1. O documento discute organizações virtuais e conceitos relacionados como teletrabalho.
2. Apresenta os três vetores da virtualização organizacional: interação com o cliente, configuração de ativos e influência do conhecimento.
3. Discutem os benefícios e desafios do teletrabalho para empresas e funcionários.
4. N. Venkatraman
John C. Henderson
- Professor na Boston University School of Management
- Engenheiro Mecânico - Katz Graduate School of Business University of
Pittsburgh
- PhD em Gerenciamento Estratégico - Indian Institute of Technology
Kharagpur India
- Vários artigos publicados
- Ganhador de vários prêmios
- Diretor e Gerente do Departamento de Sistemas de Informação da
Boston University School of Management
- PhD em Pesquisas Operacionais - University of Texas
- Vários artigos e livros publicados
- Membro do Conselho Administrativo do ICEX (Instituto Espanhol de
Comércio Exterior)
Organizações Virtuais
5. As pressões do início deste século tem suas raízes nas transformações tecnológicas,
onde a maior vantagem competitiva passou a ser o tempo.
Portanto, o modelo que possuíamos da Era Industrial tornou-se obsoleto. As
empresas estão buscando novas alternativas.
Organizações Fisicamente Distribuídas
Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Fonte: http://www.kpl.netptnoticiaspublicacoesdetalhearticle148portuguese-pulp-
and-paper-manufacturer-decides-on-the-largest-cut-size-sheeter-in-the-world-3.html
Organizações Virtuais
6. A física ótica define o virtual como algo que se pode ver ou perceber, mas que não é
palpável. Não é constituído por matéria, mas existe.
A virtualidade pressupõe como característica principal a desterritorialização, que
significa a “não-presença”, uma quebra do “aqui e agora”.
O conceito de virtual
Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Fonte: http://abordodacomunicacao.com.br20100520redes-sociais-quem-esta-
ileso-2
Organizações Virtuais
7. A virtualização organizacional
Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
O cliente percebe a virtualização como um atendimento instantâneo as suas
necessidades. A empresa vê o virtual como todo negócio baseado nas informações em
tempo real.
Esse tipo de organização somente se tornou possível devido à utilização de novas
tecnologias associadas à crescente valorização do potencial humano.
As empresas usam a internet para fazer negócios diretamente, por estruturar e gerir um
dinâmico portfólio de relacionamentos de forma a atender e coordenar seus ativos para
entregar aos clientes produtos com valor agregado.
Segundo os autores, qualquer empresa, de qualquer setor e qualquer parte poderá
transformar-se numa organização virtual, entendida como um negócio baseado em
informações confiáveis on-line.
Organizações Virtuais
8. Teletrabalho
Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Teletrabalho é a forma de trabalho realizada em lugar distante do escritório central e
centro de produção, que permite a separação física. Implica no uso de todo o tipo de
tecnologia facilitadora de comunicação e que permite alta velocidade de interação.
Fonte: http://www.marketanalysis.com.brmabconteudo.phppg=noticia&id=108
Organizações Virtuais
9. Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Interdependência associada aos modernos meios de comunicação são as
ferramentas que possibilitam as empresas transferir o local de trabalho para a
residência.
Os teletrabalhadores surgem como alternativa para atingir maior rendimento dos
colaboradores.
Fonte: http://tofustudio.com.brblogp=185
Teletrabalho
Organizações Virtuais
10. Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Diminuição do stress, melhor administração do seu tempo, independência na
realização das tarefas sem pressão ou competitividade desnecessárias, menores
custos com transporte, alimentação e vestuário.
Pontos positivos para o trabalhador:
Pontos positivos para a empresa:
Diminuição das despesas com pessoal, diminuição de custos imobiliários, diminuição
do absenteísmo, retorno mais rápido após licenças médicas, aumento de
produtividade, menos problemas pessoais afetando o rendimento do funcionário.
Isolar um ambiente com condições adequadas tanto de infra-estrutura quanto
tecnologia, disciplinar a si mesmo (empregado) é um desafio constante, manter a
atenção no trabalho, evitando as visitas desnecessárias à geladeira, à televisão e até
os assuntos do cotidiano doméstico.
Aspectos negativos:
Teletrabalho
Organizações Virtuais
11. Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Permite a mobilidade do colaborador em espaços flexíveis de trabalho construídos e
disponibilizados pela empresa. Geralmente distribuídos em áreas próximas onde os
colaboradores moram, evitando o stress com o trânsito e o tempo com o
deslocamento.
Solução flex-office:
Fonte: http://www.mundorp.com.brrpemacaofev08index.html
Computador (teclado, mouse, monitor e
conexão de rede), telefone com ramal
telefônico conectado a escritórios de outros
estados, material de escritório (como
impressora e copiadora), área de descanso
com máquinas de alimentos e bebidas.
