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A organização do Planejamento e
da Rotina no ciclo de alfabetização
  na perspectiva do Letramento
Planejamento no ciclo de
alfabetização:objetivos e estratégias
      para o ensino relativo ao
   componente curricular - Língua
             Portuguesa
DISCUSSÃO:


       A IMPORTÂNCIA DO
         PLANEJAMENTO
       PARA O PROCESSO
       DE ALFABETIZAÇÃO
• Considerando-o como um processo que visa
  dar    respostas     a    problemas     pelo
  estabelecimento de fins e meios que apontam
  para sua superação.



• Por meio do planejamento o professor pode
  organizar , didática e pedagogicamente, o
  trabalho a ser desenvolvido e o tempo a ser
  destinado para cada ação.
Para Libâneo(1994) :
  o planejamento é um processo de
 racionalização,    organização    e
 coordenação da ação docente,
 articulando a atividade escolar e a
 problemática do contexto social.
Para cada um deles existem conteúdos procedimentais,
atitudinais e conceituais, bem como ações e estratégias
             específicas para a sua efetivação.
E o que cabe a escola?
• Elaborar     um plano       escolar sobre a
   organização, o funcionamento e a proposta
   pedagógica da instituição.
  Importante:
• A proposta curricular deve orientar quanto
   às experiências de aprendizagem a serem
   oferecidas à criança na escola.
E aos professores?
• Com base nos planos elencados , o
  coletivo de professores deve elaborar
  um planejamento de ensino para o ciclo
  de alfabetização que vise à definição das
  ações concretas para as situações do
  trabalho pedagógico, com o objetivo de
  possibilitar    a apropriação       e a
  consolidação da alfabetização.
ROTINA ESCOLAR
• Momento de escolhas e decisões didáticas e
  pedagógicas baseadas na reflexão sobre
  como agir e sobre suas possibilidades.

• Para planejar é importante ter consciência
  dos direitos de aprendizagem no ciclo de
  alfabetização, estabelecendo uma progressão
  no ensino que proporciona a progressão nas
  aprendizagens a cada ano.
O que precisamos pensar?
• O planejamento que queremos para
  os três anos , para cada ano, para
  cada etapa dentro de cada ano , e
  para cada eixo do componente
  curricular     Língua Portuguesa
  visando a atender a cada criança
  em seu processo de aprendizagem.
É necessário organizar nossa ação em relação a:
• Quais nossas prioridades no ensino a cada ano?
• O que as crianças já sabem?
• O que esperamos que os alunos aprendam?
• Como planejamos         os eixos do ensino do
  componente curricular Língua Portuguesa e
  como os distribuímos ao longo da semana?
• Em quais critérios nos baseamos para fazer a
  escolha da frequência de cada um deles? Como
  buscamos explorá-los?
Essa forma de Planejamento:

