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PROGRAMAAPRENDIZAGEM NA IDADE CERTA
EIXO ENSINO FUNDAMENTAL II
CEARÁ
2017
Com todo o fascínio que temos pelo universo
da linguagem, é hora de retomarmos nossos
momentos de encontro e de interação.
FORMAÇÃO CONTINUADA
O Espelho Tem Duas faces
OBJETIVO:
• Refletir sobre as aulas que planejamos e que
impactos elas têm na aprendizagem
FORMAÇÃO CONTINUADA
O Espelho Tem Duas faces
• Para quem eu planejo?
• Que tipo de aulas eu ministro?
• Como eu planejo minhas aulas?
• Minhas aulas geram aprendizagem?
FORMAÇÃO CONTINUADA - 2016
FORMAÇÃO CONTINUADA - 2016
CONTEÚDOS PROPOSTOS
• Ciclo de Leitura
• Ensino e Aprendizagem
• Teoria do Alinhamento Construtivo
• Técnicas de Planejamento
• Avaliação da Aprendizagem
• Matriz de Referência do SPAECE
• Níveis de Compreensão Leitora
• Concepções de Linguagem
• Eixos da Língua Portuguesa
NOSSOS RESULTADOS - 2016
Fonte: Site G1-CE
PRÓXIMAS FORMAÇÕES - 2017
CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA MARÇO
E ABRIL:
• Eixos da Língua Portuguesa
• Plano Estruturante de Língua Portuguesa
• O Ensino da Oralidade
• Matriz de Referência do SPAECE
• Gestão de Sala de Aula
• Ciclo de Leitura
TEMA (MARÇO)
Plano Estruturante de
Língua Portuguesa
FORMAÇÃO CONTINUADA
OBJETIVOS
Conhecer os elementos da Língua Portuguesa que
precisam ser contemplados durante o planejamento;
Vivenciar a elaboração de um plano de aula
contemplando os eixos - oralidade, leitura, produção
de texto e análise linguística;
Evidenciar práticas que contemplem os eixos,
possibilitando a construção de novas formas de ensinar
e aprender.
FORMAÇÃO CONTINUADA
“Ser organizado não é um objetivo final...
É um meio para levar você de onde você está
para onde quer ir.”
(Stephanie Winston)
ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE PORTUGUÊS
Como estamos organizando as
aulas de Português?
ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE PORTUGUÊS
É preciso ensinar aos alunos a
utilizarem a leitura, a oralidade, a
produção textual e a análise linguística
em práticas sociais contextualizadas.
Irandé Antunes
ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE PORTUGUÊS
Os objetivos de APRENDIZAGEM de
Língua Portuguesa para o 6º ao 9º ano
estão organizados em quatro eixos, os
quais estão relacionados a práticas de
linguagem.
ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE PORTUGUÊS
As aula precisam ser práticas de:
Oralidade
Leitura
Produção de Texto
Análise Linguística
ORALIDADE
Os alunos precisam expor, argumentar,
explicar, narrar, recontar, escutar e opinar,
respeitando a vez e o momento de falar.
Para isso é preciso trabalhar:
• Produção e compreensão de gêneros orais;
• Relação entre fala e escrita;
• Oralização de textos escritos;
• Valorização dos textos da tradição oral.
LEITURA
Pensar uma proposta de Planejamento capaz de:
• Focar nos níveis de compreensão leitora: literal,
interpretativo e crítico;
• Trabalhar o aprimoramento da fluência;
• Refletir sobre as estratégias de leitura, o uso de
textos literários, as histórias e a LEITURA DIÁRIA;
• Desenvolver a capacidade de ler para: aprender a
fazer algo, aprender assuntos do seu interesse,
informar-se sobre um tema e ter prazer na leitura.
PRODUÇÃO DE TEXTO
Discutir sobre a importância de planejar e organizar
o trabalho pedagógico, com ênfase na escrita.
Possibilitar uma maior consciência acerca das
unidades linguísticas e uma maior reflexão sobre os
gêneros textuais, considerando situações de escrita
próprias da sociedade contemporânea.
Conceber a escrita como um processo (produção
inicial, reescrita individual, reescrita coletiva,
revisão, produção final, publicação).
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Realizar análise linguística a partir de textos
em contextos reais de produção e recepção.
Pensar o uso adequado das palavras nos
textos, considerando quais conhecimentos já
foram construídos pelos estudantes e como
eles se apropriam desses conhecimentos.
ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE PORTUGUÊS
Por que organizar um plano estruturante
para as aulas de Português?
• Desenvolver as competências de todos
os eixos;
• Prever e organizar as atividades
escolares;
• Facilitar o planejamento;
• Possibilitar segurança e continuidade
na abordagem dos conteúdos.
PLANO ESTRUTURANTE
Como seria esse plano?
