Quanto à instituição a que se vincula a resenhista,
122        (a)qual é seu nome?
123        (b)de que instituição se trata?
124
125        4.A partir da resposta à questão 3, responda: a resenhista possui condições de
126avaliar o livro “A mente do seu filho: como estimular as crianças e identificar os distúrbios
127psicológicos na infância”? Justifique sua resposta.
128
129        5.Com base na ficha bibliográfica das linhas 1 e 2, complete as lacunas: o objeto
130examinado na resenha corresponde a um …………… intitulado …………… e escrito por
131…………… O …………… foi publicado no ano de ……………, na cidade de ……………,
132pela editora ……………
133
134
135        BLOCO 2
136
137        6.Quanto ao primeiro parágrafo do texto,
138        (a)qual é seu conteúdo?
139        (b)que função desempenha?
140
141        7.Qual é a função do segundo parágrafo no texto? Justifique sua resposta mediante
142a indicação das informações expressas nesse parágrafo.
143
144        8.Qual é a finalidade dos parágrafos localizados entre as linhas 45 e 88?
145
146        9.Que importância assumem, nos parágrafos localizados entre as linhas 45 e 88, as
147expressões “Na primeira” (linha 45), “Na segunda parte” (linha 46), “No primeiro capítulo”
148(linha 53), “No capítulo 2” (linha 62), “o Capítulo 3” (linha 65), “O Capítulo 4” (linha 70), “O
149quinto e último capítulo da primeira parte” (linha 72), “A segunda parte do livro” (linha 77) e
150“Ao longo dos capítulos” (linha 80)?
151
152        10.Considere o décimo parágrafo da resenha e responda:
153        (a)que parte do livro é examinada nesse parágrafo?
154        (b)o que a resenhista afirma sobre essa parte?
155
156        11.O que revela o emprego da palavra “certamente” (linha 96) e da expressão
157“grande contribuição” (linha 96)?
158
159        12.A resenhista informa leitores potenciais do livro? Transcreva o excerto que
160comprova a resposta.
161
162        13.Após a análise da resenha, é possível identificar a intenção da resenhista?
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164
165
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Estimulando o desenvolvimento infantil

  • 1. 1Ciência & Saúde Coletiva / Versão ISSN 1413-8123 2Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 2, Rio de Janeiro, mar. 2010. 3 4Maria de Fátima Junqueira Marinho 5Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz 6 7Barbirato F, Dias G. A mente do seu filho: como estimular as crianças e identificar os 8distúrbios psicológicos na infância. Rio de Janeiro: Agir, 2009. 213 p. 9 3 O desenvolvimento infantil tem se tornado, cada vez mais, uma questão relevante tanto para 4profissionais que lidam diretamente com crianças quanto para pais preocupados em fornecer aos 5seus filhos uma educação consistente e um crescimento saudável em termos físicos e psicológicos. 6Em um mundo onde as informações circulam de forma livre e muito rápida, somos todos assolados 7por diversas teorias acerca de como cuidar das crianças, o que fazer para estimulá-las, quais 8aspectos se relacionam a um atraso cognitivo. No entanto, tais informações chegam, muitas vezes, 9desorganizadas e fragmentadas, favorecendo compreensões errôneas e pouco articuladas com a 10complexidade relacionada ao desenvolvimento infantil, particularmente no que diz respeito ao 11desenvolvimento da mente. Tal fragmentação acaba por abrir caminho para rotulações e 12diagnósticos apressados, prejudicando mais do que contribuindo para um bom entendimento do 13universo da criança. 14 O livro de Fabio Barbirato e Gabriela Dias surge nesse contexto, visando fornecer 15informações de cunho científico, numa linguagem acessível. Como os próprios autores afirmam, o 16objetivo é mostrar como educar filhos com boa saúde mental. O grande mérito do livro está em 17conseguir resumir em poucas páginas, de forma clara e articulada, diversos aspectos relacionados 18ao desenvolvimento que vai de zero aos seis anos de idade. 19 Ao abordar questões como a neuroplasticidade e a consequente relevância dos primeiros 20anos de vida da criança para o desenvolvimento cognitivo, os autores vão tocando em aspectos 21como a importância da participação dos pais na rotina diária de seus filhos e o estabelecimento de 22limites; o acolhimento, o carinho e a proteção da criança, assim como o incentivo à autonomia e à 23independência; o que faz parte do desenvolvimento dentro dos padrões esperados e o que merece a 24avaliação de um especialista; como lidar com comportamentos como birra e agressividade com 25firmeza mas sem cercear a criança. Também apresentam os marcos do desenvolvimento que devem 26ser observados desde o nascimento do bebê, oferecendo quadros com as aquisições esperadas em 27cada etapa de vida do pré-escolar. Em um segundo momento, tratam dos transtornos psiquiátricos 28da infância, buscando descrevê-los e diferenciá-los. 29 Em se tratando do desenvolvimento infantil, é preciso estar atento ao fato de que a enorme 30complexidade envolvida na singularidade de cada criança não tem como ser abrangida em apenas 31um livro. Embora os próprios autores demonstrem essa preocupação, sinalizando, diversas vezes, 32que cada criança possui suas peculiaridades e que não existe um "manual de instruções", certos 33aspectos merecem ser destacados. 