• Cria oportunidades diferenciadas para cada
  criança , o que pode representar um ganho
  significativo na direção da formação de todos,
  sem excluir ninguém, e na garantia da
  construção dos direitos de aprendizagem por
  todas as crianças em tempo oportuno.
• [...]Na prática cotidiana, temos várias
  situações que podem fugir ao que planejamos
  como situações ideais de ensino e de
  aprendizagem. Nessas ocasiões, é preciso
  improvisar e, para improvisarmos com
  qualidade, é importante conhecermos bem a
  situação e as consequências dela, o que nos
  dá capacidade de renovar e variar as
  estratégias de ensino, sem desperdiçarmos o
  tempo de aprendizagem das crianças.
  (GUEDES PINTO et al., 2006).
IMPORTANTE:
• os livros didáticos de alfabetização,
  atualmente, sinalizam como podemos
  planejar os eixos de ensino do componente
  curricular Língua Portuguesa, tanto pela
  diversidade de atividades que propõem, como
  por ser um material que tem passado por
  avaliações sistemáticas do MEC, por meio do
  Programa Nacional do Livro Didático (PNLD),
  desde 1995.
As duas coleções :
 dois volumes voltados para a alfabetização (para
o ano 1 e 2) e um para o ensino do componente
curricular Língua Portuguesa (ano 3), devendo a
apropriação do Sistema de Escrita Alfabética ser
enfatizada logo nos dois primeiros anos. Em
relação à presença dos eixos do componente
curricular Língua Portuguesa, nas dezenove obras
aprovadas no PNLD 2010, a análise das coleções
evidenciou alguns avanços e limites em relação a
cada eixo de ensino:
• Leitura: crescente exploração da diversidade
   textual (circulação, gênero, tamanho, autores),
   presença de textos curtos, exploração das
   estratégias de leitura, do vocabulário e do
   contexto de produção;
 • Produção de textos: exploração do contexto de
   produção, destinatários e objetivos específicos
   de cada gênero a ser trabalhado e pouca ênfase
   em atividades de planejamento e revisão dos
   textos;
 • Oralidade: menor avanço quanto à exploração do
   gênero e suas características, presença de
   atividades que exploram cantorias e conversas;
• Análise linguística: crescente exploração de várias
   habilidades que possibilitam o domínio efetivo da
   escrita alfabética.
• A rotina de sala de aula deve contemplar os
  vários eixos como objetos de ensino, pois é
     primordial diversificar as atividades para
  melhor atender aos alunos em todos os anos
  do ciclo de alfabetização.
• No eixo da análise linguística, é preciso
  considerar as atividades voltadas para o que
  queremos ensinar sobre o Sistema de Escrita
  Alfabética (como se organiza esse sistema),
  considerando quais conhecimentos foram
  construídos pelos estudantes e como eles se
  apropriam desses conhecimentos.
• Todo o processo pode ser desenvolvido de
  forma lúdica, por meio de jogos e atividades
  que promovam a reflexão sobre o
  funcionamento das palavras escritas (ordem,
  estabilidade e repetição das letras,
  quantidade de partes faladas e escritas,
  semelhanças sonoras).
As atividades devem ser:
• ações de comparar, montar e desmontar
  palavras para observar e discutir os princípios
  do Sistema de Escrita Alfabética, promovendo
  a apropriação e a consolidação da
  alfabetização.
• Foco: o domínio do sistema e o uso adequado
  das palavras nos textos, por meio da reflexão
  sobre os recursos linguísticos necessários para
  a constituição de efeitos de sentido em textos
  orais e escritos.
• Após as crianças estarem alfabéticas, o
  processo de consolidação das relações som-
  grafia pode passar a ser o foco do ensino no
  eixo da análise linguística. Um dos aspectos a
  serem planejados é a exploração da norma
  ortográfica, pois a apropriação da escrita
  alfabética não leva a criança a dominar todas
   as convenções regulares.
• Ao atingir a hipótese alfabética é preciso que
  a criança reflita sobre a norma ortográfica,
  compreendendo        as    regularidades     e
  memorizando as irregularidades ortográficas,
  a fim de escrever convencionalmente as
  palavras (MORAIS, 1999).
O que devemos fazer?
• planejar as atividades de reflexão sobre as
  dificuldades ortográficas despertando-as para o
  princípio gerativo subjacente à escrita das
  palavras, ou seja, para o princípio de que quando
  conhecemos uma regra podemos aplicá-la a
  todas as palavras cuja escrita dependa dessa
  regra.
• Por exemplo:
  a regra de que o som /k/ antes de A, O e U pode
  ser representado por C ou K e antes de E e I, por
  QU ou K, quando aprendida, pode ser aplicada
  em muitas palavras.
A preocupação do professor
     não deve ser com a
memorização das regras, mas
    com a compreensão.
• O eixo da leitura tem, dentre outras, a
  finalidade de proporcionar às crianças a
  capacidade de ler para: aprender a fazer
  algo, aprender assuntos do seu interesse,
  informar-se sobre algum tema e ter prazer
  na leitura.
• Para o planejamento dessas atividades
  concebemos a leitura como uma relação
  dialética entre interlocutores, que pressupõe
  a interação entre texto e leitor e não um
  simples ato mecânico de decifração de signos
  gráficos.
• O ensino da compreensão de texto é,
  portanto, um processo em espiral no qual o
  leitor realiza um trabalho ativo de construção
  do sentido do texto pela ativação de
  diferentes esquemas.
No segundo ano:
• espera-se que a criança já possua domínio da
  apropriação do sistema de escrita e alguma
  fluência mínima de leitura para que desenvolva
  autonomia na compreensão dos textos.

• As estratégias de leitura são operações utilizadas
  para abordar o texto, são as responsáveis pela
  construção da compreensão e tornam o leitor
  capaz de resolver problemas frente à leitura.
• Segundo Brandão e Rosa (2010), para que a
  criança compreenda a leitura como uma
  atividade de construção de sentidos, em que é
  preciso interagir ativamente com o texto, é
  importante que, após a atividade de leitura,
  ocorram conversas sobre o texto lido.
Perguntas antes da leitura

• Antecipar sentidos do texto;
• Ativar conhecimentos prévios;
• Estabelecer finalidades para a leitura.
Perguntas durante e/ou depois da leitura
• Localizar informação explícita de um texto;
• Elaborar inferências;
• Estabelecer relações lógicas entre partes do
  texto;
• Identificar tema ou apreender o sentido geral do
  texto;
• Interpretar frases e expressões;
• Distinguir ponto de vista do “autor” de opiniões
  do leitor;
• Estabelecer relações de intertextualidade;
• Explorar vocabulário e recursos coesivos;
• Explorar características do gênero textual;
• Explorar recursos estéticos e expressivos do
  texto;
• Explorar imagens como elemento constitutivo
  das possibilidades de sentido;
• Explorar dialetos e registros;
• Identificar ideia central a partir do texto;
• Emitir opinião sobre o texto;
• Responder aos textos (extrapolação).
• Levantar e confirmar hipóteses (previsões sobre
  o texto).
• Nessas situações de leitura é importante
  considerar o papel do professor como um
  modelo de ações, atitudes e expressões de um
  leitor mais experiente.
• Propor uma boa conversa planejada sobre o
  texto lido, o professor pode auxiliar as
  crianças a construir significados com base no
  que escutou, confrontando diferentes
  interpretações ou opiniões sobre o que foi
  ouvido e descobrindo significados não
  observados anteriormente.
Na escolha dos textos a serem lidos, é importante considerar:
•
     Qual é meu objetivo ao escolher este texto para esta turma?

•    O que espero de meus alunos com a leitura deste texto?

