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ao paciente Politraumatizadoao paciente Politraumatizado
e Queimadoe Queimado
Camila CoelhoCamila Coelho
Atendimento inicial aoAtendimento inicial ao
PolitraumatizadoPolitraumatizado
No Brasil o trauma é a segunda causaNo Brasil o trauma é a segunda causa
geral de morte e a primeira abaixo dos 45geral de morte e a primeira abaixo dos 45
anos, sendo responsável por mais de 90anos, sendo responsável por mais de 90
mil mortes anuais, deixa mais de 200 milmil mortes anuais, deixa mais de 200 mil
vítimas por ano com sequelas e consomevítimas por ano com sequelas e consome
mais anos de vida útil que as doençasmais anos de vida útil que as doenças
cardiovasculares e câncer.cardiovasculares e câncer.
O atendimento ao pacienteO atendimento ao paciente
vítima de trauma requer avaliaçãovítima de trauma requer avaliação
rápida e sistemática das lesões,rápida e sistemática das lesões,
com imediata instituição decom imediata instituição de
medidas terapêuticas de suporte.medidas terapêuticas de suporte.
A morte decorrente do traumaA morte decorrente do trauma
ocorre em três momentosocorre em três momentos
 Primeiro pico: primeiros minutos após o trauma (Primeiro pico: primeiros minutos após o trauma (
imediata) – lesões incompatíveis com a vida.imediata) – lesões incompatíveis com a vida.
 Segundo pico: dentro de minutos a várias horasSegundo pico: dentro de minutos a várias horas
após o trauma ( golden hour- necessidadeapós o trauma ( golden hour- necessidade
imediata de avaliação e reanimação). As mortesimediata de avaliação e reanimação). As mortes
ocorridas neste pico são chamadas mediata.ocorridas neste pico são chamadas mediata.
 Terceiro pico: ocorre vários dias a semanasTerceiro pico: ocorre vários dias a semanas
após o traumatismo inicial e correspondeapós o traumatismo inicial e corresponde
geralmente ao desenvolvimento de sepse ougeralmente ao desenvolvimento de sepse ou
insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas.insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas.
Consideradas mortes tardia.Consideradas mortes tardia.
Integração/ equipeIntegração/ equipe
 Pré hospitalar/ hospitalarPré hospitalar/ hospitalar
 Comunicação antes da remoçãoComunicação antes da remoção
 Recursos humanos e materiaisRecursos humanos e materiais
 Proximidade X Estrutura/ SuporteProximidade X Estrutura/ Suporte
Avaliação inicialAvaliação inicial
 Exame primário/ reanimaçãoExame primário/ reanimação
 Medidas auxiliares ao exame primário eMedidas auxiliares ao exame primário e
reanimaçãoreanimação
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 Cuidados definitivosCuidados definitivos
Exame primário/ reanimaçãoExame primário/ reanimação
Priorizar a assistência através daPriorizar a assistência através da
sequencia lógica do ABCDE.sequencia lógica do ABCDE.
A – Vias aéreas com proteção da colunaA – Vias aéreas com proteção da coluna
cervicalcervical
B- Respiração e ventilaçãoB- Respiração e ventilação
C- Circulação com controle da hemorragiaC- Circulação com controle da hemorragia
D- Avaliação neurológicaD- Avaliação neurológica
E- Exposição controle do ambienteE- Exposição controle do ambiente
A - Vias aéreas com proteção daA - Vias aéreas com proteção da
coluna cervicalcoluna cervical
 Avaliar Permeabilidade – perguntar o queAvaliar Permeabilidade – perguntar o que
aconteceu para avaliar se a voz está normalaconteceu para avaliar se a voz está normal
( via aérea pérvia), se está com rouquidão ou( via aérea pérvia), se está com rouquidão ou
não responde ( via aérea comprometida).não responde ( via aérea comprometida).
 Diagnosticar causas de obstrução ( aspiraçãoDiagnosticar causas de obstrução ( aspiração
de secreções e sangue, remoção de fragmentosde secreções e sangue, remoção de fragmentos
de dentes, próteses dentárias ou outros corposde dentes, próteses dentárias ou outros corpos
estranhos; avaliação de feridas na cavidade oralestranhos; avaliação de feridas na cavidade oral
e fraturas faciais, mandibular e traqueolaríngea.e fraturas faciais, mandibular e traqueolaríngea.
 Durante todas as manobras manter colarDurante todas as manobras manter colar
cervicalcervical
 Primeira medida para otimizar a permeabilidadePrimeira medida para otimizar a permeabilidade
da via aérea é a hiperextensão da mandíbula.da via aérea é a hiperextensão da mandíbula.
 Paciente inconsciente deve ser mantido comPaciente inconsciente deve ser mantido com
cânula de Guedel ( orofaríngea).cânula de Guedel ( orofaríngea).
 Paciente com trauma neurológico exige oPaciente com trauma neurológico exige o
estabelecimento de via aérea definitiva nãoestabelecimento de via aérea definitiva não
cirúrgica ( intubação orotraqueal e nasotraqueal)cirúrgica ( intubação orotraqueal e nasotraqueal)
e cirúrgica ( traqueostomia ee cirúrgica ( traqueostomia e
cricotireoidostomia).cricotireoidostomia).
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 Após garantir a permeabilidade da viaApós garantir a permeabilidade da via
aérea, deve – se assegurar ventilaçãoaérea, deve – se assegurar ventilação
adequada considerando a participaçãoadequada considerando a participação
dos pulmões, parede torácica edos pulmões, parede torácica e
diafragma.diafragma.
