SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Baixar para ler offline
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
POÇOS DE CALDAS
Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina Veterinária
DOENÇA RENAL CRÔNICA EM CÃES E
GATOS: REVISÃO DE LITERATURA
ALUNA: THALITA MACIEL DE MELO
Poços de Caldas - MG, Dezembro de 2020
ORIENTADORA: ANDREA RENTZ RIBEIRO
INTRODUÇÃO
 Distúrbio metabólico - 75% dos néfrons - três meses;
 Causas pré-renais, renais ou pós-renais - ureia e creatinina – azotemia -
progressiva e irreversível;
 Pacientes geriátricos - diagnóstico precoce;
 Acompanhamento para manter a qualidade de vida do paciente;
 Apresentação clínica, diagnóstico e desafios terapêuticos presentes nos
pacientes com doença renal crônica deve variar muito de paciente para
paciente.
FISIOLOGIA
Funções
 Excreção de produtos do metabolismo;
 Equilíbrio hidroeletrolítico;
 Equilíbrio ácido-básico;
 Hematopoiese - EPO;
 Síntese de hormônios;
 Controle da pressão arterial.
FISIOPATOLOGIA DA DRC
 As causas de insuficiência renal são de difícil determinação;
O estágio final;
 Existem relativamente poucos estudos
clínicos que avaliaram fatores de risco
fenotípicos, ambientais ou de estilo de
vida para o desenvolvimento de DRC;
 No entanto, um estudo recente indicou
que más condições corporais, doença
periodontal, cistite, anestesia ou
desidratação documentada no ano
anterior foram fatores de risco para DRC.
PRÉ
PÓS
RENAL
 Hipovolemia
 Desidratação
 Choque
 Cardiopatias
 Hipotensão
 Obstruções
 Rupturas
 Infecções
 Processos Inflamatórios,
isquêmicos ou tóxicos
 Neoplasias
 Hemoglobinúria
 Mioglobinuria
ESTADIAMENTO DA DRC
A International Renal Interest Society - IRIS propõe um
sistema de classificação
composto por quatro estágios de evolução
da Doença Renal Crônica (DRC) em cães e em
gatos.
ESTADIAMENTO DA DRC
 Estágio 1
 Estágio 2
 Estágio 3
 Estágio 4
 Ressalta se que, embora o sistema de estadiamento seja baseado
nos valores séricos de creatinina, este não pode ser aplicado a
animais com azotemia pré e pós renal ou com nefropatia
descompensada.
Tabela da classificação e estadiamento da DRC pela IRIS de acordo com as
concentrações de creatinina sérica, SDMA e a subclassificação como proteinúria e
hipertensão
ASPECTOS CLÍNICOS
 Clássica síndrome urêmica;
 Depressão, anorexia, letargia e vômitos. Perda de peso, halitose,
micção inadequada, constipação e piora do quadro de saúde
também podem ocorrer;
 Manifestações clínicas mais precoces;
 O acúmulo de compostos nitrogenados não proteicos na
circulação sanguínea;
Compensação;
 As complicações.
 AZOTEMIA  UREMIA
 Dado laboratorial;
 Aumento das
concentrações de
uréia e creatinina no
sangue;
 Magnitude não-
prognóstica ;
 Não define a
nefropatia.
Dado CLÍNICO;
 Sintomas referentes
à azotemia.
Todo urêmico é
azotêmico... Nem
todo azotêmico é
urêmico!
DIAGNÓSTICO
 Reconhecer uma doença renal exige a consideração de
evidências de múltiplas fontes;
 Anamnese;
 Creatinina;
 Avaliação ultrassonográfica;
 Taxa de filtração glomerular;
 SDMA.
DIMETILARGININA SÉRICA
SIMÉTRICA
 A dimetilarginina sérica simétrica (SDMA) foi identificada pela primeira vez
em 1970 e posteriormente caracterizada como uma molécula que é
eliminada principalmente pelos rins;
 Potencial biomarcador;
 O nível de SDMA aumenta precocemente na doença renal crônica (DRC),
em média com redução de 40% da taxa de filtração glomerular, em
comparação com a redução de até 75% necessária para aumentar o nível
de creatinina;
 A dimetilarginina sérica simétrica é uma ferramenta clinicamente relevante
e confiável para o diagnóstico precoce de DRC em pequenos animais
quando o nível de creatinina ainda está dentro do intervalo de referência.
REFLEXOS SISTÊMICOS DA
DRC
 Sistema digestivo - toxinas urêmicas – vômito – hipergastrinemia -
hematemese, melena ou hematoquesia;
 Hipertensão sistêmica;
 Proteinúria;
 Hipocalcemia e hiperfosfatemia;
 Sistema hematopoiético;
 Hipocalemia.
TRATAMENTO
A International Renal Interest Society - IRIS propõe
que o tratamento se baseie no estágio da doença
renal crônica.
DIETA RENAL
 O objetivo principal do suporte de nutrição;
 Elas são geralmente aceitas como úteis em DRC moderada a
avançada;
 Ácidos graxos poli-insaturados, ômega-3 e antioxidantes;
 Recomenda se alimentar os cães com DRC em estágio três e quatro,
e gatos com DRC do estágio dois até o quatro;
 É preciso alimentar esses pacientes com uma dieta altamente
palatável ou aumentar a palatabilidade da dieta adicionando água à
comida, usando agentes aromatizantes e aquecendo a comida até
próximo à temperatura corporal;
 Controvérsias.
CONCLUSÃO
Apresentacao tcc