•    Qual seria um bom texto para desenvolver determinada habilidade de leitura
     que meus alunos ainda não dominam bem?

•    Qual é o lugar deste texto no conjunto dos textos a serem lidos ao longo do
     bimestre, do semestre ou do ano?

•    Qual a relação deste texto com o projeto pedagógico da escola, ou com meu
     próprio projeto para esta turma?

•     Minhas escolhas levam em consideração os interesses de meus alunos?
•     Quais foram as dificuldades encontradas por meus alunos para a
     compreensão do texto lido?

•    Se eu planejei alguma atividade para desenvolver a partir do texto lido, essa
     atividade contribuiu para a melhor compreensão do texto?
Questões       que podem ser consideradas no
planejamento das atividades de leitura:
•   Quem irá ler?
•   Como será a leitura?
•   Qual gênero será lido?
•   Qual a regularidade dessa atividade na semana?
•   Como iremos explorar as características do gênero?
•   Que atividades irão demandar da leitura?
•   Quais atividades de exploração da compreensão do
    texto são adequadas ao gênero?
IMPORTANTE!
• Em relação ao planejamento das atividades
   voltadas para o eixo da produção de textos, é
  importante que estas busquem contemplar as
  reflexões acerca do contexto de produção.
• O contexto de produção, tal como propõem
  vários autores, determina não apenas o que
  dizemos sobre o “mundo”, mas também a
  forma que escolhemos para “dizer”.
• É necessário na escrita de um texto que se
  tenha não somente “o que escrever”, mas
  também “para que” e “para quem” escrever;
  ou seja, quem escreve um texto elabora
  representações sobre a situação de interação,
  sobre os interlocutores e sobre as
  representações do interlocutor.
• em relação ao eixo da oralidade, não é certo afirmar
  que a fala é informal e a escrita formal. Ambas têm
  graus de formalidade variáveis de acordo com as
  situações comunicativas, pois os usos da língua são
  situados, sociais e históricos, e possuem certo grau
  de implícito e envolvimento.


• a fala e a escrita são atividades discursivas e essa
  relação entre fala e escrita se dá em forma de um
  contínuo, sendo as duas ações planejadas.
Rotinas de alfabetização na perspectiva do letramento: a
 organização do processo de ensino e da aprendizagem

• A organização do trabalho pedagógico se reflete na
  organização da sala de aula, ou seja, no processo de
  ensino e de aprendizagem. Para organização das
  rotinas é necessário considerar e articular uma clara
  definição dos objetivos da alfabetização, da opção
  conceitual e da definição das ações, procedimentos e
  técnicas para atingir os objetivos e não apenas
  estabelecer “um conjunto de prescrições geradoras
  de uma prática rotineira” (SOARES, 2003, p. 95).
Pensem:

  Como organizar propostas de
     ensino que contribuam,
      efetivamente, para a
 apropriação da alfabetização na
   perspectiva do letramento?
A sala de aula deve ter o duplo
            sentido:
1º) consiste em ajudar a criança por meio da
reflexão “sobre as características dos
diferentes textos que circulam ao seu redor,
sobre seus estilos, usos e finalidades.

2º) implica ajudá-la a se apropriar do sistema
de escrita, para que tenha autonomia para
interagir por meio da escrita.
• [...] sem proposições metodológicas claras,
  estamos correndo o risco de ampliar o
  fracasso escolar, ou porque rejeitamos os
  tradicionais métodos [...] ou porque não
  saberemos resolver o conflito entre uma
  concepção construtivista da alfabetização e a
  ortodoxia da escola ou [...] porque podemos
  incorrer no espontaneísmo.
• (SOARES, 2003, p. 96).
Qual a importância da organização das
atividades de ensino do componente
curricular Língua Portuguesa na rotina?

 A organização do tempo pedagógico garante
que cada eixo de ensino seja contemplado,
sendo importante ao professor refletir sobre o
que ensina, por que ensina e que tempo (etapa
e duração) precisa para ensinar o que ensina.
• Por meio do planejamento, podemos refletir
  sobre nossas decisões, considerando as
  habilidades, possibilidades e conhecimentos
  prévios dos alunos.

• Organizando as rotinas podemos conduzir
  melhor a aula, prevendo dificuldades dos
  alunos, organizando o tempo de forma mais
  sistemática, flexibilizando as estratégias de
  ensino e avaliando os resultados obtidos.
• No planejamento das rotinas é importante
  estabelecer acordos com base em
  planejamento e com objetivos partilhados
  considerando a organização espacial e
  temporal para as tarefas pedagógicas.
Na organização
das atividades é imprescindível pensar em:
• Quais os objetivos da atividade?
• O que o aluno já sabe e o que pode aprender com a
  atividade?
• Como deve ser a organização da sala ou do grupo?
• Para que nível de escrita é mais produtiva a
  atividade?

• Como posso intervir durante/após a atividade?

