2.
ANTECEDENTES DA S.A.M
1912: chegada de Oswald de
Andrade da europa com (ideias)
cubistas e futuristas.
Afirmou: “ estamos atrasados 50
anos em cultura, chafurdados ainda
em pleno parnasianismo.”
Nasce a ideia de Romper com a
arte formal,cheia de regras.
Parnasianismo é uma escola
literária essencialmente poética ,
contemporâneo do Realismo-
Naturalismo. Um estilo de época
que se desenvolveu na poesia a
partir de 1850 na França, com o
objetivo de retomar a cultura
clássica.
4.
LASAR SEGALL
INTERIOR DE
INDIGENTES
PERFIL DE ZULMIRA
5.
1917: EXPOSIÇÃO DE
ANITA MALFATTI
Causa o 1º confronto
aberto entre o velho
Monteiro Lobato e a
artista, em um artigo
para o jornal.
Depois das críticas ela
recuou do projeto
ousado, ainda
participou da semana
de arte moderna,mas
os modernistas foram
se afastando dela.
A BOBA
6.
A estudante
(1915-1916)
O homem de sete cores
(1915-16)
7.
OBRAS QUE PROVOCARAM GRANDE
IMPACTO
"Mulher de Cabelos Verdes" (1915-
16)
O JAPONÊS
8.
“Há duas espécies de artistas.
Uma composta dos que vêem
normalmente as coisas(..) A
outra espécie é formada pelos
que vêem anormalmente a
natureza e interpretam-na à luz
de teorias efêmeras, sob a
sugestão estrábica de escolas
rebeldes, surgidas cá e lá como
furúnculos da cultura excessiva.
(...) Embora eles se dêem como
novos, precursores de uma arte
a vir, nada é mais velho do que
a arte anormal ou teratológica:
nasceu com a paranoia e com a
mistificação.(...)
9.
1920: EXIBIÇÃO DA MAQUETE DA
OBRA “MONUMENTO AS
BANDEIRAS” DE
VICTOR BRECHERET
10.
SEMANA DE ARTE MODERNA
* Onde foi?
Ocorreu na cidade de São Paulo entre os dias 11 e 18
de fevereiro de 1922. Tendo como palco o
Teatro Municipal de São Paulo;
Marco inicial do modernismo no Brasil.
11.
A Semana de Arte Moderna de 1922,
*O que pretendiam?
Capa de
Di Cavalcanti
para o Catálogo da Exposição.
Teve como principal propósito
renovar, transformar o contexto
artístico e cultural urbano, tanto na
literatura, quanto nas artes
plásticas, na arquitetura e na
música.
Criar uma arte essencialmente
brasileira , embora em sintonia com
as novas tendências européias;
( AS VANGUARDAS ) essa
era basicamente a intenção
dos modernistas.
12.
Durante uma semana a cidade
entrou em plena ebulição
cultural, sob a inspiração de
novas linguagens, de
experiências artísticas, de uma
liberdade criadora sem igual,
com o consequente
rompimento com o passado.
Novos conceitos foram
difundidos e despontaram
talentos como:
Mário e Oswald de Andrade
na literatura.
Víctor Brecheret na escultura.
Anita Malfatti na pintura.
* O que aconteceu lá?
13.
*Quem e Por que ?
A nova geração intelectual brasileira sentiu a necessidade
de transformar os antigos conceitos do século XIX.
Embora o principal centro de insatisfação estética seja,
nesta época a literatura, particularmente a poesia;
movimentos como:
Futurismo Cubismo Expressionismo
Começavam a influenciar os artistas brasileiros.
Anita Malfatti trazia da Europa,experiências vanguardistas
que marcaram intensamente o trabalho desta jovem, que em
1917 realizou a que ficou conhecida como a primeira
exposição do Modernismo brasileiro.
14.
*Qual o contexto ?
