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Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 11 - O reino de Deus 6 a 13 de junho
Sábado à tarde Ano Bíblico: Jó 15–17
VERSO PARA MEMORIZAR: “Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares
à mesa no reino de Deus”. Lc 13:29.
Leituras da Semana: Lc 11:2; 1:32, 33; 18:16-30; 17:23, 24; Ap 21:1-3; Lc 21:34-36
O reino de Deus é um tema importante e uma prioridade significativa nos ensinos de Jesus. A frase ocorre
quase 50 vezes em Mateus, 16 vezes em Marcos, cerca de 40 vezes em Lucas, e três vezes em João. Onde quer
que apareça – seja na oração do Senhor, no Sermão do Monte ou nos outros ensinos e parábolas de Cristo – o
reino de Deus é uma expressão do que Deus fez pela raça humana na História ao lidar com o problema do
pecado e dar uma conclusão decisiva ao grande conflito com Satanás. O reino de Deus é diferente de qualquer
reino que o mundo já tenha conhecido, e é por isso que ele não é um reino terreno.
“O reino de Deus não vem com aparência exterior. Vem mediante a suavidade da inspiração de Sua Palavra,
pela operação interior de Seu Espírito, a comunhão da alma com Aquele que é sua vida. A maior manifestação
de Seu poder se observa na natureza humana levada à perfeição do caráter de Cristo” (Ellen G. White, A
Ciência do Bom Viver, p. 36).
Nesta semana nos concentraremos nesse tema, especialmente como ele aparece em Lucas.
Realize uma reunião especial com louvor, oração e testemunho sobre a distribuição dos livros missionários.
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
Domingo - Características do reino de Deus – parte 1 Ano Bíblico: Jó 18, 19
Os evangelhos estão repletos de referências ao reino de Deus, sendo que todas elas atestam, cumulativamente,
que foi inaugurada uma nova ordem em Jesus e por meio dEle.
1. O que Lucas 11:2 diz sobre o reino de Deus? De quem é esse reino e por que isso é tão importante?
Lc 11:1-2, (ACF); 1 E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos
seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. 2 E ele lhes disse:
Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita
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a tua vontade, assim na terra, como no céu.
Dizer que esse reino é de Deus não é simplesmente dizer o óbvio, mas, sim, afirmar que o reino de Deus não é
uma noção filosófica nem um sistema ético. Não é um evangelho social que proclama pão e água para os
famintos ou igualdade e justiça para os politicamente oprimidos. Ele transcende toda bondade e ação moral
humana, e se centraliza na atividade soberana de Deus no Filho encarnado, que veio pregar as boas-novas do
reino (Lc 4:42-44; Mt 4:23-25).
Lc 4:42-44, (ACF); 42 E, sendo já dia, saiu, e foi para um lugar deserto; e a multidão o procurava, e chegou
junto dele; e o detinham, para que não se ausentasse deles. 43 Ele, porém, lhes disse: Também é necessário
que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado. 44 E pregava nas
sinagogas da Galiléia.
Mt 4:23-25, (ACF); 23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho
do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. 24 E a sua fama correu por toda a Síria, e
traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os
lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava. 25 E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de
Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.
2. O que a passagem de Lucas 1:32, 33 ensina sobre quem inaugurou o reino de Deus e qual será seu resultado
final?
Lc 1:32-33, (ACF); 32 Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono
de Davi, seu pai; 33 E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
A passagem é de máxima importância por duas razões: primeira, o Messias esperando no Antigo Testamento
não é outro senão Jesus, o “Filho do Altíssimo”; segunda, “Seu reinado não terá fim”. Isso significa que, pela
Sua encarnação, morte e ressurreição, Jesus venceu o desafio de Satanás à soberania divina e estabeleceu
eternamente o reino de Deus. “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará
pelos séculos dos séculos” (Ap 11:15). No conflito entre Cristo e Satanás, o inimigo reivindicou vitória após a
queda de Adão e Eva. Mas a missão de Jesus provou a falsidade das reivindicações dele; Cristo o derrotou em
todas as batalhas, e com Sua morte e ressurreição assegurou a todo o universo que o reino de Deus chegou.
Como podemos viver de uma forma que reflita a realidade do reino de Deus? Como podemos refletir essa
realidade em nossa própria vida? O que deve ser diferente com respeito à nossa maneira de viver hoje, como
cidadãos do reino de Deus?
Segunda - Características do reino de Deus – parte 2 Ano Bíblico: Jó 20, 21
3. O que os textos seguintes nos ensinam sobre o significado da cidadania no reino de Deus?
Lc 18:16, (ACF); 16 Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais,
porque dos tais é o reino de Deus.
Lc 12:31, (ACF); 31 Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Lc 9:59-60, (ACF); 59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a
enterrar meu pai. 60 Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e
anuncia o reino de Deus.
A entrada no reino de Deus não depende do status nem da posição da pessoa, ou do fato de alguém possuir
riquezas ou não. Lucas, juntamente com outros evangelistas, enfatiza que a pessoa deve ir a Jesus com uma
atitude de entrega decidida, de dependência absoluta e de confiança infantil; esses são traços daqueles que
entraram no reino de Deus. Eles devem estar dispostos a renunciar a tudo, se necessário; pois alguma coisa à
qual não desejassem renunciar seria algo que, em certo sentido, não só competiria com Jesus mas, na
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realidade, venceria. Jesus e Seus reclamos sobre nossa vida – sobre todos os aspectos de nossa vida – têm
prioridade máxima.
Afinal, é somente por meio dEle que existimos. Portanto, Ele deve ter nossa total lealdade. Leia novamente
Lucas 18:29, 30. O que Jesus está nos dizendo, e o que está prometendo? Ter que deixar os pais, o cônjuge, ou
mesmo os filhos pelo reino de Deus? Esse é um compromisso que exige muito! Jesus não está dizendo que
esses atos são exigidos de todos, mas que se alguém for chamado a deixar essas coisas por amor ao reino de
Deus, vale a pena fazer isso.
Lc 18:29-30, (ACF); 29 E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou
pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, 30 Que não haja de receber muito mais neste mundo,
e na idade vindoura a vida eterna.
Medite nas palavras de Jesus sobre deixar que os mortos sepultem os mortos. Que verdade importante Ele está
expressando sobre não darmos desculpas que nos impeçam de segui-Lo quando vier o chamado,
independentemente de quão válidas essas desculpas pareçam ser?
Terça - O reino de Deus: já, mas ainda não Ano Bíblico: Jó 22–24
Jesus veio proclamando o reino de Deus. Em Sua primeira proclamação pública em Nazaré (Lc 4:16-21),
Jesus afirmou que, por meio dEle, naquele dia, haviam sido inaugurados o reino e seu ministério de redenção
conforme preditos na profecia messiânica de Isaías.
Lc 4:16-21, (ACF); 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu
costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o
livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para
evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade aos cativos, E
restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. 20 E,
cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos
nele. 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
Lucas registrou outra afirmação que atesta a realidade presente do reino. Indagado pelos fariseus quanto ao
tempo em que viria o reino de Deus, Jesus respondeu: “O reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17:21). Outras
traduções sugerem: “O reino de Deus está entre vocês” (NVI). Quer dizer, com a chegada de Jesus, já chegou
o reino com seus componentes, que incluem: cura dos doentes (Lc 9:11), pregação do evangelho (Lc 4:16-19),
perdão dos pecados (Lc 7:48-50; 19:9, 10) e subjugação das forças do mal (Lc 11:20). Assim, Jesus fez do
reino uma realidade presente dentro da pessoa, transformando-a em alguém semelhante a Ele. O reino de Deus
também é visto entre a comunidade de cristãos, como uma revelação de justiça e salvação. Esse aspecto
presente é também conhecido como “o reino da graça de Deus [que] está sendo agora estabelecido, à medida
que corações que têm estado sobrecarregados de pecado e rebelião se rendem à soberania de Seu amor” (Ellen
G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 108).
