O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, que marcou o início do movimento modernista brasileiro. Apresenta os principais artistas e escritores envolvidos no evento, como Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Manuel Bandeira, e discute as novas ideias que foram apresentadas sobre literatura e arte, rompendo com os padrões estéticos da época.
1. APOSTILA DE ARTE – PROF. ANDRÉA SANCHES – 9º. Ano “A” e “B”
ENSINO FUNDAMENTAL
Arte Moderna
História do Movimento Modernista, artistas do modernismo, literatura e arte modernista, Semana de Arte
Moderna de 1922,
Introdução
Em oposição às formas clássicas, a arte moderna surgiu no final do século XIX em várias expressões
artísticas como, por exemplo, pintura, escultura, literatura, arquitetura, fotografia e música. Embora não haja
consenso sobre a datação deste período, muitos especialistas em arte, consideram que o movimento vai até
a década de 1970.
Os impressionistas, primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas
para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc.
Principais movimentos e correntes artísticas da Arte Moderna:
-Impressionismo
- Pós-impressionismo
- Fauvismo,
- Cubismo
- Expressionismo
- Surrealismo
- Concretismo
- Futurismo
- Pop Art
Características da Arte Moderna
Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas
de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem
lógica. O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da Semana de Arte Moderna de
1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão.
Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo.
Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos
bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e
entender as obras modernistas.
A Arte Moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte
Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de
expressão.
Artistas brasileiros
Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar
Segall, Victor Brecheret, Tarsila do Amaral e Ismael Nery
.
Artistas estrangeiros
Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Pablo Picasso, Matisse, Mondrian e Kandinsky .
Semana de Arte Moderna de 1922
Acontecimentos,artistas e escritores envolvidos, ideias do movimento artístico, mudanças de rumo na literatura e arte,
Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Manuel Bandeira, modernismo, revistas Klaxon e Antropofágica.
Introdução
A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo
mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi
compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas europeias mais
conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti.
Arte Moderna
2. Em um período repleto de agitações, os intelectuais brasileiros se viram em um momento em que
precisavam abandonar os valores estéticos antigos, ainda muito apreciados em nosso país, para dar lugar a
um novo estilo completamente contrário, e do qual, não se sabia ao certo o rumo a ser seguido.
No Brasil, o descontentamento com o estilo anterior foi bem mais explorado no campo da literatura, com
maior ênfase na poesia. Entre os escritores modernistas destacam-se: Oswald de Andrade, Guilherme de
Almeida e Manuel Bandeira. Na pintura, destacou-se Anita Malfatti, que realizou a primeira exposição
modernista brasileira em 1917. Suas obras, influenciadas pelo cubismo, expressionismo e futurismo,
escandalizaram a sociedade da época. Monteiro Lobato não poupou críticas à pintora, contudo, este
episódio serviu como incentivo para a realização da Semana de Arte Moderna.
Como foi:
A Semana, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, foi a explosão de ideias inovadoras que aboliam
por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma
identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos
sem definir nenhum padrão. Isto culminou com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos
que foram assistir a este novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema Os
sapos, foi desaprovado pela platéia através de muitas vaias e gritos.
Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância
ao inserir suas ideias ao longo do tempo. O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações
através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos: Movimento
Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico.
Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas
as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre que nem
sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a princípio, chocou por
fugir completamente da estética europeia tradicional que influenciava os artistas brasileiros.
Curiosidades sobre a Semana de Arte Moderna:
- Durante a leitura do poema "Os Sapos", de Manuel Bandeira (leitura feita por Ronald de Carvalho), o
público presente no Teatro Municipal fez coro e atrapalhou a leitura, mostrando desta forma a
desaprovação.
- No dia 17 de fevereiro, Villa-Lobos fez uma apresentação musical. Entrou no palco calçando num pé um
sapato e em outro um chinelo. O público vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Depois,
foi esclarecido que Villa-Lobos entrou desta forma, pois estava com um calo no pé.
Artistas da Semana de Arte Moderna de 1922.
Lista dos artistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922
A Semana de Arte Moderna de 22 foi realizada entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922. Teve a
participação de diversos artistas de várias áreas (música, artes plásticas, literatura e arquitetura).
Artistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922
Artes Plásticas
- Anita Malfatti (pintora)
- Tarsila do Amaral (pintora)
- Di Cavalcanti (pintor)
- Vicente do Rego Monteiro (pintor)
- Inácio da Costa Ferreira (pintor)
- John Graz (pintor)
- Alberto Martins Ribeiro (pintor)
- Oswaldo Goeldi (pintor)
- Victor Brecheret (escultor)
- Hidelgardo Leão Velloso (escultor)
- Wilhelm Haarberg (escultor)
Literatura
- Mario de Andrade (escritor)
- Oswald de Andrade (escritor)
- Sérgio Milliet (escritor)
- Plínio Salgado (escritor)
- Menotti del Picchia (escritor)
3. - Ronald de Carvalho (poeta e político)
- Álvaro Moreira (escritor)
- Renato de Almeida (escritor)
- Guilherme de Almeida (escritor)
- Ribeiro Couto (escritor)
Música
- Heitor Villa-Lobos (músico)
- Guiomar Novais (músico)
- Frutuoso Viana (músico)
- Ernâni Braga (músico)
Arquitetura
- Antônio Garcia Moya (arquiteto)
- Georg Przyrembel (arquiteto)
Outras áreas
- Eugênia Álvaro Moreyra (atriz e diretora de teatro)
Estrangeiros
- Kandinsky (artista plástico russo)
- Pablo Picasso (pintor, escultor e desenhista espanhol)
- Guillaume Apollinaire (escritor francês)
- Marinetti (escritor e poeta italiano)
- Joseph Conrad (escritor britânico)
- James Joyce (escritor irlandês)
- Ígor Stravinski (compositor e pianista russo)
- Henri Matisse (artista plástico francês)
- Piet Mondrian (pintor holandês)
- Le Corbusier (arquiteto franco-suíço)
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na
cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886.
Biografia
Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os
estudos numa escola de Barcelona (Espanha).
Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro
quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus.
Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após
se separar, começa a estudar escultura.
Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor,
professor e decorador).
Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922,
participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.
Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de
Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte
Moderna de 1922.
Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento
modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que
fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais
conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).
No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas
desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte europeia, porém
deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.
No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.
Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia
que envolvia jornais, rádios, revistas).
4. Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância
de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.
Características de suas obras
- Uso de cores vivas;
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas);
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica).
Principais obras de Tarsila do Amaral
- Autorretrato (1924)
- Retrato de Oswald de Andrade (1923)
- Estudo (Nú) (1923)
- A Feira I (1924)
- São Paulo – Gazo (1924)
- Antropofagia (1929)
- A Cuca (1924)
- Auto-retrato (1924)
- A Negra (1923)
- Morro da Favela (1924)
- A Família (1925)
- Vendedor de Frutas (1925)
- O Ovo ou Urutu (1928)
- A Lua (1928)
- Abaporu (1928)
- Operários (1933), entre outras.
Anita Malfatti
Anita Malfatti foi uma importante e famosa artista plástica (pintora e desenhista) brasileira. Nasceu
na cidade de São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em 6 de novembro de
1964.
Vida e obra
Anita Malfatti era filha de Bety Malfatti (norte-americana de origem alemã) e pai italiano. Estudou pintura em
escolas de arte na Alemanha e nos Estados Unidos (estudou na Independent School of Art em Nova
Iorque). Em sua passagem pela Alemanha, em 1910, entrou em contato com o expressionismo, que a
influenciou muito. Já nos Estados Unidos teve contato com o movimento modernista.
Em 1917, Anita Malfatti realizou uma exposição artística muito polêmica, por ser inovadora, e ao mesmo
tempo revolucionária. As obras de Anita, que retratavam principalmente os personagens marginalizados dos
centros urbanos, causou desaprovação nos integrantes das classes sociais mais conservadoras.
Em 1922, junto com seu amigo Mario de Andrade, participou da Semana de Arte Moderna. Ela fazia parte
do Grupo dos Cinco, integrado por Malfatti, Mario de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e
Menotti del Picchia.
