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GESTÃO DE VOLUNTÁRIOS (1)
PROFA. DRA. MONICABOSE
Docente
Profa. Monica Bose
• Graduada em psicologia, é mestre e doutora em administração pela Faculdade de Administração,
Economia e Contabilidade da USP (FEA-USP).
• Tem mais de 15 anos de experiência em gestão de organizações, de pessoas e de projetos sociais,
com atividades desenvolvidas junto à iniciativa privada, a empresas públicas e organizações sem
fins lucrativos. É consultora desde 1997. Foi Gerente de Recursos Humanos na Accor Brasil /
Carlson Wagonlit Travel, de 1998 a 2002.
• Coordena e executa pesquisas sobre Desenvolvimento Local, Empreendedorismo Social, Gestão
de Pessoas e Terceiro Setor. Foi coordenadora de projetos no Centro de Empreendedorismo Social
e Administração em Terceiro Setor – CEATS/FIA, de 2002 a 2012.
• É docente em cursos de aperfeiçoamento e especialização, nas modalidades presencial e EAD,
pelo Centro Universitário SENAC, desde 2014 e pela Fundação Instituto de Administração – FIA,
desde 2004. Coordena a pós-graduação EAD em Gestão Empreendedora no Centro Universitário
SENAC.
• Ministra palestras pelo GIFE e pela Diálogo Social. Foi docente na Universidade Presbiteriana
Mackenzie, na Universidade Anhembi Morumbi e na Universidade Paulista – UNIP. É conteudista e
revisora técnica de obras da Editora Saraiva, desde 2013.
• Publicou artigos e livros sobre Empreendedorismo Social, Responsabilidade Social e Gestão de
Pessoas. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0962284764323150
• Integra, voluntariamente, a Diretoria Executiva do Movimento Comunitário Estrela Nova, localizado
no Campo Limpo, região Sul de São Paulo.
• Brasileira, casada, tem um filho e reside em São Paulo – SP.
Conteúdo
• Dia 01:
• 1. Composição da equipe de voluntariado
• 2. Planejamento do trabalho voluntário
• 3. Desenho do projeto de voluntariado
• 4. Admissão do voluntário
• Dia 02:
• 5. Integração e socialização do voluntário
• 6. Manutenção e retenção do voluntário
• 7. Desligamento
• 8. Instrumentos de apoio para a gestão de voluntários
Guias de Referência
• Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil
SESC
• http://www.sesc.com.br/mesabrasil/cartilhas/Gestao_Voluntariado.pdf
• Manual para Capacitação Inicial do Voluntário - Instituto
Voluntários em Ação
• http://www.voluntariado.org.br/sms/files/Manual%20para%20Capacita
%C3%A7%C3%A3o%20Inicial%20do%20Volunt%C3%A1rio.pdf
• Planejamento e Gerenciamento de Programas de Voluntários -
Programa Voluntários do Conselho da Comunidade Solidária
• http://www.icdh.org.br/imagens/publicacoes/manual%20do%20volunt
ariado.pdf
• MANUAL DO PROGRAMA CORAÇÃO VOLUNTÁRIO - CVSP 2013
• http://www.voluntariado.org.br/sms/files/manual%20do%20Volunt%C
3%A1rio%202013%20.pdf
CONTEXTO
Expectativas dos profissionais que atuam no Terceiro Setor
• Atuar numa organização com alto padrão ético.
• Atuar numa organização que provoque impactos positivos na
sociedade.
• Oportunidade de desenvolver o trabalho num clima favorável e
de respeito mútuo.
• Trabalhar num ambiente em que se estabeleça uma relação
cordial e de confiança entre os profissionais, com
transparência e abertura para que se assuma erros.
(Fonte: Hipólito, 2004)
CONTEXTO
Expectativas dos profissionais que atuam no Terceiro Setor
• Enxergar os resultados concretos obtidos com seu trabalho.
• Exercer um trabalho que propicie um sentimento de
contribuição/de propósito/de utilidade.
• Possibilidade de exercer um trabalho estimulante/interessante.
• Estar num ambiente que propicie sentir-se membro de um
grupo/de trabalhar num time com objetivos comuns.
• Exercer um trabalho que desenvolva um sentimento de auto-
estima/auto-respeito.
CONTEXTO
“Antigo”
voluntariado
“Novo
Voluntariado”
Atores promotores Igreja, profissionais
de serviço social
Estado,
empresariado
Motivação Militância Cidadania
Perfil do Voluntário Classes B e C /
populares
Classes A e B / elite
Fonte: Cunha. (2010)
CONTEXTO
“Antigo” voluntariado “Novo Voluntariado”
Atores promotores Igreja, profissionais de serviço
social
Estado, empresariado
Motivação Militância Cidadania
Perfil do Voluntário Classes B e C / populares Classes A e B / elite
Fonte: Cunha. (2010)
“Antigo” voluntariado “Novo Voluntariado”
Como atrair • Rede de contatos
• Busca na comunidade
• Jovens e aposentados
• Parceria com
empresas
• Parceria com centros e
sites de voluntariado
• Processo seletivo
anual
Como reter • Engajamento com a causa
• Valorização da
contribuição individual
para a atividade-fim
• Flexibilidade na gestão
• Responsabilização
• Consideração
individualizada
• Controle de frequência
e de desempenho
Composição da equipe de voluntariado
Voluntários devem ser gerenciados por uma equipe
contratada, com responsabilidades de gestão claramente
definidas.
