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               PROFESSOR ORIENTADOR: Dr. Carmen Vieira Mathias
                                     04/10/2010


  A utilização de recursos tecnológicos na educação infantil e a sua contribuição
                          na construção da aprendizagem

   The use of technological resources at kindergarden and its contributions in the
                                  child’s learning

                                   AVINIO, Carina de Souza
                                       Pedagoga. UFSM/RS

RESUMO
A educação está passando por diversas mudanças e transformações, com isso se percebe uma
maior aproximação entre tecnologia e mundo educacional. As crianças estão chegando cada vez
mais cedo nas escolas de educação infantil, trazendo consigo um considerável conhecimento
tecnológico. Por isso, faz-se necessária a preparação dos docentes para acolherem esta
demanda de maneira satisfatória. A presente pesquisa é de cunho bibliográfico e destaca autores
como Moran, Valente, Piaget e Vygotsky, cujas reflexões são de valor considerável para o tema, e
trata sobre a utilização dos recursos tecnológicos que apresentam possibilidade de aplicação na
educação infantil, bem como busca abordar suas contribuições na construção da aprendizagem
da criança, tendo como objetivo principal, portanto, contribuir teoricamente sobre o tema proposto.

Palavras-chave: Recursos tecnológicos infantil, educação, aprendizagem

ABSTRACT
The education is going through several changes with the technology’s development.
Consequently, it’s possible recognize the approach between the educational world and technology.
The kids are beginning primary school at an earlier age and they bring noticeable technological
knowledge. So it’s necessary for teachers to be prepared to welcome this demand. This
bibliographic research highlights authors such as Moram, Valente, Piaget and Vygotsky, who bring
noticeable reflections about the research subject matter. This article deals with the use of possible
technological resources in kindergarten as well as approaching to the contributions in the child’s
learning with the goal of contributing theoretically on the proposed subject matter.

Key-words: technological, education, learning
INTRODUÇÃO



        Este artigo tem por finalidade refletir teoricamente sobre as possíveis maneiras de
utilizar recursos tecnológicos na educação infantil, de modo a contribuir para o
desenvolvimento cognitivo da criança.

        Recursos tecnológicos serão entendidos neste artigo como ferramentas que visam
enriquecer as aulas e o planejamento pedagógico como, informática, vídeos, jogos,
filmes, enfim, todas as ferramentas tecnológicas que possam a vir contribuir de maneira
positiva para um enriquecimento das aulas.

            Pretende-se apresentar uma abordagem teórica sobre o modo como ocorre o
desenvolvimento cognitivo da criança, a partir das idéias de Papalia e Olds (2000) e Cole
(2003), que apresentam uma leitura de Piaget.

        Para entender de forma clara como a criança reage aos estímulos que lhe são
oferecidos, destaca-se a pesquisa de Vygotsky, que apresenta o funcionamento
psicológico humano como uma construção que se realiza ao longo da vida, através do
processo de interação do homem em seu meio físico e social.

        Sobre a tecnologia e a sua contribuição na educação, é interessante ressaltar a
posição de Moran, pois ele é um dos estudiosos que apresenta informações consistentes
a respeito da importância do uso da tecnologia para uma aprendizagem significativa. O
autor destaca o professor como mediador deste processo e reafirma a necessidade de
formação continuada na área.

        Portanto, para a escola desempenhar de maneira satisfatória o seu papel, precisa
estar atenta à realidade do educando e, sobretudo, utilizar-se do conhecimento que a
criança traz do seu cotidiano, pois, assim, possibilitará a ampliação dos novos
conhecimentos, de maneira segura e prazerosa, porque consubstanciada à realidade da
criança.

        Em breve resumo, poder-se-ia compreender que a aprendizagem baseada em
conhecimentos pré-estabelecidos e/ou em conhecimentos que despertem curiosidades
práticas - reais do ponto de vista da criança -, influencia de forma positiva o interesse
infantil.


                                                                                         2
Neste sentido, apesar de irreversível, o uso das tecnologias educacionais junto às
crianças deve vir acompanhado da aplicação das teorias acima resumidas, visando-se
com isso, a uma integração mais satisfatória entre o ensino e as tecnologias.

       Fruto desta reflexão, este artigo tem por finalidade debater e avaliar a utilização de
recursos tecnológicos na educação infantil, ressaltando de que forma a utilização de
elementos tecnológicos, associados às teorias pedagógicas, pode contribuir no
desenvolvimento cognitivo da criança, lembrando que tal desenvolvimento está atrelado à
mediação que deve ser realizada pelos professores.



Desenvolvimento cognitivo



       A educação infantil é de fundamental importância para o desenvolvimento pleno da
criança, pois é nesta etapa que ela está desenvolvendo habilidades específicas da sua
faixa etária.

       Sabe-se também que é através do estímulo que se proporciona à criança o
desenvolvimento pleno, com maior eficácia de seu potencial, por isso é de suma
importância que o docente conheça como ocorre o desenvolvimento infantil e que o
mesmo respeite a faixa etária em que a criança está inserida, pois, assim, irá contribuir
positivamente para o seu desenvolvimento integral.

       Segundo os autores supracitados, o processo evolutivo do desenvolvimento
intelectual do homem acontece desde o nascimento até a sua maturidade, sendo que são
três os períodos fundamentais nesse processo maturacional.

       Os períodos que Piaget destaca entre zero a sete anos, idades mais ou menos
aproximadas à faixa etária da educação infantil, são o sensório-motor e o pré-operatório.
Segundo o autor:


                      Para os teóricos cognitivistas, a maturação biológica, o conhecimento prévio, o
                      desenvolvimento da linguagem, o processo de interação social e a descoberta da
                      afetividade são fatores de grande relevância no processo de desenvolvimento da
                      inteligência e, consequentemente, da aprendizagem (LAKOMY, 2008, p.29).




                                                                                                   3
Para entender de forma clara como a criança reage aos estímulos que lhe são
oferecidos, destaca-se a pesquisa de Vygotsky (2002), a qual revela que o funcionamento
psicológico humano é construído ao longo da vida, através do processo de interação do
homem em seu meio físico e social.

      Segundo Vygotsky, o desenvolvimento é um processo que se dá de fora para
dentro. É no processo de ensino-aprendizagem que ocorre a apropriação da cultura e o
conseqüente desenvolvimento do indivíduo.

      Uma das contribuições mais significativas de Vygotsky é o processo sócio-
interacionista, segundo o qual a criança constrói o conhecimento através de estímulos
externos que recebe com a interação com o outro. O papel do outro na construção do
conhecimento, para Vygotsky, acontece de forma interativa, de forma que o professor
seria um mediador neste processo.

      Na perspectiva de Vygotsky, construir conhecimento implica em uma ação
partilhada, e é através do outro que as relações entre sujeito e objeto de conhecimento
são estabelecidas.

      A interação entre professor e aluno é considerada necessária e fundamental para a
construção do conhecimento por parte do aluno, portanto cabe ao professor promover
esta interação no ambiente escolar.



