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Quando a criança brinca, ela está conhecendo o espaço e a
consciência do próprio corpo (Foto: Thinkstock)
1 - COMBATE À OBESIDADE
É notória a importância do brincar para que a criança se movimente, desenvolva a
motricidade e mantenha o peso regular, combatendo a obesidade e o sedentarismo. A
brincadeira ao ar livre é fundamental para que a criança explore espaços maiores, mexa-se
mais, experimente variações climáticas, tome sol (lembre-se sempre da proteção e dos
horários adequados), entre outros benefícios. Meia hora de pega-pega, por exemplo, gasta
em média 225 calorias e o mesmo tempo de amarelinha representa 135 calorias. “A
convivência com a natureza reduz a obesidade, o déficit de atenção, a hiperatividade e
melhora o desempenho escolar”, afirma Daniel Becker, do Instituto de Pediatria da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além disso, ao ter contato com ela – seja em
parques, praças ou praias –, seu filho cria uma conexão prazerosa com o meio ambiente e
estabelece uma relação de respeito com todos os seres vivos.
2. PERMITE O AUTOCONHECIMENTO CORPORAL
Quando o bebê bate palmas ou a criança anda de bicicleta, estão experimentando o que o
corpo é capaz. “Se você permite que seu filho corra, tropece, caia e levante de novo, ele
aprende sozinho sobre suas possibilidades e limitações”, diz Luciane Motta, da Casa do
Brincar (SP). Na brincadeira, o ser humano começa a ter consciência de si mesmo.
3. ESTIMULA O OTIMISMO, A COOPERAÇÃO E A NEGOCIAÇÃO
Por que o brincar tem tanto valor, a ponto de estar previsto na Declaração Universal dos
Direitos da Criança, do Unicef? Porque seus benefícios transbordam em muito o aspecto
físico. É como se fosse uma característica inerente ao ser humano, defende o psiquiatra
Stuart Brown, fundador do The National Institute for Play, na Califórnia (EUA). “Trata-se
de uma necessidade biológica básica que ajuda a moldar o cérebro. A vantagem mais óbvia
é a intensidade de prazer, algo que energiza, anima e renova o senso natural de otimismo”,
diz. Algumas habilidades essenciais, que serão requisitadas também no futuro, estão na
brincadeira, como cita o estudo O Impacto do Desenvolvimento na Primeira Infância sobre
a Aprendizagem, do Comitê Científico do Núcleo Ciência pela Infância: “À medida que as
brincadeiras se tornam mais complexas, o brincar oferece oportunidades para aprender em
contextos de relações socioafetivas, onde são explorados aspectos como cooperação,
autocontrole e negociação”.
4. GERA RESILIÊNCIA
Uma das habilidades emocionais mais valorizadas hoje em dia também é desenvolvida no
ato de brincar: a resiliência. Quando a criança perde no jogo ou o amigo não quer brincar
da maneira como ela sugeriu, entra em cena a capacidade de lidar com a frustração, de se
adaptar e se desenvolver a partir disso. Com essas experiências, ela aprende a administrar
suas decepções e a enfrentar as adversidades.
5. ENSINA A TER RESPEITO
Relacionar-se com o outro é mais uma capacidade vivenciada na brincadeira. Ao
interagir com os amigos, irmãos ou pais, a criança aprende a respeitar, ouvir e entender os
outros e suas diferenças. Para isso, é essencial que ela possa brincar livremente, sem
condições impostas por gênero. “O adulto que brincou bastante na infância é alguém
aberto a mudanças, tem pensamentos mais divergentes e aceita a diferença com maior
facilidade. No entanto, se uma menina só pode brincar de casinha e o menino, de carrinho,
a brincadeira pode impactar para o mal”, lembra Gisela Wajskop, doutora em Educação
e colunista da CRESCER.
6. DESENVOLVE A ATENÇÃO E O AUTOCONTROLE
Seja para montar um quebra-cabeça, equilibrar-se em um pé só ou empilhar uma torre
com blocos, essas habilidades serão aperfeiçoadas a cada brincadeira. Sem contar que
serão empregadas desde muito cedo na vida do seu filho, seja na hora de fazer uma prova
ou de resolver um conflito.
7. ACABA COM O TÉDIO E A TRISTEZA
Brincar ajuda a manter em ordem a saúde emocional – e as próprias crianças percebem
esse benefício. Em um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, 25
meninos e meninas de 7 a 11 anos fotografaram e falaram de suas brincadeiras favoritas.
Para eles, brincar é uma oportunidade de experimentar felicidade, combater o tédio, a
tristeza, o medo e a solidão. “Quando pais, médicos e autoridades focam somente no
aspecto físico da brincadeira, deixam de lado pontos benéficos para a saúde emocional e
social”, afirma a autora Katherine Frohlic.
8. INCENTIVA O TRABALHO EM EQUIPE
Nos jogos coletivos, como o futebol e a queimada, a capacidade de se relacionarcom os
demais também exige que a criança pense e aja enquanto parte integrante de um grupo.
