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PROGRAMA DE INFORMATICA - PROINFO
INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO DIGITAL
MÁRCIA CRISTINA FIGUERÊDO DA SILVA
JOSIANE PEREIRA DOS SANTOS
MARIA EDNA BARBOSA FABRÍCIO
PROJETO:
O Uso Da Fábula E A Mídia Digital No Processo De Ensino Aprendizagem
TIMBAÚBA,
2010
MÁRCIA CRISTINA FIGUERÊDO DA SILVA
JOSIANE PEREIRA DOS SANTOS
MARIA EDNA BARBOSA FABRÍCIO
PROJETO:
O USO DA FÁBULA E A MÍDIA DIGITAL NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM
Projeto a ser entregue ao Curso
Introdução a Educação
Digital pelos alunos do Projeto
PROINFO, sob a orientação da
Profª Maria Auxiliadora de
Vasconcelos Leite.
TIMBAÚBA,
2010
1 INTRODUÇÃO
A fábula é uma narrativa curta em prosa ou verso, que apresenta, via de regra,
uma moralidade ao final. De modo geral ou quase sempre, os personagens são animais
que pensam, sentem, agem e falam como se fossem pessoas, assumem comportamento
humano, revelando questões relacionada às relações éticas, políticas ou questões de
comportamento.
A fábula é um gênero literário muito antigo que se encontra em praticamente
todas as culturas humanas e em todos os períodos históricos. Este caráter universal da
fábula se deve, sem dúvida, à sua ligação muito íntima com a sabedoria popular. A
importância do uso de Fábulas como recurso didático no processo de ensino e
aprendizagem. sabendo a necessidade de o professor conhecê-los e utilizá-los de
maneira eficiente e eficaz em sua em prática docente. Despertando o imaginário e o
gosto pela leitura em seus anos iniciais de aprendizado.
Porém, a atuação do educador contribuirá exitosamente para o sucesso da
prática pedagógica, pois ele será o elo da ligação mesmo que, sendo NELLY NOVAES,
(2000, p. 93) ''Nada substitui a atuação do próprio aluno na tarefa de construir
significados sobre os conteúdos da aprendizagem". Porém é o educador fabulista que
fará com que as fábulas os ensinem a lidar com suas emoções, trazendo para fora suas
aflições, medos, tristezas, conceitos e o olhar curioso da criança sobre o processo.
A leitura é um processo muito amplo, pois qualquer atividade do dia-a-dia
requer o ato de ler, seja nas escolas, no trabalho como em todo lugar. Quando ler-se,
associam todas as informações lidas com o conhecimento que se tem armazenado em no
cérebro.
E quando um aluno das series iniciais, não tem interesse pela leitura é considera-
se um problema muito grave, pois essa falta de interesse leva à preguiça mental com
isso, proporcionará na humanidade caos cultural e social.
Esse projeto que tem como tema “O uso da fábula e a mídia digital no processo
de ensino aprendizagem”, tem como proposta abordar fábula em sala de aula e na de
informática, no intuito de despertar nos alunos o gosto pela leitura, com isso
enriquecer o vocábulo dos mesmos. Oferecendo ao professor mais uma ferramenta no
processo ensino aprendizagem no que tange a leitura e escrita dos vocábulos.
2 JUSTIFICATIVA
Partindo da idéia que a leitura é fundamental para o desenvolvimento de uma
nação. A leitura propicia o ser humano a encontrar-se com o mundo e adquirir muitos
conhecimentos, ato de ler não é apenas interpretar os símbolos e gráficos, mas sim
vivenciar o mundo ao redor.
Considerando que os alunos da escola apresentam dificuldades na escrita e
pouco acesso à leitura, surgiu a idéia de trabalhar com o gênero textual fábula, por ser
uma leitura de fácil compreensão dos alunos.
Foi Esopo, no século VI a.C., na Grécia Antiga, o responsável por introduzir as
fábulas na tradição escrita. Muitos séculos depois a escrita das fábulas foi retomada por
diversos escritores e no século XVII, coube ao francês La Fontaine, o redirecionamento
e a renovação deste gênero.
Sendo assim pensamos que além da sala de aula tradicional, é preciso explorar
outros recursos, como os tecnológicos disponíveis na sala de tecnologia educacional.
Justifica-se também este projeto, para tentar minimizar o déficit de uso da
Tecnologia Educacional por parte de alguns docentes, principalmente, nos anos inicias
do ensino fundamental, pois os mesmos encontram dificuldades em assimilar conteúdo
com uso desta ferramenta pedagógica.
Portanto, a nossa missão, é ao final do projeto, que os alunos tenham interagido
com várias fábulas sabendo distingui-las dos demais gêneros textuais. Que façam
análise das moralidades, reflexões sobre a mesma e acima de tudo que haja mudança de
comportamento, através das ferramentas tecnológicas.
3 OBJETIVO
3.1 Geral:
 Construir o ensino aprendizagem da leitura através do uso da fábula e a mídia
digital.