• Como será a sequência/regularidade da atividade?
Para a organização das atividades em sala de aula no
  atendimento à diversidade é importante pensar:
• Como podemos organizar as atividades necessárias para cada
  turma dentro da rotina diária e semanal?
• Os alunos se alfabetizam só pela leitura de textos?
• É preciso reservar tempo na rotina para ensinar linguagem
  oral?
• Que unidades linguísticas devemos/podemos explorar em
  sala de aula?
• Como podemos fazer essa sistematização?
• Com que regularidade?
• Para desenvolver a compreensão da leitura e da produção
  textual, precisamos refletir sobre os gêneros textuais ou basta
  promover situações de leitura e de produção de textos?
Na organização dos projetos didáticos, é
importante estabelecer critérios de análise, tais como
           os utilizados para verificar se:
• A temática é pertinente à turma?
• O projeto apresenta um problema?
• A apresentação contempla as ideias gerais do
  projeto?
• Os argumentos que justificam a realização do
  projeto estão claros e articulados com a
  temática proposta?
• Os objetivos gerais e específicos são
  apresentados com clareza?
• Os objetivos gerais e específicos são coerentes
  com a temática abordada?
• A articulação entre os objetivos específicos
  permite que o objetivo geral seja alcançado?
• A fundamentação teórica é pertinente à
  temática?
• Os conteúdos a serem trabalhados estão
  expressos e estão articulados com a temática?

• As etapas previstas no projeto contemplam
  os objetivos almejados?
• O tempo de duração é apropriado ao
  desenvolvimento das atividades?

• A forma de avaliação definida é coerente com
  a temática, com os objetivos estabelecidos,
  com as atividades propostas, com o tempo
  disponível e os sujeitos envolvidos?

• O projeto é viável?
• As atividades de rotina que realizo em minha
  turma são: escrita da rotina do dia no
  quadro, escrita do nome da escola e data e
  marcação da data no calendário.

• Essas atividades são utilizadas para trabalhar
  a leitura, as relações grafofônicas e a criação
  de repertório de palavras estáveis.
• A escrita da rotina no quadro normalmente é
  a primeira atividade, na maioria das vezes,
  eu escrevo os momentos que iremos ter
  durante a aula, mas os alunos também são
  convidados para serem meus escribas.
• Ainda em relação às formas de organização
     do trabalho pedagógico, os jogos se
  configuram     como     atividades    lúdicas
  desenvolvidas como recurso em várias
  modalidades da atividade pedagógica atrelado
  à mediação do docente.

• Uma das práticas que muito contribui para a
  consolidação do SEA são os jogos, sendo de
  alfabetização ou populares.
• A organização das aprendizagens na rotina deve priorizar a
  importância das atividades permanentes e dos jogos na
  alfabetização como atividades diárias que proporcionam
  reflexões sobre o Sistema de Escrita alfabética, contemplando
  diferentes unidades linguísticas.
Materiais didáticos no ciclo de
           alfabetização
• no bojo da ação de planejar, como já
  dissemos, está a ação de selecionar os
  recursos didáticos adequados ao que
  queremos ensinar. Igualmente, é preciso
  refletir para escolher tais recursos.
• De igual modo, é necessário ter clareza sobre
  as finalidades do ensino, as finalidades da
  escola e atentar que, nessa instituição,
• De igual modo, é necessário ter clareza sobre
   as finalidades do ensino, as finalidades da
   escola e atentar que, nessa instituição, além
   dos     conceitos     e    teorias,    estamos
   influenciando a construção de identidades,
   de subjetividades. Assim, na escolha dos
   recursos didáticos, tais questões precisam
   ser consideradas.
 • Uma das tarefas do professor quando planeja
      sua ação didática é escolher os recursos a
                  serem utilizados.
Materiais       que         fazem       parte       de
Programas      de      Distribuição    de     Recursos
Didáticos do Ministério da Educação:
PNBE do Professor

Coleção Explorando o Ensino
DIREITOS GERAIS DE
  DIREITOS GERAIS DE
APRENDIZAGEM:HISTÓRIA
APRENDIZAGEM:HISTÓRIA
• DIREITO: Identificar e comparar os diferentes tipos de
  registros documentais utilizados para a construção, descrição
  ou rememoração dos fatos históricos: textos manuscritos e
  impressos, imagens estáticas ou em movimento, mapas,
  registros orais, monumentos históricos, obras de arte,
  registros familiares, objetos materiais, dentre outros.


• ATIVIDADE: Solicitar as crianças que tragam a
  cópia dos registros de sua família , inclusive dos
  avós , pesquisar outros modelos de registro,
  socializar   as     diferenças     encontradas nos
  documentos, analisar oralmente e posteriormente
  fazer uma exposição.
• Sugestão:Visitar o cartório da cidade
DIREITO: Sujeitos históricos
• Identificar as diferentes instituições existentes na
  localidade, na atualidade e no passado.
• ATIVIDADE: Solicitar as crianças que registrem as
  instituições que conhecem na comunidade.
• Elaborar com as crianças um roteiro de entrevista.
• Entrevistar os moradores mais próximos de sua casa,
  os      mais antigos da comunidade a fim de
  identificarem as instituições existentes na atualidade
  e no passado.
• Fazer o registro das informações
Tempo Histórico
• DIREITO: Situar-se com relação ao “ontem” (ao que passou),
  com relação ao “hoje” (ao que está ocorrendo) e com relação
  ao “amanhã” (a expectativa do porvir).
• Leitura de mapas e imagens.
• Identificação do tempo histórico através de leitura de textos
  pedir as crianças que encontrem e destaquem marcadores
  temporais como "depois de", "antes de", "durante",
  "enquanto isso” e outros.