 Realizar exame de tórax ( inspeção,Realizar exame de tórax ( inspeção,
palpação, percussão e ausculta).palpação, percussão e ausculta).
C- Circulação com controle daC- Circulação com controle da
hemorragiahemorragia
 Verificar a presença de choque eVerificar a presença de choque e
identificaridentificar
 Avaliar o estado hemodinâmico:Avaliar o estado hemodinâmico:
 Nível de consciência ( agitação eNível de consciência ( agitação e
sonolência)sonolência)
 Cor da pele ( palidez, pele fria e pegajosaCor da pele ( palidez, pele fria e pegajosa
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hipovolemia)hipovolemia)
Confirmado o choque:Confirmado o choque:
 Dois acessos venosos de grosso calibreDois acessos venosos de grosso calibre
 Reposição volêmica inicial é com RingerReposição volêmica inicial é com Ringer
lactato aquecidolactato aquecido
 Tipagem sanguínea/ prova cruzadaTipagem sanguínea/ prova cruzada
 Exames laboratoriais de rotinaExames laboratoriais de rotina
 Após ter iniciado reposição volêmicaApós ter iniciado reposição volêmica
deve-se identificar a origem dodeve-se identificar a origem do
sangramento.sangramento.
 Exames de imagemExames de imagem
D- Avaliação neurológicaD- Avaliação neurológica
 Escala de glasgow:Escala de glasgow:
 Abertura ocularAbertura ocular
 Resposta verbalResposta verbal
 Resposta motoraResposta motora
 Varia de 3 a 15Varia de 3 a 15
 Exame pupilarExame pupilar
 Midríase ou mioseMidríase ou miose
E- Exposição controle do ambienteE- Exposição controle do ambiente
 Despir o pacienteDespir o paciente
 Avaliação geralAvaliação geral
 Evitar hipotermiaEvitar hipotermia
 Manter imobilização cervicalManter imobilização cervical
Medidas auxiliares ao exameMedidas auxiliares ao exame
primário e a reanimaçãoprimário e a reanimação
 ECGECG
 Sondas vesicais ( durante a reanimaçãoSondas vesicais ( durante a reanimação
para avaliar débito urinário) exceto empara avaliar débito urinário) exceto em
casos de lesão do meato uretral.casos de lesão do meato uretral.
 Sondas gástricas ( esvaziar o estômago eSondas gástricas ( esvaziar o estômago e
diminuir o risco de aspiração).diminuir o risco de aspiração).
 Monitorização ( pulso, PA, FR,TC,Monitorização ( pulso, PA, FR,TC,
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o Radiografias e procedimentos diagnósticoRadiografias e procedimentos diagnóstico
( raio x de tórax, pelve e coluna cervical ).( raio x de tórax, pelve e coluna cervical ).
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segurança )segurança )
Exame secundárioExame secundário
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cirúrgicocirúrgico
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quadro do paciente através doquadro do paciente através do
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Camila coelhoCamila coelho
QueimadurasQueimaduras
Queimaduras são lesões dos tecidosQueimaduras são lesões dos tecidos
orgânicos em decorrência de trauma deorgânicos em decorrência de trauma de
origem térmica resultante da exposição aorigem térmica resultante da exposição a
chamas, líquidos quentes, superfícieschamas, líquidos quentes, superfícies
quentes, frio, substâncias químicas,quentes, frio, substâncias químicas,
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 Queimaduras por atrito.Queimaduras por atrito.
CLASSIFICAÇÃO DASCLASSIFICAÇÃO DAS
QUEIMADURASQUEIMADURAS
As queimaduras podem serAs queimaduras podem ser
classificadas quanto ao:classificadas quanto ao:
 Agente causadorAgente causador
 Profundidade ou grauProfundidade ou grau
 Extensão ou severidadeExtensão ou severidade
 Localização eLocalização e
 Período evolutivo.Período evolutivo.
AGENTES CAUSADORES DEAGENTES CAUSADORES DE
QUEIMADURASQUEIMADURAS
 Físicos:Físicos: temperatura: vapor, objetostemperatura: vapor, objetos
aquecidos, água quente, chama, etc.aquecidos, água quente, chama, etc.
eletricidade : corrente elétrica, raio, etc.eletricidade : corrente elétrica, raio, etc.
radiação : sol, aparelhos de raios X, raiosradiação : sol, aparelhos de raios X, raios
ultra-violetas, nucleares, etc.ultra-violetas, nucleares, etc.
 Químicos:Químicos: produtos químicos: ácidos,produtos químicos: ácidos,
bases, álcool, gasolina, etc. ebases, álcool, gasolina, etc. e
 Biológicos:Biológicos: animais: lagarta-de-fogo,animais: lagarta-de-fogo,
água-viva, medusa, etc. e vegetais : oágua-viva, medusa, etc. e vegetais : o
látex de certas plantas, urtiga, etc.látex de certas plantas, urtiga, etc.
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕESCLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES
Lesão de Primeiro GrauLesão de Primeiro Grau
Atinge a epiderme (camada maisAtinge a epiderme (camada mais
externa) e não provoca alterações naexterna) e não provoca alterações na
hemodinâmica. Clinicamente caracteriza-hemodinâmica. Clinicamente caracteriza-
se por eritema e dor local sem a presençase por eritema e dor local sem a presença
de bolhas ou flictenas. Um bom exemplode bolhas ou flictenas. Um bom exemplo
é a queimadura solar.é a queimadura solar.
Lesão de Segundo GrauLesão de Segundo Grau
Queimadura que atinge tanto a dermeQueimadura que atinge tanto a derme
quanto a epiderme. A característica maisquanto a epiderme. A característica mais
marcante é a presença de bolhas.marcante é a presença de bolhas.
