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UMA PERSPECTIVA POSITIVA DO ERRO EM SALA DE AULA
AWDREY SANTOS1
RESUMO: O presente trabalho aborda a questão do erro na aprendizagem e como
ele pode ser visto de uma maneira positiva dentro de uma sala de aula, já que antes quem
errava, além de se sentir constrangido, não era visto com bons olhos pelo professor, tampouco
pelos companheiros de sala, uma situação que dava um enfoque muito negativo ao erro.
Atualmente se busca um novo enfoque para o erro, uma visão construtiva, que facilite a
aprendizagem. O objetivo deste estudo é ajudar alunos e professores a verem o erro como
algo normal, aceitá-lo como uma etapa, pois é algo intrínseco a quem está aprendendo, faz
parte do processo de aquisição de novos conhecimentos. Os erros envolvem processos de
pensamento, processos cognitivos, que precisam ser analisados seriamente e não apenas serem
vistos como respostas incorretas, algo equivocado que necessita de ser corrigido. Como
instrumentos metodológicos foram analisados pesquisas bibliográficas e estudos já realizados
para levantamentos de dados e seleção de informações que permitem explorar as maneiras de
aplicar uma correção. Conclui-se que atualmente são muitos os estudos sobre esse tema e já
têm bastantes adeptos a essa nova perspectiva.
Palavras-chave: Aprendizagem. Compreender o erro. Visão positiva.
INTRODUÇÃO
Há muito tempo a visão que se tinha da aprendizagem adquirida estava relacionada a
não cometer erros.
Um erro cometido era visto como algo ruim, um “[...] vírus que precisa ser
eliminado” (TORRE, 2007, p. 84), como se o aluno não fosse capaz, principalmente se isso se
1
Professora de Espanhol
2
repetia com frequência e da mesma forma. Ainda hoje muitos têm pavor de se equivocar e ser
corrigido pelo professor ou outros companheiros de sala.
Alguns professores também acreditam que se os alunos erram é porque não estão
ensinando bem, fazendo-os duvidar de se são bons profissionais realmente.
A partir desse panorama foram realizados muitos estudos sobre o erro no processo de
aprendizagem para poder tratar a questão com uma visão mais positiva, como algo natural.
Segundo Demo (2001, p.50) “o erro não é um corpo estranho, uma falha na aprendizagem.
Ele é essencial, faz parte do processo”.
Errar é um processo natural quando se está aprendendo algo. E os erros que os
alunos cometem em sala de aula podem ser uma fonte de aprendizagem não só para os
mesmos, mas para os professores também, pois poderão usá-los como estratégias didáticas
para o aperfeiçoamento das técnicas de ensino. De acordo com Pinto (2009, p.37), “os erros
contêm um potencial educativo que precisa ser mais bem explorado, não só pelos próprios
professores como também pelos próprios alunos. O estudo dos erros é um fato antigo e, ao
mesmo tempo, recente. Aprender com os erros é tão antigo quanto o homem”.
Sabe-se que o erro não deve ser fonte de castigo, pois é um caminho para a
aprendizagem. Mas, muitos alunos de idiomas ao serem abordados pelo professor para
colocarem em prática o que estão aprendendo, se inibem, seja por medo de não saberem se
expressar corretamente ou, caso cometam um erro, serem expostos pelo professor diante do
grupo.
Do ponto de vista do construtivismo, a visão do erro enquanto fracasso vai aos
poucos dando lugar a uma concepção que admite o erro como uma peça que pode favorecer a
construção do conhecimento.
Esse trabalho foi realizado com base em contribuições de pesquisas bibliográficas e
estudos já realizados para levantamentos de dados e seleção de informações que permitem
explorar as maneiras de aplicar uma correção. Os objetos de análise foram textos, artigos,
livros, revistas e Internet. Ambos entendem o erro como algo natural no processo de
construção da aprendizagem.
Este estudo tem como objetivo principal analisar abordagens positivas que um
educador pode utilizar para lidar com o erro dos alunos em sala de aula e poder ajudar o
educando a alcançar o que procura sem sentir-se exposto aos demais companheiros de sala e
sem ter medo de errar, atenuando o receio que os alunos têm de serem corregidos. Seus
objetivos específicos são elucidar o conceito de erro, compreender o erro no processo de
3
construção da aprendizagem e esclarecer como a afetividade favorece a aprendizagem e
aceitação dos erros.
1. A HISTÓRIA DO ERRO
A humanidade sempre buscou um padrão, um modelo exato para que as coisas
fossem feitas, um caminho exato que fosse seguido, uma norma que deveria ser cumprida, e
se alguém ou alguma coisa não estivesse de acordo com esse padrão, era desconsiderado por
todos, era visto como algo anormal, imoral, incorreto. Era um erro que alguém cometia.
A trajetória do erro passa por diversas áreas: religião, filosofia, etc. Sempre com um
cunho negativo e pecaminoso que merecia castigo.
Se analisarmos a questão do ensino-aprendizagem ao longo do tempo perceberemos
como o erro também era considerado algo gravíssimo, que era cometido por alunos que,
segundo se considerava, não estudavam, não prestavam atenção, não se empenhavam em
aprender o que os professores ensinavam.
Os professores eram severos, rígidos, tinham uma autoridade indiscutível dentro da
sala de aula. Não havia discussões sobre o ensino, não havia questionamento por parte dos
alunos. O docente, além de humilhar alguns alunos também os castigava fisicamente. Essas
“formas de educar” eram conhecidas pela sociedade. De acordo com Luckesi (1999, p.133),
No Sul do País, era comum um professor utilizar-se da régua escolar para bater num
aluno que não respondesse com adequação às suas perguntas sobre uma lição
qualquer. No Nordeste brasileiro, esta mesma prática era efetivada por meio da
palmatória, instrumento de castigo com o qual o professor batia na palma da mão
dos alunos.
Atualmente não vemos mais essa punição física, mas muitos ainda se utilizam de
formas morais de impor um castigo a um aluno que se distrai, que conversa muito ou que
apresenta dificuldade de aprender e como consequência comete muitos erros
a gozação com um aluno que não foi bem; a ridicularização de um erro; a ameaça de
reprovação; o teste "relâmpago", como tem sido denominado o que é realizado para
"pegar os alunos de surpresa". Um teste relâmpago, como bem diz o nome, deve ser
algo que assusta e, se possível, mata. (LUCKESI, 1999, p.134)
A incumbência de avaliar o erro do educando requer reflexão, paciência e uma dose
de amabilidade, pois, se o professor tiver uma atitude impensada e descortês poderá obstruir o
4
processo de aprendizagem do mesmo e que fará com que o erro não seja aproveitado como
um instrumento que conduz a uma aprendizagem significativa.
A maneira de ensinar precisa ser reformulada, tratada com seriedade, mas com
menos formalidade, sem a rigidez e austeridade do passado e sem as punições morais do
presente. É preciso investir em uma metodologia positiva de aprender, onde o estudante seja
valorizado pelos pequenos esforços e acertos rumo ao aprendizado, e não dar tanto valor aos
erros que ele comete, pois os erros fazem parte desse processo.
Nos dias de hoje, embora em menor número, ainda há professores, inclusive corpo
diretivo escolar, que veem o erro como inaceitável, dando muita importância ao cometimento
do mesmo, seja em atividades, seja em provas, mais que à aprendizagem que deve ser o que
realmente importa. Com essa visão o erro se torna um instrumento classificatório, através da
aplicação de avaliações e suas respectivas notas. Segundo Pinto (2009, p.9),
Concebido como sinal do fracasso do aluno, o erro parece estar inscrito na “cultura
avaliativa” da escola, quando esta tem como foco de preocupação a “nota” para a
aprovação e não a aprendizagem do aluno, reforçando, assim, a função
classificatória e seletiva da avaliação.
A avaliação tem sua importância dentro do cenário escolar, porém ela precisa ser um
instrumento direcional para o professor, indicando, através do resultado obtido, o caminho
que o docente deve percorrer para aprimorar sua didática e trabalhar melhor os erros
avaliados, pois um estudo dos erros pode levar o professor a encontrar a solução para que os
alunos passem a acertar mais.
De volta ao início da história dos erros, ao longo do tempo foram desenvolvidos
alguns métodos para tentar minimizar ou até eliminar a possibilidade de que algum aluno
cometesse um erro. Este artigo se centrará nas metodologias relacionadas ao ensino de
idiomas: a Análise Contrastiva (AC), Análise de erros (AE) e Interlíngua (IL)
1.1 ANÁLISE CONTRASTIVA (AC)
O surgimento da Análise Contrastiva ocorreu por volta da década de 1950 e seu
objetivo era estabelecer uma metodologia que pudesse prever os erros que os estudantes
produziriam na língua estrangeira (LE). Acreditava-se que os aprendizes erravam devido à
interferência de sua própria língua, por isso decidiram listar as diferenças e semelhanças entre
língua materna (LM) e língua estrangeira (LE), assim não haveria erros, era o que se pensava.
Esse modelo propunha a repetição de vários exercícios, frases feitas, assim se instituíam os
5
hábitos, com isso acreditava-se que se aprenderia uma LE da mesma forma que a LM.
Quando as duas línguas tivessem uma estrutura semelhante, a aprendizagem se daria mais
facilmente, e pelo contrário, se ambas apresentassem uma estrutura diferente, seria um
processo de aprendizagem mais dificultoso. Fernández (1995, p.206) argumenta:
É possível deduzir que a metodologia dessas propostas considera o erro como algo
intolerável, pois pode desenvolver hábitos incorretos, e propõe uma aprendizagem
sem erros através da repetição de baterias de frases [...] (minha tradução)2
Já nos anos 1970 a Análise Contrastiva foi perdendo espaço para novas teorias dado
que alguns estudos indicavam que os erros não eram produzidos somente devido à
interferência da LM.
