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Profa. Andrea Dalforno
Introdução
“Sempre que alguma coisa é projetada e feita, esboçada e
pintada, desenhada, rabiscada, construída, esculpida ou
gesticulada, a substância visual da obra é composta a partir de
uma lista básica de elementos. Não devem confundir os
elementos visuais com os materiais ou meios de expressão: a
madeira, a argila, a tinta ou o filme. Os elementos visuais
constituem a substância básica daquilo que vemos, e seu
número é reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direção, o
tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento. Por
poucos que sejam, são matéria-prima de toda informação
visual em termos de opções e combinações seletivas.”
                                              (DONDIS, 1997, p. 51)
PONTO
O ponto é a unidade de                Os pontos se ligam dirigindo o olhar.
comunicação visual mais simples e     Em grande número e
irredutivelmente mínima.              justapostos, criam a ilusão de tom
                                      ou cor.


Quanto mais complexas forem as
medidas necessárias à execução de
um projeto visual, tanto maior será   A capacidade única que uma série de
o número de pontos usados.            pontos tem de conduzir o olhar é
                                      intensificada pela maior
                                      proximidade dos pontos.
Georges Seurat , “A Sunday Afternoon at La Grande Jatte” (1884)
Georges Seurat , “The Bathers at Asnieres “ (1883-1884)
Georges Seurat, “The Island of La Grande Jatte“ (1884)
Georges Seurat, ’La Maria, Honfleur’ (1886)
LINHA
Quando os pontos estão tão
próximos entre si que se torna
impossível identificá-los
individualmente, aumenta a
sensação de direção, e a cadeia de
pontos se transforma em outro
elemento visual distintivo: a linha.
                                       Também podemos definir a linha
                                       como um ponto em movimento. O
                                       procedimento para desenhar uma
                                       linha se resume a colocar a ponta de
                                       uma caneta ou lápis sobre uma
                                       superfície, marcando um ponto, e
                                       mover segundo uma determinada
                                       trajetória.
FORMA
A linha descreve uma forma. Na
linguagem das artes visuais, a linha
articula a complexidade da forma.

Existem 3 formas básicas: o círculo, o
quadrado e o triângulo equilátero.




Todas as formas básicas são figuras
planas e simples, que podem ser
facilmente descritas e
construídas, tanto visual quanto
verbalmente.
A partir de combinações e variações infinitas dessas 3 formas básicas,
derivamos todas as formas físicas da natureza e da imaginação humana.
Pablo Picasso, “Bathers with a Toy Boat” (1937)
DIREÇÃO
A disposição dos elementos de
linguagem visual num plano pode
conduzir o olhar a um certo sentido
espacial.


Todas as formas básicas expressam 3
direções visuais básicas
significativas:
 quadrado: horizontal e vertical
 triângulo: diagonal
 círculo: curva
TOM
O tom é a intensidade da            Vemos graças a presença ou à
obscuridade ou claridade de         ausência relativa de luz, seja emitida
qualquer coisa vista.               pelo sol, pela lua, ou por qualquer
O tom é expressado pelo grau de     fonte artificial.
intensidade de um preenchimento –   A luz circunda as coisas, é refletida
preto ou colorido – e está          por superfícies brilhantes, incide
intrinsecamente fundamentado na     sobre objetos com claridade ou
relação luz e sombra.               obscuridade relativa.
TOM
Com grande sensibilidade e delicadeza, as
gradações tonais, distintas e
identificáveis, entre o preto e o branco
pode chegar a 30 tons de cinza.




A manipulação do tom através da
justaposição diminui muito as limitações
tonais inerentes ao problema de competir
com a abundância de tons da natureza.       A sensibilidade tonal é básica para nossa
                                            sobrevivência, e só é superada pela
                                            referência vertical-horizontal enquanto
O mundo em que vivemos é dimensional, e     pista visual do relacionamento que
o tom é um dos melhores instrumentos de     mantemos com o meio ambiente. Assim
que dispõe o visualizador para indicar e    vemos o movimento súbito, a
expressar essa dimensão.                    profundidade, a distância, e outras
                                            referências do ambiente.
COR
A cor é provocada pela ação de um feixe de
fótons* sobre as células especializadas da
retina, que transmitem através de informação
pré-processada no nervo ótico, impressões
para o sistema nervoso.

