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Desenho:
uma história de construção e
desconstrução.
Prof. Robson Ferraz
O que é o desenho?
Desenho é basicamente uma composição bidimensional
constituída por linhas, pontos e formas. Há desenhos simples em
que é empregada pouca técnica e outros mais sofisticados.
Desenho é uma forma de manifestação da arte, o artista
transfere para o papel imagens e criações da sua imaginação. É
basicamente uma composição bidimensional (algo que tem duas
dimensões) constituída por linhas, pontos e forma. É diferente da
pintura e da gravura em relação à técnica e o objetivo para o
qual é criado. O desenho é utilizado nos mais diversos
segmentos profissionais, tornando a arte diversificada a
diferentes contextos.
Desenho é técnica ou
dom?
A arte mágica dos povos primitivos:
O compromisso aqui com o traço não estava ligado à técnica e sim à magia da
caçada, ao homem do paleolítico a imagem dos animais garantiam a boa caça. De
certa maneira este homem retratava o animal para que mesmo em desenho o
pudesse matá-lo nesta imagem.
Quando terminamos uma relação o que fazemos com a foto da pessoa amada?
Aos povos primitivos este sentido de abater o animal em imagem fazia todo sentido.
Aqui nas imagens temos touros sendo retratados no complexo de cavernas de
Lascaux, Dordogne, França. 15.000 – 10.000 a.C.
Sitio arqueológico da Pedra Furada, Serra
da Capivara, São Raimundo Nonato, PI
Sitio arqueológico da Pedra
Furada, Serra da Capivara, São
Raimundo Nonato, PI
Serra da Capivara
● Tombamento desde 1991 pela UNESCO
● Sua pinturas contam narrativas e cerimoniais
da época.
● Os temas explorados pertencem à tradição
Nordeste que mostram figuras, danças,
sexualidade.
→ Estilo Serra da Capivara (11.000 anos)
retrata animais como veados, tatus e onças.
→ Estilo Serra Talhada (anos depois) retrata
cenas de violência e lutas.
Vamos refletir?
Até o momento percebemos que a humanidade, tanto a europeia
quanto a sul-americana tinham a necessidade de produzir imagens.
Estas imagens estão distantes da realidade gráfica que temos hoje.
Será?
Será que um única imagem simples sem muita sofisticação pode
transmitir um importante ideia para seu receptor?
Exercício:
No caderno de desenho desenhe com símbolos simples a seguinte
frase:
→ O sol está lindo hoje, ele brilha muito no céu, por isso acordei feliz e
cheio de amor. Logo depois choveu muito, fiquei um pouco triste, mas
logo em seguida houve mais sol, mas desta vez entre nuvens.
O desenho assim como a escrita é uma forma de comunicação. Sendo o desenho
uma linguagem da arte logo percebemos que a comunicação é uma arte, a arte de
bem comunicar uma ideia de maneira breve e clara. As redes sociais e mídias
tornaram estes símbolos e desenhos simples uma forma eficiente de comunicação,
para para aqueles que dominam pouco da língua portuguesa usá-los é algo fácil,
transmitem rapidamente uma ideia sem a necessidade da escrita.
Os povos primitivos por ainda não dominarem a escrita usaram este método para
registrar, mesmo sem saber, sua história, deixar suas marcas no mundo e pelo
desenho conseguimos identificar parte de uma história que poderia ser perdida.
Desenho é ideia, e toda ideia para que exista ela precisa de projeto e um projeto
sempre envolverá um argumento escrito ou um desenho elaborado para explicitar o
que se pensa.
Exercício:
Pense nos animais que marcaram sua vida, cenas ou situações com animais. Agora
os desenhe usando apenas um linha, assim como os homens do paleolítico o
fizeram. Não precisa saber desenhar, basta deixar que a imaginação venha à tona e
deixe a mão livre para traçar. Não há certo, nem errado, é apenas um registro das
lembranças.
Caixa sonora de uma harpa. Betume com
incrustações de concha; altura 0,21m. Museu
da Filadélfia. 2000 a.C. cerca.
Arte dos povos do oriente médio,
percebemos que o domínio da profundidade
do desenho ainda não existe, não há
perspectiva, as cenas são organizadas de
modo a contar uma história. Assim como a
história em quadrinhos de hoje podemos
notar que há 4 mil anos atrás o homem já
narrava suas histórias através do desenho.
Os povos antigos tinham por hábito dar a
humanos dotes de animais e aos animais
alguns dotes humanos, vemos aqui, no
alto, um heroi carregando dois touros e
animais abaixo desempenhando funções
humanas.
Estandarte Real de
Ur, verso e reverso,
respectivamente, c.
2600 a.C. (III
milénio a.C.).
Madeira embutida
com conchas,
calcário e lápis-
lazúli.
O que vimos na imagem anterior?
Tabuinha votiva representando o rei de Sirpula Ur-Nanna, sentado e rodeado pelos seus filhos, primeira metade do III
milénio a.C. Relevo de pedra calcária.
O que há na imagem além do rei e seus filhos? Eles praticam alguma ação? As roupas
como são? Há alguma coisa nas roupas?
Tanto a arte da pré-história quanto a arte dos povos da
Mesopotâmia se assemelham pela ausência de perspectiva,
é um desenho de frontalidade sem possibilidade de fundos
mais elaborados. Não há céu, não há fundo. O importante
era retratar o tema que queria se falar e mais nada, com o
passar do tempo o homem vai aprimorando sua capacidade
de representação, cria a perspectiva, aguça a criatividade e
gera profundidade no desenho, muito embora até os dias de
hoje podemos ver a influência da frontalidade em desenhos
infantis como a Porca Peppa, desenho britânico
desenvolvido para educação infantil. Não ter domínio da
perspectiva não significa não saber desenhar ou o desenho
ser feio.
Vaso de Dipylon. Século VIII a.C. Altura 1,08m, Museu
Metropolitano de Arte, NY
Grécia, até 800 a.C., os gregos antes de
iniciarem a perfeição do desenho humano
e aplicarem a teoria do belo usaram
motivos geométricos, assim como os
povos primitivos aqui no Brasil usaram os
mesmos motivos geométricos no inicio do
desenho.
Posteriormente, após 800 a.C. os gregos
iniciaram a confecção de vasos e ânforas
com figuras humanas e heróis.
Por volta de 700 a.C. iniciamos o estilo
arcaico grego. Nesse momento temos o
início do escorço.
Escorço é uma técnica de representação
gráfica, na qual um objeto ou uma
distância parecem mais curtos do que são
na realidade. O termo deriva do verbo
italiano scorciare que significa encurtar.
Isso ocorre em função do ângulo adotado
em relação ao espectador, sendo um
exemplo extremo da perspectiva linear.
Psíax, Hercules Estrangulando o Leao da Nemeia,
Anfora.
A técnica do escorço ainda não é
a perspectiva aplicada, mas os
gregos já entendem que os
objetos mais próximo são
maiores e que os mais distantes
serão menores gerando uma
impressão de espacialidade e
profundidade.
Profundidade simples:
Exercício:
1- Observe o professor na lousa construindo
um imagem a partir de um ponto de fuga para
compreender melhor a técnica de perspectiva
iniciado pelos gregos.
2 – Construa uma imagem a partir do
referencial dado pelo professor.
3 – Colorir a imagem
Profundidade:
Ponto de fuga:
é aonde nosso olho irá “bater” após uma rápida
olhadela na obra. Ela começa a partir do ponto de
observação passa pela linha do horizonte e chega
no seu fundo onde pode ou não estar o objeto
principal de cena. Às vezes pode ocorrer do objeto
estar em qualquer posição no quadro, mas é
sempre importante pensarmos que este objeto
principal se não estiver no meio deverá estar nos
extremos opostos do quadro. O importante é que
ele não “flutue” na cena em que ele estiver
inserido.
Os principais elementos da perspectiva em
profundidade são:
Ponto de visão:
de onde parte a nossa visão do objeto ou de
observadores da imagem pictórica ou fotográfica.
Linha do horizonte:
é onde o desenhista/artista “dividirá” seu quadro
na profundidade entre contemplação da paisagem
como um todo até o ponto de fuga.