1.2 ANÁLISE DE ERROS (AE)
A Análise de Erros (AE) surge no final dos anos 1970 e S.P. Corder foi o impulsor
desse modelo. Ao contrário da Análise Contrastiva (AC) a Análise de Erros (AE) não tem
como base a comparação entre as línguas materna e estrangeira, o foco está nas produções
reais dos aprendizes. Esta metodologia mostra uma nova concepção do erro, na qual ele é
visto e entendido como um processo normal à aquisição de um idioma. Além disso, os erros
produzidos pelos discentes eram objetos de estudo para entender os diversos estágios pelos
quais um estudante passa para atingir a língua meta e para obter uma explicação para os erros
cometidos durante o processo de aquisição de um idioma. Ao analisar os erros o professor
poderia reformular suas técnicas didáticas e elaborar materiais que pudessem ajudar a diluir os
erros. Para corroborar a ideia DE ALBA (2009) informa que “o erro passa a ser considerado
como parte do processo de aprendizagem e surge a ideia de que o mesmo pode ser utilizado
para fins didáticos. Em decorrência dessa mudança de perspectiva, o erro se tornou objeto de
estudo” (minha tradução)3
.
Uma das críticas a esse modelo foi o fato de que ele, exclusivamente, se focava em
um aspecto de tudo o que um aprendiz realizava: o erro, sem ponderar sobre os acertos.
2
La metodología que se deduce de estos planteamientos considera el error como algo intolerable, pues
puede generar hábitos incorrectos, y propone un aprendizaje sin errores a través de la repetición de baterías de
frases [...]
3
Revista Nebrija: el error pasa a ser considerado como parte del proceso de aprendizaje y surge la
idea de que puede utilizarse con fines didácticos Como consecuencia de este cambio de perspectiva, el error se
erigió en objeto de estudio.
6
Atualmente a Análise de Erros vem passando por uma reformulação devido aos avanços da
linguística.
1.3 INTERLENGUA
Através da Análise de Erros surgiu o conceito de Interlíngua que é um mecanismo
linguístico que o próprio estudante desenvolve durante seu processo de aquisição de uma
língua, se assemelha a uma mistura entre seu próprio idioma e a língua meta, buscando uma
simplificação ou generalização da língua em estudo. De acordo com Santos Gargallo (1990,
p.172), “a Interlíngua é o sistema que o aluno de L2 utiliza para se comunicar e que contém
regras da L2, regras de sua língua nativa e outras que não pertencem nem a primeira, nem a
segunda e que são propriamente idiossincráticas”4
.
A Interlíngua é instável, pois também se transforma à medida que o aluno vai
avançando em seus estudos e reestruturando seus novos conhecimentos, estes últimos são os
estágios pelos quais ela transita, reforçando a ideia de que ela é um sistema próprio do
aprendiz. S.P. Corder5
o definiu como “dialeto idiossincrático”. O termo Interlíngua, com a
ideia do que foi citado anteriormente, foi criado por Selinker.
Um conceito importante dentro da Análise de Interlíngua é a fossilização.
Na fossilização o aprendiz de um idioma apresenta estruturas linguísticas de sua língua
materna, ou seja, se refere aos erros que já estão internalizados e que, devido à dificuldade
que representam ao aprendiz, exigem um árduo trabalho de sua parte para serem eliminados.
2. O QUE SIGNIFICAA PALAVRA ERRO?
Segundo o dicionário digital Aulete, a palavra erro significa ação ou resultado de
errar; falta de correção, de exatidão, de perfeição, etc.; falha; defeito; imperfeição. Outros
dicionários dizem algo semelhante: Ato de errar; Inexatidão; Apartamento, desvio do bom
caminho; Engano.
De acordo com Luckesi (1999, p.138),
4
Santos Gargallo: La interlengua, es el sistema que utiliza el alumno de L2 para comunicarse y
contiene reglas de la L2, reglas de su lengua nativa y otras que no pertenecen ni a la primera ni a la segunda y
que son propiamente idiosincrásicas.
5
S. P. Corder era um professor de linguística aplicada que publicou “The signifiance of Learners‟
Errors”. Neste artigo ele informa que o erro é parte integrante do processo de aprendizagem onde a própria
pessoa cria os seus meios para atingir a língua meta.
7
No caso da aprendizagem escolar, pode ocorrer o erro na manifestação da conduta
aprendida, desde que já se tenha o padrão do conhecimento, das habilidades ou das
soluções a serem aprendidas. Quando um aluno, em uma prova ou em uma prática,
manifesta não ter adquirido determinado conhecimento ou habilidade, através de
uma conduta que não condiz com o padrão existente, então podemos dizer que ele
errou. Cometeu um erro em relação ao padrão.
Esse estudo analisa o erro dentro da aprendizagem de um idioma. Nesse contexto o
erro é visto como o uso não adequado da estrutura de um idioma, seja ele escrito ou oral. São
produções que um aprendiz realiza que saem do padrão linguístico da língua meta. O
Diccionario de términos clave de ELE diz:
Erro – com este termo faz-se referência às características da produção oral ou escrita
dos aprendizes que se desviam das que são próprias da língua meta. Como
consequência da multiplicidade que podem apresentar-se, foram propostas diversas
classificações que variam em função do objetivo que se persegue (investigação,
ensino, correção, etc.). As mais comuns são as seguintes:
1. Critério linguístico: erros léxicos, morfossintáticos, discursivos, de
pronunciação...
2. Critério de estratégias superficiais: omissão, adição, justaposição, escolha
errônea e colocação errônea.
3. Critério pedagógico: erros induzidos, transitórios, fossilizados, etc.
4. Critério etiológico (segundo sua causa ou origem): erros interlinguais,
intralinguais, de simplificação, etc.
5. Critério comunicativo: erros de ambiguidade, irritantes, entre outros. (minha
tradução)6
Para Blanco Picado “o erro sempre é uma transgressão, um desvio ou uso incorreto
de uma norma, a qual neste caso pode ser linguística, mas também cultural, pragmática, e de
uma grande variedade de outros tipos”. (minha tradução)7
6
Con este término se hace referencia a aquellos rasgos de la producción oral o escrita de los aprendientes que se
desvían de los que son propios de la lengua meta. Como consecuencia de la multiplicidad de errores que se
pueden presentar, se han propuesto diversas clasificaciones, que varían en función del objetivo que se persigue
(investigación, enseñanza, corrección, etc.). Las más comunes son las siguientes:
1. Criterio lingüístico: errores léxicos, morfosintácticos, discursivos, de pronunciación...
2. Criterio de estrategias superficiales: omisión, adición, yuxtaposición, elección errónea y colocación
errónea.
3. Criterio pedagógico: errores inducidos, transitorios, fosilizados, etc.
4. Criterio etiológico (según su causa u origen): errores interlinguales, intralinguales, de simplificación,
etc.
5. Criterio comunicativo: errores de ambigüedad, irritantes, entre otros.
7
El error siempre es una transgresión, desviación o uso incorrecto de una norma, que en el caso que
nos ocupa puede ser lingüística, pero también cultural, pragmática, y de una gran variedad de tipos más.
8
Em um contexto geral a palavra erro significa o uso inadequado de uma norma.
No que diz respeito ao erro antes havia uma grande inquietação visto que, como já
foi explicado anteriormente, muitos professores o viam como algo inaceitável e através dessa
problemática foram realizados diversos estudos e aplicadas novas técnicas para tentar
extingui-lo. Essa inquietação ainda existe. Ao avaliar o discente nos centramos somente nos
dois polos, erros e acertos, esperando obter estes últimos, pois os acertos sempre foram
sinônimos de solidificação da aprendizagem. A valorização do processo de aquisição de uma
língua é secundária, o que se espera é maneira correta de se expressar. Os alunos demonstram
sua felicidade ao verificar muitos acertos em uma prova, na explanação de um tema e,
consequentemente, os professores sentem que fizeram um bom trabalho. Porém, ao constatar
muitos erros ambos se frustram já que “o erro circula no ambiente de aprendizagem escolar e
acadêmico como expressão de pecado, devendo, então, sofrer sanções quem cometê-lo”.
(Souza; Lima; Kindermann, 2013, p.147).
Mas, em relação à aprendizagem seria possível manter um conceito tão enérgico
atualmente?
Atualmente se discute sobre uma educação libertadora onde professores e alunos
trabalham juntos, sem criticismo, sem rótulos ao ritmo de aprendizagem, abrindo as portas à
novas maneiras de ensinar/aprender e trabalhar de forma menos conflituosa com o que não se
considera correto. Através desse e de outros pontos de vista na área da aprendizagem o erro
obteve novos conceitos, atualmente ele é interpretado de uma maneira mais natural, como
algo intrínseco ao aprendiz, pois errar faz parte da construção do conhecimento que se da
gradualmente e de modo específico em cada pessoa, ou seja, o que para uma determinada
pessoa pode ser facilmente aprendido, para outra, a solidificação do conhecimento se dará,
muitas vezes, depois de constantes erros. Tentar impedir o aluno de cometê-los seria bloquear
o seu raciocínio de aquisição de um novo saber. Segundo Fernández (1995, p.211), “[…] já
estamos convencidos de que os erros são necessários e inevitáveis para aprender e de que nos
informa sobre o processo de aprendizagem de nossos alunos […]” (minha tradução)8
.
