O documento discute como a cultura brasileira trata o estudo como memorização em vez de desenvolvimento de ideias próprias, e como as universidades se concentram mais no método de ensino do que na pesquisa. Também argumenta que estudar não é o mesmo que ter aula, e que é crucial aumentar o estudo individual em vez de se focar apenas nas aulas.
2. A cultura brasileira trata da questão “estudar” como um
processo de memorização e não como aquele estudar que
torna alguém autor de ideias próprias.
Prova disso são as universidades dispostas em método de
ensino e não em pesquisa. O aluno/acadêmico vai à aula,
escuta, memoriza e faz prova. Não busca pesquisar,
aprofundar, criar e descobrir.
Cria-se um círculo vicioso, fomos formados por professores
que não estudavam e somos professores que não estudam
formando alunos que não estudarão e assim, não somos
autores, somos reprodutores de ideias alheias.
3. NÃO SE APRENDE SEM ESTUDAR
Para nós, aprender está relacionado à ter aula. A questão é pautada
de forma quantitativa e não qualitativa. Para isso, há hoje os 200
dias letivos obrigatórios. Os pais que precederam esse método
acreditam e exigem a regularidade pontual da aulas e até se irritam
quando não há aula por algum motivo. Há a inerente associação
entre “haver aula” com “estudar ou aprender”. E mesmo assim, de
acordo com os resultados do SAEB avaliados de 1995 a 2005 vimos
que os 200 dias letivos implantados, bem como a inserção do 9º
ano no currículo escolar, não colaboraram para a melhoria na
aprendizagem.
→ ESTUDAR NÃO É TER AULA!
→ AULA É PROCEDIMENTO AUXILIAR DE APRENDIZAGEM
NÃO LEVA NECESSARIAMENTE À APRENDIZAGEM
CRUCIAL É AUMENTAR O ESTUDO. NÃO AS AULAS.