Teletrabalho
Organizações Virtuais
12. Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
“Os atuais modelos de estratégia e estrutura são lamentavelmente inadequados
para conhecer as mudanças iminentes da era da informação”. (Venkatraman e
Henderson)
2 anos de pesquisas e estudos para conceitualizar a arquitetura da organização
virtual.
A estratégia de virtualização reflete três distintos, mas ainda interdependentes
vetores.
Organizações Virtuais
13. Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Vetores e Características Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3
Interação com o cliente
(encontro virtual)
Experiência remota de
produtos e serviços
Customização dinâmica
Comunidades de
clientes
Configuração de ativos
(suprimento virtual)
Módulo de
suprimentos
Processos
interdependentes
Coalizões de recursos
Influência de conhecimento
(especialidade virtual)
Especialidades de
unidade de trabalho
Propriedade corporativa
Especialidades de
comunidades
profissionais
Alvo Tarefas Organização Inter-organização
Objetivos de performance
Melhoria de eficiência
operacional
Acrescentar Valor
econômico
Sustentar a inovação e
o crescimento
Os 3 vetores da virtualização
Organizações Virtuais
14. Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Experimentação a distância de produtos e serviços pelo cliente -
nesse estágio é possível oferecer aos clientes a possibilidade de
consultar catálogos, fazer pedidos, acompanhar o andamento da
remessa de um produto e fazer reservas, dentre outros
‘relacionamentos’ que ocorrem por meio de um website;
Personalização dinâmica de produtos e serviços conforme módulos
escolhidos pelo cliente e separação dos clientes em grupos para sugerir
produtos adequados a cada necessidade individual, marketing de fora
para dentro;
Criação e manutenção de comunidades virtuais de clientes –
disseminação de informação;
Estágio 1:
Estágio 2:
Estágio 3:
1º Vetor – Interação com o cliente
Organizações Virtuais
15. Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Processos organizacionais internos para aquisição (terceirizada) de
módulos e componentes padrão que irão compor um produto através
da troca eletrônica de dados;
Interdependência do processo de negócios terceirizando
processos importantes para empresas especializadas, visando
melhorar eficiência, reduzir custos e ter maior flexibilidade;
Coalizão de recursos, capacidade de se relacionar com as demais
organizações para agregar
competências, integração virtual com fornecedores;
Estágio 1:
Estágio 2:
Estágio 3:
2º Vetor – Configuração de ativos
Organizações Virtuais
16. Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Especialidades de unidades de trabalho – envolve a
capacidade de distribuir as tarefas entre equipes que trabalham em
locais e tempos diferentes, utilização de groupware, vídeo e áudio-
conferência, intranet, etc;
Propriedade corporativa é o conhecimento como patrimônio da
organização, compartilhamento do conhecimento coletivo entre as
unidades de trabalho;
Utilização do conhecimento de comunidades de profissionais
especializados que está além das fronteiras da organização e não
disponível na própria equipe;
Estágio 1:
Estágio 2:
Estágio 3:
3º Vetor – Influência de conhecimento
Organizações Virtuais
17. Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
1 – Destacar “drivers” de valores
2 – Projetar novo modelo de negócios
3 – Governar além de controle remotamente
4 – Interagir com os clientes para alavancar conhecimento
5 – Navegar através de múltiplas comunidades
6 – Implantação de plataforma de TI integrada
7 – Alocação de recursos sobre aumento de incerteza
8 – Concepção de uma organização para alavancar conhecimentos
9 – Avaliar o desempenho ao longo de múltiplas dimensões
9 mudanças para transição do modelo de
negócios
Organizações Virtuais
18. Fonte: VENKATRAMAN, N. HENDERSON, J. Real Strategies for Virtual
Organizing. Sloan Management Review, volume 40, nº 1, pp.33-48, Fall 1998.
Essa soma de conhecimentos agrega valor e torna a organização virtual mais
efetiva do ponto de vista organizacional.
Os 3 vetores + forte plataforma de TI formam a estratégia e estrutura do modelo
de negócios da economia do conhecimento.
O conceito de organização virtual foca na importância do conhecimento e
intelecto na criação de valores. A estratégia lógica para o novo modelo de
negócios está enraizada na interdependência entre os três vetores. Será difícil,
mas não impossível, elaborar uma estratégia e estrutura efetivas sem harmonia
entre os três vetores.
Organizações Virtuais
19. O que são redes?
Redes Complexas
Introdução a redes
• Nos últimos anos muitos cientistas, matemáticos,
físicos, sociólogos e biologistas têm indagado estas
questões, desenvolvendo um novo campo de pesquisa,
que recebeu o nome de “Teoria das redes” ou “Ciência
das redes”
Para que servem?
Quantos tipos de redes existem?
Mark Newman
www.lsa.umich.edu
FONTE: NEWMAN, Mark; BARABÁSI, Albert-Laszló; WATTS, Duncan J.. The structure and dynamics of networks.Princetom University Press. Pinceton, New Jersey, 2006.