3. O ERRO CONSTRUTIVO
Como já dissemos anteriormente o erro ainda é visto por muitos alunos e professores
como algo inadmissível. Os alunos se sentem inferiores ao errarem e os professores estão
8
[ …] estamos ya convencidos de que los errores son necesarios e ineludibles para aprender y de que
nos ilustran sobre el proceso de aprendizaje de nuestros alumnos […]
9
constantemente duvidando de sua maneira de ensinar devido aos erros constantes de seus
estudantes. É óbvio que a formação de um professor deve ser contínua, mas os docentes
podem analisar o processo de aquisição do idioma deles próprios e vão perceber que também
superaram etapas de frequentes erros. Isso os tornará mais maleáveis com eles mesmos,
aliviando a autocobrança, e com os alunos. Eis aí uma forma mais positiva de ver os erros. De
acordo com Luckesi (1999, p.140),
Ocorrendo o insucesso ou o erro, aprendamos a retirar deles os melhores e os mais
significativos benefícios, mas não façamos deles uma trilha necessária de nossas
vidas. Eles devem ser considerados percalços de travessia, com os quais podemos
positivamente aprender e evoluir, mas nunca alvos a serem buscados.
Nossas habilidades são desenvolvidas através de constante prática, erramos muitas
vezes antes de conquistá-las, da mesma maneira podemos conseguir aprender um idioma, ou
seja, os erros podem ser vistos como degraus que subimos para alcançar a língua meta.
O ato de errar faz parte da constituição humana ainda que, em nossa cultura, o erro
seja sinônimo de fracasso. Na cadeia comunicativa, nos atos de fala, ele se faz
presente em diversas modalidades, seja no nível semântico, sintático ou contextual,
o erro, além de fazer parte do percurso da utilização e aprendizagem desses recursos
linguísticos, faz-se necessário para que se chegue ao esclarecimento acerca do acerto
e de sua efetivação no uso da língua. (Souza; Lima; Kindermann, 2013, p.154).
O ato de errar ao utilizar um idioma é muito comum, principalmente se esse idioma é
muito semelhante a língua que se pretende obter uma competência comunicativa, como
exemplo podemos citar o português e o espanhol. O aluno, muitas vezes, se utiliza de um
sistema próprio, generalizando ou simplificando as regras de um idioma, ou seja, passa pelo
processo de interlíngua para chegar a língua pretendida. Por isso faz-se extremamente
necessária uma reformulação positiva sobre o erro e ela pode começar pelo professor, cuja a
função é fazer com que a interlíngua do aluno se aproxime cada vez mais da língua almejada.
Para percorrer o caminho da visão positiva do erro, em primeiro lugar é fundamental
romper as barreiras dentro da sala de aula, o professor não precisa mais ser a autoridade, o
único que sabe o que é certo, ele pode percorrer o caminho do ensino junto aos alunos,
mantendo um diálogo, criando vínculos de respeito e amizade que facilitam a aprendizagem e
incentivam maior participação e comprometimento com o ensino/aprendizagem do idioma.
Isso torna o ambiente mais agradável para que os alunos não se inibam diante de qualquer
erro que possam cometer.
10
Na qualidade de educador o importante não é somente corrigir o que está mal
elaborado, é preciso refletir, compreender e agir sobre o erro. O professor deve tirar proveito
dos erros cometidos em sala de aula para reformular sua didática, realizar intervenções
compatíveis ao grau de conhecimento dos alunos e elaborar novas atividades, também é de
grande importância que ao aplicar uma atividade ao grupo o professor consiga estar mais
próximo dos alunos, circulando pela sala de aula, analisando o que está sendo feito,
verificando os erros durante a produção e tentando descobrir o que pode dar origem aos
mesmos para poder reorientar os seus aprendizes. A ideia principal de toda essa reformatação
do trabalho de um docente visa diminuir os erros cometidos no processo de aquisição do
idioma. É importante que o professor invista em uma visão construtiva do erro dado que para
atingir a língua meta é comum dentro do processo de ensino/aprendizagem atravessar uma
série de obstáculos (fases) que surgem constantemente. Por isso é preciso paciência e
disposição para descobrir a origem dos erros, entender como o aluno pensa e realizar as
mudanças necessárias. “Entender o funcionamento mental significa compreender o
significado dos erros” (Aquino, 1997, p.65).
O que se comenta anteriormente não tem a intenção de fazer com que os docentes
corrijam todos os desacertos que os alunos cometerem devido à que muitas vezes o erro se
deve à uma dificuldade de interpretação, desconhecimento de léxico, níveis iniciais de estudo
de uma língua, distração, ao cansaço, nervosismo diante de uma prova ou apresentação em
público. Fatores esses que podem existir independente da ação do professor ou, até mesmo, do
próprio aluno. Isso pode acontecer, inclusive, com nativos, desse modo alguns desses erros
podem ser relevados.
Tampouco é possível fingir que não há erros somente pelo fato de saber que é algo
comum de um aprendiz. Como já mencionado acima, o professor analisa o erro através da
razão e procura transformar essa experiência em algo positivo, sem traumas para o aluno.
3.1 COMO TRANSFORMAR O ERRO EM ALGO POSITIVO?
É importante que o professor construa a sua própria visão positiva do erro, pois
servirá de modelo aos alunos. Ao dar aula a um novo grupo é necessário, na primeira ou
segunda aula, deixar claro o conceito de erros e pedir aos alunos que se permitam errar, que
não tenham medo ou vergonha de se expressar em sala de aula. Também é necessário que o
professor converse com os alunos sobre a questão de discriminação em sala de aula em
relação aos aprendizes que erram com mais frequência, visto que muitas vezes são os próprios
11
alunos que, com piadas, risadas, apelidos pejorativos, palavras depreciativas, prejudicam o
desenvolvimento dos demais alunos.
Os alunos também podem escolher como querem que se faça a correção: por escrito
ou oralmente, diante do grupo ou em particular. Nesse caso, independentemente do modo
escolhido, o docente deve evitar ao máximo situações que exponham o aluno a humilhações.
Antes se usavam diversos castigos para humilhar os alunos que não acertavam as perguntas
que os professores faziam: não só físicos, mas também os de ordem moral, o que podia
afetar o bom desempenho do aluno. Por mais que o erro possa ter novos conceitos
atualmente, ele ainda, dentro do aspecto cultural ainda mantém associações que havia
antigamente, está associado a vergonha, constrangimento, medo, etc. Para suavizar a carga
que essa palavra possui, é importante que o docente use um tom de voz firme, mas dócil,
que saiba dizer as palavras adequadas para não ferir a suscetibilidade do aluno. Na visão de
Luckesi (1999, p.139),
O erro, especialmente no caso da aprendizagem, não deve ser fonte de castigo, pois
é um suporte para a autocompreensão, seja pela busca individual (na medida em que
me pergunto como e por que errei), seja pela busca participativa (na medida em que
um outro - no caso da escola, o professor - discute com o aluno, apontando-lhe os
desvios cometidos em relação ao padrão estabelecido). Assim sendo, o erro não é
fonte para castigo, mas suporte para o crescimento.
Ao observar o grupo o professor pode anotar os erros mais cometidos durante a aula
e fazer uma breve explicação sobre os mesmos antes de terminá-la, sem a necessidade de
dizer o nome de quem cometeu tal erro, mesmo que o próprio aluno ou o grupo saiba quem o
cometeu. O professor pode, inclusive, se tiver um cronograma de aulas flexível, preparar aulas
sobre o material de erros coletados e/ou adaptá-los com exemplos semelhantes para que
nenhum aluno se sinta identificado na hora da correção. O professor pode utilizar os exemplos
que ele criou e pedir aos alunos que identifiquem o que há de errado. Essas simples ações
pedagógicas podem se tornar, além de uma atividade prática em grupo, um modo menos
impactante de mostrar os desacertos ocorridos durante a aula e conseguimos tornar o erro um
observável, “ao ser olhado em sua multidimensionalidade, o erro apresenta-se como uma
estratégia didática valiosa para o docente praticar uma avaliação formativa” (André, 2008,
p.49), assim podemos conhecer melhor as capacidades cognitivas dos discentes e buscar
ferramentas didáticas que os ajudem a ter consciência dos seus erros e transpô-los
voluntariamente.
Com uma visão mais amena sobre os erros podemos encontrar o construtivismo que
vê o aluno com um sujeito ativo, colaborador e autônomo em sua própria aprendizagem, ou
12
seja, um construtor de seus próprios conhecimentos. Também concebe o erro como um
elemento importante para a ascensão do aprendiz. Pinto (2009, p.39) se refere ao
construtivismo alegando que “o erro é um elemento possível e até necessário: ele é um
elemento intrínseco no processo de construção do conhecimento”.
O construtivismo visa uma aprendizagem mais flexível, onde não há uma rigidez,
onde não há um ritmo único de aprendizagem e uma avaliação para a obtenção de resultados,
pelo contrário, trabalha com uma avaliação e formação contínua do aprendiz e do professor,
onde os dois trabalham juntos e superam cada etapa do conhecimento.
