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Elementos Básicos, Conceitos e Evolução da Logística
Na Grécia Antiga e no
Império Romano, alguns
oficiais militares eram
responsáveis pelos assuntos
financeiros e de distribuição
de suprimentos e, por isso, o
conceito de Logística estava
essencialmente ligado às
operações militares
Ao decidir avançar as tropas
conforme a estratégia, os
generais precisavam ter sob
suas ordens uma equipe que
providenciasse o
deslocamento de munição,
viveres, equipamentos e
socorro médico para o
campo de batalha
E, por se tratar de
serviço de apoio, sem o
glamour da estratégia
bélica e sem o
prestígio das batalhas
ganhas, os grupos
logísticos trabalhavam
em silêncio e na
retaguarda
Então, os estudiosos definiram a Logística como sendo o
processo de planejamento, implementação e controle da
eficiência e do custo efetivo relacionado ao fluxo de
armazenagem de matéria-prima, material em processo e
produto acabado, bem como do fluxo de informações do
ponto de origem ao ponto de consumo com o objetivo de
atender às exigências do cliente
Logística é a parte da gestão da cadeia de abastecimento que planeja,
implementa e controla o fluxo e o armazenamento eficiente de matérias-
primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as
informações relativas a eles, desde o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes
Como se observa nessa abrangência de funções uma posição em
uma empresa pequena pode envolver todas estas atividades,
enquanto o trabalho em uma grande corporação pode significar
estar envolvido com uma única ou algumas poucas áreas
EVOLUÇÃO da LOGÍSTICA
Primeira Fase (Atuação
Segmentada):
O estoque é o
elemento-
chave no
balanceament
o da cadeia
de suprimento
A manufatura produz
um determinado
produto e o coloca
no estoque do
depósito da fábrica,
funcionando como
repositores de
estoques
Os estoques
atuam como um
pulmão entre a
manufatura e os
depósitos e
centros de
distribuição
Consideram-se os
estoques em
trânsito (sendo
transportados entre
pontos diversos)
Segunda Fase (Integração Rígida):
O marketing
incute nos
consumidore
s o interesse
por produtos
mais variados
A manufatura se
torna mais flexível
e os estoques
aumentam ao
longo da cadeia
logística
Maior racionalização
da cadeia de
suprimento, visando
menores custos e
maior eficiência
Novas alternativas de
escoamento dos
fluxos logísticos
através da
multimodalidade no
transporte de
mercadorias
(combinado de
caminhão, trem, navio
e avião)
Racionalização
integrada da
cadeia
logística de
suprimento
através da
otimização de
atividades e
planejamento
Terceira Fase (Integração Flexível):
Integração
dinâmica e
flexível
dentro da
empresa
Integração dinâmica e
flexível nas inter-
relações da empresa
com seus fornecedores
e clientes
Intercâmbio de informações
entre elementos da cadeia de
suprimento (EDI – Intercâmbio
Eletrônico de Dados)
Maior preocupação com a
satisfação plena do cliente
e busca pelas reduções
continuadas nos níveis de
estoques (estoque zero)
Quarta Fase (Integração Estratégica):
As empresas
participantes da
cadeia de
suprimentos
passam a buscar
soluções novas,
usando a
Logística para
ganhar
competitividade e
novos negócios
Busca a redução de estoques
e maior qualidade do serviço
logístico
Surgimento do conceito SCM – Suplly
Chain Management (Gerenciamento
da Cadeia de Suprimento)
Intenso intercâmbio de informações, visando
formação de parcerias entre fornecedores e clientes
Diante disso, Podemos Traçar Uma Análise
Cronológica da Logística da Seguinte Forma:
Antes dos Anos 50: Não havia uma filosofia
dominante para conduzir a Logística
Entre os Anos 50 e 70:
Com um ambiente voltado
para novidades na área
administrativa, realmente
houve a decolagem da teoria
e da prática da Logística
Anos 70:
Melhoria
contínua e
qualidade total
Anos 80:
Excelência em
manufatura
(Kanban. JIT,
células de
produção e
estoque zero)
Anos 90:
Globalização,
proporcionando a
redução no ciclo de
pedidos e
terceirização das
atividades logísticas
Anos 2000:
Integração no Suply