Em um mundo como o que vivemos, cada vez mais conectado, essa habilidade se faz ainda
mais importante. Trabalha-se cada vez mais com projetos (desde a educação nas escolas
até as grandes empresas), nos quais tudo parte de um interesse coletivo e todas as etapas
são desenvolvidas em conjunto – por isso, aprender a defender um time hoje pode ter
grande impacto lá na frente.
9. INSTIGA O RACIOCÍNIO ESTRATÉGICO
Jogos de regra, como os de tabuleiro, põem as crianças em situações de impasse. Para
solucioná-los, elas precisam raciocinar de maneira estratégica, argumentar, esperar, tomar
decisões e, então, analisar os resultados. Ao solucionar problemas, elas vão tentar, errar e
aprender com tudo isso – para que, na próxima rodada, possam fazer melhor, com mais
repertório.
10. PROMOVE CRIATIVIDADE E IMAGINAÇÃO
Ao ler uma história, brincar de boneca ou construir um brinquedo com sucata, a criança
desenvolve a imaginação. E, para isso, não precisa de muito: potes, galhos e panelas podem
dar vida a tanta coisa! Foi o que mostrou uma pesquisa da RMIT University, de
Melbourne, na Austrália, feita com 120 crianças de 5 a 12 anos. A conclusão é que itens
como caixas e baldes incentivam mais a imaginação do que brinquedos caros. Isso porque
esses materiais não induzem a uma ideia pronta.
11. ESTABELECE REGRAS E LIMITES
Brincando, a criança reconhece e respeita os limites do espaço, do outro e de si mesma. E
passa a lidar com regras, aprendendo a segui-las. Se tiver abertura, ela poderá até
questioná-las. Isso será fundamental para conviver em sociedade – quando se faz
necessário seguir certas convenções, mas também tentar mudar o cenário para melhor, se
possível.
Brincadeira de faz de conta: quando as crianças entra
nessa fase?
Por Rita Lisauskas - atualizada em 22/05/2015 16h42
Ao brincar de faz de conta, entram em cena o futebol e o xadrez, por exemplo (Foto: Thinkstock)
De 2 a 5 ou 6 anos, as crianças entram nos jogos simbólicos. É quando tem início o
interesse por brincar de escolinha, de casinha ou de super-heróis. Isso também é percebido
quando elas manipulam objetos atribuindo a eles significados diferentes do habitual, como
tratar um cabo de vassoura como um cavalo. Por isso, bonecas, carrinhos, fantasias e
materiais de pintura são bem-vindos. É momento de cantar, dançar e imitar. “Os pequenos
representam o pai e a mãe, simulam acontecimentos imaginários e brincam com as
diversas situações que observam do mundo social adulto”, conta Adriana Friedman,
doutora em Antropologia e mestre em Educação, especialista em brincar e infância.
Além disso, bolas, triciclos e bicicletas também são ótimas pedidas, por oferecerem
desafios motores.
Passeios ao ar livre em parques, contato com outras crianças e alguns animais, ida a
museus, teatros e ateliês de arte devem integrar a programação familiar. Inclusive, no
momento da escolha de onde ir, as crianças podem (e devem) ser consultadas, pois já
conseguem justificar suas preferências. Também sabem o que não querem fazer. Essa fase
é rica em aprendizados, segundo a pedagoga Maria Angela Barbato, coordenadora do
Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade Católica (SP). “Além
de aumento em suas habilidades cognitivas, há também amadurecimento físico,
emocional, afetivo e social”, explica.
Quando chegam a 6 ou 7 anos, meninos e meninas já estão menos centrados em si e
conseguem se colocar no lugar do outro. Ótimo momento para respeitar normas, cooperar
e competir. Essa é a fase dos jogos de regras e exige que os participantes cumpram
combinados e passem a considerar outros fatores que influenciam no resultado, como
atenção, concentração, raciocínio e sorte. É possível, por exemplo, brincar junto com
outros em atividades em que a coordenação motora e os sentidos estão combinados com
habilidades intelectuais.
Diversas brincadeiras entram em cena nessa etapa, desde uma partida de futebol até uma
de xadrez. Como precisam de desafios, os pais podem estimular com a iniciação aos
esportes, as visitas aos museus interativos, a leitura de livros e os jogos de tabuleiros, onde
há regras que precisam ser respeitadas para que o objetivo seja alcançado. “É o momento
de aprendizado de valores, experimentação de relações e de vida em sociedade”, garante
Adriana.
Vale destacar os jogos de construção, em que a atividade principal é utilizar diversos
objetos para criar um novo. Essa fase não compreende especificamente um marco de
idade, pois combina a capacidade de a criança fantasiar situações e manipular objetos para
colocar seu pensamento em prática. Uma cidade com blocos de madeira ou um avião de
sucata são bons exemplos. Aproveite cada etapa e divirta-se com seu filho!