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apresentação Relatório Estágio Exóticos
Apresentação Relatório Estágio ExóticosApresentação Relatório Estágio Exóticos
Apresentação Relatório Estágio ExóticosLisa Costa
 
Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF Carolina Trochmann
 
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015ReginaReiniger
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceralHIAGO SANTOS
 
Patologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinárioPatologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinárioMarília Gomes
 
Programa Nacional de sanidade das aves
Programa Nacional de sanidade das avesPrograma Nacional de sanidade das aves
Programa Nacional de sanidade das avesMarília Gomes
 
Principais doenças da visão e audição dos equinos
Principais doenças da visão e audição dos equinosPrincipais doenças da visão e audição dos equinos
Principais doenças da visão e audição dos equinosRayana França
 
Sistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterináriaSistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterináriaMarília Gomes
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmanioseGildo Crispim
 
Carrapatos Parasitologia
Carrapatos   ParasitologiaCarrapatos   Parasitologia
Carrapatos ParasitologiaJoão Felix
 
Cinomose
CinomoseCinomose
Cinomosekennel
 
Cronometria dentaria de Equinos
Cronometria dentaria de EquinosCronometria dentaria de Equinos
Cronometria dentaria de EquinosKiller Max
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 

Mais procurados (20)

Leptospirose em cães
Leptospirose em cãesLeptospirose em cães
Leptospirose em cães
 
Apresentação Relatório Estágio Exóticos
Apresentação Relatório Estágio ExóticosApresentação Relatório Estágio Exóticos
Apresentação Relatório Estágio Exóticos
 
Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF Peritonite Infecciosa Felina PIF
Peritonite Infecciosa Felina PIF
 
Doenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios Endócrinos
Doenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios EndócrinosDoenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios Endócrinos
Doenças Dermatológicas Associadas A Distúrbios Endócrinos
 
Raiva
Raiva Raiva
Raiva
 
Raiva
RaivaRaiva
Raiva
 
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
Aula 1 clinica de pequenos 2 2015
 
Raiva.
Raiva.Raiva.
Raiva.
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
 
FELV atualizada 2022
FELV atualizada 2022FELV atualizada 2022
FELV atualizada 2022
 
Patologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinárioPatologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinário
 