3.2 Específicos:
 Contribuir para a compreensão do gênero textual fábula, incentivando a leitura, a
escrita, a reescrita, a produção de texto, motivando os educandos a elaborar
melhor a interpretação a cerca de tudo que lê e vive em seu dia-a-dia, elevando
sua auto-estima através da arte, da música, da dança, da dramatização de textos
transformados em peças teatrais.
 Compreender que a Fábula é um texto narrativo em verso ou prosa, que
chamamos de ficcional, no sentido da história imaginada, que tem uma moral,
em que os personagens agem num certo tempo num determinado lugar.
 Direcionar os alunos a conhecer diferentes versões de uma mesma fábula e
diferentes fábulas, através de materiais impressos: (livros, revistas, jornais),
vídeos: filmes em desenho, teatro de sombra, desenho em fantoche).
 Despertar no aluno o hábito da leitura e da escrita, da criação da produção e da
reprodução de textos, refletindo sempre os valores que são transmitidos através
das fábulas;
 Refletir com os alunos os valores que são transmitidos através das fábulas.
 Visitar sites para conhecer outras fábulas dos autores.
 Garantir sempre que possível o trabalho em grupo.
 Levar o aluno a conhecer diferentes versões de uma mesma fábula através de
vídeos e materiais impressos (livros, revistas e jornais).
 Favorecer o desenvolvimento criativo dos alunos, através de diferentes
expressões, tais como desenhos e dramatizações.
4 METODÓLOGIA
O presente está baseado na construção de estratégias para ser desenvolver em
sala e na sala de informática, onde os docentes acessarão o site educativo como:
http:www.contandohistoria.com/fabulas, e outros sites, onde irá conhecer varias
fábulas, assim poderão analisar quais fabulas poderão ser utilizadas em sala de aula,
essa dinâmica será individual conforme a disponibilidade do professor.
Será trançada estratégias e cronogramas para os alunos possam ter acesso as
fabulas através das mídias digitais, onde os mesmos poderão ler textos (fábulas), ver
fotos, vídeos, e atividades. Com a leitura das fabulas através da mídia digitais em sala
de aula, os alunos poderão conciliar as duas realidades, ou seja adquirir os saberes
através dos recursos tecnológicos, que podem ser um texto, vídeos, jogo didático, e etc..
Temos como público alvo alunos, do 2º ano do ensino fundamental, da Escola
Municipal Dr. Antônio Galvão Cavalcanti, localizada no município de Timbaúba, Zona
da Mata Norte do Estado de Pernambuco.
Finalizando o projeto o professor fará exposição na sala de aula ou na escola (a
definir), com contos de fábulas pesquisados na sala de informática, para isso serão
utilizados recursos tecnológicos como: computador, Tvs, Dvd, Aparelho de som, Data
show.
5 RECURSOS UTILIZADOS
 Livros de fabulas;
 Computadores
 Sons
 Data Show
 DVD
6 CRONOGRAMA
Será realizada durante o mês de novembro do ano de 2010.
5 AVALIAÇÃO
Será realizada de forma processual, contínua e diagnóstica. Essa análise do nível
do conhecimento dos alunos referente ao gênero textual fábulas através dos critérios da:
participação, confecções sugeridas, reescrita de texto e, como também, da criação de
fábulas.
No intuito de garantir um bom acompanhamento no processo ensino
aprendizagem, haverá os registros das atividades desenvolvidas, através de lista de
presença, fotos, além de avaliar o comportamento e participações dos alunos no decorrer
das aulas, respeitando o conteúdo programático anual do 2º ano do Ensino Fundamental,
além de preservar a metodologia do professor envolvido.
Espera-se sensibilizar o professor e os alunos sobre o uso da tecnologia na
informação na educação básica e fornecer, um novo caminho na construção do saber
significativo para os todos os envolvidos, além de despertar o prazer de ler em crianças
através de fábulas digitais.
.
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4.ed. São Paulo:
Scipione, 1994.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 43ª edição. São Paulo: Cortez, 2002.
No mundo das fábulas. Disponível em: http://nonio.eses.pt/fabulas/. Acessado em: 19
outubro 2010.
Sala de leitura fábulas ilustradas. Disponível em:
http://www.contandohistoria.com/fabulas. acessado em: 19 outubro 2010.
ANEXOS
A cigarra e a formiga
Manhã
clara de
verão, céu sem
nuvem, azulado,
velha mangueira
florida, um
formigueiro a seu
lado.
aindo de lá do fundo, das galerias do chão, a
cantiga das formigas, mais parece um cantochão.
Entretanto, bem no alto, lá da mangueira florida, uma
cigarra feliz, canta a alegria da vida. A cigarra é uma
grande cantora e passou o verão todo cantando lindas
canções no alto de uma árvore.
icava o dia inteiro cantando e olhando as
formigas trabalharem sem parar.
O verão passou.
O inverno chegou.
A formiga precavida, recolheu-se ao formigueiro, pois
trabalhando no estio, havia enchido o celeiro.
as a cigarra que havia cantado todo o verão,
ficou
sem
roup
a
para
o
frio
e
sem
migal
ha
de
pão.