No que tange ao construtivismo podemos mencionar Piaget9
que considera os erros e
os acertos no processo de aprendizagem, diz que a construção do construtivismo está
relacionada a um conjunto de teorias que sustentam a ideia de que a evolução da inteligência
se dá pela interação do sujeito com seu meio através da ação e da reflexão, o professor é um
facilitador do processo de aprendizagem de um aluno. “Segundo Piaget, a construção de
conceitos e de ideias é um processo de autorregulação. Na busca de sintonia, alguns aspectos
do processo são mantidos ou corregidos” (Pinto, 2009, p.39). Piaget nos mostra o caminho da
aprendizagem através da assimilação, a acomodação, a equilibração e a regulação. Abaixo
podemos ver uma sucinta explicação de cada item:
Assimilação: uma coleta de informações que são interpretadas e adquirem sentido e
significado de acordo com os processos cognitivos e o nível de inteligência de cada aprendiz.
Acomodação: é uma mudança da estrutura cognitiva de assimilação, é criar uma
nova estrutura ou trocar uma estrutura existente por uma mais desenvolvida,
consequentemente aumentando o processo de assimilação.
Equilibração: para atingir um novo estágio do saber muitas vezes surgem os
desequilíbrios (conflitos entre as estruturas cognitivas) para que ocorram novos processos de
assimilação e acomodação, ou seja, uma evolução do nosso grau de inteligência, então a
equilibração surge para reconstruir as estruturas cognitivas e aumentar/desenvolver o nosso
conhecimento.
Regulação: a equilibração tem como base a regulação, essa ocorre quando nos damos
conta que realizamos não obteve êxito, então buscamos novas tentativas de reformular uma
estrutura que diminua o erro. Um exemplo para esclarecê-la melhor é quando preparamos um
prato e não conseguimos um sabor idealizado, então colocamos um pouco mais de orégano, e
9
Jean Piaget foi um psicólogo suíço que estudou o mecanismo da evolução da inteligência e aquisição
do saber. Piaget demonstrou que a inteligência das crianças evolui à medida que atingem uma faixa etária
determinada. Escreveu muitos livros e artigos sobre o desenvolvimento da inteligência.
13
continua sem o sabor ideal, colocamos cebola e continua igual, então colocamos um pouco
mais de sal e conseguimos atingir o sabor desejado. Assim funciona a regulação, vamos
buscando novas alternativas para melhorar nossa aprendizagem.
Todas essas fases, essa estruturação do saber, levam o aprendiz a cometer muitos
erros para chegar a um novo conhecimento, por isso para Piaget, o erro pode ter um valor
positivo, e é imprescindível reconhecê-lo como inevitável na prática e utilizá-lo como uma
fonte de observação, de discussão, de correção, de aperfeiçoamento e construção do
conhecimento que nos leva a refletir sobre a sua aparição e a tomar as medidas necessárias
para ultrapassá-lo.
Piaget se baseou na aprendizagem e evolução da inteligência das crianças, mas os
erros cometidos na aprendizagem de uma língua também servem de elementos instrutivos ao
educando e ao educador e é possível tirar proveito dos estudos de Piaget e aplicá-los aos
idiomas.
Ao estudar uma língua os alunos também vão errar constantemente até que se
consolide uma estrutura. É fundamental o professor, que é o facilitador da aprendizagem,
identificar como se dão esses erros, identificar o que o aluno já aprendeu e o que ele precisa
aprender. Estas informações o guiarão a desenvolver novas metodologias de ensino tornando
o seu trabalho mais eficaz, pois não só os alunos desestruturam e estruturam seus
conhecimentos, o professor construtivista também os reconstrói.
4. CONCLUSÃO
Através dessa leitura podemos perceber que a história do erro é muito longa. Ele foi
visto como pecado, falta, mal caminho, motivo de vergonha para quem o cometia perante a
sociedade.
No âmbito da aprendizagem ele causou muita dor com atitudes agressivas que os
professores tinham, atitudes essas que deixaram suas sequelas como traumas devido aos
castigos físicos e psicológicos infligidos, como gritar com os alunos, insultá-los, uso de
violência e humilhações. Todo esse lado negativo de ver o erro perdurou ao longo do tempo e
se enraizou em nossa cultura.
Mas, com o passar do tempo, na área da aprendizagem, se percebeu que o erro
necessitava ser estudado para que fosse possível extingui-lo. Com esse foco em mente, dentro
14
da área de estudos de idiomas, foram desenvolvidos os seguintes métodos: Análise
Contrastiva (AC), Análise de Erros (AE), Interlíngua (IL). Cada um desses métodos
contribuiu significativamente para aprendizagem, sendo o último o que mais conseguiu se
aproximar de uma suposta aceitação do erro já que era visto como uma etapa transitória para
atingir a língua meta.
Nesse contexto o erro é visto como o uso não adequado da estrutura de um idioma,
seja ele escrito ou oral. São produções que um aprendiz realiza que saem do padrão
linguístico da língua meta.
Apesar dos estudos citados acima a visão negativa do erro persistia.
Mais tarde surge o construtivismo que analisa o erro desde uma nova perspectiva,
mostrando que o conhecimento se dá através de constantes erros (que podem ser interpretados
como um ensaio antes da apresentação), é preciso praticar bastante antes de adquirir uma
habilidade e certamente errar faz parte dessa aquisição. O construtivismo também vê o aluno
como o condutor de sua aprendizagem tornando o professor um facilitador que mostra o
caminho e o conduz até ele.
Pela visão construtivista podemos conhecer Piaget que estudou o processo da
inteligência e sua evolução. Ele via o erro como um instrumento que se fosse observado podia
mostrar o caminho do acerto.
Atualmente há muitos professores adeptos da visão construtivista. Esses professores
necessitam estar abertos e flexíveis a observar como erro pode levar os seus alunos à uma
aprendizagem sólida. Para isso é necessário que eles reconfigurem o próprio saber, que
construam um trabalho novo através da reelaboração de sua metodologia de ensino, através da
análise do funcionamento do processo cognitivo dos alunos, tirando proveito disso para poder
reorientá-los.
Interpretar o erro através de um novo ângulo facilita o processo de aprendizagem. O
conceito de erro enquanto fracasso aos poucos cede lugar a uma visão mais complacente, um
componente essencial que pode colaborar na configuração do saber.
Com um novo paradigma dado erro os alunos podem se sentir mais livres para
aprender, o que torna o estudo um momento agradável, por essa razão é importante que o
professor valorize todo e qualquer esforço que o aprendiz faça para minimizar os seus erros e
maximizar a sua aprendizagem.
15
RESUMEN: El presente trabajo plantea el error en el aprendizaje y cómo se puede
verlo de un modo positivo dentro del aula de clase, puesto que antes, además de sentirse
avergonzado, estaba mal visto por el profesor y también por los compañeros del aula.
Una situación que le ponía un enfoque muy negativo al error. Actualmente se le busca un
nuevo enfoque para el error, una visión constructiva, que facilite el aprendizaje.
El objetivo de este estudio es ayudarles a alumnos y profesores para que vean el error
como algo normal, que lo acepten como un estadio, pues es algo al que está aprendiendo, está
involucrado en el proceso de adquisición de nuevos conocimientos. Los errores se relacionan
con procesos de pensamientos, procesos cognitivos que necesitan ser analizados en serio, no
solo como respuestas incorrectas, una equivocación que tiene que ser corregida. Como
instrumentos metodológicos fueron analizados pesquisas bibliográficas y estudios hechos para
obtención de datos y selección de informaciones que permitan explorar las maneras de aplicar
una corrección. Se concluye que actualmente hay muchos estudios sobre este tema y también
hay muchos adeptos a esta nueva perspectiva.
Palabras clave: Aprendizaje. Comprender el error. Visión positiva.
BIBLIOGRAFIA
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SP: Papirus, 2008, p.49.