• Linguagem como processo de interação
social;
• Texto como objeto de ensino;
• Gêneros textuais como o ponto de partida
para as aulas de linguagem;
• Foco nos quatro eixos;
• Planejamento de aulas para três dias,
correspondendo ao trabalho pedagógico no
decorrer de uma semana.
PLANO ESTRUTURANTE
Por que Plano Estruturante?
O plano estruturante para as aulas de Língua
Portuguesa nos remete a nossa relação social com
a língua, a qual é o nosso meio de comunicação e
interação com o outro e com o mundo, assim, nós
sujeitos, atuamos sobre o mundo por meio da
linguagem oral e escrita, essa é a estrutura de uso
da língua na sociedade em que vivemos, por isso a
linguagem pode ser estudada no cotidiano de
maneira estruturante, considerando os quatro
eixos.
PLANO ESTRUTURANTE
TEXTO
PLANO ESTRUTURANTE
PLANO ESTRUTURANTE
AULAS COM FOCO NA ORALIDADE E NA
LEITURA (2H/A) – 1º DIA
• Ciclo de Leitura MAIS PAIC (30 min);
• 1º momento - Predição do texto a ser trabalhado,
leitura e compreensão do texto (35 min);
• 2º momento - Atividade oral/escrita de
compreensão e interpretação do texto (30 min);
• Avaliação - Atividade de verificação da
aprendizagem (05 min).
PLANO ESTRUTURANTE
AULAS COM FOCO NA LEITURA E
PRODUÇÃO TEXTUAL (2H/A) – 2º DIA
• Correção da atividade de casa proposta na
aula passada (10 min);
• 1º momento - Leitura e contextualização
de um gênero textual (20 min);
• 2º momento - Análise da estrutura e das
características do gênero - atividades (30
min);
• 3º momento - Produção textual (35 min);
• Avaliação - Atividade de verificação da
aprendizagem (05 min).
PLANO ESTRUTURANTE
AULA COM FOCO NA ANÁLISE
LINGUÍSTICA (1H/A) – 3º DIA
• Correção da atividade de casa proposta na
aula passada (05 min);
• 1º momento - Leitura de um texto (10
min);
• 2º momento - Análise de elementos
gramaticais específicos (10 min);
• 3º momento - Atividades de análise
linguística (20 min);
• Avaliação - Atividade de verificação da
aprendizagem (05 min).
PLANO ESTRUTURANTE
ATIVIDADES/MATERIAIS
• Atividades permanentes
• Sequências Didáticas
• Projetos Didáticos
• Livros Didáticos
• Atividades Estruturadas
IDEIAS CHAVE
• Necessidade de construir um plano para as aulas
de Português que contemple a estrutura de uso da
língua;
• Aulas que ensinem a falar, a ouvir, a ler e a
escrever;
• Linguagem como processo de interação social;
• Texto como objeto de ensino;
• Gêneros textuais como o ponto de partida para as
aulas de linguagem;
• Foco nos quatro eixos;
• Planejamento de aulas para três dias,
correspondendo ao trabalho pedagógico no
decorrer de uma semana.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São
Paulo: Parábola Editorial, 2003.
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor
campeão de audiência. 2ª ed. São Paulo, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Campinas; SP. Ed. Papirus,
2008.
SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros orais e escritos na
escola. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro.
Campinas: Mercado de Letras, 2004.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem.
São Paulo: Ática, 2006.
OBRIGADO!
TEMA (ABRIL)
O Ensino da Oralidade Centrado no
Processo de Produção de Textos
FORMAÇÃO CONTINUADA
OBJETIVOS
Refletir sobre o ensino da oralidade centrado no
processo de produção de textos;
Conhecer algumas estratégias para trabalhar gêneros
orais;
Vivenciar a produção de módulos didáticos com foco
nas atividades orais.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Vídeo Fala e Escrita – Parte 1
OBJETIVO:
• Explicitar as relações entre a oralidade e a escrita
na sociedade contemporânea.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Vídeo Fala e Escrita – Parte 1
NOVIDADES PARA A PRÁTICA DOCENTE
ORALIDADE
Como as práticas de oralidade são
desenvolvidas em sala de aula?
ORALIDADE
• Omissão da fala como objeto de exploração
no trabalho escolar;
• Fala como o lugar privilegiado para a
violação das regras gramaticais;
• Concentração das atividades em torno dos
gêneros orais informais;
• Falta de oportunidades de explicitar nas
aulas os padrões gerais da conversação e
dos gêneros orais em ambientes formais.
PRECISAMOS MUDAR ESSA REALIDADE!
ORALIDADE
Não existem diferenças essenciais ou grandes
oposições entre oralidade e escrita.
Oralidade e escrita servem à interação verbal
sob a forma de diferentes gêneros textuais.
A fala não é lugar da espontaneidade, do
relaxamento, da falta de planejamento.