E na sua ingenuidade, julgando ter uma amiga, desceu do
ramo mais alto e foi procurar a formiga.
for
mig
a
olho
u
por
uma
fre
sta e perguntou:
- Quem é você?
O que quer?
u sou a cigarra que mora no alto da árvore,
cantei o verão todinho e agora não tenho comida nem
casa
para
me
abriga
r do
vento
e do
frio.
- Ah,
cantava?
- Pois agora dance!
cigarra argumentou:
-
Des
cul
pe,
ma
s o
seu
can
to é
mui
to
trist
e. E
se
eu
dei
xar
de
cantar, nem a senhora resiste.
Então, a cigarra pôs-se a cantar, junto com as formigas
for
mig
a
não
diss
e
nad
a.
A
cig
arr
a ia saindo entristecida, quando a formiga chamou.
- Puxa vida! Então era você que ficava alegrando nossas
vidas enquanto trabalhávamos? - disse a formiga.
- Sim, era eu mesma - disse chorando, a cigarra.
- Eu acho que tem razão, minha cigarra querida! Vivo juntando mil
coisas e desperdiçando a vida. Quem trabalha como nós, dia e noite,
noite e dia, precisa de vez em quando, de quem lhe traga alegria.
- ode entrar, fique conosco. E assim, juntemos a cantiga da
cigarra com o trabalho da formiga.
epois que o inverno se foi, a cigarra continuou a
cantar, alegrando a vida de toda a bicharada da
floresta.
"Deve-se prever sempre o dia de amanhã."
Fábula de Esopo
A lebre e a tartaruga
Há muitos e
muitos anos, no
reino da
bicharada, vinha
uma lebre
correndo pelo
campo em
disparada.
- Eu corro pra lá
eu corro pra cá, eu
corro pra lá eu
corro pra cá,
ninguém na
floresta me pode
vencer, pois igual
a mim ninguém
pode correr!
No entanto,
nesse momento,
andando bem
sossegada,
surgiu dona
Tartaruga,
caminhando pela
estrada.
- Tralalálá lálálá,
lá vou eu
devagarinho,
carregando a
minha casa,
pelas curvas do caminho!
Mas a lebre
era matreira,
zombava da
tartaruga,
cantando
dessa maneira:
Lá vem dona
tartaruga, vem
andando
sossegada,
vou sair da
frente dela pra
não ser
atropelada!
Porém dona
Tartaruga, não
gostou da
cantoria, pôs a
cabeça de fora e
berrou com
valentia:
- Ora, deixe de
ser prosa!
Aposto a minha
vida como hei de
vencê-la numa
corrida!
- Aceito o
desafio. Amanhã
bem cedinho,
prometo vir
encontrá-la, na curva do caminho.
E saiu em disparada, pra avisar a bicharada.
E assim, na
manhã
seguinte, bem
cedo ao nascer
do dia, lá
estavam todos
os bichos, a
torcer com
alegria!
O tigre de
guardachuva, o
macaco de
cartola, a cobra
de saia e blusa
e o sapo de
camisola.
E em meio do
entusiasmo e da
alegria geral, rompeu
a famosa banda do
maestro picapau!
E a bicharada gritava numa encontida alegria, quando o macaco apitou, dando início
a correria.
A lebre saiu
correndo em
tamanha
disparada e ao
fim de poucos
instantes, sumiu
na curva da
estrada.
Entretanto a
tartaruga, andava
tão devagar, que os
bichos em zombaria,
começaram a cantar:
Lá vem dona tartaruga, vem andando sossegada, vou sair da frente dela pra não
ser atropelada!
E a lebre, onde andará?
Ela que tanto correu, já devia estar de volta! Que foi que lhe aconteceu!
- Puxa, como estou
cansada, porque fui
correr assim. A
tartaruga a essa
hora, deve estar
longe de mim.
Sabem que mais? -
Vou dormir
enquanto espero
por ela. Depois de
correr um pouco, e
passar a frente
dela.
E a lebre
adormeceu,
tranquilamente a
sonhar. Enquanto
isso a tartaruga, foi passando devagar.
Todavia, horas
mais tarde, a pobre
lebre acordou e
vendo a noite cair,
apavorada ficou!
- Céus, já está
anoitecendo,
preciso sair
correndo.
E sem
pensar em
outra coisa,
foi saindo
em
disparada,
quando
ouviu soar
ao longe, o
canto da
bicharada!
Salve a dona
tartaruga,
tartaruga
destemida,
deixou a
lebre para
tras e venceu a corrida!
Dona lebre só vivia a correr o dia inteiro, porém dona tartaruga, andando chegou
primeiro!
E a lebre desapontada, afinal compreendeu esta bonita lição que a tartaruga lhe deu.
Não desdenhemos dos fracos e as vezes é bom pensar!
"Nem sempre quem muito corre, é o primeiro a chegar".
Fabula de Esopo recontada por Jean de La Fontaine
A leiteira e o balde
Um
a
leit
eir
a ia
a
ca
min
ho
do
me
rca
do.
