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CURRÍCULO REFERÊNCIA
DE
CIÊNCIAS DA NATUREZA
Ensino Fundamental
6º ao 9º Ano
APRESENTAÇÃO
As Ciências da Natureza têm grande influência na organização dos modos de
vida desde a busca de controle dos processos do mundo natural até a aquisição de
seus recursos. O desenvolvimento científico e tecnológico que proporciona progresso
no trabalho e na produção também pode proporcionar impacto e desequilíbrio na
natureza e na sociedade. Dessa forma, debater e se posicionar sobre alimentos,
medicamentos, combustíveis, transportes, saneamento e manutenção da vida na
Terra requer, tanto conhecimentos éticos e políticos, quanto científicos. Esses fatores
justificam a presença das Ciências da Natureza na formação escolar.
Essa proposta tem a pretensão de apoiar e orientar o trabalho dos educadores
nas escolas no que se refere às práticas pedagógicas, proporcionando aos estudantes
a apropriação do conhecimento cientifico, e, a aplicação do mesmo no
desenvolvimento de capacidades como observação sistemática do mundo material
com seus objetos, substâncias, espécies, sistemas naturais e artificiais, fenômenos e
processos; estabelecendo relações causais; compreendendo interações; fazendo
experimentos e levantando hipóteses; propondo modelos e teorias e tendo o
questionamento como base da investigação.
Nos anos finais do ensino fundamental o ensino de Ciências é uma
continuidade das unidades desenvolvidas nos anos iniciais, tratando de novos
conhecimentos, em maiores níveis de aprofundamento e de complexidade,
considerando que nessa fase há um crescimento de interesse dos estudantes pela
vida social e pela busca de uma identidade própria.
Nesse contexto é apresentado o Currículo Referência de Ciências da
Natureza, documento que se constitui como um instrumento norteador das estratégias
de ensino, sistematização dos conteúdos e avaliação, proporcionando uma educação
com uma abordagem crítica, caracterizando o conhecimento científico como cultural
e relevante para vida, para melhor compreensão e atuação no mundo contemporâneo.
Delane Moreira da Silva
Professora de Ciências
Karla Janys Lima Nascimento
Técnica em Assuntos Educacionais - Ciências
Me. Neurene da Cruz
Técnica em Assuntos Educacionais - Ciências
1 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
1.1 Ensino de Ciências da Natureza: contextos históricos
O desenvolvimento científico e tecnológico vem requerendo mudanças no
currículo escolar. Por tanto no ensino de Ciências da Natureza ocorreram alterações
que para serem compreendidas torna-se indispensável a análise histórica de sua
trajetória nas escolas brasileiras.
Até 1961, “o Ensino de Ciências era ofertado somente nas duas últimas séries
do antigo curso ginasial” (PCN, 1998 p.20).
“Com a promulgação da (LDB) Lei de Diretrizes e Base da Educação Lei n°
4.024/61, tornou-se obrigatório o ensino desse componente curricular em todas as
séries do antigo ginásio” (PCN, 1998 p.20).
“No início da década de 70, com a Lei nº 5.692/71 Lei de Diretrizes e Base da
Educação, o ensino das Ciências Física, Química e Biologia foi unificado ao longo das
oito séries do antigo primeiro grau” (PCN, 1998 p.20).
Com o surgimento de novas demandas, geradas por influência da Escola
Nova e a necessidade do currículo acompanhar os avanços do conhecimento
científico a proposta para o Ensino de Ciências começou a mudar, deixando de ser
um eixo pedagógico puramente lógico, passando para aspectos psicológicos,
valorizando a participação ativa do aluno no processo de aprendizagem. Assim, os
objetivos que antes eram apenas informativos passaram a ter caráter formativo. As
atividades práticas passaram a representar importante elemento para a compreensão
ativa de conceitos, porém, nas escolas, principalmente públicas, as práticas
pedagógicas se apresentavam de forma tradicional e tecnicista e ignoravam, por
completo, a experiência de vida dos alunos e suas realidades sociais. Tendo os
professores, o livro didático como único recurso de trabalho.
Nos anos 80 com as discussões sobre a relação educação / sociedade, em
paralelo à "Ciência, Tecnologia e Sociedade”, foi observado que o aprendizado da
Ciência deveria acontecer com base na interação professor / aluno, objetivando a
compreensão do mundo e interpretação dos fenômenos da natureza, a partir de uma
postura investigativa e reflexiva (PCN, 1998 p.20).
Visto que grande parte do conhecimento científico era produzida sem uma
finalidade prática, a Ciência Moderna ampliou a relação entre Ciência e Tecnologia,
mostrando o sucesso dessa parceria através dos resultados de produções coletivas,
com o objetivo de buscar melhor qualidade de vida para o cidadão. Partindo dessa
relação, iniciou-se uma aproximação do ensino de Ciências da Natureza ao ensino de
Ciências Humanas e Sociais, reforçando a percepção da Ciência como construção
humana e não como "verdade natural”. Na mesma, também foi discutido sobre a
importância dos conhecimentos das teorias do passado, para que os estudantes
compreendessem as concepções do presente, isso tornou importante a História e
Filosofia da Ciência no processo educacional.
Partindo desse entendimento o ensino de Ciências da Natureza desponta
para um currículo, que deve abranger “conhecimentos do mundo físico e natural e da
realidade social e política, especialmente do Brasil” sendo oficializado com a LDB nº
9.394/96, Art. 26, § 1º. Em conformidade ao que determinou essa lei, os Parâmetros
Curriculares Nacionais, contemplaram orientações básicas para contribuir com os
educadores na elaboração do currículo de ciências com foco na ampliação da visão
de mundo dos educandos, para que esses se tornem capazes de intervir na
transformação de sua realidade, visando assim, a formação dos sujeitos autônomos,
competentes, informados e críticos.
1.2 A Área de Ciências da Natureza
A finalidade de estudar Ciências da Natureza é colaborar para uma formação
de modo a contribuir para a compreensão do mundo e suas transformações, de modo
que os educandos se apropriem de capacidades para intervir na transformação de
sua realidade, visando assim, a formação dos sujeitos autônomos, competentes,
informados e críticos. Reconhecer o homem como parte do universo e como indivíduo
deve ser uma meta proposta para o ensino fundamental. Sendo assim, através de
pesquisas educacionais e de experiências, os professores devem, de acordo com
Moura e Vale, (2001, p.140) buscar estratégias que:
Favoreçam o diálogo entre estudantes e professor e permitam a apropriação
inteligente da cultura historicamente acumulada, levando em conta os
interesses, o desenvolvimento psicológico e o ritmo de aprendizagem do
aluno.
A apropriação dos conceitos e procedimentos podem contribuir para o
questionamento do que se vê e ouve, para a ampliação das explicações acerca dos
fenômenos da natureza e para a compreensão e valoração dos modos de intervir
nessa e para utilização dos recursos naturais.
O conhecimento sobre o comportamento da natureza e o processamento da
vida contribui para o aluno se posicionar com fundamentos sobre questões polêmicas
e orientar suas ações de forma mais consciente. Pode-se citar como exemplos dessas
questões: a manipulação gênica, os desmatamentos, o acúmulo de produtos na
atmosfera, o destino dado ao lixo industrial, hospitalar e doméstico, entre outras. Vale
ressaltar a importância do estudo do ser humano no que se refere ao conhecimento
do seu corpo como um todo dinâmico, que interage com o meio em sentido amplo
para que o aluno entenda tanto os aspectos da herança biológica quanto aqueles de
ordem cultural, social e afetiva que refletem na formação do seu corpo. O corpo
humano, não é uma máquina e cada ser humano é único. Nesse contexto, a área de
Ciências pode contribuir para a formação da integridade pessoal e da autoestima, da
postura, do respeito ao próprio corpo e ao dos outros, para o entendimento da saúde
como um valor pessoal e social e também, para a compreensão da sexualidade
humana sem preconceitos.
A sociedade atual tem exigido um alto volume de informações, para realizar
tarefas do dia a dia, fazer opção de consumo, incorporar-se ao mundo do trabalho,
interpretar e avaliar informações científicas veiculadas pela mídia e até mesmo
interferir em decisões políticas sobre investimentos à pesquisa, desenvolvimento e
aplicações de tecnologias. O ensino de Ciências da Natureza também é espaço
privilegiado para as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza
e as transformações produzidas pelo homem podendo ser expostos e comparados. É
também, espaço de expressão das explicações espontâneas dos alunos e daquelas
oriundas de vários sistemas explicativos.
Com base no que foi exposto, o ensino desse componente curricular deve
colaborar na formação intelectual e emocional de crianças, jovens e adultos para a
atuação consciente no mundo, na esfera social, pessoal, do trabalho, e na
continuidade dos estudos, capacitando-os para compreender as questões científicas,
tecnológicas, ambientais e sociais que se apresentam continuamente. O mundo
contemporâneo não poderia ser compreendido sem os conhecimentos científicos e
tecnológicos que estão presentes em praticamente todos os setores e esferas da
nossa sociedade. Conhecimentos esses que envolvem aspectos práticos, históricos e
filosóficos, éticos e sociais; que nos permitem compreender fenômenos presentes em
nosso cotidiano, enfrentar problemas na vida doméstica ou social, participar de forma
crítica de debates públicos relevantes no mundo atual acerca dos usos da ciência e
da tecnologia, de seus benefícios e riscos.
Ao lado de outras áreas do conhecimento, as Ciências da Natureza propiciam
condições para ampliar o conhecimento de mundo, promovem valores humanos e
fornecem instrumentos para a percepção, a interpretação crítica e a intervenção
fundamentada para a transformação da realidade. Os conhecimentos científicos e
tecnológicos devem fazer parte da cultura e da vida de todo cidadão. Nessa
perspectiva, o ensino de Ciências da Natureza deve lidar com temáticas do mundo
natural e tecnológico, de interesse pessoal e alcance social, como os que envolvem
as relações da humanidade com o meio físico, com os seres vivos em seus ambientes,
os hábitos relacionados com a saúde individual, coletiva e com a qualidade de vida, a
percepção do próprio corpo e de suas transformações, a reflexão sobre o uso social
de tecnologias tendo em vista o uso racional de recursos naturais.
Ao mesmo tempo, deve promover a vivência de processos de investigação, a
observação de regularidades, o raciocínio lógico, a compreensão de relações entre
fatos, fenômenos e conceitos, a apropriação de linguagens, métodos e procedimentos
científicos, a superação de superstições e preconceitos. O ensino dessa área de
conhecimento estimula a curiosidade natural dos estudantes pela natureza, a
inquietação pelas explicações, valoriza a construção social do conhecimento e a
necessidade da criação de soluções para a sobrevivência humana no planeta, diante
dos impasses colocados pela realidade do nosso tempo.
Adquirir conhecimentos científicos ajuda a compreender o mundo desde que
eles sirvam para explicar contextos vivenciados pelos estudantes, sejam particulares,
como membros-integrantes de uma dada comunidade definida no tempo e no espaço,
sejam gerais, como habitantes de um planeta situado no universo. A aquisição de
conceitos científicos é sem dúvida importante, mas não é a única finalidade da
aprendizagem científica, que deve proporcionar aos cidadãos conhecimentos e
instrumentos consistentes para que adquiram segurança na hora de debater e de se
posicionar sobre temas da atualidade e atuar como cidadãos. Como a produção do
conhecimento científico e tecnológico é dinâmico e está em constante transformação,
assim como suas implicações no cotidiano, os estudantes necessitam desenvolver
competências que lhes proporcionem o aprendizado permanente, com os quais
possam elaborar visões sobre o mundo, refletindo sobre o significado das
transformações e permitindo o aprimoramento dos valores fundado em uma
sociedade justa e solidária.
Ao lado disso, é também uma meta essencial promover o gosto pelo
aprendizado, pelo desafio de investigar, a determinação pela busca, compreensão e
troca de informações, o prazer pelo ato de conhecer e de criar, a autoconfiança para
conjecturar, para levantar questões, elaborar hipóteses, validá-las e debatê-las.
Espera-se, assim, que o ensino de Ciências da Natureza, ao lado de outras áreas de
conhecimento, proporcione a aquisição de competências e valores que, apropriados
criticamente pelos alunos, sejam efetivamente incorporados em seu universo de
representações sociais e culturais.
1.3 O Ensino de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental
Para o ensino de Ciências da Natureza se faz necessário a construção de
uma estrutura geral da área que favoreça a aprendizagem significativa do
conhecimento historicamente acumulado e a formação de uma concepção de Ciência
e suas relações com a Tecnologia e com a Sociedade. Os campos do conhecimento
científico — Astronomia, Biologia, Física, Geociências e Química — têm por referência
as teorias vigentes, que se apresentam como conjuntos de proposições e
metodologias altamente estruturadas e formalizadas, muito distantes do aluno em
formação (PCN, 1998 P.27). Não se pode pretender que a estrutura das teorias
científicas, em sua complexidade, seja a mesma que organiza o ensino e a
aprendizagem de Ciências da Natureza no ensino fundamental.
A história das Ciências também é fonte importante de conhecimentos na área.
A história das ideias científicas e das relações do ser humano com seu corpo, com os
ambientes e recursos naturais devem ter lugar no ensino, para que se possa construir
com os alunos uma concepção interativa de Ciência e Tecnologia, contextualizada
nas relações entre as sociedades humanas e a natureza. A dimensão histórica pode
ser introduzida nos anos iniciais na forma de história dos ambientes e das invenções,
também é possível o professor discorrer sobre a história das ideias científicas.
Devido a abrangência e natureza dos objetos de estudo das Ciências da
Natureza, é possível desenvolver a área de forma dinâmica, orientando o trabalho
escolar para o conhecimento sobre fenômenos da natureza, incluindo o ser humano
e as tecnologias mais próximas e mais distantes, no espaço e no tempo. Estabelecer
relações entre o que é conhecido e as novas ideias, entre o comum e o diferente,
entre o particular e o geral. Aspectos do desenvolvimento afetivo, dos valores e das
atitudes também merecem atenção ao se estruturar o ensino na área deste
Componente Curricular, que deve ser concebida como oportunidade de encontro entre
o aluno, o professor e o mundo, reunindo os repertórios de vivências dos alunos e
oferecendo-lhes imagens, palavras e proposições com significados que evolua na
perspectiva de ultrapassar o conhecimento intuitivo e o senso comum.