Enquanto o aspecto do “já” estabeleceu o caráter irreversível do reino, isto é, a derrota do pecado e de Satanás
e a vitória de Jesus no grande conflito, o aspecto do “ainda não” está aguardando o fim do mal e o
estabelecimento da Nova Terra: “O completo estabelecimento do reino de Sua glória, porém, não ocorrerá
senão na segunda vinda de Cristo ao mundo” (Ibid., p. 108).
4. O que esses textos ensinam sobre o reino de Deus no fim dos tempos? Lc 17:23, 24; 21:5-36
Lc 17:23-24, (ACF); 23 E dir-vos-ão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali. Não vades, nem os sigais; 24 Porque, como o
relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho
do homem no seu dia.
Lc 21:5-36, (ACF); 5 E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas,
disse: 6 Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja
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derrubada. 7 E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, quando serão, pois, estas coisas? E que sinal haverá quando
isto estiver para acontecer? 8 Disse então ele: Vede não vos enganem, porque virão muitos em meu nome,
dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo. Não vades, portanto, após eles. 9 E, quando ouvirdes de guerras e
sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isto aconteça primeiro, mas o fim não será logo. 10 Então
lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; 11 E haverá em vários lugares grandes
terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu. 12 Mas antes de
todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e
conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. 13 E vos acontecerá isto para
testemunho. 14 Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de responder; 15 Porque eu
vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem. 16 E até
pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. 17 E de todos sereis
odiados por causa do meu nome. 18 Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça. 19 Na vossa
paciência possuí as vossas almas. 20 Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é
chegada a sua desolação. 21 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no
meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela. 22 Porque dias de vingança são estes, para que
se cumpram todas as coisas que estão escritas. 23 Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque
haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. 24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão
levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem. 25 E
haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do
mar e das ondas. 26 Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo;
porquanto as virtudes do céu serão abaladas. 27 E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder
e grande glória. 28 Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas
cabeças, porque a vossa redenção está próxima. 29 E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para
todas as árvores; 30 Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
31 Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. 32 Em
verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. 33 Passará o céu e a terra, mas as minhas
palavras não hão de passar. 34 E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de
glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. 35 Porque virá
como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. 36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando,
para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do
Filho do homem.
Nosso mundo, e as condições nele reinantes – tumulto, tristeza e angústia – certamente refletem as palavras
que Jesus proferiu aqui. Embora alguns argumentem que a dor e o sofrimento que há neste mundo significam
que Deus não existe, poderíamos responder que, em vista da advertência de Jesus cerca de 2.000 anos atrás, a
condição de nosso mundo ajuda a provar não só a existência de Deus, mas a veracidade da própria Bíblia.
Somente no fim é que o reino de Deus, em toda a sua plenitude, será estabelecido. Até então, temos que
perseverar.
Quarta - O reino e a segunda vinda de Cristo Ano Bíblico: Jó 25–28
Quando Jesus falou sobre o reino de Deus, mencionou duas certezas: (1) a atividade de Deus na História, por
meio de Cristo, para salvar do pecado a humanidade, e (2) o fim que Deus dará à História, restaurando os
salvos a Seu plano original: que eles vivam com Ele para sempre na Nova Terra (Ap 21:1-3). A primeira, como
já dissemos, chegou por meio da missão e do ministério de Cristo. Nele, já estamos no reino da graça (Ef 1:4-
9). A segunda parte, a reunião dos santos no reino da glória, é a esperança futura aguardada pelos que estão em
Cristo (Ef 1:10; Tt 2:13). Jesus e o restante do Novo Testamento associam esse momento histórico em que os
fiéis herdarão o reino da glória à segunda vinda de Cristo.
Ap 21:1-3, (ACF); 1 E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra
passaram, e o mar já não existe. 2 E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu,
adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o
tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará
com eles, e será o seu Deus.
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Ef 1:4-9, (ACF); 4 Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e
irrepreensíveis diante dele em amor; 5 E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si
mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, 6 Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez
agradáveis a si no Amado, 7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as
riquezas da sua graça, 8 Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; 9 Descobrindo-
nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
Ef 1:10, (ACF); 10 De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos,
tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Tt 2:13, (ACF); 13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e
nosso Salvador Jesus Cristo;
A segunda vinda de Cristo é a culminação final das boas-novas que Jesus veio proclamar em Sua primeira
vinda. O mesmo Jesus que derrotou o pecado e Satanás no Calvário voltará em breve para iniciar o processo
que erradicará o mal e purificará a Terra da tragédia que o inimigo infligiu à criação de Deus.
5. Leia Lucas 21:34-36. Em suas próprias palavras, resuma a mensagem básica. Como essas palavras se
aplicam a você? O que você precisa fazer a fim de se certificar de que está seguindo o que Jesus diz nesse
texto?
Lc 21:34-36, (ACF); 34 E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de
embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. 35 Porque virá como um laço
sobre todos os que habitam na face de toda a terra. 36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais
havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do
homem.
Ao aguardarmos a vinda de Jesus, somos chamados a vigiar, “a todo tempo, orando, para […] estar em pé na
presença do Filho do Homem” (v. 36).
Aqueles que já experimentaram o reino da graça precisam esperar, vigiar e orar pelo reino da glória. Entre um
e outro, entre o “já” e o “ainda não”, os cristãos devem se ocupar com o ministério e a missão, com o viver e o
esperar, com seu crescimento e o testemunho. A espera pela segunda vinda de Jesus exige a santificação de
nossa vida aqui e agora.
Quinta - Testemunhas Ano Bíblico: Jó 29–31
6. Leia Atos 1:1-8. Que importantes verdades sobre o reino de Deus são expressas?
At 1:1-8, (ACF); 1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a
ensinar, 2 Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos
apóstolos que escolhera; 3 Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e
infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino
de Deus. 4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a
promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. 5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós
sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. 6 Aqueles, pois, que se haviam reunido
perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? 7 E disse-lhes: Não vos
pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. 8 Mas recebereis a
virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em
toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
O reino de Deus era o pensamento principal de Lucas enquanto ele escrevia a continuação de seu evangelho,
na forma de uma breve história da igreja primitiva. Nas primeiras linhas desse relato histórico, o livro de Atos,
Lucas declara três verdades fundamentais com respeito ao reino de Deus.
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Primeira: tenha a certeza de que Jesus voltará. Durante 40 dias entre Sua ressurreição e Sua ascensão, o
Senhor continuou a reforçar o que já havia ensinado aos discípulos antes de Sua crucifixão: as “coisas
concernentes ao reino de Deus” (At 1:3). Os grandiosos eventos da cruz e da ressurreição não haviam mudado
nada no ensino de Jesus com respeito ao reino; ao contrário, por 40 dias o Cristo ressuscitado continuou a
gravar na mente dos discípulos a realidade do reino.
Segunda: esteja esperando que Jesus volte no tempo que Deus julgar apropriado. Após a ressurreição, os
discípulos de Jesus fizeram uma pergunta séria e ansiosa: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino
a Israel?” (At 1:6). Jesus não respondeu à pergunta, mas corrigiu a perspectiva dos discípulos: Deus sempre
será Deus; sondar Sua mente, predizer Seus planos com precisão, penetrar Seus segredos não é tarefa para
seres de carne e sangue. Ele sabe quando deve vir o reino da glória, e fará com que isso se realize em Seu
próprio tempo (At 1:7; Mt 24:36), assim como, na “plenitude do tempo” (Gl 4:4), Ele enviou Seu Filho para
inaugurar o reino da graça.
At 1:6-7, (ACF); 6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu
neste tempo o reino a Israel? 7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai
estabeleceu pelo seu próprio poder.
Mt 24:36, (ACF); 36 Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.