Entre os anos de 1923 e 1928 foi morar em Paris. Retornou à São Paulo em 1928 e passou a lecionar
desenho na Universidade Mackenzie até o ano de 1933. Em 1942, tornou-se presidente do Sindicato dos
Artistas Plásticos de São Paulo. Entre 1933 e 1953, passou a lecionar desenho nas dependências de sua
casa.
Principais obras de Anita Malfatti
- A boba
- As margaridas de Mário
- Natureza Morta - objetos de Mário
- A Estudante Russa
- O homem das sete cores
- Nu Cubista
- O homem amarelo
- A Chinesa
- Arvoredo
- Interior de Mônaco, entre outras.
5. Di Cavalcanti
Introdução
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti, foi um importante
pintor, caricaturista e ilustrador brasileiro.
Biografia
Di Cavalcanti nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 6 de setembro de 1897. Desde jovem demonstrou
grande interesse pela pintura. Com onze anos de idade teve aulas de pintura com o artista Gaspar Puga
Garcia. Seu primeiro trabalho como caricaturista foi para a revista Fon-Fon, no ano de 1914. Participou do
Primeiro Salão de Humoristas em 1916. Mudou para a cidade de São Paulo em 1917. Em 1917, fez a
primeira exposição individual para a revista "A Cigarra".
No ano de 1919, fez a ilustração do livro Carnaval de Manuel Bandeira. Participou da Semana de Arte
Moderna de 1922, expondo 11 obras de arte e elaborando a capa do catálogo. Em 1923, foi morar em Paris
como correspondente internacional do jornal Correio da Manhã. Retornou para o Brasil dois anos depois e
foi morar na cidade do Rio de Janeiro.
Em 1926, fez a ilustração da capa do livro O Losango de Cáqui de Mário de Andrade. Neste mesmo ano
participa como ilustrador e jornalista do jornal Diário da Noite. Em 1927, colaborou como desenhista no
Teatro de Brinquedo. Em 1928, filiou-se ao Partido Comunista do Brasil. Em 1934, foi morar na cidade de
Recife. Morou na Europa novamente entre os anos de 1936 e 1940. Em 1937, recebeu medalha de ouro
pela decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira. Em 1938, trabalhou na rádio francesa
Diffusion Française. Em 1948, faz uma exposição individual de retrospectiva no IAB de São Paulo.- Em
1953, foi premiado, junto com o pintor Alfredo Volpi, como melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo.
Em 1955, publicou um livro de memórias com o título de Viagem de minha vida. Recebeu o primeiro prêmio,
em 1956, na Mostra de Arte Sacra (Itália). Em 1958, pintou a Via-Sacra para a catedral de Brasília. Em
1971, ocorreu a retrospectiva da obra de Di Cavalcanti no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Morreu
em 26 de outubro de 1976 na cidade do Rio de Janeiro.
Estilo artístico e temática
Seu estilo artístico é marcado pela influência do expressionismo, cubismo e dos muralistas mexicanos
(Diego Rivera, por exemplo). Abordou temas tipicamente brasileiros como, por exemplo, o samba. O cenário
geográfico brasileiro também foi muito retratado em suas obras como, por exemplo, as praias . Em suas
obras são comuns os temas sociais do Brasil (festas populares, operários, as favelas, protestos sociais,
etc.). Estética que abordava a sensualidade tropical do Brasil, enfatizando os diversos tipos femininos. Usou
as cores do Brasil em suas obras, em conjunto com toques de sentimentos e expressões marcantes dos
personagens retratados.
Principais obras de Di Cavalcanti
- Pierrete – 1922
- Pierrot – 1924
- Samba – 1925
- Samba – 1928
- Mangue – 1929
- Cinco moças de Guaratinguetá – 1930
- Mulheres com frutas – 1932
- Família na praia – 1935
- Vênus – 1938
- Ciganos – 1940
- Mulheres protestando – 1941
- Tempestade – 1962
- Duas Mulatas – 1962
- Músicos – 1963
- Ivette – 1963
- Rio de Janeiro Noturno – 1963
- Mulatas e pombas – 1966
- Baile Popular – 1972, entre outras.
