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                             ATIVIDADE ESCRITA


Escreva algumas considerações sobre a importância da alfabetização/letramento
para a participação do homem e da mulher na sociedade contemporânea. Apresente
reflexões sobre razões sociais, culturais, econômicas ou pedagógicas que possam
explicar os altos índices de analfabetismo no Brasil ou em sua região.




Na sociedade contemporânea com o seu alto nível de desenvolvimento Já não cabe
mais o alto índice de analfabetismo que possui. Segundo Brito: “Saber e poder ler e
escrever é uma condição tão básica de participação na vida econômica, cultural e
política que a escola se tornou um direito fundamental do ser humano, assim como a
saúde, moradia e emprego”. (2003, p. 07). Para sobreviver numa sociedade como a
nossa precisa-se de no mínimo saber ler, escrever e compreender.


Barreiras como, a sala de aula como único espaço de aprendizagem, vem tentando
serem rompidas. Libâneo (2002, p. 38) afirma que, o trabalho docente é uma das
modalidades específicas da prática educativa mais ampla que ocorre na sociedade,
e ainda mais, como foi apresentado por Vygotsky e Piaget, que afirmaram que a
aprendizagem acontece com uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em
que ele está inserido.


Por muito tempo a alfabetização resumiu-se a uma sistematização do tipo: C + A =
CA, essa aprendizagem era apenas a aquisição de um código com relações entre
fonemas e grafemas, sem fundação nenhuma, as palavras soltas e perdidas sem o
entendimento de onde seriam aplicadas e o que significavam. A associação de letras
e fonemas parecia ser o suficiente para diferenciar alfabetizados de analfabetos.


Porém, isso foi mudando com o passar do tempo, principalmente a complexidade da
nossa sociedade foi grande impulso para surgir diversas práticas do uso da escrita.
As sociedades contemporâneas exerceram tantos apelos sobre o público alvo que
hoje não lhe bastam apenas desenhar letras e decifrar códigos, é preciso ter uma
4



compreensão mais ampla sobre o que se escreve e o que se lê, e isso virou uma
verdadeira condição de sobrevivência, além da conquista da cidadania.


Apesar de tantos avanços de estudos sobre o processo de alfabetização, ainda
percebemos que a prática em alguns casos ainda se distancia da funcionalidade da
escrita no contexto da sociedade em que está inserida, e ainda limita-se a usos
mecânicos e descontextualizados. Como diz Vygotsky (1998):


                     Até agora, a escrita ocupou um lugar muito estreito na prática escolar, em
                     relação ao papel fundamental que ela desempenha no desenvolvimento
                     cultural da criança. Ensinam-se as crianças a desenhar letras e a construir
                     palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de
                     tal forma a mecânica de ler o que está escrito que acaba-se obscurecendo a
                     linguagem como tal (p. 139).


Mais quais seriam os aspectos que fazem tantas crianças e jovens deixarem de
aprender a ler e escrever? Descartando as explicações mais simples, que trazem a
culpa inteiramente ao aluno, pelo seu fracasso, e admitindo os problemas de
aprendizagem e a necessidade de compreender o aluno e com ele estabelecer um
diálogo significativo comprometido com a construção de seu conhecimento, a falta
de compromisso com a prática pedagógica, e se tudo isso tivesse uma chance de
transformar tudo de meras iniciativas instrucionais em intervenções educativas,
talvez assim compreenderíamos melhor e poderia reverter o quadro de
analfabetismo no Brasil.


Na nossa sociedade, ou seja, mo nosso país a problemática do analfabetismo vem
sendo discutida há muito tempo, “tão antigas quanto o analfabetismo no País, são as
tentativas de erradicá-lo” (MEC/Inep, 2005, p. 12).              Dentre essas tentativas
houveram inúmeras campanhas e movimentos que surgiram para a erradicação do
analfabetismo no Brasil, algumas delas deixaram contribuições importantes, e
muitas foram marcadas principalmente, pela exclusão social e por isso não
alcançaram seu objetivo. Ferraro (1985), afirma que o analfabetismo é produzido
social e historicamente. E Pinto (1991), descreve que o analfabeto,


                     “(...) em sua essência não é aquele que não sabe ler, sim aquele que, por
                     suas condições concretas de existência, não necessita ler (...) O adulto se
                     torna analfabeto porque as condições materiais de sua existência lhe
                     permitem sobreviver dessa forma com um mínimo de conhecimentos, o
5



                     mínimo aprendido pela aprendizagem oral, que se identifica com a própria
                     convivência social” (p. 92, 102).


Os alunos tem grande resistência ao que chamaria de “artificialismo pedagógico”,
pois percebe-se que aprender primeiro (geralmente copiando) para depois saber
para que serve, já não tem mais o mesmo efeito, e com isso ocorre grande falta de
sintonia entre professor e aluno, pois ele está muito longe de sua realidade, como o
caso do aluno que criava galinhas dentro de casa, pois morava numa favela e os
ladrões poderiam roubá-las, e a sua professora que deixava nitidamente exposto
que isso que ele fazia era falta de higiene, ao expor sua aula de hábitos de higiene.
As realidades se contradizem e o ambiente não favorece o aprendizado fazendo o
aluno se distanciar cada vez mais. As diferentes facetas no processo de
alfabetização deixa clara as diferenças entre as classes populares e as classes
favorecidas, como diz Soares (2004):


                     (...) qualquer sistema de comunicação escrita é profundamente marcado por
                     atitudes e valores culturais, pelo contexto social e econômico em que é
                     usado. Portanto, a alfabetização é um processo de natureza não só
                     psicológica e psicolingüística, como também de natureza sociolingüística (p
                     20).


Soares também afirma que o analfabetismo não tem um conceito universal, pois
grande é a diversidade de suas relações com as sociedades, tais como,
antropologia, discursiva, literária, histórica, sociológica, textual, pedagógica e
política. Um exemplo disso é o que no Brasil é considerado alfabetizado/letrado
aquela pessoa que consegue compreender informações dadas por diferentes tipos
de textos e saber usá-las, assim como em outros lugares apenas escrever o nome
significa que é alfabetizado. Nos estudos mais atuais, percebemos que o aluno é o
centro da aprendizagem, sendo um sujeito que constrói seu conhecimento de
linguagem oral e escrita interagindo com os demais membros da sua sociedade e
com a sua língua, tendo-a como objeto de conhecimento.
6



                                   REFERENCIAS


BRITO, L.P.L. Apresentação dos anais do Cole. In: CONGRESSO DE LEITURA
DO BRASIL, 14., 2003, Campinas. Anais... Campinas: Unicamp/Associação de
Leitura do Brasil, 2003. p. 7. CD-ROM.
FERRARO, A.R. Analfabetismo no Brasil: tendência secular e avanços
recentes. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 52, p. 35-49, 1985.
INEP-INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS
ANÍSIO    TEIXEIRA.   Mapa    do    Analfabetismo    no   Brasil.   Disponível   em:
<http://www.inep.gov.br/estatisticas/analfabetismno> Acesso em: 20 jan. 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? 6. ed. São Paulo:
Cortez,
2002.
PINTO, A.V. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1991.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2004.
VIGOTSKY, L. S. (1998): A formação social da mente: o desenvolvimento dos
processos superiores. São Paulo: Martins Fontes.

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Atividade escrita Alfabetização e Linguistica

