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Profa. Andrea Dalforno
Introdução
CONTEÚDO e FORMA são componentes              O resultado final está na interação das
básicos e irredutíveis de todos os meios.     polaridades:
                                              1º as forças
Conteúdo é a mensagem,ou seja, o que é        do conteúdo = mensagem e significado
direta ou indiretamente expresso, o caráter   da forma = design, meio e ordenação
da informação.

Na comunicação visual o conteúdo nunca        2º o efeito recíproco
está dissociado da forma. Muda sutilmente     do articulador = designer, artista ou
de um meio a outro e de um formato a          artesão
outro, adaptando-se às circunstâncias de      do receptor = público
cada um.

Uma mensagem é composta tendo em
vista um objetivo: contar, expressar,
explicar, dirigir, inspirar, afetar. Para
alcançar estes objetivos é necessário fazer
escolhas através das quais se pretende        Em ambos os casos, um não pode se
reforçar e intensificar as intenções          separar do outro. A forma é afetada pelo
expressivas, para que se possa deter o        conteúdo; o conteúdo é afetado pela
controle máximo das respostas.                forma. A mensagem é emitida pelo criador
                                              e modificada pelo observador.
Introdução
símbolos e imagens                    "Faz-se um quadro distribuindo-se
representacionais = transmissores     pigmentos sobre um pedaço de tela,
característicos de informação         mas a imagem criada não é a
                                      somatória do pigmento e da
                                      estrutura da tela. A imagem que
design abstrato = forma revelada      emerge do processo é uma estrutura
                                      de espaço, e o próprio espaço é um
componentes da forma =                todo emergente de formas, de
composição = aspectos                 volumes coloridos e visíveis."
convergentes ou paralelos de cada
imagem
                                      "Artisticamente bom é tudo aquilo
                                      que articula e apresenta um
A mensagem e o significado não se     sentimento a nossa compreensão."
encontram na substância física, mas
sim na composição.                                       Susanne Langer
Processo de comunicação
Emissor ou destinador é o que emite a          Decodificação é o processo pelo qual o
mensagem.                                      receptor traduz os símbolos emitidos pelo
Código é um conjunto de signos e regras de     emissor. “Tradução” que vai depender do
combinação destes signos.                      nível econômico, social, cultural e de
                                               escolaridade d receptor.
Codificação é o processo de transformar o
pensamento em forma simbólica;                 Receptor ou destinatário é o que recebe a
                                               mensagem.
Linguagem é a dinâmica mediadora entre os
homens. Tipos: falada e escrita (comunicação   Referente é constituído pelo contexto, pela
verbal), gestual, corporal, por símbolos,      situação e pelos objetos reais aos quais a
ícones e sons (comunicação não verbal).        mensagem remete.

A mensagem é o objeto da comunicação; ela      Feedback é a resposta do receptor que chega
é constituída pelo conteúdo das informações    ao emissor Em outras palavras emissor.
transmitidas.                                  palavras, retorno da mensagem que foi
                                               enviada pelo emissor.
Meio, veículo ou canal de comunicação é a
via de circulação das mensagens. Suporte       Ruído é tudo o que dificulta a comunicação
material que possibilita veicular uma          interfere a transmissão e perturba a
mensagem a um destinatário através do          comunicação, recepção ou compreensão da
espaço e do tempo.                             mensagem; tudo o que possibilita a perda de
                                               informação durante o transporte da
                                               mensagem entre o emissor e o receptor.
Processo de comunicação
Tipos de comunicação
Comunicação Social é uma ciência           Comunicação de massa é a
social aplicada, cujo objeto tradicional   disseminação de informações através de
de estudo são os Meios de Comunicação      jornais, televisão, rádios, cinema e
de Massa (também chamados Mass             também pela Internet, os quais se
Media ou simplesmente Média ou Mídia)      reúnem em um sistema denominado
principalmente o Jornalismo ou             mídia. A comunicação de massa tem a
Imprensa e a Comunicação                   característica de chegar a uma grande
Organizacional (Publicidade,               quantidade de receptores ao mesmo
Propaganda, Relações Públicas,             tempo, partindo de um único emissor.
Comunicação de Marketing) de
empresas e de organizações
governamentais ou não-
governamentais.