Lesão de Segundo Grau Superficial: AtingeLesão de Segundo Grau Superficial: Atinge
epiderme e superfície da derme apresentandoepiderme e superfície da derme apresentando
lesões bolhosas eritematosas.lesões bolhosas eritematosas.
 Lesão de Segundo Grau Profunda: AcometeLesão de Segundo Grau Profunda: Acomete
também uma porção mais profunda da derme.também uma porção mais profunda da derme.
As bolhas apresentam fundo de coloraçãoAs bolhas apresentam fundo de coloração
violácea ou esbranquiçada. O diagnósticoviolácea ou esbranquiçada. O diagnóstico
diferencial principal é com a lesão de terceirodiferencial principal é com a lesão de terceiro
grau ( queimaduras de segundo grau sãograu ( queimaduras de segundo grau são
dolorosas e as de terceiro grau não costumamdolorosas e as de terceiro grau não costumam
doer).doer).
Lesão de Terceiro GrauLesão de Terceiro Grau
É uma queimadura que acomete todasÉ uma queimadura que acomete todas
as camadas da pele e pode atingiras camadas da pele e pode atingir
também outros tecidos (subcutâneostambém outros tecidos (subcutâneos
músculos e ossos). A lesão característicamúsculos e ossos). A lesão característica
apresenta-se com aspecto duro,apresenta-se com aspecto duro,
inelástico, esbranquiçado , perda deinelástico, esbranquiçado , perda de
sensibilidade no local e presença desensibilidade no local e presença de
vasos trombosados. Surge a cor preta,vasos trombosados. Surge a cor preta,
devido a carbonização dos tecidos.devido a carbonização dos tecidos.
Queimadura de terceiro grau comQueimadura de terceiro grau com
escarotomia realizada em tóraxescarotomia realizada em tórax
EXTENSÃO OU SEVERIDADE DAEXTENSÃO OU SEVERIDADE DA
QUEIMADURAQUEIMADURA
 O mais importante na queimadura é aO mais importante na queimadura é a
extensão da pele queimada , ou seja, aextensão da pele queimada , ou seja, a
área corporal atingida.área corporal atingida.
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corporal atingidacorporal atingida
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 AltaAlta : mais de 40% do corpo queimado.: mais de 40% do corpo queimado.
Regra dos noveRegra dos nove
COMPLEXIDADE DASCOMPLEXIDADE DAS
QUEIMADURASQUEIMADURAS
 Pequeno queimadoPequeno queimado
 Considera-se como queimado de pequenaConsidera-se como queimado de pequena
gravidade o paciente com:gravidade o paciente com:
 •• Queimaduras de primeiro grau em qualquerQueimaduras de primeiro grau em qualquer
extensão, e/ouextensão, e/ou
 •• Queimaduras de segundo grau com áreaQueimaduras de segundo grau com área
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 •• Queimaduras de terceiro grau com até 10% daQueimaduras de terceiro grau com até 10% da
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menor que 5% nos menores de 12 anos, oumenor que 5% nos menores de 12 anos, ou
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sistêmica. Considera-se como queimado de grandesistêmica. Considera-se como queimado de grande
gravidade o paciente com:gravidade o paciente com:
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 •• Queimaduras de períneo, ouQueimaduras de períneo, ou
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geral.geral.
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 •• Queimaduras de espessura parcial superiores a 10% da superfícieQueimaduras de espessura parcial superiores a 10% da superfície
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qualificado ou equipamentos para o cuidado do caso.qualificado ou equipamentos para o cuidado do caso.
TRATAMENTO DASTRATAMENTO DAS
QUEIMADURASQUEIMADURAS
PRIMEIRO ATENDIMENTO DOPRIMEIRO ATENDIMENTO DO
PACIENTE QUEIMADOPACIENTE QUEIMADO
 AA – Vias– Vias AAéreaséreas
 BB –– BBoa Respiraçãooa Respiração
 CC –– CCirculaçãoirculação
 DD –– DDano Neurológicoano Neurológico
 EE –– EExposiçãoxposição
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possam perpetuar o processo ( relógio, pulseira, anéis,possam perpetuar o processo ( relógio, pulseira, anéis,
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queimadura;queimadura;
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abundantemente com água corrente de baixo fluxo (após retirar oabundantemente com água corrente de baixo fluxo (após retirar o
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infecção.Não utilizar antibiótico profilático.infecção.Não utilizar antibiótico profilático.
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Estudo de casoEstudo de caso
1- A.S.M. 68 ANOS DEU ENTRADA NO1- A.S.M. 68 ANOS DEU ENTRADA NO
PRONTO SOCORRO COMPRONTO SOCORRO COM
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HIPEREMIADO E BOLHOSO NOS MMSSHIPEREMIADO E BOLHOSO NOS MMSS
E MID. REFERIU TER SE ACIDENTADOE MID. REFERIU TER SE ACIDENTADO
COM AGUA QUENTE. CLASSIFIQUECOM AGUA QUENTE. CLASSIFIQUE
ESTE CASO QUANTO AO AGENTEESTE CASO QUANTO AO AGENTE
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CASO 1CASO 1
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GRAUGRAU
EXTENSAO OU SEVERIDADE: MSD- 18%EXTENSAO OU SEVERIDADE: MSD- 18%
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MID- 18%MID- 18%
T- 54%T- 54%
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GRANDE QUEIMADO- queimadura de 2 grauGRANDE QUEIMADO- queimadura de 2 grau
mais que 20%mais que 20%
ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO
2- A.S.C. 25 ANOS, DIABETICO FOI2- A.S.C. 25 ANOS, DIABETICO FOI
ADMITIDO EM CLINICA MEDICAADMITIDO EM CLINICA MEDICA
DEVIDO QUEIMADURA COM ACIDO,DEVIDO QUEIMADURA COM ACIDO,
NA MAO DIREITA ASPECTO DA LESAONA MAO DIREITA ASPECTO DA LESAO
HIPEREMIADA COM BOLHAS.HIPEREMIADA COM BOLHAS.