Exemplo 1: Mesa SESC BRASIL:
“Para desenvolvimento das ações técnicas e operacionais do MESA
BRASIL SESC, preconiza-se a contratação, para formação de quadro
próprio e exclusivo, dos seguintes profissionais: coordenador,
assistente social, nutricionista, auxiliar administrativo, motorista e
ajudante. Participam ainda do Programa estagiários das duas áreas
técnicas.”
“O trabalho voluntário, nesse contexto, vem somar-se ao trabalho
executado por esses profissionais, no sentido de alcançar os objetivos
do Programa.”
“Não se recomenda a inserção de voluntários nessas funções técnicas
e operacionais estratégicas do Programa, onde o vínculo trabalhista e
empregatício é fundamental para o êxito do trabalho.”
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Composição da equipe de voluntariado
Voluntários devem ser gerenciados por uma
equipe contratada, com responsabilidades de
gestão claramente definidas.
Exemplo 2: Movimento Comunitário Estrela Nova:
O Plantão Psicológico oferecido para a comunidade conta
com a participação de 14 profissionais voluntários, e
atendeu, em 2015, 203 adultos e crianças.
É coordenado por uma diretora da organização, psicóloga,
que criou, implantou e monitora o Programa.
Composição da equipe de voluntariado
A organização deve contar, minimamente, com o
Coordenador de Voluntários.
Funções do Coordenador de Voluntários:
• Planejar os serviços voluntários com base no estudo de
necessidades e recursos disponíveis.
• Garantir o cumprimento dos aspectos legais e normativos
relacionados à implantação do projeto de voluntariado.
• Elaborar o Descritivo de Função.
• Planejar e organizar atividades de recrutamento e seleção de
voluntários.
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Composição da equipe de voluntariado
A organização deve contar, minimamente, com o
Coordenador de Voluntários.
Funções do Coordenador de Voluntários:
• Planejar, executar e/ou supervisionar as atividades de
capacitação dos voluntários para o desempenho de suas
funções.
• Supervisionar a equipe de voluntários.
• Promover a integração dos voluntários e destes com a equipe
remunerada.
• Realizar reuniões de planejamento, acompanhamento e
avaliação do trabalho.
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Composição da equipe de voluntariado
A organização deve contar, minimamente, com o
Coordenador de Voluntários.
Dica:
Veja o “Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa
Brasil SESC “ para conhecer as características desejadas para o
Coordenador de Voluntários
Planejamento do trabalho voluntário
O planejamento do voluntariado visa criar condições
organizacionais para que os voluntários se sintam sempre
parte integrante da organização e da equipe. Este
compromisso permitirá que os resultados traçados para o
projeto de voluntários atinja o êxito planejado.
Para planejar é necessário levantar informações, refletir, debater,
propor e deliberar, além de chegar a um consenso interno na
elaboração do projeto.
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Planejamento do trabalho voluntário
O planejamento do voluntariado visa criar condições
organizacionais para que os voluntários se sintam sempre parte
integrante da organização e da equipe. Este compromisso
permitirá que os resultados traçados para o projeto de
voluntários atinja o êxito planejado.
Questões norteadoras para o planejamento:
• O serviço que os voluntários realizarão é relevante?
• Envolver voluntários vai aumentar ou melhorar os serviços prestados ao
público beneficiário?
• Os voluntários complementarão o trabalho das equipes remuneradas?
• As tarefas propostas são adequadas para serem realizadas por
voluntários?
• Teremos um profissional para fazer o acompanhamento do serviço
realizado por voluntários?
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Planejamento do trabalho voluntário
Critérios básicos para desenvolver programas de voluntários:
1. O projeto previsto e a participação dos voluntários é uma ação objetiva com real
chance de sucesso?
2. Os voluntários podem compreendê-lo de modo bem definido e concreto?
3. As ações voluntárias podem ser executadas eficientemente no tempo parcial que
os voluntários podem oferecer?
4. O tempo requerido para treinamento e acompanhamento está proporcional ao
tempo aplicado pelos voluntários nas atividades previstas?
5. Há possibilidade de apoio para o trabalho dos voluntários por parte de
funcionários assalariados?
6. O trabalho normal da equipe pode ser adaptado (redirecionado) se as
prioridades dos voluntários assim o exigirem?
7. O planejamento do trabalho considera os interesses e habilidades dos
voluntários, bem como as suas relações com a comunidade?
