O documento fornece instruções sobre operações de máquinas rotativas, cobrindo tópicos como esmerilhadeiras angulares, discos abrasivos, acessórios e segurança. Detalha os componentes e tipos de esmerilhadeiras, discos para corte e desbaste, armazenamento correto e velocidades recomendadas. Também discute normas de segurança e acessórios como escovas rotativas.
2. Segurança no uso de Máquinas Rotativas
OBJETIVO
Capacitar os profissionais das diversas áreas de manutenção a
desenvolverem atividades inerentes a máquinas e equipamentos
rotativos, com total segurança.
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual
NR 12 – Máquinas e Equipamentos
NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção e Reparação Naval – ITEM 34.12 – Equipamentos Portáteis.
3. 1.1. Lixador Industrial.
É o profissional que opera esmerilhadeira angular manual que é uma máquina
portátil desenvolvida para executar os mais variados tipos de serviços tais como:
corte, desbaste e rebarbação em metais e soldas em caldeirarias, serralherias,
fundições, departamentos de manutenção industrial, funilarias, metalúrgicas, etc.
Empregada, também no desbaste ou acabamento em concreto aparente. Podem
ser fabricas com propulsão elétrica ou ar comprimido (pneumática), conforme
mostra as figuras 1.1 e 1.2, respectivamente e ambas utilizam como ferramenta
disco de material abrasivo e a elétrica desenvolve maiores rotações se comparada
com a pneumática.
INTRODUÇÃO
5. Figura 1.2: Esmerilhadeira angular pneumática
Estas ferramentas geram um nível de ruído elevado, na ordem de 100 dB.
6. 1.2. Componentes da esmerilhadeira angular
Figura 1.3: Componentes de uma esmerilhadeira angular.
Comercialmente existem vários
tipos e modelos de esmerilhadeira
e cada modelo possui as suas
particularidades, entretanto pode
haver detalhes comuns entre os
vários modelos. A figura 1.3
enumera alguns componentes que
são comuns aos modelos de
esmerilhadeira.
Segurança no uso de Máquinas Rotativas
7. Figura 1.3: Componentes de uma esmerilhadeira angular.
Da figura 1.3 podemos citar
os seguintes componentes:
1. Interruptor.
2. Cabo.
3. Proteção da guarda do disco.
4. Corpo da máquina.
5. Punho lateral (2 posições).
6. Botão de trava do eixo.
Segurança no uso de Máquinas Rotativas
8. Conforme podemos observar nas figuras 1.3 e 1.4 o punho lateral também
chamado de empilhadeira lateral pode ser ajustado adequadamente em duas
posições diferentes dependendo de preferência pessoal e uso. A empunhadeira
deve ser utilizada em todos os momentos para manter controle adequado da
ferramenta e é fixada na esmerilhadeira via parafuso.
Figura 1.4: Punho lateral ou Empunhadura.
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9. O botão de bloqueio de eixo atua como uma trava objetivando prevenir que o
eixo se movimente durante a instalação ou remoção de discos que deve ser
utilizada somente quando a ferramenta estiver desligada e desplugada da tomada
de força. Para encaixar a trava, aperte o botão de trava (C) e gire o eixo até não
poder mais.
A esmerilhadeira é equipada com um anel de montagem que permite fácil
instalação e remoção de discos.
Nota: Nunca aperte o botão de trava do eixo enquanto a esmerilhadeira
estiver em funcionamento ou ligada à tomada, muito menos a ligue-a enquanto o
botão do eixo estiver pressionado. Por que isso poderá resultar em danos à
ferramenta.
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12. 2.1. Recebimento dos discos
No ato do recebimento deve ser feita uma inspeção visual nos
discos para identificar possíveis:
Danos provocados por transporte inadequado;
Trincas;
Dentre outras informações técnicas pertinentes.
DISCOS
13. 2.2. Tipos de discos
Neste trabalho serão mencionados apenas os discos de uso nos
processos de cortes metálicos associados à soldagem. Nas figuras
2.1 e 2.2 as letras A, B e C são dimensões que variam de acordo
com o modelo do disco.
DISCOS
14. 2.2.1. Discos de corte
Na figura 2.1 vemos detalhe de disco de corte.
Figura 2.1: Disco de corte
DISCOS
15. São utilizados em máquinas fixas do tipo "cut-off" e portáteis tipo
esmerilhadeira angular e proporcionam grande velocidade na execução
de cortes, em comparado com serras de aço o disco de corte abrasivos é
tanto mais vantajoso quanto mais duros e tenazes forem os materiais a
ser cortado. São fabricados com telas de reforço de fibra de vidro e
proporcionam rapidez na operação, devendo ser utilizados a 90° em
relação à peça.
Principais aplicações: cortes de tubos, barras e chapas metálicas,
refratários, pedras, concreto, materiais ferrosos e não-ferrosos em geral.
Estes discos não devem ser utilizados para corte de madeira.
DISCOS
16. 2.2.2. Discos de desbaste
Na figura 2.2 vemos um exemplo
de disco de desbaste.