Perspectiva e
profundidade
Linha do
horizonte
Ponto fuga
Ponto de visão
Arte Etrusca
Os etruscos são os povos que antecedem os romanos,
produzem sua arte essencialmente para os túmulos. A
lenda de Rômulo e Remo incia-se na Etrúria, os gêmeos
são abandonados no rio Tibre e salvos por uma loba
(Capitolina) que os cria para que se tornem reis,
respectivamente de Rêmora ( comandada por Remo) e
Roma (liderada por Rômulo), Remo enciumado por não ter
tamanha cidade decidiu invadir Roma e foi morto pelo
irmão.
Dois Dançarinos, Pintura de Mural, 480-470 a.C., Túmulo das Leoas, Tarquínia.
Loba. c. 500 a.C., altura 0,85m. Museu Capitolino, Roma
A Arte Romana
Em Cena de um Culto Dionisíaco de Mistérios (pintura mural), c.
50 a.C., podemos notar o inicio da perspectiva e a relação de
tamanho das imagens. Tanto as figuras como as proporções
humanas estão cada vez mais apuradas, as cenas possuem cada
vez mais complexidade e narram cada vez mais história.
Arte Cristã Primitiva
Idade Média
Em 323 d.C, Constantino, o Grande, tomou uma decisão crucial,
decreta o cristianismo como religião oficial romana, a partir disso
a arte tomaria um novo rumo em sua visualidade. Tendo como
base cultural o cristianismo a arte adotou um estilo que rompia
até então com a tradição grega do nu nas esculturas, a
valorização do corpo e o ideal do belo. Rompe ainda com a
tradição romana em retratar suas festas em palácios e bustos de
imperadores na escultura. As imagens na era cristã da idade
média seriam produzidas com um único intuito; reverenciar à
igreja e Cristo. Ao analisarmos as produções cristãs e medievais
notamos um salto para trás na capacidade técnica dos artistas,
como estes eram financiados pelo império romano e pela igreja
que ganhava cada vez mais força, eram obrigados a produzirem
a imagem que agradasse aos papas, bispos e imperadores
fundamentadas todas no cristianismo.
Justiniano e seu Séquito. c. 547. Mosaico. San Vitale, Revena
Cristo lavando os pés de pedro, iluminura, sec.
X
Nesta iluminura do ano 1000 podemos
perceber este rompimento com a
perspectiva, temos em primeiro plano um
Cristo que lava os pés de Pedro, a
perspectiva da casa ao fundo está
distorcida em relação à imagem de
primeiro plano.
Giotto. Entrada de Cristo em Jerusalém 1305-6, Capela da Arena, Pádua.
Renascimento
A partir de 1400 começa o Renascimento em Florença, Itália. Esta nova
cultura visual trazia o homem como centro de pesquisa e estudos, o
Renascimento rompe com a arte cristã e passa a enfatizar o homem,
retomam as tradições gregas e romanas, voltam a explorar a
profundidade de campo no desenho e estudo da anatomia.
No Renascimento temos figuras importantes como Leonardo da Vinci
com seus estudos de anatomia e o quadro que marca o Renascimento
na Itália, a Monalisa. A pintura ganha destaque pela invenção da tinta a
óleo.
No Renascimento temos os seguintes fatos históricos:
→ Início das navegações e exploração nas Américas
→ Copérnico refuta a visão geocêntrica do universo (o universo girava
em torno da Terra)
→ Kepler inicia estudo sobre o sistema heliocêntrico (o universo girava
em torno do Sol)
→ Isaac Newton formula a teoria da gravidade
→ Surge a imprensa de Gutenberg
Retábulos, Dípticos e Trípticos
Retábulo é uma estrutura de madeira, mármore ou de outro
material, com lavores, que fica por trás ou acima do altar e que,
normalmente, encerra um ou mais painéis pintados ou em
relevo.
Díptico é o nome dado a qualquer objeto que tenha duas placas
planas ligadas entre si através de uma dobradiça. Artefatos com
esta forma foram muito populares no mundo antigo para
preservar notas, medir o tempo e direção.
Tríptico, é geralmente, um conjunto de três pinturas unidas por
uma moldura tríplice (dando o aspecto de serem uma obra), ou
somente três pinturas juntas formando uma única imagem.
Considerada uma criação cristã, é atualmente não somente
utilizado em quadros devocionais, pois, muitos artistas usam
principalmente em pequenas coleções.
O Retábulo de Ghent. Oléo sobre painel, 1432. 3,42 x 4,32. St. Bavo, Ghent
Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus, 1480. Têmpera sobre tela 1,74m x 2,79m
Proporção:
No Renascimento começamos o
estudo da proporção perfeita do
corpo humano com os estudo de
Leonardo. O Homem Vitruviano
marca este estudo e retoma o
classicismo greco-romano.
Proporção
altura
largura
base
Exercício:
Pensando na composição da imagem anterior
vamos agora representar um quadro famoso
deste período, a Monalisa. Não é preciso
perfeição no desenho e sim observação do
contorno da Monalisa, seguindo as regras de
proporção observe a imagem dividida em
quatro partes e foque-se em cada quadrado de
um única vez. Vamos lá? Use folha de sulfite
ou caderno de desenho.
Nosso desenho é arte ou técnica?
Exercício:
Pensando nas Mona Lisas que vimos, agora é hora de
produzirmos a nossa! Faremos um exercício de reproduzir a
Mona Lisa a partir do desenho com um leitura nossa.
1 – O fundo (paisagem) pense em algo que represente sua
realidade, da sua casa, do trabalho, ou ainda, pense em um
crítica social (favela, criminalidade, política). Lembrando que o
fundo pode ser desenhado ou coladas imagens de revistas,
livros ou jornais.
2 – A figura central (Mona Lisa) refaça a partir da aula anterior o
contorno da imagem e pense o que fará de intervenção na Mona
Lisa, tente dialogar o fundo com a imagem da frente, seja
criativo, fale sobre a política, a economia, a religião, filmes
recentes que assistiu, cantores famosos ou músicas. Enfim, o
tema é livre!
Albrecht_Altdorfer. Batalha de Isso. 1529, óleo
sobre painel, 1,57m x 1,19m. Pinacoteca de
Munique
Uma das maiores contribuições que as
artes visuais nos proporciona é que pelo
desenho criamos histórias escritas, suas
narrativas e hoje o cinema de apropria
destas histórias e dá vida pela tela de
nossos televisores.
Rafael. A Escola de Atenas. 1510. Afresco. Palácio Vaticano, Roma.
Perspectiva e
profundidade
Linha do
horizonte
Ponto fuga
Ponto de visão
Exercício:
1 – Criando perspectiva a partir de cômodos fechados.
Observe a construção de um cômodo acompanhando o
professor na lousa.
2 – Recrie um ambiente utilizando as técnicas oferecidas pelo
professor
Ticiano. O
Bacanal. 1518.
Oleo sobre
tela, 1,75m x
1,93m
Willian Hogarth. A Orgia. 1734 0,62x0,70. Museu Sir John Soame, Londres.
Caravaggio. A Vocação
de São Mateus. 1596-
98. Oleo sobre tela
3,38m x 3,48. Roma
Ao final do período renascentista percebemos um maior domínio tanto da
perspectiva quanto da forma humana. Além do domínio da técnica temos
inovações nos temas, que perdem o cunho religioso para assumirem os
temas mundanos novamente ou mitológicos. Em O Bacanal, de Ticiano,
podemos observar o bacanal (do latim Bacchanalia) é o nome que se dava,
na Roma Antiga aos rituais religiosos em homenagem a Baco (ou Dionísio),
deus do vinho, à época da colheita das uvas, em que havia um cerimonial
sério e contrito, de início, seguido por uma comemoração pública e festiva.
Eram festas secretas e frequentadas somente por mulheres durante três dias
no ano. Posteriormente, os homens foram admitidos nos rituais e as
comemorações aconteciam cinco vezes por mês. Ao invadirem as ruas de
Roma, dançando, soltando gritos estridentes e atraindo adeptos do sexo
oposto em número crescente, os bacanais causaram desordens e
escândalos.