Os alunos têm ideias acerca do seu corpo, dos fenômenos naturais e dos
modos de realizar transformações no meio. Portanto nos processos de ensino essas
ideias devem ser exploradas para explicar determinados fenômenos e confrontá-los
com outras explicações, assim, eles podem perceber os limites de seus modelos e a
necessidade de novas informações, porém esse processo não é espontâneo é
construído com a intervenção do professor, é o professor quem tem condições de
orientar o caminhar do aluno, criando situações interessantes e significativas,
fornecendo informações que permitam a reelaboração e a ampliação dos
conhecimentos prévios, propondo articulações entre os conceitos construídos, para
organizá-los em um corpo de conhecimentos sistematizados.
Ao longo do ensino fundamental a aproximação ao conhecimento científico se
faz gradualmente. Nos anos iniciais o aluno constrói repertórios de imagens, fatos e
noções, sendo que o estabelecimento dos conceitos científicos se configura nos anos
finais. Ao professor cabe selecionar, organizar e problematizar conteúdos de modo a
promover um avanço no desenvolvimento intelectual do aluno, na sua construção
como ser social.
Nos quatro anos finais do ensino fundamental, em continuidade às aquisições
anteriores de conhecimento, os estudantes poderão estudar e sistematizar ideias
científicas mais estruturadas, estabelecer relações de formas mais complexas entre
as informações, os fenômenos investigados e os modelos explicativos, entre causas
e efeitos nos processos que abrangem determinada situação, compreender e fazer
uso da linguagem da científica. Para isso, é condição indispensável estabelecer
relações significativas com novos conteúdos a partir do que já sabe e transferir
informações adquiridas e conceitos construídos para novas situações, de forma
criteriosa.
2 PROPÓSITOS GERAIS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
De acordo com os PCNs, de Ciências Naturais de quinta a oitava série do
Ensino Fundamental, (1998, p. 32) O ensino de Ciências Naturais deverá então se
organizar de forma que, ao final do ensino fundamental, os alunos tenham
desenvolvido as seguintes capacidades:
 Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em
sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive, em
relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do
ambiente;
 Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento
e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social,
econômica, política e cultural;
 Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia
e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e
compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico-
tecnológicas;
 Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais
e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;
 Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
 Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
 Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para
coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e
discussão de fatos e informações;
 Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa
para a construção coletiva do conhecimento.
3 UNIDADES DE CONHECIMENTO DO CURRÍCULO DE CIÊNCIAS DA
NATUREZA
A Base Nacional Comum Curricular 2015/2016, sugere a organização dos
conteúdos curriculares do Ensino Fundamental a partir de Unidades de
conhecimento (UC). Que são descritas a seguir.
3.1 UC1: Materiais, Propriedades e Transformações
Esta unidade contempla o estudo dos materiais, suas propriedades e
transformações nos meios naturais, na vida em geral, assim como sua obtenção para
o uso humano. Estão envolvidos nesta unidade, estudos referentes a ocorrência,
exploração e processamento de recursos naturais e energéticos empregados na
produção de materiais diversos, bem como de alimentos, e a evolução das formas de
apropriação humana desses recursos, apontando para discussões sobre
modificações de hábitos, possibilidades e problemas da vida em sociedade. Busca-
se, assim, responder perguntas como: de que são feitas as coisas? Como são
formados e transformados os materiais? Quais materiais estão presentes nos
diferentes ambientes e qual sua relação com a vida? Como os alimentos são
produzidos? Que transformações ocorrem nos alimentos quando os ingerimos?
3.2 UC2: Ambiente, Recursos e Responsabilidade
Nesta unidade serão estudadas questões relacionadas a ambiente, recursos
naturais e a responsabilidade no seu uso, caracterizando os fenômenos e as
interações de sistemas e organismos com o ambiente, bem como as implicações
causadas pelo uso de produtos tecnológicos quanto as alterações climáticas, de
temperatura e de radiação que atingem a superfície terrestre. Contempla, também, o
entendimento das relações de diferentes populações humanas em nosso planeta, em
tempos e lugares distintos, quanto a utilização de recursos naturais e impactos
causados e a adoção de alternativas sustentáveis que se refiram, desde a mudança
de atitudes individuais e coletivas até a aplicação do conhecimento científico para o
desenvolvimento de tecnologias sociais sustentáveis. Assim, busca mobilizar
conhecimentos que promovam uma educação ambiental que favoreça a participação
na construção de sociedades sustentáveis. Com essa unidade, procura-se responder
a questões como: qual a relação existente entre o consumo humano e a
disponibilidade de recursos naturais? Qual a relação existente entre modelo de
desenvolvimento econômico, padrões de consumo humano e sustentabilidade? Qual
o potencial de aproveitamento dos ambientes a começar pelo ambiente doméstico?
Qual a relação entre consumo e produção de resíduos? Como as atividades humanas
inserem-se em ciclos e processos naturais (químicos, físicos e biológicos), afetando-
os? Objetivos gerais de formação da área das Ciências Humanas para os anos iniciais
do Ensino Fundamental.
3.3 UC3: Terra, Construção e Movimento
Esta unidade busca a compreensão de características do planeta Terra, sua
localização no universo, suas origens e a história geológica da Terra. Situa a Terra
como um planeta singular com suas esferas concêntricas do núcleo interior a
atmosfera, bem como sua peculiar distribuição entre oceanos e continentes como
parte de uma litosfera fragmentada em placas e em movimento. Trata de como a Terra
e formada e seus movimentos tectônicos, possibilitando a formação de diferentes tipos
de rochas, minerais e recursos minerais. Trata do papel de gases na temperatura
média e no equilíbrio energético da atmosfera. Além disso, aborda as relações que se
estabelecem entre corpos celestes, considerando fenômenos como forças que atuam
entre corpos. Assim, exploram-se algumas questões, tais como: quais movimentos
ocorrem no e com o planeta Terra e qual é sua relação com fenômenos como o dia e
a noite, as estações do ano e as marés? Do que e composta a atmosfera de nosso
planeta e quais suas propriedades? Como características da atmosfera, hidrosfera,
biosfera e litosfera de nosso planeta mantem-se e se transformam ao longo da história
da Terra? Como as atividades humanas e o uso e a produção de bens tecnológicos
afetam e dependem dessas características, a exemplo das mudanças climáticas?
3.4 UC4: Vida, Constituição e Evolução
Esta unidade contempla as diferentes formas de vida, como são constituídas
e reproduzidas. Na perspectiva proposta, destacam-se a diversidade da vida, as
funções vitais dos seres vivos, bem como sua relação com os processos evolutivos.
Aborda as estruturas, os órgãos e as funções dos seres vivos e as características dos
principais grupos de plantas, invertebrados e vertebrados, considerando a evolução e
a reprodução. Para isso, apresentam-se como questões: Quais as principais formas
de vida presentes nos ambientes aquáticos, aéreos e terrestres e sua relação com o
ambiente em que vivem? Como o ambiente contribui para a adaptação e a evolução
dos seres? Qual a relação da luz com o desenvolvimento de plantas e demais seres
vivos? Que características dos seres vivos e o parentesco entre eles podem estar
relacionadas a história da vida na Terra?
3.5 UC5: Sentidos, Percepção e Interações
Esta unidade busca promover compreensões sobre os sentidos, levando em
conta a diversidade de formas de percepção do ambiente pelos seres vivos e sua
relação com os fenômenos de natureza sonora, luminosa, térmica, elétrica, mecânica
e bioquímica. Salienta, também, as interações e as relações dos seres vivos com o
ambiente em que vivem e a importância das tecnologias que promovem a mediação
da interação dos seres vivos humanos com o ambiente. Dessa forma, busca-se
responder algumas questões: como ocorre a produção, a transformação e a
propagação de diferentes tipos de energia? Quais são os efeitos desses diferentes
tipos de energia e como estão relacionados aos diferentes sentidos? Como as
características da luz, do som, do calor, estão relacionadas com os sentidos e
percepções observações em seres vivos como a visão, o tato e a audição? Como
funcionam artefatos e equipamentos que possibilitam novas formas de interação com
o ambiente e a compreensão de fenômenos físicos, químicos e biológicos de natureza
distinta.
4. DEMONSTRATIVO GERAL DAS UNIDADES DE CONHECIMENTO DAS
CIÊNCIAS DA NATUREZA DO 6º AO 9º ANO
UC1 - MATERIAIS, PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES.
 Contextualização social, cultural e histórica das Ciências da Natureza,
 Conhecimento conceitual das Ciências da Natureza,
 Processos e práticas de investigação
 Linguagens das Ciências da Natureza
UC2 - AMBIENTE, RECURSOS E RESPONSABILIDADES
 Contextualização social, cultural e histórica das Ciências da Natureza,
 Conhecimento conceitual das Ciências da Natureza,
 Processos e práticas de investigação
 Linguagens das Ciências da Natureza.
UC3 - TERRA: CONSTITUIÇÃO E MOVIMENTO
 Contextualização social, cultural e histórica das Ciências da Natureza,
 Conhecimento conceitual das Ciências da Natureza,
 Processos e práticas de investigação
 Linguagens das Ciências da Natureza.
UC4 - VIDA: CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO
 Contextualização social, cultural e histórica das Ciências da Natureza,
 Conhecimento conceitual das Ciências da Natureza,
 Processos e práticas de investigação
 Linguagens das Ciências da Natureza.
UC5 - SENTIDOS: PERCEPÇÃO E INTERAÇÕES
 Contextualização social, cultural e histórica das Ciências da Natureza,
 Conhecimento conceitual das Ciências da Natureza,
 Processos e práticas de investigação
 Linguagens das Ciências da Natureza.
5 PANORAMA GERAL DO COMPONENTE CURRICULAR CIÊNCIAS DA NATUREZA
Quadro 1: Panorama geral do componente curricular Ciências da Natureza – 6º ano
UNIDADES DE CONHECIMENTO (UC) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM – 6º ANO
UC1 - MATERIAIS, PROPRIEDADES E
TRANSFORMAÇÕES
1. Reconhecer o solo como fonte de materiais, identificando composição e características
de tipos diversos de solos e subsolos brasileiros, estabelecendo relações e atividades
agrícolas e extrativas;
2. Identificar e comparar diferentes tipos de rochas, buscando informações sobre os
processos de formação de rochas metamórficas, ígneas e sedimentares, investigando
a fonte desses conhecimentos;
3. Caracterizar materiais recicláveis e processos de tratamento de alguns materiais do
lixo — matéria orgânica, papel, plástico;
4. Comparação de diferentes tipos de solo para identificar suas características comuns:
presença de água, ar, areia, argila e matéria orgânica;
5. Comparação de solos de diferentes ambientes relacionando suas características às
condições desses ambientes para se aproximar da noção de solo como componente
dos ambientes integrado aos demais;
6. Representar fatos e ideias, fazendo associação sobre as mudanças do meio ambiente
relacionado à ação do homem e os aspectos social, cultural e econômico;
7. Reconhecer a água e o solo como patrimônio de todos, e compreender a importância
para os seres vivos;
8. Relacionar algumas doenças com a deficiência de certas vitaminas, sais minerais e
nutrientes;
9. Identificar a relação entre produção e composição de lixo e padrão de consumo,
valorizando mudanças nos hábitos individuais, como a redução da produção de lixo e
a colaboração para sua reciclagem.
TEMÁTICAS:
Água;
Solo;
Alimentos;
Lixo.
UC2 - AMBIENTE, RECURSOS E
RESPONSABILIDADES
10. Investigar a interdependência entre os ciclos naturais da água (superficial e
subterrâneo) e o padrão de circulação atmosférica e sua importância para formação
de solos e da vida na Terra, e seu papel em mudanças climáticas atuais;
11. Reconhecer o efeito estufa e sua importância para a vida na Terra, e discutir o impacto
do uso de combustíveis fósseis pelos meios de transporte e indústria na ampliação
nociva do efeito estufa e outros impactos ambientais;
12. Caracterizar causas e consequências da poluição da água, do ar e do solo;
13. Estabelecimento de relação de dependência entre a luz e os vegetais (fotossíntese),
para compreendê-los como iniciadores das cadeias alimentares;
14. Caracterizar causas e consequências da poluição da água, do ar e do solo;
TEMÁTICAS:
Fatores vivos e fatores não vivos presentes nos ambientes;
Produtores e consumidores;
Decompositores;
O solo;
Sistema Solar;
Dia e noite: regularidades da natureza;
Propriedades do ar;
Principais gases que compõem o ar;
Geladeiras, chaminés e balões de ar quente;
Efeito estufa;
A água;
Previsão do tempo;
Alimentos;
Lixo.
15. Estabelecer relações entre os solos, a água e os seres vivos nos fenômenos de
permeabilidade, fertilidade e erosão;
16. Realizar experimentos simples para acompanhar a ação dos decompositores;
17. Localizar historicamente os principais impactos e proposições acerca da ação humana
em relação ao solo;
18. Formular e debater hipóteses e explicações sobre a formação da terra e do sistema
solar;
19. Elaborar hipóteses e fazer levantamento de dados em relação à interferência do sol e
da lua nas sociedades ao longo dos anos;
20. Fazer experimentos que comprovem a existência do ar, e elucidar a composição dos
principais elementos que o constitui;
21. Fazer levantamento de dados familiares das principais doenças transmitidas pela
água;
22. Pesquisar formas usadas pelo ser humano para coletar, produzir, transformar e
conservar alimentos em diferentes épocas e sociedades;
23. Descobrir o destino do lixo na cidade, bem como os processos de reaproveitamento
e armazenamento;
24. Investigar a interferência entre os ciclos naturais da água, e o padrão de circulação
atmosférica e sua importância para formação de solos e da vida na Terra, e seu papel
em mudanças climáticas atuais.
UC3 - TERRA: CONSTITUIÇÃO E MOVIMENTO 25. Apreciar as fases da lua e distinguir cada uma;
26. Reconhecer as mudanças climáticas e oscilação das estações do ano;
27. Acompanhar nos noticiários as previsões meteorológicas e suas influências;
28. Reconhecer a Terra como formada por esferas aproximadamente concêntricas, de
diferentes constituições e propriedades, do seu interior até a atmosfera;
29. Conjecturar sobre a relação entre os corpos celestes serem esféricos e sua formação
devida à atração gravitacional.
TEMÁTICAS:
Sistema Solar;
Dia e noite: regularidades da natureza;
Efeito estufa;
Previsão do tempo.
UC4 - VIDA: CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO 30. Compreender a célula como unidade fundamental da vida, com sistema altamente
ordenado, que constitui organismos e tecidos, e interage com o ambiente;
31. Caracterizar seres vivos como uma complexa organização de tecidos funções,
constituídos de diferentes composições celulares;
32. Fazer uso do microscópio e classificar as células, bem como reconhece-la como
unidade fundamental da vida.