A criança e sua evolução na sociedade atual



      Ao longo dos tempos e da evolução do homem, nem sempre a criança foi vista
como é nos dias de hoje. Há tempos, ela era considerada como um ser ingênuo, inocente,
gracioso, incompleto. Essas características servem para conceituar a criança como
“miniatura do adulto”, um ser passivo sem existência social (SANTOS,1999).

      Antigamente, as escolas de educação infantil eram vistas como um lugar onde as
crianças ficavam para as mães poderem ir trabalhar, e o principal foco era o cuidar, sem
ter muita preocupação com o pedagógico, por isso os profissionais que ali atuavam não
precisavam ter formação na área.




                                                                                      4
Com o passar do tempo e com o avanço do mundo moderno, as escolas de
educação infantil começaram a enfatizar novas visões em relação à criança e, com isso,
passaram a repensar a questão pedagógica, tão importante para esta fase do
desenvolvimento. A doutrina moderna informa que:



                        O desenvolvimento da ciência moderna e da tecnologia nos fez conhecer mais
                        profundamente as crianças. A psicologia nos mostrou como o ser humano
                        aprende e se desenvolve, a antropologia e a sociologia nos ajudam a
                        compreender as diferenças entre crianças de diversos lugares, a pedagogia se
                        voltou para a criação de processos educativos que ajudam no seu
                        desenvolvimento para a construção de ambientes (GRAIDY, 2001, p. 05).



       A citação acima possibilita a reflexão sobre o enfoque atual da educação, que
apresenta uma maior preocupação em relação ao desenvolvimento infantil. Como aponta
a   autora,    várias   áreas   do    conhecimento      podem     mostrar    como     acontece    o
desenvolvimento infantil atualmente.

       A Educação Infantil, segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96), é a
primeira etapa da Educação Básica e tem por finalidade o “desenvolvimento integral da
criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e
sociais, complementando a ação da família e da sociedade”. Com estas novas leis, a
educação começou a ser vista e pensada de forma diferente, os profissionais que ali
passaram a atuar tiveram que se qualificar e ter formação pedagógica. A criança que até
então não tinha muitos direitos começou a ser percebida como um ser que se desenvolve
plenamente através de estímulos e de uma educação que possa abarcar as suas
habilidades.

       As escolas de Educação Infantil começaram a desenvolver este olhar diferenciado
para os alunos, inserindo planejamentos que contribuem para que o aluno se desenvolva
plenamente em todos os aspectos. Por isso, o professor acabou tendo que se qualificar e
se preparar para receber crianças, a fim de possibilitar que seu desenvolvimento aconteça
plenamente.




                                                                                                  5
A tecnologia e suas contribuições para o desenvolvimento cognitivo da criança.



      A educação vem sofrendo grandes transformações em todos os aspectos, sejam
eles sociais, culturais, econômicos ou tecnológicos. Isso provoca a necessidade de
profundas mudanças também no sistema educacional.

      As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a educação nos dias atuais,
transformando a aprendizagem e mostrando diversos caminhos possíveis para a
disseminação do conhecimento, por isso foram surgindo novas formas de relações entre
professor e aluno.

      A inserção das tecnologias nas escolas vem desencadeando um grande desafio
para os docentes, justamente por ser uma inovação no processo de ensino e
aprendizagem. Com todos estes avanços, o professor precisa repensar a sua forma de
atuação, tendo em vista que muito docentes continuam, ainda, com idéias envelhecidas
frente à realidade de muitas escolas, esquecendo que seus alunos estão inseridos em um
contexto novo, advindo do meio tecnológico. Este argumento é defendido por Moran,
como se pode notar pela seguinte citação:



                     A escola precisa partir de onde o aluno está, das suas preocupações,
                     necessidades, curiosidades e construir um currículo que dialogue continuamente
                     com a vida, com o cotidiano. Uma escola centrada efetivamente no aluno e não no
                     conteúdo, que desperte curiosidade, interesse. Precisa de bons gestores e
                     educadores, bem remunerados e formados em conhecimentos teóricos, em novas
                     metodologias, no uso das tecnologias de comunicação mais modernas (MORAN,
                     2008, p10).



      Desde cedo, as crianças têm acesso a brinquedos que emitem diferentes sons e
imagens, além de jogos eletrônicos que as deixam encantadas. O mundo da tecnologia
está cada vez mais presente na vida das crianças, tanto que se encontram inseridas
nesse vasto mundo digital. Isso faz com que a criança necessite o uso desta ferramenta
também em sala de aula, a fim de que seu desenvolvimento aconteça de forma integral.



                     A tarefa de ensinar na sociedade do conhecimento significa trabalhar promovendo
                     novas capacidades, como aprender a resolver problemas de forma autônoma,
                     aplicar a criatividade e a iniciativa, saber trabalhar em equipes e em redes,


                                                                                                  6
aprender permanentemente ao logo da vida ou desenvolver habilidades para
                     enfrentar as mudanças. ( SANCHO; HERNANDES, p.12, 2006).


      Percebe-se que é necessário refletir sobre o aluno de hoje, o qual se encontra
inserido num contexto onde a tecnologia faz parte da sua realidade. Para enriquecer cada
vez mais as aulas, o professor precisa saber discernir em quais contextos do seu
planejamento a tecnologia pode ser inserida de maneira satisfatória.

      Para que a tecnologia contribua de maneira significativa na construção da
aprendizagem da criança o professor precisa estar atento a alguns aspectos que são de
suma importância para que a aprendizagem ocorra de maneira satisfatória. A tecnologia é
uma ferramenta essencial para enriquecer as aulas, mas ela não pode ser usada de
qualquer forma, ou seja, para ela ser um complemento atrativo, que realmente contribua
para o processo de ensino-aprendizagem, é preciso que o docente a insira no seu
planejamento.

      Moran destaca algumas propostas que o docente pode utilizar para trabalhar na
sala de aula. O autor afirma que há várias maneiras de a tecnologia trazer benefícios para
a construção da aprendizagem, contudo, se esta for inserida no planejamento de maneira
incorreta, só irá acrescentar pontos negativos à educação.

      Portanto, faz-se necessário que a tecnologia seja aplicada de forma coerente,
inserida no planejamento diário do professor, pois é dentro desse contexto tecnológico
que se formam os aspectos positivos que a tecnologia pode trazer para a sociedade,
lembrando que à má utilização desse recurso nas salas de aulas constitui um aspecto
negativo na relação entre educação e tecnologia.

      Por isso, cabe ressaltar a importância de o professor conhecer bem a realidade que
seus alunos estão inseridos, pois de nada adianta a utilização das tecnologias na sala de
aula, se esta for usada de maneira inadequada. Neste sentido, argumenta-se que:



                     [...] a evolução da criança depende tanto da maturação como da aprendizagem.
                     Suas condições internas determinam quanto e quando ela é capaz de fazer,
                     todavia o tipo de ambiente material e social no qual a criança cresce, adquire
                     grande importância uma vez que constitui uma fonte de estímulos e experiências
                     que acarretam em desenvolvimento normal ou desvios, já que a criança é
                     responsiva ao tipo de estimulação que recebe (BONAMINGO, 2001, p.11).




                                                                                                 7
Para que a criança se desenvolva em sua plenitude, nas áreas cognitivas, faz-se
necessário estimulá-la, porém se deve ter conhecimento sobre sua maturidade, suas
potencialidades e limitações, para então lhe propor atividades que possam contribuir para
sua evolução.