• Elaboração de uma linha do tempo

• Sugestão:História do Estado de Minas Gerais
Fatos históricos
• DIREITO: Identificar dados governamentais sobre a
  história da localidade (rua, bairro e/ou município):
  origem do nome, data de criação, localização
  geográfica e extensão territorial, produção
  econômica, população etc.
• ATIVIDADE: Realizar pesquisa documental
  (leitura de mapas e imagens) acerca do
  surgimento da comunidade e outros dados ,
  levantar dados com moradores antigos e
  construir uma maquete de forma que registre
  os dados mais relevantes da região.
VÍDEO
• Orientações para preparar um "Plano de Aula"
  com a Profa. Denise A. Moura de Oliveira
  UNASP-EC
• Disponível em:
  wwwhttp://www.youtube.com/watch?v=WDLliGw
Leitura de deleite

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PNAIC - Ano 2 unidade 2

  • 1. A organização do Planejamento e da Rotina no ciclo de alfabetização na perspectiva do Letramento
  • 2. Planejamento no ciclo de alfabetização:objetivos e estratégias para o ensino relativo ao componente curricular - Língua Portuguesa
  • 3. DISCUSSÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
  • 4. • Considerando-o como um processo que visa dar respostas a problemas pelo estabelecimento de fins e meios que apontam para sua superação. • Por meio do planejamento o professor pode organizar , didática e pedagogicamente, o trabalho a ser desenvolvido e o tempo a ser destinado para cada ação.
  • 5. Para Libâneo(1994) : o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social.
  • 6. Para cada um deles existem conteúdos procedimentais, atitudinais e conceituais, bem como ações e estratégias específicas para a sua efetivação.
  • 7. E o que cabe a escola? • Elaborar um plano escolar sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. Importante: • A proposta curricular deve orientar quanto às experiências de aprendizagem a serem oferecidas à criança na escola.
  • 8. E aos professores? • Com base nos planos elencados , o coletivo de professores deve elaborar um planejamento de ensino para o ciclo de alfabetização que vise à definição das ações concretas para as situações do trabalho pedagógico, com o objetivo de possibilitar a apropriação e a consolidação da alfabetização.
  • 9. ROTINA ESCOLAR • Momento de escolhas e decisões didáticas e pedagógicas baseadas na reflexão sobre como agir e sobre suas possibilidades. • Para planejar é importante ter consciência dos direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetização, estabelecendo uma progressão no ensino que proporciona a progressão nas aprendizagens a cada ano.
  • 10. O que precisamos pensar? • O planejamento que queremos para os três anos , para cada ano, para cada etapa dentro de cada ano , e para cada eixo do componente curricular Língua Portuguesa visando a atender a cada criança em seu processo de aprendizagem.
  • 11. É necessário organizar nossa ação em relação a: • Quais nossas prioridades no ensino a cada ano? • O que as crianças já sabem? • O que esperamos que os alunos aprendam? • Como planejamos os eixos do ensino do componente curricular Língua Portuguesa e como os distribuímos ao longo da semana? • Em quais critérios nos baseamos para fazer a escolha da frequência de cada um deles? Como buscamos explorá-los?
  • 12. Essa forma de Planejamento: • Cria oportunidades diferenciadas para cada criança , o que pode representar um ganho significativo na direção da formação de todos, sem excluir ninguém, e na garantia da construção dos direitos de aprendizagem por todas as crianças em tempo oportuno.
  • 13. • [...]Na prática cotidiana, temos várias situações que podem fugir ao que planejamos como situações ideais de ensino e de aprendizagem. Nessas ocasiões, é preciso improvisar e, para improvisarmos com qualidade, é importante conhecermos bem a situação e as consequências dela, o que nos dá capacidade de renovar e variar as estratégias de ensino, sem desperdiçarmos o tempo de aprendizagem das crianças. (GUEDES PINTO et al., 2006).
  • 14. IMPORTANTE: • os livros didáticos de alfabetização, atualmente, sinalizam como podemos planejar os eixos de ensino do componente curricular Língua Portuguesa, tanto pela diversidade de atividades que propõem, como por ser um material que tem passado por avaliações sistemáticas do MEC, por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), desde 1995.
  • 15. As duas coleções : dois volumes voltados para a alfabetização (para o ano 1 e 2) e um para o ensino do componente curricular Língua Portuguesa (ano 3), devendo a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética ser enfatizada logo nos dois primeiros anos. Em relação à presença dos eixos do componente curricular Língua Portuguesa, nas dezenove obras aprovadas no PNLD 2010, a análise das coleções evidenciou alguns avanços e limites em relação a cada eixo de ensino:
  • 16. • Leitura: crescente exploração da diversidade textual (circulação, gênero, tamanho, autores), presença de textos curtos, exploração das estratégias de leitura, do vocabulário e do contexto de produção; • Produção de textos: exploração do contexto de produção, destinatários e objetivos específicos de cada gênero a ser trabalhado e pouca ênfase em atividades de planejamento e revisão dos textos; • Oralidade: menor avanço quanto à exploração do gênero e suas características, presença de atividades que exploram cantorias e conversas; • Análise linguística: crescente exploração de várias habilidades que possibilitam o domínio efetivo da escrita alfabética.