Nos séculos finais do renascimento XVII e XVIII ainda temos a exploração de
temas do cotidiano como vemos em A Orgia, e a dramaticidade na pintura
com foco de cena, inicio do estudo de luz e sombra que surgem no
movimento barroco com Caravaggio em A Vocação de São Mateus.
Exercício:
Perspectiva com Luz e Sombra
1 – Construa uma paisagem ou ambiente utilizando a técnica
de luz e sombra que o professor apresentará.
O Mundo Moderno
A Revolução da Fotografia
Poderia o mundo da pintura e do desenho até onde vimos
sobreviver à fotografia dos dias de hoje?
Agnolo Bronzino. Eleanora de
Toledo e seu filho Giovanni de
Medicci. c. 1550. óleo sobre tela,
1,15 x 0,96. Florença
Félix Nadar. Sarah Bernhardt. 1859
(fotografia)
Como a invenção da fotografia o artista retratista
deixa de ter importância, este artista se reinventa e
se permite experimentar para o novo. Novas ideias
surgem a partir do século XIX, surgem as
vanguardas artísticas que mostravam que o desenho
e sua técnica já não eram importante, mas que para
um bom pintor ou artista, dominar conceitos seria
muito mais importante que dominar bem uma
técnica. O século XIX foi um salto na produção
artística, tanto nas artes visuais bidimensionais
como na tridimensional, no final deste mesmo século
surge a invenção do cinema com o primeiro filme
exibido chamado: Chegada do Trem à Estação, dos
irmãos Lumière.
Irmãos Lumière. Chegada do Trem à Estação. 1895. Duração 1:03min
Joseph
Nicéphore
Niépce. Vista de
sua Janela em
Le Gras. 1826
(fotografia)
Caspar David Friedrich. Oceano Polar. 1824. Galeria de Arte de Hamburgo.
Joseph Mallord Willian Turner. O Navio Negreiro. 1840. Museu de Belas Artes, Boston
James McNeill Whistler. Noturno em
preto e dourado - A queda do foguete.
1874. Detroit
Edouard Manet. Almoço na Relva. 1863. oleo sobre tela 2,13 x 2,69. Museu D'Orsay, Paris.
Vicent Van Gogh. Noite Estrelada. 1889
O fim do século XIX é marcado pela ruptura com o
desenho figurativo, o mundo moderno não precisa
mais de bons retratistas, temos a câmera fotográfica
capaz de representar a realidade de forma fiel. Os
artistas aqui inovam no tema e na maneira como
usam as tintas para representar a paisagem. Há
ainda um inquietação dentro do estúdio do pintor, os
artistas percebem que o estudo da luz, sombras e as
diferentes formas como a luz interage com o objeto
gera um bom objeto de estudo, e diante desta
realidade o artista sai do estúdio para ocupar com
seus cavaletes as ruas das cidades e campos.
Van Gogh dá o ponta pé inicial no século XX e inicia
as vanguardas que rompem com a figuração e
focam-se na abstração e conceito do desenho.
Claude Monet.
Nenúfares. 1907. Oléo
sobre tela 0,92x0,73.
Londres.
Edvard Munch. O Grito. 1910. oleo
sobre tela, 0,91x0,73. Museu
Nacional, Oslo.
Nesta pintura, é possível ver três pessoas: uma em destaque com uma
expressão de angústia e duas mais longe, no fundo de uma ponte. É possível
ver o céu pintado com cores quentes e um lago.
Esta obra de arte revela alguém em desespero e se enquadra com o
sentimento do artista, que durante a sua vida enfrentou vários problemas
psicológicos e vários conflitos familiares. As formas distorcidas e a expressão
do personagem revelam a dor e as dificuldades que a vida pode apresentar,
causando um grito como forma de expressão desse sentimento.
Uma entrada no diário de Munch, com a data de 22 de Janeiro de 1892 conta o
episódio em que o artista estava passeando em Oslo perto de um fiorde com
dois amigos e passando por uma ponte, sentiu melancolia e ansiedade.
O artista teve uma crise nervosa em 1908, quando morava em Berlim e por
isso decidiu voltar para a Noruega, onde viveu os últimos 20 anos da sua vida
em solidão.
As primeiras obras do artista norueguês foram baseadas no trabalho de
Vincent Van Gogh e Paul Gauguin. Edvard Munch pintou quatro versões desta
obra, e atualmente 3 estão em museus, e uma está na posse de um
empresário estadunidense, que comprou o quadro por 119 milhões de dólares,
um recorde na venda de obras de arte.
Exercício:
1- Vamos recriar a obra “O Grito”, de Munch. Para isto precisamos
primeiro pensar em um fundo, para isto prestem atenção à
explicação sobre cores quentes e cores frias que o professor
dará, usem as cores aliadas ao sentimento que pretendem falar.
2 – Em cartolina ou papel tamanho A3 inicie a construção de seu
fundo, fale de seus medos atuais ou medos da infância no fundo,
procure colar imagens ou desenhá-las usando a teoria das cores
quentes e cores frias, não é preciso utilizar técnica de
perspectiva, foque-se apenas nas cores.
3 – A figura que grita deve ser desenhada mas não
necessariamente copiada.
Gustav Klimt. O Beijo.
1907-8. Oleo sobre
tela 1,78x1,82. Viena.
Na obra, Klimt retratou a intimidade de um casal apaixonado. As
duas figuras encontram-se em cima de um campo florido, e as
cores mais usadas na obra são tons de amarelo, dourado e
marrom que aparecem de diversas formas, inclusive no fundo,
que é neutro e faz com que mantenhamos o olhar no centro da
imagem.
As roupas do casal merecem destaque: os padrões redondos e
floridos na veste feminina podem ser lidos como símbolos de
fertilidade, e os retângulos no traje do homem evocam atributos
masculinos. Além disso, ambas as roupas são largas, ocultando
o contorno dos corpos.
Perceba que o homem está com o rosto quase que totalmente
escondido, mas mesmo assim transmite virilidade devido a suas
mãos e pescoço largos e fortes. A mulher, pelo contrário, tem os
olhos fechados, demonstrando passividade e êxtase.
Antes de saber sobre a
obra de Klimt você veria
esta imagem como uma
obra de arte?
Releitura de “O Beijo” - Klimt
Exercício:
Reprodução da obra “O Beijo”
1 – Faça uma releitura utilizando uma foto, colagem ou
desenho. O suporte e materialidade serão livres, o trabalho
pode ser feito em dupla. Atente-se apenas para as formas
geométricas que envolvem o homem e as formas
geométricas que envolvem a mulher.
Percebendo a desconstrução do traço de Pablo Picasso
Com o surgimento da câmera fotográfica o artista focou-se mais no
conceito e temas que em técnicas de desenho e pintura, isso gerou
um novo pensamento nas artes. Com Picasso não foi diferente, vamos
acompanhar durante sete anos de produção como a maneira de
representar o mundo mudou e como seu traço revolucionou o início do
século XX e influenciou as demais vanguardas ( o que vem à frente )
com o movimento chamado cubismo.
O cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras
geométricas, representando as partes de um objeto no mesmo plano.
A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso
com a aparência real das coisas
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões,
numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de
linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou
objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles,
vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo,
percebendo todos os planos e volumes.
Pablo Picasso. O Velho Violonista. 1903.
Pablo Picasso. As
Senhoritas de Avignon.
1907
Pablo Picasso. Retrato de Ambroise Vollard.
1910
Conforme se ampliava o conceito de pintura e
desenho ao longo do século XX os artistas iam
fundando movimentos de diferentes modos.
Surge com Kandinsky um estudo de pintura pela
música, os sons seriam capazes de produzir música
e a pintura se torna abstrata, surge a pintura não
objetiva.
Surge com Joseph Stella o “Futurismo”, movimento
que tentava traduzir o dinamismo da máquina e da
construção humana.