Conheça os quatro tipos de estímulo fundamentais para o
seu filho
Você pode ajudar, e muito, no desenvolvimento saudável do seu bebê, basta estímulá-lo! Saiba como fazer isso de
um jeito suave e gostoso para vocês dois
Por Malu Echeverria - atualizada em 27/11/2014 14h53
Todo pai e toda mãe sonha com o futuro dos filhos. Será que ele vai ser um grande
comunicador? Ou terá o dom dos números? Será um músico ou vai se destacar nas
relações sociais? Todos esses sentimentos são naturais, mas os pais só precisam tomar
cuidado para que não forcem demais a criança com estímulos fora de hora. “Muitos pais
querem dar letras e números para os bebês já irem se acostumando, mas nos primeiros
anos é melhor cuidar de outros pontos, relaxar mais e deixar isso para o momento certo, na
fase pré-escolar”, explica Daniella Leonardi, diretora da Escola Cidade Jardim/Playpen
(SP). De acordo com a educadora, há quatro áreas importantes nas quais os pais devem
concentrar seus esforços nos primeiros mil dias de vida da criança. Veja quais são elas e
como estimulá-las.
Estímulos afetivos
É aquele que você dá todos os dias, que forma o vínculo entre filhos e pais, que dá
segurança para a criança tentar, errar, se frustrar e se recuperar. E você pode estimular que
seu bebê demonstre afetividade pelos outros. “Não precisa falar para ele ir brincar junto
com o colega de parquinho ou dar um beijo antes de ir embora. Deixe ele se expressar do
jeito dele, oferecendo um brinquedo ou fazendo um carinho no colega. Isso dá autonomia e
faz com que a criança aprenda a importância do afeto”, diz Daniella. E interaja com ele:
elogie, faça carinho, demonstre que o tempo juntos está sendo prazeroso para você
também.
Estímulos físicos
Deixe que o bebê conheça o próprio corpo, reconheça os cinco sentidos, entenda seus
limites. Brincadeiras como rolar bolas, ir buscar objetos e sentir texturas diversas
aprimoram a consciência corporal. Passeie, brinque com ele na grama, no chão, na areia.
Conforme ele for crescendo, dê brinquedos de montar e vá diminuindo o tamanho das
peças.
Estímulos cognitivos
Quebra-cabeças, jogos de montar e encaixar e todos os brinquedos que tocam música se
encaixam nessa área. A música, por exemplo, facilita depois a relação com a matemática.
Também vale ler e contar histórias. A Academia Americana de Pediatria reforçou neste ano
a recomendação de que os pais leiam para os filhos desde bebês, pois diversos estudos
mostram que a atividade estimula o cérebro, reforça o vínculo e ajuda no aprendizado e
desenvolvimento da linguagem. E sabia que desde cedo eles já “pensam” antes de se
expressar? É o que mostra um estudo recente publicado pela revista "Proceedings of the
National Academy of Science" (PNAS). Segundo a pesquisa, um bebê ensaia mentalmente
os movimentos exigidos pela fala muito antes de ele dizer uma palavra. Isso é
especialmente notável depois de completado o primeiro ano. Mostre fotos, livros, veja
como ele reage a cada novidade!
Estímulos sensoriais
Deixe que seu filho experimente o mundo. Se ele quiser cheirar os brinquedos, isso pode
ser só o jeito dele de aprender novas coisas! E, nesta área, a comida reina absoluta. Afinal,
ela tem sabores, cores, texturas e barulhos os mais diversos possíveis, tudo uma delícia de
ser explorado. “Experimente, não só as comidas, mas tudo junto com seu filho. Você vai
ajudá-lo dando apoio, encorajando, mostrando empatia”, explica Daniella. E, quem sabe
você não redescobre o mundo também?
As melhores brincadeiras para estimular o desenvolvimento
do seu filho por idade
Rolar, sentar, andar, correr, pular... Ao longo dos primeiros anos de vida, a criança desenvolve diversas habilidades
motoras, adquiridas cada uma a seu tempo. Para ajudar seu filho nessa jornada, deixe a ansiedade de lado e
aprenda a estimulá-lo em cada fase – mas sem exageros!
Por Malu Gonçalves - atualizada em 05/02/2014 11h40
Até 3 meses
É nesse período que a criança vai aprender a sustentar a cabeça. Então, ajude-a a fortalecer
os músculos do pescoço. os braços e as pernas ainda ficam muito flexionados, como no
útero. A dica é estendê-los suavemente para alongá-los.
Brinque: coloque-a de bruços sobre a cama ou outra superfície segura e chame sua
atenção comumobjeto sonoro, como o chocalho, fazendo-a levantar o rosto. Fora do campo
de visão do bebê, bata palmas para que ele tente localizar de onde vem o som virando a
cabeça.
Dos 3 aos 6 meses
O tronco já está começando a se firmar. coloque a criança sentada em seu colo e também
na cama, com um apoio nas costas. Isso a ajudará a desenvolver a musculatura da região.
Deite o bebê de barriga para cima e cruze suas pernas, incentivando-o a rolar sobre si
mesmo.
Brinque: crie um tapete de texturas. Deixe seu filho de bruços na cama e espalhe objetos
com diferentes toques próximos a ele para explorar o tato, que já está mais sensível nessa
fase. Vale também pendurar móbiles no berço.
Dos 6 aos 9 meses
A mãos estão mais fortes e a criança consegue segurar objetos grandes. estimule-a a
transferi-los de uma mão para a outra. Lembre-se de que ela está na fase oral e tudo é
levado até a boca. Por isso, escolha brinquedos grandes, macios, não cortantes, laváveis e
que não soltem pedaços. Algumas crianças já começam a ficar de pé nessa fase. Desça o
estrado do berço para evitar acidentes.