Terceira: seja uma testemunha do evangelho de Jesus. Cristo fez com que os discípulos volvessem da
especulação sobre o desconhecido (o momento em que virá o reino da glória) para aquilo que é conhecido e
precisa ser feito. O tempo da segunda vinda de Jesus não é revelado, mas somos chamados a aguardar aquele
glorioso dia e a estarmos ativos até então (Lc 19:13). Isso significa que devemos estar envolvidos em levar o
evangelho de Jesus Cristo “até aos confins da Terra” (At 1:8). Essa é nossa responsabilidade – não em nossa
própria força, mas pelo poder do Espírito Santo, que Jesus prometeu que seria derramado sobre todos os que
quisessem ser testemunhas daquilo que viram e ouviram (v. 4-8).
Esses fiéis seguidores de Jesus ainda tinham concepções muito errôneas sobre a natureza da obra de Cristo.
Contudo, mesmo assim o Senhor os estava usando. Que mensagem pode haver aqui para nós sobre o fato de
não precisarmos compreender tudo plenamente antes de sermos usados por Deus?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Jó 32–34
“A insígnia do reino do Messias distingue-se pela imagem do Filho do Homem. Seus súditos são os humildes
de espírito, os mansos, os perseguidos por causa da justiça. Deles é o reino dos Céus” (Ellen G. White, O
Maior Discurso de Cristo, p. 8).
“Achamo-nos agora na oficina de Deus. Muitos de nós somos pedras rústicas da pedreira. Ao apoderar-nos,
porém, da verdade de Deus, sua influência nos afeta, eleva-nos e tira de nós toda imperfeição e pecado, seja de
que natureza for. Assim estamos preparados para ver o Rei em Sua beleza, e unir-nos afinal com os puros
anjos celestes no reino da glória. É aqui que essa obra tem que ser efetuada por nós; é aqui que nosso corpo e
espírito devem ser habilitados para a imortalidade” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 355,
356).
Perguntas para reflexão
1. O físico Steven Weinberg escreveu: “Quanto mais o Universo parece compreensível, mais parece sem
sentido, também.” Suas palavras causaram tumulto considerável, e por fim ele tentou amenizar o que disse.
Alguns, porém, não viram razão para controvérsia sobre o fato de o Universo não ter sentido. “Por que ele
deveria ter sentido?”, perguntou a astrônoma de Harvard, Martha Geller. “Que sentido? Ele é apenas um
sistema físico; que sentido há nisso? Sempre fiquei perplexa com essa declaração.” O Universo seria apenas
um sistema sem sentido? Sendo um cristão que aguarda a vinda de Jesus e o estabelecimento do reino de
Deus, que resposta você daria às ideias que estão por trás dessas declarações?
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2. Todas as gerações de cristãos têm esperado que Jesus volte em seu tempo, e alguns chegaram a marcar datas
específicas. Mas todas elas falharam. O que há de errado em marcar datas?
Respostas sugestivas:1. A passagem ensina que devemos desejar a vinda do reino de Deus e por ela orar. O
reino é de Deus, o que significa que ele está acima de ações morais humanas, ou seja, ele não é um sistema
ético, mas um reino centralizado na ação do próprio Deus em favor dos seres humanos. 2. Jesus inaugurou o
reino de Deus e o resultado final é que esse reino será eterno. 3. A cidadania no reino de Deus depende da
confiança infantil e da entrega total, deixando tudo; não depende de riquezas; ao contrário, elas podem
atrapalhar a entrada no reino. A cidadania no reino de Deus depende de buscarmos esse reino antes de tudo o
mais, e de termos o coração nele, e não nas coisas terrenas. E a cidadania no reino de Deus depende de
aceitarmos o chamado sem darmos desculpas e sem olharmos para trás. 4. Esses textos ensinam que o reino de
Deus será plenamente estabelecido com a vinda literal, visível e em glória do Filho do Homem. Haverá muitos
sinais que anunciarão a proximidade de Sua vinda (falsos cristos, guerras, terremotos, epidemias, fome,
perseguição aos cristãos, sinais nos corpos celestes, angústia entre as nações), e devemos perseverar e vigiar a
fim de estarmos prontos para esse dia, para que ele não venha sobre nós repentinamente, como um laço. 5.
Temos que vigiar enquanto aguardamos a segunda vinda de Cristo, a fim de que estejamos preparados para
ela. Para isso, precisamos andar com Jesus, nos santificando e testemunhando a cada dia. 6. A inauguração do
reino da glória ocorrerá, mas no tempo de Deus, que não nos compete conhecer. Enquanto isso, devemos ser
testemunhas de Jesus, a fim de apressarmos esse evento.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Lucas 13:29
O aluno deverá:
Saber: Que o reino de Deus está no centro dos ensinos de Jesus.
Sentir: A convicção de que o reino de Deus exige uma transformação completa de vida.
Fazer: Participar do reino e preparar-se para ele.
Esboço
I. Saber: Jesus e o reino de Deus
A. O que Jesus ensinou quanto ao reino de Deus? Como e por que a mensagem do reino ocupa lugar central
nos Seus ensinos?
B. Qual é a natureza do reino de Deus? Como ele está relacionado à vida presente e à futura?
C. Como Jesus mostrou a natureza universal do reino?
II. Sentir: O reino de Deus e a transformação
A. O reino de Deus é mais que uma teoria; é o poder divino para transformar a vida. Como? Qual é a diferença
entre a vida antiga e a nova?
B. Que tipo de compromissos o reino de Deus requer de você?
C. Como a ética do reino afeta você?
III. Fazer: O reino de Deus requer preparo e participação
A. Como se entra no reino? O que devemos fazer para receber as plenas bênçãos do reino?
B. O que devemos fazer como súditos do reino? A que devemos renunciar? O que devemos adotar?
C. Uma vez que reino de Deus é tanto uma realidade presente quanto uma esperança futura, como devemos
nos relacionar com os dois aspectos?
Resumo: O reino de Deus chegou a nós por meio da pessoa de Cristo, que resolveu o problema do pecado de
uma vez por todas com o sacrifício de Si mesmo. Já vivemos nesse reino da graça, aguardando a manifestação
do reino da glória para trazer o fim definitivo do pecado e de Satanás.
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Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Lucas 11:2-4
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A oração: “Venha o Teu reino” (Mt 6:10) deve nos lembrar de
três realidades. Em primeiro lugar, que o reino é de Deus, não nosso. Demasiadas vezes os seres humanos, até
mesmo eruditos cristãos bem-intencionados, tendem a igualar o reino com algum tipo de transformação social,
econômica e ética. Entretanto, o uso bíblico da expressão “reino de Deus” enfatiza a autoridade, soberania e
domínio singular de Deus sobre toda a criação. Não há ninguém como Ele. Em segundo lugar, Jesus inaugurou
esse reino como um reino de graça, por meio do qual obtemos perdão dos pecados e vitória sobre Satanás, e
nos tornamos herdeiros da vida eterna. Em terceiro lugar, enquanto vivemos no reino da graça, aguardamos o
reino da glória, onde viveremos na própria presença de Deus (Ap 11:15; 21:1-3).
Para o professor: O reino de Deus é o coração dos ensinos de Cristo. Tudo o que Ele foi, ensinou e fez tinha o
objetivo de mostrar para o mundo que, nEle, o reino de Deus havia chegado, e que, por intermédio dEle, toda a
humanidade ainda pode encontrar tanto a salvação do pecado quanto o retorno para Deus. Ao apresentar a
lição hoje, concentre-se no aspecto cristocêntrico do reino.
Perguntas para discussão
A oração do Senhor começa com a frase “Venha o Teu reino” e termina com a frase “Pois Teu é o reino” (Mt
6:10, 13). Como essas duas petições estão relacionadas uma com a outra?
Compreensão
Para o professor: Ele veio quando Roma estava em sua marcha pelo mundo, estabelecendo um império cruel.
