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  1. 1. Modernismo no Brasil Aula 13 Profº Bim
  2. 2. ANTECEDENTES DA S.A.M  1912: chegada de Oswald de Andrade da europa com (ideias) cubistas e futuristas.  Afirmou: “ estamos atrasados 50 anos em cultura, chafurdados ainda em pleno parnasianismo.”  Nasce a ideia de Romper com a arte formal,cheia de regras.  Parnasianismo é uma escola literária essencialmente poética , contemporâneo do Realismo- Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de 1850 na França, com o objetivo de retomar a cultura clássica.
  3. 3. 1913: EXPOSIÇÃO DE LASAR SEGALL.
  4. 4. LASAR SEGALL  INTERIOR DE INDIGENTES  PERFIL DE ZULMIRA
  5. 5. 1917: EXPOSIÇÃO DE ANITA MALFATTI  Causa o 1º confronto aberto entre o velho Monteiro Lobato e a artista, em um artigo para o jornal.  Depois das críticas ela recuou do projeto ousado, ainda participou da semana de arte moderna,mas os modernistas foram se afastando dela.  A BOBA
  6. 6. A estudante (1915-1916) O homem de sete cores (1915-16)
  7. 7. OBRAS QUE PROVOCARAM GRANDE IMPACTO  "Mulher de Cabelos Verdes" (1915- 16)  O JAPONÊS
  8. 8.  “Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas(..) A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se dêem como novos, precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranoia e com a mistificação.(...)
  9. 9. 1920: EXIBIÇÃO DA MAQUETE DA OBRA “MONUMENTO AS BANDEIRAS” DE VICTOR BRECHERET
  10. 10. SEMANA DE ARTE MODERNA * Onde foi?  Ocorreu na cidade de São Paulo entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922. Tendo como palco o  Teatro Municipal de São Paulo;  Marco inicial do modernismo no Brasil.
  11. 11. A Semana de Arte Moderna de 1922, *O que pretendiam? Capa de Di Cavalcanti para o Catálogo da Exposição.  Teve como principal propósito renovar, transformar o contexto artístico e cultural urbano, tanto na literatura, quanto nas artes plásticas, na arquitetura e na música.  Criar uma arte essencialmente brasileira , embora em sintonia com as novas tendências européias;  ( AS VANGUARDAS ) essa era basicamente a intenção dos modernistas.
  12. 12.  Durante uma semana a cidade entrou em plena ebulição cultural, sob a inspiração de novas linguagens, de experiências artísticas, de uma liberdade criadora sem igual, com o consequente rompimento com o passado.  Novos conceitos foram difundidos e despontaram talentos como:  Mário e Oswald de Andrade na literatura.  Víctor Brecheret na escultura.  Anita Malfatti na pintura. * O que aconteceu lá?
  13. 13. *Quem e Por que ?  A nova geração intelectual brasileira sentiu a necessidade de transformar os antigos conceitos do século XIX.  Embora o principal centro de insatisfação estética seja, nesta época a literatura, particularmente a poesia; movimentos como: Futurismo Cubismo Expressionismo Começavam a influenciar os artistas brasileiros. Anita Malfatti trazia da Europa,experiências vanguardistas que marcaram intensamente o trabalho desta jovem, que em 1917 realizou a que ficou conhecida como a primeira exposição do Modernismo brasileiro.
  14. 14. *Qual o contexto ?  O movimento modernista surgiu em um contexto repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais;  Em meio a este redemoinho histórico surgiram as vanguardas artísticas e linguagens liberadas de regras e de disciplinas;  A Semana, como toda inovação, não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas, e a crítica não poupou esforços para destruir suas ideias ;   A elite, habituada aos modelos estéticos europeus mais arcaicos, sentiu-se violentada em sua sensibilidade e afrontada em suas preferências artísticas.
  15. 15. * E o contexto histórico?  Em plena vigência da República Velha, encabeçada por oligarcas do café e da política conservadora que então dominava o cenário brasileiro.  Aumento do número de imigrantes europeus, principalmente os italianos.  Surgimento da burguesia industrial ,principalmente em São Paulo e descontentamento desta burguesia industrial com a política voltada para a produção e a exportação apenas do café, (política do café com leite).