34 A construção de subjetividade implica uma gama extremamente variada de fatores, de modo 35que cada sujeito é único. Dicas de como criar os filhos são muito bem-vindas; no entanto, torna-se 36necessário lembrar que pais ansiosos por um caminho previamente traçado podem tropeçar na idéia 37de que cada dica significa um modelo fechado a ser seguido. Estimular as crianças desde a mais 38tenra idade, sem dúvida, é fundamental para um desenvolvimento cognitivo saudável, mas é preciso 39sempre respeitar as individualidades, evitando a idéia de se formarem "super-heróis", prontos para 40enfrentar, sem titubeios, a competitividade do mundo atual. Essa abordagem está fadada ao 41insucesso, podendo vir a causar sofrimento psíquico não só para as crianças como para toda a 42família. Como os autores afirmam, é imprescindível a busca por um equilíbrio. Se a criança não 43nasce com um manual, os pais também não recebem um quando do nascimento de seus filhos. E 44será nesse encontro peculiar e único que a criança se desenvolverá. 45 Para dar conta de tantas informações, o livro é dividido em duas partes. Na primeira, é 46abordado o desenvolvimento infantil de zero a seis anos de idade. Na segunda parte, é discutida a 47saúde mental da criança, a partir de transtornos psiquiátricos da infância. Ainda na Introdução, os 48autores apresentam a noção de neuroplasticidade, isto é, a capacidade de as células nervosas 49serem influenciadas pelo ambiente, o que significa que o estímulo ambiental é capaz de modificar 50comportamentos. Uma criança que apresenta uma determinada dificuldade hoje pode ser auxiliada 51através de estímulos adequados e, desse modo, superar a questão. Assim, se coloca o fato de que o 52desenvolvimento cognitivo pode ser estimulado desde muito cedo.
  • 2. 53 No primeiro capítulo, os autores se debruçam sobre o desenvolvimento da criança até os 54dois anos de idade. Além de apontarem as aquisições que o bebê vai tendo ao longo desses anos e, 55aproximadamente, em que faixa de idade, destacam o grande potencial de aprendizagem existente 56nos três primeiros anos de vida. Também sinalizam a relevância da necessidade que o bebê tem de 57uma comunicação afetiva tanto no que concerne a sua aprendizagem quanto no modo como irá se 58relacionar com o mundo, isto é, de forma mais ou menos confiante e segura. À medida que os 59autores abordam as etapas vividas pelo bebê, sinalizam a importância de os pais brincarem com os 60seus filhos para estimulá-los, mas sempre de forma adequada à idade, sem “queimar” etapas 61desrespeitando os limites da criança. Nessa fase, os pais são os principais modelos identificatórios 62para a criança. No Capítulo 2, são discutidos aspectos tais como memória e aprendizagem, 63exploração do meio ambiente e estabelecimento de limites, tão fundamental para o desenvolvimento 64das crianças assim como o afeto e a atenção. Saber dizer "não" e sustentar essa posição é 65fundamental para a criança, assim como elogiá-la. Já o Capítulo 3 trata de certos comportamentos 66comuns durante a infância que não indicam necessariamente transtorno emocional, desde que 67transitórios. São eles: alguns hábitos como não largar alguns objetos, puxar os cabelos ou roer 68unhas; agressividade; birra; dificuldade em lidar com as inevitáveis frustrações; estranhamento; medo 69e passividade; problemas de linguagem. 70 O Capítulo 4 aborda a criança dos três aos seis anos, apontando para a fantasia e a 71imaginação características dessa fase assim como para a curiosidade e para a progressiva 72apreensão de habilidades sociais. O quinto e último capítulo da primeira parte se volta para o 73desenvolvimento da linguagem e possíveis problemas de comunicação, reforçando a necessidade de 74se estar atento para que uma intervenção profissional possa ser feita quando necessária e no 75momento mais adequado. Para isso, por vezes, a família precisa atravessar uma resistência em 76identificar e aceitar uma dificuldade em seu filho. 