O documento discute como os jogos contribuem para a alfabetização e letramento de crianças. Ele explica que os jogos ajudam no desenvolvimento físico, emocional, mental e social das crianças, permitindo que elas adquiram novos conhecimentos de forma natural e agradável. Além disso, os jogos garantem a interação social e a construção do conhecimento, enquanto também motivam a aprendizagem. O documento argumenta que os jogos devem ser incluídos nas atividades educacionais da alfabetização.
3. Os primeiros anos de vida são
muito importantes para o
desenvolvimento físico, emocional,
mental e social do indivíduo. Os
jogos e brincadeiras proporcionam a
aquisição de novos conhecimentos,
desenvolvendo na criança
habilidades, de forma
natural.
4. O brincar e o jogar na escola, são
ferramentas que ajudam o educador
na aprendizagem e desenvolvimento
do educando, no processo de
socialização.
5. Vygotsky (1999) afirma que falar
de jogo é falar de atividades que
envolvem prazer, regras,
vencedores e perdedores. É uma
atividade social que garante a
interação e construção do
conhecimento da realidade
vivenciada pelas crianças e de
construção do sujeito como
produtor de sua história.
6. Para Piaget (1978), o jogo possui
estreita relação com a construção
da inteligência, motivando a
aprendizagem. A atividade lúdica
possui um caráter educativo tanto
na área da psicomotricidade quanto
na área afetivo-social, auxiliando
também na formação de valores
como a perseverança, a honestidade
e o respeito.
7. Apoiar a espontaneidade e
incentivar a brincar, movimentar-
se, expressar seus sentimentos e
pensamentos, desenvolver sua
imaginação e curiosidade.
8. Através dos jogos e
brincadeiras que se proporciona a
aquisição de novos conhecimentos,
desenvolvendo na criança habilidades
de forma natural e agradável.
9. Garante a interação e
construção do conhecimento da
realidade vivenciada pelas
crianças e de constituição do
sujeito.
Oportuniza contatos em
grupo, que requer a participação
de todos, favorecendo um
trabalho educativo.
10. Por meio de jogos as crianças
se relacionam espontaneamente e
são capazes de respeitar o código
estabelecido, e criar leis da
própria atividade; a criança se
transforma num ser autônomo,
cooperativo e criativo.
11. Passam por uma evolução,
iniciando pela imitação e repetição
de gestos e movimentos, em
seguida com a simulação, o faz de
conta, os jogo de regras simples e
complexas, baseados em raciocínios,
combinações, deduções, hipóteses.
Nessa fase, ocorre o
desenvolvimento da moral infantil,
chegando da anomia até a
heteronomia.
12. O jogo proporciona à criança
viver momentos de colaboração,
competição e também de oposição,
ensinando-as a conhecer regras,
respeitar o companheiro e
aumentar os contatos sociais,
ajuda ainda na superação do
egocentrismo.
13. Motiva-a também a ultrapassar seus
limites. Contribui para a formação de
atitudes sociais, respeito mútuo,
solidariedade, cooperação, obediência
às regras, senso de responsabilidade,
iniciativa pessoal e grupal.
14. O professor precisa avaliar e
ensinar, cuidando de cada criança,
estando atento às suas necessidades
e aos seus avanços, contribuindo não
apenas para os avanços cognitivos,
mas que também se desenvolvam
como pessoas, e se sintam seguros
no ambiente escolar. Só assim
podem ousar e desafiar suas
próprias capacidades.
15. Considera-se importante a
inclusão dos jogos, e brincadeiras
como parte integrante dos métodos
e procedimentos educativos de um
programa de alfabetização em
atividades infantis, principalmente
quando envolvem a construção, a
manifestação expressiva e lúdica de
imagens, sons, falas, gestos e
movimentos.
16. Brincar não é apenas diversão. Na
hora da brincadeira, as crianças se
desenvolvem e estabelecem o
convívio social, tomam iniciativas e
estimulam a criatividade. É
importante atribuir a cada criança o
papel de sujeito ativo na construção
de formas cada vez mais
aprimoradas de conhecimento, pois
somente o indivíduo ativo é capaz de
atuar e compreender para
transformar as pressões sociais.
17. No momento em que se desenvolve
a linguagem, todo o processo de
letramento e alfabetização, são
beneficiados. A criança possui
repertório, modelo, contato com a
linguagem escrita e falada,
facilitando o trabalho posterior do
professor em sala de aula, no
desenvolvimento das atividades de
escrita e leitura.
18.
19. Referências
VYGOTSKY, L.S. A formação
social da mente: o
desenvolvimento dos
processos psicológicos
superiores. 6. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
20. PIAGET, Jean. A formação do
símbolo na criança:
imitação, jogo e sonho
imagem e
representação.3ªed.Rio de
Janeiro: Zahar:1978.