Figura 2.2: Disco de desbaste
DISCOS
17. Estes produtos operam em máquinas portáteis e se
caracterizam pela remoção de grande quantidade de material por
unidade de tempo.
Principais aplicações: desbaste de cordões de solda,
rebarbação de peças fundidas, remoção de defeitos e imperfeições
superficiais, limpeza de superfície antes da solda e preparação
superficial para pintura ou revestimento.
DISCOS
18. 2.3. Abrasivos dos discos
Os discos são fabricados com diferentes tipos de abrasivos que serão utilizados
dependendo do material que será trabalhado (cortado ou desbastado). O tipo de
abrasivo com sua respectiva indicação, geralmente, vem indicada no rotulo do disco,
assim como outras informações.
Destes abrasivos podemos citar:
a) Óxido de Alumínio (A): Indicado para aplicações em materiais ferrosos com alta
resistência à tração, tais como aço e suas ligas, ferro fundido nodular e maleável.
DISCOS
19. b) Carbeto de Silício (37C): Indicado para aplicações em materiais de baixa
resistência à tração como ferro fundido cinzento, materiais não-ferrosos e não-
metálicos;
c) Óxido de Alumínio Zirconado: Indicado para aplicações em materiais de alta
resistência à tração. Apresenta capacidade de remoção superior aos grãos
abrasivos convencionais, proporcionando maior rendimento e durabilidade do
disco.
d) Oxido de alumínio Marrom: Indicado para corte de materiais ferrosos em
geral, aços e suas ligas, ferro fundido nodular e aço inoxidável.
DISCOS
20. e) Óxido de Alumínio Branco: Desenvolvidos especialmente para corte de aço
inoxidável e aço de alta dureza. Isento de contaminantes de ferro.
Os discos de corte são feitos de grãos abrasivos do disco e unidos por ligas
resinóides o que proporciona vantagens como:
Menores esforços no serviço diminuindo a fadiga do operador;
Menor esforço mecânico;
O abrasivo fica em ação por mais tempo;
Remoção mais rápida de material;
Operação de corte ou desbaste com menor geração de calor.
DISCOS
21. Na composição de disco de corte e desbaste, além dos grãos
abrasivos, que têm a função de executar o corte ou desbaste, e da
liga, a qual mantém os grãos unidos, também temos as telas de
fibra de vidro, para proporcionar resistência mecânica aos discos
durante a operação, evitando que se rompam, causando
acidentes. Os discos podem possuir diversos diâmetros: 4½”, 7”,
9”, 10” e 12”.
DISCOS
22. 2.4. Armazenagem do disco e rebolos.
O armazenamento inadequado pode comprometer a qualidade do produto.
Desta forma:
Armazene em lugar seco e longe do calor excessivo;
Os discos e rebolos devem ser armazenados na posição horizontal, em
prateleiras planas, de preferência em sua embalagem original.
Mantenha o disco e rebolos preferencialmente em sua própria embalagem.
DISCOS
23. Os discos e rebolos
conforme mostra a figura
2.3 devem ser guardados
corretamente nos
almoxarifados a fim de
que estes não sejam
danificados quando
estiverem armazenados.
Figura 2.3: Formas de armazenagem dos rebolos e discos nos almoxarifados.
DISCOS
24. Figura 2.3: Formas de armazenagem dos rebolos e discos nos almoxarifados.
DISCOS
25. Legenda da figura 2.3:
1. Rebolos retos.
2. Rebolos copo cônico.
3. Rebolos prato.
4. Anéis de parede fina ou mole.
5. Cartão ondulado, para colocação de um rebolo sobre o outro.
6. Rebolos retos – grandes.
7. Rebolos grandes.
8. Rebolos pequenos tipo vaso e anéis.
9. Rebolos especiais com perfil.
10. Discos de corte.
11. Placa de aço para apoio.
12. Anéis de parede grossa ou dura.
13. Rebolos retos médios e de pequena altura.
14. Prateleira inclinada para rebolos pequenos.
15. Prateleira reta para discos e rebolos de forma.
16. O rebolo não deve ficar saliente.
17. Duas guias de apoio.
18. Parte traseira curvada para proteção.
19. Placa de aço para apoio.
DISCOS
26. Devemos ainda considerar o fato de que estes materiais quando estiverem em
suas prateleiras estas não devem estar curvas conforme mostra a figura 2.4. Uma
outra opção para armazenagem é mantê-los suspensos pelo furo verticalmente.
Figura 2.4: Colocação dos discos nas prateleiras.
DISCOS
27. 2.5. Velocidades dos discos.
As velocidades de trabalhos dos discos de corte geralmente são indicadas nos
rótulos dos mesmos. E variam em função do diâmetro deste conforme mostra a
tabela 1.