8. Há possibilidades de realização pessoal e desenvolvimento para os voluntários?
9. Há possibilidade de recrutamento adequado de voluntários, considerando-se seu
número e qualificação?
10. As pessoas da comunidade realmente interessadas e habilitadas a
desenvolver determinadas atividades estão sendo convidadas?
Fonte: Programa Voluntários do Conselho da Comunidade Solidária
Desenho do projeto de voluntariado
É necessário ter premissas claras que orientem o desenho da
estrutura do projeto de voluntários.
Exemplo:
“A estrutura do projeto de voluntários deve ser sólida mas
flexível, inovadora mas adequada à realidade, simples mas
operativa, autônoma mas ligada à visão e à missão do
Programa MESA BRASIL SESC e, portanto, do SESC.”
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Desenho do projeto de voluntariado
O projeto de voluntariado deve responder às seguintes
questões:
1. Por que se realiza o trabalho? (Diagnóstico da realidade)
2. O que deve ser feito? (Objetivos)
3. Como deve ser feito? (Estratégias)
4. Onde será feito? (Lugar)
5. De que forma será feito? (Método)
6. Com que recursos se conta para a sua execução?
(Recursos)
7. Quando será feito? (Tempos de realização/Etapas)
8. Com quem será feito? (Equipe)
9. Para quem será feito? (Beneficiários)
Desenho do projeto de voluntariado
1. Descrição clara do serviço voluntário a ser realizado
• Quais atividades serão realizadas?
• Por que estas atividades são importantes?
• Como estas atividades se encaixam na estrutura da organização?
1.1. Definição dos Objetivos:
“Em geral, todos os projetos pretendem implantar, melhorar ou ampliar
serviços através do envolvimento de voluntários. Além disso querem,
em geral, desenvolver serviços específicos de voluntariado para atingir
necessidades específicas dos beneficiados.
Porém é preciso formular objetivos específicos, mensuráveis,
concretos e realistas.”
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Desenho do projeto de voluntariado
1.2. Descrição das tarefas:
A Descrição de Função, ou Descrição de Atribuições e Responsabilidades, tem
por função identificar o perfil do voluntário desejado, a carga horária
necessária, as atividades a serem desenvolvidas, como também oferecer
subsídios para acompanhar e avaliar os resultados desse serviço.
Cabe ao Coordenador de Voluntários:
1. Planejar os serviços voluntários, de acordo com o planejamento do
programa;
2. Descrever as tarefas, ou atribuições e responsabilidades, a serem
realizadas sempre antes do recrutamento.
3. Entregar ao voluntário uma cópia da descrição de função.
“A relação com o voluntário deve ser CLARA: é importante que ele conheça de
maneira precisa e concreta o serviço que tem de executar a fim de assumir
conscientemente seu compromisso.”
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Desenho do projeto de voluntariado
2. Compromisso e envolvimento das equipes remuneradas
• Chamar as equipes impactadas para colaborar no desenho do
programa, bem como na alocação dos voluntários.
• Esclarecer sempre dúvidas e temores de “concorrência”.
3. Recrutamento e Seleção
• Determinar o tipo de talentos específicos que se quer recrutar.
• Definir as características/atributos: Faixa etária. Profissão.
Habilidades. Preferências.
• Entrevistas pessoais.
• Questionários, fichas de inscrição.
• Termo de Adesão. Compromisso e responsabilidades.
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Desenho do projeto de voluntariado
4. Período de Adaptação e Treinamento adequados
• O voluntário precisará de:
• informações detalhadas.
• orientação e treinamento.
• experiências práticas com voluntários antigos.
• tempo para absorver a cultura organizacional.
5. Supervisão do trabalho
• Estar sempre disponível para responder perguntas.
• Diretrizes claras.
• Mostrar apreço e reconhecimento.
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Desenho do projeto de voluntariado
6. Reconhecimento, avaliação e valorização dos
voluntários
• Agradecer sempre.
• Reconhecer méritos.
• Prêmios simbólicos ou eventos especiais.
• Realizar avaliação sistemática levando em consideração
• Confiabilidade.
• Relações interpessoais.
• Qualidades pessoais e habilidades específicas.
7. Formas de registro das ações
• Arquivo das entrevistas, termos de adesão.
• Registro das horas trabalhadas.
• Avaliações de desempenho.
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Projeto de Voluntariado
Dica:
Conheça instrumentos para elaboração do projeto, descrição de
função e avaliação no “Manual de procedimentos e gestão do
voluntariado: Mesa Brasil SESC”
Admissão do voluntário
Passo1: Planejamento da admissão
Definição clara do perfil desejado, das condições de admissão e
das tarefas que serão executadas.
Exemplo: Fundação Dorina Nowill para cegos
• “O voluntário do curso de inclusão digital auxiliará nas aulas de
informática de pessoas com deficiência visual, clientes da
Fundação Dorina Nowill. É necessário bons conhecimentos da
plataforma Windows, Pacote Office, Internet e E-mail, além de
ter boa digitação. Se possível, conhecimento dos softwares de
voz: Virtual Vision ou NVDA.”