CLASSIFIQUE ESTE CASO:CLASSIFIQUE ESTE CASO:
CASO 2CASO 2
AGENTE CAUSADOR : QUIMICOAGENTE CAUSADOR : QUIMICO
PROFUNDIDADE: LESAO DE SEGUNDOPROFUNDIDADE: LESAO DE SEGUNDO
GRAUGRAU
EXTENSAO OU SEVERIDADE: MAO- 4%EXTENSAO OU SEVERIDADE: MAO- 4%
Palma da mao 1%Palma da mao 1%
SEVERIDADE BAIXASEVERIDADE BAIXA
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  • 1. Assistência de EnfermagemAssistência de Enfermagem ao paciente Politraumatizadoao paciente Politraumatizado e Queimadoe Queimado Camila CoelhoCamila Coelho
  • 2. Atendimento inicial aoAtendimento inicial ao PolitraumatizadoPolitraumatizado No Brasil o trauma é a segunda causaNo Brasil o trauma é a segunda causa geral de morte e a primeira abaixo dos 45geral de morte e a primeira abaixo dos 45 anos, sendo responsável por mais de 90anos, sendo responsável por mais de 90 mil mortes anuais, deixa mais de 200 milmil mortes anuais, deixa mais de 200 mil vítimas por ano com sequelas e consomevítimas por ano com sequelas e consome mais anos de vida útil que as doençasmais anos de vida útil que as doenças cardiovasculares e câncer.cardiovasculares e câncer.
  • 3. O atendimento ao pacienteO atendimento ao paciente vítima de trauma requer avaliaçãovítima de trauma requer avaliação rápida e sistemática das lesões,rápida e sistemática das lesões, com imediata instituição decom imediata instituição de medidas terapêuticas de suporte.medidas terapêuticas de suporte.
  • 4. A morte decorrente do traumaA morte decorrente do trauma ocorre em três momentosocorre em três momentos  Primeiro pico: primeiros minutos após o trauma (Primeiro pico: primeiros minutos após o trauma ( imediata) – lesões incompatíveis com a vida.imediata) – lesões incompatíveis com a vida.  Segundo pico: dentro de minutos a várias horasSegundo pico: dentro de minutos a várias horas após o trauma ( golden hour- necessidadeapós o trauma ( golden hour- necessidade imediata de avaliação e reanimação). As mortesimediata de avaliação e reanimação). As mortes ocorridas neste pico são chamadas mediata.ocorridas neste pico são chamadas mediata.  Terceiro pico: ocorre vários dias a semanasTerceiro pico: ocorre vários dias a semanas após o traumatismo inicial e correspondeapós o traumatismo inicial e corresponde geralmente ao desenvolvimento de sepse ougeralmente ao desenvolvimento de sepse ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas.insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas. Consideradas mortes tardia.Consideradas mortes tardia.
  • 5. Integração/ equipeIntegração/ equipe  Pré hospitalar/ hospitalarPré hospitalar/ hospitalar  Comunicação antes da remoçãoComunicação antes da remoção  Recursos humanos e materiaisRecursos humanos e materiais  Proximidade X Estrutura/ SuporteProximidade X Estrutura/ Suporte
  • 6. Avaliação inicialAvaliação inicial  Exame primário/ reanimaçãoExame primário/ reanimação  Medidas auxiliares ao exame primário eMedidas auxiliares ao exame primário e reanimaçãoreanimação  Exame secundárioExame secundário  ReavaliaçãoReavaliação  Cuidados definitivosCuidados definitivos
  • 7. Exame primário/ reanimaçãoExame primário/ reanimação Priorizar a assistência através daPriorizar a assistência através da sequencia lógica do ABCDE.sequencia lógica do ABCDE. A – Vias aéreas com proteção da colunaA – Vias aéreas com proteção da coluna cervicalcervical B- Respiração e ventilaçãoB- Respiração e ventilação C- Circulação com controle da hemorragiaC- Circulação com controle da hemorragia D- Avaliação neurológicaD- Avaliação neurológica E- Exposição controle do ambienteE- Exposição controle do ambiente
  • 8. A - Vias aéreas com proteção daA - Vias aéreas com proteção da coluna cervicalcoluna cervical  Avaliar Permeabilidade – perguntar o queAvaliar Permeabilidade – perguntar o que aconteceu para avaliar se a voz está normalaconteceu para avaliar se a voz está normal ( via aérea pérvia), se está com rouquidão ou( via aérea pérvia), se está com rouquidão ou não responde ( via aérea comprometida).não responde ( via aérea comprometida).  Diagnosticar causas de obstrução ( aspiraçãoDiagnosticar causas de obstrução ( aspiração de secreções e sangue, remoção de fragmentosde secreções e sangue, remoção de fragmentos de dentes, próteses dentárias ou outros corposde dentes, próteses dentárias ou outros corpos estranhos; avaliação de feridas na cavidade oralestranhos; avaliação de feridas na cavidade oral e fraturas faciais, mandibular e traqueolaríngea.e fraturas faciais, mandibular e traqueolaríngea.