  • 17. • A rotina de sala de aula deve contemplar os vários eixos como objetos de ensino, pois é primordial diversificar as atividades para melhor atender aos alunos em todos os anos do ciclo de alfabetização.
  • 18. • No eixo da análise linguística, é preciso considerar as atividades voltadas para o que queremos ensinar sobre o Sistema de Escrita Alfabética (como se organiza esse sistema), considerando quais conhecimentos foram construídos pelos estudantes e como eles se apropriam desses conhecimentos.
  • 19. • Todo o processo pode ser desenvolvido de forma lúdica, por meio de jogos e atividades que promovam a reflexão sobre o funcionamento das palavras escritas (ordem, estabilidade e repetição das letras, quantidade de partes faladas e escritas, semelhanças sonoras).
  • 20. As atividades devem ser: • ações de comparar, montar e desmontar palavras para observar e discutir os princípios do Sistema de Escrita Alfabética, promovendo a apropriação e a consolidação da alfabetização. • Foco: o domínio do sistema e o uso adequado das palavras nos textos, por meio da reflexão sobre os recursos linguísticos necessários para a constituição de efeitos de sentido em textos orais e escritos.
  • 21. • Após as crianças estarem alfabéticas, o processo de consolidação das relações som- grafia pode passar a ser o foco do ensino no eixo da análise linguística. Um dos aspectos a serem planejados é a exploração da norma ortográfica, pois a apropriação da escrita alfabética não leva a criança a dominar todas as convenções regulares.
  • 22. • Ao atingir a hipótese alfabética é preciso que a criança reflita sobre a norma ortográfica, compreendendo as regularidades e memorizando as irregularidades ortográficas, a fim de escrever convencionalmente as palavras (MORAIS, 1999).
  • 23. O que devemos fazer? • planejar as atividades de reflexão sobre as dificuldades ortográficas despertando-as para o princípio gerativo subjacente à escrita das palavras, ou seja, para o princípio de que quando conhecemos uma regra podemos aplicá-la a todas as palavras cuja escrita dependa dessa regra. • Por exemplo: a regra de que o som /k/ antes de A, O e U pode ser representado por C ou K e antes de E e I, por QU ou K, quando aprendida, pode ser aplicada em muitas palavras.
  • 24. A preocupação do professor não deve ser com a memorização das regras, mas com a compreensão.
  • 25. • O eixo da leitura tem, dentre outras, a finalidade de proporcionar às crianças a capacidade de ler para: aprender a fazer algo, aprender assuntos do seu interesse, informar-se sobre algum tema e ter prazer na leitura.
  • 26. • Para o planejamento dessas atividades concebemos a leitura como uma relação dialética entre interlocutores, que pressupõe a interação entre texto e leitor e não um simples ato mecânico de decifração de signos gráficos. • O ensino da compreensão de texto é, portanto, um processo em espiral no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do sentido do texto pela ativação de diferentes esquemas.
  • 27. No segundo ano: • espera-se que a criança já possua domínio da apropriação do sistema de escrita e alguma fluência mínima de leitura para que desenvolva autonomia na compreensão dos textos. • As estratégias de leitura são operações utilizadas para abordar o texto, são as responsáveis pela construção da compreensão e tornam o leitor capaz de resolver problemas frente à leitura.
  • 28. • Segundo Brandão e Rosa (2010), para que a criança compreenda a leitura como uma atividade de construção de sentidos, em que é preciso interagir ativamente com o texto, é importante que, após a atividade de leitura, ocorram conversas sobre o texto lido.
  • 29. Perguntas antes da leitura • Antecipar sentidos do texto; • Ativar conhecimentos prévios; • Estabelecer finalidades para a leitura.
  • 30. Perguntas durante e/ou depois da leitura • Localizar informação explícita de um texto; • Elaborar inferências; • Estabelecer relações lógicas entre partes do texto; • Identificar tema ou apreender o sentido geral do texto; • Interpretar frases e expressões; • Distinguir ponto de vista do “autor” de opiniões do leitor; • Estabelecer relações de intertextualidade;
  • 31. • Explorar vocabulário e recursos coesivos; • Explorar características do gênero textual; • Explorar recursos estéticos e expressivos do texto; • Explorar imagens como elemento constitutivo das possibilidades de sentido; • Explorar dialetos e registros; • Identificar ideia central a partir do texto; • Emitir opinião sobre o texto; • Responder aos textos (extrapolação). • Levantar e confirmar hipóteses (previsões sobre o texto).
  • 32. • Nessas situações de leitura é importante considerar o papel do professor como um modelo de ações, atitudes e expressões de um leitor mais experiente. • Propor uma boa conversa planejada sobre o texto lido, o professor pode auxiliar as crianças a construir significados com base no que escutou, confrontando diferentes interpretações ou opiniões sobre o que foi ouvido e descobrindo significados não observados anteriormente.