  16. 16. * Quais são as INFLUÊNCIAS ?  Vanguardas: movimento formado por grupos de pessoas, que por seus conhecimentos ou por uma tendência natural, são precursores,pioneiros em determinado movimento artístico ou científico.  Cubismo: geometria  Futurismo: um novo olhar  Expressionismo: impacto  Fauvismo: o poder das cores  Dadaísmo: destruidor  Surrealismo: o irreal
  17. 17. * E os personagens ?
  18. 18. O catálogo da Semana apresenta nomes como os de:  Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado, John Graz, Oswaldo Goeldi, entre outros, na Pintura e no Desenho;  Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, na Escultura;  Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, na Arquitetura.  Entre os escritores encontravam-se Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, e outros mais.  A música estava representada por autores consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana.
  19. 19. * O EVENTO...  Graça Aranha aderiu ao movimento e abre a semana com um poema.  conferências dos artistas.  recitais.  exposições de arte.  leitura.  Convenções.  Apresentação do novo projeto da arte.
  20. 20. * As críticas... “ É preciso que se saiba que nos manicômios se produzem poemas, partituras, quadros e estátuas, e que essa arte de doidos tem o mesmo característico da arte dos futuristas e cubistas que andam soltos por aí ’’. Jornal do Comércio fevereiro de 1922
  21. 21. “ Foi como se esperava, um notável fracasso a récita de ontem na pomposa Semana de Arte Moderna, que melhor e mais acertadamente deveria chamar-se Semana de Mal – às artes’’. Jornal Folha da Noite fevereiro de 1922 “ As colunas da secção livre deste jornal estão à disposição de todos aqueles que, atacando a Semana de Arte Moderna, defendam o nosso patrimônio artístico’’. Jornal O Estado de São Paulo fevereiro de 1922
  22. 22. * Quais as consequências dessa nova forma de pensar? REVISTAS DE ARTE:  KLAXON (SP)  A FESTA (RJ)  A REVISTA (BELO HORIZONTE) MANIFESTOS:  PAU-BRASIL  ANTROPÓFAGO OU ANTROPOFÁGICO  VERDE-AMARELO  ANTA  MOSTRAM AS IDEIAS E A NOVA FORMA DE PENSAR DOS ARTISTAS BRASILEIROS. IDEIAS LANÇADAS DURANTE A SEMANA DE 22
  23. 23. * Quais as características ?  Desintegração do passado: que não importa mais.  Atualização intelectual: Vanguardas  Pesquisa: aprofundamento da nossa cultura.  Criação estética: renovação,inovações e mistura.  Consciência nacional: arte brasileira
  24. 24. * Qual o legado deixado pela S.A.M?  O principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional.
  25. 25. TARSILA DO AMARAL 1886-1973  Iniciou nas artes aos 30 anos.  Não participou da semana de arte moderna ,pois estava em Paris.  Voltou ao Brasil em junho de 1922, entrou em contato com os modernistas.  1ºfase: “Pau-Brasil”, geometrização cubista.  Tarsila e Oswald casaram-se em 1926.
  26. 26. Biografia  Nasceu em1886, em Capivari, interior do Estado de São Paulo.  Passou a infância nas fazendas de seu pai.  Estudou em São Paulo e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, ‘Sagrado Coração de Jesus’, em 1904.  Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce.  Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos em arte.  Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu a pintora Anita Malfatti.  Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e com Émile Renard.  Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconteceu em fevereiro de 1922) através das cartas da amiga Anita Malfatti.
  27. 27. Autorretrato de Tarsila do Amaral de 1923  Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo modernista e Tarsila começou a namorar o escritor Oswald de Andrade.  Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, e os escritores Mário de Andrade e Menotti Del Picchia.  Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas, conferências.  Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e em seguida Oswald foi
  28. 28. 1923... A Negra, 1923, Tarsila do Amaral  Neste ano, Tarsila encontrava-se em Paris acompanhada do seu namorado Oswald de Andrade.  A figura da Negra tinha muita ligação com sua infância, pois essas negras eram geralmente filhas de escravos que tomavam conta das crianças e, algumas vezes, serviam até de amas de leite.  Com esta tela, Tarsila entrou para a história da arte
  29. 29.  Ela estudou com o mestre cubista Fernand Léger.  Tarsila mostrou a ele a tela ‘A Negra’. Léger ficou entusiasmado e até chamou os outros alunos para ver o quadro.