Ele veio quando o povo hebreu nutria a esperança de uma destruição do jugo romano na Palestina para que
fosse restaurado o trono de Davi. Ele, Jesus, entrou em cena e alterou a História com as palavras: “O tempo
está cumprido, e o reino de Deus está próximo” (Mc 1:15). O relógio profético de Deus tinha marcado a hora
e, na “plenitude do tempo”, (Gl 4:4) Jesus entrou na história humana com uma comissão divina: “É necessário
que Eu anuncie o evangelho do reino de Deus [...], pois para isso é que fui enviado” (Lc 4:43). Jesus não tinha
nenhuma hesitação nem vacilação com respeito ao propósito primário de Sua encarnação e ministério:
estabelecer o reino de Deus e “buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Qual é a natureza desse reino? O que
quer dizer o fato de que o reino existe agora, mas ainda não? Qual é a expectativa futura do reino? Discuta
esses três aspectos do reino de Deus.
Comentário Bíblico
I. O reino de Deus: sua natureza (Recapitule com a classe Lc 11:14-20.)
Qual é a natureza do reino de Deus, e o que ele produzirá?
A. Vitória no grande conflito. O reino de Deus é sua entrada na história humana, na pessoa de Jesus, para
derrotar Satanás no conflito cósmico milenar, vindicando, assim, a soberania de Deus. Quando os fariseus
acusaram Jesus de expulsar demônios pelo poder de Belzebu (Lc 11:14-20; cf. Mt 12:28, 29), Jesus fez uma
declaração formidável de que o fato de Ele estar expulsando demônios era, na verdade, um sinal de que,
“certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós” (Lc 11:20). Jesus ganhou a batalha contra Satanás no
deserto, e durante Seu ministério, Ele continuou libertando as pessoas das garras do inimigo, até que Satanás
fosse finalmente derrotado na cruz. O reino de Deus, com certeza, entrou em cena na História.
B. O reino de Deus, na realidade, está ligado ao plano divino de salvação. O plano faz provisão para o perdão
do pecado (Lc 5:20, 21) e para o envolvimento no ministério de cura (Lc 9:2, 11) e no cuidado pelos pobres e
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necessitados (Lc 18:22). Faz provisão, também, para a derrota final de Satanás como término do grande
conflito (Lc 18:10). Assim, o reino de Deus está longe de ser mito. Ele é uma realidade presente, dinâmica e
centralizada em Deus (Lc 10:9-11; 16:16, 17; 17:21 Mt 12:28; Mc 1:14), bem como uma esperança
escatológica de glória (Lc 13:28, 29; Lc 21; 22:14-18, 29, 30; Mt 13:42, 43; 16:27, 28; Mt 24; 25:34; Mc 9:1;
Mc 13). O estabelecimento do reino de Deus resulta na destruição de todos os poderes hostis, os últimos dos
quais são a morte e Satanás (1Co 15:23-28).
C. A cidadania no reino de Deus não permite qualquer competição com Jesus como a porta para o reino, muito
menos negociação com respeito a esse fato. Uma lealdade apaixonada a Ele e a Seu reino deve ser preferida e
escolhida como estando acima de qualquer obrigação terrena. Portanto, Jesus ordena que busquemos antes de
tudo o reino de Deus (Lc 12:31), que façamos dele nossa pregação (Lc 9:2), que o tornemos objeto de nossa
oração (Lc 11:2) e que façamos dele nossa vida (Lc 18:29).
Pense nisto: Leia Lucas 4:17-21 e Isaías 61:1, 2. O que Jesus quis dizer quando falou que a predição
messiânica de Isaías (Is 61:1, 2) havia se cumprido em Sua pregação e nas atividades de cura que se iniciaram
em Nazaré naquele dia? O que o reino de Deus, mencionado em Lucas 4:43, significa dentro do contexto de
Lucas 4?
II. O reino de Deus – já e ainda não (Recapitule com a classe Lc 17:21; 21:25-28; 22:14-18.)
De que forma o reino de Deus é, ao mesmo tempo, tanto uma realidade presente quanto um cumprimento
futuro?
A. O reino agora. O fato de que o reino é tanto uma realidade presente quanto um cumprimento futuro fica
claro a partir de passagens como Lucas 17:21, Lucas 21:34-36 e João 14:1-3. Jesus é mais do que um
anunciador do reino: Ele é o conteúdo, o portador e o confirmador desse reino. Mediante Sua Pessoa e Seu
ministério, o reino de Deus foi estabelecido para sempre. Somente por intermédio dEle entramos no reino.
Esse reino que Cristo estabeleceu em nosso meio é frequentemente descrito como o reino da graça. A graça de
Deus iniciou uma nova ordem – um novo modo de vida, um novo relacionamento – no qual essa mesma graça
divina triunfa sobre o pecado, a justiça de Deus produz uma nova pessoa e o Espírito de Deus estabelece
irmandade e companheirismo comuns.
B. O reino por vir. O reino presente da graça antecipa o futuro reino da glória. O aspecto futuro do reino de
Deus é ilustrado na oração do Senhor: “Venha o Teu reino.” Se o reino fosse inteiramente limitado só ao
presente, a oração perderia muito de sua força e significado, especialmente em vista do fato de que Jesus disse
aos discípulos que Ele próprio traria o reino quando voltasse com poder (Mc 9:1; cf. Mt 16:28).
Pense nisto: “O reino da graça de Deus está sendo agora estabelecido, à medida que corações que têm estado
sobrecarregados de pecado e rebelião se rendem à soberania de Seu amor. O completo estabelecimento do
reino de Sua glória, porém, não ocorrerá senão na segunda vinda de Cristo ao mundo” (Ellen G. White, O
Maior Discurso de Cristo, p. 108).
III. O reino de Deus e o futuro (Recapitule com a classe Lc 17:24; Lc 21.)
Quando virá o reino da glória, e como devemos viver ao esperar esse grande evento?
A. Certeza do futuro. Os evangelhos ensinam que, assim como o reino da graça entrou no mundo pela
intervenção direta de Deus na história humana por meio da encarnação, o futuro reino da glória virá mediante
um ato similar no retorno de Jesus durante a História. Desta vez, por meio não da encarnação, mas da volta
pessoal e gloriosa de Jesus.
Examine os discursos escatológicos de Cristo (Lc 21; Mt 24; Mt 25; Mc 13) em resposta à pergunta dos
discípulos: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da Tua vinda e do fim dos
tempos?” (Mt 24:3, NVI).
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A resposta retrata tanto a condição da Terra quanto a certeza da volta de Jesus. A presente era continuará com
sua desordem social, política, moral e religiosa. O conflito entre o bem e o mal continuará sendo travado em
toda a sua intensidade e diversidade, enquanto o evangelho do reino é pregado a todo o mundo (Mt 24:20, 21)
e enquanto a ordem mundial é confrontada com a mensagem redentora e com o colapso iminente desta era.
B. Aguardar. O momento da Segunda Vinda é desconhecido, mas o evento é certo: a vinda de Cristo “será
como o relâmpago cujo brilho vai de uma extremidade à outra do céu” (Lc 17:24, NVI). O intervalo entre o
agora e a Segunda Vinda deve ser usado pelos discípulos no preparo de sua vida (Mt 25:1-13) e na
proclamação (Mt 28:19, 20), para que o reino escatológico não os apanhe desapercebidos.
Pergunta para discussão
“A esperança do aparecimento de Cristo é uma grande esperança, uma esperança de longo alcance. É a
esperança de ver o Rei em Sua formosura e de tornar-se semelhante a Ele” (Ellen G. White, Fé e Obras, p.
116). Como crentes na segunda vinda de Cristo, de que forma essa esperança de longo alcance deve afetar
nossa vida? Mencione alguns passos práticos.
Aplicação
Para o professor: Enquanto Jesus deixava Jericó em direção a Jerusalém, era grande a especulação entre a
multidão, incluindo os discípulos, de que “o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente” (Lc 19:11).