  • 9.  Durante todas as manobras manter colarDurante todas as manobras manter colar cervicalcervical  Primeira medida para otimizar a permeabilidadePrimeira medida para otimizar a permeabilidade da via aérea é a hiperextensão da mandíbula.da via aérea é a hiperextensão da mandíbula.  Paciente inconsciente deve ser mantido comPaciente inconsciente deve ser mantido com cânula de Guedel ( orofaríngea).cânula de Guedel ( orofaríngea).  Paciente com trauma neurológico exige oPaciente com trauma neurológico exige o estabelecimento de via aérea definitiva nãoestabelecimento de via aérea definitiva não cirúrgica ( intubação orotraqueal e nasotraqueal)cirúrgica ( intubação orotraqueal e nasotraqueal) e cirúrgica ( traqueostomia ee cirúrgica ( traqueostomia e cricotireoidostomia).cricotireoidostomia).
  • 10. Respiração e ventilaçãoRespiração e ventilação  Após garantir a permeabilidade da viaApós garantir a permeabilidade da via aérea, deve – se assegurar ventilaçãoaérea, deve – se assegurar ventilação adequada considerando a participaçãoadequada considerando a participação dos pulmões, parede torácica edos pulmões, parede torácica e diafragma.diafragma.  Realizar exame de tórax ( inspeção,Realizar exame de tórax ( inspeção, palpação, percussão e ausculta).palpação, percussão e ausculta).
  • 11. C- Circulação com controle daC- Circulação com controle da hemorragiahemorragia  Verificar a presença de choque eVerificar a presença de choque e identificaridentificar  Avaliar o estado hemodinâmico:Avaliar o estado hemodinâmico:  Nível de consciência ( agitação eNível de consciência ( agitação e sonolência)sonolência)  Cor da pele ( palidez, pele fria e pegajosaCor da pele ( palidez, pele fria e pegajosa  Pulso ( rápido e filiforme sinais dePulso ( rápido e filiforme sinais de hipovolemia)hipovolemia)
  • 12. Confirmado o choque:Confirmado o choque:  Dois acessos venosos de grosso calibreDois acessos venosos de grosso calibre  Reposição volêmica inicial é com RingerReposição volêmica inicial é com Ringer lactato aquecidolactato aquecido  Tipagem sanguínea/ prova cruzadaTipagem sanguínea/ prova cruzada  Exames laboratoriais de rotinaExames laboratoriais de rotina  Após ter iniciado reposição volêmicaApós ter iniciado reposição volêmica deve-se identificar a origem dodeve-se identificar a origem do sangramento.sangramento.  Exames de imagemExames de imagem
  • 13. D- Avaliação neurológicaD- Avaliação neurológica  Escala de glasgow:Escala de glasgow:  Abertura ocularAbertura ocular  Resposta verbalResposta verbal  Resposta motoraResposta motora  Varia de 3 a 15Varia de 3 a 15  Exame pupilarExame pupilar  Midríase ou mioseMidríase ou miose
  • 14. E- Exposição controle do ambienteE- Exposição controle do ambiente  Despir o pacienteDespir o paciente  Avaliação geralAvaliação geral  Evitar hipotermiaEvitar hipotermia  Manter imobilização cervicalManter imobilização cervical
  • 15. Medidas auxiliares ao exameMedidas auxiliares ao exame primário e a reanimaçãoprimário e a reanimação  ECGECG  Sondas vesicais ( durante a reanimaçãoSondas vesicais ( durante a reanimação para avaliar débito urinário) exceto empara avaliar débito urinário) exceto em casos de lesão do meato uretral.casos de lesão do meato uretral.  Sondas gástricas ( esvaziar o estômago eSondas gástricas ( esvaziar o estômago e diminuir o risco de aspiração).diminuir o risco de aspiração).  Monitorização ( pulso, PA, FR,TC,Monitorização ( pulso, PA, FR,TC, gasometria arterial e débito urinário)gasometria arterial e débito urinário)
  • 16. o Radiografias e procedimentos diagnósticoRadiografias e procedimentos diagnóstico ( raio x de tórax, pelve e coluna cervical ).( raio x de tórax, pelve e coluna cervical ). o Transferência ( quando necessário e comTransferência ( quando necessário e com segurança )segurança )
  • 17. Exame secundárioExame secundário o Documentar história do pacienteDocumentar história do paciente o Exame físico detalhadoExame físico detalhado o exames complementares adicionaisexames complementares adicionais Geralmente é realizado após procedimentosGeralmente é realizado após procedimentos cirúrgicocirúrgico
  • 18. ReavaliaçãoReavaliação Atentar para possível agravamento doAtentar para possível agravamento do quadro do paciente através doquadro do paciente através do monitoramento de sinais vitais e exames.monitoramento de sinais vitais e exames.
  • 20. QueimadurasQueimaduras Queimaduras são lesões dos tecidosQueimaduras são lesões dos tecidos orgânicos em decorrência de trauma deorgânicos em decorrência de trauma de origem térmica resultante da exposição aorigem térmica resultante da exposição a chamas, líquidos quentes, superfícieschamas, líquidos quentes, superfícies quentes, frio, substâncias químicas,quentes, frio, substâncias químicas, radiação, atrito ou fricção.radiação, atrito ou fricção.
  • 21. ETIOLOGIAETIOLOGIA  Queimaduras térmicas;Queimaduras térmicas;  Queimaduras químicas;Queimaduras químicas;  Queimaduras elétricas;Queimaduras elétricas;  Queimaduras por radiação;Queimaduras por radiação;  Queimaduras por atrito.Queimaduras por atrito.