Tabela 1: Conversão de velocidades
Diâmetro do disco Velocidade - recomendada
(mm) Pol. (m/s) (rpm)
100 ≈ 3.93 80 15.300
110 ≈ 4.33 80 13.900
115 ≈ 4½ 80 12.250
150 ≈ 5.91 80 10.200
DISCOS
29. 2.6. Validade
Desde que conservado de maneira adequada, o disco de corte pode ser utilizado
até o término de sua camada diamantada, quando, então deverá ser descartado
conforme instrução do fabricante.
2.7. Instruções sobre o descarte do disco
Não descarte o disco de corte diamantado em vias publicas ou em outros locais
não autorizados. Preservar o meio ambiente é um dever de todos. Descarte-o de
acordo com a legislação ambiental em vigor.
DISCOS
30. ACESSÓRIOS
3.1. Seleção dos acessórios.
É importante escolher adequadamente os acessórios tais como protetores,
discos de borracha, flanges, dentre outros. Estes acessórios devem ter sido
especificados para uma velocidade de no mínimo, a velocidade recomendada pela
etiqueta de especificação da ferramenta. Quando se usam discos e outros
acessórios com uma velocidade acima da velocidade especificada estes podem
se desprender da ferramenta, causando sérios acidentes. Devendo considerar a
utilização de discos e escovas específicas para o tipo de material que estará
usinado a fim de se obter a maior eficiência possível.
31. 3.2. Escovas rotativas.
Estes acessórios utilizados para uma limpeza superficial mais específica.
3.2.1. Escova rotativa circular do tipo trançada.
A figura 3.1 mostra duas escovas rotativas circulares do tipo trançadas.
Figura 3.1: Escovas rotativas circular do tipo trançadas.
ACESSÓRIOS
32. Destina-se ao tratamento de varões, perfis, cordões de solda,
pontas serradas, dentes de engrenagens, chavetas, estrias,
rasgos e superfícies estreitas.
Para altas rotações, a escova circular do tipo trançada é
indicada para aplicações difíceis, como desbaste, polimento,
rebarbação, remoção de carepas e ferrugem, arredondamento de
arestas, remoção de excesso de solda e acabamento rústico de
madeira.
ACESSÓRIOS
34. 3.2.2. Escova rotativa do tipo copo
A figura 3.2 mostra uma escova rotativa do tipo copo.
Figura 3.2: Escova rotativa do tipo copo.
34
ACESSÓRIOS
35. Este tipo de escova oferece alto rendimento, quando empregada em grandes
áreas de superfícies planas, permitindo escovamento suave, mas, ao mesmo
tempo, agressivo e sem vibrações.
É empregada em esmerilhadeiras angulares, para aplicações pesadas, tais
como rebarbação, limpeza de soldas, remoção de respingos, ferrugem, corrosão,
remoção de carepas, tratamentos superficiais e pinturas.
ACESSÓRIOS
37. 3.3. Acessórios auxiliares
Os discos são presos por flanges de apoio sendo um superior e outro inferior,
entretanto, para fazer esta fixação são utilizados os instrumentos mostrados nas
figuras 3.3 até a figura 3.5.
Na figura 3.3 temos uma chave com dois pinos utilizada para apertar e desapertar
as porcas redondas
Figura 3.3: Chave com dois pinos.
ACESSÓRIOS
38. Na figura 3.4 temos uma porca redonda
que é utilizada para fixar os discos de
desbaste e de corte na esmerilhadeira.
Figura 3.4: Porca redonda.
ACESSÓRIOS
39. Na figura 3.5 temos flanges de apoio utilizado para apoiar os discos de desbaste e
corte.
Figura 3.5: Flanges de apoio.
ACESSÓRIOS
40. A guarda de proteção, figura 3.6, deve ser usada com todos os tipos de discos
(desbaste, de corte, flap, escovas dentre outros).
Figura 3.6: Guarda de proteção.
Para manuseio da guarda de proteção desligue e desplugue (aperte e solte o
gatilho para se certificar) a ferramenta antes de fazer quaisquer ajustes, ou antes
de remover ou instalar acessórios
ACESSÓRIOS
41. A figura 3.7 mostra a guarda de proteção que é obrigatória na sequência de
montagem independente do tipo de disco e de escova.
Figura 3.7: Montagem na esmerilhadeira com a guarda de proteção presente.
ACESSÓRIOS
42. COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
Desligue o plugue da tomada e
certifique-se de que o resguardo se
encontra colocado. Coloque a flange
interior no eixo conforme mostra a figura
4.1 no ponto ‘a’ e certifique-se de que
ela entra em contato com as duas
superfícies planas.
4.1. Colocação de discos de desbaste e corte
Figura 4.1: Colocação do flange no interior do eixo.
43. Coloque o disco abrasivo no eixo e no flange
interior conforme a figura 4.2 no ponto ‘b’ e
certifique-se de que se encontra corretamente
colocado. Em seguida coloque a flange exterior
roscada, conforme a figura 4.2 no ponto ‘c’,
certificando-se de que se encontra na direção
correta para o tipo de disco colocado. Para discos
de retificação, a flange da figura 4.2 no ponto ‘c’ é
colocada com a zona saliente virada para o disco.