20. • 1736 – O matemático Leonard Euler se interessou por um desafio
denominado de “O problema das pontes de Konigsberg”
• A cidade de Konigsberg possuía um rio (Pregel) com duas ilhas
conectadas por sete pontes
• O desafio do problema era saber se é possível caminhar de um ponto
qualquer da cidade e retornar a este ponto passando pelas sete pontes
exatamente uma vez
Ilustração da antiga Konigsberg
Redes Complexas
A origem das redes
Ilha 1
Ilha 2
terra 2
terra 1
FONTE: NEWMAN, Mark; BARABÁSI, Albert-Laszló; WATTS, Duncan J.. The structure and dynamics of networks.Princetom University Press. Pinceton, New Jersey, 2006.
FONTE: GUIMARÃES, José de Oliveira. Teoria dos Grafos. Departamento de Computação - UFSCar. São Carlos (2010)
21. FONTE: GUIMARÃES, José de Oliveira. Teoria dos Grafos. Departamento de Computação
- UFSCar. São Carlos (2001)
Ilustração da antiga Konigsberg
http://pt.wikilingue.com/es/grafo
Ilha 1
Ilha 2
terra 2
terra 1
• Euler resolveu este problema criando um esquema (posteriormente
denominado de grafo) em que terra firme é vértice e ponte é aresta:
• Quando caminhamos por um vértice, nós temos que entrar e sair dele
(ou vice-versa), o que significa que usamos um número par de arestas
cada vez que passamos por um vértice
• Conclusão: Como o grafo acima possui vértices com número ímpar de
arestas, a resposta para o problema é NÃO
Redes Complexas
A origem das redes
FONTE: NEWMAN, Mark; BARABÁSI, Albert-Laszló; WATTS, Duncan J.. The structure and dynamics of networks.Princetom University Press. Pinceton, New Jersey, 2006.
FONTE: GUIMARÃES, José de Oliveira. Teoria dos Grafos. Departamento de Computação - UFSCar. São Carlos (2001)
22. • Muitos consideram a resolução de Euler como o primeiro teorema no
campo da matemática discreta e ficou conhecida como o Teorema de
Grafo
• Nos últimos 3 séculos se tornou a principal linguagem para descrever as
propriedades das redes.
Então... O que é rede?
• De forma simples, uma rede não é nada além de um conjunto de
elementos discretos (os vértices/nós) e um conjunto de conexões (as
arestas)
Arestas
Vértices/nós
Redes Complexas
A origem das redes
http://lia.ufc.br/~silveira/alg_grafos_trabalho_1
FONTE: NEWMAN, Mark; BARABÁSI, Albert-Laszló; WATTS, Duncan J.. The structure and dynamics of networks.Princetom University Press. Pinceton, New Jersey, 2006.
23. • A partir dos anos 50, o crescimento pelo interesse de modelos
quantitativos trouxe a Teoria dos Grafos ao uso por cientistas sociais para
auxiliar na compreensão de estudos etnográficos
• Hoje, as redes estão em todos os lugares. Da internet ao WWW, redes
na economia, redes de transmissão de doenças, e até redes de
terrorismo. As imagens das redes se difundem pela cultura moderna
Redes Complexas
A origem das redes
FONTE: NEWMAN, Mark; BARABÁSI, Albert-Laszló; WATTS, Duncan J.. The structure and dynamics of networks.Princetom University Press. Pinceton, New Jersey, 2006.
24. • As redes complexas descrevem uma grande variedade de sistemas na
natureza e na sociedade (Barabási, 2002).
• Como a área de redes complexas é recente, ainda não existe uma
definição precisa para o conceito de redes complexas, mas, de forma
geral, pode-se dizer que as redes complexas são redes muito grandes.
Redes Complexas
Albert-László Barabási
http://barabasilab.com
25. Exemplos de redes:
• O cérebro com as células nervosas
• A sociedade (amizade, família e negócios)
• Os ecosistemas
• A internet
• Os transportes
• A linguagem
Por quê estudar as redes?
• Como células defeituosas resultam em um câncer?
• Como doenças se tornam epidemias globais?
• Como algumas redes continuam funcionando mesmo após perderem
grande parte de seus nós?
Haja vista tamanha abrangência e complexidade das redes, pesquisas
têm sido feitas para responder estas questões.
Redes Complexas
FONTE: BARABÁSI, Albert-L[aszló; BONABEAU, Eric. Scale-free networks. Scientific American, may, 2003
26. • Baseado nos trabalhos de dois húngaros (Paul Erdós e Alfréd
Rényi), por mais de 40 anos a ciência tratou todas as redes
complexas como sendo completamente randômicas
• Até que em 1998, Barabasi e uma equipe de pesquisadores
embarcaram num projeto de mapeamento da WWW, com a
expectativa de encontrar uma rede randômica, já que todos
tinham em mente que as pessoas se conectariam diretamente a
sites de seus próprios interesses.
• O resultado do estudo revelou o inesperado: a WWW é
sustentada por um pequeno número de páginas altamente
conectadas.