ORALIDADE
Quais são as implicações pedagógicas que
a oralidade envolve quando trabalhada
numa perspectiva interacional a partir de
uma diversidade de gêneros?
ORALIDADE
Defendemos uma oralidade orientada para:
• A coerência global;
• A articulação entre os diversos tópicos da
interação;
• As suas especificidades, considerando que a
fala não se opõe à escrita;
• A variedade de tipos e de gêneros de
discursos orais;
• Facilitar o convívio social.
ORALIDADE
Defendemos uma oralidade orientada para:
• Se reconhecer o papel da entonação, das
pausas e dos outros recursos
suprassegmentais na construção do sentido
do texto;
• Incluir momentos de apreciação das
realizações estéticas próprias da literatura,
dos cantadores e repentistas;
• Desenvolver a habilidade de escutar com
atenção e respeito aos diversos
interlocutores.
ORALIDADE
Para desenvolver as habilidades de falar e
ouvir os alunos poderiam:
ORALIDADE
• Contar histórias, inventando-as ou
reproduzindo-as;
ORALIDADE
• Relatar acontecimentos;
ORALIDADE
• Debater, discutir acerca dos temas
mais variados;
ORALIDADE
• Argumentar (concordando ou
refutando;
ORALIDADE
• Emitir opiniões;
ORALIDADE
• Justificar ou defender opções
tomadas;
ORALIDADE
• Criticar pontos de vista de outros;
ORALIDADE
• Colher e dar informações;
ORALIDADE
• Fazer e dar entrevistas;
ORALIDADE
• Dar depoimentos;
ORALIDADE
• Apresentar resumos;
ORALIDADE
• Expor programações;
ORALIDADE
• Dar avisos;
ORALIDADE
• Fazer convites;
ORALIDADE
• Apresentar pessoas;
ORALIDADE
• Retextualizar gêneros textuais
etc.
ORALIDADE
Na perspectiva sociointeracionista
fala e escrita apresentam:
• Dialogicidade;
• Usos estratégicos;
• Funções interacionais;
• Envolvimento;
• Negociação;
• Situacionalidade;
• Coerência;
• Dinamicidade.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Vídeo Fala e Escrita – Parte 2
OBJETIVO:
• Explicitar as relações entre a oralidade e a escrita
na sociedade contemporânea.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Vídeo Fala e Escrita – Parte 2
NOVIDADES PARA A PRÁTICA DOCENTE
FORMAÇÃO CONTINUADA
CIRCUÍTO
DA FALA PARA A ESCRITA
ATIVIDADES ORAIS (VIVÊNCIA E PRODUÇÃO – ARQUIVO 2)
FORMAÇÃO CONTINUADA
TEXTO
O ENSINO DA ORALIDADE CENTRADO NA PRODUÇÃO DE TEXTOS
FORMAÇÃO CONTINUADA
Vídeo Fala e Escrita – Parte 3
OBJETIVO:
• Explicitar as relações entre a oralidade e a escrita
na sociedade contemporânea.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Vídeo Fala e Escrita – Parte 3
NOVIDADES PARA A PRÁTICA DOCENTE
Por que trabalhar a
oralidade em sala
de aula?
Quais habilidades
e competências os
alunos devem
desenvolver?
Para que
trabalhar a
oralidade em
sala de aula?
Como trabalhar a
oralidade em sala
de aula?
Participar das interações cotidianas
em sala de aula
“... os alunos devem aprender a escutar
com atenção e compreensão, a dar
respostas, opiniões e sugestões
pertinentes nas discussões abertas em sala
de aula, falando de modo a serem
entendidos, respeitando colegas e
professores(as), sendo respeitados por
eles.”
(BRASIL, 2008)
Respeitar a diversidade das formas
de expressão oral
“Faz parte da formação linguística do cidadão
reconhecer a existência das diversas
variedades da língua, exigir respeito para com
a maneira de falar que aprendeu com sua
família e seus conterrâneos, mas também, em
contrapartida, saber respeitar as variedades
diferentes da sua.”
(BRASIL, 2008)
Usar a língua falada em diferentes
situações escolares, buscando
empregar a variedade linguística
adequada
“Saber adequar o modo de falar às diferentes
interações é uma capacidade linguística de
valor e utilidade na vida do cidadão e por isso
é que deve ser desenvolvida na escola.”
(BRASIL, 2008)
1. As capacidades
comunicativas dos alunos;
(Conhecimentos prévios)
2. O oferecimento de
referências
modelizadoras;
(Ambiente leitor)
3. Os
parâmetros
da situação
de
comunicação;
(A língua
como prática
social)
4. A progressão
coerente dos
conteúdos;
(Planejamento
da rotina de
trabalho)
5. A reintrodução dos componentes
em novas atividades. (Introduzir,
Trabalhar sistematicamente e
Consolidar).