Para corrigir este conceito errôneo, Jesus contou a parábola do homem nobre e seus dez servos. Depois de ler a
parábola (v. 11-27), responda às seguintes perguntas:
Perguntas de aplicação
1. Verso 12: O que significa “tomar posse de um reino e voltar”?
2. Verso 13: “Negociai até que Eu volte.” Jesus está dizendo que há um intervalo de tempo entre Sua partida e
Sua volta com o reino, e que nesse ínterim devemos fazer Sua obra. Que obra é essa? Quais são os talentos que
você recebeu? Como você está se saindo na obra de negociar para Ele?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: “Cristo confia a Seus servos ‘Seus bens’ – alguma coisa que deve ser usada para Ele. [...] Tão
certo como nos está preparado um lugar nas mansões celestes, há também um lugar designado aqui na Terra,
onde devemos trabalhar para Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 326, 327).
Distribua uma folha de papel para cada membro de sua classe e peça que escrevam o mais forte dom espiritual
que Deus lhes concedeu. Encoraje-os a escrever o quanto eles têm usado esse dom para a ampliação do reino
de Deus na Terra. Se não o têm usado, peça-lhes que considerem de que forma específica podem usar seus
dons na causa de Deus.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?
É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira.
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O reino de Deus_Lição_original com textos_1122015

  • 1. Lições Adultos O evangelho de Lucas Lição 11 - O reino de Deus 6 a 13 de junho Sábado à tarde Ano Bíblico: Jó 15–17 VERSO PARA MEMORIZAR: “Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus”. Lc 13:29. Leituras da Semana: Lc 11:2; 1:32, 33; 18:16-30; 17:23, 24; Ap 21:1-3; Lc 21:34-36 O reino de Deus é um tema importante e uma prioridade significativa nos ensinos de Jesus. A frase ocorre quase 50 vezes em Mateus, 16 vezes em Marcos, cerca de 40 vezes em Lucas, e três vezes em João. Onde quer que apareça – seja na oração do Senhor, no Sermão do Monte ou nos outros ensinos e parábolas de Cristo – o reino de Deus é uma expressão do que Deus fez pela raça humana na História ao lidar com o problema do pecado e dar uma conclusão decisiva ao grande conflito com Satanás. O reino de Deus é diferente de qualquer reino que o mundo já tenha conhecido, e é por isso que ele não é um reino terreno. “O reino de Deus não vem com aparência exterior. Vem mediante a suavidade da inspiração de Sua Palavra, pela operação interior de Seu Espírito, a comunhão da alma com Aquele que é sua vida. A maior manifestação de Seu poder se observa na natureza humana levada à perfeição do caráter de Cristo” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 36). Nesta semana nos concentraremos nesse tema, especialmente como ele aparece em Lucas. Realize uma reunião especial com louvor, oração e testemunho sobre a distribuição dos livros missionários. Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ Domingo - Características do reino de Deus – parte 1 Ano Bíblico: Jó 18, 19 Os evangelhos estão repletos de referências ao reino de Deus, sendo que todas elas atestam, cumulativamente, que foi inaugurada uma nova ordem em Jesus e por meio dEle. 1. O que Lucas 11:2 diz sobre o reino de Deus? De quem é esse reino e por que isso é tão importante? Lc 11:1-2, (ACF); 1 E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. 2 E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. a tua vontade, assim na terra, como no céu. Dizer que esse reino é de Deus não é simplesmente dizer o óbvio, mas, sim, afirmar que o reino de Deus não é uma noção filosófica nem um sistema ético. Não é um evangelho social que proclama pão e água para os famintos ou igualdade e justiça para os politicamente oprimidos. Ele transcende toda bondade e ação moral humana, e se centraliza na atividade soberana de Deus no Filho encarnado, que veio pregar as boas-novas do reino (Lc 4:42-44; Mt 4:23-25). Lc 4:42-44, (ACF); 42 E, sendo já dia, saiu, e foi para um lugar deserto; e a multidão o procurava, e chegou junto dele; e o detinham, para que não se ausentasse deles. 43 Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado. 44 E pregava nas sinagogas da Galiléia. Mt 4:23-25, (ACF); 23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. 24 E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava. 25 E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão. 2. O que a passagem de Lucas 1:32, 33 ensina sobre quem inaugurou o reino de Deus e qual será seu resultado final? Lc 1:32-33, (ACF); 32 Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; 33 E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. A passagem é de máxima importância por duas razões: primeira, o Messias esperando no Antigo Testamento não é outro senão Jesus, o “Filho do Altíssimo”; segunda, “Seu reinado não terá fim”. Isso significa que, pela Sua encarnação, morte e ressurreição, Jesus venceu o desafio de Satanás à soberania divina e estabeleceu eternamente o reino de Deus. “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11:15). No conflito entre Cristo e Satanás, o inimigo reivindicou vitória após a queda de Adão e Eva. Mas a missão de Jesus provou a falsidade das reivindicações dele; Cristo o derrotou em todas as batalhas, e com Sua morte e ressurreição assegurou a todo o universo que o reino de Deus chegou. Como podemos viver de uma forma que reflita a realidade do reino de Deus? Como podemos refletir essa realidade em nossa própria vida? O que deve ser diferente com respeito à nossa maneira de viver hoje, como cidadãos do reino de Deus? Segunda - Características do reino de Deus – parte 2 Ano Bíblico: Jó 20, 21 3. O que os textos seguintes nos ensinam sobre o significado da cidadania no reino de Deus? Lc 18:16, (ACF); 16 Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. Lc 12:31, (ACF); 31 Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Lc 9:59-60, (ACF); 59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. 60 Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus. A entrada no reino de Deus não depende do status nem da posição da pessoa, ou do fato de alguém possuir riquezas ou não. Lucas, juntamente com outros evangelistas, enfatiza que a pessoa deve ir a Jesus com uma atitude de entrega decidida, de dependência absoluta e de confiança infantil; esses são traços daqueles que entraram no reino de Deus. Eles devem estar dispostos a renunciar a tudo, se necessário; pois alguma coisa à qual não desejassem renunciar seria algo que, em certo sentido, não só competiria com Jesus mas, na Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. realidade, venceria. Jesus e Seus reclamos sobre nossa vida – sobre todos os aspectos de nossa vida – têm prioridade máxima. Afinal, é somente por meio dEle que existimos. Portanto, Ele deve ter nossa total lealdade. Leia novamente Lucas 18:29, 30. O que Jesus está nos dizendo, e o que está prometendo? Ter que deixar os pais, o cônjuge, ou mesmo os filhos pelo reino de Deus? Esse é um compromisso que exige muito! Jesus não está dizendo que esses atos são exigidos de todos, mas que se alguém for chamado a deixar essas coisas por amor ao reino de Deus, vale a pena fazer isso. Lc 18:29-30, (ACF); 29 E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, 30 Que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade vindoura a vida eterna. Medite nas palavras de Jesus sobre deixar que os mortos sepultem os mortos. Que verdade importante Ele está expressando sobre não darmos desculpas que nos impeçam de segui-Lo quando vier o chamado, independentemente de quão válidas essas desculpas pareçam ser? Terça - O reino de Deus: já, mas ainda não Ano Bíblico: Jó 22–24 Jesus veio proclamando o reino de Deus. Em Sua primeira proclamação pública em Nazaré (Lc 4:16-21), Jesus afirmou que, por meio dEle, naquele dia, haviam sido inaugurados o reino e seu ministério de redenção conforme preditos na profecia messiânica de Isaías. Lc 4:16-21, (ACF); 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. 