• A explicação? Mais de 80% das páginas da internet possuem
apenas 4 links enquanto 0,001% de todos os nódulos possuem
mais de 1000!
Redes Complexas
As Origem das redes de Escala Livre
Paul Erdós
http://www.britannica.com
Alfréd Rényi
http://www.renyi.hu/arenyi.html
FONTE: BARABÁSI, Albert-Laszló; BONABEAU, Eric. Scale-free networks. Scientific American, may, 2003
27. • Nos últimos anos, cientistas descobriram que muitas redes (da web até
o metabolismo) são dominadas por uma pequena quantidade de nódulos
que estão ligados a muitos outros locais
• Estes nódulos de maior importância são denominados de “Hubs”
• Redes que contêm hubs são chamadas de “Redes de escala livre” pois
subentende-se que os hubs possuem um número ilimitado de ligações e
um nó é diferente do outro.
Redes Complexas
As Redes de escala livre
Rede Randômica (Sistema Ferroviário) Rede de Escala Livre (Sistema Aeroviário)
FONTE: BARABÁSI, Albert-Laszló; BONABEAU, Eric. Scale-free networks. Scientific American, may, 2003
28. FONTE: BARABÁSI, Albert-Laszló; BONABEAU, Eric. Scale-free networks. Scientific American, may, 2003
FONTE: NEWMAN, Mark; BARABÁSI, Albert-Laszló; WATTS, Duncan J.. The structure and dynamics of networks.Princetom University Press. Pinceton, New Jersey, 2006.
As redes de escala livre não são construídas de uma só vez, mas sim ao longo do
tempo e são consequências de 2 mecanismos:
• 1º As redes crescem através da adição de novos nós com “m” conexões =>
Modelo de crescimento contínuo
• 2º Estes novos nós irão se ligar preferencialmente aos nós com maior grau de
conexões (Hubs) => Modelo de ligação preferencial (Power law)
Redes Complexas
O nascimento das Redes de escala livre
A probabilidade de que um nó se
conecte a “k” outros nós com “n” links é
proporcional a:
n
k
1
29. Redes Complexas
As Redes de escala livre
Rede Randômica (Sistema Ferroviário)
Os estudos demonstraram que:
• Redes de Escala livre => Distribuição “Power Law”
• Redes Randômicas => Distribuição “Bell-shaped”
Rede de Escala Livre (Sistema Aeroviário)
Distribuição “Bell-shaped Distribuição “Power Law”
FONTE: BARABÁSI, Albert-Laszló; BONABEAU, Eric. Scale-free networks. Scientific American, may, 2003
30. Redes Complexas
Exemplos de redes de escala livre
FONTE: BARABÁSI, Albert-Laszló; BONABEAU, Eric. Scale-free networks. Scientific American, may, 2003
31. Redes Complexas
As redes de Escala Livre são mais seguras?
Rede Randômica – falha acidental no nó
Rede de Escala Livre – falha acidental no nó
Rede de Escala Livre – ataque nos Hubs
FONTE: BARABÁSI, Albert-Laszló; BONABEAU, Eric. Scale-free networks. Scientific American, may, 2003
32. Redes Complexas
A teoria do Small World
Você já ouviu a frase “Como o mundo é pequeno!”?
• Esta frase começou a se tonar um fato experimental após os trabalhos
do psicólogo Stanley Milgram em 1967.
Milgran enviou centenas de cartas para pessoas de Nebraska (EUA)
pedindo-lhes para que as procurassem fazer chegar a um destinatário
alvo , um corretor de ações situado em Boston. Para isso, e caso não o
conhecessem, deviam enviar a carta para algum amigo que achassem
que pudesse eventualmente conhecer o destinatário. Das 160 cartas, 42
chegaram ao destino e nestas o número médio de intermediários foi... 6
• Surge então a teoria popular dos “seis graus de separação” entre todos
os indivíduos
FONTE: BARABÁSI, Albert-Laszló; BONABEAU, Eric. Scale-free networks. Scientific American, may, 2003
33. Wiki
Compartilhando informações...
O que é?
• Derivada de uma expressão havaiana wiki-wiki, que significa muito
rápido
• Uma coleção de documentos criados de forma coletiva no ambiente da
internet
Como funciona?
• Cada membro cadastrado tem liberdade para agregar informação no
“sistema”
• É possível corrigir erros, complementar idéias e inserir novas
informações
• Este tipo de sistema não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto
antes da sua publicação
Problemas???
• Edição por pessoas não especialistas no assunto e até mesmo
vandalismo
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia
34. Wiki
Compartilhando informações...