Práticas orais
envolvem:
E então,
como garantir
a vivência dos
alunos com a
oralidade
sistematizada?
É necessário
ajudar o aluno
a aprender a
planejar a
fala.
O professor(a) deverá
orientar os alunos:
* Oferecendo e discutindo
roteiros e critérios de
avaliação e auto avaliação;
* Sugerindo o uso de
recursos auxiliares que
podem facilitar a
compreensão dos ouvintes,
como cartazes, figuras, data
show etc.
Deve-se levar em conta
no planejamento da fala:
* Os objetivos de
quem fala;
* As expectativas e
disposições de quem
ouve;
* O ambiente em que
acontecerá a fala.
“Ensinar língua oral deve significar para a escola possibilitar acesso a usos
da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle
mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância
que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania.”
(BRASIL, 1998)
Prática de escuta de textos orais / PCN
Que atividades com a
modalidade oral você
realiza em sala de
aula? Práticas de
oralidade ou de
oralização?
Assim como Marcuschi, Dolz e Schneuwly
(2004) sinalizam que há dois tipos de oral:
 O oral “espontâneo” – fala improvisada
em situação de comunicação.
 A “escrita oralizada” – produções orais
com base em textos escritos. “Trata-se,
portanto, de toda palavra lida ou
recitada” (p. 132).
Dolz & Schneuwly (2004, p. 134) chamam
a atenção para o fato de que:
“a comunicação oral não se esgota
somente na utilização de meios linguísticos
ou prosódicos; vai utilizar também signos
de sistemas semióticos não linguísticos,
desde que codificados, isto é,
convencionalmente reconhecidos como
significantes ou sinais de uma atitude.”
Dolz & Schneuwly (2004, p. 134) destacam os meios não-
linguísticos:
• Meios paralinguísticos: qualidade da voz, melodia, ritmo, risos,
sussurros, respiração etc.;
• Meios cinésicos: postura física, movimentos de braços ou pernas,
gestos, olhares, mímicas faciais etc.;
• Posição dos locutores: ocupação de lugares, espaço pessoal,
distâncias, contato físico etc.;
• Aspecto exterior: roupas, disfarces, penteado, óculos, limpeza etc.; -
• Disposição dos lugares: lugares, disposição, iluminação, disposição
das cadeiras, ordem, ventilação, decoração etc.
Dolz e Schneuwly (2004) destacam
que, em sala de aula, o oral:
“é objeto de avaliações e de normas
sociais que estão sempre referenciadas
na escrita” (p. 135);
é trabalhado como “percurso de
passagem para a aprendizagem da
escrita” (p. 139).
“Então o que
faço com um
aluno que diz
‘nós vai’?”
“A questão não é de
correção da forma, mas
de sua adequação às
circunstâncias de uso, ou
seja, de utilização da
linguagem.” (PCN, p. 16)
Que
gêneros
orais
ensinar?
Os gêneros orais
públicos (formais),
como o debate.
DOMÍNIOS
DISCURSIVOS
MODALIDADE ORAL DE USO DA LÍNGUA
EXEMPLOS DE GÊNEROS
INSTITUCIONAL Conferências; debates; aulas expositivas; exames orais.
JORNALÍSTICO Entrevistas; reportagens ao vivo; programa radiofônico.
RELIGIOSO Sermões; confissões, rezas; orações.
SAÚDE Consulta; entrevista médica; conselho médico.
COMERCIAL Publicidade de feira; refrão de feira; refrão de carro de venda de rua.
INDUSTRIAL Ordens.
JURÍDICO Depoimento; inquérito; ordem de prisão.
PUBLICITÁRIO Publicidade na TV, publicidade no rádio.
LAZER Fofocas; piadas; adivinhas.
INTERPESSOAL Recados; telefonemas; bate-papo virtual.
MILITAR Ordem do dia.
FICCIONAL Fábulas, contos; lendas; poemas.
FONTE: MARCUSCHI, 2008, p. 194-196. Adaptado
Que atividades de
oralidade devem ser
propostas em sala de
aula?
Sugestões
didáticas:
Levantamento do
repertório de textos
orais da
comunidade;
Rodas de
conversa;
Histórias
malucas;
Pesquisas sobre
variação linguística;
Registro da fala
de alunos.
Análise de textos
multimodais;
Sarau literário;
Processos de
retextualização etc.
IDEIAS CHAVE
• Oralidade é uma das competências a ser
desenvolvida no ensino fundamental;
• Aulas para ensinar a falar e a ouvir não podem se
restringir a simples atividades de oralização;
• Gêneros textuais são o ponto de partida para as
aulas de oralidade;
• Não existem diferenças essenciais ou grandes
oposições entre oralidade e escrita.
