SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
FOCO ESPECIAL
                       Formação Continuada em Educação Especial - Educação Infantil
                                            NAED Sudoeste
                                                2012


                                     EDUCAÇÃO INCLUSIVA


ROPOLI, Edilene Aparecida. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: a escola comum
inclusiva. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, Universidade Estadual do
Ceará. Vol 1. Pp. 08-10, 2010. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/in85dex.php?Itemid=860&id=12625
&option=com_content&view=article>. Acesso em 08 de Mai de 2012.


2. ESCOLA DOS DIFERENTES OU ESCOLA DAS DIFERENÇAS?
       A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos
constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas idéias livremente, participam
ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças.
       Nas escolas inclusivas, ninguém se conforma a padrões que identificam os alunos como
especiais e normais, comuns. Todos se igualam pelas suas diferenças!
       A inclusão escolar impõe uma escola em que todos os alunos estão inseridos sem quaisquer
condições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente do processo
escolar, segundo suas capacidades, e sem que nenhuma delas possa ser motivo para uma
diferenciação que os excluirá das suas turmas.
       Como garantir o direito à diferença nas escolas que ainda entendem que as diferenças estão
apenas em alguns alunos, naqueles que são negativamente compreendidos e diagnosticados como
problemas, doentes, indesejáveis e a maioria sem volta?
       O questionamento constante dos processos de diferenciação entre escolas e alunos, que
decorre da oposição entre a identidade normal de alguns e especial de outros, é uma das garantias
permanentes do direito à diferença. Os alvos desse questionamento devem recair diretamente sobre
as práticas de ensino que as escolas adotam e que servem para excluir.
       Os encaminhamentos dos alunos às classes e escolas especiais, os currículos adaptados, o
ensino diferenciado, a terminalidade específica dos níveis de ensino e outras soluções precisam ser
indagados em suas razões de adoção, interrogados em seus benefícios, discutidos em seus fins, e
eliminados por completo e com urgência. São essas medidas excludentes que criam a necessidade
de existirem escolas para atender aos alunos que se igualam por uma falsa normalidade - as escolas
comuns - e que instituem as escolas para
os alunos que não cabem nesse grupo - as escolas especiais. Ambas são escolas dos diferentes, que
não se alinham aos propósitos de uma escola para todos.
       Quando entendemos esses processos de diferenciação pela deficiência ou por outras


                                                                                                     1
FOCO ESPECIAL
                       Formação Continuada em Educação Especial - Educação Infantil
                                            NAED Sudoeste
                                                2012
características que elegemos para excluir, percebemos as discrepâncias que nos faziam defender as
escolas dos diferentes como solução privilegiada para atender às necessidades dos alunos.
Acordamos, então, para o sentido includente das escolas das diferenças.
       Essas escolas reúnem, em seus espaços educacionais, os alunos tais quais eles são: únicos,
singulares, mutantes, compreendendo-os como pessoas que diferem umas das outras, que não
conseguimos conter em conjuntos definidos por um único atributo, o qual elegemos para diferenciá-
las.


3. A ESCOLA COMUM NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
       A escola das diferenças é a escola na perspectiva inclusiva, e sua pedagogia tem como mote
questionar, colocar em dúvida, contrapor-se, discutir e reconstruir as práticas que, até então, têm
mantido a exclusão por instituírem uma organização dos processos de ensino e de aprendizagem
incontestáveis, impostos e firmados sobre a possibilidade de exclusão dos diferentes, à medida que
estes são direcionados para ambientes educacionais à parte.
       A escola comum se torna inclusiva quando reconhece as diferenças dos alunos diante do
processo educativo e busca a participação e o progresso de todos, adotando novas práticas
pedagógicas. Não é fácil e imediata a adoção dessas novas práticas, pois ela depende de mudanças
que vão além da escola e da sala de aula. Para que essa escola possa se concretizar, é patente a
necessidade de atualização e desenvolvimento de novos conceitos, assim como a redefinição e a
aplicação de alternativas e práticas pedagógicas e educacionais compatíveis com a inclusão.
       Um ensino para todos os alunos há que se distinguir pela sua qualidade. O desafio de fazê-lo
acontecer nas salas de aulas é uma tarefa a ser assumida por todos os que compõem um sistema
educacional. Um ensino de qualidade provém de iniciativas que envolvem professores, gestores,
especialistas, pais e alunos e outros profissionais que compõem uma rede educacional em torno de
uma proposta que é comum a todas as escolas e que, ao mesmo tempo, é construída por cada uma
delas, segundo as suas peculiaridades.
       O Projeto Político Pedagógico é o instrumento por excelência para melhor desenvolver o
plano de trabalho eleito e definido por um coletivo escolar; ele reflete a singularidade do grupo que
o produziu, suas escolhas e especificidades.
       Nas escolas inclusivas, a qualidade do ensino não se confunde com o que é ministrado nas
escolas-padrão, consideradas como as que melhor conseguem expressar um ideal pedagógico
inquestionável, medido e definido objetivamente e que se apresentam como modelo a ser seguido e
aplicado em qualquer contexto escolar. As escolas-padrão cabem na mesma lógica que define as
                                                                                                   2
FOCO ESPECIAL
                      Formação Continuada em Educação Especial - Educação Infantil
                                           NAED Sudoeste
                                               2012
escolas dos diferentes, em que as iniciativas para melhorar o ensino continuam elegendo algumas
escolas e valorando-as positivamente, em detrimento de outras. Cada escola é única e precisa ser,
como os seus alunos, reconhecida e valorizada nas suas diferenças.