O movimento modernista surgiu em um contexto
repleto de agitações políticas, sociais, econômicas
e culturais;
Em meio a este redemoinho histórico surgiram as
vanguardas artísticas e linguagens liberadas de
regras e de disciplinas;
A Semana, como toda inovação, não foi bem
acolhida pelos tradicionais paulistas, e a crítica não
poupou esforços para destruir suas ideias ;
A elite, habituada aos modelos estéticos europeus
mais arcaicos, sentiu-se violentada em sua
sensibilidade e afrontada em suas preferências
artísticas.
15.
* E o contexto
histórico?
Em plena vigência da República
Velha, encabeçada por
oligarcas do café e da política
conservadora que então
dominava o cenário brasileiro.
Aumento do número de
imigrantes europeus,
principalmente os italianos.
Surgimento da burguesia
industrial ,principalmente em
São Paulo e descontentamento
desta burguesia industrial com a
política voltada para a produção
e a exportação apenas do café,
(política do café com leite).
16.
* Quais são as INFLUÊNCIAS ?
Vanguardas: movimento formado por grupos de
pessoas, que por seus conhecimentos ou por uma
tendência natural, são precursores,pioneiros em
determinado movimento artístico ou científico.
Cubismo: geometria
Futurismo: um novo olhar
Expressionismo: impacto
Fauvismo: o poder das cores
Dadaísmo: destruidor
Surrealismo: o irreal
18.
O catálogo da Semana apresenta nomes
como os de:
Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado,
John Graz, Oswaldo Goeldi, entre outros, na Pintura e
no Desenho;
Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm
Haarberg, na Escultura;
Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, na
Arquitetura.
Entre os escritores encontravam-se Mário e Oswald
de Andrade, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio
Salgado, e outros mais.
A música estava representada por autores
consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais,
Ernani Braga e Frutuoso Viana.
19.
* O EVENTO...
Graça Aranha aderiu ao
movimento e abre a semana
com um poema.
conferências dos artistas.
recitais.
exposições de arte.
leitura.
Convenções.
Apresentação do novo
projeto da arte.
20.
* As críticas...
“ É preciso que se saiba
que nos manicômios
se produzem poemas,
partituras, quadros e
estátuas, e que essa
arte de doidos tem o
mesmo característico
da arte dos futuristas e
cubistas que andam
soltos por aí ’’.
Jornal do Comércio
fevereiro de 1922
21.
“ Foi como se esperava, um notável fracasso a
récita de ontem na pomposa Semana de Arte
Moderna, que melhor e mais acertadamente
deveria chamar-se Semana de Mal – às artes’’.
Jornal Folha da Noite
fevereiro de 1922
“ As colunas da secção livre deste jornal estão à
disposição de todos aqueles que, atacando a
Semana de Arte Moderna, defendam o nosso
patrimônio artístico’’.
Jornal O Estado de São Paulo
fevereiro de 1922
22.
* Quais as consequências dessa nova forma de
pensar?
REVISTAS DE ARTE:
KLAXON (SP)
A FESTA (RJ)
A REVISTA (BELO HORIZONTE)
MANIFESTOS:
PAU-BRASIL
ANTROPÓFAGO OU ANTROPOFÁGICO
VERDE-AMARELO
ANTA
MOSTRAM AS IDEIAS E A NOVA FORMA DE PENSAR DOS
ARTISTAS BRASILEIROS.
IDEIAS LANÇADAS DURANTE A SEMANA DE 22
23.
* Quais as características ?
Desintegração do passado: que não importa
mais.
Atualização intelectual: Vanguardas
Pesquisa: aprofundamento da nossa cultura.
Criação estética: renovação,inovações e
mistura.
Consciência nacional: arte brasileira
24.
* Qual o legado deixado pela S.A.M?
O principal legado da
Semana de Arte
Moderna foi libertar a
arte brasileira da
reprodução nada
criativa de padrões
europeus, e dar início
à construção de uma
cultura
essencialmente
nacional.