Brinque: tire seu filho da cadeirinha e coloque-o no chão, dando espaço para que possa se
arrastar e engatinhar. Não se esqueça de tampar tomadas e tirar do alcance o que possa ser
puxado, como a toalha de mesa. Faça o jogo do “um pouquinho mais longe”. Distribua
objetos a uma certa distância, começando mais próximo, incentivando seu filho a
engatinhar até eles. Cada vez que ele conseguir alcançá-los, faça festa e afaste-os um pouco
mais.
Dos 9 meses a 1 ano
A criança começa a adquirir o movimento de pinça, pegando objetos com os dedos polegar
e indicador. Ofereça tampinhas ou bolas de papel para aprimorar a preensão, sempre sob
supervisão, pois são pequenas e podem ser engolidas. Nessa fase, você já pode ajudá-la a
ficar de pé sustentando-a pelas mãos.
Brinque: bata palmas e dê tchau para que ele imite você. Se não conseguir, ensine-o
segurando as mãos dele.
De 1 ano a 1 ano e 6 meses
Nessa fase, seu filho vai conseguir andar sozinho. ajude-o a trabalhar o equilíbrio
oferecendo brinquedos que possam ser puxados ou empurrados, como um carrinho
amarrado a um barbante. a criança já tem capacidade para utilizar papel e giz de cera
grosso atóxico. ensine-a como fazer rabiscos na folha, estimulando a coordenação motora.
Brinque: disponibilize caixas de diferentes tamanhos e peça que seu filho coloque umas
dentro das outras. Isso ajuda a desenvolver a compreensão.
De 1 ano e 6 meses a 2 anos
Já com um pouco mais de desenvoltura e habilidade, permita que ele folheie revistas
velhas, rasgue-as e amasse as páginas, é uma ótima maneira de estimular a coordenação
motora das mãos. Fale os nomes das partes do corpo e peça que vá apontando, uma por
uma, para despertar a consciência corporal e treinar o controle do indicador estendido
quando os outros dedos estão abaixados.
Brinque: nessa fase, toda criança – menino ou menina – adora brincar com bola.
Estimule seu filho a chutar e fazer gol para trabalhar a agilidade das pernas.
De 2 a 3 anos
Seu filho já consegue correr, então leve-o para um parque e incentive-o a brincar de pega-
pega, dar pulos e ficar apoiado em um pé só, o que desenvolve o equilíbrio. Também já é
possível permitir que ele mesmo lave o corpo durante o banho, o que desenvolve a
coordenação, como quando faz movimentos de sobe e desce com o sabonete. Para
promover o senso de direção e fortalecer a musculatura das pernas, outra boa opção é o
triciclo.
Brinque: monte um ateliê para brincarem com argila, massa de modelar e tinta guache.
Brincar de artista ajuda a controlar a força na ponta dos dedos e o movimento do punho e
das mãos.
De 3 a 4 anos
Chegou a hora em que seu filho se move independentemente pela casa: sobe e desce
escadas alternando os pés, pula obstáculos e desvia de móveis. Ajude-o a empilhar de 6 a 8
objetos, estimulando o controle neuromotor.
Brinque: desafie-o a desenhar formas geométricas, começando pelo círculo. Assim ele
pratica a coordenação motora fina, responsável pelos movimentos mais delicados e
precisos do corpo.
De 4 a 5 anos
Cada vez mais seu filho é capaz de realizar tarefas que exigem controle preciso do corpo. A
mão, por exemplo, tem firmeza para segurar o lápis e habilidade para desenhar um homem
com três partes – cabeça, tronco e pernas. Habitue-o a organizar os próprios pertences e a
ajudar nas tarefas da casa. Além de desenvolver o senso de responsabilidade, essa rotina
exercita a coordenação motora, como ao dobrar peças de roupa ou guardar objetos na
gaveta.
Brinque: desafie seu filho a andar nas pontas dos pés e a imitar os animais utilizando
todo o corpo: rastejando, se for uma cobra; saltando agachado, se for um sapo, etc.
De 5 a 6 anos
A criança já demonstra boa habilidade motora, mas ainda não tem noção de perigo. Nessa
fase irá manusear a tesoura, por isso alerte-a sobre os cuidados necessários para não se
cortar. Os reflexos estão mais rápidos e permitem à criança defender ou agarrar a bola com
as duas mãos, sem deixá-la escapar.
Brinque: chute a gol e queimada são duas brincadeiras novas para o repertório do seu
filho. Ele já diferencia direita e esquerda, então aproveite para treinar essas noções.
De 6 a 8 anos
A coordenação motora fina está melhorando. Assim, seu filho vai aprender a segurar o
lápis fazendo uma pinça como polegar, o indicadoreo dedo médio. Uma boa dica para
ajudá-lo nessa tarefa é pedir que ele junte o dedo mindinho e o anelar e, na sequência,
tente segurar um lápis com os outros três dedos. De forma natural ele conseguirá
empunhá-lo.