TEMÁTICAS:
Célula;
Tecidos e órgãos.
UC5 - SENTIDOS, PERCEPÇÃO E
INTERAÇÕES
33. Estabelecer uma analogia entre os órgãos do sentido e o cérebro e a relação entre
dispositivos como microfones e câmeras e os sistemas de registros e comunicação;
34. Esquematizar por meio de desenhos e montar circuitos elétricos constituídos de pilhas,
baterias, fios e lâmpada ou outros dispositivos, explicitando destaque à continuidade
da corrente e comparar a circuitos elétricos residenciais;
35. Saber dos cuidados no dia a dia com os aparelhos eletrodomésticos, pois os mesmos
são dotados de cargas elétricas, e o mau uso pode acarretar em choques.
TEMÁTICAS:
Cargas elétricas;
Órgãos dos sentidos.
Fonte: Produção Equipe Pedagógica SME da Área de Ciências da Natureza, na Meta 2 do Plano Municipal de Educação (PME 2014 – 2024).
Quadro 2: Panorama geral do componente curricular Ciências da Natureza – 7º ano
UNIDADES DE CONHECIMENTO (UC) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM – 7º ANO
UC1 - MATERIAIS, PROPRIEDADES E
TRANSFORMAÇÕES
1. Realizar experimentos simples para determinar propriedades físicas, como densidade,
temperatura de ebulição, temperatura de fusão, e se apropriar de registros para
classificar os materiais;
2. Apropriar de técnicas simples de separação de mistura e classificar as mesmas;
3. Distinguir substâncias de suas misturas, a partir de propriedades físicas apresentadas
pelos materiais, identificando substâncias e misturas na vida diária, diferenciando, por
exemplo, água pura de água salgada;
4. Identificar substâncias e misturas na vida diária, diferenciando, por exemplo, água pura
de água salgada.
TEMÁTICAS:
Máquinas e ferramentas;
Estados físicos da matéria;
Substâncias e misturas;
Densidade;
Ebulição;
Fusão.
UC2 - AMBIENTES, RECURSOS E
RESPONSABILIDADES
5. Fazer levantamento de dados da diversidade de espécies bem como as ameaçadas de
extinção;
6. Resgatar levantamento histórico do processo de adaptação e evolução dos seres vivos
em relação à adequação ambiental;
7. Produzir um diagrama que apresente fluxos de energia e matéria nos ecossistemas,
mostrando a relação e importância das cadeias e teias alimentares;
8. Relacionar a fotossíntese, a respiração celular e a combustão nos ciclos do carbono e
do oxigênio para compreender o papel da vegetação na vida humana e animal, e discutir
o impacto ambiental do desenvolvimento e das queimadas.
TEMÁTICAS:
Biodiversidade;
A adaptação dos seres vivos;
Diversidade da vida animal;
Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas;
Cadeia alimentar;
Fotossíntese e respiração celular.
UC3 - TERRA: CONSTITUIÇÃO E MOVIMENTO 9. Discutir e apresentar dados acerca de impactos ambientais;
TEMÁTICAS:
Impactos ambientais;
Fenômenos naturais;
Deriva dos continentes.
10. Compreender as teorias que propõem o deslocamento das placas e formação das
derivas, bem como os principais fenômenos naturais relacionados a elas ou não;
11. Interpretar fenômenos naturais como vulcões, terremotos e tsunamis a partir do modelo
das placas tectônicas, buscar compreender a rara ocorrência desses fenômenos no
Brasil;
12. Analisar a teoria da deriva dos continentes, apresentando argumentos que a justificam,
como os formatos das costas brasileiras e africanas.
UC4 - VIDA: CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO 13. Compreender a reprodução como essencial a todas as formas de vida e comparar os
diferentes processos de reprodução;
14. Reconhecer em ambientes locais a vasta biodiversidade local, e se sentir parte
integrante dela;
15. Interpretar processos de recuperação ou de degradação em ambientes da sua região, e
reconhecer que todas são causadas por interferência humana;
16. Classificar espécies em termos da forma de reprodução, sexuada ou não, apontando
processos bioquímicos, como a produção de feromônios, ou em que diferentes espécies
interagem para o processo reprodutivo, como a polinização;
17. Valorizar e ter responsabilidade acerca do sexo e da sexualidade;
18. Investigar e levantar dados das principais doenças sexualmente transmissíveis em seu
município;
19. Compreender, analisar e ver o sexo com responsabilidade, sendo ele importante pra
perpetuação da espécie, porém pode trazer vários riscos;
20. Identificar a importância dos fungos em nossa alimentação e os seus prejuízos em nossa
vida diária;
21. Perceber a diversidade de parasitoses que acometem nossa saúde, e uma grande
maioria relacionadas à falta de higiene e saneamento básico;
22. Coletar dados e registros da diversidade animal e vegetal, bem como seus benefícios e
malefícios;
23. Compreender a diversidade de fungos e parasitas em nossa vida, seus benefícios e
prejuízos.
TEMÁTICAS:
Biodiversidade;
Diversidade da vida animal;
Cadeia alimentar;
Fotossíntese;
A reprodução;
Sexo, saúde e sociedade;
Diversidade das plantas;
Fungos;
Parasitas.
UC5 - SENTIDOS, PERCEPÇÃO E INTERAÇÕES 24. Investigar e relatar por escrito, ou por diagramas, a simetria bilateral na maioria dos
animais e em máquinas que voam ou se locomovem e identificar sua relação com o
equilíbrio desses sistemas;
25. Planejar e executar a construção de sistemas com equilíbrio estável, instável ou
indiferente, presente, presentes no dia a dia elaborando explicações para essas
condições.
TEMÁTICAS:
Simetrias;
Equilíbrio (estável e instável).
Fonte: Produção Equipe Pedagógica SME da Área de Ciências da Natureza, na Meta 2 do Plano Municipal de Educação (PME 2014 – 2024).
Quadro 3: Panorama geral do componente curricular Ciências da Natureza – 8º ano
UNIDADES DE CONHECIMENTO (UC) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM – 8º ANO
UC1 - MATERIAIS, PROPRIEDADES E
TRANSFORMAÇÕES
1. Compreender processos de separação de materiais no sistema produtivo e no cotidiano,
como a produção de sal de cozinha, a destilação de petróleo, entre outros, e propor
métodos para a separação de sistemas: como óleo e agua, areia e agua, mistura de
diferentes plásticos ou metais;
2. Verificar, experimentalmente evidências comuns de transformação químicas e utilizar as
propriedades físicas das substâncias para reconhecer a formação de novos materiais
nessas transformações;
3. Avaliar alterações econômicas, culturais e sociais, devidas a novas tecnologias, como
automação, e informatização e novos materiais, no mundo do trabalho e nos processos
de produção do campo;
4. Buscar informações sobre tipos de combustíveis e de técnicas metalúrgicas utilizadas
ao longo do tempo, para reconhecer avanços, questões econômicas e problemas
ambientais causados pela produção e uso desses materiais;
5. Verificar nas práticas diárias as separações de misturas ao peneirar uma farinha, um
café, e que as mesmas sofrem modificações;
6. Reconhecer as técnicas metalúrgicas na fabricação de utensílios que favorecem a
tecnologia da automação, sendo um grande gerador de empregos.
TEMÁTICAS:
Técnicas de separação de misturas;
Transformações químicas;
Propriedade física das substâncias;
Combustível;
Técnicas Metalúrgicas.
UC2 - AMBIENTE, RECURSOS E
RESPONSABILIDADES
7. Mencionar problemas globais e locais acerca da água, ar e solo que comprometem a
vida dos indivíduos;
8. Encontrar medidas que estimulem as pessoas a terem ações que priorizem a
sustentabilidade;
9. Relacionar alterações climáticas regionais e globais a intervenções humanas e a
processos naturais, discutindo iniciativas e responsabilidades que contribuam para o
equilíbrio ambiental, como mudanças cultural e tecnológica;
10. Avaliar alterações econômicas, culturais e sociais, devidas a novas tecnologias, como
automação, e informatização e novos materiais, no mundo do trabalho e nos processos
de produção do campo;
11. Mencionar problemas globais e locais acerca da água, ar e solo que comprometem a
vida dos indivíduos;
12. Encontrar medidas que estimulem as pessoas a terem ações que priorizem a
sustentabilidade;
13. Reconhecer que ocupações irregulares podem provocar desastres ambientais.
TEMÁTICAS:
Fluxo de matéria e fluxo de energia nos ecossistemas;
Desenvolvimento sustentável;
Propriedades e constituição da terra;
Corpos celestes;
Influências das novas tecnologias;
Mudanças climáticas e ação humana;
Ameaças à água, ao ar e ao solo.
UC3 - TERRA: CONSTITUIÇÃO E MOVIMENTO 14. Identificar os componentes do sistema solar e sua movimentação;
TEMÁTICAS:
Sistema solar- Terra movimento;
Rotação e translação;
Mudanças climáticas;
Desenvolvimento sustentável.
15. Realizar experimentos que revelem a rotação e translação do planeta terra;
16. Realizar experimentos, como a observação e registro de uma vara ao longo do dia em
diferentes períodos do ano, que revelem a rotação e translação do planeta Terra, e
produzir maquete para representar o sistema solar que ilustre esses movimentos;
17. Relacionar mudanças climáticas em diferentes latitudes, associadas às estações do ano
à inclinação do eixo de rotação da Terra, relativamente ao seu plano de translação.
UC4 - VIDA: CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO 18. Compreender o conceito de seleção natural para explicar a origem, evolução e
diversidade das espécies, relacionando a reprodução sexuada a uma maior variedade
de espécies;
19. Relacionar as dimensões orgânica, culturais, afetiva e ética na reprodução humana, que
implicam cuidados, sensibilidade e responsabilidade no campo da sexualidade,
especialmente a partir da puberdade;
20. Organizar a sequência de eventos e registrar desde a formação do indivíduo até a sua
constituição final;
21. Estabelecer relações entre aspectos biológicos, afetivos e culturais na compreensão da
sexualidade e suas manifestações nas diferentes fases da vida;
22. Caracterizar o aparelho reprodutor masculino e feminino, e as mudanças no corpo
durante a puberdade, respeitando as diferenças individuais do corpo e do
comportamento nas várias fases da vida.
TEMÁTICAS:
Seleção natural;
Corpo humano: formação e desenvolvimento.
UC5 - SENTIDOS, PERCEPÇÃO E INTERAÇÕES 23. Relacionar as doenças acerca dos ossos e músculos, bem como a recuperação;
24. Investigar a influência da alimentação com a produção de hormônios e a relação com o
equilíbrio humano;
25. Identificar os principais caminhos da circulação sanguínea, o papel do coração e do
pulmão as mudanças de composição do sangue ao percorrer os diferentes órgãos;
26. Entender o funcionamento e a relação entre a respiração, circulação e digestão;
27. Compreender o Sistema nervoso e sua correlação com os outros Sistemas;
28. Planejar e construir uma câmara escura, com ou sem lente, com ou sem diagrama,
compará-la com câmeras, o olho humano e de outros animais;
29. Investigar imagens obtidas através de lupas, ou arranjos de lentes e em equipamentos
ópticos, relacionando formatos, configurações com as imagens obtidas;
30. Associar formatos de lentes de oculosas deficiências visuais que elas corrigem;
31. Identificar o sistema endócrino nos processos químicos que ocorrem em várias
glândulas relacionadas aos hormônios, mantendo o metabolismo em equilíbrio;
32. Relacionar as doenças acerca dos ossos e músculos, bem como a recuperação;
33. Entender o funcionamento e a relação entre a respiração, circulação e digestão.
TEMÁTICAS:
Circulação e excreção;
Respiração Pulmonar;
Sistema nervoso;
Luz, olho humano e óculos;
Sistema endócrino.
Fonte: Produção Equipe Pedagógica SME da Área de Ciências da Natureza, na Meta 2 do Plano Municipal de Educação (PME 2014 – 2024).
Quadro 4: Panorama geral do componente curricular Ciências da Natureza – 9º ano
UNIDADES DE CONHECIMENTO (UC) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM – 9º ANO
UC1 - MATERIAIS, PROPRIEDADES E
TRANSFORMAÇÕES
1. Realizar e descobrir por meio de experimentos as propriedades das sustâncias químicas
na vida diária;
2. Comparar dados de quantidades de reagentes e produtos envolvidos em transformações
químicas, estabelecendo proporções entre as massas que permitem prever quantidades
de materiais que reagem e que se formam;
3. Considerar um modelo de constituição submicroscópica de substâncias que expliquem
estados físicos da matéria, suas transformações, assim como relações de massas nas
transformações químicas;
4. Reconhecer que todos os utensílios eletrônicos domésticos são dotados de cargas
elétricas;
5. Fazer levantamento de dados para perceber a importância da bússola ao longo dos
anos, e verificar a ação dos discos rígidos e magnetismo, em armazenamento de dados
e na terra;
6. Identificar a luz branca solar como composição de raios de luz de diferentes cores;
7. Buscar informações sobre aplicação das lentes: microscópios, telescópios, máquinas
fotográficas, e correção de defeitos de visão;
8. Pesquisar acerca da ação de ondas eletromagnéticas em cartões de crédito;
9. Reconhecer e fazer apanhado sobre Newton e suas contribuições, sobre velocidade,
aceleração, massa e força;
10. Comparar dados de quantidades de reagentes e produtos envolvidos em transformações
químicas, estabelecendo proporções entre as massas que permitem prever quantidades
de materiais que reagem e que se formam;
11. Reconhecer que todos os utensílios eletrônicos domésticos são dotados de cargas
elétricas.
TEMÁTICAS:
Substâncias químicas e suas propriedades;
Reações químicas;
Indústria química e sociedade;
Velocidade e aceleração;
Massa, força e aceleração;
Garrafa térmica, estufa e aquecimento global;
Cargas elétricas;
Geração e aproveitamento de energia elétrica;
Bússolas, ímãs, discos rígidos e magnetismo terrestre;
Ondas eletromagnéticas;
Garrafa térmica, estufa e aquecimento global;
Geração e aproveitamento de energia elétrica.