Tipos de comunicação
Comunicação interpessoal é um              Comunicação intrapessoal é a
método de comunicação que promove a        comunicação que uma pessoa tem
troca de informações entre duas ou mais    consigo mesma - corresponde ao diálogo
pessoas que estão procurando o mesmo       interior onde debatemos as nossas
objetivo num processo comportamental.      dúvidas, perplexidades, dilemas,
Cada pessoa, que passamos a considerar     orientações e escolhas. Está, de certa
como, interlocutor, troca informações      forma, relacionada com a reflexão.Esta é
baseadas em seu repertório cultural, sua   um tipo de comunicação em que o
formação educacional, vivências,           emissor e o receptor são a mesma
emoções, toda a "bagagem" que traz         pessoa, e pode ou não existir um meio
consigo.                                   por onde a mensagem é transmitida. Um
                                           exemplo do primeiro tipo é a criação de
                                           diários.
Tipos de comunicação
Comunicação ciberespacial apresenta a     O espaço cibernético, mudou o modo da
capacidade de grande escala da            comunicação social nos diversos campos
comunicação de massa, ou seja, pode       da atividade humana, é o que pode-se
atingir diversos receptores               chamar de sociedade em rede. Um
simultaneamente, mas o público não é      exemplo disto são as empresas virtuais
mais anônimo, o que permite a             que tem como base a internet. Com o
personalização do conteúdo a cada         ciberespaço constituiu-se um novo
receptor e suas necessidades.             espaço de sociabilidade que é não-
Na comunicação ciberespacial, o retorno   presencial e que possui impactos
do receptor é maior e ganha uma nova      importantes na produção de valor, nos
denominação: interatividade. A            conceitos éticos e morais e nas relações
comunicação ciberespacial se apresenta    humanas.
como comunicação de massa ao atingir
um grande público e como comunicação
interpessoal ao se apresentar como uma
via de duas mãos.
CIBERESPAÇO
A invenção do termo cyberspace é
atribuído ao escritor de ficção-científica
                                              "O ciberespaço vem crescendo
norte-americano William Gibson, em sua        através de grandes
obra "Neuromancer", de 1982. Gibson           movimentos internacionais de
utilizou o termo para definir uma rede de
computadores futurista, utilizada             jovens que estão ávidos a
conectando-se a mente diretamente a ela.      explorar novas formas de
Um mundo virtual, não tangível,               comunicação, pois estamos
paradoxal; algo como um céu onde cada
estrela representa um foco de atividade. O    vivendo cada vez mais novos
ciberespaço é um ambiente "contido" na        espaços de comunicação [...]
Internet, e não sinônimo desta.
                                              cabe apenas a nós explorar as
Para Pierre Lévy, a cibercultura expressa o
surgimento de um novo universal,              potencialidades mais positivas
diferente das formas culturais que vieram     deste espaço nos planos
antes dele no sentido de que ele se           econômico, político, cultural e
constrói sobre a indeterminação de um
sentido global qualquer. Precisamos, de       humano"
fato, colocá-la dentro da perspectiva das
mutações anteriores da comunicação.                             (LÉVY, 2001)
A mensagem e o método
A mensagem e o método de expressá-        "A técnica é, às vezes, a
la dependem grandemente da
compreensão e da capacidade de usar       força fundamental da
as técnicas visuais, os instrumentos da   abstração, a redução e a
composição visual.                        simplificação de detalhes
                                          complexos e cambiáveis a
Dominadas pelo contraste, as técnicas     relações gráficas que
de expressão visual são os meios
essenciais de que dispõe o designer       podem ser apreendidas - à
para testar as opções disponíveis para    forma da arte."
a expressão de uma ideia em termos
compositivos. Trata-se de um processo                   Donald Anderson
de experimentação e opção selectiva
que tem por objectivo encontrar a
melhor solução possível para expressar
o conteúdo.
A mensagem e o método
A expressão visual é determinada:         "Para levar à plenitude seu
                                          poder de organização, o
 pela informação visual observada;       pintor tem de buscar suas
 pela interpretação e percepção de       percepções no limbo em
  dados e pistas visuais;
                                          que elas se encontram, e
 pela totalidade da manifestação
  visual.                                 fazer com que elas
                                          participem do projeto que
Pensar, observar, entender, e tantas      tem em mente."
outras qualidades da inteligência estão                    Leo Steinberg
associadas à compreensão visual.

                                          "Você vê aquilo que
                                          consegue ver."