      O professor tem que verificar, antes de tudo, se a ferramenta tecnológica que ele
irá utilizar é apropriada para a faixa etária que ele irá trabalhar, pois cada faixa etária
exige do professor um olhar aguçado. É necessário que o professor esteja atento, a fim
de que a aprendizagem ocorra de forma prazerosa e significativa.

      Segundo Papalia e Olds (2000) e Cole (2003), a leitura de Piaget permite uma
divisão do desenvolvimento do ser humano em quatro estágios de desenvolvimento da
criança: o sensório-motor, o pré-operacional, o operacional concreto e o operacional
formal.

      Os quatro estágios são muito diferentes uns dos outros, cada um revela uma
maneira própria sobre a qual um indivíduo reage ao seu ambiente. Os estudos
piagetianos destacam que cada estágio do desenvolvimento ocorre como resultado da
interação entre a maturação e o ambiente, sendo que a inteligência ou o comportamento
inteligente é a habilidade de se adaptar.

      Abordar-se-ão os dois primeiros períodos, pois estes se encontram inseridos nas
faixas etárias da educação infantil. Cada faixa etária possui características específicas e
determinantes para que a aprendizagem ocorra de maneira satisfatória. Sobre isso, a
citação seguinte pode complementar o pensamento apresentado até agora:



                     Cada período é caracterizado por aquilo que de melhor o indivíduo consegue fazer
                     nessas faixas etárias. Todos os indivíduos passam por todas essas faixas etárias
                     ou períodos nessa sequência, porém o início e o término de cada uma delas
                     dependem das características biológicas do indivíduo e de fatores educacionais e
                     sociais. Portanto, a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma
                     norma rígida. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999, p. 124).



      É por tudo isso que se reitera o papel do docente em saber sobre a importância de
cada faixa etária para o desenvolvimento infantil. É dever do professor estar atento na
hora de decidir que tipo de tecnologia irá levar para as suas aulas, pois caso contrário irá
transformar as aulas em atividades cansativas e pouco proveitosas para os pequenos.


                                                                                                   8
Também é importante decidir o que ele deseja trabalhar, de acordo com as
habilidades que ele quer atingir com a ferramenta utilizada. O professor tem que ter
objetivos bem definidos ao inserir a tecnologia nas suas aulas, pois esta deve contribuir
com o planejamento do professor.

       É preciso ainda que o professor esteja preparado para receber esta demanda de
alunos cada vez mais conectados, a fim de que cada vez mais o professor atinja seus
alunos de maneira satisfatória.

      Cabe ressaltar que a tecnologia por si só não é o suficiente, que o professor
precisa saber explorar esta ferramenta e fazer com que o aluno reflita sobre o que foi
exibido. O uso deste recurso deve ser planejado e consciente para enriquecer a sua aula
de forma prazerosa e envolvente, conforme aponta a citação a seguir:



                     Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento
                     fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a
                     prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. (FREIRE,
                     1996, p.39).



      Há não muito tempo o professor não precisava fazer uso de tanta tecnologia para
manter seus alunos atentos dentro da sala de aula, pois estes elementos não faziam
parte do cotidiano da maioria dos seus alunos. Essa informação fica evidente, conforme
as palavras de Valente:



                     A formação do professor deve prover condições para que ele construa
                     conhecimento sobre as técnicas(...),saiba recontextualizar o aprendizado e a
                     experiência vivida durante a sua formação para a sua realidadeda sala da aula
                     compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que
                     se deseja aingir (VALENTE, 1997, p.14).



      O uso das tecnologias na escola não pode ficar restrito às aulas de informática,
deve, ao contrário, fazer parte da vida escolar do aluno. Todavia, para que isso se torne
cada vez mais presente, o professor precisa estar preparado.

      O professor serve como mediador no processo de ensino, contextualizando e
permitindo a reflexão e a criticidade dos alunos, como afirma Moran (2007): “os alunos
gostam de um professor que os surpreenda, que traga novidades, que varie suas técnicas

                                                                                                 9
e métodos de organizar o processo de ensino aprendizagem”.. Ainda nas palavras do
autor:

                       A escola precisa re-aprender a ser uma organização efetivamente significativa,
                       inovadora, empreendedora. A escola é previsível demais, burocrática demais,
                       pouco estimulante para os bons professores e alunos. Não há receitas fáceis, nem
                       medidas simples. Mas essa escola está envelhecida nos seus métodos,
                       procedimentos, currículos (MORAN, 2008, p.).



         O professor precisa entender que a sala de aula não é mais a mesma, ele deve
estar atento às novas tecnologias e fazer uso delas sempre que necessário nas suas
aulas, pois os alunos apreciam de maneira positiva estas tecnologias, uma vez que já
fazem uso das mesmas constantemente fora da sala de aula. De acordo com Moran:



                       Esse processo, ainda incipiente em muitas instituições, exige um novo tipo de
                       profissional, mais flexível e maduro. Um profissional que não apenas conheça a
                       tecnologia, mas também seja capaz de transformar o espaço escolar, modificar e
                       inovar o processo de ensino e aprendizagem (MORAN, 2005, p.11).



         Hoje em dia o professor precisa fazer uso das tecnologias para manter seus alunos
atento as suas aulas, e os instrumentos tecnológicos devem estar presentes no seu fazer
pedagógico, visto que esta é a realidade da grande maioria dos alunos que vivem
“conectados”:



                       O novo profissional da educação integrará melhor as tecnologias com a
                       afetividade, o humanismo e a ética. Será um professor mais criativo,
                       experimentador, orientador de processos de aprendizagem presencial e a
                       distância (MORAN, 2007, 12).




Tecnologias usadas na educação Infantil.



         Como já foi visto a criança que se encontra dentro da faixa etária da educação
infantil necessita de um olhar aguçado dos docentes na hora de inserir a ferramenta
tecnológica no seu planejamento.



                                                                                                    10
Cada faixa etária possui características próprias de desenvolvimento que são de
extrema importância para que a criança se desenvolva plenamente em todos os aspectos.

       Segundo Piaget, o processo de construção do conhecimento “significa assimilar o
objeto a esquemas mentais. Logo o sujeito aprende quando a estrutura cognitiva é
reajustada pela incorporação de um elemento novo”.(La Rosa, 2003, p.119).

       A criança no período sensório-motor que se encontram na faixa etária ente zero a
dois anos de idade, em média, necessitam de uma ferramenta tecnológicas que venha ao
encontro de suas necessidades, ou seja, os docentes precisam conhecer as
necessidades da sua turma e só assim decidir qual a ferramenta mais apropriada para ser
utilizada.

       Esta faixa-etária é caracterizada pelo egocentrismo, período no qual caracteriza-se
por uma coordenação sensório-motora da ação, baseada na evolução da percepção e da
motricidade. A criança ou o bebê não tem consciência do eu e do não-eu, vive uma
experiência não diferenciada, tudo é um conjunto só.

