O documento discute três correntes filosóficas: 1) Racionalismo privilegia a razão sobre a experiência e considera a dedução como método superior; 2) Empirismo defende a experiência sensível como fonte do conhecimento; 3) Iluminismo defende o uso da razão e da ciência para libertar o homem do obscurantismo. O documento também discute conceitos como dualismo e método científico defendidos por Descartes.
Aula de filosofia antiga, tema: Santo Agostinho de Hipona
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
Mapa conceitual sobre o pensamento cristão medieval, com destaque para a Patrística e a Escolástica, que tiveram como principais expoentes Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
Apresentação de Slide que explica notoriamente o que é a consciência e suas observações, como por exemplo, a experiência privada, que se define como a pessoa que vive somente para ela própria.
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2. Racionalismo
Essa corrente filosófica surgiu como doutrina no século I antes de
Cristo para enfatizar que tudo que existe é decorrente de uma causa.
Já na Idade Moderna, os filósofos racionalistas adotaram a
matemática como elemento para expandir a ideia de razão e a
explicação da realidade. Essa doutrina que assegura que tudo
existente em nosso redor tem alguma causa inteligível, mesmo que
não possa ser demonstrado de fato como a origem do universo.
Privilegia a razão como via de acesso ao conhecimento em detrimento
da experiência do mundo sensível. Considera a dedução como método
superior de investigação filosófica tendo como a única autoridade: a
razão. O pioneiro do racionalismo foi René Descartes que contra
argumentos da fé medieval a filosofia moderna recupera o conceito
de razão, exaltando a à supremacia da apreensão do mundo, os
pensadores modernos expressavam atitudes anti-religiosa,
anticlerical, e é inaugurado o que se evidencia em um mito da
modernidade.
3. Essa corrente surgiu como doutrina no século I antes de Cristo para
enfatizar que tudo que é existente é decorrente de uma causa. Muito
tempo depois, já na Idade Moderna, os filósofos racionalistas
adotaram a matemática como elemento para expandir a ideia de
razão e a explicação da realidade.
A partir da Idade Moderna, o Racionalismo obteve grande crescimento
como corrente filosófica e não se pode desvincular essas ideias das
aplicações matemáticas. Tradicionalmente, o Racionalismo era
definido pelo raciocínio como operação mental, discursiva e lógica
para extrair conclusões. As inovações humanas apresentadas com o
advento do Renascimento consolidaram o Racionalismo com o
acréscimo de elaborações e verificações matemáticas. Para o
Racionalismo, tudo tem uma causa inteligível, mesmo que não possa
ser demonstrada empiricamente. O Racionalismo foi importante
elemento do mundo Moderno para superar o mundo Medieval, pois
privilegia a razão em detrimento das experiências do mundo sensível,
ou seja, o método mítico como se tinha acesso ao conhecimento
durante a Idade Média. Assim, o Racionalismo é baseado na busca da
certeza e da demonstração.
4. • Método científico
Uma teoria filosófica que da prioridade a razão como faculdade do
conhecimento relativamente aos sentidos.O racionalismo pode ser
dividido em diferentes partes: a parte da metafísica, que se encontra
um caráter racional na realidade e indica que o mundo que está
ordenado de forma lógica e sujeito a leis; a parte epistemológica ou
gnosiológica, que contempla a razão como fonte de todo o
conhecimento verdadeiro, sendo independente da experiência; e a
parte ética, que acentua a relevância da racionalidade,
respetivamente, à ação moral.
No entanto, a partir do século XVI, os cientistas começaram a pensar
elaboração de um conhecimento que estivesse embasado em maiores
garantias. A busca pelas causas absolutas ou pela natureza íntima das
coisas deixou de ser a prioridade do cientista; ao contrário, procura-
se agora compreender as relações entre as coisas, a explicação dos
acontecimentos, utilizando a observação científica ligada ao
raciocínio.
5. O conhecimento científico é o único que nos permitiria acesso à
verdade dos fatos. Os seguintes passos são fundamentais:
experimentação; formulação de hipóteses; repetição exaustiva de
testes das hipóteses, formulação de generalizações e leis.