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file:///D:/PERFIL%20-%20AWDREY/Downloads/2839-15631-1-PB%20(1).pdf
Acesso em 03/10/15
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UMA PERSPECTIVA POSITIVA DO ERRO EM SALA DE AULA

  • 1. UMA PERSPECTIVA POSITIVA DO ERRO EM SALA DE AULA AWDREY SANTOS1 RESUMO: O presente trabalho aborda a questão do erro na aprendizagem e como ele pode ser visto de uma maneira positiva dentro de uma sala de aula, já que antes quem errava, além de se sentir constrangido, não era visto com bons olhos pelo professor, tampouco pelos companheiros de sala, uma situação que dava um enfoque muito negativo ao erro. Atualmente se busca um novo enfoque para o erro, uma visão construtiva, que facilite a aprendizagem. O objetivo deste estudo é ajudar alunos e professores a verem o erro como algo normal, aceitá-lo como uma etapa, pois é algo intrínseco a quem está aprendendo, faz parte do processo de aquisição de novos conhecimentos. Os erros envolvem processos de pensamento, processos cognitivos, que precisam ser analisados seriamente e não apenas serem vistos como respostas incorretas, algo equivocado que necessita de ser corrigido. Como instrumentos metodológicos foram analisados pesquisas bibliográficas e estudos já realizados para levantamentos de dados e seleção de informações que permitem explorar as maneiras de aplicar uma correção. Conclui-se que atualmente são muitos os estudos sobre esse tema e já têm bastantes adeptos a essa nova perspectiva. Palavras-chave: Aprendizagem. Compreender o erro. Visão positiva. INTRODUÇÃO Há muito tempo a visão que se tinha da aprendizagem adquirida estava relacionada a não cometer erros. Um erro cometido era visto como algo ruim, um “[...] vírus que precisa ser eliminado” (TORRE, 2007, p. 84), como se o aluno não fosse capaz, principalmente se isso se 1 Professora de Espanhol
  • 2. 2 repetia com frequência e da mesma forma. Ainda hoje muitos têm pavor de se equivocar e ser corrigido pelo professor ou outros companheiros de sala. Alguns professores também acreditam que se os alunos erram é porque não estão ensinando bem, fazendo-os duvidar de se são bons profissionais realmente. A partir desse panorama foram realizados muitos estudos sobre o erro no processo de aprendizagem para poder tratar a questão com uma visão mais positiva, como algo natural. Segundo Demo (2001, p.50) “o erro não é um corpo estranho, uma falha na aprendizagem. Ele é essencial, faz parte do processo”. Errar é um processo natural quando se está aprendendo algo. E os erros que os alunos cometem em sala de aula podem ser uma fonte de aprendizagem não só para os mesmos, mas para os professores também, pois poderão usá-los como estratégias didáticas para o aperfeiçoamento das técnicas de ensino. De acordo com Pinto (2009, p.37), “os erros contêm um potencial educativo que precisa ser mais bem explorado, não só pelos próprios professores como também pelos próprios alunos. O estudo dos erros é um fato antigo e, ao mesmo tempo, recente. Aprender com os erros é tão antigo quanto o homem”. Sabe-se que o erro não deve ser fonte de castigo, pois é um caminho para a aprendizagem. Mas, muitos alunos de idiomas ao serem abordados pelo professor para colocarem em prática o que estão aprendendo, se inibem, seja por medo de não saberem se expressar corretamente ou, caso cometam um erro, serem expostos pelo professor diante do grupo. Do ponto de vista do construtivismo, a visão do erro enquanto fracasso vai aos poucos dando lugar a uma concepção que admite o erro como uma peça que pode favorecer a construção do conhecimento. Esse trabalho foi realizado com base em contribuições de pesquisas bibliográficas e estudos já realizados para levantamentos de dados e seleção de informações que permitem explorar as maneiras de aplicar uma correção. Os objetos de análise foram textos, artigos, livros, revistas e Internet. Ambos entendem o erro como algo natural no processo de construção da aprendizagem. Este estudo tem como objetivo principal analisar abordagens positivas que um educador pode utilizar para lidar com o erro dos alunos em sala de aula e poder ajudar o educando a alcançar o que procura sem sentir-se exposto aos demais companheiros de sala e sem ter medo de errar, atenuando o receio que os alunos têm de serem corregidos. Seus objetivos específicos são elucidar o conceito de erro, compreender o erro no processo de
  • 3. 3 construção da aprendizagem e esclarecer como a afetividade favorece a aprendizagem e aceitação dos erros. 1. A HISTÓRIA DO ERRO A humanidade sempre buscou um padrão, um modelo exato para que as coisas fossem feitas, um caminho exato que fosse seguido, uma norma que deveria ser cumprida, e se alguém ou alguma coisa não estivesse de acordo com esse padrão, era desconsiderado por todos, era visto como algo anormal, imoral, incorreto. Era um erro que alguém cometia. A trajetória do erro passa por diversas áreas: religião, filosofia, etc. Sempre com um cunho negativo e pecaminoso que merecia castigo. Se analisarmos a questão do ensino-aprendizagem ao longo do tempo perceberemos como o erro também era considerado algo gravíssimo, que era cometido por alunos que, segundo se considerava, não estudavam, não prestavam atenção, não se empenhavam em aprender o que os professores ensinavam. Os professores eram severos, rígidos, tinham uma autoridade indiscutível dentro da sala de aula. Não havia discussões sobre o ensino, não havia questionamento por parte dos alunos. O docente, além de humilhar alguns alunos também os castigava fisicamente. Essas “formas de educar” eram conhecidas pela sociedade. De acordo com Luckesi (1999, p.133), No Sul do País, era comum um professor utilizar-se da régua escolar para bater num aluno que não respondesse com adequação às suas perguntas sobre uma lição qualquer. No Nordeste brasileiro, esta mesma prática era efetivada por meio da palmatória, instrumento de castigo com o qual o professor batia na palma da mão dos alunos. Atualmente não vemos mais essa punição física, mas muitos ainda se utilizam de formas morais de impor um castigo a um aluno que se distrai, que conversa muito ou que apresenta dificuldade de aprender e como consequência comete muitos erros a gozação com um aluno que não foi bem; a ridicularização de um erro; a ameaça de reprovação; o teste "relâmpago", como tem sido denominado o que é realizado para "pegar os alunos de surpresa". Um teste relâmpago, como bem diz o nome, deve ser algo que assusta e, se possível, mata. (LUCKESI, 1999, p.134) A incumbência de avaliar o erro do educando requer reflexão, paciência e uma dose de amabilidade, pois, se o professor tiver uma atitude impensada e descortês poderá obstruir o
  • 4. 4 processo de aprendizagem do mesmo e que fará com que o erro não seja aproveitado como um instrumento que conduz a uma aprendizagem significativa. A maneira de ensinar precisa ser reformulada, tratada com seriedade, mas com menos formalidade, sem a rigidez e austeridade do passado e sem as punições morais do presente. É preciso investir em uma metodologia positiva de aprender, onde o estudante seja valorizado pelos pequenos esforços e acertos rumo ao aprendizado, e não dar tanto valor aos erros que ele comete, pois os erros fazem parte desse processo. Nos dias de hoje, embora em menor número, ainda há professores, inclusive corpo diretivo escolar, que veem o erro como inaceitável, dando muita importância ao cometimento do mesmo, seja em atividades, seja em provas, mais que à aprendizagem que deve ser o que realmente importa. Com essa visão o erro se torna um instrumento classificatório, através da aplicação de avaliações e suas respectivas notas. Segundo Pinto (2009, p.9), Concebido como sinal do fracasso do aluno, o erro parece estar inscrito na “cultura avaliativa” da escola, quando esta tem como foco de preocupação a “nota” para a aprovação e não a aprendizagem do aluno, reforçando, assim, a função classificatória e seletiva da avaliação. A avaliação tem sua importância dentro do cenário escolar, porém ela precisa ser um instrumento direcional para o professor, indicando, através do resultado obtido, o caminho que o docente deve percorrer para aprimorar sua didática e trabalhar melhor os erros avaliados, pois um estudo dos erros pode levar o professor a encontrar a solução para que os alunos passem a acertar mais. De volta ao início da história dos erros, ao longo do tempo foram desenvolvidos alguns métodos para tentar minimizar ou até eliminar a possibilidade de que algum aluno cometesse um erro. Este artigo se centrará nas metodologias relacionadas ao ensino de idiomas: a Análise Contrastiva (AC), Análise de erros (AE) e Interlíngua (IL) 1.1 ANÁLISE CONTRASTIVA (AC) O surgimento da Análise Contrastiva ocorreu por volta da década de 1950 e seu objetivo era estabelecer uma metodologia que pudesse prever os erros que os estudantes produziriam na língua estrangeira (LE). Acreditava-se que os aprendizes erravam devido à interferência de sua própria língua, por isso decidiram listar as diferenças e semelhanças entre língua materna (LM) e língua estrangeira (LE), assim não haveria erros, era o que se pensava. Esse modelo propunha a repetição de vários exercícios, frases feitas, assim se instituíam os
  • 5. 5 hábitos, com isso acreditava-se que se aprenderia uma LE da mesma forma que a LM. Quando as duas línguas tivessem uma estrutura semelhante, a aprendizagem se daria mais facilmente, e pelo contrário, se ambas apresentassem uma estrutura diferente, seria um processo de aprendizagem mais dificultoso. Fernández (1995, p.206) argumenta: É possível deduzir que a metodologia dessas propostas considera o erro como algo intolerável, pois pode desenvolver hábitos incorretos, e propõe uma aprendizagem sem erros através da repetição de baterias de frases [...] (minha tradução)2 Já nos anos 1970 a Análise Contrastiva foi perdendo espaço para novas teorias dado que alguns estudos indicavam que os erros não eram produzidos somente devido à interferência da LM. 1.2 ANÁLISE DE ERROS (AE) A Análise de Erros (AE) surge no final dos anos 1970 e S.P. Corder foi o impulsor desse modelo. Ao contrário da Análise Contrastiva (AC) a Análise de Erros (AE) não tem como base a comparação entre as línguas materna e estrangeira, o foco está nas produções reais dos aprendizes. Esta metodologia mostra uma nova concepção do erro, na qual ele é visto e entendido como um processo normal à aquisição de um idioma. Além disso, os erros produzidos pelos discentes eram objetos de estudo para entender os diversos estágios pelos quais um estudante passa para atingir a língua meta e para obter uma explicação para os erros cometidos durante o processo de aquisição de um idioma. Ao analisar os erros o professor poderia reformular suas técnicas didáticas e elaborar materiais que pudessem ajudar a diluir os erros. Para corroborar a ideia DE ALBA (2009) informa que “o erro passa a ser considerado como parte do processo de aprendizagem e surge a ideia de que o mesmo pode ser utilizado para fins didáticos. Em decorrência dessa mudança de perspectiva, o erro se tornou objeto de estudo” (minha tradução)3 . Uma das críticas a esse modelo foi o fato de que ele, exclusivamente, se focava em um aspecto de tudo o que um aprendiz realizava: o erro, sem ponderar sobre os acertos. 2 La metodología que se deduce de estos planteamientos considera el error como algo intolerable, pues puede generar hábitos incorrectos, y propone un aprendizaje sin errores a través de la repetición de baterías de frases [...] 3 Revista Nebrija: el error pasa a ser considerado como parte del proceso de aprendizaje y surge la idea de que puede utilizarse con fines didácticos Como consecuencia de este cambio de perspectiva, el error se erigió en objeto de estudio.