• A fala não é lugar da espontaneidade, do
relaxamento, da falta de planejamento.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial,
2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento:
Programa de formação continuada de professores das séries iniciais do Ensino
Fundamental. Alfabetização e Linguagem. Brasília: MEC/SEB, 2008.
_________________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEC, 1997.
MARCUSCHI, L. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo:
Cortez, 2010.
_________________. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola Editorial, 2008. (Educação Linguística; 2)
PONTES, Antônio Luciano. COSTA, Maria Aurora Rocha (org). Ensino de língua
materna na perspectiva do discurso: uma contribuição para o professor. Fortaleza:
Edições Demócrito Rocha, v, 2, 2008.
SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução de
Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
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  • 1. PROGRAMAAPRENDIZAGEM NA IDADE CERTA EIXO ENSINO FUNDAMENTAL II CEARÁ 2017
  • 2. Com todo o fascínio que temos pelo universo da linguagem, é hora de retomarmos nossos momentos de encontro e de interação.
  • 3. FORMAÇÃO CONTINUADA O Espelho Tem Duas faces OBJETIVO: • Refletir sobre as aulas que planejamos e que impactos elas têm na aprendizagem
  • 4. FORMAÇÃO CONTINUADA O Espelho Tem Duas faces • Para quem eu planejo? • Que tipo de aulas eu ministro? • Como eu planejo minhas aulas? • Minhas aulas geram aprendizagem?
  • 6. FORMAÇÃO CONTINUADA - 2016 CONTEÚDOS PROPOSTOS • Ciclo de Leitura • Ensino e Aprendizagem • Teoria do Alinhamento Construtivo • Técnicas de Planejamento • Avaliação da Aprendizagem • Matriz de Referência do SPAECE • Níveis de Compreensão Leitora • Concepções de Linguagem • Eixos da Língua Portuguesa
  • 7. NOSSOS RESULTADOS - 2016 Fonte: Site G1-CE
  • 8. PRÓXIMAS FORMAÇÕES - 2017 CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA MARÇO E ABRIL: • Eixos da Língua Portuguesa • Plano Estruturante de Língua Portuguesa • O Ensino da Oralidade • Matriz de Referência do SPAECE • Gestão de Sala de Aula • Ciclo de Leitura
  • 9. TEMA (MARÇO) Plano Estruturante de Língua Portuguesa FORMAÇÃO CONTINUADA
  • 10. OBJETIVOS Conhecer os elementos da Língua Portuguesa que precisam ser contemplados durante o planejamento; Vivenciar a elaboração de um plano de aula contemplando os eixos - oralidade, leitura, produção de texto e análise linguística; Evidenciar práticas que contemplem os eixos, possibilitando a construção de novas formas de ensinar e aprender.
  • 11. FORMAÇÃO CONTINUADA “Ser organizado não é um objetivo final... É um meio para levar você de onde você está para onde quer ir.” (Stephanie Winston)
  • 12. ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE PORTUGUÊS Como estamos organizando as aulas de Português?
  • 13. ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE PORTUGUÊS É preciso ensinar aos alunos a utilizarem a leitura, a oralidade, a produção textual e a análise linguística em práticas sociais contextualizadas. Irandé Antunes
  • 14. ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE PORTUGUÊS Os objetivos de APRENDIZAGEM de Língua Portuguesa para o 6º ao 9º ano estão organizados em quatro eixos, os quais estão relacionados a práticas de linguagem.
  • 15. ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE PORTUGUÊS As aula precisam ser práticas de: Oralidade Leitura Produção de Texto Análise Linguística
  • 16. ORALIDADE Os alunos precisam expor, argumentar, explicar, narrar, recontar, escutar e opinar, respeitando a vez e o momento de falar. Para isso é preciso trabalhar: • Produção e compreensão de gêneros orais; • Relação entre fala e escrita; • Oralização de textos escritos; • Valorização dos textos da tradição oral.
  • 17. LEITURA Pensar uma proposta de Planejamento capaz de: • Focar nos níveis de compreensão leitora: literal, interpretativo e crítico; • Trabalhar o aprimoramento da fluência; • Refletir sobre as estratégias de leitura, o uso de textos literários, as histórias e a LEITURA DIÁRIA; • Desenvolver a capacidade de ler para: aprender a fazer algo, aprender assuntos do seu interesse, informar-se sobre um tema e ter prazer na leitura.
  • 18. PRODUÇÃO DE TEXTO Discutir sobre a importância de planejar e organizar o trabalho pedagógico, com ênfase na escrita. Possibilitar uma maior consciência acerca das unidades linguísticas e uma maior reflexão sobre os gêneros textuais, considerando situações de escrita próprias da sociedade contemporânea. Conceber a escrita como um processo (produção inicial, reescrita individual, reescrita coletiva, revisão, produção final, publicação).