Victor Brecheret
6. Victor Brecheret foi um importante escultor ítalo-brasileiro do século XX. É considerado um dos
principais representantes da Arte Moderna no Brasil. Teve importante participação, expondo
esculturas, na Semana de Arte Moderna de 1922. Grande parte de suas esculturas está exposta
em locais públicos, principalmente na cidade de São Paulo. O Monumento às Bandeiras , exposta
no Parque do Ibirapuera (zona sul de São Paulo), é uma de suas obras de arte mais conhecidas.
Durante sua vida artística ganhou vários prêmios nacionais e internacionais de arte,
comprovando seu grande talento artístico.
Biografia resumida
Em 1912, entra para o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo para estudar desenho e
modelagem. Em 1913, vai para Roma estudar escultura. Em 1915, monta um ateliê em Roma. Em
1916, fica em primeiro lugar na Exposição de Belas -Artes em Roma, com a
obra Despertar. Retorna ao Brasil em 1919 e monta seu ateliê em São Paulo.
Em 1920, faz a maquete de uma de suas principais obras modernistas: Monumento às
Bandeiras (inaugurada em 1953 no Parque do Ibirapuera). Vinte esculturas de sua autoria fazem
parte da Semana de Arte Moderna de 1922, sendo expostas no Teatro Municipal de São
Paulo. Em 1926, é realizada sua primeira exposição individual, na cidade de São Paulo. Em
1941, torna-se o vencedor no concurso para o "Monumento ao Duque de Caxias". Em 1950,
expõe na 25ª Exposição de Artes de Veneza. Em 1951, expõe na 1ª Bienal Internacional de São
Paulo. Em 1950, expõe na 26ª Exposição de Artes de Veneza. Em 25 de janeiro 1953
(aniversário de São Paulo), inaugura sua importante obra "Monumento às Bandeiras". Em 1955,
expõe na 3ª Bienal Internacional de São Paulo.
Principais obras (esculturas)
- Despertar
- Monumento às Bandeiras
- Fauno
- Monumento ao Duque de Caxias
- Eva
- Depois do banho
- Diana Caçador
- Morena
- Bartira
- Ídolo
- O Índio e Suaçuapara- Graça I e Graça II
- Busto de Alcântara Machado- Via Crucis
- Banho de Sol
- O Grupo
- Relevos
- Retrato de Santos Dumont
- A Portadora e Perfume
Arte da África
A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e
expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana
identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte
muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima.
Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas,
as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais.
As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para
estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva.
Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no
mundo.
História
As origens da história da arte africana está situada muito antes da história registrada. A arte africana em
rocha no Saara, em Níger, conserva entalhes de 6000 anos.[1] As esculturas mais antigas conhecidas são
dos Nok cultura da Nigéria,500 d.C.. Junto com a África Subsariana, as artes culturais das tribos ocidentais,
artefatos do Egito antigo, e artesanatos indígenas do sul também contribuíram grandemente para a arte
africana.
7. Arte africana na atualidade
Muitas das chamadas artes tradicionais da África estão sendo ainda trabalhadas, entalhadas e usadas
dentro de contextos tradicionais. Mas, como em todos os períodos da arte, importantes inovações também
têm sido assimiladas, havendo uma coexistência dos estilos e modos de expressão já estabelecidos com
essas inovações que surgem. Nos últimos anos, com o desenvolvimento dos transportes e das
comunicações dentro do continente, um grande número de formas de arte tem sido disseminado por entre
as diversas culturas africanas. A arte Africana tem uma coisa interessante. Você pode achar semelhança
entre dois países sem eles se assemelharem.
Além das próprias influências africanas, algumas mudanças têm sua origem em outras civilizações. Por
exemplo, a arquitetura e as formas islâmicas podem ser vistas hoje em algumas regiões da Nigéria, em
Mali, Burkina Faso e Niger. Alguns desenhos e pinturas do leste indiano têm bastante similaridade em suas
formas com as esculturas e máscaras de artistas dos povos Dibibio e Efik que se estabelecem ao sul da
Nigéria. Temas cristãos também têm sido observados nos trabalhos de artistas contemporâneos,
principalmente em igrejas e catedrais africanas. Vê-se ainda na África, nos últimos anos, um
desenvolvimento de formas e estruturas ocidentais modernas, como bancos, estabelecimentos comerciais e
sedes governamentais.