George Braque inicia a ruptura total do desenho e
pintura inserindo colagens e objetos à obra. Em “Le
Courrier”, Braque alia ao desenho recortes de jornal
à peça
Wassily Kandinsky.1913. Esboço I para Composição VII. Tela 0,78x1,15. Berna
Georges Braque. Le Courrier. 1913. Colagem. 0,51x0,57. Filadelfia
Joseph Stella. A Ponte do
Brooklin. 1917. oleo sobre
tela 2,13x1,93. Connecticut
The Brooklyn Bridge by Walker Evans c.1929
Perspectiva e profundidade
Linha do
horizonte
PF
observador
Em 1915 a arte parece entrar em crise, ou de alguma
forma ela se reinventa com a obra de Kazimir Malevich,
o pintor inicia na Rússia um movimento chamado
Suprematismo.
Quadrilátero petro. 1915. Oléo sobre tela. 0,24 x 0,17.
Exercício:
1 – Observe a obra de Malevich e faça uma dissertação sobre o
que acha que pode ser a obra, algumas perguntas devem ser
respondidas:
1.1 – Isto é arte?
1.2 – Por que é arte ou por que não é arte?
1.3 – Pensando que o conceito do cubismo era reduzir as formas
da natureza às formas geométricas, teria este artista alguma
intenção com o cubismo ao retratar um quadrado preto sobre um
quadrado branco?
2 – O trabalho e apresentação poderá ser feito em grupos de até
4 pessoas.
O que é esta imagem?
O suprematismo foi um movimento artístico russo, centrado em formas geométricas
básicas - particularmente o quadrado e o círculo - e tido como a primeira escola
sistemática de pintura abstrata do movimento moderno.
Seu desenvolvimento foi iniciado por volta de 1913 pelo pintor Cazimir Malevich. Em
1918, na mostra O Alvo, em Moscou, Malevitch expôs o Quadrado preto sobre um
fundo branco. Em O mundo sem objeto, livro publicado em 1927 pela Bauhaus,
Malevich descreve a inspiração que deu origem à poderosa imagem do quadrado
negro sobre um fundo branco:
"Eu sentia apenas noite dentro de mim, e foi então que concebi a nova arte, que
chamei suprematismo."
Trata-se de romper com a ideia de imitação da natureza, com as formas ilusionistas,
com a luz e a cor naturalistas - experimentadas pelo impressionismo - e com
qualquer referência ao mundo objetivo, que o cubismo de certa forma ainda
alimentava. Malevich ainda fala em "realismo", defende haver por trás do mundo
visível um outro mundo, uma espécie de quarta dimensão, além das três a que
nossos sentidos têm acesso. O suprematismo representaria essa realidade, esse
"mundo não-objetivo", referido a uma ordem superior de relação entre os fenômenos
- uma forma de "energia espiritual abstrata" -, que é invisível mas nem por isso
menos real.
Egon Schiele
Após toda desconstrução da arte e da forma acadêmica de
desenhar o artista tenta encontrar seu traço, sua maneira de
expressar-se para o mundo. Desenho é como caligrafia,
cada um possui seu traço ou letra, não importa se sua letra
é bonita ou não, importante é que ela comunique uma ideia,
assim é o desenho.
Há traços sujos e traços limpos, ambos possuem beleza,
mas ambos devem comunicar com clareza um ideia ou
sustentar um bom argumento ou crítica.
Quando observamos um desenho de Schiele notamos que
há muita beleza em todo traço, em todo desenho.
Egon Schiele. O Abraço. 1917
Egon Schiele. autorretrato. 1917
Piet Mondrian
Neoplasticismo
O neoplasticismo defendia uma total limpeza espacial para a pintura,
reduzindo-a a seus elementos mais puros e buscando suas características
mais próprias. Muitos de seus ideais foram expostos na revista De Stijl (O
Estilo).
A necessidade de ressaltar o aspecto artificial da arte (criação humana) fez com
que os artistas deste movimento (notadamente Mondrian e Theo van Doesburg)
usassem apenas as cores primárias (vermelho, amarelo, azul) em seu estado
máximo de saturação (artificial), assim como o branco e o preto (inexistentes
na Natureza, o primeiro sendo presença total e o segundo ausência total de
luz).
Embora muitos vejam o neoplasticismo como produto da revolta moral contra a
violência irracional que assolava a Europa, alguns outros fatores foram
essenciais para o nascimento do movimento, como o cubismo, que desfigurou
os modos tradicionais de representação; o idealismo e a austeridade do
protestantismo holandês; o viés místico da teosofia, movimento do qual Piet
Mondrian era membro.
Piet Mondrian.
Composição em Azul,
Vermelho e Amarelo. 1930
Jackson Pollock
Action Painting
O gestualismo, pintura gestual ou action painting é uma forma de
pintura onde se pode observar o gesto pictórico. Este tipo de pintura
não apresenta esquemas prévios, e surgiu em Nova Iorque, nos anos 40
do século XX, sob influência dos processos surrealistas de pintura
automática. Alguns pintores inventam verdadeiras escritas pessoais
fazendo sinais gráficos ao longo da superfície da tela, qua a levam a
perder, em geral, a sugestão de violência muscular para se tornar
opticamente mais atuante, chama-se então, pintura de sinais. Tem como
principais representantes Pollock, Kline e De Kooning.
Os sinais e os gestos de pintar como meio expressivo foram as bases
desse tipo de pintura. Essa corrente originou-se do expressionismo
abstrato. Seu objetivo era a libertação das formas de Vladimir Tatlin. A
pintura gestual recebeu influência dos chineses e japoneses.
Jackson Pollock. Um. 1950. 2,69m x 5,32m. MoMa, NY - vista
Processo criativo de Pollock
Entre 1947 e 1961, Yves Klein apresentou repetidas vezes o trabalho
“Sinfonia Monotônica” ou “Sinfonia Monôtona”,na Galeria Internacional de Arte Contemporânea, em Paris.
Exercício:
1 – Vamos treinar traços pelo desenho livre. Elabore um desenho
que envolva você e meu animal de estimação, seja ele vivo ou já
morto.
Charles M. Schulz.
Snoopy e Charlie Brown.
1950
Snoopy aparece pela primeira vez em 4 de Outubro
de 1950. Embora a primeira tirinha tenha sido
apresentada em 02 de outubro do mesmo ano.
Schulz originalmente ia chamar o cão de "Sniffy", até
que descobriu que esse nome já era usado noutra
banda desenhada (tirinha). Snoopy foi durante dois
anos uma figura silenciosa, agindo como um cão
real (caminhava sobre as quatro patas), mas, em 19
de Outubro de 1952, ele verbalizou os seus
pensamentos aos leitores pela primeira vez através
de balões; Snoopy tinha também a capacidade de
entender tudo o que as restantes personagens dos
Peanuts, com quem interagia, diziam. Schulz, após
esta data, passou a incluir essas características na
sua banda desenhada.
Victor Vasarely. Vega. 1957. 1,95m x 1,29m. Coleção do artista
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e
pelo uso de
ilusões de ótica.
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte ótica”. Defendia a
arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída,
simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas
usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de
movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um
desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo
emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e
sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado,
suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já
se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op
art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 1930, tais como Zebra
(1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas
de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser
consideradas as primeiras obras de op art.
Leituras e Referências
Por que estudamos a história da arte?
Só é arte o que é novo ou referências em técnicas e temas são
importantes e também são arte?
Roy Lichtenstein. Garota ao Piano. 1963.
Armand Guillaumin-frances
impressionista-1841-1927
Garota ao Piano.
Frederick Childe -1893
Crítica à cultura de massa
Os artistas deste movimento buscaram inspiração na
cultura de massas para criar suas obras de arte,
aproximando-se e, ao mesmo tempo, criticando de forma
irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Latas de
refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em
quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros
objetos serviram de base para a criação artística deste
período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e
modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir
várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a
colagem foram muito utilizadas.
Richard Hamilton. O que torna os lares
americanos tão bonitos, tão atraentes?
Colagem.
Como o Pop Art é da década de 50 e tinha como intuito
afrontar o expressionismo abstrato, os artistas do estilo Pop
Art buscavam inspiração na cultura da sociedade, suas
obras tinham como principais características o detalhamento
de figuras e objetos expressando de uma maneira diferente
a vida consumista da sociedade.