Exemplo:
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia
• A Wikipédia é uma enciclopédia multilíngue
online, livre e colaborativa. Criada em 15 de janeiro
de 2001
• É um aperfeiçoamento do projeto Nupedia, sendo
este um projeto de enciclopédia livre online em
língua inglesa cujos artigos eram escritos
por especialistas e revistos em um processo
formal
• Ela está disponível em 272 idiomas ou
dialetos com mais de 15 milhões de artigos
Jimmy Wales
O co-fundador da Wikipédia
35. Second Life (Simulador da vida real)
Origem (Mistura de rede social com MMORPG
-MMOG (Massive Multiplayer Online Games)
-RPG – Role-Playing Game - Jogo de interpretação de papeis
A MAIORIA DOS MMOG’s
Laços com o mundo real
Requerem contínuos pagamentos mensais
Dinheiro no jogo
Outros MMOG utilizam moedas
dentro do corrente, que permitem
a compra de novos itens (adornos,
armas mais potentes.
Ex. moedas de ouro
36. Foi criado em 1999 e desenvolvido em 2003 e é mantido pela empresa Linden Lab
O seu personagem é representado por um Avatar, totalmente modificável através da modelagem
3D. Você pode criar aspectos físicos muito próximos dos seus ou qualquer outro padrão de
beleza que o satisfaça.
É um ambiente virtual e tridimensional que simula em alguns aspectos a vida real e social do ser
humano
Dependendo da aplicação, pode ser encarado como um jogo, um mero simulador, um comércio
virtual ou uma rede social.
O número de usuários conectados ao Second
Life gira em torno de 60.000, com alguns picos
acima de 70.000 nos fins de semana.
Esta aplicação em 3D cria uma meta universo
para comunidades virtuais. Graças ao realismo
da animação, os avatares podem sentir, ver ou
experimentar uma interação real.
Second Life
37. Second Life
Notícia
Foi divulgado no blog oficial do
serviço, Tom Hale, CEO da
Linden Labs, empresa
responsável pelo game afirma
que as movimentações
financeiras de usuários para
usuários no Second Life
durante o primeiro trimestre
desde ano chegaram ao
respeitável valor de US$ 160
milhões, aumento de 30% em
relação ao mesmo período do
ano passado e recorde
absoluto na história da
companhia.
Dos 826.214 navegantes que
acessaram o Seconf Life
repetidas vezes em março,
571.349 eram ativos
economicamente e que em
2009 o site movimentou a
bagatela de US$ 549 milhões.
o Como outros jogos sociais que existem por aí o
Second Life tem sua moeda própria, o Linden
Dollar, que pode ser comprado no mundo real
para ser gasto no mundo virtual e vice-versa
Linden tem lucro por conta de um “imposto” que
cobra sobre suas transações financeiras.
Resistência
Esse ambiente virtual foi muito cogitado pela
midia internacional, pois o número de usuários
registrados e também os ativos havia crescido
significativamente em 2007, mas muitos usuários,
denominados também de residentes,
abandonaram o Second Life, migrando para redes
como Facebook, Twitter e outras redes sociais.
41. Economia Digital
A ECONOMIA DIGITAL é definida como um
novo modelo econômico nascido de uma
revolução de base tecnológica cujo motor
principal são as TICs (Tecnologia da
Informação e Comunicação).
Investir na educação, em TICs, e incentivar a
área das Telecomunicações, um mercado
aberto à concorrência são tarefas cruciais
para o crescimento da ECONOMIA DIGITAL.
42. Economia Digital
Na ECONOMIA DIGITAL as empresas
tendem a se transformar, se afastando das
estruturas hierarquizadas e piramidais, não
mais produzindo produtos completos
isoladamente, mas, “montando” novos
produtos através de uma rede que
compreende fornecedores, clientes,
empresas de concepção, engenharia e
design. No final o que temos é uma empresa
virtual que não é nada mais do que uma
agregação de competências e recursos
originados em diferentes empresas que se
juntam para responder a uma oportunidade
de negócios através do fornecimento de
pacotes integrados de bens, serviços e
competências.
43. Economia Digital
Entre outras características, o novo tipo de produtividade exige dos
recursos humanos, a idéia de concorrência sem aviso prévio,
aquela que não esperamos e vem de qualquer lado. Afinal as
economias de escala vêm da procura, se ganha em inovar o mais
cedo possível e, é preferível fazer melhor a fazer diferente.
A virtualização dos modelos de organização empresarial surge
como uma solução obrigatória. Não será mais possível manter a
definição administrativa das competências e funções para construir
as relações sociais e de trabalho dentro das Empresas.
44. Economia Digital
A virtualização dos modelos de
organização empresarial surge como
uma solução obrigatória. Não será
mais possível manter a definição
administrativa das competências e
funções para construir as relações
sociais e de trabalho dentro das
Empresas.
46. Mídia Digital
Meios de origem eletrônica
Conjunto de veículos e aparelhos de
comunicação baseados em tecnologia
digital, permitindo a distribuição ou
comunicação digital
47. Midia Digital
Projeto que tem como suporte a
internet, comunicação online ou offline,
produções gráficas, videogames,
conteúdos audiovisuais, etc.