20 E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. Lucas registrou outra afirmação que atesta a realidade presente do reino. Indagado pelos fariseus quanto ao tempo em que viria o reino de Deus, Jesus respondeu: “O reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17:21). Outras traduções sugerem: “O reino de Deus está entre vocês” (NVI). Quer dizer, com a chegada de Jesus, já chegou o reino com seus componentes, que incluem: cura dos doentes (Lc 9:11), pregação do evangelho (Lc 4:16-19), perdão dos pecados (Lc 7:48-50; 19:9, 10) e subjugação das forças do mal (Lc 11:20). Assim, Jesus fez do reino uma realidade presente dentro da pessoa, transformando-a em alguém semelhante a Ele. O reino de Deus também é visto entre a comunidade de cristãos, como uma revelação de justiça e salvação. Esse aspecto presente é também conhecido como “o reino da graça de Deus [que] está sendo agora estabelecido, à medida que corações que têm estado sobrecarregados de pecado e rebelião se rendem à soberania de Seu amor” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 108). Enquanto o aspecto do “já” estabeleceu o caráter irreversível do reino, isto é, a derrota do pecado e de Satanás e a vitória de Jesus no grande conflito, o aspecto do “ainda não” está aguardando o fim do mal e o estabelecimento da Nova Terra: “O completo estabelecimento do reino de Sua glória, porém, não ocorrerá senão na segunda vinda de Cristo ao mundo” (Ibid., p. 108). 4. O que esses textos ensinam sobre o reino de Deus no fim dos tempos? Lc 17:23, 24; 21:5-36 Lc 17:23-24, (ACF); 23 E dir-vos-ão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali. Não vades, nem os sigais; 24 Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do homem no seu dia. Lc 21:5-36, (ACF); 5 E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse: 6 Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. derrubada. 7 E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, quando serão, pois, estas coisas? E que sinal haverá quando isto estiver para acontecer? 8 Disse então ele: Vede não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo. Não vades, portanto, após eles. 9 E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isto aconteça primeiro, mas o fim não será logo. 10 Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; 11 E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu. 12 Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. 13 E vos acontecerá isto para testemunho. 14 Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de responder; 15 Porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem. 16 E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. 17 E de todos sereis odiados por causa do meu nome. 18 Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça. 19 Na vossa paciência possuí as vossas almas. 20 Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. 21 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela. 22 Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. 23 Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. 24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem. 25 E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. 26 Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. 27 E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. 28 Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. 29 E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; 30 Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. 31 Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. 32 Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. 33 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar. 34 E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. 35 Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. 36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem. Nosso mundo, e as condições nele reinantes – tumulto, tristeza e angústia – certamente refletem as palavras que Jesus proferiu aqui. Embora alguns argumentem que a dor e o sofrimento que há neste mundo significam que Deus não existe, poderíamos responder que, em vista da advertência de Jesus cerca de 2.000 anos atrás, a condição de nosso mundo ajuda a provar não só a existência de Deus, mas a veracidade da própria Bíblia. Somente no fim é que o reino de Deus, em toda a sua plenitude, será estabelecido. Até então, temos que perseverar. Quarta - O reino e a segunda vinda de Cristo Ano Bíblico: Jó 25–28 Quando Jesus falou sobre o reino de Deus, mencionou duas certezas: (1) a atividade de Deus na História, por meio de Cristo, para salvar do pecado a humanidade, e (2) o fim que Deus dará à História, restaurando os salvos a Seu plano original: que eles vivam com Ele para sempre na Nova Terra (Ap 21:1-3). A primeira, como já dissemos, chegou por meio da missão e do ministério de Cristo. Nele, já estamos no reino da graça (Ef 1:4- 9). A segunda parte, a reunião dos santos no reino da glória, é a esperança futura aguardada pelos que estão em Cristo (Ef 1:10; Tt 2:13). Jesus e o restante do Novo Testamento associam esse momento histórico em que os fiéis herdarão o reino da glória à segunda vinda de Cristo. Ap 21:1-3, (ACF); 1 E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2 E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. Ef 1:4-9, (ACF); 4 Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; 5 E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, 6 Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, 7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, 8 Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; 9 Descobrindo- nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, Ef 1:10, (ACF); 10 De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; Tt 2:13, (ACF); 13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; A segunda vinda de Cristo é a culminação final das boas-novas que Jesus veio proclamar em Sua primeira vinda. O mesmo Jesus que derrotou o pecado e Satanás no Calvário voltará em breve para iniciar o processo que erradicará o mal e purificará a Terra da tragédia que o inimigo infligiu à criação de Deus. 5. Leia Lucas 21:34-36. Em suas próprias palavras, resuma a mensagem básica. Como essas palavras se aplicam a você? O que você precisa fazer a fim de se certificar de que está seguindo o que Jesus diz nesse texto? Lc 21:34-36, (ACF); 34 E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. 35 Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. 36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem. Ao aguardarmos a vinda de Jesus, somos chamados a vigiar, “a todo tempo, orando, para […] estar em pé na presença do Filho do Homem” (v. 36). Aqueles que já experimentaram o reino da graça precisam esperar, vigiar e orar pelo reino da glória. Entre um e outro, entre o “já” e o “ainda não”, os cristãos devem se ocupar com o ministério e a missão, com o viver e o esperar, com seu crescimento e o testemunho. A espera pela segunda vinda de Jesus exige a santificação de nossa vida aqui e agora. Quinta - Testemunhas Ano Bíblico: Jó 29–31 6. Leia Atos 1:1-8. Que importantes verdades sobre o reino de Deus são expressas? At 1:1-8, (ACF); 1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, 2 Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; 3 Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. 4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. 5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. 6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? 7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. 8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. O reino de Deus era o pensamento principal de Lucas enquanto ele escrevia a continuação de seu evangelho, na forma de uma breve história da igreja primitiva. Nas primeiras linhas desse relato histórico, o livro de Atos, Lucas declara três verdades fundamentais com respeito ao reino de Deus. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. Primeira: tenha a certeza de que Jesus voltará. Durante 40 dias entre Sua ressurreição e Sua ascensão, o Senhor continuou a reforçar o que já havia ensinado aos discípulos antes de Sua crucifixão: as “coisas concernentes ao reino de Deus” (At 1:3). Os grandiosos eventos da cruz e da ressurreição não haviam mudado nada no ensino de Jesus com respeito ao reino; ao contrário, por 40 dias o Cristo ressuscitado continuou a gravar na mente dos discípulos a realidade do reino. Segunda: esteja esperando que Jesus volte no tempo que Deus julgar apropriado. Após a ressurreição, os discípulos de Jesus fizeram uma pergunta séria e ansiosa: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?” (At 1:6). Jesus não respondeu à pergunta, mas corrigiu a perspectiva dos discípulos: Deus sempre será Deus; sondar Sua mente, predizer Seus planos com precisão, penetrar Seus segredos não é tarefa para seres de carne e sangue. Ele sabe quando deve vir o reino da glória, e fará com que isso se realize em Seu próprio tempo (At 1:7; Mt 24:36), assim como, na “plenitude do tempo” (Gl 4:4), Ele enviou Seu Filho para inaugurar o reino da graça. At 1:6-7, (ACF); 6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? 