1) Nosso sofrimento é causado principalmente por nossos próprios pensamentos e emoções, como orgulho, ambição, inveja e ciúme, e não por fatores externos.
2) Devemos praticar a auto-disciplina, controlando nossos impulsos inferiores e habituando-nos a fazer o bem através de nossas ações.
3) A melhor forma de alcançar a paz interior é orando a Deus e aos bons espíritos pedindo inspiração para vencer nossas limitações.
2. “...os sofrimentos materiais são, ás vezes, independentes
da vontade, enquanto o orgulho ferido, a ambição
frustrada, a ansiedade da avareza, a inveja, o ciúme,
todas as paixões, enfim, constituem torturas
(voluntárias¹), da alma.
5. Renúncia voluntária, de algum comportamento ou
coisas, com o objetivo de alcançar a perfeição moral e
espiritual.
6.
7. PARA CONSEGUIR NOSSA PACIFICAÇÃO, ABDIQUEMOS
DE FAZER O MAL AOS OUTROS E A NÓS MESMOS.
NECESSITAMOS COMEÇAR PELA DISCIPLINA DE NÓS
MESMOS, NOSSAS AÇÕES E REAÇÕES, NOSSOS
PENSAMENTOS, NOSSOS SENTIMENTOS.
PRECISAMOS CONTER NOSSOS IMPULSOS INFERIORES.
DEVEMOS NOS DISCIPLINAR , UMA VEZ QUE, AQUILO
QUE NOS HABITUAMOS A FAZER , VAI DETERMINAR A
NOSSA NATUREZA ÍNTIMA.
8. -Há muitas pessoas, que dizem, “Eu quero”, mas a vontade
está apenas nos seus lábios.
Elas querem mas estão muito satisfeitas de que assim não seja.
Aquele que procura reprimi-las, compreende a sua
natureza espiritual; vencê-las é para ele um triunfo do
Espírito sobre a matéria.
9.
10. NÃO ACUSES... ESQUECE.
QUEM PREJUDICA A OUTREM...
PREJUDICA A SI MESMO.
A MEMÓRIA DO INGRATO
É UMA FERIDA ABERTA...NELE MESMO.
A CULPA E A ENFERMIDADE...
CAMINHAM JUNTAS.
BASTA A QUEM FAZ O MAL...
SIMPLISMENTE ...VIVER.
11. -Se, orar a Deus e ao seu bom gênio, com sinceridade,
os bons Espíritos virão certamente em seu auxilio...
12. PARA CONSEGUIRMOS A PACIFICAÇÃO
ÍNTIMA, PRIMEIRO OREMOS SEMPRE,
PEDINDO A DEUS E AOS BONS ESPÍRITOS,
INSPIRAÇÕES, PARA VENCERMOS
AS NOSSAS LIMITAÇÕES E SOMBRAS.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19. Poderia sempre o homem, pelos seus
esforços, vencer as suas más inclinações?
Q.909 O LIVRO DOS ESPÍRITOS; CAP XII, DA PERFEIÇÃO MORAL
20. “Sim, e , frequentemente, fazendo
esforços muito insignificantes.
O que lhes falta é a vontade”
21. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se
melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal? Q 919 L.E
• “... Conhece-te a ti mesmo.”
• “... ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava
revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara
a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se
queixar....
• Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que
praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o
mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo de guarda
que o esclarecessem, grande força adquiriria para se
aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria.”
22. SOMOS OS RESPONSÁVEIS
POR NÓS MESMOS ,
PELOS NOSSOS COMPORTAMENTOS,
PELAS NOSSAS AÇÕES,
PELOS NOSSOS PENSAMENTOS,
PELOS NOSSOS SENTIMENTOS,
23. ENFIM, SOMOS OS RESPONSÁVEIS
PELAS NOSSAS AFLIÇÕES QUE CRIAMOS E
SUSTENTAMOS PERANTE AS SITUAÇÕES DE
NOSSA VIDA.
24. AGORA QUE PERCEBEMOS QUE SOMOS O
RESPONSÁVEIS POR TUDO QUE ACONTECE CONOSCO,
VAMOS NOS ESFORÇAR...
PRATICAR NOSSO AUTO-DOMÍNIO
TREINAR A NOSSA PACIFICAÇÃO,
BUSCAR A NOSSA AUTO-ILUMINAÇÃO .
25. VAMOS NOS ESTRUTURAR DE FORMA QUE
NÓS MESMOS NÃO SEJAMOS A CAUSA DE
SOFRIMENTOS DAQUELES QUE NOS CERCAM.
QUANDO AS DIFICULDADES PESSOAIS SURGIREM,
PROCUREMOS SEGUIR O EXEMPLO DE JESUS CRISTO:
O QUE ELE FARIA NESSA SITUAÇÃO?
