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REFLEXÃO SOBRE A ACÇÃO
MOTIVAÇÃO
A minha participação nesta Acção de Formação decorre da necessidade de actualização
constante do conhecimento e de desenvolver competências que me permitam uma correcta
aplicação do Modelo de Auto-avaliação das BEs
TRABALHO DESENVOLVIDO
Esta acção de formação teve duas sessões presenciais e as restantes foram online. O trabalho
que desenvolvi comportou a leitura e análise de documentos disponibilizados na plataforma
Moodle da acção, a realização de trabalhos e de comentários e a sua colocação na referida
plataforma. Todo o trabalho realizado, assim como a reflexão final, foram colocados num
“portefólio digital” para o qual se criou um blogue.
O trabalho realizado online por mim consistiu:
• No preenchimento de uma tabela matriz, perspectivando a minha situação enquanto
professora bibliotecária, identificando pontos fortes, fraquezas, oportunidades e
ameaças e desafios principais que o professor bibliotecário e a biblioteca escolar
enfrentam no contexto da mudança e na realização de um comentário fundamentado
à análise efectuada por um dos colegas.
• No planeamento de um Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-
avaliação dirigido à minha escola/agrupamento e no comentário ao trabalho realizado
por um dos colegas.
• Na construção de um PowerPoint para apresentar no pedagógico e no comentário ao
trabalho realizado por um dos colegas.
• Na análise detalhada do Domínio B do Modelo de Auto-avaliação, seleccionando dois
Indicadores: um de Processo - o B1 e outro de Impacto - o B3. Estabeleci também um
Plano de Avaliação em profundidade daqueles dois Indicadores.
• Na construção de uma tabela sobre o Subdomínio D1 com indicação e análise dos
instrumentos de recolha de evidências e na definição de acções a tomar em
conformidade.
• Na elaboração de um quadro com o cruzamento da informação da autoavaliação da BE
com os campos e tópicos estabelecidos pela IGE e na análise e comentário crítico à
presença de referências a respeito da BE nos relatórios da IGE.
• Na realização de um workshop sobre a utilização da linguagem em contexto de
avaliação. Para tal procedi à indicação de enunciados descritivos e avaliativos,
transformando depois aqueles em avaliativos e na indicação das fragilidades de
enunciados gerais e na sua transformação em específicos.
CONSTRANGIMENTOS
- Ausência de divulgação, no início da acção de formação, dos conteúdos e actividades a
realizar ao longo da mesma;
- Ausência de um “período sabático” (1 ou 2 semanas) destinado à maturação do processo,
antes do seu início concreto, evitando desabar de chofre à impaciência do trabalho a realizar;
- Pouca capacidade de escuta em relação às sugestões ou críticas vindas dos formandos em
relação a aspectos específicos do modo como a acção estava a ser implementada, traduzida
em respostas de “nim” escudadas no regulamentado.
– Péssima escolha dos local das sessões presenciais, em virtude de não se situar numa zona
de centralidade relativamente às escolas de onde os formandos se deslocavam, e de não estar
os recursos suficientes para a realização das tarefas de todos os formandos.
- Algumas formulações das tarefas a executar geradoras de perplexidade pela sua pouca
clareza, que um exercício de definição conceptual poderia evitar.
- Ausência de feed-back avaliativo relativamente aos trabalhos realizados, facto que não
permitiu aos formandos tomar consciência efectiva dos seus pontos fortes e fracos, necessária
à melhoria da sua prática. Considero este o mais grave dos constrangimentos
- Disponibilização de excessivo material de leitura obrigatória e de pouca diversificação
linguística, reforçando os esforços de quem se não move com tanto à vontade na língua da
sua expressão (o inglês, no caso).
- Pouco tempo para a realização das tarefas, pois não atendeu à dificuldade das tarefas
propostas nem à condição dos formandos, enquanto profissionais em exercício das suas
funções.
COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS
O projecto formativo em causa potenciou ambientes de aprendizagem pouco funcionais e
desadequados aos processos educativos, o que condicionou negativamente o meu
desenvolvimento de competências.