       Segundo Piaget apud Coll, Palacios e Marchesi,


                     No estágio sensório motor, o bebê relaciona-se com o mundo através dos sentidos
                     e da ação, estabelecendo pouco a pouco relações entre objetos e atos,
                     distinguindo entre meios e fins, dando-se conta dos resulatdos de suas ações, (...)
                     coordenando seus esquemas e utilizando até mesmo os mais primitivos
                     mecanismos de interferência. (COOL PALACIOS E MARCHESI, 1995,
                     p.59),


       O docente tem que ter consciência que nesta idade as crianças estão em processo
de desenvolvimento da concentração, atenção, elas não se detêm em vídeos longos, em
gravuras, não tem o domínio do mouse e tem muita dificuldade de permanecer um longo
tempo realizando a mesma atividade.

       Conforme Piaget, “o sujeito deve compreender o meio com o qual interage e
responder adequadamente as exigências desse meio”. E para isso, torna-se necessário

“promover um ajustamento dos métodos didáticos”. (La Rosa, 2003, p.114).

       Já no período Pré-operacional: (dois a setes anos), a criança já adquiriu uma maior
concentração para a realização das atividades. Ela vive um período de inserção no meio
social, ela já consegue assimilar de maneira positiva a mediação que o professor faz em
relação ao tema proposto.
                                                                                                     11
Nesta idade para inserir de maneira construtiva uma ferramenta tecnológica o
docente precisa ter em mente que ela é capaz de assistir a vídeos cursos, se detém em
imagens coloridas, já consegue de maneira sucinta brincar no computador, com jogos e
entende alguns comandos do computador.

       Mas é preciso ter cautela na hora de selecionar a ferramenta que melhor se insere
no planejamento, pois do contrário irá desestimular o aluno e tornar a aula cansativa para
ele.

       O professor para inserir está tecnologia no seu planejamento, ele precisa mediar de
maneira lúdica este processo para que o aluno assimile de forma tranqüila o que o
docente quer ensinar.

       A utilização da inserção das tecnologias de maneira lúdica nas atividades aplicadas
em sala de aula proporcionam uma série de recursos que podem auxiliar no
desenvolvimento das potencialidades dos alunos e propor alternativas para a superação
das dificuldades.

       E ludicidade significa:



                      As atividades lúdicas constituem um setor de atividade para o ótimo e harmonioso
                      desenvolvimento da criança durante sua infância e para seu desabrochamento,
                      ulterior. Elas evoluem consideravelmente em suas formas e em seu impactoà
                      medida que a própria criança descobre a vida, os objetos, as outras pessoas.(
                      AUFAUVRE, 1987,p.31)



 O professor precisa transformar suas aulas em momentos de prazer e aprendizagem e
com isso é necessário que insira em seus planejamentos atividades lúdicas.



                      [...] o professor que trabalha na educação com a informática há que desenvolver
                      na relação aluno-computador uma mediação pedagógica que se explicite em
                      atitudes que intervenham para promover o pensamento do aluno, implementar
                      seus projetos, compartilhar problemas sem apresentar soluções, ajudando assim o
                      aprendiz a entender, analisar, testar e corrigir erros”. (MASSETO, p. 171, 2000).




                                                                                                    12
Considerações para refletir

      A educação está em processo de transformação e, cada vez mais, as tecnologias
se encontram inseridas na vida dos educandos.

      Diante de tudo que foi visto, acredita-se que utilizar a tecnologia na sala de aula
contribui muito para o desenvolvimento infantil, pois esta tem o papel de motivar e de
atrair os educandos, tornando as aulas mais significativas, uma vez que colocam o aluno
mais perto dos objetivos que o professor quer desempenhar com a sua aula.

      Entretanto, esta tecnologia deve ser inserida no planejamento do educador para

      que venha a contribuir com as aulas e acrescentar possibilidades de trabalho para
os conteúdos que o professor irá trabalhar. Sobre isso, afirma Brandão:



                     O ponto principal não é apenas as tecnologias, elas nos ajudam, mas ensinar e
                     aprender estão na capacidade que temos num conjunto, professor/aluno gerenciar
                     um conjunto de informações e transformá-los em algo de relevância para cada um
                     dos lados que se resume em conhecimento. (BRANDÂO, p. ano)



      Precisa-se refletir sobre o foco real da educação, o qual não é a tecnologia, uma
vez que ela, por si só, não contribui significativamente para o desenvolvimento, mas sim,
o próprio processo de mediação entre o aluno, a tecnologia e o professor.

      Outro aspecto que deve ser levado em conta neste processo de aprendizagem é
que o professor deve estar atento às faixas etárias com as quais deseja utilizar a
tecnologia, uma vez que cada idade possui características próprias que são de
fundamental importância para o desenvolvimento infantil. Por isso, para que o docente
adquira segurança e qualifique cada vez mais a sua prática, ele deve estar sempre em
busca de formação e de atualização.

      Para Valente (2001, p.27) “os ambientes educativos devem oferecer condições que
possibilitem reflexão e a criação, devem ser espaços agradáveis, deve permitir aplicações
práticas e a relação do conhecimento com experiências apoiadas na realidade da
criança”.

      Acredita-se que a tecnologia se bem utilizada pelo docente só vem a contribuir para
uma educação integral da criança, pois com ela o docente tem um leque de opções para
enriquecer as aulas e torná-las cada vez mais atraentes e interessantes para os alunos.

                                                                                                13
O papel do professor, portanto, é o de dar um sentido ao uso da tecnologia,
ajudando o aluno a se encontrar neste imenso labirinto tecnológico.




                                                                               14
REFERÊNCIAS

AUFAUVRE, M. Aprender e brincar- aprender a viver. São Paulo: Manole,1987 .

BRANDÃO, Ronaldo Lima. Tecnologias na educação. Publicado em 25/09/2009.
Disponível em: http//WWW.webartigos.com.

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: lei 9394/96. Brasília: MEC,
1996.

BOCK, Ana Mahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria se Lourdes Trassi.
Psicologias uma introdução ao estudo de psicologia. 13° ed, ref. e ampl. São Paulo:
Saraiva,2002.

BONAMIGO, E.M de R.et al. Para Como ajudar a criança no seu desenvolvimento:
Sugestões de atividades para a faixa de 0 a 5 anos. 8.ed.rev.amp. Porto Alegre:
Universidade/ UFRGS, 2001.

CRAIDY, Carmem Maria. Educador de todos os dias: Convivendo com crianças de 0 a
6 anos, Caderno de Educação Infantil n° 5 , Porto Alegre, 2001.

COLL, C; PALACIOS, J.; MARCHESI, Á. ( orgs).Desenvolvimento psicológico e
educação—Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 34
ed. São Paulo: Paz e terra, 1996.

LAKOMY, Ana Maria. Psicopedagogia: teorias cognitivas da aprendizagem. Curitiba:
IBPEX, 2008.

 MASETTO, Marcos T. “Discutindo o processo ensino/ aprendizagem no ensino
superior”. In: MARCONDES e LIMA, E. Educação médica. São Paulo: Sarvier, 1998.
(org.). Docência na universidade. Campinas: Papirus, 2000.

MORAN, José Manuel. A Educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá.
Campinas: Papirus, 2007.

__________________. Aprendizagem significativa. Entrevista ao Portal Escola
Conectada da Fundação Ayrton Senna, publicada em 01/08/2008.