Para discos de corte, a flange da figura 4.2 no
ponto ‘c’ é colocada com a zona interior virada
para fora do disco.
Figura 4.2: Colocação dos discos.
COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
44. Mantenha a chave de porcas nas superfícies planas do eixo para evitar a rotação
do disco e aperte o flange exterior com a chave de porcas fornecida. Pressione o
botão de bloqueio do eixo e rode-o até que se encontre bloqueado conforme mostra
a figura 4.3 e mantenha o botão de bloqueio pressionado e aperte o flange exterior
com a chave de porcas da máquina.
Figura 4.3: Colocação do disco
44
COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
45. Figura 4.3: Colocação do disco
Para remoção do disco reverta o procedimento acima descrito.
CUIDADO: Falha no encaixe adequado do disco contra o anel de montagem antes
de ligar a ferramenta pode resultar em danos à ferramenta e/ou ao disco, caso não
ocorra acidentes.
COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
46. No manuseio da esmerilhadeira às
vezes se faz necessário à
movimentação da guarda de proteção
que poderá ser feita conforme mostra a
figura 4.4, por meio de uma chave de
fenda afrouxando o parafuso em (1), no
sentido anti-horário, se movimentando
a guarda de proteção e em seguida
girando no sentido horário apertando
(2) fixando a guarda de proteção.
Figura 4.4: Movimentação da guarda de proteção.
COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
47. Figura 4.4: Movimentação da guarda de proteção.
É muito importante para
segurança do esmerilhador que
a guarda de proteção, durante
os trabalhos, esteja sempre com
seu lado convexo voltado para o
lixador a fim de se conter
qualquer estilhaço de disco em
caso de acidentes.
COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
48. Na figura 4.5 vemos que tanto a instalação como a remoção dos discos (corte e
desbaste) são feitos com o uso da devida chave da esmerilhadeira e
pressionando-se o botão de bloqueio do fuso, pois sem a devida pressão neste
botão não há bloqueio do fuso impossibilitando a troca dos discos. Existe uma
sequência para montagem para instalação de discos na esmerilhadeira, para disco
de desbaste o lado convexo da porca de pressão (flange) deve estar voltado para
baixo o contrario se aplica disco a disco de corte.
COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
51. Como os discos (corte e desbaste) são
frágeis o aperto na porca de pressão for
demasiadamente severo poderá rachar
ou romper o disco caso contrário pode
haver o afrouxamento prejudicando o
trabalho. É importante se observar que
a guarda de proteção sempre deve ser
voltada para o esmerilhador a fim de se
evitar acidentes com estilhaços dos
discos.
COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
52. A figura 4.6 mostra a sequência de montagem com o disco de corte.
Figura 4.6: Sequência de montagem com discos de corte.
53. 4.2. Colocação de escovas.
Desligue e desplugue a ferramenta e antes de re-conectar a ferramenta,
aperte e solte o gatilho para se certificar de que a ferramenta está desligada. As
escovas de aço devem ser trabalhadas acima da velocidade mínima para
acessórios que é designada na ferramenta.
Para montagem aperte o botão de trava do eixo e use uma chave para
apertar o anel retentor da escova para firmá-lo. E para remover a escova,
pressione a trava do eixo e use uma chave no anel da escova para afrouxá-la.
A figura 4.7 mostra o esquema de montagem com escova rotativa circular
trançada e de forma análoga a figura 4.8 mostra o esquema de montagem com
uma escova de aço do tipo copo.
COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
54. Figura 4.7: Esquema de montagem com escova rotativa circular do tipo trançada.
COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
55. Figura 4.8: Esquema de montagem com escova de aço do tipo copo.
COLOCAÇÃO DE DISCOS E ESCOVAS
56. OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
Tanto nas operações de desbaste quanto nas operações de corte o profissional
deve está atento para:
a) O resguardo deve ser montado de forma a que a parte exposta do disco se
encontre oposta ao utilizador.
b) Cuidado com as faíscas quando o disco tocar no metal.
c) Esteja sempre utilizando os EPI’s adequados.
d) Verifique se o disco está adequado quanto à velocidade e o tipo de material.
e) Verifique se a peça está devidamente presa.
57. Durante os trabalhos com esmerilhadeira devemos manter a peça que será
trabalhada fixada imóvel para que o trabalho seja executado adequadamente. A
figura 5.1 mostra algumas formas de fixação da peça.
Figura 5.1: Formas de fixação da peça para esmerilhar
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
58. Tanto nos trabalhos de desbaste
como nos trabalhos de corte,
conforme mostra a figura 5.2,
segure bem a esmerilhadeira com
uma mão em volta da
empunhadura lateral e com a
outra mão segure em volta do
corpo da esmerilhadeira.