Programa Nacional de sanidade das aves
Programa Nacional de sanidade das avesPrograma Nacional de sanidade das aves
Programa Nacional de sanidade das aves
 
Principais doenças da visão e audição dos equinos
Principais doenças da visão e audição dos equinosPrincipais doenças da visão e audição dos equinos
Principais doenças da visão e audição dos equinos
 
Sistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterináriaSistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterinária
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
Carrapatos Parasitologia
Carrapatos   ParasitologiaCarrapatos   Parasitologia
Carrapatos Parasitologia
 
Cinomose
CinomoseCinomose
Cinomose
 
Febre aftosa
Febre aftosaFebre aftosa
Febre aftosa
 
Cronometria dentaria de Equinos
Cronometria dentaria de EquinosCronometria dentaria de Equinos
Cronometria dentaria de Equinos
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
 

Semelhante a Apresentacao tcc

Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônicaivanaferraz
 
Aula Exames Complementares em Nefrologia.ppt
Aula Exames Complementares em Nefrologia.pptAula Exames Complementares em Nefrologia.ppt
Aula Exames Complementares em Nefrologia.pptBrunoMMorales
 
1 exames complementares em gastroenterologia
1   exames complementares em gastroenterologia1   exames complementares em gastroenterologia
1 exames complementares em gastroenterologiaRejane Gil Gil
 
Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite MaisaDiasSimoes
 
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptxPANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptxThayaneAldTech
 
Apresentação insuficiência renal crônica
Apresentação insuficiência renal crônicaApresentação insuficiência renal crônica
Apresentação insuficiência renal crônicaSérgio Franco - CDPI
 
Pancreatite Aguda Set 2008
Pancreatite Aguda Set 2008Pancreatite Aguda Set 2008
Pancreatite Aguda Set 2008galegoo
 
Nutrição enteral e parenteral no doente crítico
Nutrição enteral e parenteral no doente críticoNutrição enteral e parenteral no doente crítico
Nutrição enteral e parenteral no doente críticoEduardo Tibali
 
Plano de-decisoes-clinicas-doenca-renal
Plano de-decisoes-clinicas-doenca-renalPlano de-decisoes-clinicas-doenca-renal
Plano de-decisoes-clinicas-doenca-renalGláucia Luna
 
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptx
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptxCFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptx
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptxLeonardo Rodrigues
 
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéicoDosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéicojohnatansi
 
Exames laboratoriais
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
Exames laboratoriaisNaiara Alves
 

Semelhante a Apresentacao tcc (20)

Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
 
Shr jornada hbdf
Shr jornada hbdfShr jornada hbdf
Shr jornada hbdf
 
SHR jornada hbdf
SHR jornada hbdfSHR jornada hbdf
SHR jornada hbdf
 
Ira irc pdf ok
Ira irc pdf okIra irc pdf ok
Ira irc pdf ok
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica
 
Aula Exames Complementares em Nefrologia.ppt
Aula Exames Complementares em Nefrologia.pptAula Exames Complementares em Nefrologia.ppt
Aula Exames Complementares em Nefrologia.ppt
 
Doença Renal Crônica - Laboratório
Doença Renal Crônica - LaboratórioDoença Renal Crônica - Laboratório
Doença Renal Crônica - Laboratório
 
1 exames complementares em gastroenterologia
1   exames complementares em gastroenterologia1   exames complementares em gastroenterologia
1 exames complementares em gastroenterologia
 
Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite
 
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptxPANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
 
Apresentação insuficiência renal crônica
Apresentação insuficiência renal crônicaApresentação insuficiência renal crônica
Apresentação insuficiência renal crônica
 
Apresentação insuficiência renal crônica
Apresentação insuficiência renal crônicaApresentação insuficiência renal crônica
Apresentação insuficiência renal crônica
 
Insuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônicaInsuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônica
 