Postula ele, então, quatro regras básicas, as quais já estudamos em
nosso curso de história da filosofia:
Evidência: não acolher jamais como verdadeira uma ideia ou coisa
que não se reconheça como evidentemente clara e incontestável
perante a razão (ou seja, evitar a precipitação e o preconceito, só
aceitando aquilo que se apresente com absoluta clareza ao espírito,
de tal modo que a dúvida seja impossível);
Análise: dividir cada uma das dificuldades em tantas partes quantas
necessárias para melhor compreendê-las ou resolvê-las (processo que
permite a decomposição do todo em suas partes constitutivas, indo
sempre do mais para o menos complexo);
6. Síntese: processo que leva à reconstituição do todo, previamente
decomposto pela análise (ou seja, conduzir ordenadamente os
pensamentos, principiando com os objetos mais simples e mais fáceis
de conhecer, para ascender, em seguida, pouco a pouco, até o
conhecimento dos objetos não dispostos de forma natural, em
sequências de complexidade crescente);
Enumeração: consiste em realizar enumerações tão cuidadosas e
revisões tão gerais que se tenha certeza de nada ter omitido.
7. O método indutivo ao contrário do método dedutivo tem como
objetivo principal a verificação do particular para formar uma
conclusão geral ou universal, somente após a análise das partes. O
método indutivo demonstra as conclusões através da coleta e analise
dos dados particulares e somente através da experiência e da
observação se pode constatar um fato real. Após a analise dos dados a
observação dos fenômenos se pode fazer uma comparação das
experiências e formar uma conclusão. Nesse método o conhecimento
apriori não é aceito como verdade ou premissa para se chegar a uma
verdade universal ou particular, é a comparação das constatações
particulares que se evidencia uma verdade universal. No século XVI,
Galileu Galilei o questionamento a respeito do procedimento mais
apropriado para se atingir conhecimentos seguros dos fenômenos
naturais. Assim, teorizou o método denominado experimental, o qual
interfere leis gerais a partir de observações de casos particulares.
• Método Indutivo
8. • Método matemático – Experimental
Os filósofos racionalistas modernos utilizaram a matemática como
instrumento da razão para explicar a realidade. Com esse objetivo,
Descartes elaborou um método baseado na geometria e baseado em
quatro regras - as regras do método científico:
Primeiro método era o de jamais acolher alguma coisa como
verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de
evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir
em meus juízos que não se apresente tão clara e tão distintamente a
meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em
dúvida.
O segundo método era o de dividir cada uma das dificuldades que eu
examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas
necessárias fossem para melhor resolvê-las.
9. O terceiro método era o de conduzir por ordem os pensamentos,
começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para
subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais
compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se
precedem naturalmente uns aos outros.
O quarto método era o de fazer em toda parte enumerações tão
completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada
omitir.
As ideias de René Descartes influenciaram diversos pensadores, entre
os quais se destacam o holandês Spinoza e o alemão Leibniz. Leibniz
era filósofo, matemático e político. Desenvolveu o cálculo
infinitesimal, utilizado até os dias de hoje. Defendeu o racionalismo,
afirmando - tal como Descartes - que algumas ideias e princípios
existem em nós e são percebidos pelos sentidos, mas não provêm
deles. Como exemplos de conhecimentos inatos, ele citava os
conceitos da geometria, da lógica e da aritmética.
10. • Dúvida metódica
Para demonstrar a dúvida cartesiana ele analisa os conceitos
tradicionais e faz sua crítica a cada um deles. Em primeiro lugar,
critica a experiência sensível defendida principalmente por
Aristóteles. Como sabemos, Descartes defende o racionalismo
matemático, obviamente refuta o Estagirita. Os sentidos podem nos
enganar, não trazendo nenhum tipo de conhecimento verdadeiro; não
são ideias claras e distintas, como supõe o Método Científico.
O racionalismo de Descartes o leva a uma dúvida em relação ao
mundo e tudo oque dele faz parte. Desta forma, se vê comprometido
a afastar-se de tudo aquilo que até então fora estabelecido e dado
como certo. O filósofo inicia este caminho a partir dele mesmo, a
dúvida, ou seja, é preciso duvidar para chegar à certeza das coisas.
Partindo deste pressuposto, ele supõe que todas as coisas que vê é
falso e persuade-se de que tudo que até ali se apresentou não existia
e, por conseguinte, despreza, ao menos inicialmente, todos os
sentidos, para então recomeçar do zero.
11. • Dualismo
Dualismo é um conceito religioso e filosófico que admite a
coexistência de dois princípios, necessários, de duas posições ou de
duas realidades contrárias entre si, como o espírito e matéria, o
corpo e a alma, o bem e o mal, e que estejam um e outro em eterno
conflito.