Figura 5.2: Operação com esmerilhadeira.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
59. Antes de se começar qualquer trabalho é interessante fazer uma inspeção
visual antes de se iniciar o trabalho. Independente to trabalho (corte ou desbaste)
nunca se deve pressionar o disco contra a peça de trabalho por que este poderá
fraturar e ocasionar acidentes. Deve-se ainda se considerar que a remoção de
material varia de acordo com o tipo de abrasivo e a granulometria deste.
Jamais permita que haja impactos entre o disco e a peça de trabalho por que
fazendo assim você poderá causar a desfragmentação do disco resultando em
acidentes.
Sempre verifique se o cabo da esmerilhadeira está próximo do disco.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
60. 5.1. Operação com disco de desbaste.
Nas operações de desbaste deve-se manter
um ângulo entre o disco e a superfície de
trabalho de aproximadamente 15 a 30°
conforme mostra a figura 5.3, para se obter
um bom rendimento do disco. Este
procedimento aumentará a capacidade de
remoção do disco e evitará sobrecargas
desnecessárias.
Nunca utilize disco de corte em trabalhos de
desbaste por que estes não têm resistência
em suas laterais para este tipo de trabalho.
Figura 5.3: Ângulo entre a peça e esmerilhadeira.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
61. Figura 5.3: Ângulo entre a peça e esmerilhadeira.
Para se obter uma superfície
homogênea, proceda ao trabalho
com passos sucessivos deslizando
na superfície segundo um ângulo
frontal. Mantenha sempre uma
angulação constante durante seu
trabalho a fim de se evitar
irregularidades na superfície das
peças.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
62. A figura 5.4 mostra que a esmerilhadeira deve se mover constantemente em linha
reta para prevenir queimadura ou desbaste excessivo da superfície de trabalho. Se
movimentando de A para B e vice-versa, sem pressionar o disco contra a peça.
Nunca descanse a esmerilhadeira sobre a superfície de trabalho em posição
estagnada ou movendo-se em círculos por que pode ocorrer à queima e produção
de marcas sobre a superfície de trabalho.
Figura 5.4: Direção de trabalho quando for o acabamento
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
63. Figura 5.4: Direção de trabalho quando for o acabamento
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
64. Quando forem executados trabalhos de acabamento na superfície da peça de
trabalho o ideal é diminuir progressivamente o ângulo de trabalho, para
aproximadamente 15º. Em trabalhos nos contorno das peças deve-se aumentar
ligeiramente o ângulo de trabalho.
Em peças que tenham a superfície muito
irregular é bom começar pela área mais
irregular. Por exemplo, numa peça
cortada por maçarico comece pelas
asperezas mais grossas antes de se polir
o corte das arestas.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
65. Cuidado: Uma sobrecarga danificará o
motor da esmerilhadeira, resultando na
diminuição da vida útil desse
equipamento. Não tente, em qualquer
circunstância, exercer demasiada
pressão sobre a esmerilhadeira com o
intuito de acelerar o trabalho. Além do
mais os discos abrasivos são mais
eficazes quando é exercida apenas
uma leve pressão sobre a máquina de
forma a evitar quebras de velocidade.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
66.
67.
68.
69. 5.2. Operação com disco de corte.
De forma análoga a operação de desbaste segure a esmerilhadeira conforme
mostra a figura 5.2. Nesta operação a esmerilhadeira deve está com a guarda de
proteção disposta de forma adequada e a peça devidamente presa, figura 5.5.
Nas operações de corte com esmerilhadeira devemos:
1) Permitir que a ferramenta alcance velocidade máxima antes de entrar em
contato com a superfície de trabalho.
2) Usar o mínimo de pressão para trabalhar sobre a superfície, permitindo que a
ferramenta opere em velocidade máxima.
3) Uma vez iniciado o corte, mantenha o ângulo do disco de corte em relação à
superfície de trabalho para evitar que o disco dobre o que poderia resultar na
ruptura do disco e sérios danos, conforme a figura 5.6.
4) Remova a ferramenta da superfície de trabalho antes de desligá-la e permita
que ela pare de funcionar completamente antes de deixá-la.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
70. Figura 5.5: Operação de corte com a peça devidamente presa.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
71. Figura 5.6: Disco de corte com ângulo de trabalho reduzido.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
72.
73.
74.
75. 5.3. Operações com escovas rotativas.
As escovas de aço podem
ser usadas para remover
ferrugem, incrustações e
tinta, além de homogeneizar
superfícies irregulares,
dentre outras aplicações. A
figura 5.7 mostra um
exemplo de uma montagem
com uma escova rotativa
circular do tipo copo. Figura 5.7: Esquema de esmerilhadeira
com escova rotativa do tipo copo.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
76. Figura 5.7: Esquema de esmerilhadeira com escova rotativa do tipo copo.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
77. 1. Permitir que a ferramenta alcance velocidade máxima antes de tocar na
superfície de trabalho.
2. Usar o mínimo de pressão para trabalhar sobre a superfície, permitindo que a
ferramenta funcione em velocidade máxima.
3. Manter um ângulo de 5° a 15° entre a ferramenta e a superfície de trabalho
quando usar escova de aço giratória, conforme mostra a figura 5.8.