Notas do Editor
933. Se é o homem, em geral, o artífice dos seus sofrimentos materiais sê-lo-á também dos sofrimentos morais?
— Mais ainda, pois os sofrimentos materiais são, às vezes, independentes da vontade, enquanto o orgulho ferido, a ambição frustrada, a ansiedade da avareza, a inveja, o ciúme, todas as paixões, enfim constituem torturas da alma.
Inveja e ciúme!, felizes os que não conhecem esses dois vermes vorazes. Com a inveja e o ciúme, não há calma, não há repouso possível. Para aquele que sofre desses males, os objetos da sua cobiça, do seu ódio e do seu despeito; se erguem diante dele como fantasmas que não o deixam em paz e o perseguem até no sono. O invejoso e o ciumento vivem num estado de febre contínua. É essa uma situação desejável? Não compreendeis que, com essas paixões, o homem cria para si mesmo suplícios voluntários e que a Terra se transforma para ele num verdadeiro inferno?
Comentário de Kardec: Muitas expressões figuram energicamente os efeitos de algumas paixões. Diz-se: está inchado de orgulho, morrer de inveja, secar de ciúme ou de despeito, perder o apetite por ciúmes etc. esse quadro nos dá bem a verdade. Às vezes, o ciúme nem tem objeto determinado. Há pessoas que se mostram naturalmente ciumentas de todos os que se elevam, de todos os que saem da vulgaridade, mesmo quando não tenham no caso nenhum interesse direto, mas unicamente por não poderem atingir o mesmo plano. Tudo aquilo que parece acima do horizonte comum as ofusca, e, se formassem a maioria da sociedade, tudo desejariam rebaixar ao seu próprio nível. Temos nestes casos o ciúme aliado à mediocridade.
O homem é infeliz ,geralmente, pela importância que liga às coisas deste mundo. A vaidade, a ambição e a cupidez fracassadas o fazem infeliz. Se ele se elevar acima do circulo estreito da vida material, se elevar o seu pensamento ao infinito, que é o seu destino, as vicissitudes da Humanidade lhe parecerão mesquinhas e pueris, como as mágoas da criança que se aflige pela perda de um brinquedo que representava a sua felicidade suprema.
Aquele que só encontra a felicidade na satisfação do orgulho e dos apetites grosseiros é infeliz quando não os pode satisfazer, enquanto o que não se interessa pelo supérfluo se sente feliz com aquilo que para os outros constituiria infortúnio.
Referimo-nos aos homens civilizados porque o selvagem, tendo necessidades mais limitadas, não tem os mesmos motivos de cobiça e de angústias; sua maneira de ver as coisas é muito diferente. No estado de civilização, o homem pondera a sua infelicidade, a analisa, e por isso é mais afetado por ela, mas pode também ponderar e analisar os seus meios de consolação. Esta consolação ele a encontra no sentimento cristão, que lhe dá a esperança de um futuro melhor, e no Espiritismo, que lhe dá a certeza do futuro(1).
911. Não existem paixões de tal maneira vivas e irresistíveis que a vontade seja impotente para as superar?
— Há muitas pessoas que dizem: “Eu quero!”, mas a vontade está apenas nos seus lábios. Elas querem mas estão muito satisfeitas de que assim não seja. Quando o homem julga que não pode superar suas paixões, é que o seu Espírito nelas se compraz., por conseqüência de sua própria inferioridade.
Aquele que procura reprimi-las compreende a sua natureza espiritual; vencê-las é para ele um triunfo do Espírito sobre a matéria.
Abnegação é uma palavra que descreve uma ação ou atitude de renunciar ou recusar algo ou alguém.
Quando uma pessoa demonstra abnegação, ela desiste de algum comportamento ou alguma coisa. Assim, a abnegação remete para uma forma de sacrifício, como o ato de ignorar os seus próprios interesses. Ex: A minha mãe é o maior exemplo de abnegação, porque sacrificou a sua carreira para criar os seus filhos.
Na maior parte dos casos, a abnegação tem um sentido positivo. No entanto, a abnegação também pode revelar desinteresse ou indiferença por parte de uma pessoa.
A abnegação ascética está intimamente relacionada com o ascetismo, uma atitude de negação, renúncia ou abstenção dos prazeres e de coisas materiais, com o objetivo de alcançar a perfeição moral e espiritual.
Abnegação é a ação caracterizada pelo desprendimento e altruísmo, em que a superação das tendências egoísticas da personalidade é conquistada em benefício de uma pessoa, causa ou princípio; dedicação extrema; altruísmo, sendo a renúncia ascética à própria vontade em função de anseios místicos ou princípios religiosos.
