SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Atividades com Máquinas Portáteis rotativas
4.2.3 Atividades com Máquinas Portáteis rotativas - Riscos e Forma de
Prevenção:
• Equipamentos de Corte e Desbaste;
• Acessórios: Coifas, Disco de Corte, Disco de Desbaste, Escova, Retífica, Lixa
e Outros;
• Sistema de Segurança;
• Proteção Física contra Faíscas;
• Proteção Elétrica - Quadros, Disjuntores e Cabos de Alimentação;
• EPI e EPC.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
As ferramentas abrasivas são constituídas de grãos abrasivos ligados por um
aglutinante (liga) com formas e dimensões definidas. Efetua o trabalho de cortar,
desbastar, retificar, afiar, polir e etc. Distinguem-se das demais ferramentas de
corte por serem alto afiáveis, por apresentarem maior economia, tanto de tempo
no corte como no custo direto dos consumíveis, sem mencionar a facilidade de
manutenção dos equipamentos e o bom acabamento no corte.
INTRODUÇÃO
De acordo com seu formato ou aplicação são chamados de:
 Rebolo;
 Disco de corte;
 Disco de desbaste;
 Segmento;
 Ponta montada;
 Brunidores;
 Pedra de afiar etc.
O fato de ser uma ferramenta extremamente utilizada e muito veloz nos obriga a
uma disciplina rigorosa quanto à segurança. A ocorrência de quebras de
produtos abrasivos tem sido uma grande preocupação, pois afeta com grande
intensidade o dia a dia de uma empresa, como por exemplo:
- Economia direta, ou seja, a utilização correta das ferramentas podem
aumentar de forma significativa sua durabilidade, aumentar a eficácia do
corte e diminuir o tempo de execução dos trabalhos.
- Economia indireta na interrupção de produção por motivos de equipamento
quebrados por mau uso, tempo parado na troca de discos ou até mesmo
tempo socorrendo alguém acidentado
- Acidentes, independente de sua gravidade, pois além de gerarem prejuízos
com afastamento e / ou indenizações trabalhistas, geram um ambiente
inseguro quanto a integridade física e psicológica dos operadores a qual não
tem preço.
Todos estes cuidados podem aumentar ou até diminuir a produtividade de uma
empresa, sendo necessário apenas atentar-se para regras básicas de
manuseio e procedimentos de segurança.
Grande parte dessas ocorrências é ocasionada por desconhecimento, de um
modo geral, do produto abrasivo ou da operação por quem a executa.
Quebras de produtos devem ser tratadas com toda a importância, pois traz a
tona uma série de problemas que podem nos indicar:
- Qualidade do produto;
- Falha operacional
Por estas razões este assunto deve ser tratado de maneira séria, eficaz e
competente.
Os esforços aplicados nas ferramentas abrasivas estão divididos em dois
tipos, a saber: estático e dinâmico.
Estáticos - São esforços (fig.01) que solicitam a ferramenta à resistência à
compressão e que são exercidos por intermédio do dispositivo empregado
para montar a mesma na máquina.
Estes esforços são gerados pelas seguintes ações:
 Potência consumida na operação de desbaste, retificação ou corte.
 Peso da ferramenta abrasiva (rebolo, disco).
 Sistema de fixação da ferramenta à máquina, flanges e porca de aperto.
A FÍSICA NA UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS ABRASIVAS
Peso do rebolo: o peso do rebolo aplica esforço estático ao mesmo quando
este está apoiado sobre a superfície.
Fixação do rebolo (fig.02): os flanges devem ter diâmetros e áreas de contato
iguais, para que a pressão exercida contra o rebolo seja aplicada
uniformemente.
Instalação correta dos flanges.
Não há forças de flexão.
Os flanges têm o mesmo tamanho.
Flexão provocada no
rebolo
Instalação incorreta dos flanges.
Há forças de flexão.
Os flanges têm tamanhos diferentes.
Dinâmicos - São forças que solicitam a ferramenta a esforço de tensão
durante a utilização do mesmo. (fig.04)
Estes esforços são provenientes de:
 Força centrífuga.
 Vibrações.
 Desbalanceamento.
 Impactos provocados durante a utilização
 Paradas forçadas do equipamento através de frenagem sobre a ferramenta
abrasiva.
Esta preocupação vale tanto para rebolos quanto para discos de corte e de
desbaste. O fato de a ferramenta estar girando significa que sobre a mesma está
atuando a força centrífuga, a qual está tencionando a ferramenta abrasiva com
força de tração tentando rompê-la. Observa-se pela fórmula que a força
centrífuga aumenta com o quadrado da velocidade.
Observa -se na figura acima (fig.05) a distribuição da força de tensão provocada
pelo aperto dos flanges. As forças são maiores na tangente do furo e vão
diminuindo conforme se aproxima do diâmetro externo da ferramenta abrasiva.
Representação gráfica dos esforços provocados pelo aperto dos flanges.
Quanto maior o aperto maior serão as tensões.
Nota: Associado a estes dois tipos de esforços é preciso considerar
os gerados por impactos acidentais decorrentes do transporte, do
manuseio e do armazenamento. Além desses ainda há os esforços
provocados por empilhamento incorreto no armazenamento.
A resistência aos esforços de tensão está relacionada a alguns fatores, dentre
eles os que seguem:
 Tipo de resina utilizada na fabricação da ferramenta abrasiva, pois é ela que
dará a resistência mecânica. O abrasivo pouco contribui para esta
resistência, seja de tração ou de compressão.
 Quando da montagem da ferramenta abrasiva à máquina se faz muito
importante o cuidado para que ocorra de forma a manter a ferramenta
sobre esforços de equilíbrio. O aperto excessivo da porca, a utilização
incorreta do flange, a folga entre o furo e o eixo do equipamento são
esforços perigosos.
GERAL
 O aperto excessivo provoca tensões de compressão sobre a ferramenta,
as quais podem nuclear uma trica ou deixar a ferramenta com os esforços
no limite e ao entrar em operação poderá ocorrer à quebra.
 Quando a ferramenta está em operação ocorre presença de calor gerado
pelo trabalho de abrasão, este calor faz com que o aço dilate (porca,
flange, eixo) e se a folga for muito reduzida ou inexistente entre o furo e o
eixo não haverá espaço para a dilatação ocorrer sem provocar tensões na
ferramenta e daí certamente ocorrerá a ruptura da mesma.
Seja no uso de máquinas portáteis (esmerilhadeiras), seja no uso de máquina
fixas (esmeril, retificas, máquinas de corte e outras), nunca se deve deixar de
posicionar adequadamente os protetores de disco e/ou rebolo do equipamento
deixando-o sempre voltado para proteger o operador. No caso do esmeril deve-
se também verificar a distância do apoio à pedra, e em todas as situações não
se deve deixar pessoas à frente da ferramenta abrasiva. Quando se faz usos de
esmerilhadeiras, seja para corte ou desbaste, é importante fazer um isolamento
do local com biombo a fim de garantir a integridade das pessoas próximas à
obra.
Muitos acidentes com lesões e alguns até fatais tem ocorrido por falha
humana, ou seja, foi feita a utilização da máquina sem proteção, a
ferramenta abrasiva foi aplicada em velocidade indevida e o operador
estava sem proteção individual.
ACIDENTE COM LIXADEIRA
Descrição do Acidente
Um trabalhador executava um corte em uma telha de alumínio, utilizando um
disco de corte, o disco quebrou, e arremessou pedaços longe e um desses
pedaços o atingiu causando ferimento sério na sua face.
Causas do Acidente
Utilização inadequada da ferramenta. Baseado na especificação do
fabricante, o modelo 9006B Makita deve usar um disco de corte, de 6", com
velocidade de 10.000 RPM. O disco de corte de 9.5"foi usada no lugar do
disco de 6". Esta roda era maior e era utilizado para uma velocidade, somente
em 3400 RPM. O disco de corte estava funcionando em 10.00 RPM
(velocidade muito alta) que veio a causar a quebra do disco de corte e o
mesmo vindo a bater no rosto do mecânico.
TIPOS DE GRÃOS
Óxido de alumínio - Utilizados para trabalhos em materiais de alta resistência
a tração (materiais ferrosos), tais como: aços e suas ligas, ferro fundido
nodular e ferro fundido maleável.
Existem três tipos principais:
Óxido de alumínio comum: Aplicado em operações de corte e desbaste,
retifica de cilindros (materais de baixa dureza).
Óxido de alumínio zirconado: Aplicado em operações de corte e desbaste.
Óxido de alumínio cerâmico: Aplicações similares as anteriores porém, com
resultados muito superiores.
TIPOS DE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ABRASIVAS E
APLICAÇÕES
Carbureto de silício - Utilizado para trabalhos em materiais de baixa
resistência à tração (materiais não ferrosos e não-metálicos), tais como:
bronze, latão, alumínio, cerâmica, mármore, refratários, borracha, etc.
Existem basicamente dois tipos:
Carbureto de silício cinza: Utilizado nas diversas operações de corte,
desbaste e retifica. Exceto em ferramentas de metal duro.
Carbureto de silício verde : Utilizado quase que exclusivamente em afiação
de ferramentas de metal duro.
Trata-se de uma operação na qual o operador segura a máquina com as mãos
e a leva de encontro à peça a ser desbastada. As principais operações com
máquinas portáteis são as seguintes:
 Desbaste em cordões de solda;
 Limpeza de superfícies antes da solda;
 Remoção de defeitos superficiais;
 Remoção de imperfeições em peças fundidas;
 Preparação superficial para pintura ou revestimento.
Uma operação de desbaste caracteriza-se por alta remoção de material em
determinada unidade de tempo, onde o acabamento superficial é pouco
importante. Um dos discos mais utilizados nas operações de desbaste em
máquinas manuais é o disco com depressão central ou disco de desbaste.
DESBASTE COM MÁQUINAS PORTÁTEIS
Podem ser classificadas em:
 Pneumáticas;
 Elétricas.
E quanto à posição do eixo em horizontais ou verticais. São apresentadas em
diferentes modelos onde as principais variáveis são rotação, potência e peso.
As rotações variam de acordo com o diâmetro do disco a ser usado.
MÁQUINAS PORTÁTEIS
Chamados também de discos com depressão central são empregados nas
operações de desbaste. Trabalham submetidos a muitos esforços, tanto pela
irregularidade das áreas de contato, quanto pela quantidade de material
removido e diferença de pressões. Logo é preciso que os discos possuam um
certo grau de resiliência, para evitar sua quebra.
Sua depressão central é a responsável por facilitar a tomada de diversas
posições pelo operador, tem a função também de impedir que a porca de
fixação possa atrapalhar o trabalho.
DISCOS DE DESBASTE
APLICAÇÃO
Os discos de desbaste são ferramentas abrasivas que devem ser manipulados
com precaução. Devem ser observadas as regulamentações de segurança
prescritas para prevenir sua quebra em operação, como demonstrado nos
itens a seguir.
UTILIZAÇÃO
 A posição de trabalho mais adequada é aquela em que o disco trabalha
formando um ângulo de 30º, em relação à superfície da peça. Nesta
posição,
o operador pode observar perfeitamente a zona de trabalho do disco. A
menor área de trabalho dá como resultado um aumento da capacidade de
corte;
 Após o uso a máquina não deve ser jogada contra o piso ou bancada,
devem-se utilizar dispositivos adequados para descanso. Não force sua
parada instantânea pressionando-a contra a peça trabalhada ou qualquer
outra superfície.
 Não afiar ferramentas no disco de desbaste; para essa tarefa existem os
esmeris de bancada.
 A seleção de especificação depende das condições operacionais. Assim, o
diâmetro do disco é determinado em função da rotação do equipamento, e
sua dureza, em função do material e dureza da peça-obra. Observe as
tabelas abaixo (tabelas 02 e 03)
Os discos com depressão central devem ser fixados na máquina não somente pelo
flange – porca, mas também pelo flange adaptador. Isto acondiciona a depressão
central e melhora a sua segurança durante o trabalho, (conforme ABNT, NB-33).
Antes de colocar o disco no dispositivo de montagem, é importante verificar:
 Que o eixo e a superfície de apoio dos flanges estejam totalmente limpos;
 Que a capa de proteção é a correta pra a operação. Em máquinas que operam com
disco de sete “, nunca trocar a capa para disco de nove” (pois trabalham com uma
rotação menor: 6.500RPM). Verificar a RPM do eixo da máquina.
 Que o aperto seja suficiente para não deslizar o disco entre os flanges de
montagem.
MONTAGEM E APERTO DO DISCO DE DESBASTE
FLANGES
São elementos essenciais de montagem. Em muitos casos, a quebra de um
disco com depressão central durante a operação, é causada por flanges com
desenhos inadequados ou pelo mau estado de conservação.
Aperto - O aperto do flange-porca deve ser mínimo suficiente para fixar o
disco. Caso contrário, a tensão do aperto poderá danificar o disco ou outra
peça no conjunto de montagem.
Capas protetoras - São de uso obrigatório, devem possuir lateral acessível
para facilitar a troca do disco, devem ser de aço ou ferro fundidos maleáveis,
devem apresentar um ângulo máximo de abertura (exposição do rebolo) de
180º.
TÉCNICAS DE MONTAGEM
A segurança no emprego dos discos de desbaste depende do grau de cuidado
com que são montados e manipulados. Algumas recomendações devem ser
observadas:
 Inspeção do disco;
 Inspeção dos flanges;
 Velocidade da máquina;
 Montagem e aperto do disco nos flanges;
INSPEÇÃO DO DISCO
Antes de montar o disco na máquina, é necessário verificar se não sofreu
batidas por manuseio indevido no transporte ou durante seu armazenamento
no almoxarifado.
Esta verificação pode ser feita através de atenta inspeção visual, que pode
revelar o inicio de uma trinca ou qualquer partícula estranha, que se tenha
introduzido, acidentalmente, entre o rebolo e o rótulo, no momento da colagem.
MÁQUINAS DE CORTE
As maquinas de corte são projetas para corte dos mais variados tipos de metais
em diversos formatos e perfis, com o auxilio de um disco abrasivo. Pode-se
executar com elas um corte normal ou longitudinal e cortes oblíquos em
reduzidos espaços de tempo. Este sistema tem melhor desempenho quanto
mais duros e tenazes forem os materiais comparados às serras de aço.
Existem basicamente quatro tipos de máquinas como veremos a seguir e que
trabalham a 80m/s. Existem casos especiais aonde se chega a 100m/s.
Cut-off
Esse é o tipo mais usado, o disco é montado em um eixo que por sua vez
forma parte de um braço oscilante sobre o qual atua-se para que o disco
avance sobre a peça. Trata-se basicamente de uma máquina manual, podendo
eventualmente ser acionada por um dispositivo hidráulico. Usada geralmente
para cortes de barras maciças de até 50mm de diâmetro e para tubos de até
100mm, acima desses valores recomenda-se outro tipo de equipamento. Usa-
se nesses equipamentos discos entre 250 e 450mm de diâmetro.
Oscilante
Esse tipo de máquina além do avanço radial é dotado de um dispositivo que
move o disco também no sentido axial. Dessa forma é possível diminuir o arco
de contato e executar o corte de secções maiores. São usados discos que
variam entre 350e 850mm de diâmetro, podendo-se cortar barras de até
300mm de espessura.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptx
Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptxTreinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptx
Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptxRudinei de Moura
 
Treinamento betoneira
Treinamento betoneiraTreinamento betoneira
Treinamento betoneirarafaele123
 
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10Joaquim Machado
 
232107594 treinamento-serra-policorte
232107594 treinamento-serra-policorte232107594 treinamento-serra-policorte
232107594 treinamento-serra-policortessuser3dd51f
 
Análise acidentes
Análise acidentes Análise acidentes
Análise acidentes maleixo
 
Apresentação0 ferramentas manuais
Apresentação0 ferramentas manuaisApresentação0 ferramentas manuais
Apresentação0 ferramentas manuaisWellen Bastos
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMateus Borges
 
Treinamento trabalho a quente petrobras
Treinamento trabalho a quente   petrobrasTreinamento trabalho a quente   petrobras
Treinamento trabalho a quente petrobrasOrlando Mendes
 
Integração de Segurança do Trabalho 2012
Integração de Segurança do Trabalho 2012Integração de Segurança do Trabalho 2012
Integração de Segurança do Trabalho 2012proftstsergioetm
 
Dds 60 temas
Dds 60 temasDds 60 temas
Dds 60 temasGilson_
 
Treinamento-uso da betoneira
 Treinamento-uso da betoneira Treinamento-uso da betoneira
Treinamento-uso da betoneiraelianea
 
Modelo de Cronograma de Treinamento Continuado da Brigada
Modelo de Cronograma de Treinamento Continuado da BrigadaModelo de Cronograma de Treinamento Continuado da Brigada
Modelo de Cronograma de Treinamento Continuado da BrigadaIZAIAS DE SOUZA AGUIAR
 
Campanha adornos
Campanha adornosCampanha adornos
Campanha adornosAne Costa
 

Mais procurados (20)

Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptx
Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptxTreinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptx
Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptx
 
Treinamento nr 12
Treinamento nr 12Treinamento nr 12
Treinamento nr 12
 
Treinamento betoneira
Treinamento betoneiraTreinamento betoneira
Treinamento betoneira
 
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10
 
Treinamento sobre epi
Treinamento sobre epiTreinamento sobre epi
Treinamento sobre epi
 
232107594 treinamento-serra-policorte
232107594 treinamento-serra-policorte232107594 treinamento-serra-policorte
232107594 treinamento-serra-policorte
 
Furadeiras
FuradeirasFuradeiras
Furadeiras
 
ROÇADEIRA COSTAL.ppt
ROÇADEIRA COSTAL.pptROÇADEIRA COSTAL.ppt
ROÇADEIRA COSTAL.ppt
 
Análise acidentes
Análise acidentes Análise acidentes
Análise acidentes
 
Apresentação0 ferramentas manuais
Apresentação0 ferramentas manuaisApresentação0 ferramentas manuais
Apresentação0 ferramentas manuais
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
 
Nr 6 treinamento
Nr 6 treinamentoNr 6 treinamento
Nr 6 treinamento
 
Treinamento trabalho a quente petrobras
Treinamento trabalho a quente   petrobrasTreinamento trabalho a quente   petrobras
Treinamento trabalho a quente petrobras
 
Máquinas e equipamentos
Máquinas e equipamentosMáquinas e equipamentos
Máquinas e equipamentos
 
Integração de Segurança do Trabalho 2012
Integração de Segurança do Trabalho 2012Integração de Segurança do Trabalho 2012
Integração de Segurança do Trabalho 2012
 
Dds 60 temas
Dds 60 temasDds 60 temas
Dds 60 temas
 
Treinamento-uso da betoneira
 Treinamento-uso da betoneira Treinamento-uso da betoneira
Treinamento-uso da betoneira
 
Integração de Segurança
Integração de SegurançaIntegração de Segurança
Integração de Segurança
 
Modelo de Cronograma de Treinamento Continuado da Brigada
Modelo de Cronograma de Treinamento Continuado da BrigadaModelo de Cronograma de Treinamento Continuado da Brigada
Modelo de Cronograma de Treinamento Continuado da Brigada
 
Campanha adornos
Campanha adornosCampanha adornos
Campanha adornos
 

Semelhante a Maquinas rotativas

Brochamento e rosqueamento
Brochamento e rosqueamentoBrochamento e rosqueamento
Brochamento e rosqueamentorbgalvao
 
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptxAula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptxLucasAninger1
 
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)Romário B. de Almeida
 
Fabricação por usinagem
Fabricação por usinagemFabricação por usinagem
Fabricação por usinagemSérgio Maêda
 
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMUSINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMCarlos Dias
 
Retificação, Seminário
Retificação, SeminárioRetificação, Seminário
Retificação, Seminárioadelmarcio
 
Ajustagem - Aula 01.pptx
Ajustagem - Aula 01.pptxAjustagem - Aula 01.pptx
Ajustagem - Aula 01.pptxNidsonSilva
 
Treinamento lixadeira
Treinamento lixadeiraTreinamento lixadeira
Treinamento lixadeiraAndre Cruz
 
Trabalho 4 fluidos de corte
Trabalho 4   fluidos de corteTrabalho 4   fluidos de corte
Trabalho 4 fluidos de corteFelipe Ronaldo
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdfAnna Carla Araujo
 

Semelhante a Maquinas rotativas (20)

Brochamento
BrochamentoBrochamento
Brochamento
 
Brochamento e rosqueamento
Brochamento e rosqueamentoBrochamento e rosqueamento
Brochamento e rosqueamento
 
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptxAula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
 
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
Projeto Multidisciplinar - Torno Convencional (Torno Mecânico)
 
03 torneamento
03 torneamento03 torneamento
03 torneamento
 
Lt 019 como manter rompedor com alta eficiencia
Lt 019  como manter rompedor com alta eficienciaLt 019  como manter rompedor com alta eficiencia
Lt 019 como manter rompedor com alta eficiencia
 
Fabricação por usinagem
Fabricação por usinagemFabricação por usinagem
Fabricação por usinagem
 
Segurança e-utilização-de-abrasivos
Segurança e-utilização-de-abrasivosSegurança e-utilização-de-abrasivos
Segurança e-utilização-de-abrasivos
 
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMUSINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
 
Retificação, Seminário
Retificação, SeminárioRetificação, Seminário
Retificação, Seminário
 
Ajustagem - Aula 01.pptx
Ajustagem - Aula 01.pptxAjustagem - Aula 01.pptx
Ajustagem - Aula 01.pptx
 
Manual Clipper TT 200 EM
Manual Clipper TT 200 EMManual Clipper TT 200 EM
Manual Clipper TT 200 EM
 
treinamento nr12 2023.pptx
treinamento nr12 2023.pptxtreinamento nr12 2023.pptx
treinamento nr12 2023.pptx
 
Treinamento lixadeira
Treinamento lixadeiraTreinamento lixadeira
Treinamento lixadeira
 
Brunimento
BrunimentoBrunimento
Brunimento
 
Usinagem prof daniel aula 07
Usinagem  prof daniel   aula 07Usinagem  prof daniel   aula 07
Usinagem prof daniel aula 07
 
01 fluidos de corte
01 fluidos de corte01 fluidos de corte
01 fluidos de corte
 
Brunimeto
BrunimetoBrunimeto
Brunimeto
 
Trabalho 4 fluidos de corte
Trabalho 4   fluidos de corteTrabalho 4   fluidos de corte
Trabalho 4 fluidos de corte
 
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap11.pdf
 

Maquinas rotativas

  • 1. Atividades com Máquinas Portáteis rotativas
  • 2. 4.2.3 Atividades com Máquinas Portáteis rotativas - Riscos e Forma de Prevenção: • Equipamentos de Corte e Desbaste; • Acessórios: Coifas, Disco de Corte, Disco de Desbaste, Escova, Retífica, Lixa e Outros; • Sistema de Segurança; • Proteção Física contra Faíscas; • Proteção Elétrica - Quadros, Disjuntores e Cabos de Alimentação; • EPI e EPC. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
  • 3. As ferramentas abrasivas são constituídas de grãos abrasivos ligados por um aglutinante (liga) com formas e dimensões definidas. Efetua o trabalho de cortar, desbastar, retificar, afiar, polir e etc. Distinguem-se das demais ferramentas de corte por serem alto afiáveis, por apresentarem maior economia, tanto de tempo no corte como no custo direto dos consumíveis, sem mencionar a facilidade de manutenção dos equipamentos e o bom acabamento no corte. INTRODUÇÃO
  • 4. De acordo com seu formato ou aplicação são chamados de:  Rebolo;  Disco de corte;  Disco de desbaste;  Segmento;  Ponta montada;  Brunidores;  Pedra de afiar etc.
  • 5. O fato de ser uma ferramenta extremamente utilizada e muito veloz nos obriga a uma disciplina rigorosa quanto à segurança. A ocorrência de quebras de produtos abrasivos tem sido uma grande preocupação, pois afeta com grande intensidade o dia a dia de uma empresa, como por exemplo: - Economia direta, ou seja, a utilização correta das ferramentas podem aumentar de forma significativa sua durabilidade, aumentar a eficácia do corte e diminuir o tempo de execução dos trabalhos. - Economia indireta na interrupção de produção por motivos de equipamento quebrados por mau uso, tempo parado na troca de discos ou até mesmo tempo socorrendo alguém acidentado - Acidentes, independente de sua gravidade, pois além de gerarem prejuízos com afastamento e / ou indenizações trabalhistas, geram um ambiente inseguro quanto a integridade física e psicológica dos operadores a qual não tem preço.
  • 6. Todos estes cuidados podem aumentar ou até diminuir a produtividade de uma empresa, sendo necessário apenas atentar-se para regras básicas de manuseio e procedimentos de segurança. Grande parte dessas ocorrências é ocasionada por desconhecimento, de um modo geral, do produto abrasivo ou da operação por quem a executa. Quebras de produtos devem ser tratadas com toda a importância, pois traz a tona uma série de problemas que podem nos indicar: - Qualidade do produto; - Falha operacional Por estas razões este assunto deve ser tratado de maneira séria, eficaz e competente.
  • 7. Os esforços aplicados nas ferramentas abrasivas estão divididos em dois tipos, a saber: estático e dinâmico. Estáticos - São esforços (fig.01) que solicitam a ferramenta à resistência à compressão e que são exercidos por intermédio do dispositivo empregado para montar a mesma na máquina. Estes esforços são gerados pelas seguintes ações:  Potência consumida na operação de desbaste, retificação ou corte.  Peso da ferramenta abrasiva (rebolo, disco).  Sistema de fixação da ferramenta à máquina, flanges e porca de aperto. A FÍSICA NA UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS ABRASIVAS
  • 8. Peso do rebolo: o peso do rebolo aplica esforço estático ao mesmo quando este está apoiado sobre a superfície.
  • 9. Fixação do rebolo (fig.02): os flanges devem ter diâmetros e áreas de contato iguais, para que a pressão exercida contra o rebolo seja aplicada uniformemente. Instalação correta dos flanges. Não há forças de flexão. Os flanges têm o mesmo tamanho.
  • 10. Flexão provocada no rebolo Instalação incorreta dos flanges. Há forças de flexão. Os flanges têm tamanhos diferentes.
  • 11. Dinâmicos - São forças que solicitam a ferramenta a esforço de tensão durante a utilização do mesmo. (fig.04) Estes esforços são provenientes de:  Força centrífuga.  Vibrações.  Desbalanceamento.  Impactos provocados durante a utilização  Paradas forçadas do equipamento através de frenagem sobre a ferramenta abrasiva.
  • 12. Esta preocupação vale tanto para rebolos quanto para discos de corte e de desbaste. O fato de a ferramenta estar girando significa que sobre a mesma está atuando a força centrífuga, a qual está tencionando a ferramenta abrasiva com força de tração tentando rompê-la. Observa-se pela fórmula que a força centrífuga aumenta com o quadrado da velocidade.
  • 13. Observa -se na figura acima (fig.05) a distribuição da força de tensão provocada pelo aperto dos flanges. As forças são maiores na tangente do furo e vão diminuindo conforme se aproxima do diâmetro externo da ferramenta abrasiva. Representação gráfica dos esforços provocados pelo aperto dos flanges. Quanto maior o aperto maior serão as tensões.
  • 14. Nota: Associado a estes dois tipos de esforços é preciso considerar os gerados por impactos acidentais decorrentes do transporte, do manuseio e do armazenamento. Além desses ainda há os esforços provocados por empilhamento incorreto no armazenamento.
  • 15. A resistência aos esforços de tensão está relacionada a alguns fatores, dentre eles os que seguem:  Tipo de resina utilizada na fabricação da ferramenta abrasiva, pois é ela que dará a resistência mecânica. O abrasivo pouco contribui para esta resistência, seja de tração ou de compressão.  Quando da montagem da ferramenta abrasiva à máquina se faz muito importante o cuidado para que ocorra de forma a manter a ferramenta sobre esforços de equilíbrio. O aperto excessivo da porca, a utilização incorreta do flange, a folga entre o furo e o eixo do equipamento são esforços perigosos. GERAL
  • 16.  O aperto excessivo provoca tensões de compressão sobre a ferramenta, as quais podem nuclear uma trica ou deixar a ferramenta com os esforços no limite e ao entrar em operação poderá ocorrer à quebra.  Quando a ferramenta está em operação ocorre presença de calor gerado pelo trabalho de abrasão, este calor faz com que o aço dilate (porca, flange, eixo) e se a folga for muito reduzida ou inexistente entre o furo e o eixo não haverá espaço para a dilatação ocorrer sem provocar tensões na ferramenta e daí certamente ocorrerá a ruptura da mesma.
  • 17. Seja no uso de máquinas portáteis (esmerilhadeiras), seja no uso de máquina fixas (esmeril, retificas, máquinas de corte e outras), nunca se deve deixar de posicionar adequadamente os protetores de disco e/ou rebolo do equipamento deixando-o sempre voltado para proteger o operador. No caso do esmeril deve- se também verificar a distância do apoio à pedra, e em todas as situações não se deve deixar pessoas à frente da ferramenta abrasiva. Quando se faz usos de esmerilhadeiras, seja para corte ou desbaste, é importante fazer um isolamento do local com biombo a fim de garantir a integridade das pessoas próximas à obra.
  • 18. Muitos acidentes com lesões e alguns até fatais tem ocorrido por falha humana, ou seja, foi feita a utilização da máquina sem proteção, a ferramenta abrasiva foi aplicada em velocidade indevida e o operador estava sem proteção individual.
  • 19. ACIDENTE COM LIXADEIRA Descrição do Acidente Um trabalhador executava um corte em uma telha de alumínio, utilizando um disco de corte, o disco quebrou, e arremessou pedaços longe e um desses pedaços o atingiu causando ferimento sério na sua face. Causas do Acidente Utilização inadequada da ferramenta. Baseado na especificação do fabricante, o modelo 9006B Makita deve usar um disco de corte, de 6", com velocidade de 10.000 RPM. O disco de corte de 9.5"foi usada no lugar do disco de 6". Esta roda era maior e era utilizado para uma velocidade, somente em 3400 RPM. O disco de corte estava funcionando em 10.00 RPM (velocidade muito alta) que veio a causar a quebra do disco de corte e o mesmo vindo a bater no rosto do mecânico.
  • 20.
  • 21. TIPOS DE GRÃOS Óxido de alumínio - Utilizados para trabalhos em materiais de alta resistência a tração (materiais ferrosos), tais como: aços e suas ligas, ferro fundido nodular e ferro fundido maleável. Existem três tipos principais: Óxido de alumínio comum: Aplicado em operações de corte e desbaste, retifica de cilindros (materais de baixa dureza). Óxido de alumínio zirconado: Aplicado em operações de corte e desbaste. Óxido de alumínio cerâmico: Aplicações similares as anteriores porém, com resultados muito superiores. TIPOS DE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ABRASIVAS E APLICAÇÕES
  • 22. Carbureto de silício - Utilizado para trabalhos em materiais de baixa resistência à tração (materiais não ferrosos e não-metálicos), tais como: bronze, latão, alumínio, cerâmica, mármore, refratários, borracha, etc. Existem basicamente dois tipos: Carbureto de silício cinza: Utilizado nas diversas operações de corte, desbaste e retifica. Exceto em ferramentas de metal duro. Carbureto de silício verde : Utilizado quase que exclusivamente em afiação de ferramentas de metal duro.
  • 23. Trata-se de uma operação na qual o operador segura a máquina com as mãos e a leva de encontro à peça a ser desbastada. As principais operações com máquinas portáteis são as seguintes:  Desbaste em cordões de solda;  Limpeza de superfícies antes da solda;  Remoção de defeitos superficiais;  Remoção de imperfeições em peças fundidas;  Preparação superficial para pintura ou revestimento. Uma operação de desbaste caracteriza-se por alta remoção de material em determinada unidade de tempo, onde o acabamento superficial é pouco importante. Um dos discos mais utilizados nas operações de desbaste em máquinas manuais é o disco com depressão central ou disco de desbaste. DESBASTE COM MÁQUINAS PORTÁTEIS
  • 24. Podem ser classificadas em:  Pneumáticas;  Elétricas. E quanto à posição do eixo em horizontais ou verticais. São apresentadas em diferentes modelos onde as principais variáveis são rotação, potência e peso. As rotações variam de acordo com o diâmetro do disco a ser usado. MÁQUINAS PORTÁTEIS