• Trabalho a ser realizado em 1 período semanal de 4 horas.
Admissão do voluntário
Passo 2: Recrutamento de interessados
Definição do público e das formas de divulgação.
• É necessário saber qual o tipo de voluntário a organização busca para
determinar onde e que tipo de estratégias utilizar: Quem queremos
atrair?
Exemplos:
• Aposentados;
• Pessoas que estão em uma fase de transição em suas vidas;
• Pessoas que estão mudando de profissão;
• Membros de diversas igrejas, grupos de auto-ajuda, das associações de
bairro;
• Pessoas em recuperação de uma doença, dependência química ou trauma
emocional;
• Pais que desejam participar das atividades de seus filhos;
• Adultos que desejam estar em contato com crianças;
• Pessoas que desejam praticar um hobby ou interesse particular.
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Admissão do voluntário
Passo 2: Recrutamento de interessados
Definição do público e das formas de divulgação.
• Uma vez definido o público, podemos escolher o melhor canal e a
melhor forma de captação.
• Exemplos:
• Propaganda na televisão, rádio, jornais, seja paga (se houver verbas)
seja espaço conquistado (por releases, assessoria de imprensa);
• Folhetos informativos e faixas de propaganda;
• Posters e materiais visuais chamativos;
• Indicações internas, “boca-a-boca” e uso de mutiplicadores;
• Palestras informativas;
• Internet.
DICA: Considere a estratégia de divulgação e captação constantes.
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Admissão do voluntário
EXEMPLO:
Como ser voluntário do Viva
A Associação Viva e Deixe Viver é uma entidade que tem como missão fomentar a Educação e
Cultura na Saúde através da leitura e do brincar, transformando o atendimento clínico e a internação
hospitalar de crianças e adolescentes em um momento mais alegre, agradável e terapêutico,
contribuindo para o bem estar de seus familiares e equipe multidisciplinar.
Para tornar-se voluntário da Associação Viva e Deixe Viver, é necessário preencher os seguintes
requisitos:
- Conhecer e concordar com a missão, causa, princípios e visão da Associação Viva e Deixe Viver.
- Ter idade superior a 18 anos.
- Ter disponibilidade para atuar uma vez por semana durante 2 horas no hospital e participar de
oficinas de capacitação, que ocorrem na Sede da Associação, para aperfeiçoamento da atividade de
contar histórias.
- Pesquisar e manter-se atualizado sobre literatura infantil.
- Gostar de ler, ter disponibilidade para estudar livros infantis e interesse em ser Contador de
Histórias, pois as atividades desenvolvidas no hospital são baseadas exclusivamente da
apresentação de histórias e utilização do livro.
- Saber que o trabalho voluntário não será considerado como um estágio.
- Não buscar colocação profissional nos hospitais parceiros da Associação Viva e Deixe Viver.
No Curso de Formação de Voluntários são realizadas palestras, vivências, dinâmicas e treinamento
nos hospitais, que visam avaliar alguns requisitos essenciais para atuar no ambiente hospitalar e a
disposição do candidato em realizar trabalho voluntário com compromisso e responsabilidade.
O curso dura aproximadamente 8 meses
http://www.vivaedeixeviver.org.br/Seja-um-voluntario
Admissão do voluntário
Passo 3: Seleção de interessados
Os processos seletivos tem o objetivo de conhecer as
expectativas dos candidatos com relação ao trabalho voluntário
e também avaliar em que medida cada candidato atende aos
requisitos da função.
• “A tarefa de seleção bem realizada deve...
• Lembrar que para captar voluntários adequados é necessário definir e
considerar certas qualidades e motivações apropriadas. Não podemos
selecionar apenas pessoas amáveis ou agradáveis (segundo nosso
critério), ou somente aqueles que têm vontade de trabalhar;
• Contar com a habilidade dos coordenadores de voluntariado nas
entrevistas, evitando uma seleção deficiente;
• Ser cauteloso no momento da seleção e não fazer propaganda
excessiva, evitando correr o risco de admitir o voluntário errado.”
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Admissão do voluntário
Passo 3: Seleção de interessados
Atividades básicas:
• 1. Cadastro de interessados
• 2. Entrevistas
• 3. Definição e convocação
• 4. Admissão (Lei do Serviço Voluntário e Termo de
Adesão ao Serviço Voluntário)
• 5. Retorno para os participantes (não-admissão)
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Admissão do voluntário
Passo 3: Seleção de interessados
Entrevistas - Aspectos centrais:
1. Por que está interessado neste programa?
2. Qual é a sua experiência pessoal na área (combate ao uso de
drogas, auxílio a pessoas deficientes) do programa?
3. Que expectativas você tem quanto ao trabalho como voluntário?
4. Como imagina que pode contribuir com seu trabalho?
5. Quais são seus hobbies ou interesses?
6. Você pode assumir um compromisso de trabalho durante seis
meses ou um ano?
