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O World Café Dando forma ao nosso futuro por meio de conversações significativas e estratégicas Sintese do livro de Juanita Brown com David Isaacs e a Comunidade do World Café
Coleção de perguntas trazidas pelo World Café Pag. 35 “ Se as organizações são sistemas vivos, então que processos básicos uma organização pode utilizar que reflita os padrões da natureza?” “ David Isaacs”: Estamos nós, humanos, tão imersos em conversação que, tal como peixes na água, a conversação é nosso meio de sobrevivência e nós simplesmente não podemos ver? Esta consciência poderia servir de apoio para que líderes se tornem mais intencionais no que diz respeito a promover redes associadas de conversação cujo foco sejam as questões mais importantes de suas organizações?
Maturana e Varela  reiteram que nós, humanos, como espécie, desenvolvemos a capacidade ímpar de falar juntos e de fazer distinções de significado na linguagem. As pessoas em grupos pequenos espalham suas descobertas para grupos maiores, levando as idéias-sementes para novas conversas, possibilidades criativas e ações coletivas. Maturana e Varela  chamam atenção para o fato de que, porque vivemos na linguagem e na coordenação sofisticada de ações que a linguagem torna possível, “nós trazemos um mundo a tona” por meio das redes de conversações de que participamos (1987, p. 234). Nós expressamos e compartilhamos nosso conhecimento pela conversação.  A partir desta perspectiva, a conversa é ação – o próprio sangue vital e o pulsar do coração de sistemas sociais como organizações, comunidades e sociedades. Pag. 36 Descobrindo Juntos e Criando Nosso Mundo
Pag. 37 O que Vemos Determina o que Fazemos “ A conversação é o processo central por meio do qual nós, humanos, pensamos e coordenamos nossas ações em conjunto. O processo vivo da conversação está no centro do aprendizado coletivo e na evolução conjunta das atividades humanas.  A conversação é nosso modo humano de criar e de manter vivas – ou transformar – as realidades nas quais vivemos”.
“  Como Maturana e Varela salientam, nós vivemos dentro da imagens que temos do mundo”. Pode ser perturbador “ver de modo diferente” e considerar as implicações práticas da mudança de nossas lentes (Lakoff, 2003; Morgan, 1997).  Todavia, como me disse Noel tichy, diretor do University of Michigan´s Global Leadership Program (Programa Global de Liderança da Universidade de Michigan), muito anos atrás: “ O que vemos define o que fazemos”. O modo pelo qual vemos o mundo a nossa volta e a maneira por que agimos com base nessas imagens podem fazer toda a diferença.” “  Eu acredito que nós não vivemos realmente no mundo. Nós vivemos na conversação que temos a respeito do mundo... E sobre isso temos poder absoluto, onipotente. Temos a oportunidade de dar forma aquela conversa e, ao fazermos isso, dar forma à história.”( Toms, 2002, pp.38-39). Pag. 42 O que Vemos Determina o que Fazemos
Percepções coletivas Colheita de descobertas Planejamento de ação implementação Feedback e avaliação Reflexão e exploração A conversação como um processo essencial Pag. 55 A Relação entre Fala e a Ação
As perguntas significativas estimulam as conversações de aprendizado. Essas conversações, por sua vez, reforçam as redes de relações e comunidades de prática, por meio das quais uma organização cria os frutos de seu trabalho. A Conversação como um Processo Essencial Pags. 53, 54 e 55 “  Se o conhecimento organizacional decisivo se cria verdadeiramente a partir das redes de conversação e de relações pessoais, o que isso significa em termos práticos para o desenvolvimento estratégico, para o treinamento e o crescimento, para as infra-estruturas tecnológicas, para o projeto fisico dos locais de trabalho e dos espaços e para suas próprias escolhas de ações como um membro ou um líder organizacional? “ E se, quando as conversações estão carregadas de energia e são relevantes, já estivermos na fase da ação? E se não existirem o conversar e o descobrir, seguidos do planejamento da ação e da implementaçào do modo linear, conforme costumamos pensar sobre eles no Ocidente?