3.1. MUDANÇAS NA ESCOLA
       Para atender a todos e atender melhor, a escola atual tem de mudar, e a tarefa de mudar a
escola exige trabalho em muitas frentes. Cada escola, ao abraçar esse trabalho, terá de encontrar
soluções próprias para os seus problemas. As mudanças necessárias não acontecem por acaso e nem
por Decreto, mas fazem parte da vontade política do coletivo da escola, explicitadas no seu Projeto
Político Pedagógico - PPP e vividas a partir de uma
gestão escolar democrática.
       É ingenuidade pensar que situações isoladas são suficientes para definir a inclusão como
opção de todos os membros da escola e configurar o perfil da instituição. Não se desconsideram
aqui os esforços de pessoas bem intencionadas, mas é preciso ficar claro que os desafios das
mudanças devem ser assumidos e decididos pelo coletivo escolar.
       A organização de uma sala de aula é atravessada por decisões da escola que afetam os
processos de ensino e de aprendizagem. Os horários e rotinas escolares não dependem apenas de
uma única sala de aula; o uso dos espaços da escola para atividades a serem realizadas fora da
classe precisa ser combinado e sistematizado para o bom aproveitamento de todos; as horas de
estudo dos professores devem coincidir para que a formação continuada seja uma aprendizagem
colaborativa; a organização do Atendimento Educacional Especializado - AEE não pode ser um
mero apêndice na vida escolar ou da competência do professor que nele atua.
       Um conjunto de normas, regras, atividades, rituais, funções, diretrizes, orientações
curriculares e metodológicas, oriundo das diversas instâncias burocrático-legais do sistema
educacional, constitui o arcabouço pedagógico e administrativo das escolas de uma rede de ensino.
Trata-se do que está INSTITUÍDO e do que Libâneo e outros autores (2003) analisaram
pormenorizadamente.
       Nesse INSTITUÍDO, estão os parâmetros e diretrizes curriculares, as leis, os documentos
das políticas, os regimentos e demais normas do sistema.
Em contrapartida, existe um espaço e um tempo a serem construídos por todas as pessoas que fazem
parte de uma instituição escolar, porque a escola não é uma estrutura pronta e acabada a ser
perpetuada e reproduzida de geração em geração. Trata-se do INSTITUINTE.
       A escola cria, nas possibilidades abertas pelo INSTITUINTE, um espaço de realização
                                                                                                 3
FOCO ESPECIAL
                      Formação Continuada em Educação Especial - Educação Infantil
                                           NAED Sudoeste
                                               2012
pessoal e profissional que confere à equipe escolar a possibilidade de definir o seu horário escolar,
organizar projetos, módulos de estudo e outros, conforme decisão colegiada.
       Assim, confere autonomia a toda equipe escolar, acreditando no poder criativo e inovador
dos que fazem e pensam a educação.




                                                                                                   4

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A escola comum inclusiva
A escola comum inclusivaA escola comum inclusiva
A escola comum inclusivatelmasimoes49
 
Izabel maria de matos tcc sobre educação inclusiva
Izabel maria de matos tcc sobre educação inclusivaIzabel maria de matos tcc sobre educação inclusiva
Izabel maria de matos tcc sobre educação inclusivaIzabel Maria de Matos
 
Maria teresa eglér mantoan inclusão escolar
Maria teresa eglér mantoan   inclusão escolarMaria teresa eglér mantoan   inclusão escolar
Maria teresa eglér mantoan inclusão escolarricardo couto
 
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARchristianceapcursos
 
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
Inclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandosInclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandos
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandosSimoneHelenDrumond
 
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...Ricardo Gomes
 
Educação inclusiva aula 2 - a escola como espaço inclusivo
Educação inclusiva   aula 2 - a escola como espaço inclusivoEducação inclusiva   aula 2 - a escola como espaço inclusivo
Educação inclusiva aula 2 - a escola como espaço inclusivoFernanda Câmara
 