Para o uso correto destas escovas devemos:
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
78. Figura 5.8: Uso da escova rotativa do tipo copo.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
79. 4. Quando utilize disco de aço mantenha contato entre a extremidade do disco e a
peça de trabalho. A figura 5.8 mostra que não se deve exercer uma pressão
excessiva com a escova rotativa do tipo copo, pois isso causará danos à
escova e a peça conforme.
5. Mova a ferramenta de forma contínua de frente para trás para evitar a formação
de irregularidades na superfície de trabalho. Não permita que a ferramenta
descanse sobre a superfície estagnada ou girando-a em movimentos circulares
por que resultará na queima e formação de marcas de sobre a superfície de
trabalho.
6. Não coloque a ferramenta na bancada antes de desligá-la. Permita que a
ferramenta pare por completo antes de deixá-la.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
80. 5.4. Cuidados com a esmerilhadeira angular
Mantenha os resguardados, orifícios de ventilação, e caixa do motor, limpos de
poeira e sujeiras.
Limpe-os com um pano limpo e aplique uma leve pressão de ar. Uma
acumulação excessiva de limalha de ferro poderá provocar uma transmissão de
corrente elétrica, das peças internas para as peças de metal expostas.
Não sobrecarregue a esmerilhadeira, por que a sobrecarga provocará uma
redução na velocidade e eficiência, fazendo com que esta aqueça
demasiadamente e pare de funcionar. Se tal acontecer, desligue a máquina e
espere a ligue até que esta atinja a temperatura normal de funcionamento sem
qualquer carga durante um ou dois minutos.
Se desligar a esmerilhadeira enquanto ela se encontrar sob carga, reduzirá a
vida útil do interruptor.
OPERAÇÕES DE DESBASTE E CORTE COM ESMERILHADEIRA
81. PROBLEMAS E AÇÕES CORRETIVAS
Existem fatores adversos que contribuem para prejudicar o desempenho dos
discos, afetando diretamente seu comportamento. São no geral, práticas
incorretas, inadequações operacionais e irregularidades de toda ordem. Elas
produzem conseqüências danosas à operação, alteram o rendimento e reduzem
sensivelmente a desempenho dos discos de corte.
Tais incorreções podem ser identificadas com alguma facilidade e devem ser
eliminadas. Alguns sintomas básicos permitem diagnosticá-las e rapidamente
efetuar as correções e ajustes adequados. Para isso é necessário conhecer
alguns parâmetros elementares, referentes ao funcionamento dos discos, como as
suas especificações e fatores operacionais.
82. É possível, entretanto, com uma simples observação reconhecer
que o disco apresenta um problema, definir algumas causas
prováveis e identificar alguns caminhos viáveis de solução.
Na tabela 2 tratamos de alguns problemas comuns na utilização
dos discos de corte, com suas respectivas causas prováveis e
soluções sugeridas.
PROBLEMAS E AÇÕES CORRETIVAS
83. Problemas Causas Prováveis Soluções Sugeridas
1. Queima na peça obra Avanço insuficiente;
Baixa pressão de trabalho;
Grão muito grosso;
Disco muito duro;
Disco com variação axial/
radial;
Velocidade periférica muito
baixa.
Corrigir o equipamento para a
máxima potência disponível;
Use disco de grão mais fino
ou aumente a potência motora;
Use disco mais mole;
Verifique o eixo e variação
axial do disco;
Verifique se o disco não está
deslizando sobre os flanges.
Ajuste a velocidade para o
nível correto.
Tabela 2: Problemas, causas e soluções no corte com esmerilhadeira.
PROBLEMAS E AÇÕES CORRETIVAS
84. 2. Cortes irregulares e
não perpendiculares.
Disco muito duro;
Eixo com irregularidades,
rolamentos gastos;
Peça obra não está fixada
firmemente.
Use disco mais mole;
Use disco de grão mais fino;
Verifique variação radial do
eixo, rolamentos e mancais;
Verifique sistema de fixação.
3. Baixa ação de corte Potência insuficiente;
Disco muito duro;
Área de contato muito grande;
Disco de grão muito grande;
Disco com variação radial/
axial
Aumente o avanço e a pressão e
corrija a potência;
Use disco mais mole ou, se
possível, disco de menor
espessura;
Reduza a área de contato ao
mínimo compatível;
Use disco com grão mais fino;
Verifique variação no eixo e
variação axial do disco.
PROBLEMAS E AÇÕES CORRETIVAS
85. Dependendo do aspecto do disco de corte podemos identificar os problemas
apresentados pelos mesmos na tabela 3 podemos detalhar alguns desses
problemas.
Tabela 3: Identificação de problemas com disco de corte.
Face de trabalho normal Face de trabalho anormal
Face de trabalho
normal depois de
utilizada para cortar
tipo de sólido.
Causas:
O disco é muito duro
para o tipo de material.
Pode ocorrer
queima ou quebra do
disco.