Na
ca
beça, levava um grande balde de leite. Enquanto
andava, ia pensando no dinheiro que ganharia com a
venda do leite:
- Comprarei umas galinhas. As
galinhas botarão ovos todos os
dias.
Venderei os ovos a bom preço.
Com o dinheiro dos ovos, comprarei uma saia e um
chapéu novos.
De que cor?
Verde, tudo verde, que é a cor que me assenta bem.
Irei ao mercado de vestido novo. Os rapazes me
admirarão, me acompanharão, me dirão galanteios, e
eu sacudirei a cabeça ...assim! . . .
E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite
todo espalhou-se.
A leiteira voltou com o balde vazio.
O cachorro e o burro
Na fazenda viviam muitos bichos: patos, porcos, galinhas...além de um
burro e um cachorro. E todos eles ficavam esperando a hora em que o
dono voltava do trabalho.
No entanto, quando ele chegava,
somente o cachorro corria para lhe
dar as boas vindas e fazer festa. O
dono passava a mão na cabeça de
seu fiel amigo.
Mas o burro, olhando a cena,
pensava com
tristeza:
"Meu dono não liga
para mim! Ele só
acaricia o cachorro!"
Um
dia,
que
ren
do
rece
ber
cari
nho,
o
burr
o
fico
u à
espera do dono para também recebê-lo com festas.
Assim, quando o homem chegou, o burro relinchou festivamente e,
para imitar o cão, ergueu as patas. O que aconteceu foi um desastre:
desajeitado, ele acabou derrubando o dono
no chão.
O homem, surpreso, deu ordens
para que o burro fosse amarrado na cerca.
E ficou pensando: "Afinal, o que deu nesse bicho? Ficou louco? Está
achando que é cachorro?"
No dia seguinte, ele precisou do burro
para levar cestos de verdura à feira. E
então, passando a mão
carinhosamente na cabeça do animal,
disse-lhe, para consolá-lo:
- Meu amigo, um burro é um burro e um cão é um
cão. Um serve para carregar, o outro, para vigiar. E
isso ninguém vai mudar.
"Cada um é o que é. Não se pode forçar a própria natureza."
La Fontaine
O leão e o ratinho
Caía a tarde na selva. E ao longe pelos caminhos, ouvia-se a passarada que
regressava a seus ninhos.
Na beira de uma lagoa, os sapos em profusão, cantavam bem ritmados, a sua velha
canção. No mais, tudo era silêncio.
No entanto, nesse momento,
surgiu um velho leão, a
procura de alimento.
Andava
orgulhosamente,
com passos lentos, pesados. E por onde ele
passava, os bichos apavorados, fugiam para suas
tocas, deixando livre o caminho.
Porém, eis que de repente, surgiu um pobre ratinho. O leão não perdeu
tempo e assim estendendo a pata, alcançou o pobrezinho que corria
pela mata.
- Vejam só, que sorte a minha! Abocanhei-te seu moço. Tu não és lá
muito grande, mas já serve para o almoço!
- Tenha piedade senhor! - Oh, solte-me por favor! Do que lhe serve matar-me! Pois
veja bem, se me come, eu sou tão pequenininho, que mal posso matar-lhe a fome.
- Pensando bem, tens razão! Eu vou soltar-te ratinho. O que ia fazer contigo, assim
pequeno, magrinho. Segue em paz o teu passeio. Não vês, sou teu amigo, para
mim de nada serves, quase não
pode contigo!
- Seu Leão, esse favor, eu
jamais esquecerei. Se puder,
algum dia, ainda lhe pagarei.
- Oh! - Pagar-me? Ora! Tu mal
aguenta contigo! O que poderias
fazer a meu favor, pobre amigo!
- Não sei, não sei majestade,
mas prometo-lhe outra vez,
algum dia, hei de pagar-lhe, o
grande bem que me fez
E assim dizendo, o ratinho correu
e muito feliz entrou no seu
buraquinho. E o leão
tranquilamente, embrenhou-se
na floresta.
Entretanto, de repente . . .
- Vejam, meninos,
que horror!
O pobre animal, caiu
na rede de um
caçador. E a fera se
debatendo de raiva e
pavor, urrava!
E quanto mais se
esforçava, mais a
corda o enlaçava.
Nesse instante, o tal
ratinho, que de longe
tudo ouvia, chegou
perto do leão, que
urrando se debatia.
- Não se aflija meu amigo, aqui
estou para salvá-lo. Espere.
Fique tranquilo, pois vou tentar
libertá-lo. Deixe-me roer a corda
que o prendeu... assim...assim...
não se mexa por favor, descanse
e confie em mim.
E o ratinho foi roendo, roendo insistentemente, até que a corda cedeu e arrebentou
finalmente!
- Pronto, estou livre afinal! - Muito obrigado ratinho. O que seria de mim sem tua
ajuda, amiguinho!
E o ratinho humildemente, cheio de satisfação, estendeu sua patinha ao grande e
velho leão!