  • 1. 3 ATIVIDADE ESCRITA Escreva algumas considerações sobre a importância da alfabetização/letramento para a participação do homem e da mulher na sociedade contemporânea. Apresente reflexões sobre razões sociais, culturais, econômicas ou pedagógicas que possam explicar os altos índices de analfabetismo no Brasil ou em sua região. Na sociedade contemporânea com o seu alto nível de desenvolvimento Já não cabe mais o alto índice de analfabetismo que possui. Segundo Brito: “Saber e poder ler e escrever é uma condição tão básica de participação na vida econômica, cultural e política que a escola se tornou um direito fundamental do ser humano, assim como a saúde, moradia e emprego”. (2003, p. 07). Para sobreviver numa sociedade como a nossa precisa-se de no mínimo saber ler, escrever e compreender. Barreiras como, a sala de aula como único espaço de aprendizagem, vem tentando serem rompidas. Libâneo (2002, p. 38) afirma que, o trabalho docente é uma das modalidades específicas da prática educativa mais ampla que ocorre na sociedade, e ainda mais, como foi apresentado por Vygotsky e Piaget, que afirmaram que a aprendizagem acontece com uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em que ele está inserido. Por muito tempo a alfabetização resumiu-se a uma sistematização do tipo: C + A = CA, essa aprendizagem era apenas a aquisição de um código com relações entre fonemas e grafemas, sem fundação nenhuma, as palavras soltas e perdidas sem o entendimento de onde seriam aplicadas e o que significavam. A associação de letras e fonemas parecia ser o suficiente para diferenciar alfabetizados de analfabetos. Porém, isso foi mudando com o passar do tempo, principalmente a complexidade da nossa sociedade foi grande impulso para surgir diversas práticas do uso da escrita. As sociedades contemporâneas exerceram tantos apelos sobre o público alvo que hoje não lhe bastam apenas desenhar letras e decifrar códigos, é preciso ter uma
  • 2. 4 compreensão mais ampla sobre o que se escreve e o que se lê, e isso virou uma verdadeira condição de sobrevivência, além da conquista da cidadania. Apesar de tantos avanços de estudos sobre o processo de alfabetização, ainda percebemos que a prática em alguns casos ainda se distancia da funcionalidade da escrita no contexto da sociedade em que está inserida, e ainda limita-se a usos mecânicos e descontextualizados. Como diz Vygotsky (1998): Até agora, a escrita ocupou um lugar muito estreito na prática escolar, em relação ao papel fundamental que ela desempenha no desenvolvimento cultural da criança. Ensinam-se as crianças a desenhar letras e a construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de tal forma a mecânica de ler o que está escrito que acaba-se obscurecendo a linguagem como tal (p. 139). Mais quais seriam os aspectos que fazem tantas crianças e jovens deixarem de aprender a ler e escrever? Descartando as explicações mais simples, que trazem a culpa inteiramente ao aluno, pelo seu fracasso, e admitindo os problemas de aprendizagem e a necessidade de compreender o aluno e com ele estabelecer um diálogo significativo comprometido com a construção de seu conhecimento, a falta de compromisso com a prática pedagógica, e se tudo isso tivesse uma chance de transformar tudo de meras iniciativas instrucionais em intervenções educativas, talvez assim compreenderíamos melhor e poderia reverter o quadro de analfabetismo no Brasil. Na nossa sociedade, ou seja, mo nosso país a problemática do analfabetismo vem sendo discutida há muito tempo, “tão antigas quanto o analfabetismo no País, são as tentativas de erradicá-lo” (MEC/Inep, 2005, p. 12). Dentre essas tentativas houveram inúmeras campanhas e movimentos que surgiram para a erradicação do analfabetismo no Brasil, algumas delas deixaram contribuições importantes, e muitas foram marcadas principalmente, pela exclusão social e por isso não alcançaram seu objetivo. Ferraro (1985), afirma que o analfabetismo é produzido social e historicamente. E Pinto (1991), descreve que o analfabeto, “(...) em sua essência não é aquele que não sabe ler, sim aquele que, por suas condições concretas de existência, não necessita ler (...) O adulto se torna analfabeto porque as condições materiais de sua existência lhe permitem sobreviver dessa forma com um mínimo de conhecimentos, o
  • 3. 5 mínimo aprendido pela aprendizagem oral, que se identifica com a própria convivência social” (p. 92, 102). Os alunos tem grande resistência ao que chamaria de “artificialismo pedagógico”, pois percebe-se que aprender primeiro (geralmente copiando) para depois saber para que serve, já não tem mais o mesmo efeito, e com isso ocorre grande falta de sintonia entre professor e aluno, pois ele está muito longe de sua realidade, como o caso do aluno que criava galinhas dentro de casa, pois morava numa favela e os ladrões poderiam roubá-las, e a sua professora que deixava nitidamente exposto que isso que ele fazia era falta de higiene, ao expor sua aula de hábitos de higiene. As realidades se contradizem e o ambiente não favorece o aprendizado fazendo o aluno se distanciar cada vez mais. As diferentes facetas no processo de alfabetização deixa clara as diferenças entre as classes populares e as classes favorecidas, como diz Soares (2004): (...) qualquer sistema de comunicação escrita é profundamente marcado por atitudes e valores culturais, pelo contexto social e econômico em que é usado. Portanto, a alfabetização é um processo de natureza não só psicológica e psicolingüística, como também de natureza sociolingüística (p 20). Soares também afirma que o analfabetismo não tem um conceito universal, pois grande é a diversidade de suas relações com as sociedades, tais como, antropologia, discursiva, literária, histórica, sociológica, textual, pedagógica e política. Um exemplo disso é o que no Brasil é considerado alfabetizado/letrado aquela pessoa que consegue compreender informações dadas por diferentes tipos de textos e saber usá-las, assim como em outros lugares apenas escrever o nome significa que é alfabetizado. Nos estudos mais atuais, percebemos que o aluno é o centro da aprendizagem, sendo um sujeito que constrói seu conhecimento de linguagem oral e escrita interagindo com os demais membros da sua sociedade e com a sua língua, tendo-a como objeto de conhecimento.
  • 4. 6 REFERENCIAS BRITO, L.P.L. Apresentação dos anais do Cole. In: CONGRESSO DE LEITURA DO BRASIL, 14., 2003, Campinas. Anais... Campinas: Unicamp/Associação de Leitura do Brasil, 2003. p. 7. CD-ROM. FERRARO, A.R. Analfabetismo no Brasil: tendência secular e avanços recentes. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 52, p. 35-49, 1985. INEP-INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Mapa do Analfabetismo no Brasil. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/estatisticas/analfabetismno> Acesso em: 20 jan. 2005. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? 6. ed. São Paulo: Cortez, 2002. PINTO, A.V. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1991. SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2004. VIGOTSKY, L. S. (1998): A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos superiores. São Paulo: Martins Fontes.