3. É possível determinar o tipo de curativo e a
solução que será ministrada para o
tratamento da ferida
4. Como Saber qual Conduta
Terapêutica Adotar
• Conhecimento acerca da lesão em
questão;
• Somente o diagnóstico preciso do tipo e
do estágio da lesão permite a correta
decisão sobre as medidas a serem
implantadas e os recursos a serem
utilizados.
5. Perguntinha Chave
No Brasil existem alguns métodos de
avaliação de feridas:
Sistema RYB de cores (Red, Yellow, Black)
Sistema NPUAP: Avalia partindo dos
parâmetros da lesão, tipo de tecido e
quantidade de exsudato e sugere os estágios
para úlcera de pressão.
6.
7.
8.
9. CURATIVOS E COBERTURAS
Curativo é a proteção da lesão ou
ferida contra ação de agentes externos,
físicos, mecânicos e biológicos.
10. Objetivos do curativo
Promover a limpeza da ferida.
Prevenir infecção.
Absorver o exsudato.
Aliviar a dor.
Promover proteção contra traumas mecânicos.
Promover conforto, bem-estar e segurança.
Oferecer imobilização e sustentação à ferida.
Favorecer o processo de cicatrização.
CRITÉRIOS GERAIS PARA REALIZAÇÃO
DE CURATIVOS
11. CURATIVOS E COBERTURAS
Atualmente vem sendo preconizada a
confecção de curativos úmidos,
considerando que a manutenção do meio
úmido entre a ferida e a cobertura,
favorece e aumenta a velocidade da
cicatrização.
12. CURATIVOS E COBERTURAS
Locais de dispositivos
invasivos, a umidade
é um fator de risco
para colonização ou
infecção bacteriana.
13.
14. Paciente com mais de uma
lesão, a realização dos
curativos deve seguir
orientação para o potencial
de contaminação, do menos
contaminado para o mais
contaminado.
15. LIMPEZA
• A limpeza é um processo que deve ser
realizado a cada troca de
curativo/cobertura.
• É de crucial importância para o processo
de reparação tecidual, visto que esta não
pode evoluir de maneira adequada
enquanto os processos inflamatórios não
forem removidos.
16. LIMPEZA E DESBRIDAMENTO
• Devem ser realizados com uso de técnica
e fluídos que minimizem o trauma
mecânico e químico.
• Soluções preferencialmente aquecidas,
para evitar redução de temperatura no
leito da ferida.
17. No Brasil
preconiza-se
que a irrigação
seja feita com
agulha de
calibre 18
(40x12),
seringa de 20
ml, ou frasco de
soro perfurado.
18. DESBRIDAMENTO
Processo de remoção
de corpos estranhos e
tecidos desvitalizados ou
necróticos, deixando a
ferida em local adequado
para a cicatrização.
19. DESBRIDAMENTO
Autolítico:
Processo seletivo de remoção da necrose
(preserva o tecido vivo) pela ação dos
neutrófilos, eosinófilos e basófilos; e das
enzimas digestivas do próprio organismo do
paciente. É promovido pelo uso de produtos
que garantam a umidade adequada na
ferida”.
22. Desbridamento instrumental conservador:
Pode ser feito: No Leito ou Ambulatorial sem
uso de anestésicos.
OBS: Nos casos de lesões extensas ou
úlceras em estágio IV, o paciente deverá ser
encaminhado ao centro cirúrgico”.
24. “Desbridamento Mecânico: Aplicação de
força mecânica diretamente sobre o tecido
necrótico a fim de facilitar sua remoção,
promovendo um meio ideal para a ação de
cobertura primárias. Pode ser fricção,
irrigação com jato de solução salina à 0,9%,
irrigação pulsátil, hidroterapia, curativo
úmido-seco, enzimático e autólise”.
26. Desbridamento Químico – processo
seletivo de remoção da necrose (preserva o
tecido vivo) por ação enzimática”.
atua com a ação da enzima
quebrando as fibras de colágeno
que unem o tecido necrosado ou
esfacelado ao leito da ferida