2. Principais características
• A Semana de Arte Moderna ou
também conhecida como
Semana de 22 foi realizada
entre 11 e 18 de fevereiro de
1922 no Teatro Municipal de
São Paulo.
• Foram apresentadas novas
correntes artísticas que se
opunham ao estilo tradicional.
• Os artistas buscavam temas
nacionalistas procurando uma
identidade própria.
• Apesar do designativo
"semana", o evento ocorreu
em cinco dias. Cada dia da
semana trabalhou um aspecto
cultural: pintura , escultura, po
esia, literatura e música.
• O evento marcou o início
do modernismo no Brasil e
tornou-se referência cultural
do século XX.
3. Capa do catálogo da Semana da Arte Moderna
Ingresso comprado da Semana da Arte
Moderna.
4. Nomes consagrados pelo Modernismo
Pintura: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Zina
Aita, Lasar Segall e Tarsila do Amaral
Escultura: Victor Brecheret e Wilhelm
Haarberg.
Literatura: Oswald de Andrade, Mário
de Andrade, Graça Aranha, Guilherme de
Almeida, Menotti del Picchia e Manuel
Bandeira.
Música: Heitor Villa-Lobos e Debussy.
5. Destaque de Pinturas
A Boba – 1915/1916
Anita Malfatti
Mulheres Protestando
1941 – Di Cavalcanti
Homens Trabalhando
1922 - Zina Aita
6. Perfil de Zumilra
1928 - Lasar Segall Operários – Tarsila do
Amaral
A Família – 1925 –
Tarsila do Amaral
Outros grandes nomes na pintura modernista brasileira foi Tarsila do Amaral e Lasar Segall,
porém não participaram da semana de 22, Tarsila estava em Paris e Lasar já havia retornado
a Alemanha.
7. Objetivos
Rompimento com as estruturas do passado; contra os padrões clássicos e a tradição
Os artistas buscavam temas nacionais, procurando uma identidade própria, criar
uma arte puramente brasileira
Buscar antropofagismo (Na arte, significa absorver as influências estrangeiras como
Futurismo, Cubismo e Expressionismo e recriá-las com elementos da cultura
nacional)
Tentativa de criar uma língua brasileira; a língua do povo; linguagem coloquial, do
dia-a-dia; regionalismo.
Na literatura, em meio a esse turbilhão de acontecimentos sociais, a Semana da Arte
Moderna surgiu como marco cultural de um novo movimento literário: o
Modernismo.
Os objetivos da Semana eram de trazer, primeiramente, a homogeneidade dos
movimentos artísticos, bem como o de: ter o direito à pesquisa estética, reagir em
desfavor do ―helenismo‖ de Coelho Neto e do purismo de Rui Barbosa e da ruptura
com o passado de natureza acadêmica, liberdade na escrita e expressão lingüística,
sem pudores de linguagem culta e de métricas rígidas.
8. Principais nomes na literatura:
Mario de Andrade
Manuel Bandeira
Oswald de Andrade
9. Mário de Andrade
Mário Raul de Morais Andrade nascido em São Paulo, 9 de
outubro de 1893 — São Paulo, 25 de fevereiro de 1945
Um dos principais articuladores da Semana de 22.
O prefácio de ―Pauliceia desvairada‖, publicado pouco depois da
Semana, inspirou a fase inicial do movimento.
A pesquisa folclórica e a linguagem inventiva de ―Macunaíma‖ (1928)
definiram o lugar que o modernismo ocupa até hoje no imaginário
nacional.
Nas décadas seguintes, foi interlocutor de autores das novas gerações,
como Drummond e Sabino, e publicou trabalhos importantes sobre
música tradicional brasileira.
11. Manuel Bandeira
O pernambucano Manuel Bandeira (1886-1968) já era um poeta
estabelecido na época da Semana.
Na década anterior, difundira o verso livre em textos críticos e em
obras como ―Carnaval‖, de 1919.
Doente, não pôde ir a São Paulo para o evento, mas os modernistas
escolheram seu poema ―Os sapos‖ como uma espécie de declaração de
princípios.
Publicou algumas das principais obras da poesia brasileira da primeira
metade do século XX, como ―Libertinagem‖ (1930) e ―Estrela da
Manhã‖ (1936).
13. Oswald de Andrade
Oswald de Andrade (1890-1954) foi o mais transgressor e experimental dos
modernistas.
Autor de irônicos discursos e artigos de ataque aos ―passadistas‖, nos meses
próximos à Semana de 1922, da qual foi um dos idealizadores.
―A alegria é a prova dos nove‖, declarou no ―Manifesto Antropófago‖ de 1928,
que defendia de forma poética uma língua brasileira e a metáfora do
canibalismo do índio que deglute o estrangeiro.
Era a ideia de antropofagia como caminho para a cultura brasileira,
reapropriada pela Tropicália nos anos 1960. Esse projeto construtivo de um
modernismo ligado à brasilidade já tinha se anunciado no ―Manifesto da
Poesia Pau-Brasil‖, de 1924, que deu origem ao livro ―Pau-Brasil‖, publicado
no ano seguinte.
15. Grupo do Cinco
Composto por Tarsila do Amaral, Anita
Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de
Andrade e Oswald de Andrade.
O Grupo defendia as ideias da Semana de Arte
Moderna e toma a frente do
movimento modernista no Brasil.
http://virzionair.com/biblioteca/work/o-grupo-dos-
cinco/
16. Livros
―Os sapos‖, poema do livro ―Carnaval‖ (1919), de Manuel Bandeira.
―Pauliceia desvairada‖ (1922)
―Macunaíma, o herói sem nenhum caráter‖
―Pauliceia desvairada‖, Oswald de Andrade publicava ―Pau-Brasil‖. O
livro foi um desdobramento de seu ―Manifesto da Poesia Pau-Brasil‖
―Memórias sentimentais de João Miramar‖
―Manifesto Antropófago‖
―Cobra Norato ‖
17. Curiosidades
Durante a leitura do poema "Os Sapos", de Manuel Bandeira (leitura
feita por Ronald de Carvalho) , o público presente no Teatro Municipal
fez coro e atrapalhou a leitura, mostrando desta forma a desaprovação.
No dia 17 de fevereiro, Villa-Lobos fez uma apresentação musical.
Entrou no palco calçando num pé um sapato e em outro um chinelo. O
público vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa.
Depois, foi esclarecido que Villa-Lobos entrou desta forma, pois estava
com um calo no pé.
Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna
só foi adquirir sua real importância ao inserir suas idéias ao longo do
tempo. O movimento modernista continuou a expandir-se por
divulgações através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e
também pelos seguintes movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da
Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico.