O documento discute os riscos e equipamentos de proteção para trabalhos a quente, como soldagem e corte. Apresenta os principais riscos à saúde como queimaduras, radiações e gases tóxicos. Destaca a importância do uso correto de equipamentos de proteção individual como máscaras, óculos, luvas e botas para realizar esses trabalhos de forma segura.
1. TREINAMENTO NR 34
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E
REPARAÇÃO NAVAL
TRABALHO A QUENTE
Serie 5
Portaria Secretaria Inspeção do Trabalho n.º 200, de 20 de
janeiro de 2011
2. È uma instituição de ensino profissionalizante, treinamentos, consultoria e
serviços em segurança do trabalho fundada desde 2008 com o objetivo de
oferecer serviços educacionais de alta qualidade visando à inserção de nossos
alunos no competitivo mercado de trabalho, bem como o aperfeiçoamento,
qualificação profissionais e segurança nos serviços efetuados.
Rua.: Carlos Inácio Peixoto,80- Centro, Cataguases –MG
Tel.: (32) 3421-3106
5. Apresentação Instrutor
Soldador Qualificado
Soldador 6G
Inspetor de Soldagem N1 (Processo de certificação pela FBTS)
Especialização nas soldas: ER – MIG/MAG - TIG
Curso de Metrologia – SENAI E.S
Consultor de Segurança do Trabalho – SENAI E.S
Curso de Eletrodo Revestido VORTECH SOLDAS
Curso de Soldagem Tig VORTECH SOLDAS
Curso de LP (liquido Penetrante)
Curso de PM (Partícula Magnética)
Curso de Visual Dimensional
Instrutor de Segurança em instalações e serviços em Eletricidade (NR10)
Instrutor de trabalhos em espaço confinado (NR33)
Instrutor de Trabalho em Altura (NR 35)
Instrutor de Brigada de Incêndio (NR 23)
Consultor Técnico federal do IBAMA
Contato: (32) 98412-4529
marciel.unepro@hotmail.com
Profº IS-N1 Marciel Bernardes
6.
7. Quais são os tipos de trabalhos a
quente?
• Define-se trabalho a quente qualquer
operação que envolva chamas abertas,
produza calor ou fagulhas que introduz
uma fonte potencial de ignição em sua
empresa.
• Essas operações em trabalhos a quente
devem ser monitoradas cuidadosamente
para minimizar a ameaça de incêndio.
• (ABNT 14606)
8. Atividades que envolvem o
Trabalho à Quente:
• Serviços de Solda;
• Oxi-corte;
• Esmerilhamento;
• E outras operações que tenham
produção e ou projeção de
faíscas, centelhas e/ou chama
aberta.
9. EPIs para Trabalho a Quente
EPIs para trabalho de Solda:
Máscara de Solda
Touca
Avental de raspa de couro
Mangote de couro cano longo
Luva de couro cano longo
Perneira de couro
10. EPIs para Trabalho a Quente
EPIs para Trabalho com
Lixadeira(disco):
Viseira de acrílico;
Óculos;
Capacete (touca);
Avental de couro;
Mangote de couro cano longo;
Luva de couro cano longo;
Perneira de couro.
11. EPIs para Trabalho a Quente
EPIs para Trabalho com Oxi-corte
Óculos escuros;
Capacete com viseira;
Avental de couro;
Mangote de couro cano longo;
Luva de couro cano longo;
Perneira de couro.
12. MASCARAS PARA SOLDADOR
São fabricadas de material incombustível, isolante térmico e
elétrico, leve e resistente. Servem para proteger o soldador dos
raios, dos respingos e da temperatura elevada emitida durante a
soldagem.
13. As máscaras possuem filtros de luz (vidros protetores), que devem
absorver no
mínimo 99,5% da radiação emitida nas soldagens.
14. PROTEÇÃO DOS OLHOS
A proteção para os olhos é um dos pontos mais importantes da
prevenção de acidentes; eles devem ser protegidos contra
impactos de estilhaço, fagulhas, respingos do metal e as fagulhas
próprias da solda.
15.
16. PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS SUPERIORES
São usadas geralmente luvas de raspa de couro, para nos proteger
dos respingos incandescentes e da agressividade do calor.
17. PROTEÇÃO PARA MEMBROS INFERIORES
Mangas ou mangotes
Proteção dos braços e antebraços do usuário contra agentes
abrasivos e escoriantes, para uso em soldagens e processo
similares
18.
19. É extremamente obrigatório o uso
de Equipamento de Proteção
Individual para executar serviços de
trabalho à Quente:
20. Principais Riscos à Saúde
• Danos aos olhos e pele (queimaduras);
• Radiações não-ionizantes, como raio ultravioleta
e raios infravermelhos;
• Gases tóxicos, fumaças, pós e fumos metálicos;
• Incêndios e ou explosão, durante e depois da
conclusão do trabalho;
• Salpicamento de materiais incandescente e
partículas metálicas;
• Choque elétrico.
21. Antes do Trabalho:
• Avaliar se existem materiais combustíveis na área.
• Verificar se o trabalho pode ser realizado em um
lugar mais seguro.
• Livrar área de materiais combustíveis
• Proteger os materiais combustíveis que não
puderem ser retirados, cobrindo os materiais com
lonas ou outras proteções incombustíveis e maus
condutoras de calor;
• Depositar as pontas de eletrodos em recipientes com
água ou areia.
22. Usar um procedimento de "Autorização de uso
de área".
Antes de se iniciar uma operação de soldagem ou
corte num local não especificamente previsto
para esta finalidade, ele deve ser inspecionado
por pessoa habilitada para a devida autorização
de uso.
O colaborador que descumprir esta norma de
Segurança pode ser advertido, e dependendo da
gravidade pode causar demissão por justa
causa.
23. Regra dos 11 metros para
Trabalhos a Quente
• A área dentro de um raio de 11 m do local
de um trabalho a quente é uma área crítica
que deve ser mantida livre de quaisquer
materiais combustíveis.
1- Proteja pisos combustíveis com areia molhada, lonas
resistentes a incêndio ou placas metálicas.
2- Limpe a área com atenção especial a depósitos de óleos e
resíduos.
3 –Cubra quaisquer estoques ou outros materiais
combustíveis que não possam ser removidos.
24. 4- Cubra todas as aberturas em paredes, pisos ou tetos
expostos com materiais incombustíveis ou materiais
resistentes a incêndio.
5- Afaste materiais combustíveis localizados em paredes,
Limpe depósitos e acúmulos de pó dentro e fora de dutos e
cabines.
6- Instale uma cobertura retardante de incêndios sob o
posto de trabalho, quando o trabalho a quente for feito em
altura.
7- Feche todas as portas. Verifique se não há passagens
abertas de portas ou ao longo de seus lados. Fagulhas
podem passar pelas portas e causar ignição de materiais
combustíveis longe do local do trabalho a quente.
28. Medidas de Proteção
Prioridades no controle de riscos
Eliminar o risco;
Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de
Proteção Coletiva;
Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de
Proteção Individual.
29. EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
O Equipamento de Proteção Coletiva – EPC trata-se de
todo dispositivo ou sistema de âmbito coletivo, destinado à
preservação da integridade física e da saúde dos
trabalhadores, assim como a de terceiros.
30. EPI - Equipamento de Proteção Individual
“É todo dispositivo de uso individual destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador”.
31. EPI - Equipamento de Proteção Individual
Art. 167 da Consolidação das leis do Trabalho
O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou
utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do
Ministério do Trabalho e Emprego.
32. Capacete
O capacete é um equipamento que tem como função
proteger a cabeça do trabalhador contra impactos
de objetos.
Para proteção contra choques elétricos.
34. Calçado de Segurança
Todos os dias usamos algum tipo de calçado para
proteger os pés.
Dentro dos canteiros de obras utilizamos o calçado
de segurança, para minimizar os riscos de acidentes,
como:
Topadas;
Furada de prego;
Queda de objetos sobre os pés;
Ataque de animais peçonhentos;
Doenças como “Frieira”,”Micose”, “Bicho de Pé”
entre outras;
O calçado de segurança pode ser de PVC para
trabalhos em áreas úmidas ou de couro para
trabalhos em locais secos.
35. Alguns casos de acidentes com colaboradores que não
utilizavam calçados de segurança.
36. Tipos de Luva
Luva Isolante Luva de PVC
Luva
Látex
Luva
Vaqueta
Luva Pigmentada
Luva de Raspa
Luva
Nitrílica
Luva Aço Inox
37. Alguns casos de acidentes com colaboradores que não
utilizavam as luvas de segurança.
38. Protetor Auricular
Os protetores auriculares tem como função diminuir a
intensidade do ruído gerado por máquinas e equipamentos.
Ex: Furadeira, Martelo, Serra Circular, Caminhões, esmerilhadeiras,
etc.
Esses ruídos podem causar males ao nosso organismo,
por conta do tempo de exposição que passamos sem
proteção.
Efeitos do Ruído no Organismo:
Alterações Menstruais;
Impotência Sexual;
Insônia;
Zumbido no Ouvido;
Aumento da Pressão
arterial;
Contração Muscular;
Ansiedade e Tensão.
39. As principais causas das perdas
condutivas são:
Otite
Otosclerose
Perfuração da membrana
timpânica
Fratura dos ossos da orelha
Bloqueio temporário da
orelha por alergias, infecções,
rolha de cera, etc.
40. Óculos de Proteção
Óculos de proteção tem como função proteger contra
impactos de partículas e contra luminosidade intensa,
radiação ultravioleta ou radiação infravermelha.
As causas de acidentes nos
olhos:
Impactos de partículas;
Poeiras que possam causar
irritação;
Respingo que possam causar
irritação decorrente de líquidos
agressivos ;
Brilho excessivo e irradiações
ultravioletas e infravermelho.
44. ANEXO II DA NR-17
A NR 17 estabelece parâmetros mínimos para a
segurança e bem estrar em atividades nas diversas
modalidades desse serviço, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança,
saúde e desempenho eficiente.
45. Riscos ergonômicos
Riscos ergonômicos são os fatores que podem afetar a
integridade física ou mental do trabalhador, proporcionando-
lhe desconforto ou doença.
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a
saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as
condições de trabalho e o homem sob os aspectos de
praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no
processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho,
modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no
relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de
trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.
46. TIPOS DE RISCOS
1. Riscos de acidentes
2. Riscos ergonômicos
3. Riscos físicos
4. Riscos químicos
5. Riscos biológicos
47. Tipos de Riscos
1. Riscos de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu
bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem
proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento
inadequado, etc.
2. Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando
desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo
excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
3. Riscos físicos
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade,
radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
4. Riscos químicos
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases,
neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter
contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
5. Riscos biológicos
Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre outros.
48. L.E.R. (Lesões por Esforço Repetitivo) não é propriamente uma doença. É uma síndrome constituída
por um grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo,
dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias -, que
afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema
musculoesquelético. Esse distúrbio provoca dor e inflamação e pode alterar a capacidade funcional
da região comprometida. A prevalência é maior no sexo feminino.
LER
D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho),
L.E.R. é causada por mecanismos de agressão, que vão desde esforços repetidos
continuadamente ou que exigem muita força na sua execução, até vibração,
postura inadequada e estresse. Tal associação de terminologias fez com que a
condição fosse entendida apenas como uma doença ocupacional, e que existem
profissionais expostos a maior risco: pessoas que trabalham com computadores,
em linhas de montagem e de produção ou operam britadeiras, assim como
digitadores, músicos, esportistas, pessoas que fazem trabalhos manuais, por
exemplo tricô e crochê
DORT
50. Calcula que, em todo o mundo, cerca de
2,3 milhões de pessoas morrem, por ano,
por causa de acidentes ou doenças
relacionadas ao trabalho, ou seja, seis
mil óbitos a cada 24 horas
846 pessoas morrem vítimas de
acidente de trabalho no Brasil.
51. O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE HAJA FOGO?
A UNIÃO DE TRÊS ELEMENTOS BÁSICOS:
FOGO
54. Incêndios ou explosões podem ser
provocados por:
Efeito direto das chamas ou dos arcos elétricos
Tanto a chama do maçarico, como o
arco elétrico desprende continuamente
energia, tem temperatura muito
elevada e grande quantidade de calor,
capazes de incendiar imediatamente
materiais de fácil combustão e em
tempo relativamente curto os materiais
dificilmente combustíveis.
58. Solda é um termo genérico aplicado à
união de peças metálicas, por
diversos processos, tendo como
princípio transformar as superfícies
de união em estado pastoso ou
líquido, utilizando calor ou pressão,
ou ambos os sistemas
simultaneamente.
59. O oxicorte é uma técnica muito utilizada para o
corte de objetos metálicos. Esse método consiste
na ruptura do material através da erosão térmica,
em que o objeto metálico, após ser aquecido, é
submetido a um jato de oxigênio, causando sua
oxidação. Vários gases combustíveis podem ser
usados na mistura com o oxigênio: acetileno,
hidrogênio, butano, propano, gás liquefeito de
petróleo (GLP)
PROCESSO OXICORTE
( OAW )
60.
61. DEFINIÇÃO
O oxicorte é um dos processos de corte que se
fundamenta na erosão do material por meio
da ação do calor (erosão térmica).
Baseia-se no seccionamento de metais pela
combustão localizada e contínua devido à ação de
um jato de O2 de elevada pureza, agindo sobre um
ponto previamente aquecido por uma chama oxi-
combustível.
62. GASES UTILIZADOS
OXIGÊNIO:
• 21% do volume da atmosfera
• Por si só não é inflamável
• Reage violentamente com gases
combustíveis
GÁS COMBUSTÍVEL
• Acetileno(C2H2) Mais utilizado na indústria
Temperatura queima: 3160oC
• GLP (C3H8 + C4H10 ): Propano e Butano
Temperatura da queima: 2800oC
65. VÁLVULAS CORTA - CHAMA
LEGISLAÇÃO PERTINENTE
18.11. Operações de soldagem e corte a quente
18.11.6. As mangueiras devem possuir mecanismos
contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e
chegada do maçarico. (118.204-8 / I4)
IMPORTANTE
As válvulas corta chama e contra retrocesso
de gases são diferentes para o regulador e
para a entrada na caneta/punho.
66. ACETILENO
O acetileno é um gás que se destaca pela alta potência da sua chama e alta
velocidade de inflamação
Gás inflamável nº da ONU 1001
Características: Gases inflamáveis-Categoria 4
• Gás não Tóxico, dissolvido em acetona.
Riscos
• Gás inflamável e explosivo em certas condições(em contato com ar, cobre,
prata, mercúrio e suas ligas, pode asfixiar em alta concentração).
• Cuidados no transporte, uso e manutenção;
• Não expor o cilindro ao calor, choques mecânicos e descargas elétricas;
• Não abrir a válvula antes de conecta-la ao equipamento de uso do gás;
• Em caso de vazamento, fechar a válvula, afastar o cilindro para uma área
aberta, longe de fontes de calor, fogo;
• Em caso de incêndio, remova para um local seguro e resfrie continuamente
por 24 horas.
67. RISCO DE EXPLOSÃO:
• Quando o cilindro esta com vazamento na
válvula ou regulador está com fogo;
• Quando o cilindro está próximo ou dentro
do fogo;
• Quando o cilindro engoliu o fogo;
• Quando o cilindro sofre uma forte queda
68. MAÇARICO DE CORTE
Mistura o gás combustível com o O2 de aquecimento para a
peça na proporção correta para a chama, além de direcionar
também o jato de O2 de alta velocidade para o bico de corte.
Operações manuais: 90°
Operações CNC: reto
Controle Numérico Computadorizado
69. REGULADORES DE GÁS
A função principal desses equipamentos é o controle da pressão do
gás.
Eles reduzem a pressão alta do gás que vem do cilindro para a pressão
de trabalho do maçarico, mantendo-a constante durante
toda a operação.
70.
71. MANGUEIRAS
As mangueiras do equipamento oxiacetilênico obedecem a um código fixo de
cores:
acetileno – vermelho
oxigênio – verde.
As conexões do oxigênio são de rosca direita (sentido horário)
e as do acetileno são de rosca esquerda (sentido anti horário).
76. Atenção:
Caso haja retrocesso de chama, não jogar
o maçarico ao chão.
Você terá um tempo de 10 a 15 segundos,
com segurança, para fechar
as válvulas dos cilindros.
77.
78.
79.
80. Soldagem a arco com eletrodo
revestido (SMAW ou MMA)
É de operação manual e é o mais antigo dos
processos a arco, os eletrodos são de uso
comum devido a sua flexibilidade
adaptando se a uma ampla faixa de
materiais a serem soldados. Os tipos de
eletrodos revestidos são produzidos para
dar as características de performance que
os tornam adequados para diferentes
aplicações em soldagem.
83. Os primeiros eletrodos consumíveis para soldagem elétrica
não possuíam revestimento.
Este fato dificultava muito a qualidade e o
aspecto visual do cordão de solda, isto se deve a
falta de proteção gasosa
86. CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM
• Exame Visual de eletrodos
– Oxidação da ponta de pega
– Oxidação da alma
– Redução localizada
– Danos na ponta de arco
– Falta de aderência
– Destacamento com exposição da alma
– Falta de compacidade
– Trincas transversais
– Trincas longitudinais
– Envelhecimento (cristalização de silicato)
– Ausência de conicidade na ponta de arco
87. • Exame Visual de eletrodos -Redução localizada
• Exame Visual de eletrodos
– Destacamento com exposição da alma
91. • Identificação de eletrodos
– Classificação AWS legível
– Identificação individual
– À tinta no revestimento
– Próxima a ponta de pega (máximo
65 mm de distância)
92. Escolha do eletrodo
• Verifique o metal de base a ser soldado
– Aço carbono, aço inox, ferro fundido, alumínio,
magnésio, níquel, cobre, etc.
• Verifique a composição química do metal de base
– Aço comum: teor de carbono
(baixo, médio ou alto teor)
93. Escolha de eletrodo
• Verifique a espessura do material a ser soldado
– Diâmetro do eletrodo
• Verifique as características da fonte de energia
– Tensão
– Faixa de amperagem
– Fator de trabalho
• Verifique a posição de soldagem
1G,2G,3G,4G,5G,6G – 1F,2F,3F,4F,5F,6F
94. Regulagem da corrente
• Tipo de corrente (CA/AC ou CC/DC)
– Definida pela escolha do eletrodo
• Polaridade
– Direta ou inversa
Quando o diâmetro do eletrodo vem indicado em milímetros aplica-se a
constante 40, ou seja: para cada 1 mm usa-se 40 A.
Então, se temos um eletrodo de 3,2 x 40 = 128, para soldar com eletrodo
revestido de 3,2 mm de diâmetro usa-se aproximadamente 128 A.
99. ATENÇÃO
TRABALHO A QUENTE
SENDO EXECUTADO
CUIDADO COM FOGO!
Em caso de Emergência
comunique imediatamente
pelo telefone _______
100. Obrigado pela atenção.
Tenham cuidado e pense naqueles que
estão nos esperando em casa!!!
Amanhã pode ser tarde, Segurança
agora!
Instrutor: Marciel Bernardes