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Signo, linguagem, semiose
SINAIS E SIGNOS
Aproximação aos conceitos de signo
e de semiótica.
Em português dá-se o nome de sinal a coisas diferentes.
É sinal tudo aquilo que pode servir para identificar uma coisa, no
sentido de a distinguir das demais.
o Sinal na Pele
o Uma Cicatriz,
o A Cor Dos Olhos,
o A Altura,
o A Gordura,
o A Falta de Cabelo,
o Ou outro elemento qualquer
o que distinga essa pessoa
PESSOAS.
Os sinais de trânsito têm um significado
e é isso que os distingue dos primeiros
sinais, os distintivos.
Estes, os sinais da pele, limitam-se a
assinalar, mas nada significam, ao passo
que os segundos significam, mas não
assinalam ou então só o fazem
indiretamente.
O significado não é
automático, não é um dado
imediato a quem olha para o
sinal.
Os sinais cujo significado é
determinado por um código
exigem uma aprendizagem
do seu significado.
Como o sinal da cruz temos os gestos, cujo significado está
previamente determinado.
O sinal da cruz distingue-se dos sinais
anteriores simplesmente porque consiste
num gesto e não é um objeto, mas tem
como eles um significado.
É uma coisa que representa uma outra coisa
O signo não é o objeto.
Ele está no lugar do objeto.
Produz um efeito interpretativo
O que nos resta é saber interpretá-los
O Signo Linguístico em Ferdinand de Saussure
Para Saussure, o signo linguístico é formado pela
“união do sentido e da imagem acústica”.
O que o autor chama de “sentido” é o mesmo que conceito/ideia, é uma
representação mental, e o que ele chama de “imagem acústica” não é o
som material, puramente físico, mas a impressão psíquica desse som.
A associação entre significante e significado é arbitrária.
O vínculo que une as duas faces do signo é de natureza convencional, ele assenta
num hábito coletivo.
“Assim, a ideia de “pé” não está ligada por nenhuma relação à cadeia de
sons [p] + [e] que lhe serve de significante; podia ser tão bem
representada por qualquer outra: provam-no as diferenças entre as
línguas e a própria existência de línguas diferentes”
Quando dizemos que o signo é arbitrário isso “não deve dar a ideia
de que o significante depende da livre escolha do sujeito falante;
queremos dizer que ele é imotivado, isto é arbitrário em relação ao
significado, com o qual não tem, na realidade, qualquer ligação
natural.”
É justamente devido à arbitrariedade do signo linguístico que
Saussure considera a língua como o mais característico de todos os
sistemas semiológicos, podendo, por isso mesmo, a linguística
tornar-se o padrão geral de toda a semiologia.
Os signos linguísticos são considerados apenas numa só dimensão.
As letras e palavras sucedem-se em linha, umas atrás das outras.
Além dessas duas características
principais, os signos linguísticos são, ao
mesmo tempo, imutáveis e mutáveis:
Arbitrariedade e Linearidade
- Corre, corre, ele está se aproximando! – Gritava Pedro.
Maria corria aflita quando tropeçou em uma pedra e caiu no chão úmido da
floresta.
- Não! – bradou Pedro de uma distância segura.
Maria virou-se lentamente e viu aquela estranha criatura lhe encarando.
A criatura era alta com pernas extremamente longas e finas, seu tronco era
pequeno como de um bebê, não tinha braços e tinha duas cabeças, uma com
quatro olhos dois chifres e outra com três bocas e um enorme cabelo preto,
porém o mais assustador era a quantidade enorme de dentes que ambas as
cabeças tinham ao seu redor. Maria ficou completamente paralisada.
Alguns segundos depois Pedro ouviu um grito de pavor, e caiu no chão aos
prantos. Ele sabia: Maria acabara de ser devorada.
Ao ler essa história você possivelmente criou uma imagem em
sua cabeça da estranha criatura narrada, e vivenciou cada
segundo com Maria até o seu último suspiro, porém o mais
impressionante é que mesmo a criatura sendo completamente
irreal, você foi capaz de visualizá-la em sua mente.
Mas por que isso aconteceu?
A explicação é simples:
a língua não é um sistema de
mostração de objetos, pois a
linguagem humana pode falar de
objetos presentes ou ausentes da
situação de comunicação.
Aliás, o objeto nem precisa existir para
que coifalemos dele, pois a língua
pode criar universos.inexistentes.