                                                                Flip Wilson
Inteligência visual aplicada
Nas questões visuais, a apreensão imediata     A inteligência visual não é diferente da
de significado faz com que tudo pareça         inteligência geral, e o controle dos elementos
muito fácil para ser levado a sério            dos meios visuais apresenta os mesmos
intelectualmente. E comete-se com o            problemas que o domínio de outra habilidade
artista a injustiça de privá-lo de seu gênio   qualquer. Esse domínio pressupõe que se
especial.                                      saiba com que se trabalha, e de que modo se
                                               deve proceder.

A inspiração súbita e irracional não é uma
                                               A composição visual parte dos elementos
força aceitável no design. O planejamento
                                               básicos: ponto, linha, forma, direção,
cuidadoso, a indagação intelectual e o
                                               textura, dimensão, escala e movimento.
conhecimento técnico são necessários no
                                               Na composição, o primeiro passo tem por
design e no pró-planejamento visual.
                                               base uma escolha dos elementos
Através de suas estratégias compositivas,
                                               apropriados ao veículo de comunicação
o artista deve procurar soluções para os
                                               com que se vai trabalhar.
problemas de beleza e funcionalidade, de
equilíbrio e do reforço mútuo entre forma e
conteúdo.                                      A forma segue a função ou o conteúdo.
Técnicas de Comunicação Visual
Existe uma multiplicidade de            Isto não quer dizer que se devam
técnicas de comunicação visual, que     usar extremos na aplicação das
são combináveis e interativas entre     estratégias de comunicação, mas
si. Estas técnicas ajudam a construir   sim que o caminho a seguir deve ser
a mensagem que pretende ser             bem planejado e executado. Evita-
transmitida, apelando ao sentido de     se, deste modo, a ambiguidade e a
descodificação do receptor.             ineficácia da informação.

No entanto, apesar destas técnicas,     No campo das estratégias de
algumas vezes sutis e quase             comunicação visual a interpretação
passando despercebidas, não devem       pessoal é muito importante, por
nunca arriscar a clareza da             tanto é necessário definir opostos.
mensagem.                               Define-se, assim, cada técnica e o
                                        seu pólo contrário.
Equilíbrio / Instabilidade
A importância do equilíbrio baseia-
se na necessidade da sua presença
devido ao funcionamento da
percepção humana. O seu oposto é a
instabilidade, a ausência de
equilíbrio e uma expressão visual
inquietante e provocadora.
Simetria / Assimetria
Simetria é equilíbrio axial (referente a
eixo), em que não existe margem para
desequilíbrios. Cada unidade é
rigorosamente trabalhada e repetida
se utilizada no outro lado. Caracteriza-
se pela lógica e simplicidade, mas que
corre o perigo de se tornar estática e
enfadonha.
A assimetria é considerada um
“equilíbrio precário”, e pode ser obtido
através da variação de elementos e
posições. Equivale a um equilíbrio de
compensação. Este equilíbrio é
complicado e requer ajuste de várias
forças, embora seja interessante e
fecundo em sua variedade.
Regularidade / Irregularidade
A regularidade no design constitui o
favorecimento da uniformidade dos
elementos, e o desenvolvimento de
uma ordem baseada em algum
princípio ou método constante e
invariável.
A irregularidade, enquanto
estratégia de design, enfatiza o
inesperado e o insólito, sem ajustar-
se a nenhuma regra pré-definida.
Simplicidade / Complexidade
A simplicidade baseia-se numa
técnica que compreende a
uniformidade das formas
elementares, sem complicações ou
elaborações exageradas.
Por outro lado, a complexidade é
construída com base em inúmeras
unidades elementares, resultando
num difícil processo de organização
do significado no âmbito de um
determinado padrão.
Unidade / Fragmentação
As técnicas de unidade e
fragmentação são parecidas com as
de simplicidade e complexidade.
A unidade é um equilíbrio de
elementos diversos numa totalidade
que se deve entender visualmente.
Quando ocorre a união de vários
elementos esta deve ser feita de
forma que, desta união, resulte
visualmente um único elemento.
A fragmentação é a dissolução dos
elementos e unidades em partes
separadas, que apesar de se
relacionarem entre si não deixam de
possuir características particulares.
Economia / Profusão
A economia é uma organização
visual moderada e sensata na
utilização dos elementos.
A profusão é caracterizada por
diversos acréscimos que além de
atenuar, enfeitam usando a
ornamentação.
A profusão é uma técnica de
enriquecimento visual associada ao
poder e à riqueza, enquanto a
economia é visualmente
fundamental e enfatiza o
conservadorismo e o abrandamento
do pobre e do puro.