UC2 - AMBIENTE, RECURSOS E
RESPONSABILIDADES
12. Classificar riscos a que se expõem populações humanas, desde secas, erosão,
deslizamentos, epidemias, até poluição de águas e do ar, identificando suas causas e
efeitos sobre o ambiente e na vida humana;
13. Enumerar efeitos sobre o organismo humano dos principais poluentes do ar, da agua e
do solo, e avaliar e propor iniciativas individuais e coletivas para evitar os danos que
produzem;
14. Identificar no dia a dia os efeitos e consequências do gás estufa e do aquecimento global
à vida na terra;
15. Perceber a importância das indústrias ao longo dos anos, porém consciente de alguns
danos ambientais;
TEMÁTICAS:
Impactos Ambientais;
Desequilíbrios ambientais – causas e efeitos;
Regularidades celestes;
Sistema Solar. 16. Representar fatos e ideias, fazendo associação sobre as mudanças do meio ambiente
relacionado à ação do homem e os aspectos social, cultural e econômico;
17. Compreender e valorizar a importância do uso de fontes renováveis de energia no
mundo atual;
18. Valorizar as medidas de proteção ambiental como promotoras da qualidade de vida.
UC3 - TERRA: CONSTITUIÇÃO E MOVIMENTO 19. Saber distinguir no céu as fases da lua;
20. Compreender que diferentes culturas formulam cosmovisões distintas, identificando as
diferentes leituras do céu e de suas constelações e formulação de distintas explicações
sobre a origem da Terra, do Sol ou do Sistema Solar;
21. Efetuar simulações ou representações do tamanho, distância movimento relativos dos
planetas e do sol, assim como de sua localização na galáxia para saber comparar as
distâncias no interior do sistema solar e da galáxia.
TEMÁTICAS:
Sistema solar;
Regularidades celestes.
UC4 - VIDA: CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO 22. Compreender processos de transmissão de características hereditárias, estabelecendo
relações entre ancestrais e descendentes, entre o nível molecular e o do organismo;
23. Relacionar as variedades de uma mesma espécie decorrentes do processo reprodutivo
com a seleção natural que contribui para a evolução;
24. Registrar o índice de adolescentes grávidas em determinado período, e relatar as
possíveis consequências;
25. Listar a diversidade e variabilidade de espécies, levando em consideração o genótipo e
o fenótipo nas sociedades ao longo dos milhares de anos;
26. Representar fatos e ideias, fazendo associação sobre as mudanças do meio ambiente
relacionado à ação do homem e os aspectos social, cultural e econômico;
27. Estabelecer relações entre aspectos biológicos, afetivos e culturais na compreensão da
sexualidade e suas manifestações nas diferentes fases da vida;
28. Comparação dos principais órgãos e funções do aparelho reprodutor masculino e
feminino, relacionando seu amadurecimento às mudanças no corpo e no comportamento
de meninos e meninas durante a puberdade e respeitando as diferenças individuais.
TEMÁTICAS:
A evolução da diversidade;
Reprodução dos seres vivos e variabilidade dos
descendentes;
Reprodução humana e responsabilidade genética.
UC5 - SENTIDOS, PERCEPÇÃO E
INTERAÇÕES.
29. Planejar e executar experimentos que mostram diferentes cores de luz pela composição
das intensidades das três cores primaria e também a relação entre cor do objeto e a cor
da luz que o ilumina;
30. Fazer levantamento das radiações eletromagnéticas naturais e produzidas e representá-
las, em um esquema que as ordene por suas frequências, e explicitar seus usos ou fonte
de cada tipo de radiação;
31. Identificar a luz branca solar como composição de raios de luz de diferentes cores;
32. Buscar informações sobre aplicação das lentes: microscópios, telescópios, máquinas
fotográficas, e correção de defeitos de visão.
TEMÁTICAS:
Luz e cor;
Luz, sombras e espelhos.
Fonte: Produção Equipe Pedagógica SME da Área de Ciências da Natureza, na Meta 2 do Plano Municipal de Educação (PME 2014 – 2024).
6 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS E METODOLÓGICAS EM CIÊNCIAS DA
NATUREZA
Para que o aluno adquira uma aprendizagem significativa em Ciências da
Natureza é necessário que os mesmos tenham domínio da linguagem científica,
vivenciem e se apropriem de procedimentos de investigação o que engloba
observações de fenômenos, seres e objetos dentro e fora da sala de aula, registros
dessas observações, realização de experimentos variados, trabalhos de campo,
manipulação de materiais e de instrumentos, pesquisas bibliográficas na sala de aula,
biblioteca ou sala de informática, além de leitura de textos diversos, como
embalagens, imagens, fotos, gráficos, livros específicos, projetos, jogos e
brincadeiras.
Mediante uma diversidade de estratégias para ensinar os conteúdos de
Ciências da Natureza é fundamental que o referencial curricular considere temas e
conteúdos relevantes, sua adequação às características dos alunos, bem como a
organização em torno de objetivos a serem alcançados ao longo dos anos de
escolaridade, expressos nesse documento pelos “Objetivos de Aprendizagem”. Mas
isso só não basta, é necessário também considerar as estratégias e metodologias
mais adequadas para sua implementação.
Uma forma de organizar um referencial curricular em um sistema de ensino é
definir o método didático, pois o mesmo é parte fundamental na definição, organização
e abordagem dos conteúdos escolares e na determinação do tipo de aprendizagem
pretendida. O método didático conduz todas as práticas pedagógicas das escolas em
todos os níveis de ensino, o mesmo consiste em um conjunto de ações e
procedimentos que se aplicado numa sequência lógica e ordenada, garante a
aprendizagem dos alunos.
As Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão, (2014, p.23-28) com base
nas políticas educacionais e nas metodologias identificas na Lei 9394/96 Lei de
Diretrizes e Bases da Educação orienta a respeito do método didático na perspectiva
dialética, o mesmo se constitui pelas seguintes etapas: problematização,
instrumentalização, catarse e síntese, conforme o esquema demonstrado na Figura 1.
Esse método “explicita o movimento do conhecimento como passagem do empírico
ao concreto, pela mediação do abstrato. Ou a passagem da síncrese à síntese, pela
mediação da análise” (SAVIANI, 2005, p.142).
Figura 1. Esquema da estrutura do método dialético
Fonte: Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão (2014)
1ª etapa – Problematização
A problematização tem como finalidade selecionar os principais
questionamentos levantados na prática social a respeito de determinado conteúdo,
nessa etapa é fundamental um levantamento do conhecimento prévio do aluno, para
uma aproximação entre os conhecimentos da prática social e os conteúdos
contemplados no Currículo de Ciências da Natureza. Esse diagnóstico deve ser
provocado pelo professor de modo intencional visando a aprendizagem dos conteúdos
obrigatórios do Componente curricular. O professor deve ser o motivador, desafiando
o aluno para identificar os limites e possibilidades do conhecimento a partir da sua
prática social.
2ª etapa – Instrumentalização
Nessa etapa o professor atua como mediador e o aluno com protagonista na
construção do conhecimento, ambos se apropriam dos conteúdos do Componente
Curricular para responder os questionamentos surgidos na etapa anterior. O trabalho
acontece em parceria, o professor busca instrumentos didáticos necessários para que
o estudante em parceria com os colegas obtenham respostas acerca de suas
indagações e inquietações, provenientes da problematização.
3ª etapa – Catarse
Nessa etapa o estudante faz uma síntese mental entre os conteúdos e a prática
social, o mesmo, expressa pensamentos e ideias das etapas anteriores e o que
aprendeu sobre o conteúdo, em um nível mais elevado, mais consciente e estruturado,
se conscientiza e se redireciona a um significado a partir dos conceitos formulados.
Nessa etapa, o aluno expressa uma nova maneira de ver os conteúdos e a prática
social. Confirmada a ocorrência da síntese mental, será realizada a última etapa, caso
contrário deve rever as etapas anteriores.
4ª etapa – Síntese
No ato de sintetizar, o aluno demonstra, através de ações ou intenções, que o
conteúdo que o professor vem trabalhando pode ser usado para transformar sua
própria existência e responder aos seus questionamentos. O ciclo de aprendizagem
que vai do sincrético ao sintético parte da prática social que passa pela proposição de
atividades desafiadoras e problematizadoras até a consolidação da aprendizagem,
por meio da formação de conceitos, culminando na constituição de significados. O
aluno demonstra a compreensão de vários significados, por meio de uma atividade
escrita.
O Currículo Referência de Ciências da Natureza foi fundamentado na Lei nº
9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação, nos (PCNs) Parâmetros Curriculares
Nacionais), (BNCC) Base Nacional Comum Curricular, nas Diretrizes Curriculares do
Estado do Maranhão (método da perspectiva dialética) e no Regimento Escolar dos
Estabelecimentos do Sistema de Ensino de Açailândia-MA, tem a intenção de orientar
a organização e integração dos conteúdos com o intuito de superar um trabalho com
conhecimentos fragmentados.
6.1 Avaliação
Avaliação consiste em um conjunto de ações que tem como finalidade
fundamental obter informações sobre o processo de aprendizagem como um todo,
portanto não pode se limitar apenas na verificação da aprendizagem de conteúdos ou
de atividades utilizando só os instrumentos de provas e notas. No sistema de ensino
pode ser identificada duas dimensões das ações avaliativas: uma denominada
avaliação da aprendizagem, que é realizada na escola pelo professor como parte
do processo pedagógico, com a finalidade de verificar se os alunos aprenderam o
que foi proposto durante as atividades realizadas nas aulas ministradas; a outra,
denominada avaliação externa, que é realizada pelo MEC com o objetivo de avaliar
a qualidade do ensino oferecido pelo Sistema Educacional Brasileiro a partir de testes
padronizados e questionários socioeconômicos.
Considerando a relevância da avaliação como instrumento do processo de
ensino e aprendizagem, a mesma deve ser realizada de forma organizada e planejada
conforme as normas regentes do sistema de ensino. A Lei nº 9394/96, de Diretrizes e
Bases da Educação, (Artigo 24, inciso V, alínea a), destaca avaliação formativa como
sendo: “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais. As Diretrizes Curriculares do Maranhão e o
Regimento Escolar dos Estabelecimento de Ensino de Açailândia-MA,
fundamentados pela LDB nº 9394/96 apontam que a avaliação da aprendizagem
deve ser aplicada levando em conta os objetivos propostos no planejamento do
professor e que a mesma deve acontecer de forma contínua através de trabalhos
individuais ou em grupos, provas subjetivas ou objetivas ou utilizando outros
procedimentos pedagógicos, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos. Sempre que o educando apresentar dificuldades de aprendizagem
durante todo o processo educativo, segundo a LDB Lei nº 9.394/96 Artigo 12 incisos
15 é de responsabilidade da escola e de seus professores a recuperação da
aprendizagem que tem caráter obrigatório e deve ser desenvolvida em momentos
distintos: recuperação paralela e final. A recuperação paralela ocorre no processo, de
forma permanente e não apenas em um momento pontual em sala de aula. Nesse
momento, os professores devem propor atividades diversificadas de compreensão e
consolidação da aprendizagem, adequadas às dificuldades do educando, utilizando
os instrumentos avaliativos contidos nesta proposta. Deve-se fazer o registro
provisório dessas avaliações para fins de validação do processo de aprendizagem. A
recuperação final envolve um conjunto de procedimentos pedagógicos intensificados,
dirigidos aos educandos que, mesmo após serem submetidos à recuperação paralela,
não alcançaram um nível de aprendizagem satisfatória. A recuperação final será
realizada em período fora da carga horária mínima anual e dos dias letivos. A nota
final do educando, ao término do ano letivo, deverá ser alterada após a prática da
recuperação final.
Conforme as normas citadas esta proposta defende um tipo de educação
dialógica considerando um ambiente de aprendizagem no qual deve ser ofertado um
repertório diversificado de atividades avaliativas aos estudantes. Pode-se acrescentar
ainda, que a avaliação da aprendizagem deve ser compreendida por cada educador,
como uma prática que possibilita ao aluno elaborar, processar, planejar, replanejar,
configurar através de atitudes e comportamentos e desenvolver capacidades para
resolução das atividades de ensino e aprendizagem.
A observação cotidiana que o professor realiza em momentos de trabalhos
coletivos e individual dos estudantes propicia grandes fontes de informação, inclusive
no campo dos conteúdos atitudinais. É importante considerar o desenvolvimento de
procedimentos e atitudes como o respeito pelo outro, o saber ouvir, o posicionamento
diante dos debates e a capacidade de explicitar ideias, valores, crenças e propostas
de intervenção. Com isso, não se pretende normatizar condutas ou comportamentos,
mas permitir sua identificação e possíveis intervenções por parte do professor e da
escola. Nessa concepção, o professor atua como um observador formativo,
constituindo uma referência fundamental para os estudantes.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, (2015) os conteúdos
escolares são classificados em três categorias: conteúdos conceituais, que envolvem
fatos e princípios, conteúdos procedimentais; e conteúdos atitudinais, que envolvem
a abordagem de valores, normas e atitudes. Sendo assim, a avaliação da
aprendizagem deve ser realizada com foco nos objetivos da aprendizagem que são
relacionados a esses conteúdos. Existem várias concepções acerca de avaliação e
dúvidas sobre qual será o objeto dessa avaliação, se o sujeito aluno, o grupo ou todo
o processo. Zabala (1998) considera que:
As definições mais habituais da avaliação remetem a um todo indiferenciado,
que inclui processos individuais e grupais, o aluno ou a aluna e os
professores. Este ponto de vista é plenamente justificável, já que os
processos que têm lugar na aula são processos globais em que é difícil, e
certamente desnecessário, separar claramente os diferentes elementos que
os compõem. Nossa tradição avaliadora tem se centrado exclusivamente nos
resultados obtidos pelos alunos. Assim, é conveniente dar-se conta de que
ao falar de avaliação na aula pode-se aludir particularmente a algum dos
componentes do processo de ensino/aprendizagem, como a todo processo
em sua globalidade (ZABALA,1998, p.196).
Nesse sentido são apresentadas as descrições dos conteúdos de Ciências
da Natureza com algumas orientações para avaliação da aprendizagem:
 As provas simples ou objetivas são bastante apropriadas para avaliar os
conteúdos factuais, como: os símbolos e códigos das áreas da química e da
física; e as classificações na área da biologia.
 Para avaliar os conceitos e princípios que são conteúdos abstratos e sua
aprendizagem depende da compreensão, as avaliações mais adequadas
incluem a observação do uso do conceito estudado em diversas situações
requer os seguintes instrumentos avaliativos: Trabalhos de equipe, debates,
exposição, seminários, provas que demandam a resolução problemas,
atividades interpretativas e provas objetivas bem elaboradas que permitam
saber se os alunos são capazes de relacionar e utilizar os conceitos em
algumas situações.
 Conteúdos procedimentais são: ler, observar, desenhar, calcular,
classificar, traduzir, recortar, argumentar, inferir, entre outros. São as
avaliações abertas, devem ser aplicadas em sala ou em outro espaço escolar
ou extraescolar, quando o professor poder observar como os alunos utilizam.