Após uma análise da minha intervenção nesta acção de formação, e não obstante os
constrangimentos indicados, poderei afirmar que resultou, para mim, uma ligeira mais-valia de
conhecimentos e de capacidades no(a):
• Utilização de sistemas de formação por E-learning;
• Conhecimento do Modelo de Auto-avaliação das BEs e das teorias a ele subjacentes;
• Conhecimento das metodologias de operacionalização do Modelo.
• Consciencialização das dificuldades inerentes ao processo de implementação da
autoavaliação das BEs.
• Consciencialização da distância que existe entre as representações sociais da comunidade
educativa da minha escola acerca da importância e serviço prestado pela BE e das desejáveis
para o seu bom funcionamento.
APRECIAÇÃO GLOBAL DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO
Penso que os objectivos da acção foram atingidos na medida em que consegui realizar os
trabalhos propostos. Contudo, não sinto ter alcançado a totalidade e profundidade da formação
que desejava e necessitava ter.
Pareceu-me que os temas e os conteúdos abordados foram do interesse geral, mas a
metodologia utilizada foi inadequada ao bom desempenho global da Acção de Formação,
sobretudo pelos constrangimentos que indiquei anteriormente. Sinto, portanto, que ainda estou
longe de estar segura relativamente à aplicação do Modelo de Autoavaliação das BEs, razão
pela qual gostaria de aprofundar os meus conhecimentos nesta área, daqui a algum tempo,
noutro formato de acção, de modo a obter a formação requerida para a sua correcta aplicação.
De uma forma geral, fiquei com a sensação de que esta acção foi concebida para quem já tinha
longa experiência de trabalho na BE e tempo disponível para a leitura e análise dos
documentos disponibilizados. Por isso, considero que o trabalho desenvolvido assim como a
reflexão e o debate promovidos foram pouco enriquecedores, tendo constituído um fraco
recurso para a minha prática, dado que me encontro a iniciar as actividades docentes na BE e
não tenho ajuda de qualquer funcionário (às vezes, sou eu que faço a limpeza da BE!)
Desta forma, globalmente, considero que a acção não foi bem sucedida, no formato em que
decorreu.
A Professora,
Filomena de Jesus Pereira Rodrigues
Caldas da Rainha, 17 de Dezembro de 2009

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  • 1. REFLEXÃO SOBRE A ACÇÃO MOTIVAÇÃO A minha participação nesta Acção de Formação decorre da necessidade de actualização constante do conhecimento e de desenvolver competências que me permitam uma correcta aplicação do Modelo de Auto-avaliação das BEs TRABALHO DESENVOLVIDO Esta acção de formação teve duas sessões presenciais e as restantes foram online. O trabalho que desenvolvi comportou a leitura e análise de documentos disponibilizados na plataforma Moodle da acção, a realização de trabalhos e de comentários e a sua colocação na referida plataforma. Todo o trabalho realizado, assim como a reflexão final, foram colocados num “portefólio digital” para o qual se criou um blogue. O trabalho realizado online por mim consistiu: • No preenchimento de uma tabela matriz, perspectivando a minha situação enquanto professora bibliotecária, identificando pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças e desafios principais que o professor bibliotecário e a biblioteca escolar enfrentam no contexto da mudança e na realização de um comentário fundamentado à análise efectuada por um dos colegas. • No planeamento de um Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto- avaliação dirigido à minha escola/agrupamento e no comentário ao trabalho realizado por um dos colegas. • Na construção de um PowerPoint para apresentar no pedagógico e no comentário ao trabalho realizado por um dos colegas. • Na análise detalhada do Domínio B do Modelo de Auto-avaliação, seleccionando dois Indicadores: um de Processo - o B1 e outro de Impacto - o B3. Estabeleci também um Plano de Avaliação em profundidade daqueles dois Indicadores. • Na construção de uma tabela sobre o Subdomínio D1 com indicação e análise dos instrumentos de recolha de evidências e na definição de acções a tomar em conformidade. • Na elaboração de um quadro com o cruzamento da informação da autoavaliação da BE com os campos e tópicos estabelecidos pela IGE e na análise e comentário crítico à presença de referências a respeito da BE nos relatórios da IGE. • Na realização de um workshop sobre a utilização da linguagem em contexto de avaliação. Para tal procedi à indicação de enunciados descritivos e avaliativos,