Minimização/ Exagero
A minimização e o exagero são
equivalentes intelectuais da
polaridade economia e profusão,
pois prestam-se a fins parecidos,
mesmo que em contexto diferente.
A minimização procura obter do
observador a máxima resposta a
partir de elementos mínimos.
O exagero procura construir uma
composição excessiva e
extravagante, com o objetivo de
intensificar e ampliar a
expressividade presente na
mensagem.
Previsibilidade / Espontaneidade
A previsibilidade sugere alguma
ordem ou plano extremamente
convencional, para que se seja capaz
de prever, com recurso ao mínimo
de informação possível, como vai ser
a mensagem visual.
A espontaneidade caracteriza-se por
uma falta aparente de
planejamento, por ser emotiva,
impulsiva e livre.
Atividade / Passividade (ou Estase)
A atividade deve refletir o
movimento através da
representação ou da insinuação.
A passividade representa a força
imóvel da técnica de representação
estática, permitindo transmitir uma
imagem de repouso e tranquilidade.
Subtileza / Audácia (ou Ousadia)
A subtileza é uma estratégia para
estabelecer uma distinção apurada,
fugindo a toda obviedade e firmeza
de propósito.
A audácia (ou ousadia) é uma técnica
visual óbvia que deve ser utilizada
para obter a maior visibilidade
possível. Deve-se caracterizar por
ser ousada, segura e confiante.
Neutralidade / Ênfase
A estratégia da neutralidade não
torna uma composição visual menos
atrativa, muito pelo contrário. A
existência de uma configuração
menos provocadora de uma
manifestação visual pode ser a
solução para enquadrar a mensagem
transmitida aos olhos do receptor.
A ênfase é o oposto desta técnica,
em que se realça apenas uma coisa
contra um fundo em que predomina
a uniformidade.
Transparência / Opacidade
A transparência envolve detalhes
visuais através dos quais se pode ver,
de tal modo que o que lhes fica atrás
também nos é revelado aos olhos.
A opacidade representa o bloqueio
dos elementos que são substituídos
por outros a nível visual.
Estabilidade/ Variação
A estabilidade reforça a mensagem
visual, com uma abordagem
uniforme e coerente, que expressa a
compatibilidade visual.
Por outro lado, se a estratégia da
mensagem exige mudanças e
elaborações, a variação oferece
diversidade e sortimento.
Exatidão/ Distorção
A técnica da exatidão procura a
reprodução da realidade, daquilo
que os olhos do ser humano veem e
interpretam do mundo.
A distorção falsifica o realismo,
procurando controlar seus efeitos
através do desvio da forma regular,
e, em alguns outros casos, até
mesmo da forma verdadeira. É uma
técnica que responde bem à
composição visual marcada por
objetivos intensos, e
proporcionando excelentes
respostas quando bem manipulada.
Planura / Profundidade
A planura e a profundidade são
caracterizadas pelo uso ou pela
ausência de perspectiva, e são
intensificadas pela reprodução da
informação ambiental através da
imitação dos efeitos de luz e
sombra, sugerindo ou eliminando a
aparência natural de dimensão.
Singularidade / Justaposição
A singularidade salienta um tema
isolado e independente, que não
conta com o apoio de quaisquer
outros estímulos visuais, tanto
particulares quanto gerais.
A justaposição exprime a interação
de estímulos visuais, usando para
isso duas sugestões lado a lado e
comparando as relações entre eles.
Sequencialidade / Aleatoriedade (Acaso)
A sequencialidade numa
composição responde a uma ordem
lógica, que envolve uma série de
coisas dispostas segundo um padrão
rítmico.
A aleatoriedade segue uma
desorganização premeditada ou a
apresentação acidental da
informação visual, sugerindo uma
falta de planejamento ou uma
desorganização intencional.
Agudeza / Difusão
A agudeza está estreitamente ligada
à clareza do estado físico e à clareza
de expressão, através da precisão e
do uso de contornos rígidos, cujo
efeito final é fácil de
interpretar/compreender.
A difusão, ao contrário, é suave e
preocupa-se menos com a precisão e
mais com a criação de uma
atmosfera de sentimento e calor.
Repetição/Episodicidade
A repetição corresponde a conexões
visuais ininterruptas e apresenta-se
como a força coesiva que mantém
unida uma composição de
elementos díspares, ou seja, a
conexão visual que faz com que uma
composição se apresente unificada.
Por outro lado, a episodicidade
indica desconexão, reforçando as
qualidades individuais de cada parte,
que em conjunto constitui um todo,
sem abandonar por completo o
significado maior.