  30. 30. Pau Brasil  O Mamoeiro (1925)  ‘Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei- me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, …’  E essas cores tornaram-se uma das marcas da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora, folclore e do nosso povo.  Além do tema e das cores, Tarsila trouxe a técnica do cubismo aprendida em Paris para os seus trabalhos.  Esta fase da sua obra é chamada de Pau Brasil, e temos quadros maravilhosos como ‘Carnaval em Madureira’, ‘Morro da Favela’, ‘O Mamoeiro’, ‘O Pescador’, dentre outros.
  31. 31. Carnaval em Madureira (1924)  Em 1926, Tarsila fez sua primeira Exposição individual em Paris, com uma crítica bem favorável. Neste mesmo ano, ela casou-se com Oswald.  O casal passou longas temporadas na fazenda de Tarsila onde recebiam os amigos modernista.  Ainda desta viagem a artista fez uma das suas melhores séries de desenhos que inspirou Oswald no livro de poesias intitulado Pau- Brasil, e Cendrars no livro
  32. 32. ‘Morro da Favela’ 1924
  33. 33. O Pescador’
  34. 34. Antropofagia ‘  Em 1928, Tarsila deu um presente de aniversário ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o ‘Abaporu’. Quando Oswald viu, ficou impressionado e disse que era o melhor quadro que Tarsila já havia feito.  Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago.  Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico.  A figura do Abaporu simbolizou o Movimento que queria deglutir, engolir, a cultura européia, que era a cultura vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro. Valorizando o nosso país.
  35. 35. ABAPOROU 1928  Que significa em língua indígena, “ANTROPÓFAGO”. A artista contou que o Abaporu era fruto de imagens do seu inconsciente, e tinha a ver com as histórias que as negras contavam para ela em sua infância.
  36. 36. A Lua’ 1928
  37. 37. CARACTERÍSTICAS DA PINTURA ANTROPOFÁGICA “Antropofagia 1929”  Gigantismo, violenta deformação, pureza cromática, redução da palheta a alguns tons essenciais, despojamento da composição por um lado e por outro apelo fantástico, ao mágico e ao onírico.  Essa fase durou apenas de 1928 e 1929.  Nos anos 30, ela pintou temas sociais, como operários(1933).
  38. 38. Sol Poente - 1927  Nesta fase ela usou bichos e paisagens imaginárias, além das cores fortes.  Em 1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no Brasil, e a crítica dividiu-se, pois ainda muitas pessoas não entendiam sua arte.  Neste ano de 1929, teve a crise da bolsa de Nova Iorque e a crise do café no Brasil, e assim a realidade de Tarsila mudou.  Seu pai perdeu muito dinheiro, teve as fazendas hipotecadas e ela teve que trabalhar.  Separou-se de Oswald, pois este a traiu com a estudante de 18 anos Patrícia Galvão, conhecida como Pagu.
  39. 39. O Ovo (Urutu)1928
  40. 40. ‘Cartão Postal’
  41. 41. O Lago 1928
  42. 42. Fase Social  Segunda Classe 1933  Em 1931, já com novo namorado, o médico comunista Osório Cesar, Tarsila expôs em Moscou. Lá, sensibilizou-se com a causa operária,  Na volta ao Brasil participou de reuniões no Partido Comunista Brasileiro e foi presa por um mês. Depois deste episódio, terminou o namoro com Osório e nunca mais se envolveu com política.  Em 1933 pintou a tela ‘Operários’, pioneira da temática social no Brasil. Desta fase, temos também a tela ‘Segunda Classe’ e outras que podemos atribuir ao social, mas com menos destaque como ´Costureiras´ e ´Orfanato´.  Em meados dos anos 30, Tarsila uniu-se com o escritor Luís Martins, mais de vinte anos mais novo que ela. O romance durou 18 anos.  Trabalhou como colunista nos Diários Associados do seu amigo Assis Chateaubriand de 1936 até meados dos anos 50.