O World Café Principios para hospedar conversações significativas ESCUTEM juntos para descobrir percepções Crie um ESPAÇO Acolhedor Estabeleça o CONTEXTO Compartilhe DESCOBERTAS coletivas Conecte diferentes PONTOS DE VISTA Explore QUESTÕES Significativas ESCUTEM juntos para descobrir percepções Estimule a CONTRIBUIÇÃO de todos Pag. 58
“ Pergunte a si mesmo: Qual é a situação da vida real ou qual a necessidade que torna esta conversação pertinente e por que ela é importante”? Pags. 67 e 69 Estabeleça o Contexto O contexto é a situação, o ponto de referência e os fatores envolvidos que, combinados, ajudam a dar forma aos modos pelos quais criamos, significado a apartir de nossas experiências. A maioria de nós não esta acostumada a pensar conscientemente acerca do contexto, embora sua presença seja crítica para nossas mentes criarem padrões de compreensão (Johnson, 2001)
“ Diversidade de pensamento e experiência talvez seja o critério particular mais importante para se chegar à nova percepção e ter acesso a sabedoria coletiva”. “ Que pontos de vista adicionais poderiam contribuir com pensamentos valiosos?  Quem poderia receber beneficio verdadeiro por fazer parte da conversação”? Pag. 71 Determine os Participantes Corretos
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pag. 74 FÓRUM WORLD CAFÉ ATIVIDADES ANTERIORES AO EVENTO
Lembre de um momento em que você teve uma conversação excelente na qual aconteceu o verdadeiro aprendizado ou uma nova percepção –  o que tornou possivel que isso acontecesse?   Desta forma, os membros têm a oportunidade de participar no sentido de estabelecer o contexto e a estrutura emocional para apoiar o pensamento inovador. O que estas percepções de nossas comunidades humanas tradicionais, bem como nossas descobertas no Café nos dizem acerca do valor da criação de espaço acolhedor para catalisar a conversação colaborativa? Pag. 76 e 86 Crie um Espaço Acolhedor
ETIQUETA DO CAFÉ Foco naquilo que importa! Pag. 83 Brinque! Rabisque! Desenhe! ESCUTEM JUNTOS para descobrir padrões, percepções e questões mais profundas CONTRIBUA com seu pensamento e experiência ESCUTE para entender CONECTE idéias
“ Uma vez que as perguntas estão intrisecamente relacionadas a ação, elas despertam e orientam atenção, a percepção, a energia e o esforço, e estão, por isso, no centro das formas de evoluir que nossas vidas permitem. A criatividade exige que façamos perguntas legitimas, aquelas para as quais uma resposta não é conhecida de antemão. As perguntas funcionam como convites generosos à criatividade, trazendo ã tona aquilo que ainda não existe”. “ Acho que as perguntas (questions) abrem as portas para a descoberta coletiva. A palavra question (questão ou pergunta em português) vem de “quest – palavra cujo significado é estar numa jornada, numa busca por alguma coisa importante”. Pags 96 e 99 Explore Questões Significativas
“ O envolvimento intencional das pessoas no “não-saber” é na verdade, o que é chamado na meditação de “mente de iniciante”. Na tradição oriental, esse é considerado o início de toda a sabedoria.” Pag. 104 Um Café a respeito das Perguntas ” Que pergunta essencial, se explorada poderia fazer mais diferença para a situação a respeito da qual refletimos?”  Ou: “ O que nós não sabemos, e que, se soubéssemos, poderia transformar para melhor situação?” Dessa maneira, eles podem usar seu próprio conhecimento para gerar perguntas. ‘’  O que permanece à beira de nosso “não saber” aqui? Que questões mais profundas ainda temos com relação à maneira de usar as perguntas de modo eficaz para aproveitar a aprendizagem e a inteligência coletivas?