As cores são obtidas aditivamente (cor luz) ou
subtrativamente (cor pigmento).

A cor ter 3 dimensões que podem ser
definidas e medidas:
1.    matiz ou croma = a cor em si.
2.    saturação = pureza relativa a uma
      cor, do matiz ao cinza.
3.    luminosidade / brilho / valor =
      gradações tonais em decorrência da
      luminosidade.
Para clarear, escurecer ou neutralizar uma
cor, usa-se o branco, o preto e o cinza.


*fóton = quantum de energia radiante
CORES PURAS
Chamamos de cores puras o grupo
de 12 cores, composto pelas cores
primárias, secundárias e terciárias.


primárias = vermelho, amarelo e
azul
secundárias = alaranjado, verde e
violeta
terciárias = amarelo-
alaranjado, amarelo-
vermelho, vermelho-violeta, azul-
violeta, azul-verde e amarelo-verde.
CIRCULO CROMÁTICO
O círculo cromático ou círculo das cores é
composto pelas cores puras, - ou
seja, pelas cores primárias, secundárias e
terciárias – distribuídas de forma circular.

O círculo é formado pelo triângulo das
primárias, triângulo (invertido) das
secundárias, e intercalando uma cor
primária e uma secundária encontram-se
as terciárias.

Primárias = cor pura obtida na natureza
Secundárias = combinação de 2 cores
primárias
Terciárias = combinação de 1 primária e 1
secundária
CIRCULO CROMÁTICO
Cores Primárias
01 – Amarelo
05 – Azul
09 – Vermelho

Cores Secundárias
03 – Verde
07 – Violeta
11 – Alaranjado

Cores Terciárias
02 – Amarelo-Verde
04 – Azul-Verde
06 – Azul-Violeta
08 – Vermelho-Violeta
10 – Vermelho-Alaranjado
12 – Amarelo-Alaranjado

Observação: as cores Amarelo-Verde (02) e
Vermelho-Violeta (08) tanto podem ser frias quanto
quentes, dependendo das cores dominantes.
CORES COMPLEMENTARES
Cores Complementares são opostas
no disco de cores. São utilizadas
para dar força e equilíbrio a um
trabalho, criando contrastes.
Ex: vermelho é complementar do
verdes, o azul é complementar do
laranja.
CORES COMPLEMENTARES DIVIDIDAS

 Qualquer cor do
    círculo com as
        duas cores
  vizinhas da sua
cor oposta direta.
CORES COMPLEMENTARES DUPLAS

   Qualquer duas
   cores e as suas
complementares
(opostas diretas).
CORES ANÁLOGAS
Cores Análogas são as que
aparecem lado a lado no disco de
cores e possuem a mesma cor
básica. São usadas para dar a
sensação de uniformidade. A
utilização de cores análogas
permitem que uma composição
fique mais elegante, e podem ser
equilibradas com uma cor
complementar.
EX: amarelo-ouro é análoga do
laranja-avermelhado, pois tem em
comum a cor laranja.
CORES ANÁLOGAS COMPOSTAS

 São quatro cores
que aparecem em
    sequência no
           disco.
CORES ANÁLOGAS RELACIONADAS

  Uma sequência de
três cores utilizando
duas cores análogas
  no disco, pula uma
cor, mais a próxima.
CORES ANÁLOGAS + 1 COMPLEMENTAR

  Uma sequência de
 três cores análogas
     no disco, mais a
   complementar da
        cor do meio.
TEXTURA
A textura é o elemento visual que com        É possível que uma textura não
freqüência serve de substituto para as
qualidades de outro sentido, o tato.         apresente qualidades táteis, mas
Podemos reconhecer a textura tanto           apenas óticas. Ex: hachuras.
através do tato quanto da visão, ou
mediante a combinação de ambos.