Brinque: que tal organizar passeios de bicicleta? Nessa fase, seu filho não terá
dificuldades em pedalar com rodinhas, pois tem o equilíbrio, o senso de direção e a força
exigidos pela atividade. Depois de adquirir mais confiança, proponha eliminar as rodinhas,
primeiro uma, depois a outra. Não se esqueça dos equipamentos de segurança!
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Brincar combate obesidade

  • 1. Quando a criança brinca, ela está conhecendo o espaço e a consciência do próprio corpo (Foto: Thinkstock) 1 - COMBATE À OBESIDADE É notória a importância do brincar para que a criança se movimente, desenvolva a motricidade e mantenha o peso regular, combatendo a obesidade e o sedentarismo. A brincadeira ao ar livre é fundamental para que a criança explore espaços maiores, mexa-se mais, experimente variações climáticas, tome sol (lembre-se sempre da proteção e dos horários adequados), entre outros benefícios. Meia hora de pega-pega, por exemplo, gasta em média 225 calorias e o mesmo tempo de amarelinha representa 135 calorias. “A convivência com a natureza reduz a obesidade, o déficit de atenção, a hiperatividade e melhora o desempenho escolar”, afirma Daniel Becker, do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além disso, ao ter contato com ela – seja em parques, praças ou praias –, seu filho cria uma conexão prazerosa com o meio ambiente e estabelece uma relação de respeito com todos os seres vivos. 2. PERMITE O AUTOCONHECIMENTO CORPORAL Quando o bebê bate palmas ou a criança anda de bicicleta, estão experimentando o que o corpo é capaz. “Se você permite que seu filho corra, tropece, caia e levante de novo, ele aprende sozinho sobre suas possibilidades e limitações”, diz Luciane Motta, da Casa do Brincar (SP). Na brincadeira, o ser humano começa a ter consciência de si mesmo. 3. ESTIMULA O OTIMISMO, A COOPERAÇÃO E A NEGOCIAÇÃO Por que o brincar tem tanto valor, a ponto de estar previsto na Declaração Universal dos Direitos da Criança, do Unicef? Porque seus benefícios transbordam em muito o aspecto físico. É como se fosse uma característica inerente ao ser humano, defende o psiquiatra Stuart Brown, fundador do The National Institute for Play, na Califórnia (EUA). “Trata-se de uma necessidade biológica básica que ajuda a moldar o cérebro. A vantagem mais óbvia é a intensidade de prazer, algo que energiza, anima e renova o senso natural de otimismo”, diz. Algumas habilidades essenciais, que serão requisitadas também no futuro, estão na brincadeira, como cita o estudo O Impacto do Desenvolvimento na Primeira Infância sobre a Aprendizagem, do Comitê Científico do Núcleo Ciência pela Infância: “À medida que as brincadeiras se tornam mais complexas, o brincar oferece oportunidades para aprender em contextos de relações socioafetivas, onde são explorados aspectos como cooperação, autocontrole e negociação”. 4. GERA RESILIÊNCIA Uma das habilidades emocionais mais valorizadas hoje em dia também é desenvolvida no ato de brincar: a resiliência. Quando a criança perde no jogo ou o amigo não quer brincar da maneira como ela sugeriu, entra em cena a capacidade de lidar com a frustração, de se adaptar e se desenvolver a partir disso. Com essas experiências, ela aprende a administrar suas decepções e a enfrentar as adversidades. 5. ENSINA A TER RESPEITO Relacionar-se com o outro é mais uma capacidade vivenciada na brincadeira. Ao interagir com os amigos, irmãos ou pais, a criança aprende a respeitar, ouvir e entender os outros e suas diferenças. Para isso, é essencial que ela possa brincar livremente, sem
  • 2. condições impostas por gênero. “O adulto que brincou bastante na infância é alguém aberto a mudanças, tem pensamentos mais divergentes e aceita a diferença com maior facilidade. No entanto, se uma menina só pode brincar de casinha e o menino, de carrinho, a brincadeira pode impactar para o mal”, lembra Gisela Wajskop, doutora em Educação e colunista da CRESCER. 6. DESENVOLVE A ATENÇÃO E O AUTOCONTROLE Seja para montar um quebra-cabeça, equilibrar-se em um pé só ou empilhar uma torre com blocos, essas habilidades serão aperfeiçoadas a cada brincadeira. Sem contar que serão empregadas desde muito cedo na vida do seu filho, seja na hora de fazer uma prova ou de resolver um conflito. 7. ACABA COM O TÉDIO E A TRISTEZA Brincar ajuda a manter em ordem a saúde emocional – e as próprias crianças percebem esse benefício. Em um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, 25 meninos e meninas de 7 a 11 anos fotografaram e falaram de suas brincadeiras favoritas. Para eles, brincar é uma oportunidade de experimentar felicidade, combater o tédio, a tristeza, o medo e a solidão. “Quando pais, médicos e autoridades focam somente no aspecto físico da brincadeira, deixam de lado pontos benéficos para a saúde emocional e social”, afirma a autora Katherine Frohlic. 