49. Mídia Digital (Estudo de Caso)
Sinalização Digital (Não basta aparecer no PDV, é preciso dominá-lo)
A sinalização digital oferece uma forma dinâmica, dirigida e
eficiente de comunicação com os consumidores.
Esta tecnologia permite veicular imagens, sejam elas estáticas
ou dinâmicas, em telas de vídeo ou projetores, a fim de
promover produtos e serviços.
Através da sinalização digital, os produtos ganham vida, as
promoções ficam muito mais impactantes e as mensagens são
transmitidas de maneira rápida e eficiente.
Tão importante quanto a tecnologia, é o conteúdo
que transforma um projeto de sinalização digital em sucesso
absoluto. A Outform Droid é especialista em hardware, software
e conteúdo para digital signage.
A Outform Droid é responsavel pelo:
O Projeto;
A tecnologia;
A Implementação;
Os resultados.
50. • Revolução significa: Ruptura do sistema vigente para a formação de um
novo. Todas as revoluções já vivenciadas no mundo trouxeram mudanças
profundas nas relações humanas, sejam essas políticas, econômicas ou
sociais, porém, nenhuma aproximou tanto essas relações quanto a Revolução
Digital.
• Esses três eixos possuem uma tecnologia
dominante. A internet, com cerca de 1,1 bilhão de
usuários no final de 2006; telefones celulares com
2.7 bilhões de usuários e a televisão, com cerca
de 1.4 bilhão de aparelhos em uso.
(Tomi Ahonen 2005 – Conferência Imobicon - Coréia do Sul)
A Revolução Digital
• Tomi Ahonen definiu com os três principais eixos da convergência digital a
telecomunicação, internet e mídia, e chamou isso de “teoria do Y”,
denominação muito utilizada em diversas bibliografias.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_digital
51. • Década de 60 – Surgimento da Internet
(ARPANET – Objetivo de compartilhamento de
informações entre computadores);
• Década de 90 – “Início da Revolução Digital”;
Fonte: http://ecomunicacao.wordpress.com/2008/05/19/a-comunicacao-empresarial-na-era-digital-2/
A Revolução Digital
• Década de 90 – World Wide Web. Criada pelo
Organização Européia para Pesquisas Nucleares.
Inicio da utilização da Internet em redes
domésticas (Acesso globalizado a informação,
interatividade, relações pessoais,
negociações, notícias, compras e outras
necessidades do dia-a-dia);
52. • A Internet, digital, tem avançado em todos os campos da sociedade, do
econômico ao educacional.
• A globalização da internet é muito maior do que a que veio com as
grandes navegações que ampliaram os mercados, teve grande impacto no
desenvolvimento da educação, artes, economia e até mesmo na medicina.
• O e-commerce, e-business, e-learning são expressões difundidas que
expressam a ampliação dos negócios, comércio e educação virtuais.
• Até 2020 80% das mídias serão digitais;
• Tendência de extinção de outdoors, mobiliário urbano, busdoors, etc.
• Empresas inserem sua logomarcas em novelas, games, filmes. O consumidor
está fazendo algo que gosta, associando a marca com a atividade que esta
executando;
A Revolução Digital nos Dias Atuais
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_digital
53. • Empresas fazem uso das ferramentas criadas pela era digital para auxiliar na
comunicação empresarial. A maneira como a comunicação com seus públicos
e feita pode ser a diferença entre sucesso e fracasso.
A Revolução Digital e o Sucesso das
Empresas
• Se utilizar de ferramentas que a internet disponibiliza não só aplica nova
dinâmica no mundo corporativa, como facilita o envio e recebimento de
informações, fazendo com que essa troca seja realizada de maneira muito
mais pratica e simples, e também minimizando custos e recursos
materiais, o que e extremamente interessante para as organizações.
• Essas ferramentas, se bem utilizadas, diminuem ruídos e agilizam processos,
além de aumentar a interatividade e participação das pessoas, o que é
fundamental na vida corporativa.
Portanto: As empresas devem fazer uso das ferramentas que a Era Digital
disponibiliza, usando-as como diferencial e como peça facilitadora na troca
de informações.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_digital
54. A Revolução Digital e a Economia
• Exclusão digital e pobreza estão
relacionados diretamente e mundialmente. A
tecnologia tende a ampliar a distância
entre ricos e pobres;
• As atividades econômicas, culturais e
governamentais estão sendo migradas
para a rede;
• Exclusão digital e desemprego estão
ligados diretamente;
• Inclusão digital é essencial para o
desenvolvimento de um país;
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_digital
55. • 1ª Onda - Substituição de
equipamentos edição e
transmissão interna de áudio e
vídeos analógicos para digitais;
• 2ª Onda - Definir padrão para
codificação, transmissão, difusão
e recepção digital de programas;
• 3ª Onda – Estimular a população
a investir em equipamentos de TV
de nova geração, facilitar essa
aquisição para os menos
favorecidos.