Quase todas as estratégias visuais possuem um
oposto, todos eles ligados aos “elementos visuais
que resultam na configuração do conteúdo e na
elaboração da mensagem”. São as técnicas
contrárias que facilitam “uma grande oportunidade
de aguçar, graças à utilização do contraste, a obra
em que são aplicados”. As técnicas visuais são
responsáveis por reforçar o significado de uma
composição e “oferecem ao artista e ao leigo os
meios mais eficazes de criar e compreender a
comunicação visual expressiva, na busca de uma
linguagem visual universal”.
Exercícios
1. Encontre imagens que exemplifiquem um cada das
técnicas visuais opostas (ênfase-neutralidade,
exagero-minimização, profundidade-planura, etc..
2. Escolha qualquer tema visual e crie uma composição
utilizando qualquer uma das técnicas visuais.

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Comunicação visual: forma e conteúdo

  • 2. Introdução CONTEÚDO e FORMA são componentes O resultado final está na interação das básicos e irredutíveis de todos os meios. polaridades: 1º as forças Conteúdo é a mensagem,ou seja, o que é do conteúdo = mensagem e significado direta ou indiretamente expresso, o caráter da forma = design, meio e ordenação da informação. Na comunicação visual o conteúdo nunca 2º o efeito recíproco está dissociado da forma. Muda sutilmente do articulador = designer, artista ou de um meio a outro e de um formato a artesão outro, adaptando-se às circunstâncias de do receptor = público cada um. Uma mensagem é composta tendo em vista um objetivo: contar, expressar, explicar, dirigir, inspirar, afetar. Para alcançar estes objetivos é necessário fazer escolhas através das quais se pretende Em ambos os casos, um não pode se reforçar e intensificar as intenções separar do outro. A forma é afetada pelo expressivas, para que se possa deter o conteúdo; o conteúdo é afetado pela controle máximo das respostas. forma. A mensagem é emitida pelo criador e modificada pelo observador.
  • 3. Introdução símbolos e imagens "Faz-se um quadro distribuindo-se representacionais = transmissores pigmentos sobre um pedaço de tela, característicos de informação mas a imagem criada não é a somatória do pigmento e da estrutura da tela. A imagem que design abstrato = forma revelada emerge do processo é uma estrutura de espaço, e o próprio espaço é um componentes da forma = todo emergente de formas, de composição = aspectos volumes coloridos e visíveis." convergentes ou paralelos de cada imagem "Artisticamente bom é tudo aquilo que articula e apresenta um A mensagem e o significado não se sentimento a nossa compreensão." encontram na substância física, mas sim na composição. Susanne Langer
  • 4. Processo de comunicação Emissor ou destinador é o que emite a Decodificação é o processo pelo qual o mensagem. receptor traduz os símbolos emitidos pelo Código é um conjunto de signos e regras de emissor. “Tradução” que vai depender do combinação destes signos. nível econômico, social, cultural e de escolaridade d receptor. Codificação é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica; Receptor ou destinatário é o que recebe a mensagem. Linguagem é a dinâmica mediadora entre os homens. Tipos: falada e escrita (comunicação Referente é constituído pelo contexto, pela verbal), gestual, corporal, por símbolos, situação e pelos objetos reais aos quais a ícones e sons (comunicação não verbal). mensagem remete. A mensagem é o objeto da comunicação; ela Feedback é a resposta do receptor que chega é constituída pelo conteúdo das informações ao emissor Em outras palavras emissor. transmitidas. palavras, retorno da mensagem que foi enviada pelo emissor. Meio, veículo ou canal de comunicação é a via de circulação das mensagens. Suporte Ruído é tudo o que dificulta a comunicação material que possibilita veicular uma interfere a transmissão e perturba a mensagem a um destinatário através do comunicação, recepção ou compreensão da espaço e do tempo. mensagem; tudo o que possibilita a perda de informação durante o transporte da mensagem entre o emissor e o receptor.
  • 6. Tipos de comunicação Comunicação Social é uma ciência Comunicação de massa é a social aplicada, cujo objeto tradicional disseminação de informações através de de estudo são os Meios de Comunicação jornais, televisão, rádios, cinema e de Massa (também chamados Mass também pela Internet, os quais se Media ou simplesmente Média ou Mídia) reúnem em um sistema denominado principalmente o Jornalismo ou mídia. A comunicação de massa tem a Imprensa e a Comunicação característica de chegar a uma grande Organizacional (Publicidade, quantidade de receptores ao mesmo Propaganda, Relações Públicas, tempo, partindo de um único emissor. Comunicação de Marketing) de empresas e de organizações governamentais ou não- governamentais.