Na abnegação se faz o sacrifício voluntário dos próprios desejos, da própria vontade ou das tendências humanas naturais em nome de qualquer imperativo ético.
911. Não existem paixões de tal maneira vivas e irresistíveis que a vontade seja impotente para as superar?
— Há muitas pessoas que dizem: “Eu quero!”, mas a vontade está apenas nos seus lábios. Elas querem mas estão muito satisfeitas de que assim não seja. Quando o homem julga que não pode superar suas paixões, é que o seu Espírito nelas se compraz., por conseqüência de sua própria inferioridade.
Aquele que procura reprimi-las compreende a sua natureza espiritual; vencê-las é para ele um triunfo do Espírito sobre a matéria.
910. 0 homem pode encontrai- nos Espíritos uma ajuda eficaz para superar as paixões?
—Se orar a Deus e ao seu bom gênio com sinceridade, os bons Espíritos virão certamente em seu auxílio, porque essa é a sua missão. (Ver item 459.)
Nos diversos relacionamentos, as diferenças individuais quanto às percepções e necessidades emergem, pois cada pessoa forma a sua própria percepção e tem necessidades num determinado momento. Essas diferenças no contexto relacional tornam-se as bases dos conflitos.
As diferenças, comumente, não são percebidas como oportunidades de enriquecimento e acabam sendo usadas de modo destrutivo. Assim, a diferença que leva a um conflito de interesse (discordância) é percebida como insulto e/ou desamor.
O casal ao interagir com os filhos influência na construção de suas identidades, bem como transmite-lhes modelos de relacionamento que serão levados para todas as áreas de suas vidas: amizade, profissional, amor, etc.
É vital ao bom ambiente familiar que o casal possua uma forte aliança, saiba lidar com seus conflitos, colabore entre si e satisfaça necessidades mútuas. Por outro lado, é importante também que em suas funções de pais, exista apoio à autoridade de cada um dos cônjuges com relação aos filhos.
Pode-se encontrar em qualquer relacionamento permanente, seja ele conjugal, entre pais e filhos, a família como um todo, ou relacionamento da família com outros sistemas sociais, formas de conflitos submersos, não resolvidos. Esse tipo de conflito pode acarretar distância emocional, disfunção física ou psicológica, ou envolvimento em uma aventura amorosa.
Quando há questões mal resolvidas entre o casal, uma ou mais crianças se envolvem no conflito marital, com a função de distrair os pais do conflito. Essa criança fica muito próxima de um ou ambos os pais, e as fronteiras entre as gerações são rompidas. Há uma excessiva dependência mútua e a autonomia da criança e dos pais torna-se limitada.
A falta de comunicação, somada à dificuldade para resolver problemas em conjunto são fatores negativos na criação dos filhos. As divergências dos pais, veladas ou abertas, em relação à educação dos filhos, os deixam confusos e, com freqüência, as crianças usam de manipulações, jogando os pais um contra o outro.
Lobo Frontal, Consciente, Presente=Decisões
Gânglios Basais, Subconsciente=Hábitos
Lobo Pré Frontal, Supraconsciente=Decisões de amor no sentido espiritual, amor incondicional.
A caridade verdadeira( compaixão ), faz com que tomemos uma decisão baseada em amor incondicional (Supraconsciente,Lobo Pré Frontal) que neutraliza maus hábitos (Subconsciente, Gânglios Basais) que adquirimos através de decisões onde usamos no dia-a dia, (Consciente, Lobo Frontal.
Pois é necessário uma decisão para adquirirmos um hábito. As decisões do Pré Frontal PREvalece as decisões do Frontal
Vamos ver na prática:
Eu tomei uma decisão (Lobo Frontal) de fumar (com 20 anos)
Tornou-se um hábito (Glânglios Basais) ( por 5 anos)
Engravidei do primeiro filho "Não posso prejudicá-lo com o cigarro". Tomei uma decisão de parar de fumar (Lobo Pré Frontal). Verdade...a decisão Pré Frontal neutraliza os maus hábitos e as decisões feitas com o Lobo Frontal.
Nossos hábitos estão nos Gânglios Basais (e isto está no livro Mundo Maior de André Luiz, no Capítulo "Casa Mental, o nosso passado..)
Nosso presente está no Frontal (onde tomamos nossas decisões atuais)
E nosso futuro está no Pré Frontal, onde nos ligamos com a Divindade, de onde provem o futuro da humanidade.
De onde vem a doação, o sacrifício...que não é tão sacrifício quando se toma decisão com emoção no bem. Mais ou menos por aí...
Isto significa o mesmo que iluminação do subconsciente, do consciente , por meio da conquista do superconsciente.