7. Que mais deseja saber sobre o nosso trabalho e organização, seus
beneficiários e sobre a ação voluntária?
8. É compatível a ação voluntária com a sua atual situação de vida?
Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
Dúvidas?
Comentários?
Até a próxima aula!
Profa. Monica Bose
monicabose1@gmail.com

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  • 1. GESTÃO DE VOLUNTÁRIOS (1) PROFA. DRA. MONICABOSE
  • 2. Docente Profa. Monica Bose • Graduada em psicologia, é mestre e doutora em administração pela Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da USP (FEA-USP). • Tem mais de 15 anos de experiência em gestão de organizações, de pessoas e de projetos sociais, com atividades desenvolvidas junto à iniciativa privada, a empresas públicas e organizações sem fins lucrativos. É consultora desde 1997. Foi Gerente de Recursos Humanos na Accor Brasil / Carlson Wagonlit Travel, de 1998 a 2002. • Coordena e executa pesquisas sobre Desenvolvimento Local, Empreendedorismo Social, Gestão de Pessoas e Terceiro Setor. Foi coordenadora de projetos no Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor – CEATS/FIA, de 2002 a 2012. • É docente em cursos de aperfeiçoamento e especialização, nas modalidades presencial e EAD, pelo Centro Universitário SENAC, desde 2014 e pela Fundação Instituto de Administração – FIA, desde 2004. Coordena a pós-graduação EAD em Gestão Empreendedora no Centro Universitário SENAC. • Ministra palestras pelo GIFE e pela Diálogo Social. Foi docente na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na Universidade Anhembi Morumbi e na Universidade Paulista – UNIP. É conteudista e revisora técnica de obras da Editora Saraiva, desde 2013. • Publicou artigos e livros sobre Empreendedorismo Social, Responsabilidade Social e Gestão de Pessoas. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0962284764323150 • Integra, voluntariamente, a Diretoria Executiva do Movimento Comunitário Estrela Nova, localizado no Campo Limpo, região Sul de São Paulo. • Brasileira, casada, tem um filho e reside em São Paulo – SP.
  • 3. Conteúdo • Dia 01: • 1. Composição da equipe de voluntariado • 2. Planejamento do trabalho voluntário • 3. Desenho do projeto de voluntariado • 4. Admissão do voluntário • Dia 02: • 5. Integração e socialização do voluntário • 6. Manutenção e retenção do voluntário • 7. Desligamento • 8. Instrumentos de apoio para a gestão de voluntários
  • 4. Guias de Referência • Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC • http://www.sesc.com.br/mesabrasil/cartilhas/Gestao_Voluntariado.pdf • Manual para Capacitação Inicial do Voluntário - Instituto Voluntários em Ação • http://www.voluntariado.org.br/sms/files/Manual%20para%20Capacita %C3%A7%C3%A3o%20Inicial%20do%20Volunt%C3%A1rio.pdf • Planejamento e Gerenciamento de Programas de Voluntários - Programa Voluntários do Conselho da Comunidade Solidária • http://www.icdh.org.br/imagens/publicacoes/manual%20do%20volunt ariado.pdf • MANUAL DO PROGRAMA CORAÇÃO VOLUNTÁRIO - CVSP 2013 • http://www.voluntariado.org.br/sms/files/manual%20do%20Volunt%C 3%A1rio%202013%20.pdf
  • 5. CONTEXTO Expectativas dos profissionais que atuam no Terceiro Setor • Atuar numa organização com alto padrão ético. • Atuar numa organização que provoque impactos positivos na sociedade. • Oportunidade de desenvolver o trabalho num clima favorável e de respeito mútuo. • Trabalhar num ambiente em que se estabeleça uma relação cordial e de confiança entre os profissionais, com transparência e abertura para que se assuma erros. (Fonte: Hipólito, 2004)
  • 6. CONTEXTO Expectativas dos profissionais que atuam no Terceiro Setor • Enxergar os resultados concretos obtidos com seu trabalho. • Exercer um trabalho que propicie um sentimento de contribuição/de propósito/de utilidade. • Possibilidade de exercer um trabalho estimulante/interessante. • Estar num ambiente que propicie sentir-se membro de um grupo/de trabalhar num time com objetivos comuns. • Exercer um trabalho que desenvolva um sentimento de auto- estima/auto-respeito.