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioOs desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioLAURA64791
 
Guia para professor de NEE
Guia para professor de NEEGuia para professor de NEE
Guia para professor de NEEMaria « Andrade
 

Mais procurados (20)

A escola comum inclusiva
A escola comum inclusivaA escola comum inclusiva
A escola comum inclusiva
 
Izabel maria de matos tcc sobre educação inclusiva
Izabel maria de matos tcc sobre educação inclusivaIzabel maria de matos tcc sobre educação inclusiva
Izabel maria de matos tcc sobre educação inclusiva
 
Monografia Laura Pedagogia 2009
Monografia Laura Pedagogia 2009Monografia Laura Pedagogia 2009
Monografia Laura Pedagogia 2009
 
Desafio inclusão
Desafio inclusão Desafio inclusão
Desafio inclusão
 
inclusão escolar
inclusão escolarinclusão escolar
inclusão escolar
 
Maria teresa eglér mantoan inclusão escolar
Maria teresa eglér mantoan   inclusão escolarMaria teresa eglér mantoan   inclusão escolar
Maria teresa eglér mantoan inclusão escolar
 
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
 
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
Inclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandosInclusão escolar:  práticas e compromissos  para com os educandos
Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
 
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...
 
Educação inclusiva aula 2 - a escola como espaço inclusivo
Educação inclusiva   aula 2 - a escola como espaço inclusivoEducação inclusiva   aula 2 - a escola como espaço inclusivo
Educação inclusiva aula 2 - a escola como espaço inclusivo
 
Plano de trabalho em ed especial 2011 (relatório da demanda)
Plano de trabalho em ed especial   2011 (relatório da demanda)Plano de trabalho em ed especial   2011 (relatório da demanda)
Plano de trabalho em ed especial 2011 (relatório da demanda)
 
Principios chave
Principios chavePrincipios chave
Principios chave
 
Módulo i
Módulo iMódulo i
Módulo i
 
Monografia Rosimeire Pedagogia 2009
Monografia Rosimeire Pedagogia 2009Monografia Rosimeire Pedagogia 2009
Monografia Rosimeire Pedagogia 2009
 
Atendimento
AtendimentoAtendimento
Atendimento
 
Educação Inclusiva
Educação Inclusiva Educação Inclusiva
Educação Inclusiva
 
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioOs desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
 
Includ ed
Includ edInclud ed
Includ ed
 
Escola e sociedade
Escola e sociedadeEscola e sociedade
Escola e sociedade
 
Guia para professor de NEE
Guia para professor de NEEGuia para professor de NEE
Guia para professor de NEE
 

Destaque

Prints da instalação do ubuntu 02.03.2010
Prints da instalação do ubuntu 02.03.2010Prints da instalação do ubuntu 02.03.2010
Prints da instalação do ubuntu 02.03.2010guest44e2b9
 
Tecnologia Assistiva nas escolas
Tecnologia Assistiva nas escolasTecnologia Assistiva nas escolas
Tecnologia Assistiva nas escolasCarina
 
Jadwal pel sd musika kelas 1-3
Jadwal pel sd musika kelas  1-3 Jadwal pel sd musika kelas  1-3
Jadwal pel sd musika kelas 1-3 Foenk Aji
 
Logo de ind group llc llll
Logo de ind group llc llllLogo de ind group llc llll
Logo de ind group llc lllljmmateo47
 
Nuevo documento de microsoft word
Nuevo documento de microsoft wordNuevo documento de microsoft word
Nuevo documento de microsoft wordP Josue Mirlo
 
Como se puede evitar la caida del cabello
Como se puede evitar la caida del cabelloComo se puede evitar la caida del cabello
Como se puede evitar la caida del cabelloMejoresSlides
 
Kommunikasjon - strategi, samfunnsansvar, profesjonsetikk - Fredrik engelstad
Kommunikasjon - strategi, samfunnsansvar, profesjonsetikk - Fredrik engelstadKommunikasjon - strategi, samfunnsansvar, profesjonsetikk - Fredrik engelstad
Kommunikasjon - strategi, samfunnsansvar, profesjonsetikk - Fredrik engelstadNorsk kommunikasjonsforening
 
A represetnação do espaço na educação infantil sob a ótica da teoria socio cu...
A represetnação do espaço na educação infantil sob a ótica da teoria socio cu...A represetnação do espaço na educação infantil sob a ótica da teoria socio cu...
A represetnação do espaço na educação infantil sob a ótica da teoria socio cu...janeglauce
 