  • 25. Chamados também de discos com depressão central são empregados nas operações de desbaste. Trabalham submetidos a muitos esforços, tanto pela irregularidade das áreas de contato, quanto pela quantidade de material removido e diferença de pressões. Logo é preciso que os discos possuam um certo grau de resiliência, para evitar sua quebra. Sua depressão central é a responsável por facilitar a tomada de diversas posições pelo operador, tem a função também de impedir que a porca de fixação possa atrapalhar o trabalho. DISCOS DE DESBASTE
  • 26. APLICAÇÃO Os discos de desbaste são ferramentas abrasivas que devem ser manipulados com precaução. Devem ser observadas as regulamentações de segurança prescritas para prevenir sua quebra em operação, como demonstrado nos itens a seguir. UTILIZAÇÃO  A posição de trabalho mais adequada é aquela em que o disco trabalha formando um ângulo de 30º, em relação à superfície da peça. Nesta posição, o operador pode observar perfeitamente a zona de trabalho do disco. A menor área de trabalho dá como resultado um aumento da capacidade de corte;
  • 27.
  • 28.  Após o uso a máquina não deve ser jogada contra o piso ou bancada, devem-se utilizar dispositivos adequados para descanso. Não force sua parada instantânea pressionando-a contra a peça trabalhada ou qualquer outra superfície.  Não afiar ferramentas no disco de desbaste; para essa tarefa existem os esmeris de bancada.  A seleção de especificação depende das condições operacionais. Assim, o diâmetro do disco é determinado em função da rotação do equipamento, e sua dureza, em função do material e dureza da peça-obra. Observe as tabelas abaixo (tabelas 02 e 03)
  • 29.
  • 30. Os discos com depressão central devem ser fixados na máquina não somente pelo flange – porca, mas também pelo flange adaptador. Isto acondiciona a depressão central e melhora a sua segurança durante o trabalho, (conforme ABNT, NB-33). Antes de colocar o disco no dispositivo de montagem, é importante verificar:  Que o eixo e a superfície de apoio dos flanges estejam totalmente limpos;  Que a capa de proteção é a correta pra a operação. Em máquinas que operam com disco de sete “, nunca trocar a capa para disco de nove” (pois trabalham com uma rotação menor: 6.500RPM). Verificar a RPM do eixo da máquina.  Que o aperto seja suficiente para não deslizar o disco entre os flanges de montagem. MONTAGEM E APERTO DO DISCO DE DESBASTE
  • 31. FLANGES São elementos essenciais de montagem. Em muitos casos, a quebra de um disco com depressão central durante a operação, é causada por flanges com desenhos inadequados ou pelo mau estado de conservação. Aperto - O aperto do flange-porca deve ser mínimo suficiente para fixar o disco. Caso contrário, a tensão do aperto poderá danificar o disco ou outra peça no conjunto de montagem. Capas protetoras - São de uso obrigatório, devem possuir lateral acessível para facilitar a troca do disco, devem ser de aço ou ferro fundidos maleáveis, devem apresentar um ângulo máximo de abertura (exposição do rebolo) de 180º.
  • 32. TÉCNICAS DE MONTAGEM A segurança no emprego dos discos de desbaste depende do grau de cuidado com que são montados e manipulados. Algumas recomendações devem ser observadas:  Inspeção do disco;  Inspeção dos flanges;  Velocidade da máquina;  Montagem e aperto do disco nos flanges;
  • 33. INSPEÇÃO DO DISCO Antes de montar o disco na máquina, é necessário verificar se não sofreu batidas por manuseio indevido no transporte ou durante seu armazenamento no almoxarifado. Esta verificação pode ser feita através de atenta inspeção visual, que pode revelar o inicio de uma trinca ou qualquer partícula estranha, que se tenha introduzido, acidentalmente, entre o rebolo e o rótulo, no momento da colagem.
  • 34. MÁQUINAS DE CORTE As maquinas de corte são projetas para corte dos mais variados tipos de metais em diversos formatos e perfis, com o auxilio de um disco abrasivo. Pode-se executar com elas um corte normal ou longitudinal e cortes oblíquos em reduzidos espaços de tempo. Este sistema tem melhor desempenho quanto mais duros e tenazes forem os materiais comparados às serras de aço. Existem basicamente quatro tipos de máquinas como veremos a seguir e que trabalham a 80m/s. Existem casos especiais aonde se chega a 100m/s.
  • 35. Cut-off Esse é o tipo mais usado, o disco é montado em um eixo que por sua vez forma parte de um braço oscilante sobre o qual atua-se para que o disco avance sobre a peça. Trata-se basicamente de uma máquina manual, podendo eventualmente ser acionada por um dispositivo hidráulico. Usada geralmente para cortes de barras maciças de até 50mm de diâmetro e para tubos de até 100mm, acima desses valores recomenda-se outro tipo de equipamento. Usa- se nesses equipamentos discos entre 250 e 450mm de diâmetro.
  • 36. Oscilante Esse tipo de máquina além do avanço radial é dotado de um dispositivo que move o disco também no sentido axial. Dessa forma é possível diminuir o arco de contato e executar o corte de secções maiores. São usados discos que variam entre 350e 850mm de diâmetro, podendo-se cortar barras de até 300mm de espessura.