  • 7. CONTEXTO “Antigo” voluntariado “Novo Voluntariado” Atores promotores Igreja, profissionais de serviço social Estado, empresariado Motivação Militância Cidadania Perfil do Voluntário Classes B e C / populares Classes A e B / elite Fonte: Cunha. (2010)
  • 8. CONTEXTO “Antigo” voluntariado “Novo Voluntariado” Atores promotores Igreja, profissionais de serviço social Estado, empresariado Motivação Militância Cidadania Perfil do Voluntário Classes B e C / populares Classes A e B / elite Fonte: Cunha. (2010) “Antigo” voluntariado “Novo Voluntariado” Como atrair • Rede de contatos • Busca na comunidade • Jovens e aposentados • Parceria com empresas • Parceria com centros e sites de voluntariado • Processo seletivo anual Como reter • Engajamento com a causa • Valorização da contribuição individual para a atividade-fim • Flexibilidade na gestão • Responsabilização • Consideração individualizada • Controle de frequência e de desempenho
  • 9. Composição da equipe de voluntariado Voluntários devem ser gerenciados por uma equipe contratada, com responsabilidades de gestão claramente definidas. Exemplo 1: Mesa SESC BRASIL: “Para desenvolvimento das ações técnicas e operacionais do MESA BRASIL SESC, preconiza-se a contratação, para formação de quadro próprio e exclusivo, dos seguintes profissionais: coordenador, assistente social, nutricionista, auxiliar administrativo, motorista e ajudante. Participam ainda do Programa estagiários das duas áreas técnicas.” “O trabalho voluntário, nesse contexto, vem somar-se ao trabalho executado por esses profissionais, no sentido de alcançar os objetivos do Programa.” “Não se recomenda a inserção de voluntários nessas funções técnicas e operacionais estratégicas do Programa, onde o vínculo trabalhista e empregatício é fundamental para o êxito do trabalho.” Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 10. Composição da equipe de voluntariado Voluntários devem ser gerenciados por uma equipe contratada, com responsabilidades de gestão claramente definidas. Exemplo 2: Movimento Comunitário Estrela Nova: O Plantão Psicológico oferecido para a comunidade conta com a participação de 14 profissionais voluntários, e atendeu, em 2015, 203 adultos e crianças. É coordenado por uma diretora da organização, psicóloga, que criou, implantou e monitora o Programa.
  • 11. Composição da equipe de voluntariado A organização deve contar, minimamente, com o Coordenador de Voluntários. Funções do Coordenador de Voluntários: • Planejar os serviços voluntários com base no estudo de necessidades e recursos disponíveis. • Garantir o cumprimento dos aspectos legais e normativos relacionados à implantação do projeto de voluntariado. • Elaborar o Descritivo de Função. • Planejar e organizar atividades de recrutamento e seleção de voluntários. Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 12. Composição da equipe de voluntariado A organização deve contar, minimamente, com o Coordenador de Voluntários. Funções do Coordenador de Voluntários: • Planejar, executar e/ou supervisionar as atividades de capacitação dos voluntários para o desempenho de suas funções. • Supervisionar a equipe de voluntários. • Promover a integração dos voluntários e destes com a equipe remunerada. • Realizar reuniões de planejamento, acompanhamento e avaliação do trabalho. Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 13. Composição da equipe de voluntariado A organização deve contar, minimamente, com o Coordenador de Voluntários. Dica: Veja o “Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC “ para conhecer as características desejadas para o Coordenador de Voluntários
  • 14. Planejamento do trabalho voluntário O planejamento do voluntariado visa criar condições organizacionais para que os voluntários se sintam sempre parte integrante da organização e da equipe. Este compromisso permitirá que os resultados traçados para o projeto de voluntários atinja o êxito planejado. Para planejar é necessário levantar informações, refletir, debater, propor e deliberar, além de chegar a um consenso interno na elaboração do projeto. Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 15. Planejamento do trabalho voluntário O planejamento do voluntariado visa criar condições organizacionais para que os voluntários se sintam sempre parte integrante da organização e da equipe. Este compromisso permitirá que os resultados traçados para o projeto de voluntários atinja o êxito planejado. Questões norteadoras para o planejamento: • O serviço que os voluntários realizarão é relevante? • Envolver voluntários vai aumentar ou melhorar os serviços prestados ao público beneficiário? • Os voluntários complementarão o trabalho das equipes remuneradas? • As tarefas propostas são adequadas para serem realizadas por voluntários? • Teremos um profissional para fazer o acompanhamento do serviço realizado por voluntários? Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 16. Planejamento do trabalho voluntário Critérios básicos para desenvolver programas de voluntários: 1. O projeto previsto e a participação dos voluntários é uma ação objetiva com real chance de sucesso? 2. Os voluntários podem compreendê-lo de modo bem definido e concreto? 3. As ações voluntárias podem ser executadas eficientemente no tempo parcial que os voluntários podem oferecer? 4. O tempo requerido para treinamento e acompanhamento está proporcional ao tempo aplicado pelos voluntários nas atividades previstas? 5. Há possibilidade de apoio para o trabalho dos voluntários por parte de funcionários assalariados? 6. O trabalho normal da equipe pode ser adaptado (redirecionado) se as prioridades dos voluntários assim o exigirem? 7. O planejamento do trabalho considera os interesses e habilidades dos voluntários, bem como as suas relações com a comunidade? 8. Há possibilidades de realização pessoal e desenvolvimento para os voluntários? 9. Há possibilidade de recrutamento adequado de voluntários, considerando-se seu número e qualificação? 10. As pessoas da comunidade realmente interessadas e habilitadas a desenvolver determinadas atividades estão sendo convidadas? Fonte: Programa Voluntários do Conselho da Comunidade Solidária