Os turistas também tem sido responsáveis por uma nova demanda das artes, particularmente por máscaras
decorativas e esculturas africanas feitas de marfim e ébano. O desenvolvimento das escolas de arte e
arquitetura em cidades africanas tem incentivado os artistas a trabalhar com novos meios, tais como
cimento, óleo, pedras, alumínio, com uma utilização de diferentes cores e desenhos. Ashira Olatunde da
Nigéria e Nicholas Mukomberanwa de Zimbábue estão entre os maiores patrocinadores desse novo tipo de
arte na África.
As formas de arte africana
A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas. Seus
motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça
e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais. A mais importante
manifestação da arte africana é, porém, a escultura. A madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalhá-
la, o escultor associa outras técnicas (cestaria, pintura, colagem de tecidos).
As máscaras africanas
As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos
simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano.
Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus
do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem
reconhecimento de seu significado simbólico.
A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se
fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim
momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força
vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada na
máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade. Como exemplos dessas
máscaras destacaram as Epa e as Gueledeé ou Gelede.
Arte e religião
As civilizações africanas tem uma visão holística e simbólica da vida. Cada indivíduo é parte de um todo,
ligados, todos em função do cosmos em uma eterna busca pela harmonia e de equilíbrio. Outro conceito
fundamental na filosofia da existência africana é a importância do grupo, para que a comunidade viva, cada
fiel deve participar seguindo o papel que lhe pertence em nível espiritual e terreno.
Esculturas
Esculturas em madeira
8. A escultura em madeira é a fabricação de múltiplas figuras que servem de atributo às divindades, podendo
ser cabeças de animais, figuras alusivas a acontecimentos, fatos circunstanciais pessoais que o homem
coloca frente às forças. Existem também objetos que denotam poder, como insígnias, espadas e lanças
com ricas esculturas em madeira recoberta por lâminas de ouro sempre denotando um motivo alusivo à
figura dos dignitários. Os utensílios de uso cotidiano, portas e portais para suas casas, cadeiras e utensílios
diversos sempre repetindo os mesmo desenhos estilísticos.
Esculturas em outros materiais
Além das esculturas em madeira existem os objetos confeccionados com fragmentos de vidro(apesar de
estes serem raros) das mais variadas cores, colocados em gorros, possuindo uma gama de figuras
humanas e de animais, feitas com fio de algodão que passam por todo o tecido, colocados sempre em
combinação vertical. As pedras podem ser alternadas porCowrys, canudilhos metálicos ou de seda e
algodão.
Os tecidos são lisos ou estampados, os bordados são rebordados com linhas e com pedras de vidro.
Confeccionam roupas longas e gorros. A inventividade do bordado com pedras de vidro está muito
espalhada nas populações da República da Nigéria. Os suportes para abanos, crinas e rabos de animais,
também decoram com pedras de vidro, canudilhos e cauris.
Os tecidos e o vestuário chegaram a um desenvolvimento plástico considerável em zona de cultura urbana,
assimilando muitos elementos da indumentária islâmica e outros introduzidos pelos europeus colonialistas.
O tear horizontal, permitiu a confecção variada de tiras que posteriormente se juntam longitudinalmente para
formar tecidos maiores. Deste tipo de confecção o mais característico é o chamado Kente, entre os Ashanti.
Ainda entre estes tecidos está o estampado chamado Denkira, com figuras diferentes que se combinam
para estruturar um desenho ou determinar um motivo fundamental. Os desenhos são imersos em uma
tintura vegetal e impressos em tecido branco estendido em uma almofada. O Alaká africano, conhecido
como pano da costa no Brasil é produzido por tecelãs do terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá em
Salvador, no espaço chamado de Casa do Alaká.