8. INCENTIVA O TRABALHO EM EQUIPE Nos jogos coletivos, como o futebol e a queimada, a capacidade de se relacionarcom os demais também exige que a criança pense e aja enquanto parte integrante de um grupo. Em um mundo como o que vivemos, cada vez mais conectado, essa habilidade se faz ainda mais importante. Trabalha-se cada vez mais com projetos (desde a educação nas escolas até as grandes empresas), nos quais tudo parte de um interesse coletivo e todas as etapas são desenvolvidas em conjunto – por isso, aprender a defender um time hoje pode ter grande impacto lá na frente. 9. INSTIGA O RACIOCÍNIO ESTRATÉGICO Jogos de regra, como os de tabuleiro, põem as crianças em situações de impasse. Para solucioná-los, elas precisam raciocinar de maneira estratégica, argumentar, esperar, tomar decisões e, então, analisar os resultados. Ao solucionar problemas, elas vão tentar, errar e aprender com tudo isso – para que, na próxima rodada, possam fazer melhor, com mais repertório. 10. PROMOVE CRIATIVIDADE E IMAGINAÇÃO Ao ler uma história, brincar de boneca ou construir um brinquedo com sucata, a criança desenvolve a imaginação. E, para isso, não precisa de muito: potes, galhos e panelas podem dar vida a tanta coisa! Foi o que mostrou uma pesquisa da RMIT University, de Melbourne, na Austrália, feita com 120 crianças de 5 a 12 anos. A conclusão é que itens como caixas e baldes incentivam mais a imaginação do que brinquedos caros. Isso porque esses materiais não induzem a uma ideia pronta. 11. ESTABELECE REGRAS E LIMITES Brincando, a criança reconhece e respeita os limites do espaço, do outro e de si mesma. E passa a lidar com regras, aprendendo a segui-las. Se tiver abertura, ela poderá até questioná-las. Isso será fundamental para conviver em sociedade – quando se faz
  • 3. necessário seguir certas convenções, mas também tentar mudar o cenário para melhor, se possível. Brincadeira de faz de conta: quando as crianças entra nessa fase? Por Rita Lisauskas - atualizada em 22/05/2015 16h42 Ao brincar de faz de conta, entram em cena o futebol e o xadrez, por exemplo (Foto: Thinkstock) De 2 a 5 ou 6 anos, as crianças entram nos jogos simbólicos. É quando tem início o interesse por brincar de escolinha, de casinha ou de super-heróis. Isso também é percebido quando elas manipulam objetos atribuindo a eles significados diferentes do habitual, como tratar um cabo de vassoura como um cavalo. Por isso, bonecas, carrinhos, fantasias e materiais de pintura são bem-vindos. É momento de cantar, dançar e imitar. “Os pequenos representam o pai e a mãe, simulam acontecimentos imaginários e brincam com as diversas situações que observam do mundo social adulto”, conta Adriana Friedman, doutora em Antropologia e mestre em Educação, especialista em brincar e infância. Além disso, bolas, triciclos e bicicletas também são ótimas pedidas, por oferecerem desafios motores. Passeios ao ar livre em parques, contato com outras crianças e alguns animais, ida a museus, teatros e ateliês de arte devem integrar a programação familiar. Inclusive, no momento da escolha de onde ir, as crianças podem (e devem) ser consultadas, pois já conseguem justificar suas preferências. Também sabem o que não querem fazer. Essa fase é rica em aprendizados, segundo a pedagoga Maria Angela Barbato, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade Católica (SP). “Além de aumento em suas habilidades cognitivas, há também amadurecimento físico, emocional, afetivo e social”, explica. Quando chegam a 6 ou 7 anos, meninos e meninas já estão menos centrados em si e conseguem se colocar no lugar do outro. Ótimo momento para respeitar normas, cooperar e competir. Essa é a fase dos jogos de regras e exige que os participantes cumpram combinados e passem a considerar outros fatores que influenciam no resultado, como atenção, concentração, raciocínio e sorte. É possível, por exemplo, brincar junto com outros em atividades em que a coordenação motora e os sentidos estão combinados com habilidades intelectuais. Diversas brincadeiras entram em cena nessa etapa, desde uma partida de futebol até uma de xadrez. Como precisam de desafios, os pais podem estimular com a iniciação aos esportes, as visitas aos museus interativos, a leitura de livros e os jogos de tabuleiros, onde há regras que precisam ser respeitadas para que o objetivo seja alcançado. “É o momento de aprendizado de valores, experimentação de relações e de vida em sociedade”, garante Adriana. Vale destacar os jogos de construção, em que a atividade principal é utilizar diversos objetos para criar um novo. Essa fase não compreende especificamente um marco de idade, pois combina a capacidade de a criança fantasiar situações e manipular objetos para