PAPALIA, D. E; OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.

SANCHO J.M.; HERNANDES,F. Tecnologia para transformar a educação. Porto
Alegre:artmed, 2006.

SANTOS, S. M. P. dos (org). Brinquedo e infância: um guia para pais e educadores de
creches.4. Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.

TRYPHON, Anastasia . PARRAT-DAYAN, Silvia Parrat. Jean Piaget Sobre a
                                                                                 15
pedagogia Textos Inéditos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998

VALENTE. J.A. “Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da
formação do professor”. Revista brasileira de informática na educação, São Leopoldo,
n.1, set.2001.




                                                                                  16

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Recurso tecnológicos na educação infantil

  • 1. Universidade Federal de Santa Maria - UFSM Universidade Federal de Santa Maria Educação à Distância da UFSM - EAD Projeto Universidade Aberta do Brasil - UAB Especialização em Tecnologias da Informação e da Comunicação Aplicadas à Educação PÓLO: São João do Polêsine DISCIPLINA: Elaboração de Artigo Científico PROFESSOR ORIENTADOR: Dr. Carmen Vieira Mathias 04/10/2010 A utilização de recursos tecnológicos na educação infantil e a sua contribuição na construção da aprendizagem The use of technological resources at kindergarden and its contributions in the child’s learning AVINIO, Carina de Souza Pedagoga. UFSM/RS RESUMO A educação está passando por diversas mudanças e transformações, com isso se percebe uma maior aproximação entre tecnologia e mundo educacional. As crianças estão chegando cada vez mais cedo nas escolas de educação infantil, trazendo consigo um considerável conhecimento tecnológico. Por isso, faz-se necessária a preparação dos docentes para acolherem esta demanda de maneira satisfatória. A presente pesquisa é de cunho bibliográfico e destaca autores como Moran, Valente, Piaget e Vygotsky, cujas reflexões são de valor considerável para o tema, e trata sobre a utilização dos recursos tecnológicos que apresentam possibilidade de aplicação na educação infantil, bem como busca abordar suas contribuições na construção da aprendizagem da criança, tendo como objetivo principal, portanto, contribuir teoricamente sobre o tema proposto. Palavras-chave: Recursos tecnológicos infantil, educação, aprendizagem ABSTRACT The education is going through several changes with the technology’s development. Consequently, it’s possible recognize the approach between the educational world and technology. The kids are beginning primary school at an earlier age and they bring noticeable technological knowledge. So it’s necessary for teachers to be prepared to welcome this demand. This bibliographic research highlights authors such as Moram, Valente, Piaget and Vygotsky, who bring noticeable reflections about the research subject matter. This article deals with the use of possible technological resources in kindergarten as well as approaching to the contributions in the child’s learning with the goal of contributing theoretically on the proposed subject matter. Key-words: technological, education, learning
  • 2. INTRODUÇÃO Este artigo tem por finalidade refletir teoricamente sobre as possíveis maneiras de utilizar recursos tecnológicos na educação infantil, de modo a contribuir para o desenvolvimento cognitivo da criança. Recursos tecnológicos serão entendidos neste artigo como ferramentas que visam enriquecer as aulas e o planejamento pedagógico como, informática, vídeos, jogos, filmes, enfim, todas as ferramentas tecnológicas que possam a vir contribuir de maneira positiva para um enriquecimento das aulas. Pretende-se apresentar uma abordagem teórica sobre o modo como ocorre o desenvolvimento cognitivo da criança, a partir das idéias de Papalia e Olds (2000) e Cole (2003), que apresentam uma leitura de Piaget. Para entender de forma clara como a criança reage aos estímulos que lhe são oferecidos, destaca-se a pesquisa de Vygotsky, que apresenta o funcionamento psicológico humano como uma construção que se realiza ao longo da vida, através do processo de interação do homem em seu meio físico e social. Sobre a tecnologia e a sua contribuição na educação, é interessante ressaltar a posição de Moran, pois ele é um dos estudiosos que apresenta informações consistentes a respeito da importância do uso da tecnologia para uma aprendizagem significativa. O autor destaca o professor como mediador deste processo e reafirma a necessidade de formação continuada na área. Portanto, para a escola desempenhar de maneira satisfatória o seu papel, precisa estar atenta à realidade do educando e, sobretudo, utilizar-se do conhecimento que a criança traz do seu cotidiano, pois, assim, possibilitará a ampliação dos novos conhecimentos, de maneira segura e prazerosa, porque consubstanciada à realidade da criança. Em breve resumo, poder-se-ia compreender que a aprendizagem baseada em conhecimentos pré-estabelecidos e/ou em conhecimentos que despertem curiosidades práticas - reais do ponto de vista da criança -, influencia de forma positiva o interesse infantil. 2
  • 3. Neste sentido, apesar de irreversível, o uso das tecnologias educacionais junto às crianças deve vir acompanhado da aplicação das teorias acima resumidas, visando-se com isso, a uma integração mais satisfatória entre o ensino e as tecnologias. Fruto desta reflexão, este artigo tem por finalidade debater e avaliar a utilização de recursos tecnológicos na educação infantil, ressaltando de que forma a utilização de elementos tecnológicos, associados às teorias pedagógicas, pode contribuir no desenvolvimento cognitivo da criança, lembrando que tal desenvolvimento está atrelado à mediação que deve ser realizada pelos professores. Desenvolvimento cognitivo A educação infantil é de fundamental importância para o desenvolvimento pleno da criança, pois é nesta etapa que ela está desenvolvendo habilidades específicas da sua faixa etária. Sabe-se também que é através do estímulo que se proporciona à criança o desenvolvimento pleno, com maior eficácia de seu potencial, por isso é de suma importância que o docente conheça como ocorre o desenvolvimento infantil e que o mesmo respeite a faixa etária em que a criança está inserida, pois, assim, irá contribuir positivamente para o seu desenvolvimento integral. Segundo os autores supracitados, o processo evolutivo do desenvolvimento intelectual do homem acontece desde o nascimento até a sua maturidade, sendo que são três os períodos fundamentais nesse processo maturacional. Os períodos que Piaget destaca entre zero a sete anos, idades mais ou menos aproximadas à faixa etária da educação infantil, são o sensório-motor e o pré-operatório. Segundo o autor: Para os teóricos cognitivistas, a maturação biológica, o conhecimento prévio, o desenvolvimento da linguagem, o processo de interação social e a descoberta da afetividade são fatores de grande relevância no processo de desenvolvimento da inteligência e, consequentemente, da aprendizagem (LAKOMY, 2008, p.29). 3