“ Como formulamos perguntas valiosas que despertem uma reação profunda e refletida em lugar daquilo que eu chamo de perguntas “planas” – aqueles que não trazem aquele carrilhão que desperta curiosidade e criatividade profundas?”. “  Como podemos tornar a pergunta simples o suficiente afim de que ela penetre verdadeiramente – que chegue ao cerne verdadeiro da questão? Quão pouco é suficiente?” “ Quais são as maneiras pelas quais podemos começar a descobrir que perguntas estão no centro das coisas, mesmo antes do Café começar?” Pag.105 Um Café a respeito das Perguntas
“ Perguntas originais – aquelas para as quais ainda não temos respostas – são convites abertos à inovação, trazendo à tona idéias e percepções que ainda não existem”. Pag. 107 e 108 Explore Questões Significativas “  A teoria da relatividade de  Einstein  foi resultado de uma pergunta que ele fazia a si mesmo quando adolescente: “Como pareceria o universo se eu estivesse cavalgando um raio de luz? Quando lhe perguntaram o que contribuiu para o seu sucesso, outro ganhador do Prêmio Nobel, o físico Arno Penzia, respondeu: “Fui direto a pergunta jugular” (Vogt e outros, 2003, p. 1)
“ Um dos pressupostos básicos do processo de questionamento estratégico é que o conhecimento reside e este está vivo em todas as pessoas… A questão aqui é fazer as perguntas de tal forma que elas deixem que as idéias e a energia surjam do invíduo ou do próprio sistema” (1994, p. 100). “ Olhar para perguntas que funcionaram para outros é um modo útil de estimular sua própria criatividade na formulação de perguntas poderosas.  Em sua Enciclopédia de Perguntas Positivas (2002), Diana Whitney e David Cooperrider apresentam centenas de perguntas que foram usadas em seu trabalho de Diálogos Apreciativos para propiciar idéias inovadoras e novas possibilidades, tanto em organizações quanto em comunidades”. Pags. 109 e 110 A Arte e a Arquitetura das Perguntas Perigosas
Pag. 111 A Arte e a Arquitetura das Perguntas Perigosas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
“ O propósito do Café não é criticar, mas contribuir. Você não pode criticar ninguem por dar. No Café, você não tem de desempenhar, apenas contribuir. E quando você contribui, o conhecimento cresce”. “ John Holland, um dos pioneiros do Instituto Santa Fé registrado na história da aventura intelectual de Waldrop nos enfatiza que a aprendizagem e o desenvolvimento ótimos acontecem em sistemas nos quais há uma rede rica de interações, juntamente com um ambiente de novidade, onde novas oportunidades e espaços de possibilidades podem ser explorados”. Pags. 118,130 e 131 O Modo como a Vida Funciona “ A introdução de perguntas poderosas parece funcionar como “atrator” que centraliza a atenção nas “sinapses da mente do grupo”, ativando assim a capacidade de auto-organização da rede de conversações.  As novas conexões criam simultaneamente um espaço de novidade, tal qual Jonh Holland descreveu, no qual novas oportunidades e espaços de possibilidades podem ser explorados com a oportunidade de “trazer à tona um mundo” conjunto”.
Todos os sete princípios do World Café (sl.42) funcionam juntos como um projeto para a emergência a fim de aumentar a probabilidade (mas nunca a certeza) de avivar um campo de investigação gerador e objetivo, no qual a magia da compreensão e da percepção coletivas possa ser revelada.  No entanto, é a polinização cruzada de pessoas e idéias combinada com o uso disciplinado de perguntas como atratores que talvez seja a contribuição fundamental do World Café para a aprendizagem dialogal e para a inteligência coletiva. Pag. 135 Desenho em favor da Emergência
“ Anne nos falou da importancia do que ela chama de “atenção captada” – a capacidade de atrair, tanto no nível individual quanto no coletivo, o modo de escutar que possibilita que venham a tona novos padrões de significado e alternativas inovadoras numa troca de conversão. Escutar a , Escutar com e Escutar para: Pag. 146 “ Foi Anne Dosher, a mais antiga, mentora e “guardiã da alma” do World Café, que nos apresentou pela primeira vez ao tipo especial de escutar colaborativo que se tornou a marca registrada das conversações do World Café”.
“ Como anfitriãos do Café, continuamos a descobrir novas maneiras de nutrir esse tipo de apreciação holística. E o que descobrimos é que o uso de linguagem visual pode ser uma das chaves”.  “ As vezes penso no silêncio como uma forma de ter acesso a um poço profundo no centro do grupo.  O silêncio é a roldana, similar à roda num poço, que possibilita que os membros puxem para cima a sabedoria mais profunda do poço comum do exame e da experiência recíprocos”. Pags. 148 e 153 Linguagem Visual, Escuta Visual - Um Tipo Diferente de Escuta
Como anfitrião, você pode provocar percepções mais profundas pedindo simplesmente que os membros passem alguns minutos em silêncio para refletir ou para fazer algumas anotações a respeito de que  insight  básico, idéia ou descoberta eles estão obtendo da conversação até agora. Outras perguntas para reflexão incluem estas: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pag. 153 Um Tipo Diferente de Escuta
Pags. 163 e 165 Variações do Café: Documentando e Expondo o Conhecimento Coletivo “ A ausencia de uma memória verbal ou visual significa que idéias criativas, imagens e percepções geradas em conversações são, com frequencia, distorcidas ou perdidas. Por isso, colher e compartilhar as descobertas em vários meios que possam tanto criar quanto revelar os insights individuais e coletivos das pessoas é uma parte importante de ser capaz de pensar e agir em conjunto, especialmente em ambientes de grande grupo”. ”  O World Café é desenhado para estimular a partilha e a criação do conhecimento coletivo; não é provável que nenhum indivíduo faça estas descobertas sozinho. No entanto, paradoxalmente, percepções emergentes só podem ser emitidos pela expressão individual.