Ondas da Evolução
“Ou nós aprendemos a surfar nessa onda ou nos afogamos.”
http://agenciageeks.files.wordpress.com/2009/03/tecnologia11.jpg
56. • Além da melhoria da qualidade do áudio e do vídeo, a TV
digital também possibilita a interatividade dos usuários;
Vantagens e Definições da TV
Interativa
TV Digital Interativa: Conceitos e Tecnologias
Carlos Montez e Valdecir Becker
“...Enquanto a TV é um meio que nos emburrece, que
não nos envolve e nos deixa desconectados, a internet
nos deixa mais espertos, mais envolvidos e mais bem
informados...”
Joe Trippi
“A interatividade é a troca entre o usuário de um sistema
informático e a máquina por meio de um terminal dotado
de tela de visualização”. Assim os usuários podem participar
modificando a forma e o conteúdo do ambiente mediado em
tempo real.
• Com a TV interativa, o telespectador passa a ter um
canal de interatividade para se comunicar com a
emissora, tirando-o da inércia na qual está submetido
desde o surgimento dessa mídia.
57. A Tecnologia a Serviço da Sociedade
• A televisão digital não é apenas uma evolução tecnológica da televisão analógica,
mas uma nova plataforma de comunicação;
NOTA: 90% dos domicílios brasileiros possuem receptores de televisão.
Grande responsabilidade no que tange referente à cultura nacional e à própria
cidadania.
• Como os produtos digitais são usados predominantemente para gerar, gerenciar e
transmitir informações, quem não possui acesso à tecnologia fica automaticamente
fora do mundo do conhecimento;
Portanto: Pode-se afirmar que a privação tecnológica gera um círculo vicioso em
que a dificuldade de dominar os recursos tecnológicos modernos gera uma
pior qualidade de vida. Esta, por sua vez, diminui as oportunidades
profissionais, desvalorizando a mão-de-obra e reduzindo os ganhos. Dessa
forma, o círculo se fecha, gerando a pior qualidade de vida, conseqüência da
menor remuneração profissional.
TV Digital Interativa: Conceitos e Tecnologias
Carlos Montez e Valdecir Becker
58. Tecnologias de TV Digital
• 1993 - Padrão Europeu: DVB Digital Video Broadcasting;
• 1995 - Padrão Americano: ATSC Advanced Television System Commitee;
• 1997 - Padrão Japonês: ISBD Integrated Services Digital Broadcasting;
TV Digital Interativa: Conceitos e Tecnologias
Carlos Montez e Valdecir Becker
59. A Caverna Digital
• A CAVERNA Digital é uma infraestrutura do Núcleo de Realidade Virtual do LSI
(Laboratório de Sistemas Integráveis), vinculado à Escola Politécnica da USP.
Fonte: http://www.lsi.usp.br/interativos/nrv/caverna.html
• É um sistema de realidade virtual que possibilita alto envolvimento do
usuário. Esse dispositivo é usado para desenvolver facilidades nas interações
homem-computador.
• Os custos com a produção digital são muito inferiores aos protótipos reais e
tem a versatilidade de alterações em qualquer fase do projeto (Aeronáutica,
Automotiva, Astronomia, Astrofísica, Biologia e Química).
• Na área médica, treinamentos cirúrgicos já são realizados com a ajuda de uma
interface haptic que simula um bisturi.
• Para gerar todos esses mundos virtuais, 24 computadores, os chamados
aglomerados (clusters) trabalham em conjunto.
Marcelo Zuffo
Professor livre-docente do Departamento de
Engenharia de Sistemas Eletrônicos da
Escola Politécnica da USP
Doutor em Engenharia Elétrica pela EPUSP;
Coordenador do Grupo de Computação
Visual e Meios Eletrônicos Interativos do
Laboratório de Sistemas Integráveis
60.
61.
62.
63.
64. • Henry Jenkins é reitor, Professor de Comunicação,
Jornalismo e Artes Cinematográficas na University of
Southern California ;
• Henry Jenkins é professor de Ciências Humanas e
fundador e diretor do programa de Estudos de Mídia
Comparada do MIT (Massachusetts Institute of
Tecnology);
Henry Jenkins
http://www.henryjenkins.org/ Livro: Convergence Culture
“Não é todo membro que contribui, mas todos
acreditam que são livres para contribuir quando
estiverem preparados, e que quando contribuírem
isto será completamente valorizado”.
Henry Jenkins
65. • O pressuposto é que os consumidores se tornem participantes ativos.