  43. 43. OPERÁRIOS(1933)
  44. 44. NeoPau Brasil O Porto, Tarsila do Amaral  Em 1950, ela voltou com a temática do Pau Brasil com a tela ‘Fazenda’. Outras telas desta fase são ‘Vilarejo com ponte e mamoeiro´, ´Povoação I´ e ´Porto ´.  Em 1949, sua única neta Beatriz morreu afogada, tentando salvar uma amiga em um lago em Petrópolis. As duas meninas faleceram.  Tarsila participou da I Bienal de São Paulo em 1951, teve sala especial na VII Bienal de São Paulo, e participou da Bienal de Veneza em 1964.  Em 1969, a doutora e curadora Aracy Amaral realizou a Exposição, ‘Tarsila 50 anos de pintura’. Sua filha faleceu antes dela, em 1966.  Tarsila faleceu em janeiro de 1973.
  45. 45. Vilarejo com Ponte e Mamoeiro. 1953
  46. 46. Pagu ( 1910-1962 )  Escritora, jornalista e uma das grandes mulheres do movimento modernista brasileiro, essa foi Patrícia Rehder Galvão. Ganhou do poeta Raul Bopp o apelido Pagu,  Apresentada aos artistas Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, Pagu aos 18 anos se integra ao movimento antropofágico, de cunho modernista.  Após 2 anos casa-se com Oswald e tem seu primeiro filho, Rudá de Andrade.  Jovem, bonita e burguesa, e então junto ao seu marido inicia na vida política, tornando-se militante do Partido Comunista.  Em 1935 filiou-se ao PC na França, onde também fez cursos na Sorbonne, em Paris, lá é presa como comunista estrangeira, com identidade falsa, ia ser deportada
  47. 47.  Aos 20 anos incendiou o bairro do Cambuci em protesto contra o governo provisório.  Comanda uma greve de estivadores em Santos, e é presa pela primeira vez, das 23 que ainda iriam ocorrer, tornando-se a primeira mulher presa no Brasil por motivos políticos.  Em 1933 publica o romance Parque Industrial, sob o pseudônimo de Mara Lobo, considerado o primeiro romance proletário brasileiro.  Nesse mesmo ano partiu para uma viagem pelo mundo, quando estréia como repórter, deixando no Brasil o marido Oswald e seu filho.
  48. 48.  Separa-se de Oswald e então retoma a atividade jornalística.  É novamente presa e torturada pelas forças da Ditadura, ficando na cadeia por cinco anos.  Desligou-se do PCB em 1940, assim que saiu da prisão.  Correspondente de vários jornais, Pagu visitou os Estados Unidos, o Japão e a China. Entrevistou Sigmund Freud e assistiu à coroação do último imperador chinês.  Foi por intermédio dele que Pagu conseguiu sementes de soja, enviadas ao Brasil e introduzidas na economia agrícola brasileira.  Morre de câncer em 1962  Na véspera de sua morte, um último texto seu é publicado, o poema "Nothing“. “Nada mais do que nada Porque vocês querem que exista apenas o nada Pois existe o só nada”
  49. 49. Outros artistas
  50. 50. MODERNISMO NO RIO  Ismael Nery 1900-1934, suas obras influenciaram Di Cavalcanti, precurssor do surrealismo no Brasil. O ENCONTRO 1928
  51. 51. CÍCERO DIAS 1908-2003  Residiu em Paris e interessou-se pelo surrealismo.
  52. 52.  A partir de 1945 pioneiro na arte abstrata no Brasil.  Nos anos 1960, voltou á pintura figurativa.
  53. 53. FLÁVIO DE CARVALHO(1899-1973)  Flávio de Carvalho é o nome artístico de Flavio Rezende de Carvalho. Flávio Carvalho foi um dos grandes nomes da geração modernista brasileira, atuando como arquiteto, engenheiro, cenógrafo, teatrólogo, pintor, desenhista, escritor, filósofo, músico e outros rótulos.
  54. 54. Experiência nº 3', de 1956, com Flávio de Carvalho andando pelas ruas de São Paulo com seu 'traje de verão‘.