Pag. 170 Nossas Vantagens de Aprendizado “ É essencial descobrir formas inovadoras de ligar a inteligencia individual e a coletiva a fim de estimular compreensões mais holísticas e sistêmicas de assuntos críticos de nossas organizações e comunidades. Sobre este tema,  Finn Voldtofte  levantou perguntas provocativas para a consideração dos líderes:  ,[object Object],[object Object],[object Object]
Ser anfitrião de grandes conversações, sejam diálogos do Café ou não, é uma arte que exige consciência pessoal e atenção. Toke Moller, que apresentou a arte de ser anfitrião a centenas de pessoas, tanto em seu próprio país, a Dinamarca, quanto internacionalmente, observa que “Você não pode ser anfitrião de um Café ou de qualquer outro espaço de aprendizagem profunda sem você mesmo estar presente por inteiro. Trata-se da Prática  da vida real, não de Teoria”. Pags. 177 e 178 A Arte de ser Anfitrião “ Toke acrescenta que ser anfitrião envolve uma compreensão dos vários sistemas embutidos nas conversações do World Café. “O sistema de compartilhamento de conhecimento, o sistema de trabalhar com as perguntas, o sistema das relações – todos precisam se desenvolver de modo a poderem se tornar vivos”.
Jan Hein Nielson , uma amiga e colega de Toke acentua também a importãncia da confiança:  “A anfitriã tem de confiar em si mesma e em sua capacidade de abrir espaço para que cada um dê o melhor de si. Ela precisa acreditar que os participantes tem a capacidade e a disposição para entrar no campo da aprendizagem juntos”. Pag. 178 A Arte de ser Anfitrião ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Pag. 180 As conversações do World Café são especialmente úteis para estes fins e nestas circunstâncias: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Pag. 181 O World Café não é uma ótima escolha nestas circunstâncias: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Pag. 181 Estabeleça o Contexto Você vai precisar esclarecer o contexto. Isso significa prestar atenção aos três “pês”: propósito, participantes e parâmetros: ,[object Object],[object Object],[object Object]
Pag. 182 Crie um Espaço Acolhedor ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pag. 182 Crie um Espaço Acolhedor
Explore Questões Significativas A pergunta ou perguntas que você escolhe ou que os participantes descobrem durante uma conversação do Café, é crucial para seu sucesso. Como assinala Eric Vogt, da Associação Internacional da Aprendizagem Corporativa, uma pergunta eficiente tem estas características: “ Anfitriões do Café experientes recomendam apresentar perguntas abertas – do tipo que convida a exploração. Boas perguntas não precisam pressupor ações imediatas ou solução de problemas. Elas incitam a investigação e a descoberta mais do que a proteção ou a imposição”. Pag. 183 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],Pag. 184 No Encontro: Sendo um Anfitrião do World Café
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Pag.185 No Encontro: Sendo um Anfitrião do World Café “ O Conhecimento e a sabedoria de que precisamos já estão presentes e acessíveis”. “ A inteligência emerge quando o sistema se conecta a sí próprio de formas criativas”.