7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mt 24:36, (ACF); 36 Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Terceira: seja uma testemunha do evangelho de Jesus. Cristo fez com que os discípulos volvessem da especulação sobre o desconhecido (o momento em que virá o reino da glória) para aquilo que é conhecido e precisa ser feito. O tempo da segunda vinda de Jesus não é revelado, mas somos chamados a aguardar aquele glorioso dia e a estarmos ativos até então (Lc 19:13). Isso significa que devemos estar envolvidos em levar o evangelho de Jesus Cristo “até aos confins da Terra” (At 1:8). Essa é nossa responsabilidade – não em nossa própria força, mas pelo poder do Espírito Santo, que Jesus prometeu que seria derramado sobre todos os que quisessem ser testemunhas daquilo que viram e ouviram (v. 4-8). Esses fiéis seguidores de Jesus ainda tinham concepções muito errôneas sobre a natureza da obra de Cristo. Contudo, mesmo assim o Senhor os estava usando. Que mensagem pode haver aqui para nós sobre o fato de não precisarmos compreender tudo plenamente antes de sermos usados por Deus? Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Jó 32–34 “A insígnia do reino do Messias distingue-se pela imagem do Filho do Homem. Seus súditos são os humildes de espírito, os mansos, os perseguidos por causa da justiça. Deles é o reino dos Céus” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 8). “Achamo-nos agora na oficina de Deus. Muitos de nós somos pedras rústicas da pedreira. Ao apoderar-nos, porém, da verdade de Deus, sua influência nos afeta, eleva-nos e tira de nós toda imperfeição e pecado, seja de que natureza for. Assim estamos preparados para ver o Rei em Sua beleza, e unir-nos afinal com os puros anjos celestes no reino da glória. É aqui que essa obra tem que ser efetuada por nós; é aqui que nosso corpo e espírito devem ser habilitados para a imortalidade” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 355, 356). Perguntas para reflexão 1. O físico Steven Weinberg escreveu: “Quanto mais o Universo parece compreensível, mais parece sem sentido, também.” Suas palavras causaram tumulto considerável, e por fim ele tentou amenizar o que disse. Alguns, porém, não viram razão para controvérsia sobre o fato de o Universo não ter sentido. “Por que ele deveria ter sentido?”, perguntou a astrônoma de Harvard, Martha Geller. “Que sentido? Ele é apenas um sistema físico; que sentido há nisso? Sempre fiquei perplexa com essa declaração.” O Universo seria apenas um sistema sem sentido? Sendo um cristão que aguarda a vinda de Jesus e o estabelecimento do reino de Deus, que resposta você daria às ideias que estão por trás dessas declarações? Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. 2. Todas as gerações de cristãos têm esperado que Jesus volte em seu tempo, e alguns chegaram a marcar datas específicas. Mas todas elas falharam. O que há de errado em marcar datas? Respostas sugestivas:1. A passagem ensina que devemos desejar a vinda do reino de Deus e por ela orar. O reino é de Deus, o que significa que ele está acima de ações morais humanas, ou seja, ele não é um sistema ético, mas um reino centralizado na ação do próprio Deus em favor dos seres humanos. 2. Jesus inaugurou o reino de Deus e o resultado final é que esse reino será eterno. 3. A cidadania no reino de Deus depende da confiança infantil e da entrega total, deixando tudo; não depende de riquezas; ao contrário, elas podem atrapalhar a entrada no reino. A cidadania no reino de Deus depende de buscarmos esse reino antes de tudo o mais, e de termos o coração nele, e não nas coisas terrenas. E a cidadania no reino de Deus depende de aceitarmos o chamado sem darmos desculpas e sem olharmos para trás. 4. Esses textos ensinam que o reino de Deus será plenamente estabelecido com a vinda literal, visível e em glória do Filho do Homem. Haverá muitos sinais que anunciarão a proximidade de Sua vinda (falsos cristos, guerras, terremotos, epidemias, fome, perseguição aos cristãos, sinais nos corpos celestes, angústia entre as nações), e devemos perseverar e vigiar a fim de estarmos prontos para esse dia, para que ele não venha sobre nós repentinamente, como um laço. 5. Temos que vigiar enquanto aguardamos a segunda vinda de Cristo, a fim de que estejamos preparados para ela. Para isso, precisamos andar com Jesus, nos santificando e testemunhando a cada dia. 6. A inauguração do reino da glória ocorrerá, mas no tempo de Deus, que não nos compete conhecer. Enquanto isso, devemos ser testemunhas de Jesus, a fim de apressarmos esse evento. Auxiliar - Resumo Texto-chave: Lucas 13:29 O aluno deverá: Saber: Que o reino de Deus está no centro dos ensinos de Jesus. Sentir: A convicção de que o reino de Deus exige uma transformação completa de vida. Fazer: Participar do reino e preparar-se para ele. Esboço I. Saber: Jesus e o reino de Deus A. O que Jesus ensinou quanto ao reino de Deus? Como e por que a mensagem do reino ocupa lugar central nos Seus ensinos? B. Qual é a natureza do reino de Deus? Como ele está relacionado à vida presente e à futura? C. Como Jesus mostrou a natureza universal do reino? II. Sentir: O reino de Deus e a transformação A. O reino de Deus é mais que uma teoria; é o poder divino para transformar a vida. Como? Qual é a diferença entre a vida antiga e a nova? B. Que tipo de compromissos o reino de Deus requer de você? C. Como a ética do reino afeta você? III. Fazer: O reino de Deus requer preparo e participação A. Como se entra no reino? O que devemos fazer para receber as plenas bênçãos do reino? B. O que devemos fazer como súditos do reino? A que devemos renunciar? O que devemos adotar? C. Uma vez que reino de Deus é tanto uma realidade presente quanto uma esperança futura, como devemos nos relacionar com os dois aspectos? Resumo: O reino de Deus chegou a nós por meio da pessoa de Cristo, que resolveu o problema do pecado de uma vez por todas com o sacrifício de Si mesmo. Já vivemos nesse reino da graça, aguardando a manifestação do reino da glória para trazer o fim definitivo do pecado e de Satanás. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Lucas 11:2-4 Conceito-chave para o crescimento espiritual: A oração: “Venha o Teu reino” (Mt 6:10) deve nos lembrar de três realidades. Em primeiro lugar, que o reino é de Deus, não nosso. Demasiadas vezes os seres humanos, até mesmo eruditos cristãos bem-intencionados, tendem a igualar o reino com algum tipo de transformação social, econômica e ética. Entretanto, o uso bíblico da expressão “reino de Deus” enfatiza a autoridade, soberania e domínio singular de Deus sobre toda a criação. Não há ninguém como Ele. Em segundo lugar, Jesus inaugurou esse reino como um reino de graça, por meio do qual obtemos perdão dos pecados e vitória sobre Satanás, e nos tornamos herdeiros da vida eterna. Em terceiro lugar, enquanto vivemos no reino da graça, aguardamos o reino da glória, onde viveremos na própria presença de Deus (Ap 11:15; 21:1-3). Para o professor: O reino de Deus é o coração dos ensinos de Cristo. Tudo o que Ele foi, ensinou e fez tinha o objetivo de mostrar para o mundo que, nEle, o reino de Deus havia chegado, e que, por intermédio dEle, toda a humanidade ainda pode encontrar tanto a salvação do pecado quanto o retorno para Deus. Ao apresentar a lição hoje, concentre-se no aspecto cristocêntrico do reino. Perguntas para discussão A oração do Senhor começa com a frase “Venha o Teu reino” e termina com a frase “Pois Teu é o reino” (Mt 6:10, 13). Como essas duas petições estão relacionadas uma com a outra? Compreensão Para o professor: Ele veio quando Roma estava em sua marcha pelo mundo, estabelecendo um império cruel. Ele veio quando o povo hebreu nutria a esperança de uma destruição do jugo romano na Palestina para que fosse restaurado o trono de Davi. Ele, Jesus, entrou em cena e alterou a História com as palavras: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo” (Mc 1:15). O relógio