O documento discute a arte pré-histórica no Brasil, incluindo pinturas rupestres e sítios arqueológicos. Apresenta também as principais matrizes culturais brasileiras - indígena, europeia e africana - e estilos artísticos como a arte colonial, barroca, holandesa e francesa. Por fim, aborda a Semana de Arte Moderna de 1922 e o início da arte moderna no país.
5. Especificamente no período
pré-histórico neolítico, o
nome que damos a essas
manifestações é
ARTE RUPESTRE.
A palavra rupestre vem do
latim “rupes”, que
significa rocha.
Portanto se refere à toda arte
feita em pedra, não
apenas as pinturas de
paredes de cavernas, mas
também esculturas e
utensílios.
6. O artista pintava do
modo como via, sem
se preocupar com
estética e perfeição
artística.
Os temas das
imagens giravam
em torno do cenas
do dia a dia: caça,
festas, rituais.
PINTURAS NATURALISTAS:
7. Esculturas de
estatuetas em
pedra serviam
como amuleto.
As formas
femininas
avantajadas e
desproporcionais
eram símbolos de
fertilidade.
8. ARTE DAANTIGUIDADE NO BRASIL
No Brasil a arte pré histórica está presente em sítios
arqueológicos. As pinturas apresentam características
naturalistas e também geométricas.
9. SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS
Sítios arqueológicos são lugares de exploração de vestígios da
presença humana, seus traços e possíveis fósseis.
O homem do paleolítico sul americano e neolítico no geral
deixaram vestígios de sua passagem com pinturas rupestres,
seus sambaquis e outras produções.
Para determinarmos o tempo das peças, pinturas ou fósseis
usamos o método de Carbono 14 ou Luminescência para
termos uma aproximação da datação das peças.
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11. O QUE É UM SAMBAQUI?
● Sambaqui a princípio parecia aos arqueólogos um local
onde o homem depositava seu lixo produzido em um
único lugar. Nos sambaquis temos um grande
aglomerado de conchas de moluscos, ossos e objetos
usados pelos povos primitivos.
● Os sambaquis são grandes montanhas artificiais, tendo
até dez metros de extensão e no geral estão à beira mar
ou rio.
● Sabe-se hoje que eram feitas cerimônias de
sepultamento nos sambaquis, afastando assim a simples
ideia de sua construção como simples “amontoado” de
entulho de restos humanos.
14. MATRIZES CULTURAIS BRASILEIRAS
Indígena:
- Arte corporal
- Arte plumária
- Cerâmica
- Trançados
Houve um choque cultural entre
índios e portugueses na ocasião
do descobrimento. Algumas
tribos acabaram por absorver a
cultura do “homem branco” e se
distanciaram cada vez mais de
sua própria cultura. Hoje
podemos ver a luta das poucas
tribos que ainda tentam manter
suas tradições contra as políticas
do “homem branco”.
16. MATRIZES CULTURAIS BRASILEIRAS
Africana:
- Música
- Danças
- Comidas típicas
- Construções
- Religião
Com a vinda dos portugueses,
vieram também os escravos
trazidos da África. Eles foram de
grande importância no
desenvolvimento da cultura popular
brasileira influenciando em
diversas áreas inclusive nas artes
plásticas, trazendo características
próprias, principalmente, à
escultura e à arquitetura brasileira.
17. ARTE INDÍGENGA
A arte indígena é sucessora das pinturas rupestres e outras
manifestações da chamada arte pré-histórica.
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19. ARTE COLONIAL
Após a chegada de Cabral, Portugal tomou posse do território e transformou o Brasil em sua
colônia. Primeiramente, foram construídas as feitorias, que eram construções muito simples
com cerca de pau-a-pique ao redor porque os portugueses temiam ser atacados pelo índios.
Preocupado com que outros povos ocupassem terras brasileiras, o rei de Portugal enviou, em
1530, uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa para dar início à colonização.
Martim Afonso fundou a vila de são Vicente (1532) e instalou o primeiro engenho de açúcar,
iniciando-se o plantio de cana-de-açúcar, que se tornaria a principal fonte de riqueza produzida
no Brasil.
Após a divisão em capitanias hereditárias, houve grande necessidade de construir moradias
para os colonizadores que aqui chegaram e engenhos para a fabricação de açúcar.
Igreja Matriz de Cananéia
Pátio do Colégio
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23. ARTE BARROCA
O estilo barroco desenvolveu-se plenamente no Brasil durante o século XVIII, perdurando ainda no início
do século XIX. O barroco brasileiro é claramente associado à religião católica. Duas linhas diferentes
caracterizam o estilo barroco brasileiro. Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela
mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevos feitos em madeira - as talhas - recobertas por
finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portas decoradas com detalhados trabalhos de escultura. Já
nas regiões onde não existia nem açúcar nem ouro, as igrejas apresentam talhas modestas e os trabalhos
foram realizados por artistas menos experientes e famosos do que os que viviam nas regiões mais ricas.