  • 4. Para entender de forma clara como a criança reage aos estímulos que lhe são oferecidos, destaca-se a pesquisa de Vygotsky (2002), a qual revela que o funcionamento psicológico humano é construído ao longo da vida, através do processo de interação do homem em seu meio físico e social. Segundo Vygotsky, o desenvolvimento é um processo que se dá de fora para dentro. É no processo de ensino-aprendizagem que ocorre a apropriação da cultura e o conseqüente desenvolvimento do indivíduo. Uma das contribuições mais significativas de Vygotsky é o processo sócio- interacionista, segundo o qual a criança constrói o conhecimento através de estímulos externos que recebe com a interação com o outro. O papel do outro na construção do conhecimento, para Vygotsky, acontece de forma interativa, de forma que o professor seria um mediador neste processo. Na perspectiva de Vygotsky, construir conhecimento implica em uma ação partilhada, e é através do outro que as relações entre sujeito e objeto de conhecimento são estabelecidas. A interação entre professor e aluno é considerada necessária e fundamental para a construção do conhecimento por parte do aluno, portanto cabe ao professor promover esta interação no ambiente escolar. A criança e sua evolução na sociedade atual Ao longo dos tempos e da evolução do homem, nem sempre a criança foi vista como é nos dias de hoje. Há tempos, ela era considerada como um ser ingênuo, inocente, gracioso, incompleto. Essas características servem para conceituar a criança como “miniatura do adulto”, um ser passivo sem existência social (SANTOS,1999). Antigamente, as escolas de educação infantil eram vistas como um lugar onde as crianças ficavam para as mães poderem ir trabalhar, e o principal foco era o cuidar, sem ter muita preocupação com o pedagógico, por isso os profissionais que ali atuavam não precisavam ter formação na área. 4
  • 5. Com o passar do tempo e com o avanço do mundo moderno, as escolas de educação infantil começaram a enfatizar novas visões em relação à criança e, com isso, passaram a repensar a questão pedagógica, tão importante para esta fase do desenvolvimento. A doutrina moderna informa que: O desenvolvimento da ciência moderna e da tecnologia nos fez conhecer mais profundamente as crianças. A psicologia nos mostrou como o ser humano aprende e se desenvolve, a antropologia e a sociologia nos ajudam a compreender as diferenças entre crianças de diversos lugares, a pedagogia se voltou para a criação de processos educativos que ajudam no seu desenvolvimento para a construção de ambientes (GRAIDY, 2001, p. 05). A citação acima possibilita a reflexão sobre o enfoque atual da educação, que apresenta uma maior preocupação em relação ao desenvolvimento infantil. Como aponta a autora, várias áreas do conhecimento podem mostrar como acontece o desenvolvimento infantil atualmente. A Educação Infantil, segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96), é a primeira etapa da Educação Básica e tem por finalidade o “desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, complementando a ação da família e da sociedade”. Com estas novas leis, a educação começou a ser vista e pensada de forma diferente, os profissionais que ali passaram a atuar tiveram que se qualificar e ter formação pedagógica. A criança que até então não tinha muitos direitos começou a ser percebida como um ser que se desenvolve plenamente através de estímulos e de uma educação que possa abarcar as suas habilidades. As escolas de Educação Infantil começaram a desenvolver este olhar diferenciado para os alunos, inserindo planejamentos que contribuem para que o aluno se desenvolva plenamente em todos os aspectos. Por isso, o professor acabou tendo que se qualificar e se preparar para receber crianças, a fim de possibilitar que seu desenvolvimento aconteça plenamente. 5
  • 6. A tecnologia e suas contribuições para o desenvolvimento cognitivo da criança. A educação vem sofrendo grandes transformações em todos os aspectos, sejam eles sociais, culturais, econômicos ou tecnológicos. Isso provoca a necessidade de profundas mudanças também no sistema educacional. As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a educação nos dias atuais, transformando a aprendizagem e mostrando diversos caminhos possíveis para a disseminação do conhecimento, por isso foram surgindo novas formas de relações entre professor e aluno. A inserção das tecnologias nas escolas vem desencadeando um grande desafio para os docentes, justamente por ser uma inovação no processo de ensino e aprendizagem. Com todos estes avanços, o professor precisa repensar a sua forma de atuação, tendo em vista que muito docentes continuam, ainda, com idéias envelhecidas frente à realidade de muitas escolas, esquecendo que seus alunos estão inseridos em um contexto novo, advindo do meio tecnológico. Este argumento é defendido por Moran, como se pode notar pela seguinte citação: A escola precisa partir de onde o aluno está, das suas preocupações, necessidades, curiosidades e construir um currículo que dialogue continuamente com a vida, com o cotidiano. Uma escola centrada efetivamente no aluno e não no conteúdo, que desperte curiosidade, interesse. Precisa de bons gestores e educadores, bem remunerados e formados em conhecimentos teóricos, em novas metodologias, no uso das tecnologias de comunicação mais modernas (MORAN, 2008, p10). Desde cedo, as crianças têm acesso a brinquedos que emitem diferentes sons e imagens, além de jogos eletrônicos que as deixam encantadas. O mundo da tecnologia está cada vez mais presente na vida das crianças, tanto que se encontram inseridas nesse vasto mundo digital. Isso faz com que a criança necessite o uso desta ferramenta também em sala de aula, a fim de que seu desenvolvimento aconteça de forma integral. A tarefa de ensinar na sociedade do conhecimento significa trabalhar promovendo novas capacidades, como aprender a resolver problemas de forma autônoma, aplicar a criatividade e a iniciativa, saber trabalhar em equipes e em redes, 6
  • 7. aprender permanentemente ao logo da vida ou desenvolver habilidades para enfrentar as mudanças. ( SANCHO; HERNANDES, p.12, 2006). Percebe-se que é necessário refletir sobre o aluno de hoje, o qual se encontra inserido num contexto onde a tecnologia faz parte da sua realidade. Para enriquecer cada vez mais as aulas, o professor precisa saber discernir em quais contextos do seu planejamento a tecnologia pode ser inserida de maneira satisfatória. Para que a tecnologia contribua de maneira significativa na construção da aprendizagem da criança o professor precisa estar atento a alguns aspectos que são de suma importância para que a aprendizagem ocorra de maneira satisfatória. A tecnologia é uma ferramenta essencial para enriquecer as aulas, mas ela não pode ser usada de qualquer forma, ou seja, para ela ser um complemento atrativo, que realmente contribua para o processo de ensino-aprendizagem, é preciso que o docente a insira no seu planejamento. Moran destaca algumas propostas que o docente pode utilizar para trabalhar na sala de aula. O autor afirma que há várias maneiras de a tecnologia trazer benefícios para a construção da aprendizagem, contudo, se esta for inserida no planejamento de maneira incorreta, só irá acrescentar pontos negativos à educação. Portanto, faz-se necessário que a tecnologia seja aplicada de forma coerente, inserida no planejamento diário do professor, pois é dentro desse contexto tecnológico que se formam os aspectos positivos que a tecnologia pode trazer para a sociedade, lembrando que à má utilização desse recurso nas salas de aulas constitui um aspecto negativo na relação entre educação e tecnologia. Por isso, cabe ressaltar a importância de o professor conhecer bem a realidade que seus alunos estão inseridos, pois de nada adianta a utilização das tecnologias na sala de aula, se esta for usada de maneira inadequada. Neste sentido, argumenta-se que: [...] a evolução da criança depende tanto da maturação como da aprendizagem. Suas condições internas determinam quanto e quando ela é capaz de fazer, todavia o tipo de ambiente material e social no qual a criança cresce, adquire grande importância uma vez que constitui uma fonte de estímulos e experiências que acarretam em desenvolvimento normal ou desvios, já que a criança é responsiva ao tipo de estimulação que recebe (BONAMINGO, 2001, p.11). 7