  55. 55. OSWALDO GOELDI 1895-1961  Gravador e desenhista.  Influenciado por Edward Munch, é considerado pioneiro do expressionismo no Brasil.  A presença de Oswaldo Goeldi na semana foi anunciada em jornais, mas, ao que tudo indica, ele não participou. Goeldi representa uma outra vertente do modernismo brasileiro, de forte influência expressionista
  56. 56. EMILIANO DI CAVALCANTI 1897-1976  Criou o cartaz e expôs 12 obras na semana de Arte ModernS.  Depois de 1922 viajou para Europa e conviveu com artistas como Picasso, Lérger, Braque, Matisse, dentre outros.  É dessa época o interesse pelas mulatas brasileiras, que marcariam sua obra.
  57. 57. Cinco moças de Guaratingueta 1930
  58. 58. As mulatas Di Cavalcanti " Samba " 1925
  59. 59. LASAR SEGALL 1891-1957 Foi um pintor, escultor e gravurista judeu nascido no território da atual Lituânia. O trabalho de Segall teve influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Seus temas mais significativos foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra e a perseguição.
  60. 60. Mário de Andrade, 1927 Encontro, 1924
  61. 61. Bananal 1927
  62. 62. FOTOGRAFIA Pierre Verger 1902-1996 Autorretrato, 1952.
  63. 63. Livros  “Pauliceia desvairada” , entrou para a História como o livro central da poesia modernista, em que Mário de Andrade defende a liberdade e a polifonia.  Em linguística, polifonia é, segundo Mikhail Bakhtin a presença de outros textos dentro de um texto, causada pela inserção do autor num contexto que já inclui previamente textos anteriores que lhe inspiram ou influenciam. 
  64. 64. Macunaíma  Seis anos depois, já a partir de suas pesquisas sobre o folclore, Mário escreve “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter”, em que a polifonia se evidencia na linguagem e na narrativa, na busca do que o escritor denominava “entidade nacional”. Nas leituras da obra ao longo dos anos, o anti herói — interpretado por Grande Otelo e Paulo José no filme homônimo de Joaquim Pedro de Andrade (1969) — se tornou, de forma caricata, retrato do brasileiro malandro.
  65. 65. Um dos maiores sucessos de crítica e público do Cinema Novo.
  66. 66. APÓS A SEMANA DE ARTE MODERNA
  67. 67. MURALISMO NO MÉXICO: DIEGO RIVERA,OROZCO E DAVID SIQUEIROS. NO BRASIL INFLIÊNCIOU, DI CAVALCANTI E PORTINARI.
  68. 68. Muralismo  O Muralismo é um movimento artístico que surgiu no México, no início do século XX, criado por um grupo de intelectuais pintores mexicanos, após a Revolução Mexicana, reforçado pela grande depressão e pela primeira guerra mundial.
  69. 69. Diego Rivera
  70. 70. David Alfaro Siqueiros
  71. 71. Portinari 1903-1962  Foi um pintor brasileiro, um dos principais nomes do Modernismo cujas obras alcançaram renome internacional, como o painel Guerra e Paz, na sede da ONU em Nova Iorque e a série, Emigrantes do acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP).  Durante sua trajetória, ele estudou na Escola de Belas-Artes do Rio de Janeiro; visitou muitos países, entre eles, a Espanha, a França e a Itália, onde finalizou seus estudos. 
  72. 72. No ano de 1935 ele recebeu uma premiação em Nova Iorque por sua obra "Café". Deste momento em diante, sua obra passou a ser mundialmente conhecida.
  73. 73.  A morte de Cândido Portinari teve como causa aparente uma intoxicação causada por elementos químicos presentes em certas tintas.
  74. 74. O Mestiço
  75. 75. Retirantes, de Potinari Masp São Paulo
  76. 76. Casa Museu de Portinari
  77. 77. Palhaçinhos na gangorra
  78. 78. Meninos brincando
  79. 79. Espantapájaros 1959 Frevo 1956
  80. 80. Ronda Infantil 1932
  81. 81. CÂNDIDO PORTINARI MURAL GUERRA E PAZ.
  82. 82.  Guerra e Paz são dois painéis de, aproximadamente, 14 x 10 m cada um produzidos pelo pintor brasileiro Cândido Portinari , entre 1952 e 1956 .  Os painéis foram encomendados pelo governo brasileiro para presentear a sede da organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York , mas antes de partirem, em 1956, foram expostos numa cerimônia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro , que contou com a presença do então Presidente Juscelino Kubitschek.