O ponto culminante da integração entre arquitetura, escultura, talha e pintura aparece em Minas Gerais, sem
dúvida a partir dos trabalhos de Aleijadinho.
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27. ARTE HOLANDESA
Na virada do século, os portugueses defenderam o Brasil dos invasores ingleses,
franceses e holandeses. Porém, os holandeses resistiram e se instalaram no nordeste
do país por quase 25 anos (início em 1624).
O Conde Maurício de Nassau trouxe à “Nova Holanda” artistas e cientistas que se
instalaram em Recife. Foi sob a orientação de Nassau que o arquiteto Pieter Post
projetou a construção da Cidade Maurícia e também os palácios e prédios
administrativos.
Embora fosse comum a presença de artistas nas primeiras expedições enviadas à
América, Maurício de Nassau afirmou, em carta à Luiz XIV, em 1678, ter a sua
disposição seis pintores no Brasil, entre os quais Frans Post e Albert Eckhout.
Holandeses, flamengos, alemães, os chamados pintores de Nassau, por não serem
católicos, puderam facilmente dedicar-se a temas profanos, o que não era permitido
aos portugueses. Em consequência disso foram os primeiros artistas no Brasil e na
América a abordar a paisagem, os tipos étnicos, a fauna e a flora como temática de
suas produções artísticas, livre dos preconceitos e das superstições que era de praxe
se encontrar nas representações pictóricas que apresentavam temas americanos.
Foram verdadeiros repórteres do século XVII.
29. ARTE FRANCESA
Nesse momento, o Brasil recebe forte influência cultural europeia, intensificada
ainda mais com a chegada de um grupo de artistas franceses (1816) encarregado da
fundação da Academia de Belas Artes (1826), na qual os alunos poderiam aprender
as artes e os ofícios artísticos.
Esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa.
Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e
construíam à moda europeia. Obedeciam ao estilo neoclássico (novo clássico), u
seja, um estilo artístico que propunha a volta aos padrões da arte clássica (greco-
romana) da Antiguidade.
Nicolas-Antonine Taunay Jean-Baptiste Debret
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34. PINTURA ACADÊMICA
Uma das características gerais da pintura acadêmica é seguir os
padrões de beleza da Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não
deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas
obras, por meio da imitação dos clássicos, principalmente os gregos,
na arquitetura e dos renascentistas, na pintura.
Pedro Américo de Figueiredo e Melo
35. ALUNOS DAACADEMIA DE BELAS-ARTES
Pedro Américo
Vitor Meirelles
Arsênio Cintra da Silva
37. SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922
Essa arte nova aparece inicialmente através da atividade crítica e literária de Oswald de
Andrade, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e alguns outros artistas que vão se
conscientizando do tempo em que vivem. Oswald de Andrade, já em 1912, começa a falar do
Manifesto Futurista, de Marinetti, que propõe “o compromisso da literatura com a nova
civilização técnica”.
Mas, ao mesmo tempo, Oswald de Andrade alerta para a valorização das raízes nacionais,
que devem ser o ponto de partida para os artistas brasileiros. Assim, cria movimentos, como
o Pau-Brasil, escreve para os jornais expondo suas idéias renovadores de grupos de artistas
que começam a se unir em torno de uma nova proposta estética.
Antes dos anos 20, são feitas em São Paulo duas exposições de pintura que colocam a arte
moderna de um modo concreto para os brasileiros: a de Lasar Segall, em 1913, e a de Anita
Malfatti, em 1917.
Essa divisão entre os defensores de uma estética conservadora e os de uma renovadora,
prevaleceu por muito tempo e atingiu seu clímax na Semana de Arte Moderna realizada nos
dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. No interior do
teatro, foram apresentados concertos e conferências, enquanto no saguão foram montadas
exposições de artistas plásticos, como os arquitetos Antonio Moya e George Prsyrembel, os
escultores Vítor Brecheret e W. Haerberg e os desenhistas e pintores Anita Malfatti, Di
Cavalcanti, John Graz, Martins Ribeiro, Zina Aita, João Fernando de Almeida Prado, Ignácio
da Costa Ferreira, Vicente do Rego Monteiro e Di Cavalcanti (o idealizador da Semana e
autor do desenho que ilustra a capa do catálogo).
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39. Samba - Di Cavalcanti
A Negra – Tarsília do Amaral
Carnaval - Di Cavalcanti
Antropofagia
Tarsília do Amaral
Operários
Tarsília do
Amaral
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86. “A medida de uma vida
não é sua duração
mas sua doação.”
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