DEAnalisis interno o_auditoria_interna
DEAnalisis interno o_auditoria_internaDEAnalisis interno o_auditoria_interna
DEAnalisis interno o_auditoria_internaANGEL ESPINOZA COLLAO
 
Conto de inverno
Conto de invernoConto de inverno
Conto de invernomoibon
 
Projeto Formação no ambiente escolar - uma busca pela integração prática e te...
Projeto Formação no ambiente escolar - uma busca pela integração prática e te...Projeto Formação no ambiente escolar - uma busca pela integração prática e te...
Projeto Formação no ambiente escolar - uma busca pela integração prática e te...Carina
 
Em questão: o relacionamento entre pais e educadores
Em questão: o relacionamento entre pais e educadoresEm questão: o relacionamento entre pais e educadores
Em questão: o relacionamento entre pais e educadoresCarina
 

Destaque (20)

Prints da instalação do ubuntu 02.03.2010
Prints da instalação do ubuntu 02.03.2010Prints da instalação do ubuntu 02.03.2010
Prints da instalação do ubuntu 02.03.2010
 
3
33
3
 
Ch17 14
Ch17 14Ch17 14
Ch17 14
 
Tecnologia Assistiva nas escolas
Tecnologia Assistiva nas escolasTecnologia Assistiva nas escolas
Tecnologia Assistiva nas escolas
 
Jadwal pel sd musika kelas 1-3
Jadwal pel sd musika kelas  1-3 Jadwal pel sd musika kelas  1-3
Jadwal pel sd musika kelas 1-3
 
Logo de ind group llc llll
Logo de ind group llc llllLogo de ind group llc llll
Logo de ind group llc llll
 
Guía caligrafia musical primero básico
Guía caligrafia musical primero básicoGuía caligrafia musical primero básico
Guía caligrafia musical primero básico
 
Test
TestTest
Test
 
Nuevo documento de microsoft word
Nuevo documento de microsoft wordNuevo documento de microsoft word
Nuevo documento de microsoft word
 
Como se puede evitar la caida del cabello
Como se puede evitar la caida del cabelloComo se puede evitar la caida del cabello
Como se puede evitar la caida del cabello
 
Kommunikasjon - strategi, samfunnsansvar, profesjonsetikk - Fredrik engelstad
Kommunikasjon - strategi, samfunnsansvar, profesjonsetikk - Fredrik engelstadKommunikasjon - strategi, samfunnsansvar, profesjonsetikk - Fredrik engelstad
Kommunikasjon - strategi, samfunnsansvar, profesjonsetikk - Fredrik engelstad
 
A represetnação do espaço na educação infantil sob a ótica da teoria socio cu...
A represetnação do espaço na educação infantil sob a ótica da teoria socio cu...A represetnação do espaço na educação infantil sob a ótica da teoria socio cu...
A represetnação do espaço na educação infantil sob a ótica da teoria socio cu...
 
DEAnalisis interno o_auditoria_interna
DEAnalisis interno o_auditoria_internaDEAnalisis interno o_auditoria_interna
DEAnalisis interno o_auditoria_interna
 
El Arte De Escuchar
El Arte De EscucharEl Arte De Escuchar
El Arte De Escuchar
 
Conto de inverno
Conto de invernoConto de inverno
Conto de inverno
 
Projeto Formação no ambiente escolar - uma busca pela integração prática e te...
Projeto Formação no ambiente escolar - uma busca pela integração prática e te...Projeto Formação no ambiente escolar - uma busca pela integração prática e te...
Projeto Formação no ambiente escolar - uma busca pela integração prática e te...
 
Luckys_directmailer_email
Luckys_directmailer_emailLuckys_directmailer_email
Luckys_directmailer_email
 
Em questão: o relacionamento entre pais e educadores
Em questão: o relacionamento entre pais e educadoresEm questão: o relacionamento entre pais e educadores
Em questão: o relacionamento entre pais e educadores
 
Ambiente word
Ambiente wordAmbiente word
Ambiente word
 
Test
TestTest
Test
 

Semelhante a Educação Inclusiva

Todas as crianças são bem
Todas as crianças são bemTodas as crianças são bem
Todas as crianças são bemAlana Bregantin
 
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdf
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdfAtendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdf
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdfWillianedeFtimaVieir
 
a escola comum inclusiva - educação inclusiva
a escola comum inclusiva - educação inclusivaa escola comum inclusiva - educação inclusiva
a escola comum inclusiva - educação inclusivamaahnogueiraa
 
Trablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoTrablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoCaroll Lima
 
PPP 2011 EC 29 de Taguatinga
PPP 2011 EC 29 de TaguatingaPPP 2011 EC 29 de Taguatinga
PPP 2011 EC 29 de Taguatingaanapedro44
 