Materiais usados
Ferro
O ferro é utilizado a partir de uma prancha fundida mediante pressão e calor. São confeccionados muitos
atributos em várias formas pelos Abomei, de quem é a imagem da entidade Gu, dono do ferro representado
por uma figura antropomorfa. Com a mesma técnica são encontrados vários atributos a variadas entidades
e também vários instrumentos musicais.
Nestas, os detalhes da figura humana estão um pouco resumidos, destacando algumas marcas regionais, e
nisto, assim como nas proporções gerais, diferem das de Ifé, nas que se percebe a procura dos modelos
anatômicos, como se fossem retratos, dentro de um tamanho menor. As cabeças de bronze apresentam
variedades de caracteres faciais, presos em detalhes sutis que permitem apreciar diferentes expressões nos
rostos e até incluem algumas deformações anatômicas.
Influência africana
No dia 28 de Outubro de 1846, o Presidente da República Joaquin Suárez, aboliu a escravidão no Uruguai
num processo que começou em 1825. Com a abolição da escravidão, os rituais de dança africanos foram
descritos em alguns documentos em Montevideo e no campo, que ficaram conhecidos como Tangós. O
tango se desenvolveu simultaneamente em Montevideo e em Buenos Aires. Tradicionalmente considera-se
uma criação de imigrantes italianos e espanhóis, os conhecedores opinam que a dança e a música africana
influenciaram profundamente a música e os movimentos da dança que se associam com o tango.
Picasso e a África
Pablo Picasso (1881-1973), mesmo nunca tendo ido a África, produzia obras com máscaras e estátuas que
ele tinha com ele enquanto trabalhava. Picasso dizia que o "vírus" da arte africana o tinha contagiado.
9. Outros artistas modernos e a arte africana
Além de Pablo Picasso (1881-1973), diversos outros artistas ocidentais do século XX também assimilaram
criativamente a influência da arte africana, permitindo que ela renovasse seus próprios meios de expressão.
Um desses artistas foi Henri Matisse. Conforme registra José D'Assunção Barros em um artigo sobre As
influências da Arte Africana na Arte Moderna, o diálogo com as variadas formas africanas de expressar e
representar o mundo e as expectativas sobrenaturais aparece bastante em uma parte relevante da
produção matissiana, que se desenvolve paralelamente àquela pintura que o celebrizou, e que se
caracteriza essencialmente pelas cores fortes e puras. O autor se refere, neste caso, à escultura de
Matisse, que nem sempre é tão lembrada como sua arte pictórica, mas que ocupa certamente um lugar
singular na história da arte ocidental. A escultura matissiana é especialmente inspirada na estatuária
africana – particularmente a partir de algumas peças que o artista francês adquirira em 1906 – e revela-se aí
um dos gêneros através dos quais as diversas formas de expressão africanas puderam penetrar mais
decisivamente na arte moderna, além daquele outro gênero que incidiu mais diretamente sobre a pintura
cubista de Pablo Picasso, e que foi a arte das máscaras ritualísticas.
Fonte:
http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/artemoderna/
http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/arte_africana.htm
http://www.suapesquisa.com/quemfoi/victor_brecheret.htm
http://www.suapesquisa.com/biografias/anita_malfatti.htm
http://www.suapesquisa.com/biografias/tarsila_amaral.htm
http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/artemoderna/
Atividades
01 – Um dos temas principais do Modernismo Brasileiro nas artes visuais era:
( ) Renascimento.
( ) Temas brasileiros
( ) Barroco.
( ) Temas europeus
.
02 – A grande exposição que marcou o Modernismo no Brasil foi:
( ) Semana de teatro moderno de 1922.
( ) Semana musical moderna de 1922.
( ) Semana de arte moderna de 1932.
( ) Semana de arte moderna de 1922.
03 – Qual grande elemento artístico não participou da semana de arte moderna de 1922?
( ) Artes visuais.
( ) Música.
( ) Teatro.
( ) Telas.
04 – Qual desses movimentos não pode ser considerado como modernista brasileiro?
( ) Expressionismo.
( ) Renascimento.
( ) Cubismo.
( ) Surrealismo.
05 – A presença da mulher mulata caracterizou a obra de um famoso artista brasileiro que foi:
( ) Di Cavalcante.