  • 22. CLASSIFICAÇÃO DASCLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS As queimaduras podem serAs queimaduras podem ser classificadas quanto ao:classificadas quanto ao:  Agente causadorAgente causador  Profundidade ou grauProfundidade ou grau  Extensão ou severidadeExtensão ou severidade  Localização eLocalização e  Período evolutivo.Período evolutivo.
  • 23. AGENTES CAUSADORES DEAGENTES CAUSADORES DE QUEIMADURASQUEIMADURAS  Físicos:Físicos: temperatura: vapor, objetostemperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama, etc.aquecidos, água quente, chama, etc. eletricidade : corrente elétrica, raio, etc.eletricidade : corrente elétrica, raio, etc. radiação : sol, aparelhos de raios X, raiosradiação : sol, aparelhos de raios X, raios ultra-violetas, nucleares, etc.ultra-violetas, nucleares, etc.  Químicos:Químicos: produtos químicos: ácidos,produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina, etc. ebases, álcool, gasolina, etc. e  Biológicos:Biológicos: animais: lagarta-de-fogo,animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa, etc. e vegetais : oágua-viva, medusa, etc. e vegetais : o látex de certas plantas, urtiga, etc.látex de certas plantas, urtiga, etc.
  • 24. CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕESCLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES Lesão de Primeiro GrauLesão de Primeiro Grau Atinge a epiderme (camada maisAtinge a epiderme (camada mais externa) e não provoca alterações naexterna) e não provoca alterações na hemodinâmica. Clinicamente caracteriza-hemodinâmica. Clinicamente caracteriza- se por eritema e dor local sem a presençase por eritema e dor local sem a presença de bolhas ou flictenas. Um bom exemplode bolhas ou flictenas. Um bom exemplo é a queimadura solar.é a queimadura solar.
  • 25.
  • 26. Lesão de Segundo GrauLesão de Segundo Grau Queimadura que atinge tanto a dermeQueimadura que atinge tanto a derme quanto a epiderme. A característica maisquanto a epiderme. A característica mais marcante é a presença de bolhas.marcante é a presença de bolhas. Lesão de Segundo Grau Superficial: AtingeLesão de Segundo Grau Superficial: Atinge epiderme e superfície da derme apresentandoepiderme e superfície da derme apresentando lesões bolhosas eritematosas.lesões bolhosas eritematosas.  Lesão de Segundo Grau Profunda: AcometeLesão de Segundo Grau Profunda: Acomete também uma porção mais profunda da derme.também uma porção mais profunda da derme. As bolhas apresentam fundo de coloraçãoAs bolhas apresentam fundo de coloração violácea ou esbranquiçada. O diagnósticoviolácea ou esbranquiçada. O diagnóstico diferencial principal é com a lesão de terceirodiferencial principal é com a lesão de terceiro grau ( queimaduras de segundo grau sãograu ( queimaduras de segundo grau são dolorosas e as de terceiro grau não costumamdolorosas e as de terceiro grau não costumam doer).doer).
  • 27.
  • 28. Lesão de Terceiro GrauLesão de Terceiro Grau É uma queimadura que acomete todasÉ uma queimadura que acomete todas as camadas da pele e pode atingiras camadas da pele e pode atingir também outros tecidos (subcutâneostambém outros tecidos (subcutâneos músculos e ossos). A lesão característicamúsculos e ossos). A lesão característica apresenta-se com aspecto duro,apresenta-se com aspecto duro, inelástico, esbranquiçado , perda deinelástico, esbranquiçado , perda de sensibilidade no local e presença desensibilidade no local e presença de vasos trombosados. Surge a cor preta,vasos trombosados. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos.devido a carbonização dos tecidos.
  • 29. Queimadura de terceiro grau comQueimadura de terceiro grau com escarotomia realizada em tóraxescarotomia realizada em tórax
  • 30. EXTENSÃO OU SEVERIDADE DAEXTENSÃO OU SEVERIDADE DA QUEIMADURAQUEIMADURA  O mais importante na queimadura é aO mais importante na queimadura é a extensão da pele queimada , ou seja, aextensão da pele queimada , ou seja, a área corporal atingida.área corporal atingida.  BaixaBaixa : menos de 15% da superfície: menos de 15% da superfície corporal atingidacorporal atingida  MédiaMédia : entre 15 e menos de 40% da pele: entre 15 e menos de 40% da pele coberta ecoberta e  AltaAlta : mais de 40% do corpo queimado.: mais de 40% do corpo queimado.
  • 32.
  • 33. COMPLEXIDADE DASCOMPLEXIDADE DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS  Pequeno queimadoPequeno queimado  Considera-se como queimado de pequenaConsidera-se como queimado de pequena gravidade o paciente com:gravidade o paciente com:  •• Queimaduras de primeiro grau em qualquerQueimaduras de primeiro grau em qualquer extensão, e/ouextensão, e/ou  •• Queimaduras de segundo grau com áreaQueimaduras de segundo grau com área corporal atingida até 5% em crianças menorescorporal atingida até 5% em crianças menores de 12 anos e 10% em maiores de 12 anos.de 12 anos e 10% em maiores de 12 anos.  No pequeno queimado as repercussões daNo pequeno queimado as repercussões da lesão são locais.lesão são locais.