São por excelência doutrinas dualistas aquelas que tentam explicar
metafisicamente o universo através de dois princípios irredutíveis
entre si.O dualismo distinguiu-se do monismo, particularmente no
século XVIII porque os filósofos monistas defendiam a existência de
apenas uma substância, uma única realidade: matéria ou espírito. Os
filósofos materialistas não admitem a existência do lado espiritual, da
alma. Descartes terá sido o primeiro filósofo a expor a existências de
duas diferentes espécies de substâncias, espiritual (o espírito) e
material (o corpo), com o cérebro estabelecendo ligação entre elas.
12. Descarte chegou à conclusão que no mundo haveria apenas duas
substâncias distintas e separadas:
Substância pensante (res cogitans), pode enganar em tudo o que
pensamos, mas o fato de pensar e de duvidar, deve-se admitir que ser
"penso, logo existo". O cogito cartesiano não é uma dedução, mas uma
intuição, porque os sentidos mente uma vez que a relação necessária
entre o pensamento e a existência. No pensamento encontra as ideias
que ele pensa de si. A ideia não garante a existência da realidade que
merece.
Substância extensa (res extensa), apende através dos sentidos, o
corpo, a uma analogia com a apreensão da alma racional como
substância pensante, penso a ideia de substância extensa como
fundamento dos corpos, correspondente ao mundo corpóreo.
O ser humano seria composto dessas duas substâncias, enquanto a
natureza seria apenas substância extensa.
13. • Idealismo
Tendência filosófica que reduz toda a existência ao pensamento, nunca a
realidade mesma. Esta teoria aparece no século XVII, e supõe o início da
filosofia moderna.
As teorias científicas começam a questionar que as coisas não são como
as vemos. Assim surge a dúvida no conhecimento.
O idealismo supõe que nossa mente é uma máquina de fazer imagens. O
primeiro dado que temos da realidade (as sensações) já estão desde o
princípio dentro de nossa mente e é um produto dela, que não tem nada
que ver com a realidade exterior. A partir das sensações criamos as
imagens e ideias, e todo isso é um produto mental que não tem
relacionamento alguma com o exterior. Para saber se as ideias são
verdadeiras teria que comprovar com a realidade, mas isso é impossível
para um idealista, pois nunca se vê a realidade tal e como é, só o que a
mente nos mostra.
Distinguem entre o fenômeno, que é o que vemos da realidade, e o
noúmeno, a realidade em se, que será sempre uma incógnita.
14. • Principais filósofos:
Issac Newton
Nasceu em 4 de janeiro de 1643. Destacou-se na física, matemática, e
na ciência, foi uma das grandes mentes da revolução Cientifica no
século XVII. Em 1661 foi para Cambridge. Estudou a filosofia de
Aristóteles, Descartes, Gassendi, Boyle, Viète (álgebra e geometria
analítica), Wallis, Copérnico e Galileu (astronomia) e Kepler.
Em 1665, começou a se aprofundar na matemática, ótica, física e
astronomia.
Com a descobertas em óptica, movimento e matemática, ele
desenvolveu os princípios da física moderna. Em 1687, publicou seu
trabalho mais aclamado: “Philosophiae Naturalis Principia
Mathematica” (“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”), que foi
nomeado como o livro mais influente da física. Newton morreu em
Londres em 31 de março de 1727.
Alguns de seus estudos e pesquisas: Telescópio de reflexão;
Decomposição da luz pelos prismas; Formação de uma hipótese sobre
a natureza da luz; Teorema do binômio e do cálculo integral e
diferencial.
15.
16. René Descartes
Nasceu em 31 de março de 1596, importante filósofo matemático e
físico francês do século XVII, mas também estudou nas áreas da
Epistemologia e Metafísica. Na noite entre os dias 10 e 11 de
novembro de 1619, Descarte tem três sonhos que ele próprio
interpreta como uma premunição de seu destino: inventar uma
"ciência admirável", na qual estariam unificados todos os
conhecimentos humanos. Ele renuncia a carreira militar e começa a
dedicar-se exclusivamente ás ciência e a filosofia. Pioneiro no
pensamento filosófico moderno. Descartes foi pressionado por vários
de seus colegas cientistas (como Mydorge, Hortensius, Huygens e
Frans van Schooten), a publicar Le Monde. Ele resistiu, mas escreveu
um outro tratado científico entitulado Discours de la méthod pour
bien conduire sa raison et chercher la vérité dans les sciences. Três
apêndices a esse trabalho foram La Dioptrique, Les Météores, e La
Géometrie. O tratado foi publicado em 1637, em Leiden, e sobre ele
escreveu Descartes a Mersenne.