  • 4. colocar seu pensamento em prática. Uma cidade com blocos de madeira ou um avião de sucata são bons exemplos. Aproveite cada etapa e divirta-se com seu filho! Conheça os quatro tipos de estímulo fundamentais para o seu filho Você pode ajudar, e muito, no desenvolvimento saudável do seu bebê, basta estímulá-lo! Saiba como fazer isso de um jeito suave e gostoso para vocês dois Por Malu Echeverria - atualizada em 27/11/2014 14h53 Todo pai e toda mãe sonha com o futuro dos filhos. Será que ele vai ser um grande comunicador? Ou terá o dom dos números? Será um músico ou vai se destacar nas relações sociais? Todos esses sentimentos são naturais, mas os pais só precisam tomar cuidado para que não forcem demais a criança com estímulos fora de hora. “Muitos pais querem dar letras e números para os bebês já irem se acostumando, mas nos primeiros anos é melhor cuidar de outros pontos, relaxar mais e deixar isso para o momento certo, na fase pré-escolar”, explica Daniella Leonardi, diretora da Escola Cidade Jardim/Playpen (SP). De acordo com a educadora, há quatro áreas importantes nas quais os pais devem concentrar seus esforços nos primeiros mil dias de vida da criança. Veja quais são elas e como estimulá-las. Estímulos afetivos É aquele que você dá todos os dias, que forma o vínculo entre filhos e pais, que dá segurança para a criança tentar, errar, se frustrar e se recuperar. E você pode estimular que seu bebê demonstre afetividade pelos outros. “Não precisa falar para ele ir brincar junto com o colega de parquinho ou dar um beijo antes de ir embora. Deixe ele se expressar do jeito dele, oferecendo um brinquedo ou fazendo um carinho no colega. Isso dá autonomia e faz com que a criança aprenda a importância do afeto”, diz Daniella. E interaja com ele: elogie, faça carinho, demonstre que o tempo juntos está sendo prazeroso para você também. Estímulos físicos Deixe que o bebê conheça o próprio corpo, reconheça os cinco sentidos, entenda seus limites. Brincadeiras como rolar bolas, ir buscar objetos e sentir texturas diversas aprimoram a consciência corporal. Passeie, brinque com ele na grama, no chão, na areia. Conforme ele for crescendo, dê brinquedos de montar e vá diminuindo o tamanho das peças. Estímulos cognitivos Quebra-cabeças, jogos de montar e encaixar e todos os brinquedos que tocam música se encaixam nessa área. A música, por exemplo, facilita depois a relação com a matemática. Também vale ler e contar histórias. A Academia Americana de Pediatria reforçou neste ano a recomendação de que os pais leiam para os filhos desde bebês, pois diversos estudos mostram que a atividade estimula o cérebro, reforça o vínculo e ajuda no aprendizado e desenvolvimento da linguagem. E sabia que desde cedo eles já “pensam” antes de se
  • 5. expressar? É o que mostra um estudo recente publicado pela revista "Proceedings of the National Academy of Science" (PNAS). Segundo a pesquisa, um bebê ensaia mentalmente os movimentos exigidos pela fala muito antes de ele dizer uma palavra. Isso é especialmente notável depois de completado o primeiro ano. Mostre fotos, livros, veja como ele reage a cada novidade! Estímulos sensoriais Deixe que seu filho experimente o mundo. Se ele quiser cheirar os brinquedos, isso pode ser só o jeito dele de aprender novas coisas! E, nesta área, a comida reina absoluta. Afinal, ela tem sabores, cores, texturas e barulhos os mais diversos possíveis, tudo uma delícia de ser explorado. “Experimente, não só as comidas, mas tudo junto com seu filho. Você vai ajudá-lo dando apoio, encorajando, mostrando empatia”, explica Daniella. E, quem sabe você não redescobre o mundo também? As melhores brincadeiras para estimular o desenvolvimento do seu filho por idade Rolar, sentar, andar, correr, pular... Ao longo dos primeiros anos de vida, a criança desenvolve diversas habilidades motoras, adquiridas cada uma a seu tempo. Para ajudar seu filho nessa jornada, deixe a ansiedade de lado e aprenda a estimulá-lo em cada fase – mas sem exageros! Por Malu Gonçalves - atualizada em 05/02/2014 11h40 Até 3 meses É nesse período que a criança vai aprender a sustentar a cabeça. Então, ajude-a a fortalecer os músculos do pescoço. os braços e as pernas ainda ficam muito flexionados, como no útero. A dica é estendê-los suavemente para alongá-los. Brinque: coloque-a de bruços sobre a cama ou outra superfície segura e chame sua atenção comumobjeto sonoro, como o chocalho, fazendo-a levantar o rosto. Fora do campo de visão do bebê, bata palmas para que ele tente localizar de onde vem o som virando a cabeça. Dos 3 aos 6 meses O tronco já está começando a se firmar. coloque a criança sentada em seu colo e também na cama, com um apoio nas costas. Isso a ajudará a desenvolver a musculatura da região. Deite o bebê de barriga para cima e cruze suas pernas, incentivando-o a rolar sobre si mesmo. Brinque: crie um tapete de texturas. Deixe seu filho de bruços na cama e espalhe objetos com diferentes toques próximos a ele para explorar o tato, que já está mais sensível nessa fase. Vale também pendurar móbiles no berço. Dos 6 aos 9 meses A mãos estão mais fortes e a criança consegue segurar objetos grandes. estimule-a a transferi-los de uma mão para a outra. Lembre-se de que ela está na fase oral e tudo é levado até a boca. Por isso, escolha brinquedos grandes, macios, não cortantes, laváveis e
