3. As gramíneas pertencem ao Reino vegetal, divisão angiospermae, classe
monocotiledoneae e ordem gramínelas.
Estão agrupadas em 600 gêneros e 5000 espécies; 75% das forrageiras são desta
família.
Onde são incluídas as ervas designadas pelos nomes de capins e gramas.
O porte é muito variável , indo desde as rasteiras (gramas),
O porte médios (capins),
O porte alto (milho, sorgo etc.).
São utilizadas na forma de pastagens, fenos ou silagens.
INTRODUÇÃO
4. O gênero Brachiaria apresenta as seguintes características diferenciais:
colmo herbáceo florescendo todos os anos, flor hermafrodita masculina ou
feminina com um a três estames, espiga unilateral ou panícula, espigueta
comprimida dorsoveltralmente, biflora, com o antecio terminal frutifero, o
basal neutro ou masculino.
BRAQUIÁRIAS
5. Nativa da África, foi introduzida no Brasil como forrageira, e hoje é o
principal capim nas pastagens no país. Também é uma das grandes
responsáveis pelo salto de desenvolvimento da agropecuária brasileira dos
últimos 40 anos.
BRAQUIÁRIAS
6. O gênero é composto por aproximadamente 200 espécies.
Ocorrem na:
A Brachiaria é uma espécie
cosmopolita
EUROPAÁFRICA
ÁSIA
AUSTRALÁSIA
AMÉRICA DO NORTE
AMÉRICA DO SUL
8. O Brasil tem cerca de 180 milhões de hectares de pastagem
dos quais, 110 milhões de hectares são de pastagem artificial e
cultivadas com diversas variedades de capins, onde se
destacam as Brachiarias e suas cultivares .
Devido sua rusticidade e fácil adaptação ao clima.
Fonte: www.bancooriginal.com.br(jan.2012)
9. Nome científico: Brachiaria brizantha
Nome Comum: Braquiaria brizanta
Cultivar: BRS Piatã / Toledo / Marandu / MG4 / MG5 / Xaraes.
Ciclo: Perene
Crescimento: Ereto
Resistência a Cigarrinha: alta
( Bainha pilosa com pelos que evitam a cigarrinha).
Produção:12 à 18 t MS/hectare/ano.
Uso principal: Pastagem
Brachiaria brizantha
10. TOLERÂNCIA
Seca: média
Frio: média
Encharcamento: média/baixa
Adaptação: exige fertilidade
Boa aceitabilidade. (Menor parede celular, utilizada na alimentação de
"filhotes")
Origem: Zimbabue na África
11. Nome científico : Brachiaria decumbens
Nome Comum : Braquiaria decumbens ou Braquiarinha
Cultivar : Basilinsk
Ciclo: Perene
Crescimento : Ereto
OBS : Pode ocorrer *fotossenssibilidade
Brachiaria decumbens
12. TOLERÂNCIA
Seca: média
Frio: baixa
Encharcamento: baixa
Resistência a Cigarrinha: muito baixa
Adaptação: Rústica ( Tolera acidez )
Produção: 10t MS/hectare/ano
Uso principal: Pastagem
Boa Aceitabilidade
Origem: África Topical – Namíbia, Botswana, África do Sul, Moçambique.
13. Nome científico: Brachiaria humidicola
Nome Comum: Braquiaria humidicola
Cultivar: Quicuio da amazônia ou comum / tupi.
Ciclo: Perene
Crescimento: Ereto
Origem: Sul do Sudão e da Etiópia, no norte de África do Sul e Sul da
Namíbia.
Bracharia humidicola
14. TOLERÂNCIA
Seca: baixa
Frio: média
Encharcamento: alta
Resistência a Cigarrinha: média
Adaptação: rústica
Produção:10 t MS/hectare/ano.
Uso principal: Pastagem, Forragem.
Obs: Folhas estreitas e glabras.
15. Bracharia ruziziensis
Nome cientifico: Brachiaria ruziziensis Germain et Evrard
Nome comum: ruziziensis / braquiarinha
Origem: África
Ciclo vegetativo: perene
Altura da planta: crescimento livre, ate 1,20 m
Forma de crescimento: cespitosa (touceira)
Forma de uso: pastejo, Fenação e Cobertura de Solo
16. Tolerância:
seca: média
Produção da matéria seca: 14 -15 t MS/ha/ano
Tolerância a insetos e doenças: sensível à cigarrinha
Bracharia ruziziensis
17. Obs: Braquiária humidicola (quicuio da amazônia)
Não é alimentação de equinos, devido a maior quantidade de oxalato.
Oxalato se completa com o cálcio, fazendo com que o animal não
consiga mais absorver cálcio, pois não há como realizar a quebra.
Ocorrerá falta de cálcio no organismo e desequilíbrio da
homeostase, e o cálcio será retirado dos ossos da face no equino e
este local sem cálcio será refeito com tecido conjuntivo , fazendo
com que ocorra a "cara inchada", fato IRREVERSÍVEL.
18. *Cigarrinha :
Inseto, mariposas filófagas, ou seja, que se alimenta da planta com uma
relação de parasita. Suga a seiva da planta com seu bucal
especializado, furando seu caule encontrando seu floema e principalmente o
xilema.
Controle - Bacillus turigienses quando entra em contato com a cigarrinha a
parasita e leva a morte.
*Fotossensibilidade:
O animal ingere parte morta da forrageira com fungo que vai parar em seu
fígado (herbívoros) que tem alto poder de digerir clorofila, mais a planta
ingerida com fungo libera filoeritina e este fungo não deixa saírem pelo
sistema renal.
Desta maneira a filoeritina e a clorofila ficam circulando no sangue e nos
vasos periféricos que por serem mais externos recebem mais luz solar que
quando atingem a clorofila faz com que o animal absorva muita energia
térmica e isso gera dermatite (erupção da pele), FOTOSSENSIBILIZAÇÃO.
19. As BRAQUIÁRIAS, além de pastagem, forragem e fenação já a algum tempo
vem sendo utilizadas também, na agricultura, sobre tudo na de plantio
direto como cobertura de solo, com o intuito de conservar a umidade e
evitar a compactação do solo.
A exemplo do que acontece no Estado do Mato Grosso do Sul, grande
produtor de grão, com a variedade, “Brachiaria ruziziensis”, por essa espécie
necessitar de pouca quantidade de herbicida para dessecar.