  • 7. Tipos de comunicação Comunicação interpessoal é um Comunicação intrapessoal é a método de comunicação que promove a comunicação que uma pessoa tem troca de informações entre duas ou mais consigo mesma - corresponde ao diálogo pessoas que estão procurando o mesmo interior onde debatemos as nossas objetivo num processo comportamental. dúvidas, perplexidades, dilemas, Cada pessoa, que passamos a considerar orientações e escolhas. Está, de certa como, interlocutor, troca informações forma, relacionada com a reflexão.Esta é baseadas em seu repertório cultural, sua um tipo de comunicação em que o formação educacional, vivências, emissor e o receptor são a mesma emoções, toda a "bagagem" que traz pessoa, e pode ou não existir um meio consigo. por onde a mensagem é transmitida. Um exemplo do primeiro tipo é a criação de diários.
  • 8. Tipos de comunicação Comunicação ciberespacial apresenta a O espaço cibernético, mudou o modo da capacidade de grande escala da comunicação social nos diversos campos comunicação de massa, ou seja, pode da atividade humana, é o que pode-se atingir diversos receptores chamar de sociedade em rede. Um simultaneamente, mas o público não é exemplo disto são as empresas virtuais mais anônimo, o que permite a que tem como base a internet. Com o personalização do conteúdo a cada ciberespaço constituiu-se um novo receptor e suas necessidades. espaço de sociabilidade que é não- Na comunicação ciberespacial, o retorno presencial e que possui impactos do receptor é maior e ganha uma nova importantes na produção de valor, nos denominação: interatividade. A conceitos éticos e morais e nas relações comunicação ciberespacial se apresenta humanas. como comunicação de massa ao atingir um grande público e como comunicação interpessoal ao se apresentar como uma via de duas mãos.
  • 9. CIBERESPAÇO A invenção do termo cyberspace é atribuído ao escritor de ficção-científica "O ciberespaço vem crescendo norte-americano William Gibson, em sua através de grandes obra "Neuromancer", de 1982. Gibson movimentos internacionais de utilizou o termo para definir uma rede de computadores futurista, utilizada jovens que estão ávidos a conectando-se a mente diretamente a ela. explorar novas formas de Um mundo virtual, não tangível, comunicação, pois estamos paradoxal; algo como um céu onde cada estrela representa um foco de atividade. O vivendo cada vez mais novos ciberespaço é um ambiente "contido" na espaços de comunicação [...] Internet, e não sinônimo desta. cabe apenas a nós explorar as Para Pierre Lévy, a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, potencialidades mais positivas diferente das formas culturais que vieram deste espaço nos planos antes dele no sentido de que ele se econômico, político, cultural e constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer. Precisamos, de humano" fato, colocá-la dentro da perspectiva das mutações anteriores da comunicação. (LÉVY, 2001)
  • 10. A mensagem e o método A mensagem e o método de expressá- "A técnica é, às vezes, a la dependem grandemente da compreensão e da capacidade de usar força fundamental da as técnicas visuais, os instrumentos da abstração, a redução e a composição visual. simplificação de detalhes complexos e cambiáveis a Dominadas pelo contraste, as técnicas relações gráficas que de expressão visual são os meios essenciais de que dispõe o designer podem ser apreendidas - à para testar as opções disponíveis para forma da arte." a expressão de uma ideia em termos compositivos. Trata-se de um processo Donald Anderson de experimentação e opção selectiva que tem por objectivo encontrar a melhor solução possível para expressar o conteúdo.
