O documento discute o Seminário 11 de Lacan como resposta a uma crise institucional na psicanálise francesa da época. Lacan questiona os fundamentos da prática analítica e propõe entendê-la como uma praxis, ou seja, uma atividade teórico-prática dinâmica influenciada pela experiência, conforme definido por Marx. Nessa perspectiva, o analista trata o real pelo simbólico, considerando as relações da psicanálise com a ciência.