77 A segunda parte do livro se dedica a um tema delicado, mas de extrema atualidade: os 78transtornos psiquiátricos da infância. Como boa parte dos transtornos dessa ordem tem seu início na 79infância e na adolescência, os autores ressaltam a importância de prevenção e de tratamento 80precoce. Ao longo dos capítulos, os autores discorrem sobre os transtornos de humor (depressão e 81bipolaridade), de ansiedade (de separação, generalizada, de fobias), do déficit de atenção e da 82hiperatividade e do autismo. Além de procurarem apresentar algumas características próprias de 83cada um dos transtornos, os autores apontam para a importância de se fazer um diagnóstico 84diferencial cuidadoso. Para tal, alertam para a necessidade de se buscar um especialista, de modo a 85não incorrer no erro de se "rotular" a criança previamente, sem lhe prestar o devido auxílio. Mas, em 86todas as situações, destacam a relevância do comprometimento dos pais com a educação de seus 87filhos. Por fim, no último capítulo, são oferecidas algumas orientações aos pais e educadores para 88lidarem com comportamentos tidos como difíceis e indesejáveis. 89 Talvez uma das principais mensagens do livro esteja na Conclusão, quando os autores 90afirmam: "Cabe aos pais ajudar os filhos sem fazer cobranças exageradas, deixando-os ser crianças 91e não querendo transformá-los em adultos em miniaturas." Frente às demandas de um mundo 92competitivo, que, muitas vezes, enfoca mais o fim do que o processo, torna-se fundamental encarar o 93desenvolvimento infantil como um processo complexo, que requer estímulos pertinentes a cada 94etapa, mas sempre com carinho, delicadeza, mas também firmeza, para não impor às crianças 95demandas às quais não se encontram preparadas para atender. 96 A leitura desse livro certamente é de grande contribuição para a área da saúde e trará 97informações relevantes para pais, educadores e outros profissionais preocupados com a infância. 98 99 MARINHO, Maria de Fátima Junqueira. A mente do seu filho: como estimular as crianças e identificar os distúrbios 100 psicológicos na infância. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, mar. 2010 . Disponível em 101 <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000200037&lng=pt&nrm=iso>. 102 Acesso em 14 jul. 2010. doi: 10.1590/S1413-81232010000200037. Adaptação. 103 104 105 106 107 108 109
  • 3. 110 A fim de responda às seguintes questões, considere a resenha da obra “A mente do 111seu filho: como estimular as crianças e identificar os distúrbios psicológicos na infância”. 112 113 BLOCO 1 114 115 1.Com base nas informações disponíveis antes da resenha, complete as lacunas: a 116resenha foi publicada em …………… no volume ……………, número ……………, da revista 117……………, cuja sede se localiza …………… 118 119 2.Qual é o nome da autora da resenha? 120 121 3.Quanto à instituição a que se vincula a resenhista, 122 (a)qual é seu nome? 123 (b)de que instituição se trata? 124 125 4.A partir da resposta à questão 3, responda: a resenhista possui condições de 126avaliar o livro “A mente do seu filho: como estimular as crianças e identificar os distúrbios 127psicológicos na infância”? Justifique sua resposta. 128 129 5.Com base na ficha bibliográfica das linhas 1 e 2, complete as lacunas: o objeto 130examinado na resenha corresponde a um …………… intitulado …………… e escrito por 131…………… O …………… foi publicado no ano de ……………, na cidade de ……………, 132pela editora …………… 133 134 135 BLOCO 2 136 137 6.Quanto ao primeiro parágrafo do texto, 138 (a)qual é seu conteúdo? 139 (b)que função desempenha? 140 141 7.Qual é a função do segundo parágrafo no texto? Justifique sua resposta mediante 142a indicação das informações expressas nesse parágrafo. 143 144 8.Qual é a finalidade dos parágrafos localizados entre as linhas 45 e 88? 145
  • 4. 146 9.Que importância assumem, nos parágrafos localizados entre as linhas 45 e 88, as 147expressões “Na primeira” (linha 45), “Na segunda parte” (linha 46), “No primeiro capítulo” 148(linha 53), “No capítulo 2” (linha 62), “o Capítulo 3” (linha 65), “O Capítulo 4” (linha 70), “O 149quinto e último capítulo da primeira parte” (linha 72), “A segunda parte do livro” (linha 77) e 150“Ao longo dos capítulos” (linha 80)? 151 152 10.Considere o décimo parágrafo da resenha e responda: 153 (a)que parte do livro é examinada nesse parágrafo? 154 (b)o que a resenhista afirma sobre essa parte? 155 156 11.O que revela o emprego da palavra “certamente” (linha 96) e da expressão 157“grande contribuição” (linha 96)? 158 159 12.A resenhista informa leitores potenciais do livro? Transcreva o excerto que 160comprova a resposta. 161 162 13.Após a análise da resenha, é possível identificar a intenção da resenhista? 163Explique. 164 165 166