( ) Tarsila do Amaral.
( ) Anita Malfatti.
( ) Pablo Picasso.
06 – Foi um grande nome do Cubismo brasileiro:
( ) Di Cavalcanti.
( ) Tarsila do Amaral.
( ) Pablo Picasso.
( ) Vicente do Rego Monteiro.
10. 07 – São características da fase Pau Brasil de Tarsila do Amaral:
( ) Cores quentes como vermelho e amarelo.
( ) Estilização geométrica das frutas e plantas tropicais.
( ) As flores de lis.
( ) Formas geométricas exageradas.
08 – De acordo com a teoria antropofágica os artistas brasileiros tinham que:
( ) Conhecer o movimentos estéticos europeus e criar em cima do mesmo uma feição brasileira.
( ) Negar totalmente a estética produzida na Europa.
( ) Criar vanguardas brasileiras.
( ) Adotar o Cubismo como o movimento artístico do Brasil.
09 – Não fez parte do Modernismo Brasilieiro:
( ) Salvador Dalí.
( ) Lasar Segall.
( ) Anita Malfatti.
( ) Di Cavalcanti.
10 – Qual artista provocou grande polêmica entre os acadêmicos em sua exposição no século XX?
( ) Di Cavalcanti.
( ) Tarsila do Amaral.
( ) Anita Malfatti.
( ) Vicente do Rego Monteiro.
11) Em um período repleto de agitações, os intelectuais brasileiros enxergaram a necessidade de romper
com os valores estéticos dominantes, representados principalmente pelos poetas parnasianos, dando
origem a um estilo novo e transformador. No Brasil, esse descontentamento que originou a Semana de Arte
Moderna foi bastante explorado na literatura. Qual dos escritores abaixo não fazia parte do movimento
modernista?
a) Oswald de Andrade
b) Euclides da Cunha
c) Manuel Bandeira
d) Guilherme de Almeida
12) Em 1917, a Pintora Anita Malfatti, recém-chegada do exterior, realizou a primeira exposição modernista.
Com influência do cubismo, expressionismo e futurismo, suas obras escandalizaram a sociedade,
chamando a atenção de um importante escritor. Em sua coluna no jornal O Estado de São Paulo, ele
publicou o famoso texto Paranóia ou mistificação, que serviu como incentivo para a criação da Semana de
Arte Moderna, 5 anos depois. Quem foi o autor do artigo?
a) Menotti del Picchia
b) Nelson Rodrigues
c) Antônio Cândido
d) Monteiro Lobato
13) Durante a Semana de Arte Moderna, diversos artistas tiveram seu espaço. Desde Villa-Lobos e Guiomar
Novais, na música, até Oswald de Andrade e Brecheret, na literatura e na escultura, a Semana reuniu os
principais representantes do modernismo. A leitura de um poema de Manuel Bandeira, de crítica ao
parnasianismo, foi recebida pela plateia com muitas vaias. Como se chama o poema?
a) Os Sapos
b) Os Ratos
c) Sábios Parnasianos
d) Os Saltimbancos
14) Organizada por Di Cavalcanti e Rubens Borba de Morais, a exposição de artes plásticas foi um dos
principais destaques da Semana de Arte Moderna. Entretanto, uma das artistas, que se tornou uma das
principais pintoras modernistas brasileiras, não estava na Semana, retornando ao Brasil somente alguns
meses depois. Quem foi ela?
a) Anita Malfatti
b) Patrícia Cavalcanti
11. c) Tarsila do Amaral
d) Helena Kolody
15) Para muitos, a importância da Semana de Arte Moderna está mais nos movimentos que gerou do que
no acontecimento em si, recebido friamente por grande parte do público. Após aquela semana, diversas
publicações, pinturas e movimentos políticos foram, de uma forma ou de outra, influenciados pelo espírito
modernista. Ainda em 1922, surgiu a revista Klaxon, primeira publicação dos modernistas, com textos e
ilustrações de artistas participantes da Semana. Quem era o principal responsável pela revista?