Como retratar embalagens de alimento, latas de
refrigerantes, panfletos de propaganda, história em
quadrinhos, bandeiras, pessoas, animais e outros objetos
deixando-os maior que a figura original, a repetição ou
colagem usando cores diferentes dessa mesma figura
também é uma das principais características bem utilizada
no estilo Pop Art pelos artistas.
Don Eddy. Fotografia para Sapatos novos para H. 1973
Exercício
1 – Produzir colagem com diversos papeis levantando uma
critica ao consumo de hoje, podem ser usados marcas,
produtos, logo e imagem de pessoas famosas. Esta
colagem deve estar em papel tamanho A3 para exposição
final.

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  • 1. Desenho: uma história de construção e desconstrução. Prof. Robson Ferraz
  • 2. O que é o desenho? Desenho é basicamente uma composição bidimensional constituída por linhas, pontos e formas. Há desenhos simples em que é empregada pouca técnica e outros mais sofisticados. Desenho é uma forma de manifestação da arte, o artista transfere para o papel imagens e criações da sua imaginação. É basicamente uma composição bidimensional (algo que tem duas dimensões) constituída por linhas, pontos e forma. É diferente da pintura e da gravura em relação à técnica e o objetivo para o qual é criado. O desenho é utilizado nos mais diversos segmentos profissionais, tornando a arte diversificada a diferentes contextos.
  • 4.
  • 5. A arte mágica dos povos primitivos: O compromisso aqui com o traço não estava ligado à técnica e sim à magia da caçada, ao homem do paleolítico a imagem dos animais garantiam a boa caça. De certa maneira este homem retratava o animal para que mesmo em desenho o pudesse matá-lo nesta imagem. Quando terminamos uma relação o que fazemos com a foto da pessoa amada? Aos povos primitivos este sentido de abater o animal em imagem fazia todo sentido. Aqui nas imagens temos touros sendo retratados no complexo de cavernas de Lascaux, Dordogne, França. 15.000 – 10.000 a.C.
  • 6. Sitio arqueológico da Pedra Furada, Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, PI
  • 7. Sitio arqueológico da Pedra Furada, Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, PI
  • 8. Serra da Capivara ● Tombamento desde 1991 pela UNESCO ● Sua pinturas contam narrativas e cerimoniais da época. ● Os temas explorados pertencem à tradição Nordeste que mostram figuras, danças, sexualidade. → Estilo Serra da Capivara (11.000 anos) retrata animais como veados, tatus e onças. → Estilo Serra Talhada (anos depois) retrata cenas de violência e lutas.
  • 9. Vamos refletir? Até o momento percebemos que a humanidade, tanto a europeia quanto a sul-americana tinham a necessidade de produzir imagens. Estas imagens estão distantes da realidade gráfica que temos hoje. Será? Será que um única imagem simples sem muita sofisticação pode transmitir um importante ideia para seu receptor? Exercício: No caderno de desenho desenhe com símbolos simples a seguinte frase: → O sol está lindo hoje, ele brilha muito no céu, por isso acordei feliz e cheio de amor. Logo depois choveu muito, fiquei um pouco triste, mas logo em seguida houve mais sol, mas desta vez entre nuvens.
  • 10.
  • 11. O desenho assim como a escrita é uma forma de comunicação. Sendo o desenho uma linguagem da arte logo percebemos que a comunicação é uma arte, a arte de bem comunicar uma ideia de maneira breve e clara. As redes sociais e mídias tornaram estes símbolos e desenhos simples uma forma eficiente de comunicação, para para aqueles que dominam pouco da língua portuguesa usá-los é algo fácil, transmitem rapidamente uma ideia sem a necessidade da escrita. Os povos primitivos por ainda não dominarem a escrita usaram este método para registrar, mesmo sem saber, sua história, deixar suas marcas no mundo e pelo desenho conseguimos identificar parte de uma história que poderia ser perdida. Desenho é ideia, e toda ideia para que exista ela precisa de projeto e um projeto sempre envolverá um argumento escrito ou um desenho elaborado para explicitar o que se pensa. Exercício: Pense nos animais que marcaram sua vida, cenas ou situações com animais. Agora os desenhe usando apenas um linha, assim como os homens do paleolítico o fizeram. Não precisa saber desenhar, basta deixar que a imaginação venha à tona e deixe a mão livre para traçar. Não há certo, nem errado, é apenas um registro das lembranças.
  • 12. Caixa sonora de uma harpa. Betume com incrustações de concha; altura 0,21m. Museu da Filadélfia. 2000 a.C. cerca. Arte dos povos do oriente médio, percebemos que o domínio da profundidade do desenho ainda não existe, não há perspectiva, as cenas são organizadas de modo a contar uma história. Assim como a história em quadrinhos de hoje podemos notar que há 4 mil anos atrás o homem já narrava suas histórias através do desenho. Os povos antigos tinham por hábito dar a humanos dotes de animais e aos animais alguns dotes humanos, vemos aqui, no alto, um heroi carregando dois touros e animais abaixo desempenhando funções humanas.
  • 13. Estandarte Real de Ur, verso e reverso, respectivamente, c. 2600 a.C. (III milénio a.C.). Madeira embutida com conchas, calcário e lápis- lazúli.
  • 14.
  • 15. O que vimos na imagem anterior? Tabuinha votiva representando o rei de Sirpula Ur-Nanna, sentado e rodeado pelos seus filhos, primeira metade do III milénio a.C. Relevo de pedra calcária. O que há na imagem além do rei e seus filhos? Eles praticam alguma ação? As roupas como são? Há alguma coisa nas roupas?
  • 16. Tanto a arte da pré-história quanto a arte dos povos da Mesopotâmia se assemelham pela ausência de perspectiva, é um desenho de frontalidade sem possibilidade de fundos mais elaborados. Não há céu, não há fundo. O importante era retratar o tema que queria se falar e mais nada, com o passar do tempo o homem vai aprimorando sua capacidade de representação, cria a perspectiva, aguça a criatividade e gera profundidade no desenho, muito embora até os dias de hoje podemos ver a influência da frontalidade em desenhos infantis como a Porca Peppa, desenho britânico desenvolvido para educação infantil. Não ter domínio da perspectiva não significa não saber desenhar ou o desenho ser feio.
  • 17.
  • 18. Vaso de Dipylon. Século VIII a.C. Altura 1,08m, Museu Metropolitano de Arte, NY Grécia, até 800 a.C., os gregos antes de iniciarem a perfeição do desenho humano e aplicarem a teoria do belo usaram motivos geométricos, assim como os povos primitivos aqui no Brasil usaram os mesmos motivos geométricos no inicio do desenho. Posteriormente, após 800 a.C. os gregos iniciaram a confecção de vasos e ânforas com figuras humanas e heróis. Por volta de 700 a.C. iniciamos o estilo arcaico grego. Nesse momento temos o início do escorço. Escorço é uma técnica de representação gráfica, na qual um objeto ou uma distância parecem mais curtos do que são na realidade. O termo deriva do verbo italiano scorciare que significa encurtar. Isso ocorre em função do ângulo adotado em relação ao espectador, sendo um exemplo extremo da perspectiva linear.
  • 19. Psíax, Hercules Estrangulando o Leao da Nemeia, Anfora. A técnica do escorço ainda não é a perspectiva aplicada, mas os gregos já entendem que os objetos mais próximo são maiores e que os mais distantes serão menores gerando uma impressão de espacialidade e profundidade.
  • 21. Exercício: 1- Observe o professor na lousa construindo um imagem a partir de um ponto de fuga para compreender melhor a técnica de perspectiva iniciado pelos gregos. 2 – Construa uma imagem a partir do referencial dado pelo professor. 3 – Colorir a imagem
  • 22. Profundidade: Ponto de fuga: é aonde nosso olho irá “bater” após uma rápida olhadela na obra. Ela começa a partir do ponto de observação passa pela linha do horizonte e chega no seu fundo onde pode ou não estar o objeto principal de cena. Às vezes pode ocorrer do objeto estar em qualquer posição no quadro, mas é sempre importante pensarmos que este objeto principal se não estiver no meio deverá estar nos extremos opostos do quadro. O importante é que ele não “flutue” na cena em que ele estiver inserido. Os principais elementos da perspectiva em profundidade são: Ponto de visão: de onde parte a nossa visão do objeto ou de observadores da imagem pictórica ou fotográfica. Linha do horizonte: é onde o desenhista/artista “dividirá” seu quadro na profundidade entre contemplação da paisagem como um todo até o ponto de fuga.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Arte Etrusca Os etruscos são os povos que antecedem os romanos, produzem sua arte essencialmente para os túmulos. A lenda de Rômulo e Remo incia-se na Etrúria, os gêmeos são abandonados no rio Tibre e salvos por uma loba (Capitolina) que os cria para que se tornem reis, respectivamente de Rêmora ( comandada por Remo) e Roma (liderada por Rômulo), Remo enciumado por não ter tamanha cidade decidiu invadir Roma e foi morto pelo irmão.