  • 2. transformando depois aqueles em avaliativos e na indicação das fragilidades de enunciados gerais e na sua transformação em específicos. CONSTRANGIMENTOS - Ausência de divulgação, no início da acção de formação, dos conteúdos e actividades a realizar ao longo da mesma; - Ausência de um “período sabático” (1 ou 2 semanas) destinado à maturação do processo, antes do seu início concreto, evitando desabar de chofre à impaciência do trabalho a realizar; - Pouca capacidade de escuta em relação às sugestões ou críticas vindas dos formandos em relação a aspectos específicos do modo como a acção estava a ser implementada, traduzida em respostas de “nim” escudadas no regulamentado. – Péssima escolha dos local das sessões presenciais, em virtude de não se situar numa zona de centralidade relativamente às escolas de onde os formandos se deslocavam, e de não estar os recursos suficientes para a realização das tarefas de todos os formandos. - Algumas formulações das tarefas a executar geradoras de perplexidade pela sua pouca clareza, que um exercício de definição conceptual poderia evitar. - Ausência de feed-back avaliativo relativamente aos trabalhos realizados, facto que não permitiu aos formandos tomar consciência efectiva dos seus pontos fortes e fracos, necessária à melhoria da sua prática. Considero este o mais grave dos constrangimentos - Disponibilização de excessivo material de leitura obrigatória e de pouca diversificação linguística, reforçando os esforços de quem se não move com tanto à vontade na língua da sua expressão (o inglês, no caso). - Pouco tempo para a realização das tarefas, pois não atendeu à dificuldade das tarefas propostas nem à condição dos formandos, enquanto profissionais em exercício das suas funções. COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS O projecto formativo em causa potenciou ambientes de aprendizagem pouco funcionais e desadequados aos processos educativos, o que condicionou negativamente o meu desenvolvimento de competências. Após uma análise da minha intervenção nesta acção de formação, e não obstante os constrangimentos indicados, poderei afirmar que resultou, para mim, uma ligeira mais-valia de conhecimentos e de capacidades no(a): • Utilização de sistemas de formação por E-learning; • Conhecimento do Modelo de Auto-avaliação das BEs e das teorias a ele subjacentes; • Conhecimento das metodologias de operacionalização do Modelo.
  • 3. • Consciencialização das dificuldades inerentes ao processo de implementação da autoavaliação das BEs. • Consciencialização da distância que existe entre as representações sociais da comunidade educativa da minha escola acerca da importância e serviço prestado pela BE e das desejáveis para o seu bom funcionamento. APRECIAÇÃO GLOBAL DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO Penso que os objectivos da acção foram atingidos na medida em que consegui realizar os trabalhos propostos. Contudo, não sinto ter alcançado a totalidade e profundidade da formação que desejava e necessitava ter. Pareceu-me que os temas e os conteúdos abordados foram do interesse geral, mas a metodologia utilizada foi inadequada ao bom desempenho global da Acção de Formação, sobretudo pelos constrangimentos que indiquei anteriormente. Sinto, portanto, que ainda estou longe de estar segura relativamente à aplicação do Modelo de Autoavaliação das BEs, razão pela qual gostaria de aprofundar os meus conhecimentos nesta área, daqui a algum tempo, noutro formato de acção, de modo a obter a formação requerida para a sua correcta aplicação. De uma forma geral, fiquei com a sensação de que esta acção foi concebida para quem já tinha longa experiência de trabalho na BE e tempo disponível para a leitura e análise dos documentos disponibilizados. Por isso, considero que o trabalho desenvolvido assim como a reflexão e o debate promovidos foram pouco enriquecedores, tendo constituído um fraco recurso para a minha prática, dado que me encontro a iniciar as actividades docentes na BE e não tenho ajuda de qualquer funcionário (às vezes, sou eu que faço a limpeza da BE!) Desta forma, globalmente, considero que a acção não foi bem sucedida, no formato em que decorreu. A Professora, Filomena de Jesus Pereira Rodrigues Caldas da Rainha, 17 de Dezembro de 2009