O documento discute a preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação. Aborda tópicos como preparo do solo, calagem, gessagem, maquinários, adubação e estudos de caso. Fornece informações sobre métodos de análise de solo, efeitos da calagem e gessagem, tipos de grades e arados, e recomendações de fertilização para milho safrinha.
2. O que será abordado?
• Preparação do solo e aplicação prática;
• Aplicação (calagem, gessagem);
• Apresentação e explicação dos principais maquinários;
• Adubação pré-plantio x adubação no plantio;
• Estudo de caso, fazenda GEAGRA;
• Algumas curiosidades.
18. Recomendado para a incorporação de restos culturais;
Recomendado para a incorporação de calcário;
Controla eficientemente plantas invasoras;
Atinge profundidade de até 30 cm;
Requer baixa potência.
Vantagens na utilização do arado de discos
19. Apresenta reduzida capacidade de campo (ha/hora);
Não recomendado para áreas com intensa cobertura
vegetal e de topografia irregular;
Gera espelhamento, pulverização e compactação do
solo;
Apresenta complexo sistema de regulagem.
Desvantagens do arado de discos
22. Recomendado para a incorporação de restos culturais;
Recomendado para solos compactados;
Gera reduzido espelhamento, pulverização e
compactação do solo;
Controla eficientemente plantas invasoras;
Atinge profundidade de até 45 cm.
Vantagens
23. Reduzida capacidade de campo (ha/hora);
Não recomendado para a incorporação de calcário;
Não recomendado para áreas com intensa cobertura
vegetal e de topografia irregular;
Requer elevada potência.
Desvantagens
25. Classificação das grades
Quanto a forma de acoplamento:
Arrasto
Montadas
Quanto ao formato da seção ativa:
Tandem (grades em “X”)
Off-set (Grades em “V”)
41. Observar a quantidade de argila do solo
Características que permitem movimentação do Ca
no perfil do solo
Não funciona para todos os casos
Gessagem (cuidados)
42. Gesso usado para aumento de profundidade de sistema
radicular.
Fonte: Embrapa, 2008
Gessagem
43. Classificação física: minerais (simples, mistos e
complexos), orgânicos e organo-minerais.
Classificação química: sólidos (pó ou granulado) e
fluidos (soluções ou suspensões).
Fertilizantes
44. Características físicas: granulometria, uniformidade
de tamanho, consistência e higroscopicidade.
Características químicas: concentração e solubilidade.
Qualidade dos fertilizantes
45. Fonte: Ribeiro et al., 1999
Fertilizantes – principais
Fertilizantes
Químicos
N (%) P 2O5(%) K 2O(%)
Uréia 44-45 - -
MAP 10-12 50-52 -
Superfosfato Simples - 18 -
Superfosfato Triplo - 41 -
Cloreto de Potássio - - 58
Sulfato de Potássio - - 48
Formulação 4-14-8 4 14 8
Formulação 4-30-16 4 30 16
48. Janela de plantio;
Impossibilidade de fazer análise de solo;
Necessidade de poupar despesas;
Correr riscos de forma calculada.
Cuidados a serem tomados
50. Uma recomendação para milho “convencional”
causará o mesmo efeito para o milho safrinha?
3 cultivares como base: Dekalb, Pionner e Agroeste
Deve-se procurar algo mais recente, recomendado
para milho safrinha
Recomendação
51. Média tecnologia = 200 kg de 20-00-20 cobertura
(entre V3 e V4)
Alta tecnologia = 300 kg de 08-20-20 no plantio, 70 kg
de uréia entre V3 e V4 e 130 kg de uréia em V6
Fonte: ROSA, 2015
Recomendação
52. Reflexão
"O pessimista se queixa do vento.
O otimista espera que ele mude.
O empreendedor ajusta as velas"
55. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Amostragem e análise de solo.
Brasília. 2002.
EMBRAPA. Efeito residual do calcário para o milho
sob plantio direto e convencional em solo do cerrado.
Comunicado Técnico: Impacto do Sistema de Plantio
Direto na produtividade. Brasília. 2007.
EMBRAPA. Resposta a gesso pela cultura do algodão
cultivado em sistema de plantio direto em latossolo
de Cerrado. IX Simpósio Nacional Cerrado. Brasília.
2008.
Referências
56. MALAVOLTA, E. ABC da Adubação. 4a edição. São Paulo
SP, Editora Agronomia Ceres, 1979. 255 p.
MALAVOLTA, E. O impacto de novas tecnologias no setor
de fertilizantes. In: Seminário sobre Fertilizantes –
Situação Atual e Perspectivas. São Paulo, SP, Associação
Nacional para Difusão de Adubos e Corretivos Agrícolas,
1986. 46 p.
RIBEIRO, A.C.; GUIMARAES, P.T.G.; ALVAREZ V., V.H.
(Ed.). Recomendação para o uso de corretivos e
fertilizantes em Minas Gerais. Viçosa: Comissão de
Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais, 1999. 359p.
Referências
57. ROSA, P.S. Potencial Produtivo de híbridos de milho
em dois níveis tecnológicos. Boletim Técnico Safra
2014/2015. Lucas do Rio Verde. 2015
SILVEIRA, P.M. Amostragem do solo. III Encontro de
Laboratório do PAQLF. Goiânia. 2009.
Referências