REFERÊNCIAS
AÇAILÂNDIA/MA. Secretaria Municipal de Educação de Açailândia. Plano Municipal
de Educação – 2014-2024. Açailândia, 2014.
______. Regimento Escolar dos Estabelecimentos do Sistema Municipal de Ensino
de Açailândia-MA, Açailândia, 2015.
BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília. MEC/SEF.
Matemática: Ensino de quinta a oitava série. 1998.
______. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Ciências Naturais / Ensino de primeira à quarta série. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In: BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
______. Base Nacional Comum Curricular – Documento preliminar. Brasília, 2015.
______. Base Nacional Comum Curricular – proposta preliminar: segunda versão.
Brasília 2016.
MARANHÃO. Diretrizes Curriculares/Secretaria de Estado da Educação do
Maranhão, SEDUC, 3. ed. São Luís, 2014.
MOURA, Graziella R. S.; VALE, José M. F. do. O ensino de Ciências na 5ª e na 6ª
série da Escola Fundamental. In: NARDI, Roberto (Orgs.). Educação em ciências: das
pesquisas à prática docente. São Paulo: Escrituras Editora, 2001.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9. ed.
Campinas: Autores Associados, 2005.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

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Ensino de Ciências da Natureza

  • 1. CURRÍCULO REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA Ensino Fundamental 6º ao 9º Ano
  • 2. APRESENTAÇÃO As Ciências da Natureza têm grande influência na organização dos modos de vida desde a busca de controle dos processos do mundo natural até a aquisição de seus recursos. O desenvolvimento científico e tecnológico que proporciona progresso no trabalho e na produção também pode proporcionar impacto e desequilíbrio na natureza e na sociedade. Dessa forma, debater e se posicionar sobre alimentos, medicamentos, combustíveis, transportes, saneamento e manutenção da vida na Terra requer, tanto conhecimentos éticos e políticos, quanto científicos. Esses fatores justificam a presença das Ciências da Natureza na formação escolar. Essa proposta tem a pretensão de apoiar e orientar o trabalho dos educadores nas escolas no que se refere às práticas pedagógicas, proporcionando aos estudantes a apropriação do conhecimento cientifico, e, a aplicação do mesmo no desenvolvimento de capacidades como observação sistemática do mundo material com seus objetos, substâncias, espécies, sistemas naturais e artificiais, fenômenos e processos; estabelecendo relações causais; compreendendo interações; fazendo experimentos e levantando hipóteses; propondo modelos e teorias e tendo o questionamento como base da investigação. Nos anos finais do ensino fundamental o ensino de Ciências é uma continuidade das unidades desenvolvidas nos anos iniciais, tratando de novos conhecimentos, em maiores níveis de aprofundamento e de complexidade, considerando que nessa fase há um crescimento de interesse dos estudantes pela vida social e pela busca de uma identidade própria. Nesse contexto é apresentado o Currículo Referência de Ciências da Natureza, documento que se constitui como um instrumento norteador das estratégias de ensino, sistematização dos conteúdos e avaliação, proporcionando uma educação com uma abordagem crítica, caracterizando o conhecimento científico como cultural e relevante para vida, para melhor compreensão e atuação no mundo contemporâneo. Delane Moreira da Silva Professora de Ciências Karla Janys Lima Nascimento Técnica em Assuntos Educacionais - Ciências Me. Neurene da Cruz Técnica em Assuntos Educacionais - Ciências
  • 3. 1 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS 1.1 Ensino de Ciências da Natureza: contextos históricos O desenvolvimento científico e tecnológico vem requerendo mudanças no currículo escolar. Por tanto no ensino de Ciências da Natureza ocorreram alterações que para serem compreendidas torna-se indispensável a análise histórica de sua trajetória nas escolas brasileiras. Até 1961, “o Ensino de Ciências era ofertado somente nas duas últimas séries do antigo curso ginasial” (PCN, 1998 p.20). “Com a promulgação da (LDB) Lei de Diretrizes e Base da Educação Lei n° 4.024/61, tornou-se obrigatório o ensino desse componente curricular em todas as séries do antigo ginásio” (PCN, 1998 p.20). “No início da década de 70, com a Lei nº 5.692/71 Lei de Diretrizes e Base da Educação, o ensino das Ciências Física, Química e Biologia foi unificado ao longo das oito séries do antigo primeiro grau” (PCN, 1998 p.20). Com o surgimento de novas demandas, geradas por influência da Escola Nova e a necessidade do currículo acompanhar os avanços do conhecimento científico a proposta para o Ensino de Ciências começou a mudar, deixando de ser um eixo pedagógico puramente lógico, passando para aspectos psicológicos, valorizando a participação ativa do aluno no processo de aprendizagem. Assim, os objetivos que antes eram apenas informativos passaram a ter caráter formativo. As atividades práticas passaram a representar importante elemento para a compreensão ativa de conceitos, porém, nas escolas, principalmente públicas, as práticas pedagógicas se apresentavam de forma tradicional e tecnicista e ignoravam, por completo, a experiência de vida dos alunos e suas realidades sociais. Tendo os professores, o livro didático como único recurso de trabalho. Nos anos 80 com as discussões sobre a relação educação / sociedade, em paralelo à "Ciência, Tecnologia e Sociedade”, foi observado que o aprendizado da Ciência deveria acontecer com base na interação professor / aluno, objetivando a compreensão do mundo e interpretação dos fenômenos da natureza, a partir de uma postura investigativa e reflexiva (PCN, 1998 p.20). Visto que grande parte do conhecimento científico era produzida sem uma finalidade prática, a Ciência Moderna ampliou a relação entre Ciência e Tecnologia,
  • 4. mostrando o sucesso dessa parceria através dos resultados de produções coletivas, com o objetivo de buscar melhor qualidade de vida para o cidadão. Partindo dessa relação, iniciou-se uma aproximação do ensino de Ciências da Natureza ao ensino de Ciências Humanas e Sociais, reforçando a percepção da Ciência como construção humana e não como "verdade natural”. Na mesma, também foi discutido sobre a importância dos conhecimentos das teorias do passado, para que os estudantes compreendessem as concepções do presente, isso tornou importante a História e Filosofia da Ciência no processo educacional. Partindo desse entendimento o ensino de Ciências da Natureza desponta para um currículo, que deve abranger “conhecimentos do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil” sendo oficializado com a LDB nº 9.394/96, Art. 26, § 1º. Em conformidade ao que determinou essa lei, os Parâmetros Curriculares Nacionais, contemplaram orientações básicas para contribuir com os educadores na elaboração do currículo de ciências com foco na ampliação da visão de mundo dos educandos, para que esses se tornem capazes de intervir na transformação de sua realidade, visando assim, a formação dos sujeitos autônomos, competentes, informados e críticos. 1.2 A Área de Ciências da Natureza A finalidade de estudar Ciências da Natureza é colaborar para uma formação de modo a contribuir para a compreensão do mundo e suas transformações, de modo que os educandos se apropriem de capacidades para intervir na transformação de sua realidade, visando assim, a formação dos sujeitos autônomos, competentes, informados e críticos. Reconhecer o homem como parte do universo e como indivíduo deve ser uma meta proposta para o ensino fundamental. Sendo assim, através de pesquisas educacionais e de experiências, os professores devem, de acordo com Moura e Vale, (2001, p.140) buscar estratégias que: Favoreçam o diálogo entre estudantes e professor e permitam a apropriação inteligente da cultura historicamente acumulada, levando em conta os interesses, o desenvolvimento psicológico e o ritmo de aprendizagem do aluno.
  • 5. A apropriação dos conceitos e procedimentos podem contribuir para o questionamento do que se vê e ouve, para a ampliação das explicações acerca dos fenômenos da natureza e para a compreensão e valoração dos modos de intervir nessa e para utilização dos recursos naturais. O conhecimento sobre o comportamento da natureza e o processamento da vida contribui para o aluno se posicionar com fundamentos sobre questões polêmicas e orientar suas ações de forma mais consciente. Pode-se citar como exemplos dessas questões: a manipulação gênica, os desmatamentos, o acúmulo de produtos na atmosfera, o destino dado ao lixo industrial, hospitalar e doméstico, entre outras. Vale ressaltar a importância do estudo do ser humano no que se refere ao conhecimento do seu corpo como um todo dinâmico, que interage com o meio em sentido amplo para que o aluno entenda tanto os aspectos da herança biológica quanto aqueles de ordem cultural, social e afetiva que refletem na formação do seu corpo. O corpo humano, não é uma máquina e cada ser humano é único. Nesse contexto, a área de Ciências pode contribuir para a formação da integridade pessoal e da autoestima, da postura, do respeito ao próprio corpo e ao dos outros, para o entendimento da saúde como um valor pessoal e social e também, para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos. A sociedade atual tem exigido um alto volume de informações, para realizar tarefas do dia a dia, fazer opção de consumo, incorporar-se ao mundo do trabalho, interpretar e avaliar informações científicas veiculadas pela mídia e até mesmo interferir em decisões políticas sobre investimentos à pesquisa, desenvolvimento e aplicações de tecnologias. O ensino de Ciências da Natureza também é espaço privilegiado para as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo homem podendo ser expostos e comparados. É também, espaço de expressão das explicações espontâneas dos alunos e daquelas oriundas de vários sistemas explicativos. Com base no que foi exposto, o ensino desse componente curricular deve colaborar na formação intelectual e emocional de crianças, jovens e adultos para a atuação consciente no mundo, na esfera social, pessoal, do trabalho, e na continuidade dos estudos, capacitando-os para compreender as questões científicas, tecnológicas, ambientais e sociais que se apresentam continuamente. O mundo contemporâneo não poderia ser compreendido sem os conhecimentos científicos e tecnológicos que estão presentes em praticamente todos os setores e esferas da
  • 6. nossa sociedade. Conhecimentos esses que envolvem aspectos práticos, históricos e filosóficos, éticos e sociais; que nos permitem compreender fenômenos presentes em nosso cotidiano, enfrentar problemas na vida doméstica ou social, participar de forma crítica de debates públicos relevantes no mundo atual acerca dos usos da ciência e da tecnologia, de seus benefícios e riscos. Ao lado de outras áreas do conhecimento, as Ciências da Natureza propiciam condições para ampliar o conhecimento de mundo, promovem valores humanos e fornecem instrumentos para a percepção, a interpretação crítica e a intervenção fundamentada para a transformação da realidade. Os conhecimentos científicos e tecnológicos devem fazer parte da cultura e da vida de todo cidadão. Nessa perspectiva, o ensino de Ciências da Natureza deve lidar com temáticas do mundo natural e tecnológico, de interesse pessoal e alcance social, como os que envolvem as relações da humanidade com o meio físico, com os seres vivos em seus ambientes, os hábitos relacionados com a saúde individual, coletiva e com a qualidade de vida, a percepção do próprio corpo e de suas transformações, a reflexão sobre o uso social de tecnologias tendo em vista o uso racional de recursos naturais. Ao mesmo tempo, deve promover a vivência de processos de investigação, a observação de regularidades, o raciocínio lógico, a compreensão de relações entre fatos, fenômenos e conceitos, a apropriação de linguagens, métodos e procedimentos científicos, a superação de superstições e preconceitos. O ensino dessa área de conhecimento estimula a curiosidade natural dos estudantes pela natureza, a inquietação pelas explicações, valoriza a construção social do conhecimento e a necessidade da criação de soluções para a sobrevivência humana no planeta, diante dos impasses colocados pela realidade do nosso tempo. Adquirir conhecimentos científicos ajuda a compreender o mundo desde que eles sirvam para explicar contextos vivenciados pelos estudantes, sejam particulares, como membros-integrantes de uma dada comunidade definida no tempo e no espaço, sejam gerais, como habitantes de um planeta situado no universo. A aquisição de conceitos científicos é sem dúvida importante, mas não é a única finalidade da aprendizagem científica, que deve proporcionar aos cidadãos conhecimentos e instrumentos consistentes para que adquiram segurança na hora de debater e de se posicionar sobre temas da atualidade e atuar como cidadãos. Como a produção do conhecimento científico e tecnológico é dinâmico e está em constante transformação, assim como suas implicações no cotidiano, os estudantes necessitam desenvolver
  • 7. competências que lhes proporcionem o aprendizado permanente, com os quais possam elaborar visões sobre o mundo, refletindo sobre o significado das transformações e permitindo o aprimoramento dos valores fundado em uma sociedade justa e solidária. Ao lado disso, é também uma meta essencial promover o gosto pelo aprendizado, pelo desafio de investigar, a determinação pela busca, compreensão e troca de informações, o prazer pelo ato de conhecer e de criar, a autoconfiança para conjecturar, para levantar questões, elaborar hipóteses, validá-las e debatê-las. Espera-se, assim, que o ensino de Ciências da Natureza, ao lado de outras áreas de conhecimento, proporcione a aquisição de competências e valores que, apropriados criticamente pelos alunos, sejam efetivamente incorporados em seu universo de representações sociais e culturais. 1.3 O Ensino de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental Para o ensino de Ciências da Natureza se faz necessário a construção de uma estrutura geral da área que favoreça a aprendizagem significativa do conhecimento historicamente acumulado e a formação de uma concepção de Ciência e suas relações com a Tecnologia e com a Sociedade. Os campos do conhecimento científico — Astronomia, Biologia, Física, Geociências e Química — têm por referência as teorias vigentes, que se apresentam como conjuntos de proposições e metodologias altamente estruturadas e formalizadas, muito distantes do aluno em formação (PCN, 1998 P.27). Não se pode pretender que a estrutura das teorias científicas, em sua complexidade, seja a mesma que organiza o ensino e a aprendizagem de Ciências da Natureza no ensino fundamental. A história das Ciências também é fonte importante de conhecimentos na área. A história das ideias científicas e das relações do ser humano com seu corpo, com os ambientes e recursos naturais devem ter lugar no ensino, para que se possa construir com os alunos uma concepção interativa de Ciência e Tecnologia, contextualizada nas relações entre as sociedades humanas e a natureza. A dimensão histórica pode ser introduzida nos anos iniciais na forma de história dos ambientes e das invenções, também é possível o professor discorrer sobre a história das ideias científicas. Devido a abrangência e natureza dos objetos de estudo das Ciências da Natureza, é possível desenvolver a área de forma dinâmica, orientando o trabalho
  • 8. escolar para o conhecimento sobre fenômenos da natureza, incluindo o ser humano e as tecnologias mais próximas e mais distantes, no espaço e no tempo. Estabelecer relações entre o que é conhecido e as novas ideias, entre o comum e o diferente, entre o particular e o geral. Aspectos do desenvolvimento afetivo, dos valores e das atitudes também merecem atenção ao se estruturar o ensino na área deste Componente Curricular, que deve ser concebida como oportunidade de encontro entre o aluno, o professor e o mundo, reunindo os repertórios de vivências dos alunos e oferecendo-lhes imagens, palavras e proposições com significados que evolua na perspectiva de ultrapassar o conhecimento intuitivo e o senso comum. Os alunos têm ideias acerca do seu corpo, dos fenômenos naturais e dos modos de realizar transformações no meio. Portanto nos processos de ensino essas ideias devem ser exploradas para explicar determinados fenômenos e confrontá-los com outras explicações, assim, eles podem perceber os limites de seus modelos e a necessidade de novas informações, porém esse processo não é espontâneo é construído com a intervenção do professor, é o professor quem tem condições de orientar o caminhar do aluno, criando situações interessantes e significativas, fornecendo informações que permitam a reelaboração e a ampliação dos conhecimentos prévios, propondo articulações entre os conceitos construídos, para organizá-los em um corpo de conhecimentos sistematizados. Ao longo do ensino fundamental a aproximação ao conhecimento científico se faz gradualmente. Nos anos iniciais o aluno constrói repertórios de imagens, fatos e noções, sendo que o estabelecimento dos conceitos científicos se configura nos anos finais. Ao professor cabe selecionar, organizar e problematizar conteúdos de modo a promover um avanço no desenvolvimento intelectual do aluno, na sua construção como ser social. Nos quatro anos finais do ensino fundamental, em continuidade às aquisições anteriores de conhecimento, os estudantes poderão estudar e sistematizar ideias científicas mais estruturadas, estabelecer relações de formas mais complexas entre as informações, os fenômenos investigados e os modelos explicativos, entre causas e efeitos nos processos que abrangem determinada situação, compreender e fazer uso da linguagem da científica. Para isso, é condição indispensável estabelecer relações significativas com novos conteúdos a partir do que já sabe e transferir informações adquiridas e conceitos construídos para novas situações, de forma criteriosa.