  • 27. Dois Dançarinos, Pintura de Mural, 480-470 a.C., Túmulo das Leoas, Tarquínia.
  • 28. Loba. c. 500 a.C., altura 0,85m. Museu Capitolino, Roma
  • 29. A Arte Romana Em Cena de um Culto Dionisíaco de Mistérios (pintura mural), c. 50 a.C., podemos notar o inicio da perspectiva e a relação de tamanho das imagens. Tanto as figuras como as proporções humanas estão cada vez mais apuradas, as cenas possuem cada vez mais complexidade e narram cada vez mais história.
  • 30.
  • 31. Arte Cristã Primitiva Idade Média Em 323 d.C, Constantino, o Grande, tomou uma decisão crucial, decreta o cristianismo como religião oficial romana, a partir disso a arte tomaria um novo rumo em sua visualidade. Tendo como base cultural o cristianismo a arte adotou um estilo que rompia até então com a tradição grega do nu nas esculturas, a valorização do corpo e o ideal do belo. Rompe ainda com a tradição romana em retratar suas festas em palácios e bustos de imperadores na escultura. As imagens na era cristã da idade média seriam produzidas com um único intuito; reverenciar à igreja e Cristo. Ao analisarmos as produções cristãs e medievais notamos um salto para trás na capacidade técnica dos artistas, como estes eram financiados pelo império romano e pela igreja que ganhava cada vez mais força, eram obrigados a produzirem a imagem que agradasse aos papas, bispos e imperadores fundamentadas todas no cristianismo.
  • 32. Justiniano e seu Séquito. c. 547. Mosaico. San Vitale, Revena
  • 33. Cristo lavando os pés de pedro, iluminura, sec. X Nesta iluminura do ano 1000 podemos perceber este rompimento com a perspectiva, temos em primeiro plano um Cristo que lava os pés de Pedro, a perspectiva da casa ao fundo está distorcida em relação à imagem de primeiro plano.
  • 34. Giotto. Entrada de Cristo em Jerusalém 1305-6, Capela da Arena, Pádua.
  • 35. Renascimento A partir de 1400 começa o Renascimento em Florença, Itália. Esta nova cultura visual trazia o homem como centro de pesquisa e estudos, o Renascimento rompe com a arte cristã e passa a enfatizar o homem, retomam as tradições gregas e romanas, voltam a explorar a profundidade de campo no desenho e estudo da anatomia. No Renascimento temos figuras importantes como Leonardo da Vinci com seus estudos de anatomia e o quadro que marca o Renascimento na Itália, a Monalisa. A pintura ganha destaque pela invenção da tinta a óleo. No Renascimento temos os seguintes fatos históricos: → Início das navegações e exploração nas Américas → Copérnico refuta a visão geocêntrica do universo (o universo girava em torno da Terra) → Kepler inicia estudo sobre o sistema heliocêntrico (o universo girava em torno do Sol) → Isaac Newton formula a teoria da gravidade → Surge a imprensa de Gutenberg
  • 36. Retábulos, Dípticos e Trípticos Retábulo é uma estrutura de madeira, mármore ou de outro material, com lavores, que fica por trás ou acima do altar e que, normalmente, encerra um ou mais painéis pintados ou em relevo. Díptico é o nome dado a qualquer objeto que tenha duas placas planas ligadas entre si através de uma dobradiça. Artefatos com esta forma foram muito populares no mundo antigo para preservar notas, medir o tempo e direção. Tríptico, é geralmente, um conjunto de três pinturas unidas por uma moldura tríplice (dando o aspecto de serem uma obra), ou somente três pinturas juntas formando uma única imagem. Considerada uma criação cristã, é atualmente não somente utilizado em quadros devocionais, pois, muitos artistas usam principalmente em pequenas coleções.
  • 37.
  • 38.
  • 39. O Retábulo de Ghent. Oléo sobre painel, 1432. 3,42 x 4,32. St. Bavo, Ghent
  • 40. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus, 1480. Têmpera sobre tela 1,74m x 2,79m
  • 41. Proporção: No Renascimento começamos o estudo da proporção perfeita do corpo humano com os estudo de Leonardo. O Homem Vitruviano marca este estudo e retoma o classicismo greco-romano.
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  • 44. Exercício: Pensando na composição da imagem anterior vamos agora representar um quadro famoso deste período, a Monalisa. Não é preciso perfeição no desenho e sim observação do contorno da Monalisa, seguindo as regras de proporção observe a imagem dividida em quatro partes e foque-se em cada quadrado de um única vez. Vamos lá? Use folha de sulfite ou caderno de desenho.
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  • 46. Nosso desenho é arte ou técnica?
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  • 51. Exercício: Pensando nas Mona Lisas que vimos, agora é hora de produzirmos a nossa! Faremos um exercício de reproduzir a Mona Lisa a partir do desenho com um leitura nossa. 1 – O fundo (paisagem) pense em algo que represente sua realidade, da sua casa, do trabalho, ou ainda, pense em um crítica social (favela, criminalidade, política). Lembrando que o fundo pode ser desenhado ou coladas imagens de revistas, livros ou jornais. 2 – A figura central (Mona Lisa) refaça a partir da aula anterior o contorno da imagem e pense o que fará de intervenção na Mona Lisa, tente dialogar o fundo com a imagem da frente, seja criativo, fale sobre a política, a economia, a religião, filmes recentes que assistiu, cantores famosos ou músicas. Enfim, o tema é livre!
  • 52. Albrecht_Altdorfer. Batalha de Isso. 1529, óleo sobre painel, 1,57m x 1,19m. Pinacoteca de Munique
  • 53. Uma das maiores contribuições que as artes visuais nos proporciona é que pelo desenho criamos histórias escritas, suas narrativas e hoje o cinema de apropria destas histórias e dá vida pela tela de nossos televisores.
  • 54. Rafael. A Escola de Atenas. 1510. Afresco. Palácio Vaticano, Roma.
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  • 58. Exercício: 1 – Criando perspectiva a partir de cômodos fechados. Observe a construção de um cômodo acompanhando o professor na lousa. 2 – Recrie um ambiente utilizando as técnicas oferecidas pelo professor
  • 59. Ticiano. O Bacanal. 1518. Oleo sobre tela, 1,75m x 1,93m
  • 60. Willian Hogarth. A Orgia. 1734 0,62x0,70. Museu Sir John Soame, Londres.
  • 61. Caravaggio. A Vocação de São Mateus. 1596- 98. Oleo sobre tela 3,38m x 3,48. Roma
  • 62. Ao final do período renascentista percebemos um maior domínio tanto da perspectiva quanto da forma humana. Além do domínio da técnica temos inovações nos temas, que perdem o cunho religioso para assumirem os temas mundanos novamente ou mitológicos. Em O Bacanal, de Ticiano, podemos observar o bacanal (do latim Bacchanalia) é o nome que se dava, na Roma Antiga aos rituais religiosos em homenagem a Baco (ou Dionísio), deus do vinho, à época da colheita das uvas, em que havia um cerimonial sério e contrito, de início, seguido por uma comemoração pública e festiva. Eram festas secretas e frequentadas somente por mulheres durante três dias no ano. Posteriormente, os homens foram admitidos nos rituais e as comemorações aconteciam cinco vezes por mês. Ao invadirem as ruas de Roma, dançando, soltando gritos estridentes e atraindo adeptos do sexo oposto em número crescente, os bacanais causaram desordens e escândalos. Nos séculos finais do renascimento XVII e XVIII ainda temos a exploração de temas do cotidiano como vemos em A Orgia, e a dramaticidade na pintura com foco de cena, inicio do estudo de luz e sombra que surgem no movimento barroco com Caravaggio em A Vocação de São Mateus.