25.
TARSILA DO AMARAL 1886-1973
Iniciou nas artes aos
30 anos.
Não participou da
semana de arte
moderna ,pois estava
em Paris.
Voltou ao Brasil em
junho de 1922, entrou
em contato com os
modernistas.
1ºfase: “Pau-Brasil”,
geometrização cubista.
Tarsila e Oswald
casaram-se em 1926.
26.
Biografia
Nasceu em1886, em Capivari, interior do Estado de São
Paulo.
Passou a infância nas fazendas de seu pai.
Estudou em São Paulo e depois em Barcelona, na Espanha,
onde fez seu primeiro quadro, ‘Sagrado Coração de Jesus’,
em 1904.
Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem
teve a única filha, Dulce.
Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus
estudos em arte.
Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de
desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918,
onde conheceu a pintora Anita Malfatti.
Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e com
Émile Renard.
Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte
Moderna (que aconteceu em fevereiro de 1922) através das
cartas da amiga Anita Malfatti.
27.
Autorretrato de Tarsila do
Amaral de 1923
Quando voltou ao Brasil,
Anita a introduziu no grupo
modernista e Tarsila
começou a namorar o
escritor Oswald de
Andrade.
Formaram o grupo dos
cinco: Tarsila, Anita,
Oswald, e os escritores
Mário de Andrade e Menotti
Del Picchia.
Agitaram culturalmente
São Paulo com reuniões,
festas, conferências.
Em dezembro de 22, ela
voltou a Paris e em
seguida Oswald foi
28.
1923... A Negra, 1923, Tarsila do
Amaral
Neste ano, Tarsila
encontrava-se em Paris
acompanhada do seu
namorado Oswald de
Andrade.
A figura da Negra tinha muita
ligação com sua infância,
pois essas negras eram
geralmente filhas de
escravos que tomavam
conta das crianças e,
algumas vezes, serviam até
de amas de leite.
Com esta tela, Tarsila entrou
para a história da arte
29.
Ela estudou com o mestre
cubista Fernand Léger.
Tarsila mostrou a ele a
tela ‘A Negra’. Léger ficou
entusiasmado e até
chamou os outros alunos
para ver o quadro.
30.
Pau Brasil
O Mamoeiro (1925)
‘Encontrei em Minas as cores que adorava
em criança. Ensinaram-me depois que
eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-
me da opressão, passando-as para as
minhas telas: o azul puríssimo, rosa
violáceo, amarelo vivo, verde cantante, …’
E essas cores tornaram-se uma das
marcas da sua obra, assim como a
temática brasileira, com as paisagens
rurais e urbanas do nosso país, além da
nossa fauna, flora, folclore e do nosso
povo.
Além do tema e das cores, Tarsila trouxe a
técnica do cubismo aprendida em Paris
para os seus trabalhos.
Esta fase da sua obra é chamada de Pau
Brasil, e temos quadros maravilhosos
como ‘Carnaval em Madureira’, ‘Morro da
Favela’, ‘O Mamoeiro’, ‘O Pescador’,
dentre outros.
31.
Carnaval em
Madureira (1924)
Em 1926, Tarsila fez sua
primeira Exposição
individual em Paris, com
uma crítica bem favorável.
Neste mesmo ano, ela
casou-se com Oswald.
O casal passou longas
temporadas na fazenda
de Tarsila onde recebiam
os amigos modernista.
Ainda desta viagem a
artista fez uma das suas
melhores séries de
desenhos que inspirou
Oswald no livro de
poesias intitulado Pau-
Brasil, e Cendrars no livro
34.
Antropofagia
‘
Em 1928, Tarsila deu um
presente de aniversário ao seu
marido, Oswald de Andrade.
Pintou o ‘Abaporu’. Quando
Oswald viu, ficou impressionado
e disse que era o melhor quadro
que Tarsila já havia feito.
Batizou-se o quadro de
Abaporu, que significa homem
que come carne humana, o
antropófago.