  • 9. 2 PROPÓSITOS GERAIS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL De acordo com os PCNs, de Ciências Naturais de quinta a oitava série do Ensino Fundamental, (1998, p. 32) O ensino de Ciências Naturais deverá então se organizar de forma que, ao final do ensino fundamental, os alunos tenham desenvolvido as seguintes capacidades:  Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;  Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;  Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico- tecnológicas;  Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;  Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;  Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;  Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;  Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.
  • 10. 3 UNIDADES DE CONHECIMENTO DO CURRÍCULO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA A Base Nacional Comum Curricular 2015/2016, sugere a organização dos conteúdos curriculares do Ensino Fundamental a partir de Unidades de conhecimento (UC). Que são descritas a seguir. 3.1 UC1: Materiais, Propriedades e Transformações Esta unidade contempla o estudo dos materiais, suas propriedades e transformações nos meios naturais, na vida em geral, assim como sua obtenção para o uso humano. Estão envolvidos nesta unidade, estudos referentes a ocorrência, exploração e processamento de recursos naturais e energéticos empregados na produção de materiais diversos, bem como de alimentos, e a evolução das formas de apropriação humana desses recursos, apontando para discussões sobre modificações de hábitos, possibilidades e problemas da vida em sociedade. Busca- se, assim, responder perguntas como: de que são feitas as coisas? Como são formados e transformados os materiais? Quais materiais estão presentes nos diferentes ambientes e qual sua relação com a vida? Como os alimentos são produzidos? Que transformações ocorrem nos alimentos quando os ingerimos? 3.2 UC2: Ambiente, Recursos e Responsabilidade Nesta unidade serão estudadas questões relacionadas a ambiente, recursos naturais e a responsabilidade no seu uso, caracterizando os fenômenos e as interações de sistemas e organismos com o ambiente, bem como as implicações causadas pelo uso de produtos tecnológicos quanto as alterações climáticas, de temperatura e de radiação que atingem a superfície terrestre. Contempla, também, o entendimento das relações de diferentes populações humanas em nosso planeta, em tempos e lugares distintos, quanto a utilização de recursos naturais e impactos causados e a adoção de alternativas sustentáveis que se refiram, desde a mudança de atitudes individuais e coletivas até a aplicação do conhecimento científico para o desenvolvimento de tecnologias sociais sustentáveis. Assim, busca mobilizar conhecimentos que promovam uma educação ambiental que favoreça a participação na construção de sociedades sustentáveis. Com essa unidade, procura-se responder
  • 11. a questões como: qual a relação existente entre o consumo humano e a disponibilidade de recursos naturais? Qual a relação existente entre modelo de desenvolvimento econômico, padrões de consumo humano e sustentabilidade? Qual o potencial de aproveitamento dos ambientes a começar pelo ambiente doméstico? Qual a relação entre consumo e produção de resíduos? Como as atividades humanas inserem-se em ciclos e processos naturais (químicos, físicos e biológicos), afetando- os? Objetivos gerais de formação da área das Ciências Humanas para os anos iniciais do Ensino Fundamental. 3.3 UC3: Terra, Construção e Movimento Esta unidade busca a compreensão de características do planeta Terra, sua localização no universo, suas origens e a história geológica da Terra. Situa a Terra como um planeta singular com suas esferas concêntricas do núcleo interior a atmosfera, bem como sua peculiar distribuição entre oceanos e continentes como parte de uma litosfera fragmentada em placas e em movimento. Trata de como a Terra e formada e seus movimentos tectônicos, possibilitando a formação de diferentes tipos de rochas, minerais e recursos minerais. Trata do papel de gases na temperatura média e no equilíbrio energético da atmosfera. Além disso, aborda as relações que se estabelecem entre corpos celestes, considerando fenômenos como forças que atuam entre corpos. Assim, exploram-se algumas questões, tais como: quais movimentos ocorrem no e com o planeta Terra e qual é sua relação com fenômenos como o dia e a noite, as estações do ano e as marés? Do que e composta a atmosfera de nosso planeta e quais suas propriedades? Como características da atmosfera, hidrosfera, biosfera e litosfera de nosso planeta mantem-se e se transformam ao longo da história da Terra? Como as atividades humanas e o uso e a produção de bens tecnológicos afetam e dependem dessas características, a exemplo das mudanças climáticas? 3.4 UC4: Vida, Constituição e Evolução Esta unidade contempla as diferentes formas de vida, como são constituídas e reproduzidas. Na perspectiva proposta, destacam-se a diversidade da vida, as funções vitais dos seres vivos, bem como sua relação com os processos evolutivos. Aborda as estruturas, os órgãos e as funções dos seres vivos e as características dos principais grupos de plantas, invertebrados e vertebrados, considerando a evolução e
  • 12. a reprodução. Para isso, apresentam-se como questões: Quais as principais formas de vida presentes nos ambientes aquáticos, aéreos e terrestres e sua relação com o ambiente em que vivem? Como o ambiente contribui para a adaptação e a evolução dos seres? Qual a relação da luz com o desenvolvimento de plantas e demais seres vivos? Que características dos seres vivos e o parentesco entre eles podem estar relacionadas a história da vida na Terra? 3.5 UC5: Sentidos, Percepção e Interações Esta unidade busca promover compreensões sobre os sentidos, levando em conta a diversidade de formas de percepção do ambiente pelos seres vivos e sua relação com os fenômenos de natureza sonora, luminosa, térmica, elétrica, mecânica e bioquímica. Salienta, também, as interações e as relações dos seres vivos com o ambiente em que vivem e a importância das tecnologias que promovem a mediação da interação dos seres vivos humanos com o ambiente. Dessa forma, busca-se responder algumas questões: como ocorre a produção, a transformação e a propagação de diferentes tipos de energia? Quais são os efeitos desses diferentes tipos de energia e como estão relacionados aos diferentes sentidos? Como as características da luz, do som, do calor, estão relacionadas com os sentidos e percepções observações em seres vivos como a visão, o tato e a audição? Como funcionam artefatos e equipamentos que possibilitam novas formas de interação com o ambiente e a compreensão de fenômenos físicos, químicos e biológicos de natureza distinta.
  • 13. 4. DEMONSTRATIVO GERAL DAS UNIDADES DE CONHECIMENTO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA DO 6º AO 9º ANO UC1 - MATERIAIS, PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES.  Contextualização social, cultural e histórica das Ciências da Natureza,  Conhecimento conceitual das Ciências da Natureza,  Processos e práticas de investigação  Linguagens das Ciências da Natureza UC2 - AMBIENTE, RECURSOS E RESPONSABILIDADES  Contextualização social, cultural e histórica das Ciências da Natureza,  Conhecimento conceitual das Ciências da Natureza,  Processos e práticas de investigação  Linguagens das Ciências da Natureza. UC3 - TERRA: CONSTITUIÇÃO E MOVIMENTO  Contextualização social, cultural e histórica das Ciências da Natureza,  Conhecimento conceitual das Ciências da Natureza,  Processos e práticas de investigação  Linguagens das Ciências da Natureza. UC4 - VIDA: CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO  Contextualização social, cultural e histórica das Ciências da Natureza,  Conhecimento conceitual das Ciências da Natureza,  Processos e práticas de investigação  Linguagens das Ciências da Natureza. UC5 - SENTIDOS: PERCEPÇÃO E INTERAÇÕES  Contextualização social, cultural e histórica das Ciências da Natureza,  Conhecimento conceitual das Ciências da Natureza,  Processos e práticas de investigação  Linguagens das Ciências da Natureza.
  • 14. 5 PANORAMA GERAL DO COMPONENTE CURRICULAR CIÊNCIAS DA NATUREZA Quadro 1: Panorama geral do componente curricular Ciências da Natureza – 6º ano UNIDADES DE CONHECIMENTO (UC) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM – 6º ANO UC1 - MATERIAIS, PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES 1. Reconhecer o solo como fonte de materiais, identificando composição e características de tipos diversos de solos e subsolos brasileiros, estabelecendo relações e atividades agrícolas e extrativas; 2. Identificar e comparar diferentes tipos de rochas, buscando informações sobre os processos de formação de rochas metamórficas, ígneas e sedimentares, investigando a fonte desses conhecimentos; 3. Caracterizar materiais recicláveis e processos de tratamento de alguns materiais do lixo — matéria orgânica, papel, plástico; 4. Comparação de diferentes tipos de solo para identificar suas características comuns: presença de água, ar, areia, argila e matéria orgânica; 5. Comparação de solos de diferentes ambientes relacionando suas características às condições desses ambientes para se aproximar da noção de solo como componente dos ambientes integrado aos demais; 6. Representar fatos e ideias, fazendo associação sobre as mudanças do meio ambiente relacionado à ação do homem e os aspectos social, cultural e econômico; 7. Reconhecer a água e o solo como patrimônio de todos, e compreender a importância para os seres vivos; 8. Relacionar algumas doenças com a deficiência de certas vitaminas, sais minerais e nutrientes; 9. Identificar a relação entre produção e composição de lixo e padrão de consumo, valorizando mudanças nos hábitos individuais, como a redução da produção de lixo e a colaboração para sua reciclagem. TEMÁTICAS: Água; Solo; Alimentos; Lixo. UC2 - AMBIENTE, RECURSOS E RESPONSABILIDADES 10. Investigar a interdependência entre os ciclos naturais da água (superficial e subterrâneo) e o padrão de circulação atmosférica e sua importância para formação de solos e da vida na Terra, e seu papel em mudanças climáticas atuais; 11. Reconhecer o efeito estufa e sua importância para a vida na Terra, e discutir o impacto do uso de combustíveis fósseis pelos meios de transporte e indústria na ampliação nociva do efeito estufa e outros impactos ambientais; 12. Caracterizar causas e consequências da poluição da água, do ar e do solo; 13. Estabelecimento de relação de dependência entre a luz e os vegetais (fotossíntese), para compreendê-los como iniciadores das cadeias alimentares; 14. Caracterizar causas e consequências da poluição da água, do ar e do solo; TEMÁTICAS: Fatores vivos e fatores não vivos presentes nos ambientes; Produtores e consumidores; Decompositores;
  • 15. O solo; Sistema Solar; Dia e noite: regularidades da natureza; Propriedades do ar; Principais gases que compõem o ar; Geladeiras, chaminés e balões de ar quente; Efeito estufa; A água; Previsão do tempo; Alimentos; Lixo. 15. Estabelecer relações entre os solos, a água e os seres vivos nos fenômenos de permeabilidade, fertilidade e erosão; 16. Realizar experimentos simples para acompanhar a ação dos decompositores; 17. Localizar historicamente os principais impactos e proposições acerca da ação humana em relação ao solo; 18. Formular e debater hipóteses e explicações sobre a formação da terra e do sistema solar; 19. Elaborar hipóteses e fazer levantamento de dados em relação à interferência do sol e da lua nas sociedades ao longo dos anos; 20. Fazer experimentos que comprovem a existência do ar, e elucidar a composição dos principais elementos que o constitui; 21. Fazer levantamento de dados familiares das principais doenças transmitidas pela água; 22. Pesquisar formas usadas pelo ser humano para coletar, produzir, transformar e conservar alimentos em diferentes épocas e sociedades; 23. Descobrir o destino do lixo na cidade, bem como os processos de reaproveitamento e armazenamento; 24. Investigar a interferência entre os ciclos naturais da água, e o padrão de circulação atmosférica e sua importância para formação de solos e da vida na Terra, e seu papel em mudanças climáticas atuais. UC3 - TERRA: CONSTITUIÇÃO E MOVIMENTO 25. Apreciar as fases da lua e distinguir cada uma; 26. Reconhecer as mudanças climáticas e oscilação das estações do ano; 27. Acompanhar nos noticiários as previsões meteorológicas e suas influências; 28. Reconhecer a Terra como formada por esferas aproximadamente concêntricas, de diferentes constituições e propriedades, do seu interior até a atmosfera; 29. Conjecturar sobre a relação entre os corpos celestes serem esféricos e sua formação devida à atração gravitacional. TEMÁTICAS: Sistema Solar; Dia e noite: regularidades da natureza; Efeito estufa; Previsão do tempo. UC4 - VIDA: CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO 30. Compreender a célula como unidade fundamental da vida, com sistema altamente ordenado, que constitui organismos e tecidos, e interage com o ambiente; 31. Caracterizar seres vivos como uma complexa organização de tecidos funções, constituídos de diferentes composições celulares; 32. Fazer uso do microscópio e classificar as células, bem como reconhece-la como unidade fundamental da vida. TEMÁTICAS: Célula; Tecidos e órgãos.