  • 63. Exercício: Perspectiva com Luz e Sombra 1 – Construa uma paisagem ou ambiente utilizando a técnica de luz e sombra que o professor apresentará.
  • 64.
  • 65. O Mundo Moderno A Revolução da Fotografia Poderia o mundo da pintura e do desenho até onde vimos sobreviver à fotografia dos dias de hoje?
  • 66. Agnolo Bronzino. Eleanora de Toledo e seu filho Giovanni de Medicci. c. 1550. óleo sobre tela, 1,15 x 0,96. Florença
  • 67. Félix Nadar. Sarah Bernhardt. 1859 (fotografia)
  • 68. Como a invenção da fotografia o artista retratista deixa de ter importância, este artista se reinventa e se permite experimentar para o novo. Novas ideias surgem a partir do século XIX, surgem as vanguardas artísticas que mostravam que o desenho e sua técnica já não eram importante, mas que para um bom pintor ou artista, dominar conceitos seria muito mais importante que dominar bem uma técnica. O século XIX foi um salto na produção artística, tanto nas artes visuais bidimensionais como na tridimensional, no final deste mesmo século surge a invenção do cinema com o primeiro filme exibido chamado: Chegada do Trem à Estação, dos irmãos Lumière.
  • 69. Irmãos Lumière. Chegada do Trem à Estação. 1895. Duração 1:03min
  • 70. Joseph Nicéphore Niépce. Vista de sua Janela em Le Gras. 1826 (fotografia)
  • 71. Caspar David Friedrich. Oceano Polar. 1824. Galeria de Arte de Hamburgo.
  • 72. Joseph Mallord Willian Turner. O Navio Negreiro. 1840. Museu de Belas Artes, Boston
  • 73. James McNeill Whistler. Noturno em preto e dourado - A queda do foguete. 1874. Detroit
  • 74. Edouard Manet. Almoço na Relva. 1863. oleo sobre tela 2,13 x 2,69. Museu D'Orsay, Paris.
  • 75. Vicent Van Gogh. Noite Estrelada. 1889
  • 76. O fim do século XIX é marcado pela ruptura com o desenho figurativo, o mundo moderno não precisa mais de bons retratistas, temos a câmera fotográfica capaz de representar a realidade de forma fiel. Os artistas aqui inovam no tema e na maneira como usam as tintas para representar a paisagem. Há ainda um inquietação dentro do estúdio do pintor, os artistas percebem que o estudo da luz, sombras e as diferentes formas como a luz interage com o objeto gera um bom objeto de estudo, e diante desta realidade o artista sai do estúdio para ocupar com seus cavaletes as ruas das cidades e campos. Van Gogh dá o ponta pé inicial no século XX e inicia as vanguardas que rompem com a figuração e focam-se na abstração e conceito do desenho.
  • 77. Claude Monet. Nenúfares. 1907. Oléo sobre tela 0,92x0,73. Londres.
  • 78. Edvard Munch. O Grito. 1910. oleo sobre tela, 0,91x0,73. Museu Nacional, Oslo.
  • 79. Nesta pintura, é possível ver três pessoas: uma em destaque com uma expressão de angústia e duas mais longe, no fundo de uma ponte. É possível ver o céu pintado com cores quentes e um lago. Esta obra de arte revela alguém em desespero e se enquadra com o sentimento do artista, que durante a sua vida enfrentou vários problemas psicológicos e vários conflitos familiares. As formas distorcidas e a expressão do personagem revelam a dor e as dificuldades que a vida pode apresentar, causando um grito como forma de expressão desse sentimento. Uma entrada no diário de Munch, com a data de 22 de Janeiro de 1892 conta o episódio em que o artista estava passeando em Oslo perto de um fiorde com dois amigos e passando por uma ponte, sentiu melancolia e ansiedade. O artista teve uma crise nervosa em 1908, quando morava em Berlim e por isso decidiu voltar para a Noruega, onde viveu os últimos 20 anos da sua vida em solidão. As primeiras obras do artista norueguês foram baseadas no trabalho de Vincent Van Gogh e Paul Gauguin. Edvard Munch pintou quatro versões desta obra, e atualmente 3 estão em museus, e uma está na posse de um empresário estadunidense, que comprou o quadro por 119 milhões de dólares, um recorde na venda de obras de arte.
  • 80. Exercício: 1- Vamos recriar a obra “O Grito”, de Munch. Para isto precisamos primeiro pensar em um fundo, para isto prestem atenção à explicação sobre cores quentes e cores frias que o professor dará, usem as cores aliadas ao sentimento que pretendem falar. 2 – Em cartolina ou papel tamanho A3 inicie a construção de seu fundo, fale de seus medos atuais ou medos da infância no fundo, procure colar imagens ou desenhá-las usando a teoria das cores quentes e cores frias, não é preciso utilizar técnica de perspectiva, foque-se apenas nas cores. 3 – A figura que grita deve ser desenhada mas não necessariamente copiada.
  • 81. Gustav Klimt. O Beijo. 1907-8. Oleo sobre tela 1,78x1,82. Viena.
  • 82.
  • 83. Na obra, Klimt retratou a intimidade de um casal apaixonado. As duas figuras encontram-se em cima de um campo florido, e as cores mais usadas na obra são tons de amarelo, dourado e marrom que aparecem de diversas formas, inclusive no fundo, que é neutro e faz com que mantenhamos o olhar no centro da imagem. As roupas do casal merecem destaque: os padrões redondos e floridos na veste feminina podem ser lidos como símbolos de fertilidade, e os retângulos no traje do homem evocam atributos masculinos. Além disso, ambas as roupas são largas, ocultando o contorno dos corpos. Perceba que o homem está com o rosto quase que totalmente escondido, mas mesmo assim transmite virilidade devido a suas mãos e pescoço largos e fortes. A mulher, pelo contrário, tem os olhos fechados, demonstrando passividade e êxtase.
  • 84. Antes de saber sobre a obra de Klimt você veria esta imagem como uma obra de arte? Releitura de “O Beijo” - Klimt
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88. Exercício: Reprodução da obra “O Beijo” 1 – Faça uma releitura utilizando uma foto, colagem ou desenho. O suporte e materialidade serão livres, o trabalho pode ser feito em dupla. Atente-se apenas para as formas geométricas que envolvem o homem e as formas geométricas que envolvem a mulher.
  • 89. Percebendo a desconstrução do traço de Pablo Picasso Com o surgimento da câmera fotográfica o artista focou-se mais no conceito e temas que em técnicas de desenho e pintura, isso gerou um novo pensamento nas artes. Com Picasso não foi diferente, vamos acompanhar durante sete anos de produção como a maneira de representar o mundo mudou e como seu traço revolucionou o início do século XX e influenciou as demais vanguardas ( o que vem à frente ) com o movimento chamado cubismo. O cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.
  • 90. Pablo Picasso. O Velho Violonista. 1903.
  • 91. Pablo Picasso. As Senhoritas de Avignon. 1907
  • 92. Pablo Picasso. Retrato de Ambroise Vollard. 1910
  • 93. Conforme se ampliava o conceito de pintura e desenho ao longo do século XX os artistas iam fundando movimentos de diferentes modos. Surge com Kandinsky um estudo de pintura pela música, os sons seriam capazes de produzir música e a pintura se torna abstrata, surge a pintura não objetiva. Surge com Joseph Stella o “Futurismo”, movimento que tentava traduzir o dinamismo da máquina e da construção humana. George Braque inicia a ruptura total do desenho e pintura inserindo colagens e objetos à obra. Em “Le Courrier”, Braque alia ao desenho recortes de jornal à peça
  • 94. Wassily Kandinsky.1913. Esboço I para Composição VII. Tela 0,78x1,15. Berna
  • 95. Georges Braque. Le Courrier. 1913. Colagem. 0,51x0,57. Filadelfia
  • 96. Joseph Stella. A Ponte do Brooklin. 1917. oleo sobre tela 2,13x1,93. Connecticut
  • 97. The Brooklyn Bridge by Walker Evans c.1929
  • 98. Perspectiva e profundidade Linha do horizonte PF observador
  • 99.