Oswald escreveu o Manifesto
Antropófago e fundaram o
Movimento Antropofágico.
A figura do Abaporu simbolizou
o Movimento que queria
deglutir, engolir, a cultura
européia, que era a cultura
vigente na época, e
transformá-la em algo bem
brasileiro. Valorizando o nosso
país.
35.
ABAPOROU
1928
Que significa em língua
indígena,
“ANTROPÓFAGO”.
A artista contou que o Abaporu
era fruto de imagens do seu
inconsciente, e tinha a ver com
as histórias que as negras
contavam para ela em sua
infância.
37.
CARACTERÍSTICAS DA PINTURA
ANTROPOFÁGICA
“Antropofagia 1929”
Gigantismo, violenta deformação,
pureza cromática, redução da
palheta a alguns tons essenciais,
despojamento da composição por um
lado e por outro apelo fantástico, ao
mágico e ao onírico.
Essa fase durou apenas de 1928 e
1929.
Nos anos 30, ela pintou temas
sociais, como operários(1933).
38.
Sol Poente - 1927
Nesta fase ela usou bichos e
paisagens imaginárias, além das
cores fortes.
Em 1929 Tarsila fez sua primeira
Exposição Individual no Brasil, e a
crítica dividiu-se, pois ainda muitas
pessoas não entendiam sua arte.
Neste ano de 1929, teve a crise da
bolsa de Nova Iorque e a crise do
café no Brasil, e assim a realidade
de Tarsila mudou.
Seu pai perdeu muito dinheiro, teve
as fazendas hipotecadas e ela teve
que trabalhar.
Separou-se de Oswald, pois este a
traiu com a estudante de 18 anos
Patrícia Galvão, conhecida como
Pagu.
42.
Fase Social
Segunda Classe 1933
Em 1931, já com novo namorado, o médico
comunista Osório Cesar, Tarsila expôs em
Moscou. Lá, sensibilizou-se com a causa
operária,
Na volta ao Brasil participou de reuniões no
Partido Comunista Brasileiro e foi presa por
um mês. Depois deste episódio, terminou o
namoro com Osório e nunca mais se
envolveu com política.
Em 1933 pintou a tela ‘Operários’, pioneira
da temática social no Brasil. Desta fase,
temos também a tela ‘Segunda Classe’ e
outras que podemos atribuir ao social, mas
com menos destaque como ´Costureiras´ e
´Orfanato´.
Em meados dos anos 30, Tarsila uniu-se
com o escritor Luís Martins, mais de vinte
anos mais novo que ela. O romance durou
18 anos.
Trabalhou como colunista nos Diários
Associados do seu amigo Assis
Chateaubriand de 1936 até meados dos
anos 50.
44.
NeoPau Brasil
O Porto, Tarsila do Amaral
Em 1950, ela voltou com a temática do
Pau Brasil com a tela ‘Fazenda’. Outras
telas desta fase são ‘Vilarejo com ponte e
mamoeiro´, ´Povoação I´ e ´Porto ´.
Em 1949, sua única neta Beatriz morreu
afogada, tentando salvar uma amiga em
um lago em Petrópolis. As duas meninas
faleceram.
Tarsila participou da I Bienal de São Paulo
em 1951, teve sala especial na VII Bienal
de São Paulo, e participou da Bienal de
Veneza em 1964.
Em 1969, a doutora e curadora Aracy
Amaral realizou a Exposição, ‘Tarsila 50
anos de pintura’. Sua filha faleceu antes
dela, em 1966.
Tarsila faleceu em janeiro de 1973.
46.
Pagu
( 1910-1962 )
Escritora, jornalista e uma das
grandes mulheres do movimento
modernista brasileiro, essa
foi Patrícia Rehder Galvão. Ganhou
do poeta Raul Bopp o
apelido Pagu,
Apresentada aos artistas Oswald de
Andrade e Tarsila do Amaral, Pagu
aos 18 anos se integra ao
movimento antropofágico, de cunho
modernista.