Uma das razões para se ter apenas quatro ou cinco pessoas por mesa é a de possibilitar que cada voz seja ouvida.  As pessoas que hesitam em falar num grande grupo com frequência oferecem insights valiosos e estimulantes num ambiente mais intimo do Café.  Na maioria das reuniões do Café, uma vez que a pergunta foi apresentada, as pessoas são encorajadas a mergulhar na conversação e a começar a explorar as idéias.  Entretanto, é útil, muitas vezes, ter um objetivo da  palavra  sobre as mesas para assegurar que nenhum participante em particular tome conta de todo o tempo de que o grupo dispõe. Pag. 186 Estimule a Contribuição de Todos
“ Mover-se por entre as mesas, falar com novas pessoas, contribuir com seu modo de pensar e ligar a essência de suas descobertas a círculos de pensamentos que se ampliam cada vez mais são marcas registradas do World Café”. Algumas vezes não é pratico que as pessoas se movam, mas isso não significa que as pessoas não possam fazer a polinização cruzada de idéias. Como anfitrião do Café, você pode pedir que todos os participantes escrevam um  insight , idéia ou tema básico de sua mesa de conversação de forma aleatória. Pag. 187 Promova a Polinização Cruzada e Conecte Diferentes Pontos de Vista
Ken Horner, anfitrião do World Café e Webmaster: Os Cafés com frequência trazem à tona diferenças de opinião e compreensão; isso faz parte de sua capacidade de gerar novas percepções. No entanto, as diferenças podem estimular tanto a energia e o entusiasmo quanto a ansiedade e a dissensão.  Se você prevê dificuldades ou descobre que a conversação parece estar ficando realmente paralisada, e não numa próxima rodada você pode encorajar os participantes a usarem as três declarações seguintes à medida que seu diálogo se desenvolve: Pag. 187 Café conflitante? Como Lidar com Diferenças e Tensão? ,[object Object],[object Object],[object Object]
Pag. 188 A observação de padrões e ligações está na essência da criação de conhecimento. A atenção dinâmica desempenha um papel fundamental para se reconhecer essas descobertas que rompem padrões.  Como anfitrião do Café, você pode encorajar os tipos de atenção que farão acontecerem o insight, a inovação e a ação. O pensamento inovador na maioria das vezes acontece quando as pessoas encorajam umas as outras a levarem a diante seu pensamento. Escutar Juntos para Descobrir Padrões, Percepções e Questões mais Profundas Colha e Compartilhe Descobertas Coletivas Depois de várias rodadas de Café, é conveniente participar de uma conversação de todo o grupo. Estas conversações do tipo de reuniões comunitárias não são relatórios formais ou resumos analíticos, mas um momento para reflexão comum.
Na maioria dos encontros do World Café, os participantes escrevem ou desenham idéias sobre as toalhas de papel, possibilitando que outros participante do Café literalmente “vejam” o que querem dizer. Aqui estão algumas formas de idéias adicionais que, a partir do Café, podem ser colhidas e utilizadas de maneiras práticas. Pags. 189 e 192 Tornando Visível o Conhecimento Coletivo e Identificando Prioridades para a Ação Os Sete principios integrados de planejamento do World Café, quando usados em conjunto, podem ajudar a atrair de forma deliberada o poder da conversação para assuntos de nebócios ou sociais. Princípios para Ser Anfitrião de Conversações Significativas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Estabeleça o contexto:  Especifique a finalidade e os parâmetros amplos dentro dos quais o diálogo irá se desenrolar. Crie um espaço acolhedor:  Assegure que existe o espaço de boas-vindas e de segurança psicológica que estimula conforto pessoal e respeito mútuo. Explore questões significativas:  Focalize a atenção coletiva sobre questões poderosas que atraiam o envolvimento colaborativo. Estimule a Contribuição de todos:  Anime a relação entre o “eu” e o “nös” convidando à participação total e à mutua doação. Conecte diferentes pontos de vista:  Use a dinâmica de emergência dos sistemas vivos pelo aumento intencional da diversidade e da densidade de ligações entre as perspectivas enquanto se conserva um foco comum sobre questões essenciais.  Escutem juntos para descobrir padrões, percepções e questões mais profundas:  Focalize a atenção compartilhada de modo que alimente a coerência de pensamento sem perder as contribuições individuais . Colha e compartilhe descobertas coletivas:  Faça com que o conhecimento e a percepção coletivos se tornem visíveis e possam levar à ação. Pag. 192 Princípios para ser Anfitrião de Questões Significativas: O World Café Principios para hospedar conversações significativas Estabeleça o CONTEXTO Crie um ESPAÇO Acolhedor Explore QUESTÕES Significativas Estimule a CONTRIBUIÇÃO de todos Conecte diferentes PONTOS DE VISTA ESCUTEM juntos para descobrir percepções Compartilhe DESCOBERTAS coletivas