  • 6. 6 Atualmente a Análise de Erros vem passando por uma reformulação devido aos avanços da linguística. 1.3 INTERLENGUA Através da Análise de Erros surgiu o conceito de Interlíngua que é um mecanismo linguístico que o próprio estudante desenvolve durante seu processo de aquisição de uma língua, se assemelha a uma mistura entre seu próprio idioma e a língua meta, buscando uma simplificação ou generalização da língua em estudo. De acordo com Santos Gargallo (1990, p.172), “a Interlíngua é o sistema que o aluno de L2 utiliza para se comunicar e que contém regras da L2, regras de sua língua nativa e outras que não pertencem nem a primeira, nem a segunda e que são propriamente idiossincráticas”4 . A Interlíngua é instável, pois também se transforma à medida que o aluno vai avançando em seus estudos e reestruturando seus novos conhecimentos, estes últimos são os estágios pelos quais ela transita, reforçando a ideia de que ela é um sistema próprio do aprendiz. S.P. Corder5 o definiu como “dialeto idiossincrático”. O termo Interlíngua, com a ideia do que foi citado anteriormente, foi criado por Selinker. Um conceito importante dentro da Análise de Interlíngua é a fossilização. Na fossilização o aprendiz de um idioma apresenta estruturas linguísticas de sua língua materna, ou seja, se refere aos erros que já estão internalizados e que, devido à dificuldade que representam ao aprendiz, exigem um árduo trabalho de sua parte para serem eliminados. 2. O QUE SIGNIFICAA PALAVRA ERRO? Segundo o dicionário digital Aulete, a palavra erro significa ação ou resultado de errar; falta de correção, de exatidão, de perfeição, etc.; falha; defeito; imperfeição. Outros dicionários dizem algo semelhante: Ato de errar; Inexatidão; Apartamento, desvio do bom caminho; Engano. De acordo com Luckesi (1999, p.138), 4 Santos Gargallo: La interlengua, es el sistema que utiliza el alumno de L2 para comunicarse y contiene reglas de la L2, reglas de su lengua nativa y otras que no pertenecen ni a la primera ni a la segunda y que son propiamente idiosincrásicas. 5 S. P. Corder era um professor de linguística aplicada que publicou “The signifiance of Learners‟ Errors”. Neste artigo ele informa que o erro é parte integrante do processo de aprendizagem onde a própria pessoa cria os seus meios para atingir a língua meta.
  • 7. 7 No caso da aprendizagem escolar, pode ocorrer o erro na manifestação da conduta aprendida, desde que já se tenha o padrão do conhecimento, das habilidades ou das soluções a serem aprendidas. Quando um aluno, em uma prova ou em uma prática, manifesta não ter adquirido determinado conhecimento ou habilidade, através de uma conduta que não condiz com o padrão existente, então podemos dizer que ele errou. Cometeu um erro em relação ao padrão. Esse estudo analisa o erro dentro da aprendizagem de um idioma. Nesse contexto o erro é visto como o uso não adequado da estrutura de um idioma, seja ele escrito ou oral. São produções que um aprendiz realiza que saem do padrão linguístico da língua meta. O Diccionario de términos clave de ELE diz: Erro – com este termo faz-se referência às características da produção oral ou escrita dos aprendizes que se desviam das que são próprias da língua meta. Como consequência da multiplicidade que podem apresentar-se, foram propostas diversas classificações que variam em função do objetivo que se persegue (investigação, ensino, correção, etc.). As mais comuns são as seguintes: 1. Critério linguístico: erros léxicos, morfossintáticos, discursivos, de pronunciação... 2. Critério de estratégias superficiais: omissão, adição, justaposição, escolha errônea e colocação errônea. 3. Critério pedagógico: erros induzidos, transitórios, fossilizados, etc. 4. Critério etiológico (segundo sua causa ou origem): erros interlinguais, intralinguais, de simplificação, etc. 5. Critério comunicativo: erros de ambiguidade, irritantes, entre outros. (minha tradução)6 Para Blanco Picado “o erro sempre é uma transgressão, um desvio ou uso incorreto de uma norma, a qual neste caso pode ser linguística, mas também cultural, pragmática, e de uma grande variedade de outros tipos”. (minha tradução)7 6 Con este término se hace referencia a aquellos rasgos de la producción oral o escrita de los aprendientes que se desvían de los que son propios de la lengua meta. Como consecuencia de la multiplicidad de errores que se pueden presentar, se han propuesto diversas clasificaciones, que varían en función del objetivo que se persigue (investigación, enseñanza, corrección, etc.). Las más comunes son las siguientes: 1. Criterio lingüístico: errores léxicos, morfosintácticos, discursivos, de pronunciación... 2. Criterio de estrategias superficiales: omisión, adición, yuxtaposición, elección errónea y colocación errónea. 3. Criterio pedagógico: errores inducidos, transitorios, fosilizados, etc. 4. Criterio etiológico (según su causa u origen): errores interlinguales, intralinguales, de simplificación, etc. 5. Criterio comunicativo: errores de ambigüedad, irritantes, entre otros. 7 El error siempre es una transgresión, desviación o uso incorrecto de una norma, que en el caso que nos ocupa puede ser lingüística, pero también cultural, pragmática, y de una gran variedad de tipos más.
  • 8. 8 Em um contexto geral a palavra erro significa o uso inadequado de uma norma. No que diz respeito ao erro antes havia uma grande inquietação visto que, como já foi explicado anteriormente, muitos professores o viam como algo inaceitável e através dessa problemática foram realizados diversos estudos e aplicadas novas técnicas para tentar extingui-lo. Essa inquietação ainda existe. Ao avaliar o discente nos centramos somente nos dois polos, erros e acertos, esperando obter estes últimos, pois os acertos sempre foram sinônimos de solidificação da aprendizagem. A valorização do processo de aquisição de uma língua é secundária, o que se espera é maneira correta de se expressar. Os alunos demonstram sua felicidade ao verificar muitos acertos em uma prova, na explanação de um tema e, consequentemente, os professores sentem que fizeram um bom trabalho. Porém, ao constatar muitos erros ambos se frustram já que “o erro circula no ambiente de aprendizagem escolar e acadêmico como expressão de pecado, devendo, então, sofrer sanções quem cometê-lo”. (Souza; Lima; Kindermann, 2013, p.147). Mas, em relação à aprendizagem seria possível manter um conceito tão enérgico atualmente? Atualmente se discute sobre uma educação libertadora onde professores e alunos trabalham juntos, sem criticismo, sem rótulos ao ritmo de aprendizagem, abrindo as portas à novas maneiras de ensinar/aprender e trabalhar de forma menos conflituosa com o que não se considera correto. Através desse e de outros pontos de vista na área da aprendizagem o erro obteve novos conceitos, atualmente ele é interpretado de uma maneira mais natural, como algo intrínseco ao aprendiz, pois errar faz parte da construção do conhecimento que se da gradualmente e de modo específico em cada pessoa, ou seja, o que para uma determinada pessoa pode ser facilmente aprendido, para outra, a solidificação do conhecimento se dará, muitas vezes, depois de constantes erros. Tentar impedir o aluno de cometê-los seria bloquear o seu raciocínio de aquisição de um novo saber. Segundo Fernández (1995, p.211), “[…] já estamos convencidos de que os erros são necessários e inevitáveis para aprender e de que nos informa sobre o processo de aprendizagem de nossos alunos […]” (minha tradução)8 . 3. O ERRO CONSTRUTIVO Como já dissemos anteriormente o erro ainda é visto por muitos alunos e professores como algo inadmissível. Os alunos se sentem inferiores ao errarem e os professores estão 8 [ …] estamos ya convencidos de que los errores son necesarios e ineludibles para aprender y de que nos ilustran sobre el proceso de aprendizaje de nuestros alumnos […]
  • 9. 9 constantemente duvidando de sua maneira de ensinar devido aos erros constantes de seus estudantes. É óbvio que a formação de um professor deve ser contínua, mas os docentes podem analisar o processo de aquisição do idioma deles próprios e vão perceber que também superaram etapas de frequentes erros. Isso os tornará mais maleáveis com eles mesmos, aliviando a autocobrança, e com os alunos. Eis aí uma forma mais positiva de ver os erros. De acordo com Luckesi (1999, p.140), Ocorrendo o insucesso ou o erro, aprendamos a retirar deles os melhores e os mais significativos benefícios, mas não façamos deles uma trilha necessária de nossas vidas. Eles devem ser considerados percalços de travessia, com os quais podemos positivamente aprender e evoluir, mas nunca alvos a serem buscados. Nossas habilidades são desenvolvidas através de constante prática, erramos muitas vezes antes de conquistá-las, da mesma maneira podemos conseguir aprender um idioma, ou seja, os erros podem ser vistos como degraus que subimos para alcançar a língua meta. O ato de errar faz parte da constituição humana ainda que, em nossa cultura, o erro seja sinônimo de fracasso. Na cadeia comunicativa, nos atos de fala, ele se faz presente em diversas modalidades, seja no nível semântico, sintático ou contextual, o erro, além de fazer parte do percurso da utilização e aprendizagem desses recursos linguísticos, faz-se necessário para que se chegue ao esclarecimento acerca do acerto e de sua efetivação no uso da língua. (Souza; Lima; Kindermann, 2013, p.154). O ato de errar ao utilizar um idioma é muito comum, principalmente se esse idioma é muito semelhante a língua que se pretende obter uma competência comunicativa, como exemplo podemos citar o português e o espanhol. O aluno, muitas vezes, se utiliza de um sistema próprio, generalizando ou simplificando as regras de um idioma, ou seja, passa pelo processo de interlíngua para chegar a língua pretendida. Por isso faz-se extremamente necessária uma reformulação positiva sobre o erro e ela pode começar pelo professor, cuja a função é fazer com que a interlíngua do aluno se aproxime cada vez mais da língua almejada. Para percorrer o caminho da visão positiva do erro, em primeiro lugar é fundamental romper as barreiras dentro da sala de aula, o professor não precisa mais ser a autoridade, o único que sabe o que é certo, ele pode percorrer o caminho do ensino junto aos alunos, mantendo um diálogo, criando vínculos de respeito e amizade que facilitam a aprendizagem e incentivam maior participação e comprometimento com o ensino/aprendizagem do idioma. Isso torna o ambiente mais agradável para que os alunos não se inibam diante de qualquer erro que possam cometer.