Após 2 anos casa-se com Oswald e
tem seu primeiro filho, Rudá de
Andrade.
Jovem, bonita e burguesa, e então
junto ao seu marido inicia na vida
política, tornando-se militante do
Partido Comunista.
Em 1935 filiou-se ao PC na França,
onde também fez cursos na
Sorbonne, em Paris, lá é presa
como comunista estrangeira, com
identidade falsa, ia ser deportada
47.
Aos 20 anos incendiou o bairro do
Cambuci em protesto contra o governo
provisório.
Comanda uma greve de estivadores
em Santos, e é presa pela primeira vez,
das 23 que ainda iriam ocorrer,
tornando-se a primeira mulher presa
no Brasil por motivos políticos.
Em 1933 publica o romance Parque
Industrial, sob o pseudônimo de Mara
Lobo, considerado o primeiro romance
proletário brasileiro.
Nesse mesmo ano partiu para uma
viagem pelo mundo, quando estréia
como repórter, deixando no Brasil o
marido Oswald e seu filho.
48.
Separa-se de Oswald e então
retoma a atividade jornalística.
É novamente presa e torturada
pelas forças da Ditadura, ficando
na cadeia por cinco anos.
Desligou-se do PCB em 1940,
assim que saiu da prisão.
Correspondente de vários
jornais, Pagu visitou os Estados
Unidos, o Japão e a China.
Entrevistou Sigmund Freud e
assistiu à coroação do último
imperador chinês.
Foi por intermédio dele que Pagu
conseguiu sementes de soja,
enviadas ao Brasil e introduzidas
na economia agrícola brasileira.
Morre de câncer em 1962
Na véspera de sua morte, um
último texto seu é publicado, o
poema "Nothing“.
“Nada mais do que nada
Porque vocês querem
que exista apenas o
nada
Pois existe o só nada”
50.
MODERNISMO NO RIO
Ismael Nery 1900-1934, suas obras influenciaram Di Cavalcanti,
precurssor do surrealismo no Brasil. O ENCONTRO 1928
51.
CÍCERO DIAS
1908-2003
Residiu em Paris e
interessou-se pelo
surrealismo.
52.
A partir de 1945
pioneiro na arte
abstrata no Brasil.
Nos anos 1960, voltou
á pintura figurativa.
53.
FLÁVIO DE CARVALHO(1899-1973)
Flávio de Carvalho é o
nome artístico de Flavio
Rezende de Carvalho.
Flávio Carvalho foi um
dos grandes nomes da
geração modernista
brasileira, atuando como
arquiteto, engenheiro,
cenógrafo, teatrólogo,
pintor, desenhista,
escritor, filósofo, músico
e outros rótulos.
54.
Experiência nº 3', de 1956, com Flávio de
Carvalho andando pelas ruas de São Paulo com
seu 'traje de verão‘.
55.
OSWALDO GOELDI
1895-1961
Gravador e desenhista.
Influenciado por Edward
Munch, é considerado
pioneiro do
expressionismo no
Brasil.
A presença de Oswaldo
Goeldi na semana foi
anunciada em jornais,
mas, ao que tudo indica,
ele não participou.
Goeldi representa uma
outra vertente do
modernismo brasileiro, de
forte influência
expressionista
56.
EMILIANO DI CAVALCANTI 1897-1976
Criou o cartaz e expôs 12
obras na semana de Arte
ModernS.
Depois de 1922 viajou
para Europa e conviveu
com artistas como
Picasso, Lérger, Braque,
Matisse, dentre outros.
É dessa época o
interesse pelas mulatas
brasileiras, que
marcariam sua obra.
59.
LASAR SEGALL 1891-1957
Foi um pintor, escultor e
gravurista judeu nascido no
território da atual Lituânia.