  • 17. Desenho do projeto de voluntariado É necessário ter premissas claras que orientem o desenho da estrutura do projeto de voluntários. Exemplo: “A estrutura do projeto de voluntários deve ser sólida mas flexível, inovadora mas adequada à realidade, simples mas operativa, autônoma mas ligada à visão e à missão do Programa MESA BRASIL SESC e, portanto, do SESC.” Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 18. Desenho do projeto de voluntariado O projeto de voluntariado deve responder às seguintes questões: 1. Por que se realiza o trabalho? (Diagnóstico da realidade) 2. O que deve ser feito? (Objetivos) 3. Como deve ser feito? (Estratégias) 4. Onde será feito? (Lugar) 5. De que forma será feito? (Método) 6. Com que recursos se conta para a sua execução? (Recursos) 7. Quando será feito? (Tempos de realização/Etapas) 8. Com quem será feito? (Equipe) 9. Para quem será feito? (Beneficiários)
  • 19. Desenho do projeto de voluntariado 1. Descrição clara do serviço voluntário a ser realizado • Quais atividades serão realizadas? • Por que estas atividades são importantes? • Como estas atividades se encaixam na estrutura da organização? 1.1. Definição dos Objetivos: “Em geral, todos os projetos pretendem implantar, melhorar ou ampliar serviços através do envolvimento de voluntários. Além disso querem, em geral, desenvolver serviços específicos de voluntariado para atingir necessidades específicas dos beneficiados. Porém é preciso formular objetivos específicos, mensuráveis, concretos e realistas.” Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 20. Desenho do projeto de voluntariado 1.2. Descrição das tarefas: A Descrição de Função, ou Descrição de Atribuições e Responsabilidades, tem por função identificar o perfil do voluntário desejado, a carga horária necessária, as atividades a serem desenvolvidas, como também oferecer subsídios para acompanhar e avaliar os resultados desse serviço. Cabe ao Coordenador de Voluntários: 1. Planejar os serviços voluntários, de acordo com o planejamento do programa; 2. Descrever as tarefas, ou atribuições e responsabilidades, a serem realizadas sempre antes do recrutamento. 3. Entregar ao voluntário uma cópia da descrição de função. “A relação com o voluntário deve ser CLARA: é importante que ele conheça de maneira precisa e concreta o serviço que tem de executar a fim de assumir conscientemente seu compromisso.” Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 21. Desenho do projeto de voluntariado 2. Compromisso e envolvimento das equipes remuneradas • Chamar as equipes impactadas para colaborar no desenho do programa, bem como na alocação dos voluntários. • Esclarecer sempre dúvidas e temores de “concorrência”. 3. Recrutamento e Seleção • Determinar o tipo de talentos específicos que se quer recrutar. • Definir as características/atributos: Faixa etária. Profissão. Habilidades. Preferências. • Entrevistas pessoais. • Questionários, fichas de inscrição. • Termo de Adesão. Compromisso e responsabilidades. Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 22. Desenho do projeto de voluntariado 4. Período de Adaptação e Treinamento adequados • O voluntário precisará de: • informações detalhadas. • orientação e treinamento. • experiências práticas com voluntários antigos. • tempo para absorver a cultura organizacional. 5. Supervisão do trabalho • Estar sempre disponível para responder perguntas. • Diretrizes claras. • Mostrar apreço e reconhecimento. Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 23. Desenho do projeto de voluntariado 6. Reconhecimento, avaliação e valorização dos voluntários • Agradecer sempre. • Reconhecer méritos. • Prêmios simbólicos ou eventos especiais. • Realizar avaliação sistemática levando em consideração • Confiabilidade. • Relações interpessoais. • Qualidades pessoais e habilidades específicas. 7. Formas de registro das ações • Arquivo das entrevistas, termos de adesão. • Registro das horas trabalhadas. • Avaliações de desempenho. Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 24. Projeto de Voluntariado Dica: Conheça instrumentos para elaboração do projeto, descrição de função e avaliação no “Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC”
  • 25. Admissão do voluntário Passo1: Planejamento da admissão Definição clara do perfil desejado, das condições de admissão e das tarefas que serão executadas. Exemplo: Fundação Dorina Nowill para cegos • “O voluntário do curso de inclusão digital auxiliará nas aulas de informática de pessoas com deficiência visual, clientes da Fundação Dorina Nowill. É necessário bons conhecimentos da plataforma Windows, Pacote Office, Internet e E-mail, além de ter boa digitação. Se possível, conhecimento dos softwares de voz: Virtual Vision ou NVDA.” • Trabalho a ser realizado em 1 período semanal de 4 horas.