Chain, tecnologia,
colaboração de
fornecedores e clientes
PROCESSOS LOGÍSTICOS
A administração eficaz da
Logística complementa o
esforço de Marketing das
organizações, o que
proporciona um eficaz
direcionamento do produto
ao cliente e coloca o
produto no lugar certo e no
momento certo
A Logística deve ser encarada
com vistas às expectativas
dos clientes, redução de
custos, organização interna da
empresa, produção, operação,
processos, demanda, vendas,
suprimentos e tecnologia bem
aplicada e direcionada em
todos esses setores
Atividades Principais da Movimentação de Materiais
1) Carga e Descarga:
Quando os produtos chegam a
um depósito precisam ser
descarregados do equipamento
de transporte e, em muitos casos,
a remoção para o estoque é
realizadas em uma única
operação
Em outros casos, elas constituem 2
processos separados que, às vezes,
necessitam de equipamento especial. Por
exemplo: navios são descarregados nos
portos com guindastes, e os vagões
tremonha são virados de lado por
descarregadores mecânicos
2) Movimentação na Estocagem: Entre
os pontos de carga e descarga na
estocagem, há produtos que chegam a
ser movimentados diversas vezes durante
sua permanência e, a 1ª movimentação é
aquela do ponto de descarga para a área
de estocagem
Depois, a movimentação se
dá a partir do estoque ou
da área de separação de
pedidos para a doca de
embarque. A utilização da
área de separação de
pedidos na operação de
manuseio cria um ponto de
ligação na rede do sistema
de estocagem
A atividade de
movimentação pode ser
concretizada utilizando-
se qualquer número dos
vários tipos de
equipamentos
disponíveis de manuseio
de materiais
Eles vão desde
carrinhos manuais de
carga até sistemas
totalmente
automatizados e
computadorizados de
empilhamento e
localização de
mercadorias estocadas
3) Atendimento dos Pedidos:
É a seleção dos estoques das
áreas de armazenagem conforme
as ordens de venda. A seleção dos
pedidos pode ser feita das áreas
de estocagem semipermanente ou
de grandes volumes, ou a partir de
áreas de separação de pedidos
destinadas para quantidades
fracionadas
4) Movimentação dos
Insumos: A produção tem
suas atividades circulando
em função do apoio do setor
de movimentação de
materiais, através da
movimentação de matérias-
primas, equipamentos e
demais recursos vindos do
almoxarifado
O setor de movimentação
de materiais é
responsável pelo
abastecimento e
movimentação de todo
produto, insumo,
máquina, equipamento,
ferramenta e embalagem
que possam ser utilizados
na fábrica
As embalagens usadas na fábrica
devem ser identificadas de forma
padronizada, devendo constar a tara,
o nome do fornecedor (quando de
terceiros), a célula em que é utilizada
e, no caso de embalagens específicas
para determinado produto, o código,
o nome, a quantidade, o peso bruto,
o cliente (ou fornecedor) e o local de
uso
Os equipamentos de
movimentação externo
ou interno da fábrica
(com exceção de
automóveis e caminhões)
são de responsabilidade
do pessoal da
movimentação de
materiais, que deve zelar
pela sua guarda, uso e
manutenção
Dependendo do tamanho da
empresa, a movimentação
externa de materiais sob
controle do almoxarifado
abrange o pátio de
ferramentas, as embalagens,
os materiais beneficiados por
terceiros, a sucata e o lixo
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5) Movimentação de Produtos Acabados:
A área de expedição é o local de guarda de
produtos acabados e de materiais de
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expedição é feita por meio de documento de
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de estoques PEPS
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A saída de materiais da
expedição somente pode
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Nota Fiscal. O
processamento das