  • 100.
  • 101. Em 1915 a arte parece entrar em crise, ou de alguma forma ela se reinventa com a obra de Kazimir Malevich, o pintor inicia na Rússia um movimento chamado Suprematismo. Quadrilátero petro. 1915. Oléo sobre tela. 0,24 x 0,17.
  • 102.
  • 103. Exercício: 1 – Observe a obra de Malevich e faça uma dissertação sobre o que acha que pode ser a obra, algumas perguntas devem ser respondidas: 1.1 – Isto é arte? 1.2 – Por que é arte ou por que não é arte? 1.3 – Pensando que o conceito do cubismo era reduzir as formas da natureza às formas geométricas, teria este artista alguma intenção com o cubismo ao retratar um quadrado preto sobre um quadrado branco? 2 – O trabalho e apresentação poderá ser feito em grupos de até 4 pessoas.
  • 104. O que é esta imagem?
  • 105.
  • 106. O suprematismo foi um movimento artístico russo, centrado em formas geométricas básicas - particularmente o quadrado e o círculo - e tido como a primeira escola sistemática de pintura abstrata do movimento moderno. Seu desenvolvimento foi iniciado por volta de 1913 pelo pintor Cazimir Malevich. Em 1918, na mostra O Alvo, em Moscou, Malevitch expôs o Quadrado preto sobre um fundo branco. Em O mundo sem objeto, livro publicado em 1927 pela Bauhaus, Malevich descreve a inspiração que deu origem à poderosa imagem do quadrado negro sobre um fundo branco: "Eu sentia apenas noite dentro de mim, e foi então que concebi a nova arte, que chamei suprematismo." Trata-se de romper com a ideia de imitação da natureza, com as formas ilusionistas, com a luz e a cor naturalistas - experimentadas pelo impressionismo - e com qualquer referência ao mundo objetivo, que o cubismo de certa forma ainda alimentava. Malevich ainda fala em "realismo", defende haver por trás do mundo visível um outro mundo, uma espécie de quarta dimensão, além das três a que nossos sentidos têm acesso. O suprematismo representaria essa realidade, esse "mundo não-objetivo", referido a uma ordem superior de relação entre os fenômenos - uma forma de "energia espiritual abstrata" -, que é invisível mas nem por isso menos real.
  • 107. Egon Schiele Após toda desconstrução da arte e da forma acadêmica de desenhar o artista tenta encontrar seu traço, sua maneira de expressar-se para o mundo. Desenho é como caligrafia, cada um possui seu traço ou letra, não importa se sua letra é bonita ou não, importante é que ela comunique uma ideia, assim é o desenho. Há traços sujos e traços limpos, ambos possuem beleza, mas ambos devem comunicar com clareza um ideia ou sustentar um bom argumento ou crítica. Quando observamos um desenho de Schiele notamos que há muita beleza em todo traço, em todo desenho.
  • 108. Egon Schiele. O Abraço. 1917
  • 110. Piet Mondrian Neoplasticismo O neoplasticismo defendia uma total limpeza espacial para a pintura, reduzindo-a a seus elementos mais puros e buscando suas características mais próprias. Muitos de seus ideais foram expostos na revista De Stijl (O Estilo). A necessidade de ressaltar o aspecto artificial da arte (criação humana) fez com que os artistas deste movimento (notadamente Mondrian e Theo van Doesburg) usassem apenas as cores primárias (vermelho, amarelo, azul) em seu estado máximo de saturação (artificial), assim como o branco e o preto (inexistentes na Natureza, o primeiro sendo presença total e o segundo ausência total de luz). Embora muitos vejam o neoplasticismo como produto da revolta moral contra a violência irracional que assolava a Europa, alguns outros fatores foram essenciais para o nascimento do movimento, como o cubismo, que desfigurou os modos tradicionais de representação; o idealismo e a austeridade do protestantismo holandês; o viés místico da teosofia, movimento do qual Piet Mondrian era membro.
  • 111. Piet Mondrian. Composição em Azul, Vermelho e Amarelo. 1930
  • 112.
  • 113. Jackson Pollock Action Painting O gestualismo, pintura gestual ou action painting é uma forma de pintura onde se pode observar o gesto pictórico. Este tipo de pintura não apresenta esquemas prévios, e surgiu em Nova Iorque, nos anos 40 do século XX, sob influência dos processos surrealistas de pintura automática. Alguns pintores inventam verdadeiras escritas pessoais fazendo sinais gráficos ao longo da superfície da tela, qua a levam a perder, em geral, a sugestão de violência muscular para se tornar opticamente mais atuante, chama-se então, pintura de sinais. Tem como principais representantes Pollock, Kline e De Kooning. Os sinais e os gestos de pintar como meio expressivo foram as bases desse tipo de pintura. Essa corrente originou-se do expressionismo abstrato. Seu objetivo era a libertação das formas de Vladimir Tatlin. A pintura gestual recebeu influência dos chineses e japoneses.
  • 114. Jackson Pollock. Um. 1950. 2,69m x 5,32m. MoMa, NY - vista
  • 115.
  • 117. Entre 1947 e 1961, Yves Klein apresentou repetidas vezes o trabalho “Sinfonia Monotônica” ou “Sinfonia Monôtona”,na Galeria Internacional de Arte Contemporânea, em Paris.
  • 118. Exercício: 1 – Vamos treinar traços pelo desenho livre. Elabore um desenho que envolva você e meu animal de estimação, seja ele vivo ou já morto.
  • 119. Charles M. Schulz. Snoopy e Charlie Brown. 1950
  • 120. Snoopy aparece pela primeira vez em 4 de Outubro de 1950. Embora a primeira tirinha tenha sido apresentada em 02 de outubro do mesmo ano. Schulz originalmente ia chamar o cão de "Sniffy", até que descobriu que esse nome já era usado noutra banda desenhada (tirinha). Snoopy foi durante dois anos uma figura silenciosa, agindo como um cão real (caminhava sobre as quatro patas), mas, em 19 de Outubro de 1952, ele verbalizou os seus pensamentos aos leitores pela primeira vez através de balões; Snoopy tinha também a capacidade de entender tudo o que as restantes personagens dos Peanuts, com quem interagia, diziam. Schulz, após esta data, passou a incluir essas características na sua banda desenhada.
  • 121. Victor Vasarely. Vega. 1957. 1,95m x 1,29m. Coleção do artista
  • 122. Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões de ótica. A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte ótica”. Defendia a arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo. Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se. Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia. O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 1930, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
  • 123. Leituras e Referências Por que estudamos a história da arte? Só é arte o que é novo ou referências em técnicas e temas são importantes e também são arte?
  • 124. Roy Lichtenstein. Garota ao Piano. 1963.
  • 126. Garota ao Piano. Frederick Childe -1893
  • 127. Crítica à cultura de massa Os artistas deste movimento buscaram inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte, aproximando-se e, ao mesmo tempo, criticando de forma irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas.
  • 128. Richard Hamilton. O que torna os lares americanos tão bonitos, tão atraentes? Colagem.
  • 129. Como o Pop Art é da década de 50 e tinha como intuito afrontar o expressionismo abstrato, os artistas do estilo Pop Art buscavam inspiração na cultura da sociedade, suas obras tinham como principais características o detalhamento de figuras e objetos expressando de uma maneira diferente a vida consumista da sociedade. Como retratar embalagens de alimento, latas de refrigerantes, panfletos de propaganda, história em quadrinhos, bandeiras, pessoas, animais e outros objetos deixando-os maior que a figura original, a repetição ou colagem usando cores diferentes dessa mesma figura também é uma das principais características bem utilizada no estilo Pop Art pelos artistas.
  • 130. Don Eddy. Fotografia para Sapatos novos para H. 1973
  • 131. Exercício 1 – Produzir colagem com diversos papeis levantando uma critica ao consumo de hoje, podem ser usados marcas, produtos, logo e imagem de pessoas famosas. Esta colagem deve estar em papel tamanho A3 para exposição final.