profético de Deus tinha marcado a hora e, na “plenitude do tempo”, (Gl 4:4) Jesus entrou na história humana com uma comissão divina: “É necessário que Eu anuncie o evangelho do reino de Deus [...], pois para isso é que fui enviado” (Lc 4:43). Jesus não tinha nenhuma hesitação nem vacilação com respeito ao propósito primário de Sua encarnação e ministério: estabelecer o reino de Deus e “buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Qual é a natureza desse reino? O que quer dizer o fato de que o reino existe agora, mas ainda não? Qual é a expectativa futura do reino? Discuta esses três aspectos do reino de Deus. Comentário Bíblico I. O reino de Deus: sua natureza (Recapitule com a classe Lc 11:14-20.) Qual é a natureza do reino de Deus, e o que ele produzirá? A. Vitória no grande conflito. O reino de Deus é sua entrada na história humana, na pessoa de Jesus, para derrotar Satanás no conflito cósmico milenar, vindicando, assim, a soberania de Deus. Quando os fariseus acusaram Jesus de expulsar demônios pelo poder de Belzebu (Lc 11:14-20; cf. Mt 12:28, 29), Jesus fez uma declaração formidável de que o fato de Ele estar expulsando demônios era, na verdade, um sinal de que, “certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós” (Lc 11:20). Jesus ganhou a batalha contra Satanás no deserto, e durante Seu ministério, Ele continuou libertando as pessoas das garras do inimigo, até que Satanás fosse finalmente derrotado na cruz. O reino de Deus, com certeza, entrou em cena na História. B. O reino de Deus, na realidade, está ligado ao plano divino de salvação. O plano faz provisão para o perdão do pecado (Lc 5:20, 21) e para o envolvimento no ministério de cura (Lc 9:2, 11) e no cuidado pelos pobres e Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. necessitados (Lc 18:22). Faz provisão, também, para a derrota final de Satanás como término do grande conflito (Lc 18:10). Assim, o reino de Deus está longe de ser mito. Ele é uma realidade presente, dinâmica e centralizada em Deus (Lc 10:9-11; 16:16, 17; 17:21 Mt 12:28; Mc 1:14), bem como uma esperança escatológica de glória (Lc 13:28, 29; Lc 21; 22:14-18, 29, 30; Mt 13:42, 43; 16:27, 28; Mt 24; 25:34; Mc 9:1; Mc 13). O estabelecimento do reino de Deus resulta na destruição de todos os poderes hostis, os últimos dos quais são a morte e Satanás (1Co 15:23-28). C. A cidadania no reino de Deus não permite qualquer competição com Jesus como a porta para o reino, muito menos negociação com respeito a esse fato. Uma lealdade apaixonada a Ele e a Seu reino deve ser preferida e escolhida como estando acima de qualquer obrigação terrena. Portanto, Jesus ordena que busquemos antes de tudo o reino de Deus (Lc 12:31), que façamos dele nossa pregação (Lc 9:2), que o tornemos objeto de nossa oração (Lc 11:2) e que façamos dele nossa vida (Lc 18:29). Pense nisto: Leia Lucas 4:17-21 e Isaías 61:1, 2. O que Jesus quis dizer quando falou que a predição messiânica de Isaías (Is 61:1, 2) havia se cumprido em Sua pregação e nas atividades de cura que se iniciaram em Nazaré naquele dia? O que o reino de Deus, mencionado em Lucas 4:43, significa dentro do contexto de Lucas 4? II. O reino de Deus – já e ainda não (Recapitule com a classe Lc 17:21; 21:25-28; 22:14-18.) De que forma o reino de Deus é, ao mesmo tempo, tanto uma realidade presente quanto um cumprimento futuro? A. O reino agora. O fato de que o reino é tanto uma realidade presente quanto um cumprimento futuro fica claro a partir de passagens como Lucas 17:21, Lucas 21:34-36 e João 14:1-3. Jesus é mais do que um anunciador do reino: Ele é o conteúdo, o portador e o confirmador desse reino. Mediante Sua Pessoa e Seu ministério, o reino de Deus foi estabelecido para sempre. Somente por intermédio dEle entramos no reino. Esse reino que Cristo estabeleceu em nosso meio é frequentemente descrito como o reino da graça. A graça de Deus iniciou uma nova ordem – um novo modo de vida, um novo relacionamento – no qual essa mesma graça divina triunfa sobre o pecado, a justiça de Deus produz uma nova pessoa e o Espírito de Deus estabelece irmandade e companheirismo comuns. B. O reino por vir. O reino presente da graça antecipa o futuro reino da glória. O aspecto futuro do reino de Deus é ilustrado na oração do Senhor: “Venha o Teu reino.” Se o reino fosse inteiramente limitado só ao presente, a oração perderia muito de sua força e significado, especialmente em vista do fato de que Jesus disse aos discípulos que Ele próprio traria o reino quando voltasse com poder (Mc 9:1; cf. Mt 16:28). Pense nisto: “O reino da graça de Deus está sendo agora estabelecido, à medida que corações que têm estado sobrecarregados de pecado e rebelião se rendem à soberania de Seu amor. O completo estabelecimento do reino de Sua glória, porém, não ocorrerá senão na segunda vinda de Cristo ao mundo” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 108). III. O reino de Deus e o futuro (Recapitule com a classe Lc 17:24; Lc 21.) Quando virá o reino da glória, e como devemos viver ao esperar esse grande evento? A. Certeza do futuro. Os evangelhos ensinam que, assim como o reino da graça entrou no mundo pela intervenção direta de Deus na história humana por meio da encarnação, o futuro reino da glória virá mediante um ato similar no retorno de Jesus durante a História. Desta vez, por meio não da encarnação, mas da volta pessoal e gloriosa de Jesus. Examine os discursos escatológicos de Cristo (Lc 21; Mt 24; Mt 25; Mc 13) em resposta à pergunta dos discípulos: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da Tua vinda e do fim dos tempos?” (Mt 24:3, NVI). Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. A resposta retrata tanto a condição da Terra quanto a certeza da volta de Jesus. A presente era continuará com sua desordem social, política, moral e religiosa. O conflito entre o bem e o mal continuará sendo travado em toda a sua intensidade e diversidade, enquanto o evangelho do reino é pregado a todo o mundo (Mt 24:20, 21) e enquanto a ordem mundial é confrontada com a mensagem redentora e com o colapso iminente desta era. B. Aguardar. O momento da Segunda Vinda é desconhecido, mas o evento é certo: a vinda de Cristo “será como o relâmpago cujo brilho vai de uma extremidade à outra do céu” (Lc 17:24, NVI). O intervalo entre o agora e a Segunda Vinda deve ser usado pelos discípulos no preparo de sua vida (Mt 25:1-13) e na proclamação (Mt 28:19, 20), para que o reino escatológico não os apanhe desapercebidos. Pergunta para discussão “A esperança do aparecimento de Cristo é uma grande esperança, uma esperança de longo alcance. É a esperança de ver o Rei em Sua formosura e de tornar-se semelhante a Ele” (Ellen G. White, Fé e Obras, p. 116). Como crentes na segunda vinda de Cristo, de que forma essa esperança de longo alcance deve afetar nossa vida? Mencione alguns passos práticos. Aplicação Para o professor: Enquanto Jesus deixava Jericó em direção a Jerusalém, era grande a especulação entre a multidão, incluindo os discípulos, de que “o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente” (Lc 19:11). Para corrigir este conceito errôneo, Jesus contou a parábola do homem nobre e seus dez servos. Depois de ler a parábola (v. 11-27), responda às seguintes perguntas: Perguntas de aplicação 1. Verso 12: O que significa “tomar posse de um reino e voltar”? 2. Verso 13: “Negociai até que Eu volte.” Jesus está dizendo que há um intervalo de tempo entre Sua partida e Sua volta com o reino, e que nesse ínterim devemos fazer Sua obra. Que obra é essa? Quais são os talentos que você recebeu? Como você está se saindo na obra de negociar para Ele? Criatividade e atividades práticas Para o professor: “Cristo confia a Seus servos ‘Seus bens’ – alguma coisa que deve ser usada para Ele. [...] Tão certo como nos está preparado um lugar nas mansões celestes, há também um lugar designado aqui na Terra, onde devemos trabalhar para Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 326, 327). Distribua uma folha de papel para cada membro de sua classe e peça que escrevam o mais forte dom espiritual que Deus lhes concedeu. Encoraje-os a escrever o quanto eles têm usado esse dom para a ampliação do reino de Deus na Terra. Se não o têm usado, peça-lhes que considerem de que forma específica podem usar seus dons na causa de Deus. Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com