- Amigo, não me agradeça, entretanto aprenda bem, não faça pouco dos fracos,
confie neles também
- E o leão compreendeu esta lição acertada!
Mais vale a calma e a prudência à fúria desenfreada
E o leão, aprendeu a lição!
"Mais vale, a calma e a prudência, à fúria desenfreada."
"Os pequenos amigos podem se revelar seus grandes aliados."
Fábula de Esopo recontada por Jean de La Fontaine

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Projeto o uso da fábula e a mída no processo de ensino - aprendizagem

  • 1. PROGRAMA DE INFORMATICA - PROINFO INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO DIGITAL MÁRCIA CRISTINA FIGUERÊDO DA SILVA JOSIANE PEREIRA DOS SANTOS MARIA EDNA BARBOSA FABRÍCIO PROJETO: O Uso Da Fábula E A Mídia Digital No Processo De Ensino Aprendizagem TIMBAÚBA, 2010
  • 2. MÁRCIA CRISTINA FIGUERÊDO DA SILVA JOSIANE PEREIRA DOS SANTOS MARIA EDNA BARBOSA FABRÍCIO PROJETO: O USO DA FÁBULA E A MÍDIA DIGITAL NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Projeto a ser entregue ao Curso Introdução a Educação Digital pelos alunos do Projeto PROINFO, sob a orientação da Profª Maria Auxiliadora de Vasconcelos Leite. TIMBAÚBA, 2010
  • 3. 1 INTRODUÇÃO A fábula é uma narrativa curta em prosa ou verso, que apresenta, via de regra, uma moralidade ao final. De modo geral ou quase sempre, os personagens são animais que pensam, sentem, agem e falam como se fossem pessoas, assumem comportamento humano, revelando questões relacionada às relações éticas, políticas ou questões de comportamento. A fábula é um gênero literário muito antigo que se encontra em praticamente todas as culturas humanas e em todos os períodos históricos. Este caráter universal da fábula se deve, sem dúvida, à sua ligação muito íntima com a sabedoria popular. A importância do uso de Fábulas como recurso didático no processo de ensino e aprendizagem. sabendo a necessidade de o professor conhecê-los e utilizá-los de maneira eficiente e eficaz em sua em prática docente. Despertando o imaginário e o gosto pela leitura em seus anos iniciais de aprendizado. Porém, a atuação do educador contribuirá exitosamente para o sucesso da prática pedagógica, pois ele será o elo da ligação mesmo que, sendo NELLY NOVAES, (2000, p. 93) ''Nada substitui a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem". Porém é o educador fabulista que fará com que as fábulas os ensinem a lidar com suas emoções, trazendo para fora suas aflições, medos, tristezas, conceitos e o olhar curioso da criança sobre o processo. A leitura é um processo muito amplo, pois qualquer atividade do dia-a-dia requer o ato de ler, seja nas escolas, no trabalho como em todo lugar. Quando ler-se, associam todas as informações lidas com o conhecimento que se tem armazenado em no cérebro. E quando um aluno das series iniciais, não tem interesse pela leitura é considera- se um problema muito grave, pois essa falta de interesse leva à preguiça mental com isso, proporcionará na humanidade caos cultural e social. Esse projeto que tem como tema “O uso da fábula e a mídia digital no processo de ensino aprendizagem”, tem como proposta abordar fábula em sala de aula e na de informática, no intuito de despertar nos alunos o gosto pela leitura, com isso
  • 4. enriquecer o vocábulo dos mesmos. Oferecendo ao professor mais uma ferramenta no processo ensino aprendizagem no que tange a leitura e escrita dos vocábulos.
  • 5. 2 JUSTIFICATIVA Partindo da idéia que a leitura é fundamental para o desenvolvimento de uma nação. A leitura propicia o ser humano a encontrar-se com o mundo e adquirir muitos conhecimentos, ato de ler não é apenas interpretar os símbolos e gráficos, mas sim vivenciar o mundo ao redor. Considerando que os alunos da escola apresentam dificuldades na escrita e pouco acesso à leitura, surgiu a idéia de trabalhar com o gênero textual fábula, por ser uma leitura de fácil compreensão dos alunos. Foi Esopo, no século VI a.C., na Grécia Antiga, o responsável por introduzir as fábulas na tradição escrita. Muitos séculos depois a escrita das fábulas foi retomada por diversos escritores e no século XVII, coube ao francês La Fontaine, o redirecionamento e a renovação deste gênero. Sendo assim pensamos que além da sala de aula tradicional, é preciso explorar outros recursos, como os tecnológicos disponíveis na sala de tecnologia educacional. Justifica-se também este projeto, para tentar minimizar o déficit de uso da Tecnologia Educacional por parte de alguns docentes, principalmente, nos anos inicias do ensino fundamental, pois os mesmos encontram dificuldades em assimilar conteúdo com uso desta ferramenta pedagógica. Portanto, a nossa missão, é ao final do projeto, que os alunos tenham interagido com várias fábulas sabendo distingui-las dos demais gêneros textuais. Que façam análise das moralidades, reflexões sobre a mesma e acima de tudo que haja mudança de comportamento, através das ferramentas tecnológicas.