  • 16. UC5 - SENTIDOS, PERCEPÇÃO E INTERAÇÕES 33. Estabelecer uma analogia entre os órgãos do sentido e o cérebro e a relação entre dispositivos como microfones e câmeras e os sistemas de registros e comunicação; 34. Esquematizar por meio de desenhos e montar circuitos elétricos constituídos de pilhas, baterias, fios e lâmpada ou outros dispositivos, explicitando destaque à continuidade da corrente e comparar a circuitos elétricos residenciais; 35. Saber dos cuidados no dia a dia com os aparelhos eletrodomésticos, pois os mesmos são dotados de cargas elétricas, e o mau uso pode acarretar em choques. TEMÁTICAS: Cargas elétricas; Órgãos dos sentidos. Fonte: Produção Equipe Pedagógica SME da Área de Ciências da Natureza, na Meta 2 do Plano Municipal de Educação (PME 2014 – 2024).
  • 17. Quadro 2: Panorama geral do componente curricular Ciências da Natureza – 7º ano UNIDADES DE CONHECIMENTO (UC) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM – 7º ANO UC1 - MATERIAIS, PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES 1. Realizar experimentos simples para determinar propriedades físicas, como densidade, temperatura de ebulição, temperatura de fusão, e se apropriar de registros para classificar os materiais; 2. Apropriar de técnicas simples de separação de mistura e classificar as mesmas; 3. Distinguir substâncias de suas misturas, a partir de propriedades físicas apresentadas pelos materiais, identificando substâncias e misturas na vida diária, diferenciando, por exemplo, água pura de água salgada; 4. Identificar substâncias e misturas na vida diária, diferenciando, por exemplo, água pura de água salgada. TEMÁTICAS: Máquinas e ferramentas; Estados físicos da matéria; Substâncias e misturas; Densidade; Ebulição; Fusão. UC2 - AMBIENTES, RECURSOS E RESPONSABILIDADES 5. Fazer levantamento de dados da diversidade de espécies bem como as ameaçadas de extinção; 6. Resgatar levantamento histórico do processo de adaptação e evolução dos seres vivos em relação à adequação ambiental; 7. Produzir um diagrama que apresente fluxos de energia e matéria nos ecossistemas, mostrando a relação e importância das cadeias e teias alimentares; 8. Relacionar a fotossíntese, a respiração celular e a combustão nos ciclos do carbono e do oxigênio para compreender o papel da vegetação na vida humana e animal, e discutir o impacto ambiental do desenvolvimento e das queimadas. TEMÁTICAS: Biodiversidade; A adaptação dos seres vivos; Diversidade da vida animal; Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas; Cadeia alimentar; Fotossíntese e respiração celular. UC3 - TERRA: CONSTITUIÇÃO E MOVIMENTO 9. Discutir e apresentar dados acerca de impactos ambientais;
  • 18. TEMÁTICAS: Impactos ambientais; Fenômenos naturais; Deriva dos continentes. 10. Compreender as teorias que propõem o deslocamento das placas e formação das derivas, bem como os principais fenômenos naturais relacionados a elas ou não; 11. Interpretar fenômenos naturais como vulcões, terremotos e tsunamis a partir do modelo das placas tectônicas, buscar compreender a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil; 12. Analisar a teoria da deriva dos continentes, apresentando argumentos que a justificam, como os formatos das costas brasileiras e africanas. UC4 - VIDA: CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO 13. Compreender a reprodução como essencial a todas as formas de vida e comparar os diferentes processos de reprodução; 14. Reconhecer em ambientes locais a vasta biodiversidade local, e se sentir parte integrante dela; 15. Interpretar processos de recuperação ou de degradação em ambientes da sua região, e reconhecer que todas são causadas por interferência humana; 16. Classificar espécies em termos da forma de reprodução, sexuada ou não, apontando processos bioquímicos, como a produção de feromônios, ou em que diferentes espécies interagem para o processo reprodutivo, como a polinização; 17. Valorizar e ter responsabilidade acerca do sexo e da sexualidade; 18. Investigar e levantar dados das principais doenças sexualmente transmissíveis em seu município; 19. Compreender, analisar e ver o sexo com responsabilidade, sendo ele importante pra perpetuação da espécie, porém pode trazer vários riscos; 20. Identificar a importância dos fungos em nossa alimentação e os seus prejuízos em nossa vida diária; 21. Perceber a diversidade de parasitoses que acometem nossa saúde, e uma grande maioria relacionadas à falta de higiene e saneamento básico; 22. Coletar dados e registros da diversidade animal e vegetal, bem como seus benefícios e malefícios; 23. Compreender a diversidade de fungos e parasitas em nossa vida, seus benefícios e prejuízos. TEMÁTICAS: Biodiversidade; Diversidade da vida animal; Cadeia alimentar; Fotossíntese; A reprodução; Sexo, saúde e sociedade; Diversidade das plantas; Fungos; Parasitas. UC5 - SENTIDOS, PERCEPÇÃO E INTERAÇÕES 24. Investigar e relatar por escrito, ou por diagramas, a simetria bilateral na maioria dos animais e em máquinas que voam ou se locomovem e identificar sua relação com o equilíbrio desses sistemas; 25. Planejar e executar a construção de sistemas com equilíbrio estável, instável ou indiferente, presente, presentes no dia a dia elaborando explicações para essas condições. TEMÁTICAS: Simetrias; Equilíbrio (estável e instável). Fonte: Produção Equipe Pedagógica SME da Área de Ciências da Natureza, na Meta 2 do Plano Municipal de Educação (PME 2014 – 2024).
  • 19. Quadro 3: Panorama geral do componente curricular Ciências da Natureza – 8º ano UNIDADES DE CONHECIMENTO (UC) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM – 8º ANO UC1 - MATERIAIS, PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES 1. Compreender processos de separação de materiais no sistema produtivo e no cotidiano, como a produção de sal de cozinha, a destilação de petróleo, entre outros, e propor métodos para a separação de sistemas: como óleo e agua, areia e agua, mistura de diferentes plásticos ou metais; 2. Verificar, experimentalmente evidências comuns de transformação químicas e utilizar as propriedades físicas das substâncias para reconhecer a formação de novos materiais nessas transformações; 3. Avaliar alterações econômicas, culturais e sociais, devidas a novas tecnologias, como automação, e informatização e novos materiais, no mundo do trabalho e nos processos de produção do campo; 4. Buscar informações sobre tipos de combustíveis e de técnicas metalúrgicas utilizadas ao longo do tempo, para reconhecer avanços, questões econômicas e problemas ambientais causados pela produção e uso desses materiais; 5. Verificar nas práticas diárias as separações de misturas ao peneirar uma farinha, um café, e que as mesmas sofrem modificações; 6. Reconhecer as técnicas metalúrgicas na fabricação de utensílios que favorecem a tecnologia da automação, sendo um grande gerador de empregos. TEMÁTICAS: Técnicas de separação de misturas; Transformações químicas; Propriedade física das substâncias; Combustível; Técnicas Metalúrgicas. UC2 - AMBIENTE, RECURSOS E RESPONSABILIDADES 7. Mencionar problemas globais e locais acerca da água, ar e solo que comprometem a vida dos indivíduos; 8. Encontrar medidas que estimulem as pessoas a terem ações que priorizem a sustentabilidade; 9. Relacionar alterações climáticas regionais e globais a intervenções humanas e a processos naturais, discutindo iniciativas e responsabilidades que contribuam para o equilíbrio ambiental, como mudanças cultural e tecnológica; 10. Avaliar alterações econômicas, culturais e sociais, devidas a novas tecnologias, como automação, e informatização e novos materiais, no mundo do trabalho e nos processos de produção do campo; 11. Mencionar problemas globais e locais acerca da água, ar e solo que comprometem a vida dos indivíduos; 12. Encontrar medidas que estimulem as pessoas a terem ações que priorizem a sustentabilidade; 13. Reconhecer que ocupações irregulares podem provocar desastres ambientais. TEMÁTICAS: Fluxo de matéria e fluxo de energia nos ecossistemas; Desenvolvimento sustentável; Propriedades e constituição da terra; Corpos celestes; Influências das novas tecnologias; Mudanças climáticas e ação humana; Ameaças à água, ao ar e ao solo. UC3 - TERRA: CONSTITUIÇÃO E MOVIMENTO 14. Identificar os componentes do sistema solar e sua movimentação;
  • 20. TEMÁTICAS: Sistema solar- Terra movimento; Rotação e translação; Mudanças climáticas; Desenvolvimento sustentável. 15. Realizar experimentos que revelem a rotação e translação do planeta terra; 16. Realizar experimentos, como a observação e registro de uma vara ao longo do dia em diferentes períodos do ano, que revelem a rotação e translação do planeta Terra, e produzir maquete para representar o sistema solar que ilustre esses movimentos; 17. Relacionar mudanças climáticas em diferentes latitudes, associadas às estações do ano à inclinação do eixo de rotação da Terra, relativamente ao seu plano de translação. UC4 - VIDA: CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO 18. Compreender o conceito de seleção natural para explicar a origem, evolução e diversidade das espécies, relacionando a reprodução sexuada a uma maior variedade de espécies; 19. Relacionar as dimensões orgânica, culturais, afetiva e ética na reprodução humana, que implicam cuidados, sensibilidade e responsabilidade no campo da sexualidade, especialmente a partir da puberdade; 20. Organizar a sequência de eventos e registrar desde a formação do indivíduo até a sua constituição final; 21. Estabelecer relações entre aspectos biológicos, afetivos e culturais na compreensão da sexualidade e suas manifestações nas diferentes fases da vida; 22. Caracterizar o aparelho reprodutor masculino e feminino, e as mudanças no corpo durante a puberdade, respeitando as diferenças individuais do corpo e do comportamento nas várias fases da vida. TEMÁTICAS: Seleção natural; Corpo humano: formação e desenvolvimento. UC5 - SENTIDOS, PERCEPÇÃO E INTERAÇÕES 23. Relacionar as doenças acerca dos ossos e músculos, bem como a recuperação; 24. Investigar a influência da alimentação com a produção de hormônios e a relação com o equilíbrio humano; 25. Identificar os principais caminhos da circulação sanguínea, o papel do coração e do pulmão as mudanças de composição do sangue ao percorrer os diferentes órgãos; 26. Entender o funcionamento e a relação entre a respiração, circulação e digestão; 27. Compreender o Sistema nervoso e sua correlação com os outros Sistemas; 28. Planejar e construir uma câmara escura, com ou sem lente, com ou sem diagrama, compará-la com câmeras, o olho humano e de outros animais; 29. Investigar imagens obtidas através de lupas, ou arranjos de lentes e em equipamentos ópticos, relacionando formatos, configurações com as imagens obtidas; 30. Associar formatos de lentes de oculosas deficiências visuais que elas corrigem; 31. Identificar o sistema endócrino nos processos químicos que ocorrem em várias glândulas relacionadas aos hormônios, mantendo o metabolismo em equilíbrio; 32. Relacionar as doenças acerca dos ossos e músculos, bem como a recuperação; 33. Entender o funcionamento e a relação entre a respiração, circulação e digestão. TEMÁTICAS: Circulação e excreção; Respiração Pulmonar; Sistema nervoso; Luz, olho humano e óculos; Sistema endócrino. Fonte: Produção Equipe Pedagógica SME da Área de Ciências da Natureza, na Meta 2 do Plano Municipal de Educação (PME 2014 – 2024).
  • 21. Quadro 4: Panorama geral do componente curricular Ciências da Natureza – 9º ano UNIDADES DE CONHECIMENTO (UC) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM – 9º ANO UC1 - MATERIAIS, PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES 1. Realizar e descobrir por meio de experimentos as propriedades das sustâncias químicas na vida diária; 2. Comparar dados de quantidades de reagentes e produtos envolvidos em transformações químicas, estabelecendo proporções entre as massas que permitem prever quantidades de materiais que reagem e que se formam; 3. Considerar um modelo de constituição submicroscópica de substâncias que expliquem estados físicos da matéria, suas transformações, assim como relações de massas nas transformações químicas; 4. Reconhecer que todos os utensílios eletrônicos domésticos são dotados de cargas elétricas; 5. Fazer levantamento de dados para perceber a importância da bússola ao longo dos anos, e verificar a ação dos discos rígidos e magnetismo, em armazenamento de dados e na terra; 6. Identificar a luz branca solar como composição de raios de luz de diferentes cores; 7. Buscar informações sobre aplicação das lentes: microscópios, telescópios, máquinas fotográficas, e correção de defeitos de visão; 8. Pesquisar acerca da ação de ondas eletromagnéticas em cartões de crédito; 9. Reconhecer e fazer apanhado sobre Newton e suas contribuições, sobre velocidade, aceleração, massa e força; 10. Comparar dados de quantidades de reagentes e produtos envolvidos em transformações químicas, estabelecendo proporções entre as massas que permitem prever quantidades de materiais que reagem e que se formam; 11. Reconhecer que todos os utensílios eletrônicos domésticos são dotados de cargas elétricas. TEMÁTICAS: Substâncias químicas e suas propriedades; Reações químicas; Indústria química e sociedade; Velocidade e aceleração; Massa, força e aceleração; Garrafa térmica, estufa e aquecimento global; Cargas elétricas; Geração e aproveitamento de energia elétrica; Bússolas, ímãs, discos rígidos e magnetismo terrestre; Ondas eletromagnéticas; Garrafa térmica, estufa e aquecimento global; Geração e aproveitamento de energia elétrica. UC2 - AMBIENTE, RECURSOS E RESPONSABILIDADES 12. Classificar riscos a que se expõem populações humanas, desde secas, erosão, deslizamentos, epidemias, até poluição de águas e do ar, identificando suas causas e efeitos sobre o ambiente e na vida humana; 13. Enumerar efeitos sobre o organismo humano dos principais poluentes do ar, da agua e do solo, e avaliar e propor iniciativas individuais e coletivas para evitar os danos que produzem; 14. Identificar no dia a dia os efeitos e consequências do gás estufa e do aquecimento global à vida na terra; 15. Perceber a importância das indústrias ao longo dos anos, porém consciente de alguns danos ambientais; TEMÁTICAS: Impactos Ambientais; Desequilíbrios ambientais – causas e efeitos; Regularidades celestes;
  • 22. Sistema Solar. 16. Representar fatos e ideias, fazendo associação sobre as mudanças do meio ambiente relacionado à ação do homem e os aspectos social, cultural e econômico; 17. Compreender e valorizar a importância do uso de fontes renováveis de energia no mundo atual; 18. Valorizar as medidas de proteção ambiental como promotoras da qualidade de vida. UC3 - TERRA: CONSTITUIÇÃO E MOVIMENTO 19. Saber distinguir no céu as fases da lua; 20. Compreender que diferentes culturas formulam cosmovisões distintas, identificando as diferentes leituras do céu e de suas constelações e formulação de distintas explicações sobre a origem da Terra, do Sol ou do Sistema Solar; 21. Efetuar simulações ou representações do tamanho, distância movimento relativos dos planetas e do sol, assim como de sua localização na galáxia para saber comparar as distâncias no interior do sistema solar e da galáxia. TEMÁTICAS: Sistema solar; Regularidades celestes. UC4 - VIDA: CONSTITUIÇÃO E EVOLUÇÃO 22. Compreender processos de transmissão de características hereditárias, estabelecendo relações entre ancestrais e descendentes, entre o nível molecular e o do organismo; 23. Relacionar as variedades de uma mesma espécie decorrentes do processo reprodutivo com a seleção natural que contribui para a evolução; 24. Registrar o índice de adolescentes grávidas em determinado período, e relatar as possíveis consequências; 25. Listar a diversidade e variabilidade de espécies, levando em consideração o genótipo e o fenótipo nas sociedades ao longo dos milhares de anos; 26. Representar fatos e ideias, fazendo associação sobre as mudanças do meio ambiente relacionado à ação do homem e os aspectos social, cultural e econômico; 27. Estabelecer relações entre aspectos biológicos, afetivos e culturais na compreensão da sexualidade e suas manifestações nas diferentes fases da vida; 28. Comparação dos principais órgãos e funções do aparelho reprodutor masculino e feminino, relacionando seu amadurecimento às mudanças no corpo e no comportamento de meninos e meninas durante a puberdade e respeitando as diferenças individuais. TEMÁTICAS: A evolução da diversidade; Reprodução dos seres vivos e variabilidade dos descendentes; Reprodução humana e responsabilidade genética. UC5 - SENTIDOS, PERCEPÇÃO E INTERAÇÕES. 29. Planejar e executar experimentos que mostram diferentes cores de luz pela composição das intensidades das três cores primaria e também a relação entre cor do objeto e a cor da luz que o ilumina; 30. Fazer levantamento das radiações eletromagnéticas naturais e produzidas e representá- las, em um esquema que as ordene por suas frequências, e explicitar seus usos ou fonte de cada tipo de radiação; 31. Identificar a luz branca solar como composição de raios de luz de diferentes cores; 32. Buscar informações sobre aplicação das lentes: microscópios, telescópios, máquinas fotográficas, e correção de defeitos de visão. TEMÁTICAS: Luz e cor; Luz, sombras e espelhos. Fonte: Produção Equipe Pedagógica SME da Área de Ciências da Natureza, na Meta 2 do Plano Municipal de Educação (PME 2014 – 2024).