A textura real permite à mão e ao olho uma
sensação individual, com forte significado
associativo.
TEXTURA
       A textura se relaciona com a
    composição de uma substância
   através de variações mínimas na
              superfície do material


A textura é um recurso amplamente
     utilizado na comunicação visual
       como simulação de materiais
    diversos na impressão em papel.
ESCALA
Todos os elementos visuais são capazes de se    A escala pode ser estabelecida não só através
modificar e se definir uns aos outros, e este   do tamanho relativo das pistas visuais, mas
processo constitui o que chamamos de escala.    também através das relações com o campo
                                                ou ambiente.
Em outras palavras, o grande não pode existir
sem o pequeno, porém, quando se estabelece
o grande através do pequeno, a escala toda
pode ser modificada pela introdução de outra
modificação visual.




                                                Em termos de escala, os resultados visuais
                                                são fluidos, e não absolutos. O quadrado do
                                                mesmo tamanho pode ser considerado
                                                grande devido a sua relação de tamanho com
                                                o campo, ao passo que na outra figura pode
                                                ser visto como pequeno.
ESCALA
A medida é parte integrante da
escala, mas a justaposição é mais
importante. Ou seja, é mais
importante o que se encontra ao lado
do objeto visual, em que cenário ele se
insere.

Aprender a relacionar o tamanho com
o objetivo e o significado é essencial
na estruturação da mensagem visual.

O controle de escala pode fazer uma
sala grande parecer pequena e
aconchegante, e uma sala pequena
aberta e arejada. Esse efeito se
estende a toda manipulação do
espaço.
DIMENSÃO
A representação da dimensão em            Mostrar de que modo dois planos de
formatos visuais bidimensionais           um cubo aparecem aos nossos olhos
também depende da ilusão.                 depende, em primeiro lugar, de que se
                                          estabeleça o nível do olho.
A ilusão pode ser reforçada de muitas
maneira, mas o principal artifício para
simulá-la é a convenção técnica da
perspectiva, cujos efeitos podem ser
intensificados pela manipulação tonal.

A perspectiva tem fórmulas
exatas, com regras múltiplas e
complexas.
                                          Só há um ponto de fuga no qual um
                                          plano desaparece. Na imagem, o cubo
A dimensão é o elemento dominante         superior é visto do ponto de vista de
em qualquer material visual em que se     quem está embaixo, e o cubo inferior
lida com volume total e real.             por quem está em cima.
MOVIMENTO
O movimento se encontra                Algumas propriedades da “persistência
freqüentemente implícito no modo       da visão” podem constituir a razão
visual, e talvez seja um dos           incorreta do uso da palavra
                                       “movimento” para descrever tensões e
elementos visuais mais dominantes
                                       ritmos compositivos nas
da experiência humana.
                                       imagens, quando, na verdade, o que está
A sugestão de movimento nas            sendo visto é fixo e imóvel.
manifestações visuais estáticas é
mais difícil de conseguir sem que ao
mesmo tempo se distorça a
realidade.
Conclusão
Todos esses elementos visuais (o        A linguagem visual unifica, e pode
ponto, a linha, a forma, a direção, o   expressar instantaneamente várias
tom, a cor, a textura, a escala, a      idéias.
dimensão e o movimento) são os
componentes irredutíveis dos meios
visuais.                                Esses elementos básicos são os
                                        meios visuais essenciais, e a
                                        compreensão adequada de sua
Constituem os ingredientes básicos      natureza e de seu funcionamento
com os quais contamos para o            constitui a base de uma linguagem
desenvolvimento do pensamento e         que não conhecerá nem
da comunicação visual.                  fronteiras, nem barreiras.
“Não é o ângulo reto que me atrai,
 Nem a linha reta, dura, inflexível,
              criada pelo homem.
   O que me atrai é a curva livre e
                          sensual.
         A curva que encontro nas
                      montanhas
                      do meu país,
   no curso sinuoso dos seus rios,
                nas ondas do mar,
               nas nuvens do céu,
    no corpo da mulher preferida.
De curvas é feito todo o Universo.
   O Universo curvo de Einstein.”
                  Oscar Niemeyer
Exercícios
1.   Num quadrado, faça uma colagem com alguns ou todos os seguintes
     elementos visuais específicos: ponto, linha, textura. Cada colagem deve ser
     constituída com exemplos e organizada de modo a demonstrar algumas das
     características essenciais de cada elemento.
2.   Num quadrado de dez centímetros, num círculo de dez centímetros de
     diâmetro ou num triângulo de dez centímetros de base, componha uma
     colagem com os objetos que se associem com cada uma dessas formas
     básicas. Os exemplos podem ser buscados na internet ou em qualquer
     material impresso ou desenhado. A composição deve enfatizar a natureza
     da forma escolhida.
3.   Faça uma colagem onde deliberadamente se encontre um objeto conhecido
     de pequeno tamanho, mas que torne menor um outro objeto que sabemos
     ser grande. A surpresa tornará manifesto o sentido fortemente
     predeterminado que todos temos da escala.
4.   Escolha uma foto, uma pintura ou interface de qualquer tema, e relacione os
     elementos básicos que você identifique na composição.

