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A linguagem visual dos pontos à cor
1. O ponto é a primeira "letra"
do alfabeto da linguagem
plástica e visual.
Quando passa a elemento visual
(um círculo maior), "transforma-se"
numa forma.
2. Quando a relação entre
ponto e o suporte onde se
inscreve perde o equilíbrio,
o ponto adquire o estatuto
de forma.
A concentração permite
que os pontos se transformem
num número ilimitado
de "formas" ou "imagens".
3. Além das suas dimensões, os pontos podem
surgir agrupados em concentração modeladora.
Um exemplo dessa concentração é a linha.
Ao observarmos algo, a forma
como nos posicionamos
influencia nossa percepção em
relação a isso. Nesta imagem,
por exemplo, as estrelas do céu
são vistas como pequenos
pontos brilhantes.
5. A dispersão dos pontos
confere características especiais
à composição, originando tramas
ou texturas.
Montes de Feno (detalhe) (1968), de Roy Lichtenstein
(segundo série de obras de Claude Monet com o mesmo título).
6. A linha é o segundo elemento estrutural da linguagem plástica.
Resulta de uma sucessão de pontos infinitamente próximos.
Diversos aspectos da linha
Linha contínua
Linha quebrada
Linha tracejada
Linha sinuosa
Linha pontilhada
Linha ondulante
Linha espiralada
7. Cabeça (1910),
de Amedeo Modigliani.
Cabeça de Cariátide (1911),
de Amedeo Modigliani.
No domínio da arte visual,
a linha surge de um registro gráfico
e é usada para estruturar as formas
e para definir
os seus contornos.
8. A presença das linhas na estrutura de uma
composição está associada à indicação
de linhas de força ou de tensão.
A Escola de Atenas (1510-11),
de Raffaello Sanzio (Rafael).
Nas formas alongadas,
é possível considerar
imediatamente um eixo
longitudinal, definido
por linhas implícitas
(que realmente
não estão lá).
9. Composições com linhas
verticais sugerem ascensão,
crescimento e ainda uma
estabilidade aparente.
Composições com linhas
horizontais expressam
estabilidade e ausência
de movimento.
As linhas oblíquas traduzem
de imediato uma dinâmica,
instabilidade e
movimento aparente.
10. A simples aproximação das linhas entre si
permite modelar superfícies, criando a ilusão de
volume, de tridimensionalidade.
11. Além de revestir o plano e a superfície, a
textura confunde-se com eles, permitindo
a alteração da sua presença ou realçando-a.
12. As texturas podem ser
naturais ou artificiais,
regulares ou irregulares,
mas são sempre a parte
visível do objeto – o seu
lado "exterior".
As texturas podem ser
naturais ou artificiais,
13. Os objetos que usamos
apresentam texturas que
permitem aumentar o grau
de aderência na manipulação.
14. Determinadas obras
de arte fazem uso
de texturas padronizadas,
conferindo uma qualidade
"ornamental" às formas.
Na pintura, e na maior
parte das vezes, a textura
é uma simulação, uma
ilusão dos sentidos, não
existe na realidade.
Menina ao Espelho (detalhe) (1964),
de Roy Lichtenstein.
Flora (c. 1591),
de Giuseppe Arcimboldo.
15. Biônica
Muitas vezes,
as texturas
artificiais têm
por inspiração
a natureza.
Texturas incomuns
A textura pode ser usada
para nivelar as formas
em composições
incomuns, em
que tudo parece
apresentar a
mesma textura.
17. A luz branca é uma mistura
de diversas "cores".
É o "reflexo" das radiações
associadas à luz solar que
permite percebermos
a "cor" de um objeto;
assim, um objeto é amarelo
porque reflete a "cor"
amarela, ou vermelho
porque reflete a "cor"
vermelha.
18. A luz (a radiação) não viaja em linha reta, mas em ondas.
Comprimento de onda é a distância que vai de um máximo,
um pico, a outro.
19. Foi Sir Isaac Newton (1642-1727),Foi Sir Isaac Newton (1642-1727),
físico inglês, quem, em condiçõesfísico inglês, quem, em condições
laboratoriais, primeiro decompôslaboratoriais, primeiro decompôs
a luz branca nas coresa luz branca nas cores
do espectro visíveldo espectro visível..
20. A luz do sol é uma mistura de várias ondas de radiação com diferentes
comprimentos de onda que é possível "separar" quando a luz branca,
ao atravessar um prisma óptico, é refratada numa gama visível de sete cores:
violeta
azul-violeta (anil)
azul
verde
amarelo
laranja
vermelho
21. é feita por meio da
manipulação adequada dos
elementos da linguagem
plástica e visual.
A representação
do movimento
e do ritmo
Armadilha de Lagosta e Cauda de Peixe (detalhe) (1939),
de Alexander Calder.
22. pelo desfocado
no objeto que se move...
O movimento pode
ser captado de
diversas formas,
Ataque de Fúria na Cozinha (detalhe) (1986/87),
de Anna e Bernhard Johannes Blume.
24. se deve ao dinamismo com
que determinada pose foi
captada.
Outras vezes, a percepção
de movimento
O Jardim do Amor (detalhe) (c. 1632),
de Peter Paul Rubens.