  • 23. 6 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS E METODOLÓGICAS EM CIÊNCIAS DA NATUREZA Para que o aluno adquira uma aprendizagem significativa em Ciências da Natureza é necessário que os mesmos tenham domínio da linguagem científica, vivenciem e se apropriem de procedimentos de investigação o que engloba observações de fenômenos, seres e objetos dentro e fora da sala de aula, registros dessas observações, realização de experimentos variados, trabalhos de campo, manipulação de materiais e de instrumentos, pesquisas bibliográficas na sala de aula, biblioteca ou sala de informática, além de leitura de textos diversos, como embalagens, imagens, fotos, gráficos, livros específicos, projetos, jogos e brincadeiras. Mediante uma diversidade de estratégias para ensinar os conteúdos de Ciências da Natureza é fundamental que o referencial curricular considere temas e conteúdos relevantes, sua adequação às características dos alunos, bem como a organização em torno de objetivos a serem alcançados ao longo dos anos de escolaridade, expressos nesse documento pelos “Objetivos de Aprendizagem”. Mas isso só não basta, é necessário também considerar as estratégias e metodologias mais adequadas para sua implementação. Uma forma de organizar um referencial curricular em um sistema de ensino é definir o método didático, pois o mesmo é parte fundamental na definição, organização e abordagem dos conteúdos escolares e na determinação do tipo de aprendizagem pretendida. O método didático conduz todas as práticas pedagógicas das escolas em todos os níveis de ensino, o mesmo consiste em um conjunto de ações e procedimentos que se aplicado numa sequência lógica e ordenada, garante a aprendizagem dos alunos. As Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão, (2014, p.23-28) com base nas políticas educacionais e nas metodologias identificas na Lei 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação orienta a respeito do método didático na perspectiva dialética, o mesmo se constitui pelas seguintes etapas: problematização, instrumentalização, catarse e síntese, conforme o esquema demonstrado na Figura 1. Esse método “explicita o movimento do conhecimento como passagem do empírico ao concreto, pela mediação do abstrato. Ou a passagem da síncrese à síntese, pela mediação da análise” (SAVIANI, 2005, p.142).
  • 24. Figura 1. Esquema da estrutura do método dialético Fonte: Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão (2014) 1ª etapa – Problematização A problematização tem como finalidade selecionar os principais questionamentos levantados na prática social a respeito de determinado conteúdo, nessa etapa é fundamental um levantamento do conhecimento prévio do aluno, para uma aproximação entre os conhecimentos da prática social e os conteúdos contemplados no Currículo de Ciências da Natureza. Esse diagnóstico deve ser provocado pelo professor de modo intencional visando a aprendizagem dos conteúdos obrigatórios do Componente curricular. O professor deve ser o motivador, desafiando o aluno para identificar os limites e possibilidades do conhecimento a partir da sua prática social. 2ª etapa – Instrumentalização Nessa etapa o professor atua como mediador e o aluno com protagonista na construção do conhecimento, ambos se apropriam dos conteúdos do Componente Curricular para responder os questionamentos surgidos na etapa anterior. O trabalho acontece em parceria, o professor busca instrumentos didáticos necessários para que
  • 25. o estudante em parceria com os colegas obtenham respostas acerca de suas indagações e inquietações, provenientes da problematização. 3ª etapa – Catarse Nessa etapa o estudante faz uma síntese mental entre os conteúdos e a prática social, o mesmo, expressa pensamentos e ideias das etapas anteriores e o que aprendeu sobre o conteúdo, em um nível mais elevado, mais consciente e estruturado, se conscientiza e se redireciona a um significado a partir dos conceitos formulados. Nessa etapa, o aluno expressa uma nova maneira de ver os conteúdos e a prática social. Confirmada a ocorrência da síntese mental, será realizada a última etapa, caso contrário deve rever as etapas anteriores. 4ª etapa – Síntese No ato de sintetizar, o aluno demonstra, através de ações ou intenções, que o conteúdo que o professor vem trabalhando pode ser usado para transformar sua própria existência e responder aos seus questionamentos. O ciclo de aprendizagem que vai do sincrético ao sintético parte da prática social que passa pela proposição de atividades desafiadoras e problematizadoras até a consolidação da aprendizagem, por meio da formação de conceitos, culminando na constituição de significados. O aluno demonstra a compreensão de vários significados, por meio de uma atividade escrita. O Currículo Referência de Ciências da Natureza foi fundamentado na Lei nº 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação, nos (PCNs) Parâmetros Curriculares Nacionais), (BNCC) Base Nacional Comum Curricular, nas Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão (método da perspectiva dialética) e no Regimento Escolar dos Estabelecimentos do Sistema de Ensino de Açailândia-MA, tem a intenção de orientar a organização e integração dos conteúdos com o intuito de superar um trabalho com conhecimentos fragmentados. 6.1 Avaliação Avaliação consiste em um conjunto de ações que tem como finalidade fundamental obter informações sobre o processo de aprendizagem como um todo,
  • 26. portanto não pode se limitar apenas na verificação da aprendizagem de conteúdos ou de atividades utilizando só os instrumentos de provas e notas. No sistema de ensino pode ser identificada duas dimensões das ações avaliativas: uma denominada avaliação da aprendizagem, que é realizada na escola pelo professor como parte do processo pedagógico, com a finalidade de verificar se os alunos aprenderam o que foi proposto durante as atividades realizadas nas aulas ministradas; a outra, denominada avaliação externa, que é realizada pelo MEC com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo Sistema Educacional Brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. Considerando a relevância da avaliação como instrumento do processo de ensino e aprendizagem, a mesma deve ser realizada de forma organizada e planejada conforme as normas regentes do sistema de ensino. A Lei nº 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação, (Artigo 24, inciso V, alínea a), destaca avaliação formativa como sendo: “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. As Diretrizes Curriculares do Maranhão e o Regimento Escolar dos Estabelecimento de Ensino de Açailândia-MA, fundamentados pela LDB nº 9394/96 apontam que a avaliação da aprendizagem deve ser aplicada levando em conta os objetivos propostos no planejamento do professor e que a mesma deve acontecer de forma contínua através de trabalhos individuais ou em grupos, provas subjetivas ou objetivas ou utilizando outros procedimentos pedagógicos, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Sempre que o educando apresentar dificuldades de aprendizagem durante todo o processo educativo, segundo a LDB Lei nº 9.394/96 Artigo 12 incisos 15 é de responsabilidade da escola e de seus professores a recuperação da aprendizagem que tem caráter obrigatório e deve ser desenvolvida em momentos distintos: recuperação paralela e final. A recuperação paralela ocorre no processo, de forma permanente e não apenas em um momento pontual em sala de aula. Nesse momento, os professores devem propor atividades diversificadas de compreensão e consolidação da aprendizagem, adequadas às dificuldades do educando, utilizando os instrumentos avaliativos contidos nesta proposta. Deve-se fazer o registro provisório dessas avaliações para fins de validação do processo de aprendizagem. A recuperação final envolve um conjunto de procedimentos pedagógicos intensificados, dirigidos aos educandos que, mesmo após serem submetidos à recuperação paralela,
  • 27. não alcançaram um nível de aprendizagem satisfatória. A recuperação final será realizada em período fora da carga horária mínima anual e dos dias letivos. A nota final do educando, ao término do ano letivo, deverá ser alterada após a prática da recuperação final. Conforme as normas citadas esta proposta defende um tipo de educação dialógica considerando um ambiente de aprendizagem no qual deve ser ofertado um repertório diversificado de atividades avaliativas aos estudantes. Pode-se acrescentar ainda, que a avaliação da aprendizagem deve ser compreendida por cada educador, como uma prática que possibilita ao aluno elaborar, processar, planejar, replanejar, configurar através de atitudes e comportamentos e desenvolver capacidades para resolução das atividades de ensino e aprendizagem. A observação cotidiana que o professor realiza em momentos de trabalhos coletivos e individual dos estudantes propicia grandes fontes de informação, inclusive no campo dos conteúdos atitudinais. É importante considerar o desenvolvimento de procedimentos e atitudes como o respeito pelo outro, o saber ouvir, o posicionamento diante dos debates e a capacidade de explicitar ideias, valores, crenças e propostas de intervenção. Com isso, não se pretende normatizar condutas ou comportamentos, mas permitir sua identificação e possíveis intervenções por parte do professor e da escola. Nessa concepção, o professor atua como um observador formativo, constituindo uma referência fundamental para os estudantes. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, (2015) os conteúdos escolares são classificados em três categorias: conteúdos conceituais, que envolvem fatos e princípios, conteúdos procedimentais; e conteúdos atitudinais, que envolvem a abordagem de valores, normas e atitudes. Sendo assim, a avaliação da aprendizagem deve ser realizada com foco nos objetivos da aprendizagem que são relacionados a esses conteúdos. Existem várias concepções acerca de avaliação e dúvidas sobre qual será o objeto dessa avaliação, se o sujeito aluno, o grupo ou todo o processo. Zabala (1998) considera que: As definições mais habituais da avaliação remetem a um todo indiferenciado, que inclui processos individuais e grupais, o aluno ou a aluna e os professores. Este ponto de vista é plenamente justificável, já que os processos que têm lugar na aula são processos globais em que é difícil, e certamente desnecessário, separar claramente os diferentes elementos que os compõem. Nossa tradição avaliadora tem se centrado exclusivamente nos resultados obtidos pelos alunos. Assim, é conveniente dar-se conta de que ao falar de avaliação na aula pode-se aludir particularmente a algum dos componentes do processo de ensino/aprendizagem, como a todo processo
  • 28. em sua globalidade (ZABALA,1998, p.196). Nesse sentido são apresentadas as descrições dos conteúdos de Ciências da Natureza com algumas orientações para avaliação da aprendizagem:  As provas simples ou objetivas são bastante apropriadas para avaliar os conteúdos factuais, como: os símbolos e códigos das áreas da química e da física; e as classificações na área da biologia.  Para avaliar os conceitos e princípios que são conteúdos abstratos e sua aprendizagem depende da compreensão, as avaliações mais adequadas incluem a observação do uso do conceito estudado em diversas situações requer os seguintes instrumentos avaliativos: Trabalhos de equipe, debates, exposição, seminários, provas que demandam a resolução problemas, atividades interpretativas e provas objetivas bem elaboradas que permitam saber se os alunos são capazes de relacionar e utilizar os conceitos em algumas situações.  Conteúdos procedimentais são: ler, observar, desenhar, calcular, classificar, traduzir, recortar, argumentar, inferir, entre outros. São as avaliações abertas, devem ser aplicadas em sala ou em outro espaço escolar ou extraescolar, quando o professor poder observar como os alunos utilizam.
  • 29. REFERÊNCIAS AÇAILÂNDIA/MA. Secretaria Municipal de Educação de Açailândia. Plano Municipal de Educação – 2014-2024. Açailândia, 2014. ______. Regimento Escolar dos Estabelecimentos do Sistema Municipal de Ensino de Açailândia-MA, Açailândia, 2015. BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília. MEC/SEF. Matemática: Ensino de quinta a oitava série. 1998. ______. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais / Ensino de primeira à quarta série. Brasília: MEC/SEF, 1997. ______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In: BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. ______. Base Nacional Comum Curricular – Documento preliminar. Brasília, 2015. ______. Base Nacional Comum Curricular – proposta preliminar: segunda versão. Brasília 2016. MARANHÃO. Diretrizes Curriculares/Secretaria de Estado da Educação do Maranhão, SEDUC, 3. ed. São Luís, 2014. MOURA, Graziella R. S.; VALE, José M. F. do. O ensino de Ciências na 5ª e na 6ª série da Escola Fundamental. In: NARDI, Roberto (Orgs.). Educação em ciências: das pesquisas à prática docente. São Paulo: Escrituras Editora, 2001. SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.