Aee fechamento marta_mello
Aee fechamento marta_melloAee fechamento marta_mello
Aee fechamento marta_mellomartamello
 
Cadernos de Formação 01 - um primeiro olhar sobre o projeto
Cadernos de Formação 01 - um primeiro olhar sobre o projetoCadernos de Formação 01 - um primeiro olhar sobre o projeto
Cadernos de Formação 01 - um primeiro olhar sobre o projetoNasser Mohamad
 
A escola comum inclusiva
A escola comum inclusivaA escola comum inclusiva
A escola comum inclusivaGisele Cardoso
 
Inclusão escolar - Como fazer.pptx
Inclusão escolar -  Como fazer.pptxInclusão escolar -  Como fazer.pptx
Inclusão escolar - Como fazer.pptxkarolaineferreira3
 
PPP 2012 EC 29
PPP 2012 EC 29PPP 2012 EC 29
PPP 2012 EC 29Ana Silva
 
O acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficienciaO acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficienciaSilvia Maltempi
 
Ideias 16 p069-077_c[1]
Ideias 16 p069-077_c[1]Ideias 16 p069-077_c[1]
Ideias 16 p069-077_c[1]MaryLucySilva
 
PPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
PPP 2013 Escola Classe 29 de TaguatingaPPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
PPP 2013 Escola Classe 29 de TaguatingaAna Silva
 
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectual
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectualEstrategias pedagogicas com deficiente intelectual
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectualPaula Aparecida Alve Alves
 
Trabalho de Conclusão de Curso em pós em Educação Especial Faved
Trabalho de Conclusão de Curso em pós em Educação Especial FavedTrabalho de Conclusão de Curso em pós em Educação Especial Faved
Trabalho de Conclusão de Curso em pós em Educação Especial Favedsandrajunia1
 

Semelhante a Educação Inclusiva (20)

Todas as crianças são bem
Todas as crianças são bemTodas as crianças são bem
Todas as crianças são bem
 
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdf
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdfAtendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdf
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdf
 
Educação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica Pedagógica
Educação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica PedagógicaEducação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica Pedagógica
Educação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica Pedagógica
 
a escola comum inclusiva - educação inclusiva
a escola comum inclusiva - educação inclusivaa escola comum inclusiva - educação inclusiva
a escola comum inclusiva - educação inclusiva
 
Trablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoTrablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusão
 
PPP 2011 EC 29 de Taguatinga
PPP 2011 EC 29 de TaguatingaPPP 2011 EC 29 de Taguatinga
PPP 2011 EC 29 de Taguatinga
 
Aee fechamento marta_mello
Aee fechamento marta_melloAee fechamento marta_mello
Aee fechamento marta_mello
 
Cadernos de Formação 01 - um primeiro olhar sobre o projeto
Cadernos de Formação 01 - um primeiro olhar sobre o projetoCadernos de Formação 01 - um primeiro olhar sobre o projeto
Cadernos de Formação 01 - um primeiro olhar sobre o projeto
 
A escola comum inclusiva
A escola comum inclusivaA escola comum inclusiva
A escola comum inclusiva
 
A escola comum inclusiva
A escola comum inclusivaA escola comum inclusiva
A escola comum inclusiva
 
Inclusão escolar - Como fazer.pptx
Inclusão escolar -  Como fazer.pptxInclusão escolar -  Como fazer.pptx
Inclusão escolar - Como fazer.pptx
 
Aula 3 EE e EI
Aula 3 EE e EIAula 3 EE e EI
Aula 3 EE e EI
 
PPP 2012 EC 29
PPP 2012 EC 29PPP 2012 EC 29
PPP 2012 EC 29
 
O acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficienciaO acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficiencia
 
Ideias 16 p069-077_c[1]
Ideias 16 p069-077_c[1]Ideias 16 p069-077_c[1]
Ideias 16 p069-077_c[1]
 
PPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
PPP 2013 Escola Classe 29 de TaguatingaPPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
PPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
 
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectual
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectualEstrategias pedagogicas com deficiente intelectual
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectual
 
FACIG NEWS
FACIG NEWSFACIG NEWS
FACIG NEWS
 
Trabalho de Conclusão de Curso em pós em Educação Especial Faved
Trabalho de Conclusão de Curso em pós em Educação Especial FavedTrabalho de Conclusão de Curso em pós em Educação Especial Faved
Trabalho de Conclusão de Curso em pós em Educação Especial Faved
 
Sala de recursos
Sala de recursosSala de recursos
Sala de recursos
 

Mais de Carina

Normas da Vigilância Sanitária para construção de escolas de Educação Infantil
Normas da Vigilância Sanitária para construção de escolas de Educação InfantilNormas da Vigilância Sanitária para construção de escolas de Educação Infantil
Normas da Vigilância Sanitária para construção de escolas de Educação InfantilCarina
 