  • 6. que não soltem pedaços. Algumas crianças já começam a ficar de pé nessa fase. Desça o estrado do berço para evitar acidentes. Brinque: tire seu filho da cadeirinha e coloque-o no chão, dando espaço para que possa se arrastar e engatinhar. Não se esqueça de tampar tomadas e tirar do alcance o que possa ser puxado, como a toalha de mesa. Faça o jogo do “um pouquinho mais longe”. Distribua objetos a uma certa distância, começando mais próximo, incentivando seu filho a engatinhar até eles. Cada vez que ele conseguir alcançá-los, faça festa e afaste-os um pouco mais. Dos 9 meses a 1 ano A criança começa a adquirir o movimento de pinça, pegando objetos com os dedos polegar e indicador. Ofereça tampinhas ou bolas de papel para aprimorar a preensão, sempre sob supervisão, pois são pequenas e podem ser engolidas. Nessa fase, você já pode ajudá-la a ficar de pé sustentando-a pelas mãos. Brinque: bata palmas e dê tchau para que ele imite você. Se não conseguir, ensine-o segurando as mãos dele. De 1 ano a 1 ano e 6 meses Nessa fase, seu filho vai conseguir andar sozinho. ajude-o a trabalhar o equilíbrio oferecendo brinquedos que possam ser puxados ou empurrados, como um carrinho amarrado a um barbante. a criança já tem capacidade para utilizar papel e giz de cera grosso atóxico. ensine-a como fazer rabiscos na folha, estimulando a coordenação motora. Brinque: disponibilize caixas de diferentes tamanhos e peça que seu filho coloque umas dentro das outras. Isso ajuda a desenvolver a compreensão. De 1 ano e 6 meses a 2 anos Já com um pouco mais de desenvoltura e habilidade, permita que ele folheie revistas velhas, rasgue-as e amasse as páginas, é uma ótima maneira de estimular a coordenação motora das mãos. Fale os nomes das partes do corpo e peça que vá apontando, uma por uma, para despertar a consciência corporal e treinar o controle do indicador estendido quando os outros dedos estão abaixados. Brinque: nessa fase, toda criança – menino ou menina – adora brincar com bola. Estimule seu filho a chutar e fazer gol para trabalhar a agilidade das pernas. De 2 a 3 anos Seu filho já consegue correr, então leve-o para um parque e incentive-o a brincar de pega- pega, dar pulos e ficar apoiado em um pé só, o que desenvolve o equilíbrio. Também já é possível permitir que ele mesmo lave o corpo durante o banho, o que desenvolve a coordenação, como quando faz movimentos de sobe e desce com o sabonete. Para promover o senso de direção e fortalecer a musculatura das pernas, outra boa opção é o triciclo. Brinque: monte um ateliê para brincarem com argila, massa de modelar e tinta guache. Brincar de artista ajuda a controlar a força na ponta dos dedos e o movimento do punho e das mãos. De 3 a 4 anos
  • 7. Chegou a hora em que seu filho se move independentemente pela casa: sobe e desce escadas alternando os pés, pula obstáculos e desvia de móveis. Ajude-o a empilhar de 6 a 8 objetos, estimulando o controle neuromotor. Brinque: desafie-o a desenhar formas geométricas, começando pelo círculo. Assim ele pratica a coordenação motora fina, responsável pelos movimentos mais delicados e precisos do corpo. De 4 a 5 anos Cada vez mais seu filho é capaz de realizar tarefas que exigem controle preciso do corpo. A mão, por exemplo, tem firmeza para segurar o lápis e habilidade para desenhar um homem com três partes – cabeça, tronco e pernas. Habitue-o a organizar os próprios pertences e a ajudar nas tarefas da casa. Além de desenvolver o senso de responsabilidade, essa rotina exercita a coordenação motora, como ao dobrar peças de roupa ou guardar objetos na gaveta. Brinque: desafie seu filho a andar nas pontas dos pés e a imitar os animais utilizando todo o corpo: rastejando, se for uma cobra; saltando agachado, se for um sapo, etc. De 5 a 6 anos A criança já demonstra boa habilidade motora, mas ainda não tem noção de perigo. Nessa fase irá manusear a tesoura, por isso alerte-a sobre os cuidados necessários para não se cortar. Os reflexos estão mais rápidos e permitem à criança defender ou agarrar a bola com as duas mãos, sem deixá-la escapar. Brinque: chute a gol e queimada são duas brincadeiras novas para o repertório do seu filho. Ele já diferencia direita e esquerda, então aproveite para treinar essas noções. De 6 a 8 anos A coordenação motora fina está melhorando. Assim, seu filho vai aprender a segurar o lápis fazendo uma pinça como polegar, o indicadoreo dedo médio. Uma boa dica para ajudá-lo nessa tarefa é pedir que ele junte o dedo mindinho e o anelar e, na sequência, tente segurar um lápis com os outros três dedos. De forma natural ele conseguirá empunhá-lo. Brinque: que tal organizar passeios de bicicleta? Nessa fase, seu filho não terá dificuldades em pedalar com rodinhas, pois tem o equilíbrio, o senso de direção e a força exigidos pela atividade. Depois de adquirir mais confiança, proponha eliminar as rodinhas, primeiro uma, depois a outra. Não se esqueça dos equipamentos de segurança!