  • 34.  Médio queimadoMédio queimado  Considera-se como queimado de médiaConsidera-se como queimado de média gravidade o paciente com:gravidade o paciente com:  •• Queimaduras de segundo grau com áreaQueimaduras de segundo grau com área corporal atingida entre 5% a 15% em menorescorporal atingida entre 5% a 15% em menores de 12 anos e 10% a 20% em maiores de 12de 12 anos e 10% a 20% em maiores de 12 anos, ouanos, ou  •• Queimaduras de terceiro grau com até 10% daQueimaduras de terceiro grau com até 10% da área corporal atingida em adultos, quando nãoárea corporal atingida em adultos, quando não envolver face ou mão ou períneo ou pé, eenvolver face ou mão ou períneo ou pé, e menor que 5% nos menores de 12 anos, oumenor que 5% nos menores de 12 anos, ou  •• Qualquer queimadura de segundo grauQualquer queimadura de segundo grau envolvendo mão ou pé ou face ou pescoço ouenvolvendo mão ou pé ou face ou pescoço ou axila.axila.
  • 35.  Grande queimadoGrande queimado  As repercussões da lesão manifestam-se de maneiraAs repercussões da lesão manifestam-se de maneira sistêmica. Considera-se como queimado de grandesistêmica. Considera-se como queimado de grande gravidade o paciente com:gravidade o paciente com:  •• Queimaduras de segundo grau com área corporalQueimaduras de segundo grau com área corporal atingida maior do que 15% em menores de 12 anos ouatingida maior do que 15% em menores de 12 anos ou maior de 20% em maiores de 12 anos, oumaior de 20% em maiores de 12 anos, ou  •• Queimaduras de terceiro grau com mais de 10% daQueimaduras de terceiro grau com mais de 10% da área corporal atingida no adulto e maior que 5% nosárea corporal atingida no adulto e maior que 5% nos menores de 12 anos, oumenores de 12 anos, ou  •• Queimaduras de períneo, ouQueimaduras de períneo, ou  •• Queimaduras por corrente elétrica, ouQueimaduras por corrente elétrica, ou  •• Queimaduras de mão ou pé ou face ou pescoço ouQueimaduras de mão ou pé ou face ou pescoço ou axila que tenha terceiro grau.axila que tenha terceiro grau.  Observação:Observação: É considerado também como grandeÉ considerado também como grande queimado o paciente que for vítima de queimadura dequeimado o paciente que for vítima de queimadura de qualquer extensão que tenha associada a esta lesãoqualquer extensão que tenha associada a esta lesão uma condição clínica que possa deteriorar seu estadouma condição clínica que possa deteriorar seu estado geral.geral.
  • 36. QUEIMADURAS QUE DEVEM SERQUEIMADURAS QUE DEVEM SER ENCAMINHADAS A UM CENTROENCAMINHADAS A UM CENTRO ESPECIALIZADO DE QUEIMADOSESPECIALIZADO DE QUEIMADOS  •• Queimaduras de espessura parcial superiores a 10% da superfícieQueimaduras de espessura parcial superiores a 10% da superfície corporal;corporal;  •• Queimaduras que envolvem a face, mãos, pés, genitália, períneoQueimaduras que envolvem a face, mãos, pés, genitália, períneo e/ou articulações importantes;e/ou articulações importantes;  •• Queimaduras de terceiro grau em grupos de qualquer idade;Queimaduras de terceiro grau em grupos de qualquer idade;  •• Queimaduras causadas por eletricidade, inclusive aquelasQueimaduras causadas por eletricidade, inclusive aquelas causadas por raio;causadas por raio;  •• Queimaduras químicas;Queimaduras químicas;  •• Lesão por inalação;Lesão por inalação;  •• Queimadura em pacientes com problemas médicos preexistentes;Queimadura em pacientes com problemas médicos preexistentes;  •• Qualquer paciente com queimaduras e trauma concomitante (taisQualquer paciente com queimaduras e trauma concomitante (tais como fraturas, etc.) no qual a queimadura apresenta o maior riscocomo fraturas, etc.) no qual a queimadura apresenta o maior risco de morbidade ou mortalidade;de morbidade ou mortalidade;  •• Crianças queimadas sendo tratadas em hospital sem pessoalCrianças queimadas sendo tratadas em hospital sem pessoal qualificado ou equipamentos para o cuidado do caso.qualificado ou equipamentos para o cuidado do caso.
  • 37. TRATAMENTO DASTRATAMENTO DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS PRIMEIRO ATENDIMENTO DOPRIMEIRO ATENDIMENTO DO PACIENTE QUEIMADOPACIENTE QUEIMADO  AA – Vias– Vias AAéreaséreas  BB –– BBoa Respiraçãooa Respiração  CC –– CCirculaçãoirculação  DD –– DDano Neurológicoano Neurológico  EE –– EExposiçãoxposição
  • 38.  Cuidados imediatosCuidados imediatos  Parar o processo da queimadura, retirando objetos queParar o processo da queimadura, retirando objetos que possam perpetuar o processo ( relógio, pulseira, anéis,possam perpetuar o processo ( relógio, pulseira, anéis, lentes de contato,etc.)lentes de contato,etc.)  Cuidados iniciaisCuidados iniciais  Remoção de roupas queimadas ou intactas nas áreasRemoção de roupas queimadas ou intactas nas áreas da queimadura;da queimadura;  Avaliação clínica completa e registro do agenteAvaliação clínica completa e registro do agente causador da extensão e da profundidade dacausador da extensão e da profundidade da queimadura;queimadura;  Analgesia: oral ou intramuscular no pequeno queimadoAnalgesia: oral ou intramuscular no pequeno queimado e endovenosa no grande queimado.e endovenosa no grande queimado.  Pesquisar história de queda ou trauma associado;Pesquisar história de queda ou trauma associado;  Profilaxia de tétano;Profilaxia de tétano;  Hidratação oral ou venosa (dependendo da extensão daHidratação oral ou venosa (dependendo da extensão da lesão).lesão).