A sua frase mais famosa é: “Penso, logo existo”.
17. Desenvolveu o Método Cartesiano no qual defende que só se deve
considerar algo como verdadeiramente existente, caso possa ser
comprovada sua existência. Também conhecido como Ceticismo
Metodológico, segue o princípio de que devemos duvidar de todos
conhecimentos que não possuem explicações evidentes. Este método
também se baseia na realização de quatro tarefas: verificar, analisar,
sintetizar e enumerar.
Principais obras: Regras para a direção do espírito (1628); Discurso
sobre o método (1637); Geometria (1637); Meditações Metafísicas
(1641).
"A razão e o juízo são as únicas coisas que diferenciam os homens dos
animais".
18.
19. Francis Bacon
Nasceu em 22de janeiro de 1551 em Londres, em 1577 iniciou a carreira
política, Bacon procura formas de se suster e ingressa de vez na carreira
política coroada de grandes êxitos: em 1584 foi eleito para a Casa dos
Comuns como procurador-geral, em seguida foi fiscal-geral, guarda do
selo e, depois, grande chanceler ou Chanceler do Reino em 1618. Jaime I
lhe concedeu os títulos de Barão de Verulamo e Visconde de St. Albans em
1621.
Em 1595 escreveu “Os Ensaios” , nunca abandonou a filosofia. Dizia “sem
filosofia, não quero viver” . A obra mais importante de Bacon, no
entanto, permaneceu inacabada. Sua “Instauratio Magna Scientiarum”
que deveria ter sido composta de seis capítulos teve apenas dois
terminados: I – De dignitate et argumentis scientiarum e II – Novum
organum scientiarum; tendo Bacon deixado apenas rascunhos e
manuscritos inacabados de todos os outros. Porém, mesmo inacabada, a
obra de Bacon é considerada o primeiro esboço racional da metodologia
científica na qual Bacon pretendia classificar as ciências, fazer uma
crítica ao método de Aristóteles e descrever o seu novo método de
interpretação e desmistificação da natureza.
20.
21. Galileu Galilei
Nasceu em 15 de fevereiro de 1564 e foi um grande físico,
matemático e Astrônomo, Durante sua juventude ele escreveu obras
sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos
corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais
representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.
Considerado um dos fundadores do método experimental e da ciência
moderna, contribuições a física são a respeito dos movimentos dos
corpos e a teoria da cinemática. Um dos pais da mecânica, parte da
física que estuda os movimentos e suas causas. Em 1.589, escreveu
um texto sobre movimento, no qual criticava os pontos de vista de
Aristóteles a respeito da queda livre e do movimento dos projéteis.
Muitas idéias fundamentadas por Aristóteles foram colocadas em
discussão por indagações de Galilei. Entre elas, a dos corpos leves e
pesados caírem com velocidades diferentes. Segundo ele, os corpos
leves e pesados caem com a mesma velocidade.
"Todas as verdades são fáceis de entender, uma vez descobertas. O
caso é descobri-las".
22.
23. Baruch Espinosa
Nasceu em 24 de novembro de 1632 em Amsterdã, um dos maiores
pensadores racionalistas do século XVII na Filosofia Moderna.
Pesquisador atento dos textos bíblicos, do Talmude – texto
fundamental dos rabinos – e de obras essenciais da cultura hebraica,
Spinoza investigava igualmente os escritos de grandes filósofos
ocidentais, como Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros. Ele
lançou, em 1663, o livro Princípios da Filosofia de Descartes,
endereçado particularmente a um jovem adepto de seu pensamento.
Para Espinosa, nada existe fora de Deus, e tudo que existe é uma
forma de Deus, não como uma criação sem regras ou espontânea, mas
seguindo as leis da natureza e respeitando a possibilidade de agir com
vontade própria.
Em 1673 o monarca francês, Luís 2º, o convidou para residir
permanentemente na França, ganhando inclusive uma pensão que lhe
permitia sobreviver e a oportunidade de ensinar na Universidade de
Heidelberg, mas ele optou por cultivar uma maior autonomia, para
que ninguém interferisse em sua produção filosófica.
O limite do prazer é a saúde.
24.
25. Blaise Pascal
Nasceu em 19 de junho de 1623, em Clermont-Ferrand, França,foi um
físico matemático filósofo moralista e teólogo francês, aos dezoito
anos inventou a máquina digital, chamada Pascalinne que servia no
processo de adição e subtração depois começou a comercializar estas
máquinas.