a) Manuel Bandeira
b) Sérgio Milliet
c) Jorge Amado
d) Mário de Andrade
16) Apesar do espanto causado à plateia pelo poema Os Sapos, de Bandeira, foi o livro Paulicéia
desvairada, de Mário de Andrade, que entrou para a história como o símbolo da poesia modernista, com a
defesa da liberdade e da polifonia. Três anos depois, foi publicado Pau-Brasil, um desdobramento do
Manifesto da Poesia Pau-Brasil, que defendia a criação de uma “poesia de exportação”. Quem foi o autor do
livro?
a) Raul Bopp
b) Mário de Andrade
c) Oswald de Andrade
d) Cecília Meirelles
17) A Semana de Arte Moderna também se insere em um importante contexto de mudanças políticas e
sociais no País, durante os últimos anos da República Velha. Quais desses acontecimentos também
ocorreram em 1922?
a) Revolta Federalista e Intentona Comunista
b) Início do Movimento Tenentista e Criação do Partido Comunista Brasileiro
c) Revolta da Vacina e Criação do Partido Comunista Brasileiro
d) Início do Movimento Tenentista e Morte de Júlio Prestes
18) Autor do poema Juca Mulato, de 1917, palestrou sobre estética modernista na Semana de Arte
Moderna e, mais tarde, alinhou-se a uma corrente nacionalista do modernismo, o verde-amarelismo. Quem
é ele?
a) Cassiano Ricardo
b) Graciliano Ramos
c) Plínio Salgado
d) Menotti del Picchia
19) Quem foi o principal mecenas da Semana de Arte Moderna, também participante do modernismo,
assinando o prefácio de Pau-Brasil e colaborador de Macunaíma?
a) Francisco Matarazzo
b) Natércio da Silva Pinto
c) Paulo Prado
d) Paulo Emílio Sales Gomes
20) Nas artes plásticas, Tarsila do Amaral é considerada por muitos a principal pintora modernista brasileira.
Desse período, quais são duas de suas obras mais famosas?
a) O Homem Amarelo e Abaporu
b) Abaporu e Antropofagia
c) Juca Mulato e Antropofagia
d) Antropofagia e A Índia
21-Shows, conferências, saraus, vaias. Que local de São Paulo sediou a programação da Semana de Arte
Moderna?
( )Teatro Municipal
( )Masp (Museu de Arte de São Paulo)
( )Palácio Anhangabaú
( )Faap (Fundação Armando Álvares Penteado)
22-As artes plásticas tiveram forte representação. Que artista fez a capa do catálogo da Semana?
( )Iberê Camargo
12. ( )Tarsila do Amaral
( )Vicente Rego Monteiro
( )Di Cavalcanti
23-Entre as propostas dos participantes da Semana de Arte Moderna, podem ser citadas:
( ) A adesão ao futurismo, movimento vanguardista nascido nos Estados Unidos
( ) A renovação na linguagem das artes brasileiras, incluindo literatura, escultura, música, pintura, e
uma maior conexão com a identidade e a realidade nacionais
( ) Uma reforma ortográfica que privilegiasse a oralidade da língua portuguesa
( ) A renovação estética sobretudo das artes plásticas brasileiras, incluindo pintura, escultura,
arquitetura e cinema.
24-Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, títulos de livros publicados pelos modernistas
Mario de Andrade, Raul Bopp e Oswald de Andrade:
( ) Paulicéia Desvairada; Cobra Norato; Memórias Sentimentais de João Miramar
( ) Pau Brasil; A Utopia Antropofágica; Paulicéia Desvairada
( ) Macunaíma; Cobra Norato; Amar, Verbo Intransitivo
( ) Manifesto Nhenguaçu Verde Amarelo; Os Filhos da Candinha; Fogo Morto
25- Em 1917, uma polêmica antecipou a agitação da Semana, quando o artigo 'Paranóia ou Mistificação?'
atacou a obra da pintora Anita Malfatti. Quem escreveu o artigo?
( )Paulo Prado
( )Lasar Segall
( )Monteiro Lobato
( )Washington Luís
26-Porta-voz dos modernistas, a revista começou a ser publicada ainda em 1922. Qual?
( )Piauí
( )O Cruzeiro
( )Klaxon
( )Estética