  • 26. Admissão do voluntário Passo 2: Recrutamento de interessados Definição do público e das formas de divulgação. • É necessário saber qual o tipo de voluntário a organização busca para determinar onde e que tipo de estratégias utilizar: Quem queremos atrair? Exemplos: • Aposentados; • Pessoas que estão em uma fase de transição em suas vidas; • Pessoas que estão mudando de profissão; • Membros de diversas igrejas, grupos de auto-ajuda, das associações de bairro; • Pessoas em recuperação de uma doença, dependência química ou trauma emocional; • Pais que desejam participar das atividades de seus filhos; • Adultos que desejam estar em contato com crianças; • Pessoas que desejam praticar um hobby ou interesse particular. Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 27. Admissão do voluntário Passo 2: Recrutamento de interessados Definição do público e das formas de divulgação. • Uma vez definido o público, podemos escolher o melhor canal e a melhor forma de captação. • Exemplos: • Propaganda na televisão, rádio, jornais, seja paga (se houver verbas) seja espaço conquistado (por releases, assessoria de imprensa); • Folhetos informativos e faixas de propaganda; • Posters e materiais visuais chamativos; • Indicações internas, “boca-a-boca” e uso de mutiplicadores; • Palestras informativas; • Internet. DICA: Considere a estratégia de divulgação e captação constantes. Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 28. Admissão do voluntário EXEMPLO: Como ser voluntário do Viva A Associação Viva e Deixe Viver é uma entidade que tem como missão fomentar a Educação e Cultura na Saúde através da leitura e do brincar, transformando o atendimento clínico e a internação hospitalar de crianças e adolescentes em um momento mais alegre, agradável e terapêutico, contribuindo para o bem estar de seus familiares e equipe multidisciplinar. Para tornar-se voluntário da Associação Viva e Deixe Viver, é necessário preencher os seguintes requisitos: - Conhecer e concordar com a missão, causa, princípios e visão da Associação Viva e Deixe Viver. - Ter idade superior a 18 anos. - Ter disponibilidade para atuar uma vez por semana durante 2 horas no hospital e participar de oficinas de capacitação, que ocorrem na Sede da Associação, para aperfeiçoamento da atividade de contar histórias. - Pesquisar e manter-se atualizado sobre literatura infantil. - Gostar de ler, ter disponibilidade para estudar livros infantis e interesse em ser Contador de Histórias, pois as atividades desenvolvidas no hospital são baseadas exclusivamente da apresentação de histórias e utilização do livro. - Saber que o trabalho voluntário não será considerado como um estágio. - Não buscar colocação profissional nos hospitais parceiros da Associação Viva e Deixe Viver. No Curso de Formação de Voluntários são realizadas palestras, vivências, dinâmicas e treinamento nos hospitais, que visam avaliar alguns requisitos essenciais para atuar no ambiente hospitalar e a disposição do candidato em realizar trabalho voluntário com compromisso e responsabilidade. O curso dura aproximadamente 8 meses http://www.vivaedeixeviver.org.br/Seja-um-voluntario
  • 29. Admissão do voluntário Passo 3: Seleção de interessados Os processos seletivos tem o objetivo de conhecer as expectativas dos candidatos com relação ao trabalho voluntário e também avaliar em que medida cada candidato atende aos requisitos da função. • “A tarefa de seleção bem realizada deve... • Lembrar que para captar voluntários adequados é necessário definir e considerar certas qualidades e motivações apropriadas. Não podemos selecionar apenas pessoas amáveis ou agradáveis (segundo nosso critério), ou somente aqueles que têm vontade de trabalhar; • Contar com a habilidade dos coordenadores de voluntariado nas entrevistas, evitando uma seleção deficiente; • Ser cauteloso no momento da seleção e não fazer propaganda excessiva, evitando correr o risco de admitir o voluntário errado.” Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 30. Admissão do voluntário Passo 3: Seleção de interessados Atividades básicas: • 1. Cadastro de interessados • 2. Entrevistas • 3. Definição e convocação • 4. Admissão (Lei do Serviço Voluntário e Termo de Adesão ao Serviço Voluntário) • 5. Retorno para os participantes (não-admissão) Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 31. Admissão do voluntário Passo 3: Seleção de interessados Entrevistas - Aspectos centrais: 1. Por que está interessado neste programa? 2. Qual é a sua experiência pessoal na área (combate ao uso de drogas, auxílio a pessoas deficientes) do programa? 3. Que expectativas você tem quanto ao trabalho como voluntário? 4. Como imagina que pode contribuir com seu trabalho? 5. Quais são seus hobbies ou interesses? 6. Você pode assumir um compromisso de trabalho durante seis meses ou um ano? 7. Que mais deseja saber sobre o nosso trabalho e organização, seus beneficiários e sobre a ação voluntária? 8. É compatível a ação voluntária com a sua atual situação de vida? Fonte: Manual de procedimentos e gestão do voluntariado: Mesa Brasil SESC
  • 34. Até a próxima aula! Profa. Monica Bose monicabose1@gmail.com