Para Saussure, o signo linguístico tem
duas características principais: a
arbitrariedade do signo e a linearidade
do significante.
O significado é o conceito, ideia ou concepção que
cada pessoa tem de uma determinada palavra.
O significante é uma imagem acústica, uma
representação psíquica do som de uma palavra, ou
seja, o reconhecimento mental desse som, sem que
haja a necessidade de materialização desse som
através da fala.
cachorro
Análise 01: Post
A TEORIA DE TODAS AS
LINGUAGENS
Design a partir
dos signos
sign = signo
nasce do signo
Não há comunicação humana sem
signos. (Santaella, p. 4)
O signo tem uma função mediadora:
medeia a nossa percepção do mundo;
signo pode ser entendido como a forma
ordenada de um processo
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Estuda os códigos, linguagens e sentidos produzidos no campo verbal.
No séc. XX nome ligado à tradição semiótica do linguista
Ferdinand de Saussure.
Continuada por Louis Hjelmslev, Roland Barthes entre outros.
uma ciência mais geral dos signos (incluindo signos animais e da natureza).
Ação do signo significados = produz efeitos
teoria dos signos humanos, culturais e,
especialmente, textuais.
e é traduzida como doutrina geral dos signos.
A palavra semiótica vem do grego
A etimologia do terno nos remete ao grego
que significa “signo”, e sêmea, que pode ser
traduzido por “sinal” ou também “signo”.
é uma marca, um sinal, uma
coisa que representa outra.
Nascimento
10 de setembro de 1839
Cambridge
(Massachusetts)
Morte
19 de abril de 1914
(74 anos)
Milford (Pensilvânia)
Nacionalidade: Estadunidense
Campo(s) de estudo:
CONCEPÇÃO PEIRCEANA
O signo é um elemento que se
correlaciona com três outros elementos,
chamados de
representamen, objeto e interpretante.
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de acordo com Saussure
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Semiótica - Introdução

  • 2.
  • 3. SINAIS E SIGNOS Aproximação aos conceitos de signo e de semiótica.
  • 4. Em português dá-se o nome de sinal a coisas diferentes. É sinal tudo aquilo que pode servir para identificar uma coisa, no sentido de a distinguir das demais.
  • 5. o Sinal na Pele o Uma Cicatriz, o A Cor Dos Olhos, o A Altura, o A Gordura, o A Falta de Cabelo, o Ou outro elemento qualquer o que distinga essa pessoa PESSOAS.
  • 6. Os sinais de trânsito têm um significado e é isso que os distingue dos primeiros sinais, os distintivos. Estes, os sinais da pele, limitam-se a assinalar, mas nada significam, ao passo que os segundos significam, mas não assinalam ou então só o fazem indiretamente.
  • 7. O significado não é automático, não é um dado imediato a quem olha para o sinal. Os sinais cujo significado é determinado por um código exigem uma aprendizagem do seu significado.
  • 8. Como o sinal da cruz temos os gestos, cujo significado está previamente determinado. O sinal da cruz distingue-se dos sinais anteriores simplesmente porque consiste num gesto e não é um objeto, mas tem como eles um significado.
  • 9. É uma coisa que representa uma outra coisa
  • 10. O signo não é o objeto. Ele está no lugar do objeto.
  • 11. Produz um efeito interpretativo
  • 12. O que nos resta é saber interpretá-los
  • 13. O Signo Linguístico em Ferdinand de Saussure
  • 14. Para Saussure, o signo linguístico é formado pela “união do sentido e da imagem acústica”. O que o autor chama de “sentido” é o mesmo que conceito/ideia, é uma representação mental, e o que ele chama de “imagem acústica” não é o som material, puramente físico, mas a impressão psíquica desse som.
  • 15.
  • 16. A associação entre significante e significado é arbitrária. O vínculo que une as duas faces do signo é de natureza convencional, ele assenta num hábito coletivo. “Assim, a ideia de “pé” não está ligada por nenhuma relação à cadeia de sons [p] + [e] que lhe serve de significante; podia ser tão bem representada por qualquer outra: provam-no as diferenças entre as línguas e a própria existência de línguas diferentes”
  • 17. Quando dizemos que o signo é arbitrário isso “não deve dar a ideia de que o significante depende da livre escolha do sujeito falante; queremos dizer que ele é imotivado, isto é arbitrário em relação ao significado, com o qual não tem, na realidade, qualquer ligação natural.” É justamente devido à arbitrariedade do signo linguístico que Saussure considera a língua como o mais característico de todos os sistemas semiológicos, podendo, por isso mesmo, a linguística tornar-se o padrão geral de toda a semiologia.