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  • 1. Elementos Básicos, Conceitos e Evolução da Logística Na Grécia Antiga e no Império Romano, alguns oficiais militares eram responsáveis pelos assuntos financeiros e de distribuição de suprimentos e, por isso, o conceito de Logística estava essencialmente ligado às operações militares Ao decidir avançar as tropas conforme a estratégia, os generais precisavam ter sob suas ordens uma equipe que providenciasse o deslocamento de munição, viveres, equipamentos e socorro médico para o campo de batalha E, por se tratar de serviço de apoio, sem o glamour da estratégia bélica e sem o prestígio das batalhas ganhas, os grupos logísticos trabalhavam em silêncio e na retaguarda Então, os estudiosos definiram a Logística como sendo o processo de planejamento, implementação e controle da eficiência e do custo efetivo relacionado ao fluxo de armazenagem de matéria-prima, material em processo e produto acabado, bem como do fluxo de informações do ponto de origem ao ponto de consumo com o objetivo de atender às exigências do cliente
  • 2. Logística é a parte da gestão da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e o armazenamento eficiente de matérias- primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações relativas a eles, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes Como se observa nessa abrangência de funções uma posição em uma empresa pequena pode envolver todas estas atividades, enquanto o trabalho em uma grande corporação pode significar estar envolvido com uma única ou algumas poucas áreas EVOLUÇÃO da LOGÍSTICA Primeira Fase (Atuação Segmentada): O estoque é o elemento- chave no balanceament o da cadeia de suprimento A manufatura produz um determinado produto e o coloca no estoque do depósito da fábrica, funcionando como repositores de estoques Os estoques atuam como um pulmão entre a manufatura e os depósitos e centros de distribuição Consideram-se os estoques em trânsito (sendo transportados entre pontos diversos)
  • 3. Segunda Fase (Integração Rígida): O marketing incute nos consumidore s o interesse por produtos mais variados A manufatura se torna mais flexível e os estoques aumentam ao longo da cadeia logística Maior racionalização da cadeia de suprimento, visando menores custos e maior eficiência Novas alternativas de escoamento dos fluxos logísticos através da multimodalidade no transporte de mercadorias (combinado de caminhão, trem, navio e avião) Racionalização integrada da cadeia logística de suprimento através da otimização de atividades e planejamento Terceira Fase (Integração Flexível): Integração dinâmica e flexível dentro da empresa Integração dinâmica e flexível nas inter- relações da empresa com seus fornecedores e clientes
  • 4. Intercâmbio de informações entre elementos da cadeia de suprimento (EDI – Intercâmbio Eletrônico de Dados) Maior preocupação com a satisfação plena do cliente e busca pelas reduções continuadas nos níveis de estoques (estoque zero) Quarta Fase (Integração Estratégica): As empresas participantes da cadeia de suprimentos passam a buscar soluções novas, usando a Logística para ganhar competitividade e novos negócios Busca a redução de estoques e maior qualidade do serviço logístico Surgimento do conceito SCM – Suplly Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimento) Intenso intercâmbio de informações, visando formação de parcerias entre fornecedores e clientes Diante disso, Podemos Traçar Uma Análise Cronológica da Logística da Seguinte Forma:
  • 5. Antes dos Anos 50: Não havia uma filosofia dominante para conduzir a Logística Entre os Anos 50 e 70: Com um ambiente voltado para novidades na área administrativa, realmente houve a decolagem da teoria e da prática da Logística Anos 70: Melhoria contínua e qualidade total Anos 80: Excelência em manufatura (Kanban. JIT, células de produção e estoque zero) Anos 90: Globalização, proporcionando a redução no ciclo de pedidos e terceirização das atividades logísticas Anos 2000: Integração no Suply Chain, tecnologia, colaboração de fornecedores e clientes