  • 19. ANÁLISE LINGUÍSTICA Realizar análise linguística a partir de textos em contextos reais de produção e recepção. Pensar o uso adequado das palavras nos textos, considerando quais conhecimentos já foram construídos pelos estudantes e como eles se apropriam desses conhecimentos.
  • 20. ORGANIZAÇÃO DAS AULAS DE PORTUGUÊS Por que organizar um plano estruturante para as aulas de Português? • Desenvolver as competências de todos os eixos; • Prever e organizar as atividades escolares; • Facilitar o planejamento; • Possibilitar segurança e continuidade na abordagem dos conteúdos.
  • 21. PLANO ESTRUTURANTE Como seria esse plano? • Linguagem como processo de interação social; • Texto como objeto de ensino; • Gêneros textuais como o ponto de partida para as aulas de linguagem; • Foco nos quatro eixos; • Planejamento de aulas para três dias, correspondendo ao trabalho pedagógico no decorrer de uma semana.
  • 22. PLANO ESTRUTURANTE Por que Plano Estruturante? O plano estruturante para as aulas de Língua Portuguesa nos remete a nossa relação social com a língua, a qual é o nosso meio de comunicação e interação com o outro e com o mundo, assim, nós sujeitos, atuamos sobre o mundo por meio da linguagem oral e escrita, essa é a estrutura de uso da língua na sociedade em que vivemos, por isso a linguagem pode ser estudada no cotidiano de maneira estruturante, considerando os quatro eixos.
  • 24. PLANO ESTRUTURANTE AULAS COM FOCO NA ORALIDADE E NA LEITURA (2H/A) – 1º DIA • Ciclo de Leitura MAIS PAIC (30 min); • 1º momento - Predição do texto a ser trabalhado, leitura e compreensão do texto (35 min); • 2º momento - Atividade oral/escrita de compreensão e interpretação do texto (30 min); • Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem (05 min).
  • 25. PLANO ESTRUTURANTE AULAS COM FOCO NA LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL (2H/A) – 2º DIA • Correção da atividade de casa proposta na aula passada (10 min); • 1º momento - Leitura e contextualização de um gênero textual (20 min); • 2º momento - Análise da estrutura e das características do gênero - atividades (30 min); • 3º momento - Produção textual (35 min); • Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem (05 min).
  • 26. PLANO ESTRUTURANTE AULA COM FOCO NA ANÁLISE LINGUÍSTICA (1H/A) – 3º DIA • Correção da atividade de casa proposta na aula passada (05 min); • 1º momento - Leitura de um texto (10 min); • 2º momento - Análise de elementos gramaticais específicos (10 min); • 3º momento - Atividades de análise linguística (20 min); • Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem (05 min).
  • 27. PLANO ESTRUTURANTE ATIVIDADES/MATERIAIS • Atividades permanentes • Sequências Didáticas • Projetos Didáticos • Livros Didáticos • Atividades Estruturadas
  • 28. IDEIAS CHAVE • Necessidade de construir um plano para as aulas de Português que contemple a estrutura de uso da língua; • Aulas que ensinem a falar, a ouvir, a ler e a escrever; • Linguagem como processo de interação social; • Texto como objeto de ensino; • Gêneros textuais como o ponto de partida para as aulas de linguagem; • Foco nos quatro eixos; • Planejamento de aulas para três dias, correspondendo ao trabalho pedagógico no decorrer de uma semana.
  • 29. REFERÊNCIAS ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. 2ª ed. São Paulo, 2011. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Campinas; SP. Ed. Papirus, 2008. SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2006.
  • 31. TEMA (ABRIL) O Ensino da Oralidade Centrado no Processo de Produção de Textos FORMAÇÃO CONTINUADA
  • 32. OBJETIVOS Refletir sobre o ensino da oralidade centrado no processo de produção de textos; Conhecer algumas estratégias para trabalhar gêneros orais; Vivenciar a produção de módulos didáticos com foco nas atividades orais.
  • 33. FORMAÇÃO CONTINUADA Vídeo Fala e Escrita – Parte 1 OBJETIVO: • Explicitar as relações entre a oralidade e a escrita na sociedade contemporânea.
  • 34. FORMAÇÃO CONTINUADA Vídeo Fala e Escrita – Parte 1 NOVIDADES PARA A PRÁTICA DOCENTE
  • 35. ORALIDADE Como as práticas de oralidade são desenvolvidas em sala de aula?
  • 36. ORALIDADE • Omissão da fala como objeto de exploração no trabalho escolar; • Fala como o lugar privilegiado para a violação das regras gramaticais; • Concentração das atividades em torno dos gêneros orais informais; • Falta de oportunidades de explicitar nas aulas os padrões gerais da conversação e dos gêneros orais em ambientes formais. PRECISAMOS MUDAR ESSA REALIDADE!