O trabalho de Segall teve
influências do
impressionismo,
expressionismo e
modernismo.
Seus temas mais
significativos foram
representações pictóricas do
sofrimento humano: a guerra
e a perseguição.
62.
FOTOGRAFIA
Pierre Verger 1902-1996
Autorretrato, 1952.
63.
Livros “Pauliceia desvairada” ,
entrou para a História como o
livro central da poesia
modernista, em que Mário de
Andrade defende a liberdade
e a polifonia.
Em linguística, polifonia é,
segundo Mikhail Bakhtin a
presença de outros textos
dentro de um texto, causada
pela inserção do autor num
contexto que já inclui
previamente textos anteriores
que lhe inspiram ou
influenciam.
64.
Macunaíma
Seis anos depois, já a partir de
suas pesquisas sobre o
folclore, Mário escreve
“Macunaíma, o herói sem
nenhum caráter”, em que a
polifonia se evidencia na
linguagem e na narrativa, na
busca do que o escritor
denominava “entidade
nacional”.
Nas leituras da obra ao longo
dos anos, o anti herói —
interpretado por Grande Otelo
e Paulo José no filme
homônimo de Joaquim Pedro
de Andrade (1969) — se
tornou, de forma caricata,
retrato do brasileiro malandro.
65.
Um dos maiores sucessos de crítica e
público do Cinema Novo.
67.
MURALISMO NO MÉXICO: DIEGO RIVERA,OROZCO E DAVID
SIQUEIROS.
NO BRASIL INFLIÊNCIOU, DI CAVALCANTI E PORTINARI.
68.
Muralismo
O Muralismo é um movimento artístico que surgiu no
México, no início do século XX, criado por um grupo
de intelectuais pintores mexicanos, após a
Revolução Mexicana, reforçado pela grande
depressão e pela primeira guerra mundial.
71.
Portinari 1903-1962
Foi um pintor brasileiro, um dos
principais nomes do Modernismo
cujas obras alcançaram renome
internacional, como o painel
Guerra e Paz, na sede da ONU
em Nova Iorque e a série,
Emigrantes do acervo do Museu
de Arte de São Paulo (MASP).
Durante sua trajetória, ele
estudou na Escola de Belas-Artes
do Rio de Janeiro; visitou muitos
países, entre eles, a Espanha, a
França e a Itália, onde finalizou
seus estudos.
72.
No ano de 1935 ele recebeu uma premiação em Nova Iorque por
sua obra "Café". Deste momento em diante, sua obra passou a
ser mundialmente conhecida.
73.
A morte de Cândido Portinari
teve como causa aparente uma
intoxicação causada por
elementos químicos presentes
em certas tintas.
82.
Guerra e Paz são dois painéis de,
aproximadamente, 14 x 10 m cada um
produzidos pelo pintor brasileiro Cândido
Portinari , entre 1952 e 1956 .
Os painéis foram encomendados pelo governo
brasileiro para presentear a sede da organização
das Nações Unidas (ONU) em Nova York , mas
antes de partirem, em 1956, foram expostos
numa cerimônia no Teatro Municipal do Rio de
Janeiro , que contou com a presença do então
Presidente Juscelino Kubitschek.
84.
Arquitetura modernista
Em 1929 Le Corbusier (1887-1965) visitou pela 1º vez o Brasil onde
conheceu jovens arquitetos como:
Lucio Costa (1902-1998)
Oscar Niemeyer (1907-2012)
O contato com Le Corbusier foi decisivo para o desenvolvimento da
arquitetura moderna no Brasil, de um lado as controvérsias em torno
do projeto e o extremo impacto obtido pelo resultado final serviram
de plataforma para a divulgação de ideias, formas e estéticas dessa
nova arquitetura.
85.
17 obras de Le Corbusier são
incluídas na lista do Patrimônio
Mundial da Humanidade da
UNESCO
86.
Características da
arquitetura moderna.