  • 18. Os signos linguísticos são considerados apenas numa só dimensão. As letras e palavras sucedem-se em linha, umas atrás das outras. Além dessas duas características principais, os signos linguísticos são, ao mesmo tempo, imutáveis e mutáveis:
  • 19. Arbitrariedade e Linearidade - Corre, corre, ele está se aproximando! – Gritava Pedro. Maria corria aflita quando tropeçou em uma pedra e caiu no chão úmido da floresta. - Não! – bradou Pedro de uma distância segura. Maria virou-se lentamente e viu aquela estranha criatura lhe encarando. A criatura era alta com pernas extremamente longas e finas, seu tronco era pequeno como de um bebê, não tinha braços e tinha duas cabeças, uma com quatro olhos dois chifres e outra com três bocas e um enorme cabelo preto, porém o mais assustador era a quantidade enorme de dentes que ambas as cabeças tinham ao seu redor. Maria ficou completamente paralisada. Alguns segundos depois Pedro ouviu um grito de pavor, e caiu no chão aos prantos. Ele sabia: Maria acabara de ser devorada.
  • 20. Ao ler essa história você possivelmente criou uma imagem em sua cabeça da estranha criatura narrada, e vivenciou cada segundo com Maria até o seu último suspiro, porém o mais impressionante é que mesmo a criatura sendo completamente irreal, você foi capaz de visualizá-la em sua mente.
  • 21. Mas por que isso aconteceu? A explicação é simples: a língua não é um sistema de mostração de objetos, pois a linguagem humana pode falar de objetos presentes ou ausentes da situação de comunicação. Aliás, o objeto nem precisa existir para que coifalemos dele, pois a língua pode criar universos.inexistentes. Para Saussure, o signo linguístico tem duas características principais: a arbitrariedade do signo e a linearidade do significante.
  • 22. O significado é o conceito, ideia ou concepção que cada pessoa tem de uma determinada palavra.
  • 23. O significante é uma imagem acústica, uma representação psíquica do som de uma palavra, ou seja, o reconhecimento mental desse som, sem que haja a necessidade de materialização desse som através da fala.
  • 26. A TEORIA DE TODAS AS LINGUAGENS
  • 27.
  • 28. Design a partir dos signos sign = signo nasce do signo
  • 29. Não há comunicação humana sem signos. (Santaella, p. 4) O signo tem uma função mediadora: medeia a nossa percepção do mundo; signo pode ser entendido como a forma ordenada de um processo
  • 30. Linguagens Semiologia x Semiótica Linguagens Visuais Cromáticas/Luz- Gestuais- Verbal escrita- Imagem Linguagens Sonoras Verbal oral- Música- Ruídos Linguagens Sonoras Verbal oral- Música- Ruídos
  • 31. Estuda os códigos, linguagens e sentidos produzidos no campo verbal.
  • 32. No séc. XX nome ligado à tradição semiótica do linguista Ferdinand de Saussure. Continuada por Louis Hjelmslev, Roland Barthes entre outros.
  • 33. uma ciência mais geral dos signos (incluindo signos animais e da natureza).
  • 34. Ação do signo significados = produz efeitos
  • 35. teoria dos signos humanos, culturais e, especialmente, textuais.
  • 36. e é traduzida como doutrina geral dos signos. A palavra semiótica vem do grego
  • 37. A etimologia do terno nos remete ao grego que significa “signo”, e sêmea, que pode ser traduzido por “sinal” ou também “signo”.
  • 38. é uma marca, um sinal, uma coisa que representa outra.
  • 39. Nascimento 10 de setembro de 1839 Cambridge (Massachusetts)
  • 40. Morte 19 de abril de 1914 (74 anos) Milford (Pensilvânia)
  • 42. CONCEPÇÃO PEIRCEANA O signo é um elemento que se correlaciona com três outros elementos, chamados de representamen, objeto e interpretante.
  • 43.
  • 44. Faça um texto ou cartaz com 8 exemplos de Significante + Significado = Signo de acordo com Saussure Entrega via portal de Ensino até 23h de hoje