  • 11. A mensagem e o método A expressão visual é determinada: "Para levar à plenitude seu poder de organização, o  pela informação visual observada; pintor tem de buscar suas  pela interpretação e percepção de percepções no limbo em dados e pistas visuais; que elas se encontram, e  pela totalidade da manifestação visual. fazer com que elas participem do projeto que Pensar, observar, entender, e tantas tem em mente." outras qualidades da inteligência estão Leo Steinberg associadas à compreensão visual. "Você vê aquilo que consegue ver." Flip Wilson
  • 12. Inteligência visual aplicada Nas questões visuais, a apreensão imediata A inteligência visual não é diferente da de significado faz com que tudo pareça inteligência geral, e o controle dos elementos muito fácil para ser levado a sério dos meios visuais apresenta os mesmos intelectualmente. E comete-se com o problemas que o domínio de outra habilidade artista a injustiça de privá-lo de seu gênio qualquer. Esse domínio pressupõe que se especial. saiba com que se trabalha, e de que modo se deve proceder. A inspiração súbita e irracional não é uma A composição visual parte dos elementos força aceitável no design. O planejamento básicos: ponto, linha, forma, direção, cuidadoso, a indagação intelectual e o textura, dimensão, escala e movimento. conhecimento técnico são necessários no Na composição, o primeiro passo tem por design e no pró-planejamento visual. base uma escolha dos elementos Através de suas estratégias compositivas, apropriados ao veículo de comunicação o artista deve procurar soluções para os com que se vai trabalhar. problemas de beleza e funcionalidade, de equilíbrio e do reforço mútuo entre forma e conteúdo. A forma segue a função ou o conteúdo.
  • 13. Técnicas de Comunicação Visual Existe uma multiplicidade de Isto não quer dizer que se devam técnicas de comunicação visual, que usar extremos na aplicação das são combináveis e interativas entre estratégias de comunicação, mas si. Estas técnicas ajudam a construir sim que o caminho a seguir deve ser a mensagem que pretende ser bem planejado e executado. Evita- transmitida, apelando ao sentido de se, deste modo, a ambiguidade e a descodificação do receptor. ineficácia da informação. No entanto, apesar destas técnicas, No campo das estratégias de algumas vezes sutis e quase comunicação visual a interpretação passando despercebidas, não devem pessoal é muito importante, por nunca arriscar a clareza da tanto é necessário definir opostos. mensagem. Define-se, assim, cada técnica e o seu pólo contrário.
  • 14. Equilíbrio / Instabilidade A importância do equilíbrio baseia- se na necessidade da sua presença devido ao funcionamento da percepção humana. O seu oposto é a instabilidade, a ausência de equilíbrio e uma expressão visual inquietante e provocadora.
  • 15. Simetria / Assimetria Simetria é equilíbrio axial (referente a eixo), em que não existe margem para desequilíbrios. Cada unidade é rigorosamente trabalhada e repetida se utilizada no outro lado. Caracteriza- se pela lógica e simplicidade, mas que corre o perigo de se tornar estática e enfadonha. A assimetria é considerada um “equilíbrio precário”, e pode ser obtido através da variação de elementos e posições. Equivale a um equilíbrio de compensação. Este equilíbrio é complicado e requer ajuste de várias forças, embora seja interessante e fecundo em sua variedade.
  • 16. Regularidade / Irregularidade A regularidade no design constitui o favorecimento da uniformidade dos elementos, e o desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princípio ou método constante e invariável. A irregularidade, enquanto estratégia de design, enfatiza o inesperado e o insólito, sem ajustar- se a nenhuma regra pré-definida.
  • 17. Simplicidade / Complexidade A simplicidade baseia-se numa técnica que compreende a uniformidade das formas elementares, sem complicações ou elaborações exageradas. Por outro lado, a complexidade é construída com base em inúmeras unidades elementares, resultando num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão.
  • 18. Unidade / Fragmentação As técnicas de unidade e fragmentação são parecidas com as de simplicidade e complexidade. A unidade é um equilíbrio de elementos diversos numa totalidade que se deve entender visualmente. Quando ocorre a união de vários elementos esta deve ser feita de forma que, desta união, resulte visualmente um único elemento. A fragmentação é a dissolução dos elementos e unidades em partes separadas, que apesar de se relacionarem entre si não deixam de possuir características particulares.
  • 19. Economia / Profusão A economia é uma organização visual moderada e sensata na utilização dos elementos. A profusão é caracterizada por diversos acréscimos que além de atenuar, enfeitam usando a ornamentação. A profusão é uma técnica de enriquecimento visual associada ao poder e à riqueza, enquanto a economia é visualmente fundamental e enfatiza o conservadorismo e o abrandamento do pobre e do puro.
  • 20. Minimização/ Exagero A minimização e o exagero são equivalentes intelectuais da polaridade economia e profusão, pois prestam-se a fins parecidos, mesmo que em contexto diferente. A minimização procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos. O exagero procura construir uma composição excessiva e extravagante, com o objetivo de intensificar e ampliar a expressividade presente na mensagem.
  • 21. Previsibilidade / Espontaneidade A previsibilidade sugere alguma ordem ou plano extremamente convencional, para que se seja capaz de prever, com recurso ao mínimo de informação possível, como vai ser a mensagem visual. A espontaneidade caracteriza-se por uma falta aparente de planejamento, por ser emotiva, impulsiva e livre.