Relatório Segundo Semestre HP Salas Ambiente
Relatório Segundo Semestre HP Salas AmbienteRelatório Segundo Semestre HP Salas Ambiente
Relatório Segundo Semestre HP Salas AmbienteCarina
 
Propostas para sala contos e fantasias
Propostas para sala contos e fantasiasPropostas para sala contos e fantasias
Propostas para sala contos e fantasiasCarina
 
Ensino de Ciências e Educação Infantil
Ensino de Ciências e Educação InfantilEnsino de Ciências e Educação Infantil
Ensino de Ciências e Educação InfantilCarina
 
Sugestões de Atividades Matemáticas
Sugestões de Atividades MatemáticasSugestões de Atividades Matemáticas
Sugestões de Atividades MatemáticasCarina
 
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação InclusivaPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação InclusivaCarina
 
A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio Lorenzato
A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio LorenzatoA percepção matemática ou por onde começar - Sérgio Lorenzato
A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio LorenzatoCarina
 
Letramento e Alfabetização: Implicações para a Educação Infantil
Letramento e Alfabetização: Implicações para a Educação InfantilLetramento e Alfabetização: Implicações para a Educação Infantil
Letramento e Alfabetização: Implicações para a Educação InfantilCarina
 
O currículo na educacão infantil
O currículo na educacão infantilO currículo na educacão infantil
O currículo na educacão infantilCarina
 
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação InfantilDiretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação InfantilCarina
 
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012Carina
 
Impressões "Interação"
Impressões "Interação"Impressões "Interação"
Impressões "Interação"Carina
 
Impressões "Linguagem"
Impressões "Linguagem"Impressões "Linguagem"
Impressões "Linguagem"Carina
 
Impressões "Sexualidade"
Impressões "Sexualidade"Impressões "Sexualidade"
Impressões "Sexualidade"Carina
 
Impressões "Agrupamento"
Impressões "Agrupamento"Impressões "Agrupamento"
Impressões "Agrupamento"Carina
 
Projeto "Formação no ambiente escolar" - 2011
Projeto "Formação no ambiente escolar" - 2011Projeto "Formação no ambiente escolar" - 2011
Projeto "Formação no ambiente escolar" - 2011Carina
 
Educar e Cuidar
Educar e CuidarEducar e Cuidar
Educar e CuidarCarina
 
Em questão: o relacionamento entre pais e educadores
Em questão: o relacionamento entre pais e educadoresEm questão: o relacionamento entre pais e educadores
Em questão: o relacionamento entre pais e educadoresCarina
 
Resumo - Proposta Curricular Básica EI
Resumo - Proposta Curricular Básica EIResumo - Proposta Curricular Básica EI
Resumo - Proposta Curricular Básica EICarina
 
Design didático
Design didáticoDesign didático
Design didáticoCarina
 

Mais de Carina (20)

Normas da Vigilância Sanitária para construção de escolas de Educação Infantil
Normas da Vigilância Sanitária para construção de escolas de Educação InfantilNormas da Vigilância Sanitária para construção de escolas de Educação Infantil
Normas da Vigilância Sanitária para construção de escolas de Educação Infantil
 
Relatório Segundo Semestre HP Salas Ambiente
Relatório Segundo Semestre HP Salas AmbienteRelatório Segundo Semestre HP Salas Ambiente
Relatório Segundo Semestre HP Salas Ambiente
 
Propostas para sala contos e fantasias
Propostas para sala contos e fantasiasPropostas para sala contos e fantasias
Propostas para sala contos e fantasias
 
Ensino de Ciências e Educação Infantil
Ensino de Ciências e Educação InfantilEnsino de Ciências e Educação Infantil
Ensino de Ciências e Educação Infantil
 
Sugestões de Atividades Matemáticas
Sugestões de Atividades MatemáticasSugestões de Atividades Matemáticas
Sugestões de Atividades Matemáticas
 
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação InclusivaPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
 
A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio Lorenzato
A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio LorenzatoA percepção matemática ou por onde começar - Sérgio Lorenzato
A percepção matemática ou por onde começar - Sérgio Lorenzato
 
Letramento e Alfabetização: Implicações para a Educação Infantil
Letramento e Alfabetização: Implicações para a Educação InfantilLetramento e Alfabetização: Implicações para a Educação Infantil
Letramento e Alfabetização: Implicações para a Educação Infantil
 
O currículo na educacão infantil
O currículo na educacão infantilO currículo na educacão infantil
O currículo na educacão infantil
 