Quando o seu pai morreu em 1651, escreveu a uma das suas irmãs
uma carta sobre a morte com um profundo significado cristão em
geral e em particular sobre a morte do pai. Estas suas ideias religiosas
foram a base para a sua grande obra filosófica "Pensées" que constitui
um conjunto de reflexões pessoais acerca do sofrimento humano e da
fé em Deus. Em Física destacou-se pelo seu trabalho "Tratado sobre o
equilíbrio dos líquidos" relacionado com a pressão dos fluídos e
hidráulica. O princípio de Pascal diz que a pressão em qualquer ponto
de um fluido é a mesma, de forma a que a pressão aplicada num
ponto é transmitida a todo o volume do contentor. Este é o princípio
do macaco e do martelo hidráulicos.
26. Pascal estudou e demonstrou no trabalho do "Triângulo aritmético",
publicado em 1654, diversas propriedades do triângulo e aplicou-as no
estudo das probabilidades. Antes de Pascal, já Tartaglia usara o triângulo
nos seus trabalhos e, muito antes, os matemáticos árabes e chineses já o
utilizavam. Este famoso triângulo que se pode continuar indefinidamente
aumentando o número de linhas, é conhecido como Triângulo de Pascal ou
Triângulo de Tartaglia. Trata-se de um arranjo triangular de números em
que cada número é igual à soma do par de números acima de si. O
triângulo de Pascal apresenta inúmeras propriedades e relações, por
exemplo, "as somas dos números dispostos ao longo das diagonais do
triângulo geram a Sucessão de Fibonacci. Em correspondência com
Fermat, durante o Verão de 1654, Pascal estabeleceu os fundamentos da
Teoria das Probabilidades. O seu último trabalho foi sobre a Ciclóide – a
curva traçada por um ponto da circunferência que gira, sem escorregar,
ao longo de uma linha reta. Durante esse ano desinteressou-se pela
ciência; passou os últimos anos da vida a praticar caridade e decidiu
dedicar-se a Deus e à religião. Faleceu com 39 anos devido a um tumor
maligno que tinha no estômago se ter estendido ao cérebro.
A vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o Deus único e
verdadeiro e aquele que enviaste, Jesus Cristo.
27.
28. Empirismo
Empirismo é uma doutrina filosófica que defende a ideia de que
somente as experiências são capazes de gerar ideias e conhecimentos.
E tem como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que
defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa.
Outro importante teórico empirista foi o escocês David Hume (1711-
1776), que contribuiu com a epistemologia ao discutir o princípio da
causalidade.
29. Empirismo, sob esse nome, surge na idade moderna como um fruto
maduro de uma tendência filosófica que se desenvolve principalmente
no Reino Unido desde a Idade Média. Muitas vezes verifica-se em
oposição à chamada racionalismo, mais característica da filosofia
continental.
Causou uma grande revolução na ciência, pois graças à valorização
das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a
buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza. A partir
do empirismo surgiu a metodologia científica.
Além de John Locke e David Hume, outros filósofos que são associados
ao empirismo são: Aristóteles, Alhazen, Avicena, Ibn Tufail, Robert
Grosseteste, Guilherme de Ockham, Francis Bacon, Thomas Hobbes,
Robert Boyle, George Berkeley, Hermann von Helmholtz, Leopold von
Ranke, John Stuart Mill e Nicolau Maquiavel.
33. De acordo com o empirismo, as teorias das ciências devem ser
formuladas e explicadas a partir da observação do mundo e da prática
de experiências científicas. Portanto, este sistema filosófico descarta
outras formas não científicas (fé, intuição, lendas, senso comum)
como forma de geração de conhecimentos.
As principais características do empirismo são:
Não há idéias inatas, nem conceitos abstratos;
O conhecimento se reduz a impressões sensíveis e a idéias definidas
como cópias enfraquecidas das impressões sensoriais;
As qualidades sensíveis são subjetivas;
As relações entre as idéias reduzem-se a associações;
Os primeiros princípios, e em particular o da causalidade, reduzem-se
a associações de idéias convertidas e generalizadas sob forma de
associações habituais;
O conhecimento é limitado aos fenômenos e toda a metafísica,
conceituada em seus termos convencionais, é impossível.
34. Iluminismo
Iluminismo foi um movimento intelectual que ocorreu na Europa do
século XVIII, e teve sua maior expressão na França, palco de grande
desenvolvimento da Ciência e da Filosofia. Teve grande influência
a nível cultural, social, político e espiritual.
Também conhecido como Época das Luzes, foi o período de
transformações na estrutura social na Europa, onde os temas giravam
em torno da Liberdade, do Progresso e do Homem.