PROBLEMAS E AÇÕES CORRETIVAS
86. Face de trabalho
normal quando é
utilizada para
cortar peças
sólidas e mistas
(tubos e
cordoalhas de
concreto
estrutural).
Causas:
Aplicação de
forma incorreta do
fluido refrigerante.
Peça de trabalho
mal fixada.
PROBLEMAS E AÇÕES CORRETIVAS
87. Peça de trabalho
normal quando
utilizada para
cortar tubos de
paredes finas.
Causas:
Velocidade de corte
muito baixa.
A face do corte não
está se renovando.
Abrasivo
arredondado, não
expondo novas
arestas de corte.
Disco de corte com
especificação
incorreta.
Disco de corte muito
duro para o tipo de
material.
PROBLEMAS E AÇÕES CORRETIVAS
88.
89.
90.
91.
92.
93.
94. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
7.1. Regras gerais de segurança
Na figura 7.1 temos algumas dicas de segurança quanto ao uso da
esmerilhadeira angular.
Figura 7.1: Dicas de segurança
96. Siga sempre as recomendações do fabricante da maneira especificada, por
que o emprego indevido poderá causar sérios acidentes.
Advertências:
1. NUNCA permita o uso de discos de corte diamantado por pessoas não treinadas.
2. NUNCA use máquinas sem a capa de proteção.
3. NUNCA use máquinas que não estejam em boas condições de operações.
4. NUNCA force o disco no dispositivo de montagem ou modifique o tamanho do furo central.
5. NUNCA ultrapasse a velocidade máxima de operação indicada no disco.
6. NUNCA utilize máquinas com flanges que não estejam limpas.
7. NUNCA ligue a máquina com o disco em contato com a peça de trabalho.
8. NUNCA utilize discos com segmentos faltantes ou com alguma parte quebrada.
9. NUNCA utilize produtos para corte a seco quando o produto está indicando corte úmido.
10. NUNCA realize operações de corte próximo a materiais inflamáveis.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
97. 11. SEMPRE verificar o estado de conservação do anel de borracha, a cada rebolo que for
montado.
12. SEMPRE faça o teste de som no rebolo, assim como observar o prazo de validade do
mesmo antes de montá-lo na máquina.
13. SEMPRE deixe que o rebolo montado pela primeira vez, gire livremente por um minuto,
antes de usá-lo.
14. SEMPRE verificar os flanges de fixação dos abrasivos
15. SEMPRE use a capa protetora cobrindo pelo menos metade do rebolo. Se não estiver em
condições, deverá ser substituída imediatamente. Caso haja necessidade de diminuição
ou alteração da configuração original, a chefia deverá analisar / aprovar, tal alteração,
retornando imediatamente após o uso à configuração original.
16. SEMPRE que for plugar o cabo no conversor, CERTIFIQUE-SE antes se a chave da
máquina está desligada.
17. SEMPRE use a chave adequada para apertar ou desapertar o rebolo ou disco.
18. SEMPRE que possível solicite o manual do aparelho, equipamento ou da ferramenta, pois
este lhe passará as informações necessárias para melhor manuseio, aumentando seus
conhecimentos técnico e teórico.
19. SEMPRE use discos de acordo com a norma ABNT NB-33 e ANSI B-7.1.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
98. 20. SEMPRE mantenha a guarda de proteção sempre voltada para o lado do esmerilhador
por que se houver uma desfragmentação do disco este não o atingirá. A figura 7.2 mostra
uma repentina desfragmentação do disco e a proteção do trabalhador pela guarda de
proteção contra os estilhaços do disco.
Figura 7.2: Esmerilhador protegido pela guarda de proteção contra os estilhaços do disco.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
99. 7.2. Equipamento de Proteção Individual (EPI)
No trabalho de corte e desbaste vários fatores que, agindo isoladamente ou em
conjunto, representam sério risco à saúde do trabalhador por envolverem fatores
como: calor, ruído, fumos, gases, fogo e eletricidade devem ser mantidos sob
controle, exigindo medida de proteção tanto individuais como ambientais, no
sentido de proteger, não só o trabalhador envolvido diretamente na operação,
como, também, outras pessoas, máquinas, equipamentos e instalações. A
inobservância a tais fatores pode conduzir à formação de um ambiente inseguro,
com graves conseqüências, caso um acidente venha a ocorrer resultando em
prejuízos, mutilações ou até mesmo a perda de preciosas vidas humanas.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
100. A figura 7.3 mostra alguns
equipamentos de proteção
individual (EPI) que são
projetados com a finalidade
de evitar ou amenizar lesões
ou ainda doenças que
possam ocorrer nas
operações de desbaste e
corte ou outras atividades
inerentes ao ambiente em
que a tarefa for
desenvolvida.