Se pudermos resumir em poucas palavras, a
arquitetura moderna privilegia a simplicidade, mas
ao mesmo tempo não é simplória.
Ela prioriza formas simples e geométricas, livres de
muitas ornamentações. O concreto armado também
é uma das principais características desse estilo.
87.
Ministério da Educação e Saúde (atual Palácio
Capanema), Rio de Janeiro. Lúcio Costa e equipe.
Lúcio Costa (1902-1988).
88.
Ed. Bristol, Laranjeiras, projeto de Lucio Costa
89.
Oscar Niemeyer (1907-2012)
Ed. Copan, São Paulo
90.
Oscar Niemeyer Pampulha. Igreja de São Francisco de Assis
Belo Horizonte
Igreja São Francisco de Assis – a Igrejinha da Pampulha
Belo Horizonte - Mg
92.
Plano Piloto de Brasília, projetado pelo
urbanista Lúcio Costa.
93.
Arquitetura
Arquiteta
Modernista ítalo-
brasileira, Formou-
se em Roma , e é
conhecida por ter
projetado o MASP-
Museu de Arte de
São Paulo.
Lina Bo Bardi
(1914-1992)
94.
"O edifício do Museu de Arte de São Paulo está situado na Avenida
Paulista . Neste local existia um belvedere que pertencia ao parque
Trianon e que havia sido doado por um particular à Prefeitura de São
Paulo, com a condição de que nunca se construísse ali nenhuma obra
que perturbasse a vista da cidade a partir do parque.
A solução de Lina foi radical: ela organiza o edifício em duas partes.
Uma, elevada, aérea e cristalina e outra semi-enterrara, rodeada de
jardins e vegetação. Deste modo, o vazio constitui um terceiro elemento
que intercala as duas partes. Com esta atitude, Lina não apenas
preserva a vista da cidade, senão a salienta e a realça ao emoldurá-la.
A cidade é acolhida neste vazio definido pelo edifício, [...] um vazio
impregnado de possibilidades, que configura um lugar de encontro, de
troca: praça, ágora democrática, espaço aberto a manifestações
diversas (feiras de antiguidades, encontros políticos, concertos de
música, exposições de arte, encenações, jogos).“
95.
“O tempo é uma espiral. A Beleza em si não existe.
Existe por um período histórico, depois muda o gosto,
depois vira bonito de novo. Eu procurei apenas no
Museu de Arte de São Paulo, retomar certas
posições. Não procurei a beleza, procurei a liberdade.
Os intelectuais não gostaram, o povo gostou: ‘Sabe
quem fez isso? Foi uma mulher!!!’…”
96.
Casa de vidro – Casa do Morumbi - Sp
Sesc Pompéia-
Sp
98.
Algumas pequenas biografias de alguns
modernistas.
99.
Oswald de Andrade
Oswald de Andrade (1890-1954) foi o mais
transgressor e experimental dos modernistas,
autor de irônicos discursos e artigos de ataque
aos “passadistas”, nos meses próximos à
Semana de 1922, da qual foi um dos
idealizadores.
“A alegria é a prova dos nove”, declarou no
“Manifesto Antropófago” de 1928, que defendia
de forma poética uma língua brasileira e a
metáfora do canibalismo do índio que deglute o
estrangeiro. Era a ideia de antropofagia como
caminho para a cultura brasileira, reaproriada
pela Tropicália nos anos 1960.
100.
Anita Malfatti
Em 1917, depois de estudar pintura em Berlim —
onde teve contato com o expressionismo alemão
— e Nova York, Anita Malfatti (1889-1964) fez a
primeira exposição no país a se autodenominar
“moderna”.
A mostra entrou para a História pela crítica feroz
de Monteiro Lobato, que condenou sua “arte
caricatural” tipicamente europeia, vinculando-a à
perturbação mental.
Já para Oswald de Andrade, sua pintura causava
“impressão de originalidade e de diferente visão”.