  • 33. Na escolha dos textos a serem lidos, é importante considerar: • Qual é meu objetivo ao escolher este texto para esta turma? • O que espero de meus alunos com a leitura deste texto? • Qual seria um bom texto para desenvolver determinada habilidade de leitura que meus alunos ainda não dominam bem? • Qual é o lugar deste texto no conjunto dos textos a serem lidos ao longo do bimestre, do semestre ou do ano? • Qual a relação deste texto com o projeto pedagógico da escola, ou com meu próprio projeto para esta turma? • Minhas escolhas levam em consideração os interesses de meus alunos? • Quais foram as dificuldades encontradas por meus alunos para a compreensão do texto lido? • Se eu planejei alguma atividade para desenvolver a partir do texto lido, essa atividade contribuiu para a melhor compreensão do texto?
  • 34. Questões que podem ser consideradas no planejamento das atividades de leitura: • Quem irá ler? • Como será a leitura? • Qual gênero será lido? • Qual a regularidade dessa atividade na semana? • Como iremos explorar as características do gênero? • Que atividades irão demandar da leitura? • Quais atividades de exploração da compreensão do texto são adequadas ao gênero?
  • 35. IMPORTANTE! • Em relação ao planejamento das atividades voltadas para o eixo da produção de textos, é importante que estas busquem contemplar as reflexões acerca do contexto de produção. • O contexto de produção, tal como propõem vários autores, determina não apenas o que dizemos sobre o “mundo”, mas também a forma que escolhemos para “dizer”.
  • 36. • É necessário na escrita de um texto que se tenha não somente “o que escrever”, mas também “para que” e “para quem” escrever; ou seja, quem escreve um texto elabora representações sobre a situação de interação, sobre os interlocutores e sobre as representações do interlocutor.
  • 37. • em relação ao eixo da oralidade, não é certo afirmar que a fala é informal e a escrita formal. Ambas têm graus de formalidade variáveis de acordo com as situações comunicativas, pois os usos da língua são situados, sociais e históricos, e possuem certo grau de implícito e envolvimento. • a fala e a escrita são atividades discursivas e essa relação entre fala e escrita se dá em forma de um contínuo, sendo as duas ações planejadas.
  • 38. Rotinas de alfabetização na perspectiva do letramento: a organização do processo de ensino e da aprendizagem • A organização do trabalho pedagógico se reflete na organização da sala de aula, ou seja, no processo de ensino e de aprendizagem. Para organização das rotinas é necessário considerar e articular uma clara definição dos objetivos da alfabetização, da opção conceitual e da definição das ações, procedimentos e técnicas para atingir os objetivos e não apenas estabelecer “um conjunto de prescrições geradoras de uma prática rotineira” (SOARES, 2003, p. 95).
  • 39. Pensem: Como organizar propostas de ensino que contribuam, efetivamente, para a apropriação da alfabetização na perspectiva do letramento?
  • 40. A sala de aula deve ter o duplo sentido: 1º) consiste em ajudar a criança por meio da reflexão “sobre as características dos diferentes textos que circulam ao seu redor, sobre seus estilos, usos e finalidades. 2º) implica ajudá-la a se apropriar do sistema de escrita, para que tenha autonomia para interagir por meio da escrita.
  • 41. • [...] sem proposições metodológicas claras, estamos correndo o risco de ampliar o fracasso escolar, ou porque rejeitamos os tradicionais métodos [...] ou porque não saberemos resolver o conflito entre uma concepção construtivista da alfabetização e a ortodoxia da escola ou [...] porque podemos incorrer no espontaneísmo. • (SOARES, 2003, p. 96).
  • 42. Qual a importância da organização das atividades de ensino do componente curricular Língua Portuguesa na rotina? A organização do tempo pedagógico garante que cada eixo de ensino seja contemplado, sendo importante ao professor refletir sobre o que ensina, por que ensina e que tempo (etapa e duração) precisa para ensinar o que ensina.
  • 43. • Por meio do planejamento, podemos refletir sobre nossas decisões, considerando as habilidades, possibilidades e conhecimentos prévios dos alunos. • Organizando as rotinas podemos conduzir melhor a aula, prevendo dificuldades dos alunos, organizando o tempo de forma mais sistemática, flexibilizando as estratégias de ensino e avaliando os resultados obtidos.
  • 44. • No planejamento das rotinas é importante estabelecer acordos com base em planejamento e com objetivos partilhados considerando a organização espacial e temporal para as tarefas pedagógicas.
  • 45. Na organização das atividades é imprescindível pensar em: • Quais os objetivos da atividade? • O que o aluno já sabe e o que pode aprender com a atividade? • Como deve ser a organização da sala ou do grupo? • Para que nível de escrita é mais produtiva a atividade? • Como posso intervir durante/após a atividade? • Como será a sequência/regularidade da atividade?
  • 46. Para a organização das atividades em sala de aula no atendimento à diversidade é importante pensar: • Como podemos organizar as atividades necessárias para cada turma dentro da rotina diária e semanal? • Os alunos se alfabetizam só pela leitura de textos? • É preciso reservar tempo na rotina para ensinar linguagem oral? • Que unidades linguísticas devemos/podemos explorar em sala de aula? • Como podemos fazer essa sistematização? • Com que regularidade? • Para desenvolver a compreensão da leitura e da produção textual, precisamos refletir sobre os gêneros textuais ou basta promover situações de leitura e de produção de textos?