  • 39.  Cuidados locaisCuidados locais  ••Aplicação de compressas úmidas com soro fisiológico até alívio daAplicação de compressas úmidas com soro fisiológico até alívio da dor.dor.  ••Remoção de contaminantesRemoção de contaminantes  Verificar queimaduras de vias aéreas superiores, principalmente emVerificar queimaduras de vias aéreas superiores, principalmente em pacientes com queimaduras de face.pacientes com queimaduras de face.  •• Verificar lesões de córnea;Verificar lesões de córnea;  •• Resfriar agentes aderentes com água corrente, mas não tentar aResfriar agentes aderentes com água corrente, mas não tentar a remoção imediata;remoção imediata;  •• Em casos de queimaduras por agentes químicos, irrigarEm casos de queimaduras por agentes químicos, irrigar abundantemente com água corrente de baixo fluxo (após retirar oabundantemente com água corrente de baixo fluxo (após retirar o excesso do agente químico em pó, se for o caso), por pelo menosexcesso do agente químico em pó, se for o caso), por pelo menos 20 a 30 minutos.20 a 30 minutos.  Após a limpeza das lesões, os curativos deverão ser realizados.Após a limpeza das lesões, os curativos deverão ser realizados.
  • 40. Reposição hidro-eletrolítica (GrandeReposição hidro-eletrolítica (Grande Queimado)Queimado) Cateterizar preferencialmente veiaCateterizar preferencialmente veia periférica de grosso calibre e calcularperiférica de grosso calibre e calcular reposição inicial com Ringer lactatoreposição inicial com Ringer lactato AntibioticoterapiaAntibioticoterapia Antibióticos são utilizados no caso deAntibióticos são utilizados no caso de uma suspeita clínica ou laboratorial deuma suspeita clínica ou laboratorial de infecção.Não utilizar antibiótico profilático.infecção.Não utilizar antibiótico profilático.
  • 41. Cuidados de enfermagem aoCuidados de enfermagem ao paciente queimadopaciente queimado  Garantir oxigenação e ventilação adequadaGarantir oxigenação e ventilação adequada  Manter reposição volêmica adequadaManter reposição volêmica adequada  Monitorizar sinais vitaisMonitorizar sinais vitais  Atentar para sinais de choque hipovolêmicoAtentar para sinais de choque hipovolêmico  Avaliar débito urinárioAvaliar débito urinário  Administrar vacina antitetânicaAdministrar vacina antitetânica  Manter paciente aquecidoManter paciente aquecido
  • 42. Estudo de casoEstudo de caso 1- A.S.M. 68 ANOS DEU ENTRADA NO1- A.S.M. 68 ANOS DEU ENTRADA NO PRONTO SOCORRO COMPRONTO SOCORRO COM QUEIMADURAS DE ASPECTOQUEIMADURAS DE ASPECTO HIPEREMIADO E BOLHOSO NOS MMSSHIPEREMIADO E BOLHOSO NOS MMSS E MID. REFERIU TER SE ACIDENTADOE MID. REFERIU TER SE ACIDENTADO COM AGUA QUENTE. CLASSIFIQUECOM AGUA QUENTE. CLASSIFIQUE ESTE CASO QUANTO AO AGENTEESTE CASO QUANTO AO AGENTE CAUSADOR, PROFUNDIDADE,CAUSADOR, PROFUNDIDADE, EXTENSAO OU SEVERIDADE EEXTENSAO OU SEVERIDADE E COMPLEXIDADE DA QUEIMADURA:COMPLEXIDADE DA QUEIMADURA:
  • 43. CASO 1CASO 1 AGENTE CAUSADOR : FISICOAGENTE CAUSADOR : FISICO PROFUNDIDADE: LESAO DE SEGUNDOPROFUNDIDADE: LESAO DE SEGUNDO GRAUGRAU EXTENSAO OU SEVERIDADE: MSD- 18%EXTENSAO OU SEVERIDADE: MSD- 18% MSE- 18%MSE- 18% MID- 18%MID- 18% T- 54%T- 54% SEVERIDADE ALTASEVERIDADE ALTA GRANDE QUEIMADO- queimadura de 2 grauGRANDE QUEIMADO- queimadura de 2 grau mais que 20%mais que 20%
  • 44. ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO 2- A.S.C. 25 ANOS, DIABETICO FOI2- A.S.C. 25 ANOS, DIABETICO FOI ADMITIDO EM CLINICA MEDICAADMITIDO EM CLINICA MEDICA DEVIDO QUEIMADURA COM ACIDO,DEVIDO QUEIMADURA COM ACIDO, NA MAO DIREITA ASPECTO DA LESAONA MAO DIREITA ASPECTO DA LESAO HIPEREMIADA COM BOLHAS.HIPEREMIADA COM BOLHAS. CLASSIFIQUE ESTE CASO:CLASSIFIQUE ESTE CASO:
  • 45. CASO 2CASO 2 AGENTE CAUSADOR : QUIMICOAGENTE CAUSADOR : QUIMICO PROFUNDIDADE: LESAO DE SEGUNDOPROFUNDIDADE: LESAO DE SEGUNDO GRAUGRAU EXTENSAO OU SEVERIDADE: MAO- 4%EXTENSAO OU SEVERIDADE: MAO- 4% Palma da mao 1%Palma da mao 1% SEVERIDADE BAIXASEVERIDADE BAIXA GRANDE QUEIMADO- DIABETICOGRANDE QUEIMADO- DIABETICO