  • 6. PROCESSOS LOGÍSTICOS A administração eficaz da Logística complementa o esforço de Marketing das organizações, o que proporciona um eficaz direcionamento do produto ao cliente e coloca o produto no lugar certo e no momento certo A Logística deve ser encarada com vistas às expectativas dos clientes, redução de custos, organização interna da empresa, produção, operação, processos, demanda, vendas, suprimentos e tecnologia bem aplicada e direcionada em todos esses setores Atividades Principais da Movimentação de Materiais 1) Carga e Descarga: Quando os produtos chegam a um depósito precisam ser descarregados do equipamento de transporte e, em muitos casos, a remoção para o estoque é realizadas em uma única operação Em outros casos, elas constituem 2 processos separados que, às vezes, necessitam de equipamento especial. Por exemplo: navios são descarregados nos portos com guindastes, e os vagões tremonha são virados de lado por descarregadores mecânicos
  • 7. 2) Movimentação na Estocagem: Entre os pontos de carga e descarga na estocagem, há produtos que chegam a ser movimentados diversas vezes durante sua permanência e, a 1ª movimentação é aquela do ponto de descarga para a área de estocagem Depois, a movimentação se dá a partir do estoque ou da área de separação de pedidos para a doca de embarque. A utilização da área de separação de pedidos na operação de manuseio cria um ponto de ligação na rede do sistema de estocagem A atividade de movimentação pode ser concretizada utilizando- se qualquer número dos vários tipos de equipamentos disponíveis de manuseio de materiais Eles vão desde carrinhos manuais de carga até sistemas totalmente automatizados e computadorizados de empilhamento e localização de mercadorias estocadas
  • 8. 3) Atendimento dos Pedidos: É a seleção dos estoques das áreas de armazenagem conforme as ordens de venda. A seleção dos pedidos pode ser feita das áreas de estocagem semipermanente ou de grandes volumes, ou a partir de áreas de separação de pedidos destinadas para quantidades fracionadas 4) Movimentação dos Insumos: A produção tem suas atividades circulando em função do apoio do setor de movimentação de materiais, através da movimentação de matérias- primas, equipamentos e demais recursos vindos do almoxarifado O setor de movimentação de materiais é responsável pelo abastecimento e movimentação de todo produto, insumo, máquina, equipamento, ferramenta e embalagem que possam ser utilizados na fábrica As embalagens usadas na fábrica devem ser identificadas de forma padronizada, devendo constar a tara, o nome do fornecedor (quando de terceiros), a célula em que é utilizada e, no caso de embalagens específicas para determinado produto, o código, o nome, a quantidade, o peso bruto, o cliente (ou fornecedor) e o local de uso Os equipamentos de movimentação externo ou interno da fábrica (com exceção de automóveis e caminhões) são de responsabilidade do pessoal da movimentação de materiais, que deve zelar pela sua guarda, uso e manutenção
  • 9. Dependendo do tamanho da empresa, a movimentação externa de materiais sob controle do almoxarifado abrange o pátio de ferramentas, as embalagens, os materiais beneficiados por terceiros, a sucata e o lixo reciclado 5) Movimentação de Produtos Acabados: A área de expedição é o local de guarda de produtos acabados e de materiais de devolução enviados para beneficiamento ou outra atividade. A entrada dos produtos na expedição é feita por meio de documento de transferência interna emitido pelo Planejamento, Programação e Controle da Produção ou por Nota Fiscal Nenhum material (PA – Produto Acabado) pode entrar na área de expedição sem uma identificação, devendo ter data e lote de fabricação para alimentar o sistema de controle de estoques PEPS (Primeiro que entra, Primeiro que sai) A saída de materiais da expedição somente pode ocorrer com a respectiva Nota Fiscal. O processamento das Notas Fiscais (NF’s) existe para dimensionar a carga de um caminhão ou de outro tipo de carregamento OBSERVAÇÃO: Quando se trata de uma transportadora, além das NF’s, as mercadorias devem ser acompanhadas dos seguintes documentos: Conhecimento, Romaneio e Manifesto de Carga