  • 8. Para que a criança se desenvolva em sua plenitude, nas áreas cognitivas, faz-se necessário estimulá-la, porém se deve ter conhecimento sobre sua maturidade, suas potencialidades e limitações, para então lhe propor atividades que possam contribuir para sua evolução. O professor tem que verificar, antes de tudo, se a ferramenta tecnológica que ele irá utilizar é apropriada para a faixa etária que ele irá trabalhar, pois cada faixa etária exige do professor um olhar aguçado. É necessário que o professor esteja atento, a fim de que a aprendizagem ocorra de forma prazerosa e significativa. Segundo Papalia e Olds (2000) e Cole (2003), a leitura de Piaget permite uma divisão do desenvolvimento do ser humano em quatro estágios de desenvolvimento da criança: o sensório-motor, o pré-operacional, o operacional concreto e o operacional formal. Os quatro estágios são muito diferentes uns dos outros, cada um revela uma maneira própria sobre a qual um indivíduo reage ao seu ambiente. Os estudos piagetianos destacam que cada estágio do desenvolvimento ocorre como resultado da interação entre a maturação e o ambiente, sendo que a inteligência ou o comportamento inteligente é a habilidade de se adaptar. Abordar-se-ão os dois primeiros períodos, pois estes se encontram inseridos nas faixas etárias da educação infantil. Cada faixa etária possui características específicas e determinantes para que a aprendizagem ocorra de maneira satisfatória. Sobre isso, a citação seguinte pode complementar o pensamento apresentado até agora: Cada período é caracterizado por aquilo que de melhor o indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias. Todos os indivíduos passam por todas essas faixas etárias ou períodos nessa sequência, porém o início e o término de cada uma delas dependem das características biológicas do indivíduo e de fatores educacionais e sociais. Portanto, a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma rígida. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999, p. 124). É por tudo isso que se reitera o papel do docente em saber sobre a importância de cada faixa etária para o desenvolvimento infantil. É dever do professor estar atento na hora de decidir que tipo de tecnologia irá levar para as suas aulas, pois caso contrário irá transformar as aulas em atividades cansativas e pouco proveitosas para os pequenos. 8
  • 9. Também é importante decidir o que ele deseja trabalhar, de acordo com as habilidades que ele quer atingir com a ferramenta utilizada. O professor tem que ter objetivos bem definidos ao inserir a tecnologia nas suas aulas, pois esta deve contribuir com o planejamento do professor. É preciso ainda que o professor esteja preparado para receber esta demanda de alunos cada vez mais conectados, a fim de que cada vez mais o professor atinja seus alunos de maneira satisfatória. Cabe ressaltar que a tecnologia por si só não é o suficiente, que o professor precisa saber explorar esta ferramenta e fazer com que o aluno reflita sobre o que foi exibido. O uso deste recurso deve ser planejado e consciente para enriquecer a sua aula de forma prazerosa e envolvente, conforme aponta a citação a seguir: Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. (FREIRE, 1996, p.39). Há não muito tempo o professor não precisava fazer uso de tanta tecnologia para manter seus alunos atentos dentro da sala de aula, pois estes elementos não faziam parte do cotidiano da maioria dos seus alunos. Essa informação fica evidente, conforme as palavras de Valente: A formação do professor deve prover condições para que ele construa conhecimento sobre as técnicas(...),saiba recontextualizar o aprendizado e a experiência vivida durante a sua formação para a sua realidadeda sala da aula compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que se deseja aingir (VALENTE, 1997, p.14). O uso das tecnologias na escola não pode ficar restrito às aulas de informática, deve, ao contrário, fazer parte da vida escolar do aluno. Todavia, para que isso se torne cada vez mais presente, o professor precisa estar preparado. O professor serve como mediador no processo de ensino, contextualizando e permitindo a reflexão e a criticidade dos alunos, como afirma Moran (2007): “os alunos gostam de um professor que os surpreenda, que traga novidades, que varie suas técnicas 9
  • 10. e métodos de organizar o processo de ensino aprendizagem”.. Ainda nas palavras do autor: A escola precisa re-aprender a ser uma organização efetivamente significativa, inovadora, empreendedora. A escola é previsível demais, burocrática demais, pouco estimulante para os bons professores e alunos. Não há receitas fáceis, nem medidas simples. Mas essa escola está envelhecida nos seus métodos, procedimentos, currículos (MORAN, 2008, p.). O professor precisa entender que a sala de aula não é mais a mesma, ele deve estar atento às novas tecnologias e fazer uso delas sempre que necessário nas suas aulas, pois os alunos apreciam de maneira positiva estas tecnologias, uma vez que já fazem uso das mesmas constantemente fora da sala de aula. De acordo com Moran: Esse processo, ainda incipiente em muitas instituições, exige um novo tipo de profissional, mais flexível e maduro. Um profissional que não apenas conheça a tecnologia, mas também seja capaz de transformar o espaço escolar, modificar e inovar o processo de ensino e aprendizagem (MORAN, 2005, p.11). Hoje em dia o professor precisa fazer uso das tecnologias para manter seus alunos atento as suas aulas, e os instrumentos tecnológicos devem estar presentes no seu fazer pedagógico, visto que esta é a realidade da grande maioria dos alunos que vivem “conectados”: O novo profissional da educação integrará melhor as tecnologias com a afetividade, o humanismo e a ética. Será um professor mais criativo, experimentador, orientador de processos de aprendizagem presencial e a distância (MORAN, 2007, 12). Tecnologias usadas na educação Infantil. Como já foi visto a criança que se encontra dentro da faixa etária da educação infantil necessita de um olhar aguçado dos docentes na hora de inserir a ferramenta tecnológica no seu planejamento. 10