Pancreatite Aguda Set 2008
Pancreatite Aguda Set 2008Pancreatite Aguda Set 2008
Pancreatite Aguda Set 2008
 
DRC na APS
DRC na APSDRC na APS
DRC na APS
 
Nutrição enteral e parenteral no doente crítico
Nutrição enteral e parenteral no doente críticoNutrição enteral e parenteral no doente crítico
Nutrição enteral e parenteral no doente crítico
 
Plano de-decisoes-clinicas-doenca-renal
Plano de-decisoes-clinicas-doenca-renalPlano de-decisoes-clinicas-doenca-renal
Plano de-decisoes-clinicas-doenca-renal
 
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptx
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptxCFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptx
CFSH 7 - Injúria Renal Aguda.pptx
 
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéicoDosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
 
Exames laboratoriais
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
Exames laboratoriais
 

Mais de Thalita Maciel de Melo (11)

Imunossenescência
Imunossenescência Imunossenescência
Imunossenescência
 
Obesidade em Cães e Gatos por Thalita Maciel
Obesidade em Cães e Gatos por Thalita MacielObesidade em Cães e Gatos por Thalita Maciel
Obesidade em Cães e Gatos por Thalita Maciel
 
Mastite bovina fisio ii
Mastite bovina fisio iiMastite bovina fisio ii
Mastite bovina fisio ii
 
Quimiossíntese e fermentação
Quimiossíntese e fermentaçãoQuimiossíntese e fermentação
Quimiossíntese e fermentação
 
Filo mollusca
Filo molluscaFilo mollusca
Filo mollusca
 
Classe insecta
Classe insecta Classe insecta
Classe insecta
 
Tecido conjuntivo
Tecido conjuntivoTecido conjuntivo
Tecido conjuntivo
 
As consequências do Desmatamento da Amazônia
As consequências do Desmatamento da AmazôniaAs consequências do Desmatamento da Amazônia
As consequências do Desmatamento da Amazônia
 
Tumores no sistema nervoso cerebral (2)
Tumores no sistema nervoso cerebral (2)Tumores no sistema nervoso cerebral (2)
Tumores no sistema nervoso cerebral (2)
 
Morfologia externa das talófitas
Morfologia externa das talófitasMorfologia externa das talófitas
Morfologia externa das talófitas
 
Metabolismo do álcool no organismo humano
Metabolismo do álcool no organismo humanoMetabolismo do álcool no organismo humano
Metabolismo do álcool no organismo humano
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 

