Trabalho de reflexão sobre o tema formação ética - conceitos, desenvolvimento psicológico da moral e da ética.
1. Pós-Graduação em Supervisão Pedagógica e
Formação de Formadores com Acesso ao
Mestrado Europeu em Ciências da Educação
Trabalho de Reflexão sobre o Tema abaixo:
FORMAÇÃO ÉTICA: conceitos,
desenvolvimento psicológicos da moral e da
ética.
Autor(a): Elisabete Jorgino Ferreira Coelho
Ano: 2011
2. Trabalho exigido como avaliação da Disciplina
Práticas Performativas na Relação Educativa,
sob orientação da Profa. Dra. Luciana M Caetano
da Pós-Graduação em Supervisão Pedagógica e
Formação de Formadores com acesso ao Mestrado
Europeu em Ciências da Educação. do Programa de
Mestrado em Ciências da Educação na
Especialidade de Administração Escolar.
3. Título do trabalho: Trabalho de Reflexão sobre o tema: Formação ética:
conceitos, desenvolvimento psicológico da moral e da ética.
Autor(a): Elisabete Jorgino Ferreira Coelho
Instituição: Faculdade Mario Schenberg - Cotia, São Paulo, 2011.
Pós-Graduação em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores com acesso ao
Mestrado Europeu em Ciências da Educação.
Programa de Mestrado em Ciências da Educação na Especialidade de
Administração Escolar. Cotia, São Paulo, 2011
Docente Responsável: Profa. Dra. Luciana M Caetano.
Trabalho de Reflexão sobre o tema
Título: Formação ética: conceitos, desenvolvimento psicológico da moral e da
ética.
A educação tem perdido o seu papel ao longo dos anos trazendo desafios
aos educadores, pois com a correria nos tempos modernos, os pais não
encontram mais tempo para educar transferindo esta responsabilidade para a
escola. Talvez possamos dizer que, na verdade, isto sempre existiu, mas hoje está
muito claro para a sociedade e para as escolas. A Escola hoje tem o objetivo de
formar para a cidadania, contribuindo para a formação do cidadão. Com a
emancipação da mulher onde cada vez mais a mesma assume papeis de chefes
de família, os filhos ficam maior tempo nas escolas ou não, sem o perfeito
acompanhamento dos pais na evolução de sua formação onde o reflexo acontece
na escola.
Cremos que o Estado ainda não possui a visão necessária para suprir a
demanda, como a educação do cidadão esta sendo transferida para as escolas o
4. professor prefere evoluir-se com este novo modelo e transformar-se não só em um
bom profissional pedagógico mas sim na tentativa de suprir a ausência dos pais.
Quando nos deparamos com a leitura a seguir, vimos que temos a
contribuição, segundo Ives de La Taille (2009, p.255),
“[...] com relação ao conteúdo “respeito mútuo”, lê-se que, “para crianças
que talvez, não recebam o mesmo tratamento em outros lugares, a
vivência de um relacionamento respeitoso, sem discriminações, será
riquíssima aprendizagem: dar-lhes–á a consciência e força para se
indignarem quando acontecer de serem desrespeitados na vida
cotidiana” (Brasil, 1997, p. 120). Quando o documento trata da questão
da justiça”, é afirmado que “não privilegiar alunos, não desprezar suas
competências e esforços, não considerá-los a priori desonestos e
fingidos são atitudes necessárias ao desenvolvimento e legitimação do
valor da justiça” (p.129).
É bom que aconteça isto em salas de aula, o educador deve carregar estes
princípios básicos, onde de fato, acreditamos, que no mínimo o respeito moral
será construído na mente desta criança a qual lidará muito bem com as
discriminações que a sociedade irá impor ao longo de sua vida. Mas não é o que
vemos nas escolas, infelizmente não funcionam assim, há divisão de classe social,
de cor, de religião entre outros.
Desta forma, podemos acreditar que quando realizamos a leitura de Júlio
Groppa Aquino (2000, p.121),
“ [...] a segunda regra ética refere-se à dês-idealização do perfil de
aluno. Ou seja, abandonemos a imagem do aluno ideal, de como
ele deveria ser, quais hábitos deveria cultivar, e conjuguemos
nossos esforços ao material humano concreto, os recursos
humanos disponíveis. O aluno, tal como ele se apresenta, é
5. aquele que carece (apenas) de nós e de quem nós carecemos e
termos profissionais”.
Podemos afirmar que de uma certa forma, de ângulos diferentes os dois
autores defendem o mesmo pressuposto de tratar a criança como um cidadão
único com valores comuns a viver em uma sociedade cheias de preconceitos e
aspectos destrutivos ao desenvolvimento humano.
Acreditamos que se partirmos destes estudos poderemos fazer uma
pequena diferença pois não temos mais turmas homogêneas e o educador deve
ter o perfil para lidar com turmas e com crianças de comportamentos diferentes,
sendo que o conceito moral e ético seja único, transmitido a todos da mesma
maneira, estes alunos farão a diferença no mundo, eles saberão o que é certo em
um convívio, o respeito e a igualdade contribuirão para uma educação e
relacionamento mais justo.
Ainda nesta questão podemos afirmar que de uma certa forma estes
valores morais e éticos vem a contribuir com a ausência dos pais no cotidiano de
cada aluno, fazendo a escola parte do seu papel.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Taille, Ives de La. FORMAÇÃO ÉTICA ao Tédio ao Respeito de Si.. Editora
Artmed, Porto Alegre. 2009.
Aquino, Júlio Groppa. Do Cotidiano Escolar. Summus Editorial. São Paulo. 2000.