  • 11. Cada faixa etária possui características próprias de desenvolvimento que são de extrema importância para que a criança se desenvolva plenamente em todos os aspectos. Segundo Piaget, o processo de construção do conhecimento “significa assimilar o objeto a esquemas mentais. Logo o sujeito aprende quando a estrutura cognitiva é reajustada pela incorporação de um elemento novo”.(La Rosa, 2003, p.119). A criança no período sensório-motor que se encontram na faixa etária ente zero a dois anos de idade, em média, necessitam de uma ferramenta tecnológicas que venha ao encontro de suas necessidades, ou seja, os docentes precisam conhecer as necessidades da sua turma e só assim decidir qual a ferramenta mais apropriada para ser utilizada. Esta faixa-etária é caracterizada pelo egocentrismo, período no qual caracteriza-se por uma coordenação sensório-motora da ação, baseada na evolução da percepção e da motricidade. A criança ou o bebê não tem consciência do eu e do não-eu, vive uma experiência não diferenciada, tudo é um conjunto só. Segundo Piaget apud Coll, Palacios e Marchesi, No estágio sensório motor, o bebê relaciona-se com o mundo através dos sentidos e da ação, estabelecendo pouco a pouco relações entre objetos e atos, distinguindo entre meios e fins, dando-se conta dos resulatdos de suas ações, (...) coordenando seus esquemas e utilizando até mesmo os mais primitivos mecanismos de interferência. (COOL PALACIOS E MARCHESI, 1995, p.59), O docente tem que ter consciência que nesta idade as crianças estão em processo de desenvolvimento da concentração, atenção, elas não se detêm em vídeos longos, em gravuras, não tem o domínio do mouse e tem muita dificuldade de permanecer um longo tempo realizando a mesma atividade. Conforme Piaget, “o sujeito deve compreender o meio com o qual interage e responder adequadamente as exigências desse meio”. E para isso, torna-se necessário “promover um ajustamento dos métodos didáticos”. (La Rosa, 2003, p.114). Já no período Pré-operacional: (dois a setes anos), a criança já adquiriu uma maior concentração para a realização das atividades. Ela vive um período de inserção no meio social, ela já consegue assimilar de maneira positiva a mediação que o professor faz em relação ao tema proposto. 11
  • 12. Nesta idade para inserir de maneira construtiva uma ferramenta tecnológica o docente precisa ter em mente que ela é capaz de assistir a vídeos cursos, se detém em imagens coloridas, já consegue de maneira sucinta brincar no computador, com jogos e entende alguns comandos do computador. Mas é preciso ter cautela na hora de selecionar a ferramenta que melhor se insere no planejamento, pois do contrário irá desestimular o aluno e tornar a aula cansativa para ele. O professor para inserir está tecnologia no seu planejamento, ele precisa mediar de maneira lúdica este processo para que o aluno assimile de forma tranqüila o que o docente quer ensinar. A utilização da inserção das tecnologias de maneira lúdica nas atividades aplicadas em sala de aula proporcionam uma série de recursos que podem auxiliar no desenvolvimento das potencialidades dos alunos e propor alternativas para a superação das dificuldades. E ludicidade significa: As atividades lúdicas constituem um setor de atividade para o ótimo e harmonioso desenvolvimento da criança durante sua infância e para seu desabrochamento, ulterior. Elas evoluem consideravelmente em suas formas e em seu impactoà medida que a própria criança descobre a vida, os objetos, as outras pessoas.( AUFAUVRE, 1987,p.31) O professor precisa transformar suas aulas em momentos de prazer e aprendizagem e com isso é necessário que insira em seus planejamentos atividades lúdicas. [...] o professor que trabalha na educação com a informática há que desenvolver na relação aluno-computador uma mediação pedagógica que se explicite em atitudes que intervenham para promover o pensamento do aluno, implementar seus projetos, compartilhar problemas sem apresentar soluções, ajudando assim o aprendiz a entender, analisar, testar e corrigir erros”. (MASSETO, p. 171, 2000). 12
  • 13. Considerações para refletir A educação está em processo de transformação e, cada vez mais, as tecnologias se encontram inseridas na vida dos educandos. Diante de tudo que foi visto, acredita-se que utilizar a tecnologia na sala de aula contribui muito para o desenvolvimento infantil, pois esta tem o papel de motivar e de atrair os educandos, tornando as aulas mais significativas, uma vez que colocam o aluno mais perto dos objetivos que o professor quer desempenhar com a sua aula. Entretanto, esta tecnologia deve ser inserida no planejamento do educador para que venha a contribuir com as aulas e acrescentar possibilidades de trabalho para os conteúdos que o professor irá trabalhar. Sobre isso, afirma Brandão: O ponto principal não é apenas as tecnologias, elas nos ajudam, mas ensinar e aprender estão na capacidade que temos num conjunto, professor/aluno gerenciar um conjunto de informações e transformá-los em algo de relevância para cada um dos lados que se resume em conhecimento. (BRANDÂO, p. ano) Precisa-se refletir sobre o foco real da educação, o qual não é a tecnologia, uma vez que ela, por si só, não contribui significativamente para o desenvolvimento, mas sim, o próprio processo de mediação entre o aluno, a tecnologia e o professor. Outro aspecto que deve ser levado em conta neste processo de aprendizagem é que o professor deve estar atento às faixas etárias com as quais deseja utilizar a tecnologia, uma vez que cada idade possui características próprias que são de fundamental importância para o desenvolvimento infantil. Por isso, para que o docente adquira segurança e qualifique cada vez mais a sua prática, ele deve estar sempre em busca de formação e de atualização. Para Valente (2001, p.27) “os ambientes educativos devem oferecer condições que possibilitem reflexão e a criação, devem ser espaços agradáveis, deve permitir aplicações práticas e a relação do conhecimento com experiências apoiadas na realidade da criança”. Acredita-se que a tecnologia se bem utilizada pelo docente só vem a contribuir para uma educação integral da criança, pois com ela o docente tem um leque de opções para enriquecer as aulas e torná-las cada vez mais atraentes e interessantes para os alunos. 13
  • 14. O papel do professor, portanto, é o de dar um sentido ao uso da tecnologia, ajudando o aluno a se encontrar neste imenso labirinto tecnológico. 14
  • 15. REFERÊNCIAS AUFAUVRE, M. Aprender e brincar- aprender a viver. São Paulo: Manole,1987 . BRANDÃO, Ronaldo Lima. Tecnologias na educação. Publicado em 25/09/2009. Disponível em: http//WWW.webartigos.com. BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: lei 9394/96. Brasília: MEC, 1996. BOCK, Ana Mahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria se Lourdes Trassi. Psicologias uma introdução ao estudo de psicologia. 13° ed, ref. e ampl. São Paulo: Saraiva,2002. BONAMIGO, E.M de R.et al. Para Como ajudar a criança no seu desenvolvimento: Sugestões de atividades para a faixa de 0 a 5 anos. 8.ed.rev.amp. Porto Alegre: Universidade/ UFRGS, 2001. CRAIDY, Carmem Maria. Educador de todos os dias: Convivendo com crianças de 0 a 6 anos, Caderno de Educação Infantil n° 5 , Porto Alegre, 2001. COLL, C; PALACIOS, J.; MARCHESI, Á. ( orgs).Desenvolvimento psicológico e educação—Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 34 ed. São Paulo: Paz e terra, 1996. LAKOMY, Ana Maria. Psicopedagogia: teorias cognitivas da aprendizagem. Curitiba: IBPEX, 2008. MASETTO, Marcos T. “Discutindo o processo ensino/ aprendizagem no ensino superior”. In: MARCONDES e LIMA, E. Educação médica. São Paulo: Sarvier, 1998. (org.). Docência na universidade. Campinas: Papirus, 2000. MORAN, José Manuel. A Educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2007. __________________. Aprendizagem significativa. Entrevista ao Portal Escola Conectada da Fundação Ayrton Senna, publicada em 01/08/2008. PAPALIA, D. E; OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. SANCHO J.M.; HERNANDES,F. Tecnologia para transformar a educação. Porto Alegre:artmed, 2006. SANTOS, S. M. P. dos (org). Brinquedo e infância: um guia para pais e educadores de creches.4. Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. TRYPHON, Anastasia . PARRAT-DAYAN, Silvia Parrat. Jean Piaget Sobre a 15
  • 16. pedagogia Textos Inéditos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998 VALENTE. J.A. “Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da formação do professor”. Revista brasileira de informática na educação, São Leopoldo, n.1, set.2001. 16