Iluminismo foi um processo desenvolvido para corrigir as
desigualdades da sociedade e garantir os direitos naturais do
indivíduo, como a liberdade e a livre posse de bens. Os iluministas
acreditavam que Deus estava presente na natureza e também no
próprio indivíduo, sendo possível descobri-lo por meio da razão.
35. Um dos maiores nomes do iluminismo foi o francês Voltaire, que
criticava a Igreja e o clero e os resquícios da servidão feudal. Porém,
acreditava na presença de Deus na natureza e no homem, que podia
descobri-lo por meio da razão, daí a ideia de tolerância e de uma
religião baseada na crença em um ser supremo. Acreditava na livre
expressão, condenando a censura. Criticava a guerra e acreditava nas
reformas, que realizadas sob a orientação dos filósofos, podiam
resultar em um governo progressista.
O Estado só pode ser realmente poderoso caso tenha muito dinheiro.
Para enriquecer, ele precisa fazer com que as suas atividades
econômicas e capitalistas sejam cada vez maiores. Para expandi-las,
por sua vez, ele precisa oferecer liberdade tanto política, quanto
econômica para alguns grupos em específico.
36. Características do Iluminismo
As ideias do iluminismo eram inicialmente disseminadas por filósofos e
economistas, que se diziam propagadores da luz e do conhecimento,
por isso foram chamados de iluministas.
Eles valorizavam a razão acima de tudo, julgavam o mais importante
instrumento para conseguirem alcançar o conhecimento.
Estimulavam o questionamento, a investigação e a experiência como
forma de conhecimento da natureza, sociedade, política, economia e
o ser humano.
Eram totalmente contra o absolutismo e suas características
ultrapassadas. Criticavam, além dele, o mercantilismo, os privilégios
da nobreza e do clero, e a Igreja Católica e seus métodos (a crença
em Deus não era criticada).
37. Defendia a liberdade na política, na economia e na escolha religiosa.
Também queriam a igualdade de todos perante a lei.
Partindo da ideia da educação para todos, idealizaram e
concretizaram a ideia da Enciclopédia (que foi impressa entre 1751 e
1780), uma obra com 35 volumes, contendo – em resumo – todo o
conhecimento que existia até então.
As ideias iluministas eram liberais e logo conquistaram a população,
intimidando alguns reis absolutistas que, com medo de perderem o
governo, passaram a aceitar algumas ideias do movimento. Esses eram
chamados Déspotas Esclarecidos (tentavam conciliar o iluminismo com
o absolutismo).
Para os pensadores da época, o misticismo aliado com crenças
religiosas muito fortes, bloqueava a própria evolução do homem. Foi
então a partir desse momento que eles deveriam assumir o centro de
tudo e buscar as respostas por si só sobre todos os questionamentos
que, no período, eram praticamente só justificados pela fé.
38. John Locke (1632-1704), ele
acreditava que o homem adquiria
conhecimento com o passar do
tempo através do empirismo; É
considerado o “pai do iluminismo”.
Sua obra mais conhecida é “Ensaio
sobre o entendimento humano”, de
1689.
Principais filósofos iluministas
39. Thomas Hobbes (5 – 04 -1588 — 4 – 12
- 1679) foi um matemático, teórico
político, e filósofo inglês ,autor de
Leviatã.
40. David Hume (1711-1776) - foi um
importante historiador e filósofo
iluminista escocês. Refutou o
princípio da casualidade e defendeu
o livre-arbítrio e o cDavid Hume
eticismo radical.
41. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778),
ele defendia a ideia de um estado
democrático que garanta igualdade
para todos; Sua obra mais importante
foi “Do Contrato Social”.
42. Montesquieu (1689-1755), ele
defendeu a divisão do poder político
em Legislativo, Executivo e
Judiciário; Sua principal atuação foi
sempre no ramo da psicologia, sua
obra mais conhecida e importante “O
espírito das leis”, de 1748. Além de
um dos maiores iluministas de todos
os tempos, ele também foi
considerado como um dos pais da
sociologia em seus primórdios.
43. Voltaire (1694-1778), ele defendia a
liberdade de pensamento e não
poupava crítica a intolerância
religiosa; Sua obra mais importante
foi “Ensaio sobre os costumes”, de
1756. O pensador morreu em 1778.
44. Immanuel Kant (1724-1804) -
importante filósofo alemão,
desenvolveu seus pensamentos nas
áreas da epistemologia, ética
e metafísica.