Último (6)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 

Apresentacao tcc

  • 1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE POÇOS DE CALDAS Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina Veterinária DOENÇA RENAL CRÔNICA EM CÃES E GATOS: REVISÃO DE LITERATURA ALUNA: THALITA MACIEL DE MELO Poços de Caldas - MG, Dezembro de 2020 ORIENTADORA: ANDREA RENTZ RIBEIRO
  • 2. INTRODUÇÃO  Distúrbio metabólico - 75% dos néfrons - três meses;  Causas pré-renais, renais ou pós-renais - ureia e creatinina – azotemia - progressiva e irreversível;  Pacientes geriátricos - diagnóstico precoce;  Acompanhamento para manter a qualidade de vida do paciente;  Apresentação clínica, diagnóstico e desafios terapêuticos presentes nos pacientes com doença renal crônica deve variar muito de paciente para paciente.
  • 3. FISIOLOGIA Funções  Excreção de produtos do metabolismo;  Equilíbrio hidroeletrolítico;  Equilíbrio ácido-básico;  Hematopoiese - EPO;  Síntese de hormônios;  Controle da pressão arterial.
  • 4. FISIOPATOLOGIA DA DRC  As causas de insuficiência renal são de difícil determinação; O estágio final;  Existem relativamente poucos estudos clínicos que avaliaram fatores de risco fenotípicos, ambientais ou de estilo de vida para o desenvolvimento de DRC;  No entanto, um estudo recente indicou que más condições corporais, doença periodontal, cistite, anestesia ou desidratação documentada no ano anterior foram fatores de risco para DRC.
  • 5. PRÉ PÓS RENAL  Hipovolemia  Desidratação  Choque  Cardiopatias  Hipotensão  Obstruções  Rupturas  Infecções  Processos Inflamatórios, isquêmicos ou tóxicos  Neoplasias  Hemoglobinúria  Mioglobinuria
  • 6. ESTADIAMENTO DA DRC A International Renal Interest Society - IRIS propõe um sistema de classificação composto por quatro estágios de evolução da Doença Renal Crônica (DRC) em cães e em gatos.
  • 7. ESTADIAMENTO DA DRC  Estágio 1  Estágio 2  Estágio 3  Estágio 4  Ressalta se que, embora o sistema de estadiamento seja baseado nos valores séricos de creatinina, este não pode ser aplicado a animais com azotemia pré e pós renal ou com nefropatia descompensada.
  • 8. Tabela da classificação e estadiamento da DRC pela IRIS de acordo com as concentrações de creatinina sérica, SDMA e a subclassificação como proteinúria e hipertensão
  • 9.
  • 10. ASPECTOS CLÍNICOS  Clássica síndrome urêmica;  Depressão, anorexia, letargia e vômitos. Perda de peso, halitose, micção inadequada, constipação e piora do quadro de saúde também podem ocorrer;  Manifestações clínicas mais precoces;  O acúmulo de compostos nitrogenados não proteicos na circulação sanguínea; Compensação;  As complicações.
  • 11.  AZOTEMIA  UREMIA  Dado laboratorial;  Aumento das concentrações de uréia e creatinina no sangue;  Magnitude não- prognóstica ;  Não define a nefropatia. Dado CLÍNICO;  Sintomas referentes à azotemia.
  • 12. Todo urêmico é azotêmico... Nem todo azotêmico é urêmico!
  • 13. DIAGNÓSTICO  Reconhecer uma doença renal exige a consideração de evidências de múltiplas fontes;  Anamnese;  Creatinina;  Avaliação ultrassonográfica;  Taxa de filtração glomerular;  SDMA.
  • 14.
  • 15. DIMETILARGININA SÉRICA SIMÉTRICA  A dimetilarginina sérica simétrica (SDMA) foi identificada pela primeira vez em 1970 e posteriormente caracterizada como uma molécula que é eliminada principalmente pelos rins;  Potencial biomarcador;  O nível de SDMA aumenta precocemente na doença renal crônica (DRC), em média com redução de 40% da taxa de filtração glomerular, em comparação com a redução de até 75% necessária para aumentar o nível de creatinina;  A dimetilarginina sérica simétrica é uma ferramenta clinicamente relevante e confiável para o diagnóstico precoce de DRC em pequenos animais quando o nível de creatinina ainda está dentro do intervalo de referência.
  • 16. REFLEXOS SISTÊMICOS DA DRC  Sistema digestivo - toxinas urêmicas – vômito – hipergastrinemia - hematemese, melena ou hematoquesia;  Hipertensão sistêmica;  Proteinúria;  Hipocalcemia e hiperfosfatemia;  Sistema hematopoiético;  Hipocalemia.
  • 17. TRATAMENTO A International Renal Interest Society - IRIS propõe que o tratamento se baseie no estágio da doença renal crônica.
  • 18. DIETA RENAL  O objetivo principal do suporte de nutrição;  Elas são geralmente aceitas como úteis em DRC moderada a avançada;  Ácidos graxos poli-insaturados, ômega-3 e antioxidantes;  Recomenda se alimentar os cães com DRC em estágio três e quatro, e gatos com DRC do estágio dois até o quatro;  É preciso alimentar esses pacientes com uma dieta altamente palatável ou aumentar a palatabilidade da dieta adicionando água à comida, usando agentes aromatizantes e aquecendo a comida até próximo à temperatura corporal;  Controvérsias.