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação InfantilDiretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil
 
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012
Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012
 
Impressões "Interação"
Impressões "Interação"Impressões "Interação"
Impressões "Interação"
 
Impressões "Linguagem"
Impressões "Linguagem"Impressões "Linguagem"
Impressões "Linguagem"
 
Impressões "Sexualidade"
Impressões "Sexualidade"Impressões "Sexualidade"
Impressões "Sexualidade"
 
Impressões "Agrupamento"
Impressões "Agrupamento"Impressões "Agrupamento"
Impressões "Agrupamento"
 
Projeto "Formação no ambiente escolar" - 2011
Projeto "Formação no ambiente escolar" - 2011Projeto "Formação no ambiente escolar" - 2011
Projeto "Formação no ambiente escolar" - 2011
 
Educar e Cuidar
Educar e CuidarEducar e Cuidar
Educar e Cuidar
 
Em questão: o relacionamento entre pais e educadores
Em questão: o relacionamento entre pais e educadoresEm questão: o relacionamento entre pais e educadores
Em questão: o relacionamento entre pais e educadores
 
Resumo - Proposta Curricular Básica EI
Resumo - Proposta Curricular Básica EIResumo - Proposta Curricular Básica EI
Resumo - Proposta Curricular Básica EI
 
Design didático
Design didáticoDesign didático
Design didático
 

Último

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 

Último (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 

Educação Inclusiva

  • 1. FOCO ESPECIAL Formação Continuada em Educação Especial - Educação Infantil NAED Sudoeste 2012 EDUCAÇÃO INCLUSIVA ROPOLI, Edilene Aparecida. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: a escola comum inclusiva. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, Universidade Estadual do Ceará. Vol 1. Pp. 08-10, 2010. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/in85dex.php?Itemid=860&id=12625 &option=com_content&view=article>. Acesso em 08 de Mai de 2012. 2. ESCOLA DOS DIFERENTES OU ESCOLA DAS DIFERENÇAS? A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas idéias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças. Nas escolas inclusivas, ninguém se conforma a padrões que identificam os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se igualam pelas suas diferenças! A inclusão escolar impõe uma escola em que todos os alunos estão inseridos sem quaisquer condições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente do processo escolar, segundo suas capacidades, e sem que nenhuma delas possa ser motivo para uma diferenciação que os excluirá das suas turmas. Como garantir o direito à diferença nas escolas que ainda entendem que as diferenças estão apenas em alguns alunos, naqueles que são negativamente compreendidos e diagnosticados como problemas, doentes, indesejáveis e a maioria sem volta? O questionamento constante dos processos de diferenciação entre escolas e alunos, que decorre da oposição entre a identidade normal de alguns e especial de outros, é uma das garantias permanentes do direito à diferença. Os alvos desse questionamento devem recair diretamente sobre as práticas de ensino que as escolas adotam e que servem para excluir. Os encaminhamentos dos alunos às classes e escolas especiais, os currículos adaptados, o ensino diferenciado, a terminalidade específica dos níveis de ensino e outras soluções precisam ser indagados em suas razões de adoção, interrogados em seus benefícios, discutidos em seus fins, e eliminados por completo e com urgência. São essas medidas excludentes que criam a necessidade de existirem escolas para atender aos alunos que se igualam por uma falsa normalidade - as escolas comuns - e que instituem as escolas para os alunos que não cabem nesse grupo - as escolas especiais. Ambas são escolas dos diferentes, que não se alinham aos propósitos de uma escola para todos. Quando entendemos esses processos de diferenciação pela deficiência ou por outras 1
  • 2. FOCO ESPECIAL Formação Continuada em Educação Especial - Educação Infantil NAED Sudoeste 2012 características que elegemos para excluir, percebemos as discrepâncias que nos faziam defender as escolas dos diferentes como solução privilegiada para atender às necessidades dos alunos. Acordamos, então, para o sentido includente das escolas das diferenças. Essas escolas reúnem, em seus espaços educacionais, os alunos tais quais eles são: únicos, singulares, mutantes, compreendendo-os como pessoas que diferem umas das outras, que não conseguimos conter em conjuntos definidos por um único atributo, o qual elegemos para diferenciá- las. 3. A ESCOLA COMUM NA PERSPECTIVA INCLUSIVA A escola das diferenças é a escola na perspectiva inclusiva, e sua pedagogia tem como mote questionar, colocar em dúvida, contrapor-se, discutir e reconstruir as práticas que, até então, têm mantido a exclusão por instituírem uma organização dos processos de ensino e de aprendizagem