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  • 2. Introdução “Sempre que alguma coisa é projetada e feita, esboçada e pintada, desenhada, rabiscada, construída, esculpida ou gesticulada, a substância visual da obra é composta a partir de uma lista básica de elementos. Não devem confundir os elementos visuais com os materiais ou meios de expressão: a madeira, a argila, a tinta ou o filme. Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, e seu número é reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento. Por poucos que sejam, são matéria-prima de toda informação visual em termos de opções e combinações seletivas.” (DONDIS, 1997, p. 51)
  • 3. PONTO O ponto é a unidade de Os pontos se ligam dirigindo o olhar. comunicação visual mais simples e Em grande número e irredutivelmente mínima. justapostos, criam a ilusão de tom ou cor. Quanto mais complexas forem as medidas necessárias à execução de um projeto visual, tanto maior será A capacidade única que uma série de o número de pontos usados. pontos tem de conduzir o olhar é intensificada pela maior proximidade dos pontos.
  • 4. Georges Seurat , “A Sunday Afternoon at La Grande Jatte” (1884)
  • 5. Georges Seurat , “The Bathers at Asnieres “ (1883-1884)
  • 6. Georges Seurat, “The Island of La Grande Jatte“ (1884)
  • 7. Georges Seurat, ’La Maria, Honfleur’ (1886)
  • 8. LINHA Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente, aumenta a sensação de direção, e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha. Também podemos definir a linha como um ponto em movimento. O procedimento para desenhar uma linha se resume a colocar a ponta de uma caneta ou lápis sobre uma superfície, marcando um ponto, e mover segundo uma determinada trajetória.
  • 9.
  • 10.
  • 11. FORMA A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem 3 formas básicas: o círculo, o quadrado e o triângulo equilátero. Todas as formas básicas são figuras planas e simples, que podem ser facilmente descritas e construídas, tanto visual quanto verbalmente.
  • 12. A partir de combinações e variações infinitas dessas 3 formas básicas, derivamos todas as formas físicas da natureza e da imaginação humana.
  • 13.
  • 14. Pablo Picasso, “Bathers with a Toy Boat” (1937)
  • 15. DIREÇÃO A disposição dos elementos de linguagem visual num plano pode conduzir o olhar a um certo sentido espacial. Todas as formas básicas expressam 3 direções visuais básicas significativas:  quadrado: horizontal e vertical  triângulo: diagonal  círculo: curva
  • 16. TOM O tom é a intensidade da Vemos graças a presença ou à obscuridade ou claridade de ausência relativa de luz, seja emitida qualquer coisa vista. pelo sol, pela lua, ou por qualquer O tom é expressado pelo grau de fonte artificial. intensidade de um preenchimento – A luz circunda as coisas, é refletida preto ou colorido – e está por superfícies brilhantes, incide intrinsecamente fundamentado na sobre objetos com claridade ou relação luz e sombra. obscuridade relativa.
  • 17. TOM Com grande sensibilidade e delicadeza, as gradações tonais, distintas e identificáveis, entre o preto e o branco pode chegar a 30 tons de cinza. A manipulação do tom através da justaposição diminui muito as limitações tonais inerentes ao problema de competir com a abundância de tons da natureza. A sensibilidade tonal é básica para nossa sobrevivência, e só é superada pela referência vertical-horizontal enquanto O mundo em que vivemos é dimensional, e pista visual do relacionamento que o tom é um dos melhores instrumentos de mantemos com o meio ambiente. Assim que dispõe o visualizador para indicar e vemos o movimento súbito, a expressar essa dimensão. profundidade, a distância, e outras referências do ambiente.