  • 6. 3 OBJETIVO 3.1 Geral:  Construir o ensino aprendizagem da leitura através do uso da fábula e a mídia digital. 3.2 Específicos:  Contribuir para a compreensão do gênero textual fábula, incentivando a leitura, a escrita, a reescrita, a produção de texto, motivando os educandos a elaborar melhor a interpretação a cerca de tudo que lê e vive em seu dia-a-dia, elevando sua auto-estima através da arte, da música, da dança, da dramatização de textos transformados em peças teatrais.  Compreender que a Fábula é um texto narrativo em verso ou prosa, que chamamos de ficcional, no sentido da história imaginada, que tem uma moral, em que os personagens agem num certo tempo num determinado lugar.  Direcionar os alunos a conhecer diferentes versões de uma mesma fábula e diferentes fábulas, através de materiais impressos: (livros, revistas, jornais), vídeos: filmes em desenho, teatro de sombra, desenho em fantoche).  Despertar no aluno o hábito da leitura e da escrita, da criação da produção e da reprodução de textos, refletindo sempre os valores que são transmitidos através das fábulas;  Refletir com os alunos os valores que são transmitidos através das fábulas.  Visitar sites para conhecer outras fábulas dos autores.  Garantir sempre que possível o trabalho em grupo.  Levar o aluno a conhecer diferentes versões de uma mesma fábula através de vídeos e materiais impressos (livros, revistas e jornais).  Favorecer o desenvolvimento criativo dos alunos, através de diferentes expressões, tais como desenhos e dramatizações.
  • 7. 4 METODÓLOGIA O presente está baseado na construção de estratégias para ser desenvolver em sala e na sala de informática, onde os docentes acessarão o site educativo como: http:www.contandohistoria.com/fabulas, e outros sites, onde irá conhecer varias fábulas, assim poderão analisar quais fabulas poderão ser utilizadas em sala de aula, essa dinâmica será individual conforme a disponibilidade do professor. Será trançada estratégias e cronogramas para os alunos possam ter acesso as fabulas através das mídias digitais, onde os mesmos poderão ler textos (fábulas), ver fotos, vídeos, e atividades. Com a leitura das fabulas através da mídia digitais em sala de aula, os alunos poderão conciliar as duas realidades, ou seja adquirir os saberes através dos recursos tecnológicos, que podem ser um texto, vídeos, jogo didático, e etc.. Temos como público alvo alunos, do 2º ano do ensino fundamental, da Escola Municipal Dr. Antônio Galvão Cavalcanti, localizada no município de Timbaúba, Zona da Mata Norte do Estado de Pernambuco. Finalizando o projeto o professor fará exposição na sala de aula ou na escola (a definir), com contos de fábulas pesquisados na sala de informática, para isso serão utilizados recursos tecnológicos como: computador, Tvs, Dvd, Aparelho de som, Data show. 5 RECURSOS UTILIZADOS  Livros de fabulas;  Computadores  Sons  Data Show  DVD 6 CRONOGRAMA Será realizada durante o mês de novembro do ano de 2010.
  • 8. 5 AVALIAÇÃO Será realizada de forma processual, contínua e diagnóstica. Essa análise do nível do conhecimento dos alunos referente ao gênero textual fábulas através dos critérios da: participação, confecções sugeridas, reescrita de texto e, como também, da criação de fábulas. No intuito de garantir um bom acompanhamento no processo ensino aprendizagem, haverá os registros das atividades desenvolvidas, através de lista de presença, fotos, além de avaliar o comportamento e participações dos alunos no decorrer das aulas, respeitando o conteúdo programático anual do 2º ano do Ensino Fundamental, além de preservar a metodologia do professor envolvido. Espera-se sensibilizar o professor e os alunos sobre o uso da tecnologia na informação na educação básica e fornecer, um novo caminho na construção do saber significativo para os todos os envolvidos, além de despertar o prazer de ler em crianças através de fábulas digitais. .
  • 9. REFERÊNCIAS ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4.ed. São Paulo: Scipione, 1994. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 43ª edição. São Paulo: Cortez, 2002. No mundo das fábulas. Disponível em: http://nonio.eses.pt/fabulas/. Acessado em: 19 outubro 2010. Sala de leitura fábulas ilustradas. Disponível em: http://www.contandohistoria.com/fabulas. acessado em: 19 outubro 2010.
  • 11. A cigarra e a formiga Manhã clara de verão, céu sem nuvem, azulado, velha mangueira florida, um formigueiro a seu lado. aindo de lá do fundo, das galerias do chão, a cantiga das formigas, mais parece um cantochão. Entretanto, bem no alto, lá da mangueira florida, uma cigarra feliz, canta a alegria da vida. A cigarra é uma grande cantora e passou o verão todo cantando lindas
  • 12. canções no alto de uma árvore. icava o dia inteiro cantando e olhando as formigas trabalharem sem parar. O verão passou. O inverno chegou. A formiga precavida, recolheu-se ao formigueiro, pois trabalhando no estio, havia enchido o celeiro.
