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Aula 05 linguagem visual

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Aula 05 linguagem visual

  1. 1. LINGUAGEM VISUAL AULA 05 Teoria da Forma Prof. Ms. Elizeu N. Silva
  2. 2. Assim como a linguagem verbal, a linguagem visual é constituída por elementos fundamentais presentes em qualquer projeto de design. Entendemos por elementos fundamentais aqueles que constituem a substância básica da linguagem visual.
  3. 3. O design se estrutura a partir da linguagem visual, que a exemplo da linguagem verbal, obedece a princípios ou fundamentos que visam facilitar a busca por soluções nos projetos de design. É possível adotar apenas a intuição e a sensibilidade estética como guias na elaboração de projetos. Contudo, o domínio sobre elementos fundamentais do design amplia significativamente a capacidade
  4. 4. A linguagem visual é composta de poucos vocábulos. Os principais são: • o ponto; • a linha; • o plano; • o volume; • a cor. Esses poucos elementos básicos, quem nem precisam ser utilizados em conjunto, são suficientes para expressar sentimentos, desejos, conceitos, ordens, sugestões e tudo o mais que se queira comunicar. Tanto na arte, como no design, bastam uns poucos vocábulos ordenados conscientemente para expressar ideias.
  5. 5. Wassily Kandinsky. Composition VIII (1923)
  6. 6. Ponto: É a unidade visual mais simples e irredutível. Possui formato, cor, tamanho e textura. Caracteriza-se pelo tamanho (pequeno em relação aos demais elementos do layout) e formato (simples). Organizados sequencialmente, os pontos formam linhas que dirigem o olhar. Quanto mais unidos, mais força adquirem na condução do olhar.
  7. 7. Georges-Pierre Seurat. Tarde de Domingo na Ilha da Grande Jatte (1884-1886)
  8. 8. Posicionados em sequência, dão ideia de continuidade e constroem linhas que direcionam o olhar. Em justaposição, os pontos criam ilusão de escurecimento das superfícies, dão ideia de volume e contraste entre brilho e sombra.
  9. 9. Os processos industriais de impressão utilizam pontos para reproduzir as formas e as cores. Neste caso, os pontos são chamados de retículas, que variam em tamanho e densidade para criar a ilusão das imagens e das cores impressas.
  10. 10. Linha: Pontos muito próximos uns dos outros deixam de ser vistos isoladamente. As linhas compõem objetos, estabelecem os limites da forma e direcionam o olhar. Por decorrer do ponto, é considerada o elemento secundário da linguagem visual. As linhas estabelecem o contraste entre a forma, significativa, e o fundo, insignificante, garantindo a interpretação plena da mensagem visual.
  11. 11. Atributos das linhas: • Longas ou curtas; • Estreitas ou largas; • Coloridas ou não; • Abertas ou fechadas; • Retas ou curvas; • Quebradas; • Mista.
  12. 12. Em função das formas que assumem, as linhas podem expressar estados de espírito, reforçar ideias ou transmitir sentimentos. Em todos os casos, a interpretação ocorre por associação de ideias – razão pela qual os significados não são absolutos. • Linha reta horizontal: amplitude, espaço, quietude, descanso, relaxamento, paz. Lembram objetos estáticos, planos, estáveis.
  13. 13. • Linha reta vertical: sensação de alerta, ação, movimento, vida, altura, poder, força, crescimento.
  14. 14. • Linha reta inclinada: sensação de instabilidade, movimento, dinamismo, vitalidade.
  15. 15. • Linha sinuosa (curvas e onduladas): sensação de alegria, movimento, sensualidade, feminilidade, subjetividade, graça, ritmo,
  16. 16. • Linha quebrada: sensação de agressividade, imprevisibilidade, força, tensão.
  17. 17. • Linhas mistas (retas e curvas): sensação de dinamismo, confusão, movimento, indefinição.
  18. 18. Da mesma forma que o ponto, na composição as linhas também se apresentam dispersas ou agrupadas, resultando em claros e escuros em função da distância entre elas.
  19. 19. Plano: A linha em movimento produz planos. Como elemento visual, os planos possuem comprimento e largura, se fixam em determinadas posições e direções, e têm nas linhas seus limites externos. • Planos Geométricos:
  20. 20. • Planos Orgânicos:
  21. 21. • Planos Retilíneos:
  22. 22. • Planos Irregulares:
  23. 23. • Planos Caligráficos:
  24. 24. • Planos Acidentais:
  25. 25. Os planos podem ser lisos ou texturizados. Estamos aptos a identificar as texturas tanto pelo tato como pela visão. As texturas podem preencher planos, servir como fundos de letras e linhas, atuar como fundo de layout. Textura lisa: dureza, artificialidade, frio; Textura áspera: agressividade, raiva, calor; Textura macia: aconchego, conforto, suavidade; Textura enrugada: tristeza, umidade.
  26. 26. Volume: Confere profundidade aos planos, favorecendo a identificação dos objetos representados pela forma. É o espaço contido na forma tridimensional.
  27. 27. Na linguagem verbal os vocábulos têm significado definido arbitrariamente. Na palavra “cavalo” não há nada que remeta à forma do animal ou ao animal em si. A ligação entre a palavra e o animal é uma imposição da língua. Já na linguagem visual o significado dos vocábulos (ponto, linha, plano, volume, cor) depende diretamente do contexto no qual estão inseridos.
  28. 28. Alguns pressupostos ajudam a compreender a Linguagem Visual: Elementos conceituais: Não são visíveis, mas se manifestam. Por exemplo: Sentimos uma linha contornando um plano e compondo uma figura, mesmo que não estejam desenhados. Ou, em um ângulo agudo, sentimos a existência de um ponto mesmo que ele não esteja desenhado.
  29. 29. Elementos visuais: São visíveis objetivamente. As linhas e os planos de um objeto desenhado são visíveis – mesmo quando representam formas conceitualmente. Podemos inclusive variar a forma como representamos o comprimento, largura, textura ou cor da linha, bem como o preenchimento do plano. Os elementos visuais constituem a representação gráfica explícita, pois podem ser vistas objetivamente.
  30. 30. Elementos relacionais: Governam a localização e a inter- relação das formas em uma composição. Alguns nos permitem perceber direção e posição pretendidos pelo designer, enquanto outros provocam sensações de espaço, volume e profundidade.
  31. 31. Forma: A percepção da forma requer a identificação do que ela significa. Requer interpretação, porque ela é o oposto da insignificância. A forma é uma presença em si. As formas são compostas de contorno e superfície e adquirem existência sobre algum tipo de suporte. O limite exterior da forma é o contorno, que atua como fronteira entre o significante (forma ) e o insignificante (fundo).
  32. 32. Suporte: Qualquer meio material ou eletrônico onde a forma se realiza. Pode ser uma folha de papel, a tela do computador, um bloco de pedra do qual surge uma escultura, uma parede que recebe uma projeção luminosa. Figura e fundo: A figura se destaca do fundo pela atenção que desperta no observador. É o elemento que possui significado, enquanto o fundo é o pouco significativo. A distinção entre figura e fundo decorre do contraste entre ambos.
  33. 33. Nem sempre as relações entre figura e fundo são definidas objetivamente. Há situações em que um plano pode ser percebido ora como figura, ora como fundo.

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