  83. 83. Guerra e paz Portinari
  84. 84. Arquitetura modernista  Em 1929 Le Corbusier (1887-1965) visitou pela 1º vez o Brasil onde conheceu jovens arquitetos como:  Lucio Costa (1902-1998)  Oscar Niemeyer (1907-2012)  O contato com Le Corbusier foi decisivo para o desenvolvimento da arquitetura moderna no Brasil, de um lado as controvérsias em torno do projeto e o extremo impacto obtido pelo resultado final serviram de plataforma para a divulgação de ideias, formas e estéticas dessa nova arquitetura.
  85. 85.  17 obras de Le Corbusier são incluídas na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da UNESCO
  86. 86. Características da arquitetura moderna.  Se pudermos resumir em poucas palavras, a arquitetura moderna privilegia a simplicidade, mas ao mesmo tempo não é simplória.  Ela prioriza formas simples e geométricas, livres de muitas ornamentações. O concreto armado também é uma das principais características desse estilo.
  87. 87. Ministério da Educação e Saúde (atual Palácio Capanema), Rio de Janeiro. Lúcio Costa e equipe.  Lúcio Costa (1902-1988).
  88. 88. Ed. Bristol, Laranjeiras, projeto de Lucio Costa
  89. 89. Oscar Niemeyer (1907-2012) Ed. Copan, São Paulo
  90. 90. Oscar Niemeyer Pampulha. Igreja de São Francisco de Assis Belo Horizonte Igreja São Francisco de Assis – a Igrejinha da Pampulha Belo Horizonte - Mg
  91. 91. Oscar Niemeyer / a construção de Brasília
  92. 92. Plano Piloto de Brasília, projetado pelo urbanista Lúcio Costa.
  93. 93. Arquitetura  Arquiteta Modernista ítalo- brasileira, Formou- se em Roma , e é conhecida por ter projetado o MASP- Museu de Arte de São Paulo. Lina Bo Bardi (1914-1992)
  94. 94.  "O edifício do Museu de Arte de São Paulo está situado na Avenida Paulista . Neste local existia um belvedere que pertencia ao parque Trianon e que havia sido doado por um particular à Prefeitura de São Paulo, com a condição de que nunca se construísse ali nenhuma obra que perturbasse a vista da cidade a partir do parque.  A solução de Lina foi radical: ela organiza o edifício em duas partes. Uma, elevada, aérea e cristalina e outra semi-enterrara, rodeada de jardins e vegetação. Deste modo, o vazio constitui um terceiro elemento que intercala as duas partes. Com esta atitude, Lina não apenas preserva a vista da cidade, senão a salienta e a realça ao emoldurá-la.  A cidade é acolhida neste vazio definido pelo edifício, [...] um vazio impregnado de possibilidades, que configura um lugar de encontro, de troca: praça, ágora democrática, espaço aberto a manifestações diversas (feiras de antiguidades, encontros políticos, concertos de música, exposições de arte, encenações, jogos).“
  95. 95.  “O tempo é uma espiral. A Beleza em si não existe. Existe por um período histórico, depois muda o gosto, depois vira bonito de novo. Eu procurei apenas no Museu de Arte de São Paulo, retomar certas posições. Não procurei a beleza, procurei a liberdade. Os intelectuais não gostaram, o povo gostou: ‘Sabe quem fez isso? Foi uma mulher!!!’…”
  96. 96. Casa de vidro – Casa do Morumbi - Sp Sesc Pompéia- Sp
  97. 97. Teatro Oficina Sp
  98. 98. Algumas pequenas biografias de alguns modernistas.
  99. 99. Oswald de Andrade  Oswald de Andrade (1890-1954) foi o mais transgressor e experimental dos modernistas, autor de irônicos discursos e artigos de ataque aos “passadistas”, nos meses próximos à Semana de 1922, da qual foi um dos idealizadores.  “A alegria é a prova dos nove”, declarou no “Manifesto Antropófago” de 1928, que defendia de forma poética uma língua brasileira e a metáfora do canibalismo do índio que deglute o estrangeiro. Era a ideia de antropofagia como caminho para a cultura brasileira, reaproriada pela Tropicália nos anos 1960.