  • 18. COR A cor é provocada pela ação de um feixe de fótons* sobre as células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo ótico, impressões para o sistema nervoso. As cores são obtidas aditivamente (cor luz) ou subtrativamente (cor pigmento). A cor ter 3 dimensões que podem ser definidas e medidas: 1. matiz ou croma = a cor em si. 2. saturação = pureza relativa a uma cor, do matiz ao cinza. 3. luminosidade / brilho / valor = gradações tonais em decorrência da luminosidade. Para clarear, escurecer ou neutralizar uma cor, usa-se o branco, o preto e o cinza. *fóton = quantum de energia radiante
  • 19. CORES PURAS Chamamos de cores puras o grupo de 12 cores, composto pelas cores primárias, secundárias e terciárias. primárias = vermelho, amarelo e azul secundárias = alaranjado, verde e violeta terciárias = amarelo- alaranjado, amarelo- vermelho, vermelho-violeta, azul- violeta, azul-verde e amarelo-verde.
  • 20. CIRCULO CROMÁTICO O círculo cromático ou círculo das cores é composto pelas cores puras, - ou seja, pelas cores primárias, secundárias e terciárias – distribuídas de forma circular. O círculo é formado pelo triângulo das primárias, triângulo (invertido) das secundárias, e intercalando uma cor primária e uma secundária encontram-se as terciárias. Primárias = cor pura obtida na natureza Secundárias = combinação de 2 cores primárias Terciárias = combinação de 1 primária e 1 secundária
  • 21. CIRCULO CROMÁTICO Cores Primárias 01 – Amarelo 05 – Azul 09 – Vermelho Cores Secundárias 03 – Verde 07 – Violeta 11 – Alaranjado Cores Terciárias 02 – Amarelo-Verde 04 – Azul-Verde 06 – Azul-Violeta 08 – Vermelho-Violeta 10 – Vermelho-Alaranjado 12 – Amarelo-Alaranjado Observação: as cores Amarelo-Verde (02) e Vermelho-Violeta (08) tanto podem ser frias quanto quentes, dependendo das cores dominantes.
  • 22. CORES COMPLEMENTARES Cores Complementares são opostas no disco de cores. São utilizadas para dar força e equilíbrio a um trabalho, criando contrastes. Ex: vermelho é complementar do verdes, o azul é complementar do laranja.
  • 23. CORES COMPLEMENTARES DIVIDIDAS Qualquer cor do círculo com as duas cores vizinhas da sua cor oposta direta.
  • 24. CORES COMPLEMENTARES DUPLAS Qualquer duas cores e as suas complementares (opostas diretas).
  • 25. CORES ANÁLOGAS Cores Análogas são as que aparecem lado a lado no disco de cores e possuem a mesma cor básica. São usadas para dar a sensação de uniformidade. A utilização de cores análogas permitem que uma composição fique mais elegante, e podem ser equilibradas com uma cor complementar. EX: amarelo-ouro é análoga do laranja-avermelhado, pois tem em comum a cor laranja.
  • 26. CORES ANÁLOGAS COMPOSTAS São quatro cores que aparecem em sequência no disco.
  • 27. CORES ANÁLOGAS RELACIONADAS Uma sequência de três cores utilizando duas cores análogas no disco, pula uma cor, mais a próxima.
  • 28. CORES ANÁLOGAS + 1 COMPLEMENTAR Uma sequência de três cores análogas no disco, mais a complementar da cor do meio.
  • 29. TEXTURA A textura é o elemento visual que com É possível que uma textura não freqüência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tato. apresente qualidades táteis, mas Podemos reconhecer a textura tanto apenas óticas. Ex: hachuras. através do tato quanto da visão, ou mediante a combinação de ambos. A textura real permite à mão e ao olho uma sensação individual, com forte significado associativo.
  • 30. TEXTURA A textura se relaciona com a composição de uma substância através de variações mínimas na superfície do material A textura é um recurso amplamente utilizado na comunicação visual como simulação de materiais diversos na impressão em papel.
  • 31. ESCALA Todos os elementos visuais são capazes de se A escala pode ser estabelecida não só através modificar e se definir uns aos outros, e este do tamanho relativo das pistas visuais, mas processo constitui o que chamamos de escala. também através das relações com o campo ou ambiente. Em outras palavras, o grande não pode existir sem o pequeno, porém, quando se estabelece o grande através do pequeno, a escala toda pode ser modificada pela introdução de outra modificação visual. Em termos de escala, os resultados visuais são fluidos, e não absolutos. O quadrado do mesmo tamanho pode ser considerado grande devido a sua relação de tamanho com o campo, ao passo que na outra figura pode ser visto como pequeno.