Figura 7.3: Principais EPI’s.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
103. O EPI é de uso pessoal e intransferível, a menos que sejam submetidos a
rigorosos critérios de limpeza, manutenção e desinfecção. Quanto ao uso de EPI
nas operações de corte devemos fazer as seguintes observações:
a) Área protegida pelas máscaras:
a face, testa, pescoço e olhos
contra as radiações e faíscas
provenientes do processo. Ver
figura 7.4. Figura 7.4: Mascara de proteção
As máscaras são fabricadas com materiais resistentes, leves, isolantes térmicos
e elétricos, não combustíveis ou alto extinguíveis e opacos. Tanto os capacetes e
máscaras, com também os óculos devem ter a possibilidade de ser desinfetados.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
104. Falta ou má utilização dos EPI’s
Alguns ferimentos graves
causados pela não utilização ou
mau uso de Equipamentos de
Proteção Individual:
108. b) Vestuário de proteção: varia de acordo com a natureza, tamanho e localização do
trabalho a ser desenvolvido. Estes vestuários são utilizados para proteger as áreas
expostas do trabalhador, conforme figura 7.5.
Figura 7.5: Vestuário do trabalhador de soldagem e corte.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
109. Onde:
1. Avental de couro;
2. Manga de couro;
3. Luva de couro;
4. Perneiras de couro;
5. Sapatos de segurança;
6. Capacete de proteção;
7. Óculos de segurança;
8. Ombreira de couro.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
110. c) Luvas: todos os trabalhadores devem usar luvas em bom estado nas duas
mãos, na figura 7.6 mostra alguns pares de luvas. As luvas protegem as mãos
contra queimaduras e choques elétricos. Para trabalhos leves, podem ser
usadas luvas de raspa de couro, de vaqueta ou de couro de porco.
Figura 7.6: Luvas usadas como EPI.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
111. d) Macacões, casacos, aventais, mangas e perneiras: devem ser usados em função
do tipo de trabalho realizado. Podem ser feitos de couro ou outro material
resistente ao fogo, e que proporcionam proteção adicional às áreas expostas do
corpo do trabalhador contra faíscas. A superfície das roupas devem estar
totalmente isentas de óleo ou graxa ou qualquer outro material inflamável. A
figura 7.7 mostra alguns tipos de aventais.
Figura 7.7: Aventais
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
112. e) Vestuário tratado quimicamente: são também utilizadas vestimentas de materiais
tratados com retardadores de fogo, após cada lavagem ou limpeza, as
vestimentas devem sofrer um novo tratamento.
f) Capuz ou gorro para cabeça: fabricado com material resistente ao fogo e deve
ser utilizado durante as operações de corte e desbaste para evitar lesões e
queimaduras na cabeça e pescoço do trabalhador. A figura 7.8 mostra um
modelo de gorro.
Figura 7.8: Gorro ou capuz.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
113. g) Botina: protege os pés, através do uso de biqueira de aço, solado injetado e
sem cadarços (fixação por elásticos laterais) é um EPI de uso obrigatório. A
figura 7.9 mostra dois exemplos destes EPI’s.
Figura 7.9: Alguns tipos de botinas
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
114. h) Protetores auriculares: os protetores auriculares devem ser utilizados nos
lugares determinados pelo setor de segurança da fábrica. A figura 7.10 (a)
mostra protetor do tipo "Plug de inserção" que deve estar limpos para evitar
infecções e a figura 7.10 (b) mostra o protetor tipo "Fone de ouvido" (Concha).
Os protetores auriculares em forma de concha têm a vantagem de proteger o
pavilhão auricular contra a projeção de faíscas ou partículas metálicas,
proporcionando o bem estar ao funcionário, e evitando problemas de saúde
como, a irritabilidade, dores de cabeça, dentre outros.
(a)
(b)
Figura 7.10: Protetores auriculares (a) tipo plug e (b) tipo concha
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
115. Figura 7.10: Protetores auriculares (a) tipo plug e (b) tipo concha
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
116. i) Equipamentos de proteção respiratória: a utilização destes equipamentos se faz
necessária quando ocorrem operações de soldagem e corte em áreas confinadas,
quando são usados processos e/ou materiais com alto teor tóxico, nas ocasiões
em que o oxigênio for deficiente ou houver acumulação de gases tóxicos. A figura
7.11 mostra um pequeno filtro descartável que poderá ser utilizados em conjunto
com alguns outros tipos de mascaras.
Figura 7.11: Filtro descartável
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
117. De acordo com as normas ABNT NB 33 e ANSI B 7.1 utilize sempre os
equipamentos de proteção individual (EPI).
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
140. Segurança no uso de Roçadeira e Moto Serra
OBJETIVO
Capacitar os profissionais das diversas áreas de manutenção a
desenvolverem atividades inerentes roçadeiras e moto serras, com total
segurança.
NORMAS REGULAMENTADORAS
NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual
NR 12 – Máquinas e Equipamentos
NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção e Reparação Naval – ITEM 34.12 – Equipamentos Portáteis.
163. A FOX Treinamentos agradece pela
preferência e participação!
FOX Consultoria e Treinamentos On & Offshore
Rua Teixeira de Gouvêa, 1980 - Cajueiros - Macaé
Telefone: (22) 2770-6725 / 3051-2114 / ID 125*77220
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