  • 13. as a cigarra que havia cantado todo o verão, ficou sem roup a para o frio e sem migal ha de pão. E na sua ingenuidade, julgando ter uma amiga, desceu do ramo mais alto e foi procurar a formiga. for mig a olho u por uma fre
  • 14. sta e perguntou: - Quem é você? O que quer? u sou a cigarra que mora no alto da árvore, cantei o verão todinho e agora não tenho comida nem casa para me abriga r do vento e do frio. - Ah, cantava? - Pois agora dance! cigarra argumentou:
  • 15. - Des cul pe, ma s o seu can to é mui to trist e. E se eu dei xar de cantar, nem a senhora resiste. Então, a cigarra pôs-se a cantar, junto com as formigas for mig a não diss e nad a. A cig arr a ia saindo entristecida, quando a formiga chamou. - Puxa vida! Então era você que ficava alegrando nossas vidas enquanto trabalhávamos? - disse a formiga.
  • 16. - Sim, era eu mesma - disse chorando, a cigarra. - Eu acho que tem razão, minha cigarra querida! Vivo juntando mil coisas e desperdiçando a vida. Quem trabalha como nós, dia e noite, noite e dia, precisa de vez em quando, de quem lhe traga alegria.
  • 17. - ode entrar, fique conosco. E assim, juntemos a cantiga da cigarra com o trabalho da formiga.
  • 18. epois que o inverno se foi, a cigarra continuou a cantar, alegrando a vida de toda a bicharada da floresta. "Deve-se prever sempre o dia de amanhã." Fábula de Esopo
  • 19. A lebre e a tartaruga Há muitos e muitos anos, no reino da bicharada, vinha uma lebre correndo pelo campo em disparada. - Eu corro pra lá eu corro pra cá, eu corro pra lá eu corro pra cá, ninguém na floresta me pode vencer, pois igual a mim ninguém pode correr! No entanto, nesse momento, andando bem sossegada, surgiu dona Tartaruga, caminhando pela estrada. - Tralalálá lálálá, lá vou eu devagarinho, carregando a minha casa, pelas curvas do caminho!
  • 20. Mas a lebre era matreira, zombava da tartaruga, cantando dessa maneira: Lá vem dona tartaruga, vem andando sossegada, vou sair da frente dela pra não ser atropelada! Porém dona Tartaruga, não gostou da cantoria, pôs a cabeça de fora e berrou com valentia: - Ora, deixe de ser prosa! Aposto a minha vida como hei de vencê-la numa corrida! - Aceito o desafio. Amanhã bem cedinho, prometo vir encontrá-la, na curva do caminho. E saiu em disparada, pra avisar a bicharada.
  • 21. E assim, na manhã seguinte, bem cedo ao nascer do dia, lá estavam todos os bichos, a torcer com alegria! O tigre de guardachuva, o macaco de cartola, a cobra de saia e blusa e o sapo de camisola. E em meio do entusiasmo e da alegria geral, rompeu a famosa banda do maestro picapau!
  • 22. E a bicharada gritava numa encontida alegria, quando o macaco apitou, dando início a correria. A lebre saiu correndo em tamanha disparada e ao fim de poucos instantes, sumiu na curva da estrada. Entretanto a tartaruga, andava tão devagar, que os bichos em zombaria, começaram a cantar:
  • 23. Lá vem dona tartaruga, vem andando sossegada, vou sair da frente dela pra não ser atropelada! E a lebre, onde andará? Ela que tanto correu, já devia estar de volta! Que foi que lhe aconteceu! - Puxa, como estou cansada, porque fui correr assim. A tartaruga a essa hora, deve estar longe de mim. Sabem que mais? - Vou dormir enquanto espero por ela. Depois de correr um pouco, e passar a frente dela. E a lebre adormeceu, tranquilamente a sonhar. Enquanto
  • 24. isso a tartaruga, foi passando devagar. Todavia, horas mais tarde, a pobre lebre acordou e vendo a noite cair, apavorada ficou! - Céus, já está anoitecendo, preciso sair correndo. E sem pensar em outra coisa, foi saindo em disparada, quando ouviu soar ao longe, o canto da bicharada! Salve a dona tartaruga, tartaruga destemida, deixou a lebre para tras e venceu a corrida! Dona lebre só vivia a correr o dia inteiro, porém dona tartaruga, andando chegou
  • 25. primeiro! E a lebre desapontada, afinal compreendeu esta bonita lição que a tartaruga lhe deu. Não desdenhemos dos fracos e as vezes é bom pensar! "Nem sempre quem muito corre, é o primeiro a chegar". Fabula de Esopo recontada por Jean de La Fontaine
  • 26. A leiteira e o balde Um a leit eir a ia a ca min ho do me rca do. Na ca beça, levava um grande balde de leite. Enquanto andava, ia pensando no dinheiro que ganharia com a venda do leite:
  • 27. - Comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os dias. Venderei os ovos a bom preço. Com o dinheiro dos ovos, comprarei uma saia e um chapéu novos. De que cor?
