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Lacan e a Psicanálise:interlocuções com a contemporaneidade      Tema: Seminário 4 (A relação de objeto): as diferentes dimensões da falta                                  Coordenação   Alexandre  Simões ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Título inicialmente proposto por Lacan para este seminário (novembro de 1956 a maio de 1957. Publicado no Brasil em 1995): as relações de objeto e  as estruturas freudianas ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
É um seminário que traz uma importante guinada nas discussões que até então estavam sendo construídas no ensino de Lacan: Antes do Seminário 4, a tônica era fortemente depositada no sujeito (-> significante, cadeia do significante, estrutura, etc.). De agora em diante, Lacan concentrará suas considerações no OBJETO ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
“Freud insiste no seguinte: que toda maneira, para o homem, de encontrar o objeto é, e não passa disso, a continuação de uma tendência onde se trata de um objeto perdido, de um objeto a se reencontrar.”(Lacan. Seminário 4, p. 13) ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
“O objeto se apresenta, inicialmente, em uma busca do objeto perdido. O objeto é sempre o objeto redescoberto, o objeto tomado ele próprio numa busca, que se opõe da maneira mais categórica à noção de sujeito autônomo, onde desemboca a ideia do objeto acabado.”  (Lacan. Seminário 4, p. 25) ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Metonímia do objeto: Cada encontro com um objeto trará a marca da inadequação deste objeto ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Este objeto ocupa, ao ver de Lacan, uma posição central tanto na teoria quanto na prática da psicanálise ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Lacan complementa a localização do objeto fugidioindicando para uma tensão instaurada na relação do sujeito com o objeto: “... uma tensão fundamental, que faz com que o que é procurado não seja procurado da mesma forma que o que será encontrado.”  (Lacan. Seminário 4, p. 13) ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Ao ver de Lacan, Freud se interessava, na condução das análises, muito mais pela falta do objeto (objeto faltoso, fugidio, marginal, fugaz) do que pela aparente estabilidade ou maturação da relação com o objeto ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
“Jamais, em nossa experiência concreta da teoria analítica, podemos prescindir de uma noção da falta de objeto como central. Não é um negativo, mas a própria mola da relação do sujeito com o mundo.” (Lacan. Seminário 4, p. 35) ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Sendo freudiano, Lacan considerará que o objeto comporta uma opacidade. Por isto, Lacan parte de uma suposição necessária:  a relação do sujeito com a sexualidade é conflitiva, daí, o valor do trauma (e do excesso) como mediador entre o sujeito e a pulsão. ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Jacques Lacan conduz ao longo do Seminário 4 uma ampla investigação sobre a fobia e o fetichismo como respostas estruturais ao estatuto faltoso do objeto. Nessa trilha, ele percorre aspectos relativos ao caso Hans, ao texto de Freud sobre a fantasia (Bate-se numa criança, de 1919), às observações sobre Leonardo da Vinci (Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua infância, de 1910) e o caso da jovem homossexual (A psicogênese de um caso de homossexualismo numa mulher, de 1920). ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Ao longo dos debates estabelecidos por Lacan com a tradição pós-freudiana e, de forma mais aguda, com a psicanálise inglesa (M. Klein e Winnicott), Lacan abre uma investigação que vai do objeto perdido (faltoso) ao objeto parcial.  Esta será uma via que o conduzirá, alguns anos mais tarde, à elaboração do objeto a: objeto-causa-do-desejo, objeto-de-gozo, objeto-da-pulsão, objeto a-significante ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Os diferentes regimes da falta (em função do falo): ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Ou seja: entre a mãe e a criança Freud introduziu um terceiro termo. Este termo é Imaginário (e desempenha um papel significante). Ele vem a ser o phallus. A relação de objeto é impossível de compreender sem esta abertura da díade (mãe-criança) . ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