Cinco anos depois, Anita foi uma das principais
atrações da exposição que abriu a Semana de
Arte Moderna, com telas como “O homem
amarelo”, “A estudante russa” e “A ventania”. A
maior parte dessas obras, no entanto, era de
anos anteriores, porque em 1922 Anita já tinha
voltado à pintar de forma mais convencional.
101.
Mário de Andrade
Um dos principais articuladores da
Semana, Mário de Andrade (1893-1945)
foi um teórico central do modernismo
brasileiro.
O prefácio de “Pauliceia desvairada”,
publicado pouco depois da Semana,
inspirou a fase inicial do movimento.
A pesquisa folclórica e a linguagem
inventiva de “Macunaíma” (1928)
definiram o lugar que o modernismo
ocupa até hoje no imaginário nacional.
Nas décadas seguintes, foi interlocutor de
autores das novas gerações, como
Drummond e Sabino, e publicou trabalhos
importantes sobre música tradicional
brasileira.
102.
Menotti Del Picchia
Publicado em 1917, o poema “Juca
Mulato”, de Menotti del Picchia (1892-
1988) chamou atenção por mesclar
formas clássicas, disposição gráfica
ousada e temas nacionais.
Em 1922, teve atuação incendiária na
Semana, com uma palestra sobre
estética modernista que recebeu
aplausos entusiasmados e vaias
indignadas.
Mais tarde, alinhou-se a um ramo
nacionalista do movimento, o “verde-
amarelismo”, com Cassiano Ricardo e
Plinio Salgado (que também participou
da Semana e, em 1932, fundou a Ação
Integralista Brasileira, de extrema-
direita).
103.
Heitor Villa-Lobos
Se a Semana de 1922 foi um evento de São
Paulo, sua grande estrela foi um carioca.
Convocado pelos modernistas paulistas em
viagem ao Rio, Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
teve 20 composições interpretadas nos três
dias de programação, e um dia todo dedicado
a ele, único compositor brasileiro na Semana.
Foi aplaudido e também vaiado, pela
estranheza causada pelos tambores e
instrumentos populares de congado
incorporados à orquestra.
Mais do que a participação intensiva na
semana, a importância do maestro para o
modernismo brasileiro está na criação de uma
linguagem própria na música nacional, unindo
elementos de músicas folclóricas e indígenas
já no fim dos anos 1910.
104.
Victor Brecheret
Nascido Vittorio em Farnese, na Itália, Victor
Brecheret (1894-1955) foi adotado pelo grupo
modernista como o “Rodin brasileiro”, o
representante da escultura na exposição da
Semana de Arte Moderna de 1922.
Na década de 1910, Brecheret estudou artes no
Liceu de Artes e Ofícios, orgulho da São Paulo que
se modernizava, e depois em Roma.
De volta à capital paulista, o artista se destacou
num ambiente de poucas experimentações na
escultura.
Em 1954, o desbravamento do país pelos
bandeirantes, tão valorizado pelos modernistas
paulistas, foi retratado por Brecheret na obra
“Monumento às bandeiras”, no Parque do
Ibirapuera, nas comemorações dos 400 anos de
São Paulo.
105.
Di Cavalcanti
Foi de Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976) a ideia
da realização de uma Semana de Arte Moderna
em São Paulo — é o que conta a maior parte das
versões de uma história repleta delas.
Naquele momento, ele era um artista diferente
daquele que se tornaria célebre com a pintura de
paisagens brasileiras, retratos de mulatas e
preocupação social.
Di Cavalcanti apresentou sobretudo desenhos e
pastéis na exposição da Semana de 1922, além
de ter sido o autor de seu cartaz e da capa do
catálogo com a programação.
Em seus anos mais experimentais, Di criou
ilustrações para revistas modernistas como a
“Klaxon” e para livros como “Carnaval”, obra de
Manuel Bandeira cujo poema “Os sapos” foi lido
durante a Semana e chocou parte da plateia.
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