  • 10. 10 Na qualidade de educador o importante não é somente corrigir o que está mal elaborado, é preciso refletir, compreender e agir sobre o erro. O professor deve tirar proveito dos erros cometidos em sala de aula para reformular sua didática, realizar intervenções compatíveis ao grau de conhecimento dos alunos e elaborar novas atividades, também é de grande importância que ao aplicar uma atividade ao grupo o professor consiga estar mais próximo dos alunos, circulando pela sala de aula, analisando o que está sendo feito, verificando os erros durante a produção e tentando descobrir o que pode dar origem aos mesmos para poder reorientar os seus aprendizes. A ideia principal de toda essa reformatação do trabalho de um docente visa diminuir os erros cometidos no processo de aquisição do idioma. É importante que o professor invista em uma visão construtiva do erro dado que para atingir a língua meta é comum dentro do processo de ensino/aprendizagem atravessar uma série de obstáculos (fases) que surgem constantemente. Por isso é preciso paciência e disposição para descobrir a origem dos erros, entender como o aluno pensa e realizar as mudanças necessárias. “Entender o funcionamento mental significa compreender o significado dos erros” (Aquino, 1997, p.65). O que se comenta anteriormente não tem a intenção de fazer com que os docentes corrijam todos os desacertos que os alunos cometerem devido à que muitas vezes o erro se deve à uma dificuldade de interpretação, desconhecimento de léxico, níveis iniciais de estudo de uma língua, distração, ao cansaço, nervosismo diante de uma prova ou apresentação em público. Fatores esses que podem existir independente da ação do professor ou, até mesmo, do próprio aluno. Isso pode acontecer, inclusive, com nativos, desse modo alguns desses erros podem ser relevados. Tampouco é possível fingir que não há erros somente pelo fato de saber que é algo comum de um aprendiz. Como já mencionado acima, o professor analisa o erro através da razão e procura transformar essa experiência em algo positivo, sem traumas para o aluno. 3.1 COMO TRANSFORMAR O ERRO EM ALGO POSITIVO? É importante que o professor construa a sua própria visão positiva do erro, pois servirá de modelo aos alunos. Ao dar aula a um novo grupo é necessário, na primeira ou segunda aula, deixar claro o conceito de erros e pedir aos alunos que se permitam errar, que não tenham medo ou vergonha de se expressar em sala de aula. Também é necessário que o professor converse com os alunos sobre a questão de discriminação em sala de aula em relação aos aprendizes que erram com mais frequência, visto que muitas vezes são os próprios
  • 11. 11 alunos que, com piadas, risadas, apelidos pejorativos, palavras depreciativas, prejudicam o desenvolvimento dos demais alunos. Os alunos também podem escolher como querem que se faça a correção: por escrito ou oralmente, diante do grupo ou em particular. Nesse caso, independentemente do modo escolhido, o docente deve evitar ao máximo situações que exponham o aluno a humilhações. Antes se usavam diversos castigos para humilhar os alunos que não acertavam as perguntas que os professores faziam: não só físicos, mas também os de ordem moral, o que podia afetar o bom desempenho do aluno. Por mais que o erro possa ter novos conceitos atualmente, ele ainda, dentro do aspecto cultural ainda mantém associações que havia antigamente, está associado a vergonha, constrangimento, medo, etc. Para suavizar a carga que essa palavra possui, é importante que o docente use um tom de voz firme, mas dócil, que saiba dizer as palavras adequadas para não ferir a suscetibilidade do aluno. Na visão de Luckesi (1999, p.139), O erro, especialmente no caso da aprendizagem, não deve ser fonte de castigo, pois é um suporte para a autocompreensão, seja pela busca individual (na medida em que me pergunto como e por que errei), seja pela busca participativa (na medida em que um outro - no caso da escola, o professor - discute com o aluno, apontando-lhe os desvios cometidos em relação ao padrão estabelecido). Assim sendo, o erro não é fonte para castigo, mas suporte para o crescimento. Ao observar o grupo o professor pode anotar os erros mais cometidos durante a aula e fazer uma breve explicação sobre os mesmos antes de terminá-la, sem a necessidade de dizer o nome de quem cometeu tal erro, mesmo que o próprio aluno ou o grupo saiba quem o cometeu. O professor pode, inclusive, se tiver um cronograma de aulas flexível, preparar aulas sobre o material de erros coletados e/ou adaptá-los com exemplos semelhantes para que nenhum aluno se sinta identificado na hora da correção. O professor pode utilizar os exemplos que ele criou e pedir aos alunos que identifiquem o que há de errado. Essas simples ações pedagógicas podem se tornar, além de uma atividade prática em grupo, um modo menos impactante de mostrar os desacertos ocorridos durante a aula e conseguimos tornar o erro um observável, “ao ser olhado em sua multidimensionalidade, o erro apresenta-se como uma estratégia didática valiosa para o docente praticar uma avaliação formativa” (André, 2008, p.49), assim podemos conhecer melhor as capacidades cognitivas dos discentes e buscar ferramentas didáticas que os ajudem a ter consciência dos seus erros e transpô-los voluntariamente. Com uma visão mais amena sobre os erros podemos encontrar o construtivismo que vê o aluno com um sujeito ativo, colaborador e autônomo em sua própria aprendizagem, ou
  • 12. 12 seja, um construtor de seus próprios conhecimentos. Também concebe o erro como um elemento importante para a ascensão do aprendiz. Pinto (2009, p.39) se refere ao construtivismo alegando que “o erro é um elemento possível e até necessário: ele é um elemento intrínseco no processo de construção do conhecimento”. O construtivismo visa uma aprendizagem mais flexível, onde não há uma rigidez, onde não há um ritmo único de aprendizagem e uma avaliação para a obtenção de resultados, pelo contrário, trabalha com uma avaliação e formação contínua do aprendiz e do professor, onde os dois trabalham juntos e superam cada etapa do conhecimento. No que tange ao construtivismo podemos mencionar Piaget9 que considera os erros e os acertos no processo de aprendizagem, diz que a construção do construtivismo está relacionada a um conjunto de teorias que sustentam a ideia de que a evolução da inteligência se dá pela interação do sujeito com seu meio através da ação e da reflexão, o professor é um facilitador do processo de aprendizagem de um aluno. “Segundo Piaget, a construção de conceitos e de ideias é um processo de autorregulação. Na busca de sintonia, alguns aspectos do processo são mantidos ou corregidos” (Pinto, 2009, p.39). Piaget nos mostra o caminho da aprendizagem através da assimilação, a acomodação, a equilibração e a regulação. Abaixo podemos ver uma sucinta explicação de cada item: Assimilação: uma coleta de informações que são interpretadas e adquirem sentido e significado de acordo com os processos cognitivos e o nível de inteligência de cada aprendiz. Acomodação: é uma mudança da estrutura cognitiva de assimilação, é criar uma nova estrutura ou trocar uma estrutura existente por uma mais desenvolvida, consequentemente aumentando o processo de assimilação. Equilibração: para atingir um novo estágio do saber muitas vezes surgem os desequilíbrios (conflitos entre as estruturas cognitivas) para que ocorram novos processos de assimilação e acomodação, ou seja, uma evolução do nosso grau de inteligência, então a equilibração surge para reconstruir as estruturas cognitivas e aumentar/desenvolver o nosso conhecimento. Regulação: a equilibração tem como base a regulação, essa ocorre quando nos damos conta que realizamos não obteve êxito, então buscamos novas tentativas de reformular uma estrutura que diminua o erro. Um exemplo para esclarecê-la melhor é quando preparamos um prato e não conseguimos um sabor idealizado, então colocamos um pouco mais de orégano, e 9 Jean Piaget foi um psicólogo suíço que estudou o mecanismo da evolução da inteligência e aquisição do saber. Piaget demonstrou que a inteligência das crianças evolui à medida que atingem uma faixa etária determinada. Escreveu muitos livros e artigos sobre o desenvolvimento da inteligência.