  • 37. ORALIDADE Não existem diferenças essenciais ou grandes oposições entre oralidade e escrita. Oralidade e escrita servem à interação verbal sob a forma de diferentes gêneros textuais. A fala não é lugar da espontaneidade, do relaxamento, da falta de planejamento.
  • 38. ORALIDADE Quais são as implicações pedagógicas que a oralidade envolve quando trabalhada numa perspectiva interacional a partir de uma diversidade de gêneros?
  • 39. ORALIDADE Defendemos uma oralidade orientada para: • A coerência global; • A articulação entre os diversos tópicos da interação; • As suas especificidades, considerando que a fala não se opõe à escrita; • A variedade de tipos e de gêneros de discursos orais; • Facilitar o convívio social.
  • 40. ORALIDADE Defendemos uma oralidade orientada para: • Se reconhecer o papel da entonação, das pausas e dos outros recursos suprassegmentais na construção do sentido do texto; • Incluir momentos de apreciação das realizações estéticas próprias da literatura, dos cantadores e repentistas; • Desenvolver a habilidade de escutar com atenção e respeito aos diversos interlocutores.
  • 41. ORALIDADE Para desenvolver as habilidades de falar e ouvir os alunos poderiam:
  • 42. ORALIDADE • Contar histórias, inventando-as ou reproduzindo-as;
  • 44. ORALIDADE • Debater, discutir acerca dos temas mais variados;
  • 47. ORALIDADE • Justificar ou defender opções tomadas;
  • 48. ORALIDADE • Criticar pontos de vista de outros;
  • 49. ORALIDADE • Colher e dar informações;
  • 50. ORALIDADE • Fazer e dar entrevistas;
  • 58. ORALIDADE Na perspectiva sociointeracionista fala e escrita apresentam: • Dialogicidade; • Usos estratégicos; • Funções interacionais; • Envolvimento; • Negociação; • Situacionalidade; • Coerência; • Dinamicidade.
  • 59. FORMAÇÃO CONTINUADA Vídeo Fala e Escrita – Parte 2 OBJETIVO: • Explicitar as relações entre a oralidade e a escrita na sociedade contemporânea.
  • 60. FORMAÇÃO CONTINUADA Vídeo Fala e Escrita – Parte 2 NOVIDADES PARA A PRÁTICA DOCENTE
  • 61. FORMAÇÃO CONTINUADA CIRCUÍTO DA FALA PARA A ESCRITA ATIVIDADES ORAIS (VIVÊNCIA E PRODUÇÃO – ARQUIVO 2)
  • 62. FORMAÇÃO CONTINUADA TEXTO O ENSINO DA ORALIDADE CENTRADO NA PRODUÇÃO DE TEXTOS
  • 63. FORMAÇÃO CONTINUADA Vídeo Fala e Escrita – Parte 3 OBJETIVO: • Explicitar as relações entre a oralidade e a escrita na sociedade contemporânea.
  • 64. FORMAÇÃO CONTINUADA Vídeo Fala e Escrita – Parte 3 NOVIDADES PARA A PRÁTICA DOCENTE
  • 65. Por que trabalhar a oralidade em sala de aula? Quais habilidades e competências os alunos devem desenvolver? Para que trabalhar a oralidade em sala de aula? Como trabalhar a oralidade em sala de aula?
  • 66. Participar das interações cotidianas em sala de aula “... os alunos devem aprender a escutar com atenção e compreensão, a dar respostas, opiniões e sugestões pertinentes nas discussões abertas em sala de aula, falando de modo a serem entendidos, respeitando colegas e professores(as), sendo respeitados por eles.” (BRASIL, 2008)
  • 67. Respeitar a diversidade das formas de expressão oral “Faz parte da formação linguística do cidadão reconhecer a existência das diversas variedades da língua, exigir respeito para com a maneira de falar que aprendeu com sua família e seus conterrâneos, mas também, em contrapartida, saber respeitar as variedades diferentes da sua.” (BRASIL, 2008)
  • 68. Usar a língua falada em diferentes situações escolares, buscando empregar a variedade linguística adequada “Saber adequar o modo de falar às diferentes interações é uma capacidade linguística de valor e utilidade na vida do cidadão e por isso é que deve ser desenvolvida na escola.” (BRASIL, 2008)
  • 69. 1. As capacidades comunicativas dos alunos; (Conhecimentos prévios) 2. O oferecimento de referências modelizadoras; (Ambiente leitor) 3. Os parâmetros da situação de comunicação; (A língua como prática social) 4. A progressão coerente dos conteúdos; (Planejamento da rotina de trabalho) 5. A reintrodução dos componentes em novas atividades. (Introduzir, Trabalhar sistematicamente e Consolidar). Práticas orais envolvem:
  • 70. E então, como garantir a vivência dos alunos com a oralidade sistematizada? É necessário ajudar o aluno a aprender a planejar a fala.