  • 32. ESCALA A medida é parte integrante da escala, mas a justaposição é mais importante. Ou seja, é mais importante o que se encontra ao lado do objeto visual, em que cenário ele se insere. Aprender a relacionar o tamanho com o objetivo e o significado é essencial na estruturação da mensagem visual. O controle de escala pode fazer uma sala grande parecer pequena e aconchegante, e uma sala pequena aberta e arejada. Esse efeito se estende a toda manipulação do espaço.
  • 33. DIMENSÃO A representação da dimensão em Mostrar de que modo dois planos de formatos visuais bidimensionais um cubo aparecem aos nossos olhos também depende da ilusão. depende, em primeiro lugar, de que se estabeleça o nível do olho. A ilusão pode ser reforçada de muitas maneira, mas o principal artifício para simulá-la é a convenção técnica da perspectiva, cujos efeitos podem ser intensificados pela manipulação tonal. A perspectiva tem fórmulas exatas, com regras múltiplas e complexas. Só há um ponto de fuga no qual um plano desaparece. Na imagem, o cubo A dimensão é o elemento dominante superior é visto do ponto de vista de em qualquer material visual em que se quem está embaixo, e o cubo inferior lida com volume total e real. por quem está em cima.
  • 34. MOVIMENTO O movimento se encontra Algumas propriedades da “persistência freqüentemente implícito no modo da visão” podem constituir a razão visual, e talvez seja um dos incorreta do uso da palavra “movimento” para descrever tensões e elementos visuais mais dominantes ritmos compositivos nas da experiência humana. imagens, quando, na verdade, o que está A sugestão de movimento nas sendo visto é fixo e imóvel. manifestações visuais estáticas é mais difícil de conseguir sem que ao mesmo tempo se distorça a realidade.
  • 35. Conclusão Todos esses elementos visuais (o A linguagem visual unifica, e pode ponto, a linha, a forma, a direção, o expressar instantaneamente várias tom, a cor, a textura, a escala, a idéias. dimensão e o movimento) são os componentes irredutíveis dos meios visuais. Esses elementos básicos são os meios visuais essenciais, e a compreensão adequada de sua Constituem os ingredientes básicos natureza e de seu funcionamento com os quais contamos para o constitui a base de uma linguagem desenvolvimento do pensamento e que não conhecerá nem da comunicação visual. fronteiras, nem barreiras.
  • 36. “Não é o ângulo reto que me atrai, Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo. O Universo curvo de Einstein.” Oscar Niemeyer
  • 37. Exercícios 1. Num quadrado, faça uma colagem com alguns ou todos os seguintes elementos visuais específicos: ponto, linha, textura. Cada colagem deve ser constituída com exemplos e organizada de modo a demonstrar algumas das características essenciais de cada elemento. 2. Num quadrado de dez centímetros, num círculo de dez centímetros de diâmetro ou num triângulo de dez centímetros de base, componha uma colagem com os objetos que se associem com cada uma dessas formas básicas. Os exemplos podem ser buscados na internet ou em qualquer material impresso ou desenhado. A composição deve enfatizar a natureza da forma escolhida. 3. Faça uma colagem onde deliberadamente se encontre um objeto conhecido de pequeno tamanho, mas que torne menor um outro objeto que sabemos ser grande. A surpresa tornará manifesto o sentido fortemente predeterminado que todos temos da escala. 4. Escolha uma foto, uma pintura ou interface de qualquer tema, e relacione os elementos básicos que você identifique na composição.