  • 28. Verde, tudo verde, que é a cor que me assenta bem. Irei ao mercado de vestido novo. Os rapazes me admirarão, me acompanharão, me dirão galanteios, e eu sacudirei a cabeça ...assim! . . . E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite todo espalhou-se. A leiteira voltou com o balde vazio.
  • 29. O cachorro e o burro Na fazenda viviam muitos bichos: patos, porcos, galinhas...além de um burro e um cachorro. E todos eles ficavam esperando a hora em que o dono voltava do trabalho. No entanto, quando ele chegava, somente o cachorro corria para lhe dar as boas vindas e fazer festa. O dono passava a mão na cabeça de seu fiel amigo. Mas o burro, olhando a cena,
  • 30. pensava com tristeza: "Meu dono não liga para mim! Ele só acaricia o cachorro!" Um dia, que ren do rece ber cari nho, o burr o fico u à espera do dono para também recebê-lo com festas. Assim, quando o homem chegou, o burro relinchou festivamente e, para imitar o cão, ergueu as patas. O que aconteceu foi um desastre: desajeitado, ele acabou derrubando o dono no chão. O homem, surpreso, deu ordens
  • 31. para que o burro fosse amarrado na cerca. E ficou pensando: "Afinal, o que deu nesse bicho? Ficou louco? Está achando que é cachorro?" No dia seguinte, ele precisou do burro para levar cestos de verdura à feira. E então, passando a mão carinhosamente na cabeça do animal, disse-lhe, para consolá-lo: - Meu amigo, um burro é um burro e um cão é um cão. Um serve para carregar, o outro, para vigiar. E isso ninguém vai mudar. "Cada um é o que é. Não se pode forçar a própria natureza." La Fontaine
  • 32. O leão e o ratinho Caía a tarde na selva. E ao longe pelos caminhos, ouvia-se a passarada que regressava a seus ninhos.
  • 33. Na beira de uma lagoa, os sapos em profusão, cantavam bem ritmados, a sua velha canção. No mais, tudo era silêncio. No entanto, nesse momento, surgiu um velho leão, a procura de alimento. Andava orgulhosamente, com passos lentos, pesados. E por onde ele passava, os bichos apavorados, fugiam para suas tocas, deixando livre o caminho.
  • 34. Porém, eis que de repente, surgiu um pobre ratinho. O leão não perdeu tempo e assim estendendo a pata, alcançou o pobrezinho que corria pela mata. - Vejam só, que sorte a minha! Abocanhei-te seu moço. Tu não és lá muito grande, mas já serve para o almoço! - Tenha piedade senhor! - Oh, solte-me por favor! Do que lhe serve matar-me! Pois veja bem, se me come, eu sou tão pequenininho, que mal posso matar-lhe a fome. - Pensando bem, tens razão! Eu vou soltar-te ratinho. O que ia fazer contigo, assim pequeno, magrinho. Segue em paz o teu passeio. Não vês, sou teu amigo, para mim de nada serves, quase não pode contigo! - Seu Leão, esse favor, eu jamais esquecerei. Se puder, algum dia, ainda lhe pagarei. - Oh! - Pagar-me? Ora! Tu mal aguenta contigo! O que poderias fazer a meu favor, pobre amigo! - Não sei, não sei majestade, mas prometo-lhe outra vez, algum dia, hei de pagar-lhe, o grande bem que me fez E assim dizendo, o ratinho correu e muito feliz entrou no seu buraquinho. E o leão tranquilamente, embrenhou-se na floresta.
  • 35. Entretanto, de repente . . . - Vejam, meninos, que horror! O pobre animal, caiu na rede de um caçador. E a fera se debatendo de raiva e pavor, urrava! E quanto mais se esforçava, mais a corda o enlaçava. Nesse instante, o tal ratinho, que de longe tudo ouvia, chegou perto do leão, que
  • 36. urrando se debatia. - Não se aflija meu amigo, aqui estou para salvá-lo. Espere. Fique tranquilo, pois vou tentar libertá-lo. Deixe-me roer a corda que o prendeu... assim...assim... não se mexa por favor, descanse e confie em mim. E o ratinho foi roendo, roendo insistentemente, até que a corda cedeu e arrebentou finalmente! - Pronto, estou livre afinal! - Muito obrigado ratinho. O que seria de mim sem tua ajuda, amiguinho! E o ratinho humildemente, cheio de satisfação, estendeu sua patinha ao grande e velho leão!
  • 37. - Amigo, não me agradeça, entretanto aprenda bem, não faça pouco dos fracos, confie neles também - E o leão compreendeu esta lição acertada! Mais vale a calma e a prudência à fúria desenfreada E o leão, aprendeu a lição! "Mais vale, a calma e a prudência, à fúria desenfreada." "Os pequenos amigos podem se revelar seus grandes aliados." Fábula de Esopo recontada por Jean de La Fontaine