  100. 100. Anita Malfatti  Em 1917, depois de estudar pintura em Berlim — onde teve contato com o expressionismo alemão — e Nova York, Anita Malfatti (1889-1964) fez a primeira exposição no país a se autodenominar “moderna”.  A mostra entrou para a História pela crítica feroz de Monteiro Lobato, que condenou sua “arte caricatural” tipicamente europeia, vinculando-a à perturbação mental.  Já para Oswald de Andrade, sua pintura causava “impressão de originalidade e de diferente visão”. Cinco anos depois, Anita foi uma das principais atrações da exposição que abriu a Semana de Arte Moderna, com telas como “O homem amarelo”, “A estudante russa” e “A ventania”. A maior parte dessas obras, no entanto, era de anos anteriores, porque em 1922 Anita já tinha voltado à pintar de forma mais convencional.
  101. 101. Mário de Andrade  Um dos principais articuladores da Semana, Mário de Andrade (1893-1945) foi um teórico central do modernismo brasileiro.  O prefácio de “Pauliceia desvairada”, publicado pouco depois da Semana, inspirou a fase inicial do movimento.  A pesquisa folclórica e a linguagem inventiva de “Macunaíma” (1928) definiram o lugar que o modernismo ocupa até hoje no imaginário nacional.  Nas décadas seguintes, foi interlocutor de autores das novas gerações, como Drummond e Sabino, e publicou trabalhos importantes sobre música tradicional brasileira.
  102. 102. Menotti Del Picchia  Publicado em 1917, o poema “Juca Mulato”, de Menotti del Picchia (1892- 1988) chamou atenção por mesclar formas clássicas, disposição gráfica ousada e temas nacionais.  Em 1922, teve atuação incendiária na Semana, com uma palestra sobre estética modernista que recebeu aplausos entusiasmados e vaias indignadas.  Mais tarde, alinhou-se a um ramo nacionalista do movimento, o “verde- amarelismo”, com Cassiano Ricardo e Plinio Salgado (que também participou da Semana e, em 1932, fundou a Ação Integralista Brasileira, de extrema- direita).
  103. 103. Heitor Villa-Lobos  Se a Semana de 1922 foi um evento de São Paulo, sua grande estrela foi um carioca. Convocado pelos modernistas paulistas em viagem ao Rio, Heitor Villa-Lobos (1887-1959) teve 20 composições interpretadas nos três dias de programação, e um dia todo dedicado a ele, único compositor brasileiro na Semana.  Foi aplaudido e também vaiado, pela estranheza causada pelos tambores e instrumentos populares de congado incorporados à orquestra.  Mais do que a participação intensiva na semana, a importância do maestro para o modernismo brasileiro está na criação de uma linguagem própria na música nacional, unindo elementos de músicas folclóricas e indígenas já no fim dos anos 1910.
  104. 104. Victor Brecheret  Nascido Vittorio em Farnese, na Itália, Victor Brecheret (1894-1955) foi adotado pelo grupo modernista como o “Rodin brasileiro”, o representante da escultura na exposição da Semana de Arte Moderna de 1922.  Na década de 1910, Brecheret estudou artes no Liceu de Artes e Ofícios, orgulho da São Paulo que se modernizava, e depois em Roma.  De volta à capital paulista, o artista se destacou num ambiente de poucas experimentações na escultura.  Em 1954, o desbravamento do país pelos bandeirantes, tão valorizado pelos modernistas paulistas, foi retratado por Brecheret na obra “Monumento às bandeiras”, no Parque do Ibirapuera, nas comemorações dos 400 anos de São Paulo.
  105. 105. Di Cavalcanti  Foi de Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976) a ideia da realização de uma Semana de Arte Moderna em São Paulo — é o que conta a maior parte das versões de uma história repleta delas.  Naquele momento, ele era um artista diferente daquele que se tornaria célebre com a pintura de paisagens brasileiras, retratos de mulatas e preocupação social.  Di Cavalcanti apresentou sobretudo desenhos e pastéis na exposição da Semana de 1922, além de ter sido o autor de seu cartaz e da capa do catálogo com a programação.  Em seus anos mais experimentais, Di criou ilustrações para revistas modernistas como a “Klaxon” e para livros como “Carnaval”, obra de Manuel Bandeira cujo poema “Os sapos” foi lido durante a Semana e chocou parte da plateia.

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