  • 71. O professor(a) deverá orientar os alunos: * Oferecendo e discutindo roteiros e critérios de avaliação e auto avaliação; * Sugerindo o uso de recursos auxiliares que podem facilitar a compreensão dos ouvintes, como cartazes, figuras, data show etc. Deve-se levar em conta no planejamento da fala: * Os objetivos de quem fala; * As expectativas e disposições de quem ouve; * O ambiente em que acontecerá a fala.
  • 72. “Ensinar língua oral deve significar para a escola possibilitar acesso a usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania.” (BRASIL, 1998) Prática de escuta de textos orais / PCN
  • 73. Que atividades com a modalidade oral você realiza em sala de aula? Práticas de oralidade ou de oralização?
  • 74. Assim como Marcuschi, Dolz e Schneuwly (2004) sinalizam que há dois tipos de oral:  O oral “espontâneo” – fala improvisada em situação de comunicação.  A “escrita oralizada” – produções orais com base em textos escritos. “Trata-se, portanto, de toda palavra lida ou recitada” (p. 132).
  • 75. Dolz & Schneuwly (2004, p. 134) chamam a atenção para o fato de que: “a comunicação oral não se esgota somente na utilização de meios linguísticos ou prosódicos; vai utilizar também signos de sistemas semióticos não linguísticos, desde que codificados, isto é, convencionalmente reconhecidos como significantes ou sinais de uma atitude.”
  • 76. Dolz & Schneuwly (2004, p. 134) destacam os meios não- linguísticos: • Meios paralinguísticos: qualidade da voz, melodia, ritmo, risos, sussurros, respiração etc.; • Meios cinésicos: postura física, movimentos de braços ou pernas, gestos, olhares, mímicas faciais etc.; • Posição dos locutores: ocupação de lugares, espaço pessoal, distâncias, contato físico etc.; • Aspecto exterior: roupas, disfarces, penteado, óculos, limpeza etc.; - • Disposição dos lugares: lugares, disposição, iluminação, disposição das cadeiras, ordem, ventilação, decoração etc.
  • 77. Dolz e Schneuwly (2004) destacam que, em sala de aula, o oral: “é objeto de avaliações e de normas sociais que estão sempre referenciadas na escrita” (p. 135); é trabalhado como “percurso de passagem para a aprendizagem da escrita” (p. 139).
  • 78. “Então o que faço com um aluno que diz ‘nós vai’?” “A questão não é de correção da forma, mas de sua adequação às circunstâncias de uso, ou seja, de utilização da linguagem.” (PCN, p. 16)
  • 80. DOMÍNIOS DISCURSIVOS MODALIDADE ORAL DE USO DA LÍNGUA EXEMPLOS DE GÊNEROS INSTITUCIONAL Conferências; debates; aulas expositivas; exames orais. JORNALÍSTICO Entrevistas; reportagens ao vivo; programa radiofônico. RELIGIOSO Sermões; confissões, rezas; orações. SAÚDE Consulta; entrevista médica; conselho médico. COMERCIAL Publicidade de feira; refrão de feira; refrão de carro de venda de rua. INDUSTRIAL Ordens. JURÍDICO Depoimento; inquérito; ordem de prisão. PUBLICITÁRIO Publicidade na TV, publicidade no rádio. LAZER Fofocas; piadas; adivinhas. INTERPESSOAL Recados; telefonemas; bate-papo virtual. MILITAR Ordem do dia. FICCIONAL Fábulas, contos; lendas; poemas. FONTE: MARCUSCHI, 2008, p. 194-196. Adaptado
  • 81. Que atividades de oralidade devem ser propostas em sala de aula?
  • 82. Sugestões didáticas: Levantamento do repertório de textos orais da comunidade; Rodas de conversa; Histórias malucas; Pesquisas sobre variação linguística; Registro da fala de alunos. Análise de textos multimodais; Sarau literário; Processos de retextualização etc.
  • 83. IDEIAS CHAVE • Oralidade é uma das competências a ser desenvolvida no ensino fundamental; • Aulas para ensinar a falar e a ouvir não podem se restringir a simples atividades de oralização; • Gêneros textuais são o ponto de partida para as aulas de oralidade; • Não existem diferenças essenciais ou grandes oposições entre oralidade e escrita. • A fala não é lugar da espontaneidade, do relaxamento, da falta de planejamento.
  • 84. REFERÊNCIAS ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento: Programa de formação continuada de professores das séries iniciais do Ensino Fundamental. Alfabetização e Linguagem. Brasília: MEC/SEB, 2008. _________________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEC, 1997. MARCUSCHI, L. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2010. _________________. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. (Educação Linguística; 2) PONTES, Antônio Luciano. COSTA, Maria Aurora Rocha (org). Ensino de língua materna na perspectiva do discurso: uma contribuição para o professor. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, v, 2, 2008. SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.