  • 22. Atividade / Passividade (ou Estase) A atividade deve refletir o movimento através da representação ou da insinuação. A passividade representa a força imóvel da técnica de representação estática, permitindo transmitir uma imagem de repouso e tranquilidade.
  • 23. Subtileza / Audácia (ou Ousadia) A subtileza é uma estratégia para estabelecer uma distinção apurada, fugindo a toda obviedade e firmeza de propósito. A audácia (ou ousadia) é uma técnica visual óbvia que deve ser utilizada para obter a maior visibilidade possível. Deve-se caracterizar por ser ousada, segura e confiante.
  • 24. Neutralidade / Ênfase A estratégia da neutralidade não torna uma composição visual menos atrativa, muito pelo contrário. A existência de uma configuração menos provocadora de uma manifestação visual pode ser a solução para enquadrar a mensagem transmitida aos olhos do receptor. A ênfase é o oposto desta técnica, em que se realça apenas uma coisa contra um fundo em que predomina a uniformidade.
  • 25. Transparência / Opacidade A transparência envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos. A opacidade representa o bloqueio dos elementos que são substituídos por outros a nível visual.
  • 26. Estabilidade/ Variação A estabilidade reforça a mensagem visual, com uma abordagem uniforme e coerente, que expressa a compatibilidade visual. Por outro lado, se a estratégia da mensagem exige mudanças e elaborações, a variação oferece diversidade e sortimento.
  • 27. Exatidão/ Distorção A técnica da exatidão procura a reprodução da realidade, daquilo que os olhos do ser humano veem e interpretam do mundo. A distorção falsifica o realismo, procurando controlar seus efeitos através do desvio da forma regular, e, em alguns outros casos, até mesmo da forma verdadeira. É uma técnica que responde bem à composição visual marcada por objetivos intensos, e proporcionando excelentes respostas quando bem manipulada.
  • 28. Planura / Profundidade A planura e a profundidade são caracterizadas pelo uso ou pela ausência de perspectiva, e são intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação dos efeitos de luz e sombra, sugerindo ou eliminando a aparência natural de dimensão.
  • 29. Singularidade / Justaposição A singularidade salienta um tema isolado e independente, que não conta com o apoio de quaisquer outros estímulos visuais, tanto particulares quanto gerais. A justaposição exprime a interação de estímulos visuais, usando para isso duas sugestões lado a lado e comparando as relações entre eles.
  • 30. Sequencialidade / Aleatoriedade (Acaso) A sequencialidade numa composição responde a uma ordem lógica, que envolve uma série de coisas dispostas segundo um padrão rítmico. A aleatoriedade segue uma desorganização premeditada ou a apresentação acidental da informação visual, sugerindo uma falta de planejamento ou uma desorganização intencional.
  • 31. Agudeza / Difusão A agudeza está estreitamente ligada à clareza do estado físico e à clareza de expressão, através da precisão e do uso de contornos rígidos, cujo efeito final é fácil de interpretar/compreender. A difusão, ao contrário, é suave e preocupa-se menos com a precisão e mais com a criação de uma atmosfera de sentimento e calor.
  • 32. Repetição/Episodicidade A repetição corresponde a conexões visuais ininterruptas e apresenta-se como a força coesiva que mantém unida uma composição de elementos díspares, ou seja, a conexão visual que faz com que uma composição se apresente unificada. Por outro lado, a episodicidade indica desconexão, reforçando as qualidades individuais de cada parte, que em conjunto constitui um todo, sem abandonar por completo o significado maior.
  • 33. Quase todas as estratégias visuais possuem um oposto, todos eles ligados aos “elementos visuais que resultam na configuração do conteúdo e na elaboração da mensagem”. São as técnicas contrárias que facilitam “uma grande oportunidade de aguçar, graças à utilização do contraste, a obra em que são aplicados”. As técnicas visuais são responsáveis por reforçar o significado de uma composição e “oferecem ao artista e ao leigo os meios mais eficazes de criar e compreender a comunicação visual expressiva, na busca de uma linguagem visual universal”.
  • 34. Exercícios 1. Encontre imagens que exemplifiquem um cada das técnicas visuais opostas (ênfase-neutralidade, exagero-minimização, profundidade-planura, etc.. 2. Escolha qualquer tema visual e crie uma composição utilizando qualquer uma das técnicas visuais.