Henry Jenkins
• A humanidade tende a se organizar cada vez menos em padrões formais e
hierárquicos e a valorizar mais o aprendizado cooperativo e a inteligência
coletiva como nova forma de organização. Nesse sentido, a Internet tem papel
fundamental como palco para essa democratização do saber, através de sua
diversidade;
• A Internet é a grande metrópole mundial, que reúne todas as outras, na qual o
amplo acesso à informação resulta na democratização do saber e na conseqüente
emancipação do ser humano.
http://www.henryjenkins.org/ Livro: Convergence Culture
66. • Jenkins utiliza o conceito de convergência para ilustrar a disputa presidencial
americana de 2004, mostrando caminhos para tornar a esfera política mais
participativa. Neste caso, o autor sustenta a hipótese de que a cultura popular
moldou a forma como o público processou e reagiu ao discurso político dos
candidatos, proferido na ocasião destas eleições. Jenkins ressalta o papel
decisivo de táticas percebidas em estratégias como o marketing viral e a força de
movimentos botton-up, como as smarts mobs. O autor apresenta e discute o
conteúdo produzido pelo público para atacar certos candidatos à presidência dos
EUA em 2004, como montagens de imagens alternativas feitas sobre fotos de
campanha.
Henry Jenkins
http://www.henryjenkins.org/ Livro: Convergence Culture
67. Bloguismo
• O termo blog é a abreviação de “Weblog” (diário na web);
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,AA1387184-6174,00.html
• Nova forma de expressão alternativa pessoal e subcultural, envolvendo resumo de
conteúdos e idéias;
• Divulgar idéias e alavancar pensamentos;
• Possível postagem de terceiros;
• Blogosfera - Mais de 62 milhões de blogs.
• A cada dia mais de 175 mil novas páginas e 1,6 novos milhões de posts são
criados, aproximadamente 18 posts por segundo.
• Ricardo Noblat - Blog Jornalístico sobre política;
• Criado em 19 de Março de 2004 - Quis sair mas público impediu;
• Em 2005 começou a ser remunerado pelo provedor do Blog – IG;
• Crise do Mensalão (2005) - Pico de audiência = 1800 mil visitantes/mês;
• Em 2007 passou para o provedor Globo - Mais antigo/influente blog de
política.
68. O Filme MATRIX por Trás da
Revolução Digital
• Como em todas as grandes revoluções pelas quais passou a humanidade, a Era
Digital também tem seus marcos culturais, materiais, humanos;
João Luiz Machado – Doutor em educação pela PUC SP – Autor do Livro “Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema”
• Se na Inglaterra dos primeiros tempos da industrialização o grande invento era a
máquina a vapor, fator tecnológico decisivo para a implantação de um sistema de
trabalho ininterrupto nas fábricas, hoje nos lembramos de Larry e Andy
Wachowski, criadores de MATRIX.
• Há, no mundo de hoje, mais de 1,6 bilhão de internautas - aproximadamente um
quarto da humanidade está conectada ao mundo virtual. Nenhum outro
recurso tecnológico teve tamanho impacto sobre a humanidade em tão pouco
tempo. E é exatamente neste ponto que ainda não se fez uma leitura necessária e
pontual sobre o questionamento central de MATRIX, produção cinematográfica
que, de certa forma, inaugurou enquanto marcou culturalmente a Era Digital.
69.
70. • A pílula vermelha e a azul simbolizam não apenas a revolução e o imobilismo
(aversão a mudanças). Seu significado vai além de simplesmente compactuar, usufruir
ou utilizar os recursos da tecnologia, do mundo virtual. Exigem uma leitura
analítica, detalhada e crítica, para que possamos dizer sim, não ou talvez, de
acordo com nossa consciência e clareza a respeito do mundo em que estamos
vivendo.
João Luiz Machado – Doutor em educação pela PUC SP – Autor do Livro “Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema”
O Filme MATRIX por Trás da
Revolução Digital
• Não podemos simplesmente aderir. Não podemos ser corporificados pela
tecnologia e pela Era Digital. É imprescindível compreender, selecionar, rejeitar,
opinar, entrar e sair de acordo com nossas escolhas. Caso não façamos isso,
o que estará acontecendo, é a escolha ainda que inconsciente, da pílula azul.
• Migramos de uma realidade analógica para uma digital, mas ainda que
percebamos o impacto das tecnologias sobre nossas existências pouco ou
nada mudou, apenas trocamos os tipos de ferramentas que usamos.
71. • Se por outro lado, resolvermos assumir nossas dúvidas, inseguranças e
fraquezas, ingerindo a pílula vermelha para descobrir "até onde vai a toca do
coelho", por mais dor e angústia que isso possa provocar, estaremos
realmente nos posicionando e lutando por um mundo no qual a humanidade
não estará abrindo mão de seu mais precioso bem, a liberdade.
João Luiz Machado – Doutor em educação pela PUC SP – Autor do Livro “Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema”
O Filme MATRIX por Trás da
Revolução Digital
• A proposta presente na pílula vermelha simbólica de MATRIX é de que não
sejamos apenas os bestializados, que a tudo assistem passivos, sem
participação real. Que não nos tornemos os apertadores de botões que
movimentam linhas de produção e ao final não compreendem o processo produtivo
no qual estão inseridos.
• Não há arautos, profetas nem tampouco devem existir intermediários. A
leitura e compreensão da Era Digital, que está diante de nós, é pessoal,
intransferível, inalienável.