O falo é aquilo que falta à mãe... bem como à criança Ademais, o falo se localiza ENTRE a mãe e a criança.  Efeito: declínio da função autônoma da mãe na psicanálise. ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Por que a inserção do falo é concomitante à demarcação da falta em sua perspectiva imaginária? Devido ao fato do pai surgir, sempre, como portador ou detentor do falo. A estruturação da subjetividade é uma relação entre elementos/posições e valores ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
O falo não é um elemento puramente imaginário; ele tem uma ‘vocação simbólica’. ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Três modos de articulação da falta com o falo: PRIVAÇÃO CASTRAÇÃO FRUSTRAÇÃO Aqui, a falta incide no Simbólico; Diferentemente da frustração (onde a falta é imaginária), aqui é a própria ausência que é real; É o campo da reivindicação (que não porta a possibilidade de ser satisfeita); ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Mais detalhes dos três modos de articulação da falta com o falo: PRIVAÇÃO CASTRAÇÃO FRUSTRAÇÃO Aqui, a falta incide no Simbólico; Mas o objeto da castração não é real, porém, imaginário. A manifestação da falta é real; Mas o objeto que falta, do qual se é privado, é simbólico; A manifestação da falta é imaginária, porém, o objeto é real; O pênis é o protótipo deste objeto real, na medida em que a menina, para Freud, está frustrada por não tê-lo (e por se confrontar com sua ausência); ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Frustração não deve ser igualada à privação: “Frustração não é privação. Por quê? A frustração incide sobre algo de que vocês são privados por alguém de quem poderiam, justamente, esperar o que lhe pediam. O que está assim em jogo é menos o objeto que o amor de quem lhes pode fazer este dom. O objeto da frustração é menos o objeto que o dom.”  (Lacan. Seminário 4, p. 101)  ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
Um ponto de avanço fundamental: a dimensão da falta e seus objetos não são homogêneos -> tensão constante ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
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Prosseguiremos no próximo encontro com o tema Seminário 5(As formações do inconsciente): a instância do significante e o Outro Até lá! Acesso a este conteúdo: www.alexandresimoes.com.br ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.

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Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 6: Seminário 4 (A relação de objeto): as diferentes dimensões da falta

  • 1. Lacan e a Psicanálise:interlocuções com a contemporaneidade Tema: Seminário 4 (A relação de objeto): as diferentes dimensões da falta Coordenação Alexandre Simões ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 2. Título inicialmente proposto por Lacan para este seminário (novembro de 1956 a maio de 1957. Publicado no Brasil em 1995): as relações de objeto e as estruturas freudianas ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 3. É um seminário que traz uma importante guinada nas discussões que até então estavam sendo construídas no ensino de Lacan: Antes do Seminário 4, a tônica era fortemente depositada no sujeito (-> significante, cadeia do significante, estrutura, etc.). De agora em diante, Lacan concentrará suas considerações no OBJETO ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 4. “Freud insiste no seguinte: que toda maneira, para o homem, de encontrar o objeto é, e não passa disso, a continuação de uma tendência onde se trata de um objeto perdido, de um objeto a se reencontrar.”(Lacan. Seminário 4, p. 13) ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 5. “O objeto se apresenta, inicialmente, em uma busca do objeto perdido. O objeto é sempre o objeto redescoberto, o objeto tomado ele próprio numa busca, que se opõe da maneira mais categórica à noção de sujeito autônomo, onde desemboca a ideia do objeto acabado.” (Lacan. Seminário 4, p. 25) ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 6. Metonímia do objeto: Cada encontro com um objeto trará a marca da inadequação deste objeto ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 7. Este objeto ocupa, ao ver de Lacan, uma posição central tanto na teoria quanto na prática da psicanálise ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 8. Lacan complementa a localização do objeto fugidioindicando para uma tensão instaurada na relação do sujeito com o objeto: “... uma tensão fundamental, que faz com que o que é procurado não seja procurado da mesma forma que o que será encontrado.” (Lacan. Seminário 4, p. 13) ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 9. Ao ver de Lacan, Freud se interessava, na condução das análises, muito mais pela falta do objeto (objeto faltoso, fugidio, marginal, fugaz) do que pela aparente estabilidade ou maturação da relação com o objeto ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 10. “Jamais, em nossa experiência concreta da teoria analítica, podemos prescindir de uma noção da falta de objeto como central. Não é um negativo, mas a própria mola da relação do sujeito com o mundo.” (Lacan. Seminário 4, p. 35) ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 11. Sendo freudiano, Lacan considerará que o objeto comporta uma opacidade. Por isto, Lacan parte de uma suposição necessária: a relação do sujeito com a sexualidade é conflitiva, daí, o valor do trauma (e do excesso) como mediador entre o sujeito e a pulsão. ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 12. Jacques Lacan conduz ao longo do Seminário 4 uma ampla investigação sobre a fobia e o fetichismo como respostas estruturais ao estatuto faltoso do objeto. Nessa trilha, ele percorre aspectos relativos ao caso Hans, ao texto de Freud sobre a fantasia (Bate-se numa criança, de 1919), às observações sobre Leonardo da Vinci (Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua infância, de 1910) e o caso da jovem homossexual (A psicogênese de um caso de homossexualismo numa mulher, de 1920). ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 13. Ao longo dos debates estabelecidos por Lacan com a tradição pós-freudiana e, de forma mais aguda, com a psicanálise inglesa (M. Klein e Winnicott), Lacan abre uma investigação que vai do objeto perdido (faltoso) ao objeto parcial. Esta será uma via que o conduzirá, alguns anos mais tarde, à elaboração do objeto a: objeto-causa-do-desejo, objeto-de-gozo, objeto-da-pulsão, objeto a-significante ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 14. Os diferentes regimes da falta (em função do falo): ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 15. Ou seja: entre a mãe e a criança Freud introduziu um terceiro termo. Este termo é Imaginário (e desempenha um papel significante). Ele vem a ser o phallus. A relação de objeto é impossível de compreender sem esta abertura da díade (mãe-criança) . ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 16. O falo é aquilo que falta à mãe... bem como à criança Ademais, o falo se localiza ENTRE a mãe e a criança. Efeito: declínio da função autônoma da mãe na psicanálise. ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 17. Por que a inserção do falo é concomitante à demarcação da falta em sua perspectiva imaginária? Devido ao fato do pai surgir, sempre, como portador ou detentor do falo. A estruturação da subjetividade é uma relação entre elementos/posições e valores ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 18. O falo não é um elemento puramente imaginário; ele tem uma ‘vocação simbólica’. ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 19. Três modos de articulação da falta com o falo: PRIVAÇÃO CASTRAÇÃO FRUSTRAÇÃO Aqui, a falta incide no Simbólico; Diferentemente da frustração (onde a falta é imaginária), aqui é a própria ausência que é real; É o campo da reivindicação (que não porta a possibilidade de ser satisfeita); ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 20. Mais detalhes dos três modos de articulação da falta com o falo: PRIVAÇÃO CASTRAÇÃO FRUSTRAÇÃO Aqui, a falta incide no Simbólico; Mas o objeto da castração não é real, porém, imaginário. A manifestação da falta é real; Mas o objeto que falta, do qual se é privado, é simbólico; A manifestação da falta é imaginária, porém, o objeto é real; O pênis é o protótipo deste objeto real, na medida em que a menina, para Freud, está frustrada por não tê-lo (e por se confrontar com sua ausência); ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 21. Frustração não deve ser igualada à privação: “Frustração não é privação. Por quê? A frustração incide sobre algo de que vocês são privados por alguém de quem poderiam, justamente, esperar o que lhe pediam. O que está assim em jogo é menos o objeto que o amor de quem lhes pode fazer este dom. O objeto da frustração é menos o objeto que o dom.” (Lacan. Seminário 4, p. 101) ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 22. Um ponto de avanço fundamental: a dimensão da falta e seus objetos não são homogêneos -> tensão constante ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 23. ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 24. Prosseguiremos no próximo encontro com o tema Seminário 5(As formações do inconsciente): a instância do significante e o Outro Até lá! Acesso a este conteúdo: www.alexandresimoes.com.br ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.