incontestáveis, impostos e firmados sobre a possibilidade de exclusão dos diferentes, à medida que estes são direcionados para ambientes educacionais à parte. A escola comum se torna inclusiva quando reconhece as diferenças dos alunos diante do processo educativo e busca a participação e o progresso de todos, adotando novas práticas pedagógicas. Não é fácil e imediata a adoção dessas novas práticas, pois ela depende de mudanças que vão além da escola e da sala de aula. Para que essa escola possa se concretizar, é patente a necessidade de atualização e desenvolvimento de novos conceitos, assim como a redefinição e a aplicação de alternativas e práticas pedagógicas e educacionais compatíveis com a inclusão. Um ensino para todos os alunos há que se distinguir pela sua qualidade. O desafio de fazê-lo acontecer nas salas de aulas é uma tarefa a ser assumida por todos os que compõem um sistema educacional. Um ensino de qualidade provém de iniciativas que envolvem professores, gestores, especialistas, pais e alunos e outros profissionais que compõem uma rede educacional em torno de uma proposta que é comum a todas as escolas e que, ao mesmo tempo, é construída por cada uma delas, segundo as suas peculiaridades. O Projeto Político Pedagógico é o instrumento por excelência para melhor desenvolver o plano de trabalho eleito e definido por um coletivo escolar; ele reflete a singularidade do grupo que o produziu, suas escolhas e especificidades. Nas escolas inclusivas, a qualidade do ensino não se confunde com o que é ministrado nas escolas-padrão, consideradas como as que melhor conseguem expressar um ideal pedagógico inquestionável, medido e definido objetivamente e que se apresentam como modelo a ser seguido e aplicado em qualquer contexto escolar. As escolas-padrão cabem na mesma lógica que define as 2
  • 3. FOCO ESPECIAL Formação Continuada em Educação Especial - Educação Infantil NAED Sudoeste 2012 escolas dos diferentes, em que as iniciativas para melhorar o ensino continuam elegendo algumas escolas e valorando-as positivamente, em detrimento de outras. Cada escola é única e precisa ser, como os seus alunos, reconhecida e valorizada nas suas diferenças. 3.1. MUDANÇAS NA ESCOLA Para atender a todos e atender melhor, a escola atual tem de mudar, e a tarefa de mudar a escola exige trabalho em muitas frentes. Cada escola, ao abraçar esse trabalho, terá de encontrar soluções próprias para os seus problemas. As mudanças necessárias não acontecem por acaso e nem por Decreto, mas fazem parte da vontade política do coletivo da escola, explicitadas no seu Projeto Político Pedagógico - PPP e vividas a partir de uma gestão escolar democrática. É ingenuidade pensar que situações isoladas são suficientes para definir a inclusão como opção de todos os membros da escola e configurar o perfil da instituição. Não se desconsideram aqui os esforços de pessoas bem intencionadas, mas é preciso ficar claro que os desafios das mudanças devem ser assumidos e decididos pelo coletivo escolar. A organização de uma sala de aula é atravessada por decisões da escola que afetam os processos de ensino e de aprendizagem. Os horários e rotinas escolares não dependem apenas de uma única sala de aula; o uso dos espaços da escola para atividades a serem realizadas fora da classe precisa ser combinado e sistematizado para o bom aproveitamento de todos; as horas de estudo dos professores devem coincidir para que a formação continuada seja uma aprendizagem colaborativa; a organização do Atendimento Educacional Especializado - AEE não pode ser um mero apêndice na vida escolar ou da competência do professor que nele atua. Um conjunto de normas, regras, atividades, rituais, funções, diretrizes, orientações curriculares e metodológicas, oriundo das diversas instâncias burocrático-legais do sistema educacional, constitui o arcabouço pedagógico e administrativo das escolas de uma rede de ensino. Trata-se do que está INSTITUÍDO e do que Libâneo e outros autores (2003) analisaram pormenorizadamente. Nesse INSTITUÍDO, estão os parâmetros e diretrizes curriculares, as leis, os documentos das políticas, os regimentos e demais normas do sistema. Em contrapartida, existe um espaço e um tempo a serem construídos por todas as pessoas que fazem parte de uma instituição escolar, porque a escola não é uma estrutura pronta e acabada a ser perpetuada e reproduzida de geração em geração. Trata-se do INSTITUINTE. A escola cria, nas possibilidades abertas pelo INSTITUINTE, um espaço de realização 3
  • 4. FOCO ESPECIAL Formação Continuada em Educação Especial - Educação Infantil NAED Sudoeste 2012 pessoal e profissional que confere à equipe escolar a possibilidade de definir o seu horário escolar, organizar projetos, módulos de estudo e outros, conforme decisão colegiada. Assim, confere autonomia a toda equipe escolar, acreditando no poder criativo e inovador dos que fazem e pensam a educação. 4