  • 47. Na organização dos projetos didáticos, é importante estabelecer critérios de análise, tais como os utilizados para verificar se: • A temática é pertinente à turma? • O projeto apresenta um problema? • A apresentação contempla as ideias gerais do projeto? • Os argumentos que justificam a realização do projeto estão claros e articulados com a temática proposta? • Os objetivos gerais e específicos são apresentados com clareza?
  • 48. • Os objetivos gerais e específicos são coerentes com a temática abordada? • A articulação entre os objetivos específicos permite que o objetivo geral seja alcançado? • A fundamentação teórica é pertinente à temática? • Os conteúdos a serem trabalhados estão expressos e estão articulados com a temática? • As etapas previstas no projeto contemplam os objetivos almejados?
  • 49. • O tempo de duração é apropriado ao desenvolvimento das atividades? • A forma de avaliação definida é coerente com a temática, com os objetivos estabelecidos, com as atividades propostas, com o tempo disponível e os sujeitos envolvidos? • O projeto é viável?
  • 50. • As atividades de rotina que realizo em minha turma são: escrita da rotina do dia no quadro, escrita do nome da escola e data e marcação da data no calendário. • Essas atividades são utilizadas para trabalhar a leitura, as relações grafofônicas e a criação de repertório de palavras estáveis.
  • 51. • A escrita da rotina no quadro normalmente é a primeira atividade, na maioria das vezes, eu escrevo os momentos que iremos ter durante a aula, mas os alunos também são convidados para serem meus escribas.
  • 52. • Ainda em relação às formas de organização do trabalho pedagógico, os jogos se configuram como atividades lúdicas desenvolvidas como recurso em várias modalidades da atividade pedagógica atrelado à mediação do docente. • Uma das práticas que muito contribui para a consolidação do SEA são os jogos, sendo de alfabetização ou populares.
  • 53. • A organização das aprendizagens na rotina deve priorizar a importância das atividades permanentes e dos jogos na alfabetização como atividades diárias que proporcionam reflexões sobre o Sistema de Escrita alfabética, contemplando diferentes unidades linguísticas.
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  • 56. Materiais didáticos no ciclo de alfabetização • no bojo da ação de planejar, como já dissemos, está a ação de selecionar os recursos didáticos adequados ao que queremos ensinar. Igualmente, é preciso refletir para escolher tais recursos. • De igual modo, é necessário ter clareza sobre as finalidades do ensino, as finalidades da escola e atentar que, nessa instituição,
  • 57. • De igual modo, é necessário ter clareza sobre as finalidades do ensino, as finalidades da escola e atentar que, nessa instituição, além dos conceitos e teorias, estamos influenciando a construção de identidades, de subjetividades. Assim, na escolha dos recursos didáticos, tais questões precisam ser consideradas. • Uma das tarefas do professor quando planeja sua ação didática é escolher os recursos a serem utilizados.
  • 58. Materiais que fazem parte de Programas de Distribuição de Recursos Didáticos do Ministério da Educação:
  • 59.
  • 60. PNBE do Professor Coleção Explorando o Ensino
  • 61. DIREITOS GERAIS DE DIREITOS GERAIS DE APRENDIZAGEM:HISTÓRIA APRENDIZAGEM:HISTÓRIA
  • 62. • DIREITO: Identificar e comparar os diferentes tipos de registros documentais utilizados para a construção, descrição ou rememoração dos fatos históricos: textos manuscritos e impressos, imagens estáticas ou em movimento, mapas, registros orais, monumentos históricos, obras de arte, registros familiares, objetos materiais, dentre outros. • ATIVIDADE: Solicitar as crianças que tragam a cópia dos registros de sua família , inclusive dos avós , pesquisar outros modelos de registro, socializar as diferenças encontradas nos documentos, analisar oralmente e posteriormente fazer uma exposição. • Sugestão:Visitar o cartório da cidade
  • 63. DIREITO: Sujeitos históricos • Identificar as diferentes instituições existentes na localidade, na atualidade e no passado. • ATIVIDADE: Solicitar as crianças que registrem as instituições que conhecem na comunidade. • Elaborar com as crianças um roteiro de entrevista. • Entrevistar os moradores mais próximos de sua casa, os mais antigos da comunidade a fim de identificarem as instituições existentes na atualidade e no passado. • Fazer o registro das informações
  • 64. Tempo Histórico • DIREITO: Situar-se com relação ao “ontem” (ao que passou), com relação ao “hoje” (ao que está ocorrendo) e com relação ao “amanhã” (a expectativa do porvir). • Leitura de mapas e imagens. • Identificação do tempo histórico através de leitura de textos pedir as crianças que encontrem e destaquem marcadores temporais como "depois de", "antes de", "durante", "enquanto isso” e outros. • Elaboração de uma linha do tempo • Sugestão:História do Estado de Minas Gerais
  • 65. Fatos históricos • DIREITO: Identificar dados governamentais sobre a história da localidade (rua, bairro e/ou município): origem do nome, data de criação, localização geográfica e extensão territorial, produção econômica, população etc. • ATIVIDADE: Realizar pesquisa documental (leitura de mapas e imagens) acerca do surgimento da comunidade e outros dados , levantar dados com moradores antigos e construir uma maquete de forma que registre os dados mais relevantes da região.
  • 66. VÍDEO • Orientações para preparar um "Plano de Aula" com a Profa. Denise A. Moura de Oliveira UNASP-EC • Disponível em: wwwhttp://www.youtube.com/watch?v=WDLliGw