  • 13. 13 continua sem o sabor ideal, colocamos cebola e continua igual, então colocamos um pouco mais de sal e conseguimos atingir o sabor desejado. Assim funciona a regulação, vamos buscando novas alternativas para melhorar nossa aprendizagem. Todas essas fases, essa estruturação do saber, levam o aprendiz a cometer muitos erros para chegar a um novo conhecimento, por isso para Piaget, o erro pode ter um valor positivo, e é imprescindível reconhecê-lo como inevitável na prática e utilizá-lo como uma fonte de observação, de discussão, de correção, de aperfeiçoamento e construção do conhecimento que nos leva a refletir sobre a sua aparição e a tomar as medidas necessárias para ultrapassá-lo. Piaget se baseou na aprendizagem e evolução da inteligência das crianças, mas os erros cometidos na aprendizagem de uma língua também servem de elementos instrutivos ao educando e ao educador e é possível tirar proveito dos estudos de Piaget e aplicá-los aos idiomas. Ao estudar uma língua os alunos também vão errar constantemente até que se consolide uma estrutura. É fundamental o professor, que é o facilitador da aprendizagem, identificar como se dão esses erros, identificar o que o aluno já aprendeu e o que ele precisa aprender. Estas informações o guiarão a desenvolver novas metodologias de ensino tornando o seu trabalho mais eficaz, pois não só os alunos desestruturam e estruturam seus conhecimentos, o professor construtivista também os reconstrói. 4. CONCLUSÃO Através dessa leitura podemos perceber que a história do erro é muito longa. Ele foi visto como pecado, falta, mal caminho, motivo de vergonha para quem o cometia perante a sociedade. No âmbito da aprendizagem ele causou muita dor com atitudes agressivas que os professores tinham, atitudes essas que deixaram suas sequelas como traumas devido aos castigos físicos e psicológicos infligidos, como gritar com os alunos, insultá-los, uso de violência e humilhações. Todo esse lado negativo de ver o erro perdurou ao longo do tempo e se enraizou em nossa cultura. Mas, com o passar do tempo, na área da aprendizagem, se percebeu que o erro necessitava ser estudado para que fosse possível extingui-lo. Com esse foco em mente, dentro
  • 14. 14 da área de estudos de idiomas, foram desenvolvidos os seguintes métodos: Análise Contrastiva (AC), Análise de Erros (AE), Interlíngua (IL). Cada um desses métodos contribuiu significativamente para aprendizagem, sendo o último o que mais conseguiu se aproximar de uma suposta aceitação do erro já que era visto como uma etapa transitória para atingir a língua meta. Nesse contexto o erro é visto como o uso não adequado da estrutura de um idioma, seja ele escrito ou oral. São produções que um aprendiz realiza que saem do padrão linguístico da língua meta. Apesar dos estudos citados acima a visão negativa do erro persistia. Mais tarde surge o construtivismo que analisa o erro desde uma nova perspectiva, mostrando que o conhecimento se dá através de constantes erros (que podem ser interpretados como um ensaio antes da apresentação), é preciso praticar bastante antes de adquirir uma habilidade e certamente errar faz parte dessa aquisição. O construtivismo também vê o aluno como o condutor de sua aprendizagem tornando o professor um facilitador que mostra o caminho e o conduz até ele. Pela visão construtivista podemos conhecer Piaget que estudou o processo da inteligência e sua evolução. Ele via o erro como um instrumento que se fosse observado podia mostrar o caminho do acerto. Atualmente há muitos professores adeptos da visão construtivista. Esses professores necessitam estar abertos e flexíveis a observar como erro pode levar os seus alunos à uma aprendizagem sólida. Para isso é necessário que eles reconfigurem o próprio saber, que construam um trabalho novo através da reelaboração de sua metodologia de ensino, através da análise do funcionamento do processo cognitivo dos alunos, tirando proveito disso para poder reorientá-los. Interpretar o erro através de um novo ângulo facilita o processo de aprendizagem. O conceito de erro enquanto fracasso aos poucos cede lugar a uma visão mais complacente, um componente essencial que pode colaborar na configuração do saber. Com um novo paradigma dado erro os alunos podem se sentir mais livres para aprender, o que torna o estudo um momento agradável, por essa razão é importante que o professor valorize todo e qualquer esforço que o aprendiz faça para minimizar os seus erros e maximizar a sua aprendizagem.
  • 15. 15 RESUMEN: El presente trabajo plantea el error en el aprendizaje y cómo se puede verlo de un modo positivo dentro del aula de clase, puesto que antes, además de sentirse avergonzado, estaba mal visto por el profesor y también por los compañeros del aula. Una situación que le ponía un enfoque muy negativo al error. Actualmente se le busca un nuevo enfoque para el error, una visión constructiva, que facilite el aprendizaje. El objetivo de este estudio es ayudarles a alumnos y profesores para que vean el error como algo normal, que lo acepten como un estadio, pues es algo al que está aprendiendo, está involucrado en el proceso de adquisición de nuevos conocimientos. Los errores se relacionan con procesos de pensamientos, procesos cognitivos que necesitan ser analizados en serio, no solo como respuestas incorrectas, una equivocación que tiene que ser corregida. Como instrumentos metodológicos fueron analizados pesquisas bibliográficas y estudios hechos para obtención de datos y selección de informaciones que permitan explorar las maneras de aplicar una corrección. Se concluye que actualmente hay muchos estudios sobre este tema y también hay muchos adeptos a esta nueva perspectiva. Palabras clave: Aprendizaje. Comprender el error. Visión positiva. BIBLIOGRAFIA ANDRÉ, Marli (org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 2008, p.49. ASTOLFI, Jean Pierre. El “error”, un medio para enseñar. México, 2004, p. 1 -11.
  • 16. 16 Disponível em: http://estudiaen.jalisco.gob.mx/cepse/sites/estudiaen.jalisco.gob.mx. cepse/files/astolfi_jean_pierre._el_error_un_medio_para_ensenar.pdf. Acesso em 01/05/15. CORREIA, Carlos Eduardo Felix. Os Erros no processo ensino/aprendizagem em matemática. Educação: Teoria e Prática, v. 20, n.34, jan.- jun.-2010, p. 169-186. Disponível em: http://base.repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/106927/ISSN1981- 8106-2010-20-34-169-186.pdf?sequence=1. Acesso em 01/05/15. DAVIS, Cláudia; ESPOSITO, Yara Lúcia. O Papel e função do erro na avaliação escolar. Cadernos de Pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n. 74, ago. 1990. DE ALBA, Virginia Quiñones. El análisis de errores en el campo del español como lengua extranjera: Algunas cuestiones metodológicas. Nebrija, n.5, 2009. Disponível em: http://www.nebrija.com/revista-linguistica/el-analisis-de-errores-en-el-campo-del-espa %C3%B1ol-como-lengua-extranjera Acesso em 18/07/15 DEMO, Pedro. É errando que a gente aprende. Nova Escola, São Paulo, n.144, ago. 2001, p.49-51. Diccionarios de términos ELE – Centro Virtual Cervantes. Disponível em: http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/diccionario/error.htm Acesso em 03/10/15. DÍEZ, Esther Barros. Evaluar y aprender. La evaluación del análisis de errores en la expresión escrita. Centro virtual Cervantes, p.199-204. Disponível em: http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/asele/pdf/18/18_0199.pdf. Acesso em 01/05/15.
  • 17. 17 GARGALLO, Isabel Santos. Análisis de errores: valoración gramatical y comunicativa en la expresión escrita de estudiantes de ele. Una propuesta didáctica - Actas Asele XII, Centro Virtual Cervantes, 1990, p.172. Disponível em: http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/asele/pdf/02/02_0167.pdf Acesso em 18/07/15 LUCKESI, Cipriano Carlos. Prática Escolar: do Erro Como Fonte de Castigo ao Erro Como Série Idéias, São Paulo: FDE, n.8., 1998, p.133 e p.139. Disponível em: http://www.alemdasletras.org.br/biblioteca/artigo_especializados/Do_erro_como_fon te_de_castigo_ao_erro_como_fonte_de_virtude.pdf Acesso em 03/10/15 MARIA, Cestero Mancera, et.al. - Corpus para el análisis de errores de aprendices de e/le (corane) - Actas Asele XII, Centro Virtual Cervantes. Universidad de Alcalá, 2001. Disponível em: http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/asele/pdf/12/12_0527.pdf. Acesso em 01/05/15. PICADO, Ana Isabel Blanco. El error en el proceso de aprendizaje. Cuadernos Cervantes. Instituto Cervantes en Varsovia. 2012. Disponível em: http://www.cuadernoscervantes.com/art_38_error.html Acesso em 03/10/15. PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudo do erro no ensino da matemática elementar. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. QUEIROZ, Rosane. Errar é bom. Vida Simples, São Paulo, n.141, fev. de 2014, p.22-29. SILVA, Eleonora Maria Diniz da. A Virtude do Erro: uma visão construtiva da avaliação. Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 39, jan./abr. 2008, p. 91-114. Disponível em:
  • 18. 18 http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1420/1420.pdf Acesso em 01/05/15 SONSOLES, María Fernández López- Errores e interlengua en el aprendizaje del español como lengua extranjera. Didáctica, Lengua y Literatura, Servicio de Publicaciones UCM, Madrid, v. 7, 1995, p.206. Disponível em http://revistas.ucm.es/index.php/DIDA/article/viewFile/DIDA9595110203A/20051 Acesso em 18/07/15 SOUZA, Iris Nunes Nunes de; LIMA, Diógenes Cândido de; KINDERMANN, Cristina Arcuri Eluf. Corder e o(s) processo(s) ensino/aprendizagem da língua espanhola: uma proposta de análise para transpor barreiras nos critérios de avaliação: o erro. Fólio Revista de letras. Vitória da Conquista, v. 5, n. 2, 2013, p.145 -165. Disponível em: file:///D:/PERFIL%20-%20AWDREY/Downloads/2839-15631-1-PB%20(1).pdf Acesso em 03/10/15 SUCLA, Vivian Maria. O sentido construtivo do erro no processo de alfabetização. PUCPR, p.173-182. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2006/anaisEvento/docs/CI-018-TC.pdf Acesso em 01/05/15. AQUINO, Julio Groppa (Org.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. 5. ed. SP: Summus, 1997, p.65.