Alan Weber escrevera um artigo na HBR intitulado “O Que Há de Tão Novo na Nova Economia?” (1993, p.28), no qual ele postulava – deixe-me acrescentar, adiantando-se um pouco a seu tempo – que na nova economia, onde idéias e informação são ativos de troca fundamentais,  a conversação é a mãe da invenção. “ Ao contrário da opinião popular, ele dizia, não é ter novas plataformas tecnológicas que cria o valor do negócio. Antes, Alan argumentava, são as pessoas de carne e osso em conversação, aprendendo umas com as outras, compartilhando seu conhecimento e experiência, que criam as inovações e soluções que sustentam ou quebram a organização. Alan era claro em sua crença de que “o trabalho mais importante na nova economia é criar conversações”. Pag. 205 Liderança de conversação – Cultivando a inteligência coletiva
Dominar a arte e a arquitetura das perguntas valiosas que provocam o compartilhamento do conhecimento, inspiram o diálogo estratégico e convidam à ação comprometida é uma habilidade crítica de liderança pessoal (Vogt e outros, 2003). Perguntas estratégicas criam movimento de avanço e novas possibilidades para descoberta coletiva. Um aspecto importante do novo trabalho de liderança envolve convocar e ser anfitrião de encontros para atrair o diálogo produtivo acerca de questões desafiadoras. Como assinala a educadora Linda Lambert: “Dirigir conversações não é um papel neutro: é um papel de envolvimento ativo… Os líderes precisam expor as perguntas e convocar conversações que incitem os outros a se envolverem… Pag. 206 Dedique-se às Perguntas Estratégicas Convoque e Seja Anfitrião de Conversações de Aprendizado
“ Os Diálogos Apreciativos, desenvolvidos por David Cooperrider e seus colegas na Case Western University, é um processo conversacional poderoso para avaliar previamente fontes intocadas de conhecimento, vitalidade e energia (Cooperrider e outros, 20063; Whitney e Trosten-Blomm, 2003; Watkins e Mohr, 2001).  Os Diálogos Apreciativos estimulam conversações vivídas acerca daquilo que a organização faz bem e revela seus bens ocultos.  Ao focalizar em aspectos do futuro desejado que já está sendo vivido hoje, os Diálogos Apreciativos possibilitam que líderes promovam redes de conversação que podem alavancar possibilidades emergentes ao invés de apenas consertar erros do passado”. Pag. 210 Apóie os Diálogos Apreciativos
Pag. 211 Promover a compreensão comum significa criar infra-estruturas organizacionais que reservem tempo para escutar de forma verdadeira, a reflexão ponderada e para a busca comum de sentido.  Escutar de forma refletida e a reflexão coletiva disciplinada oferecem a base para a criação de conversações produtivas e compreensão comum acerca de como os resultados da organização são criados efetivamente e de que maneira podem ser melhorados. Promova a Compreensão Comum O trabalho pioneiro de Etienne Wenger sobre comunidades de prática oferece muitos rumos para se tomar a fim de atrair a sabedoria que reside nestas redes informais de conhecimento (Wenger, 1998; Wenger e outros, 2002).  Líderes ponderados vão prestar atenção especial para assegurar que os novos processos de trabalho ou estruturas organizacionais redesenhadas não destruam inadvertidamente as conversações contínuas e o conhecimento que está entrelaçado nestas teias de relações informais. Honre as Redes Sociais e Nutra as Comunidades de Prática
Pag. 212 “ Nas organizações e comunidades de hoje, onde a aprendizagem contínua e o compartilhamento do conhecimento são importantes, os líderes conversacionais estão repensando o treinamento e o desenvolvimento”. Repense o Treinamento e o Desenvolvimento Agora, tecnologias de intranet groupware estão tornando possível que grupos amplamente dispersos participem das conversações de aprendizagem e de projetos de equipe além do tempo e do espaço.  À medida que estas ferramentas se tornam cada vez mais largamente disponíveis, a noção de liderança conversacional vai se expandir para incluir extensas conversações de apoio on-line, por meio das quais os membros podem contribuir com suas próprias perguntas e melhor forma de pensar em relação a temas estratégicos críticos e oportunidades contínuas de aprendizagem. Apóie Tecnologias Colaborativas
Pags. 213 e 214 Desenhar ou selecionar ambientes físicos e sociais vivos e confortáveis como um contexto para se pensar em conjunto não esteve entre as mais altas prioridades estratégicas da maioria dos executivos.  No entanto, como demonstram nossa ultima década de experiência com o World Café e a história de Mike Szymanczyk neste capitulo, é importante que líderes conversacionais reflitam a respeito de criar espaços físicos que incorporem a qualidade que não tem nome a fim de estimular o pensamento inovador e cultivar a inteligência coletiva. Desenhe Lugares e Espaços Acolhedores Perceber as maneiras pelas quais a conversações pode ajudar uma organização a criar seu futuro – e utilizar processos, princípios, ferramentas e tecnologias que apoiém seu desenvolvimento – é trabalho de todos. Cada um de nós tem a oportunidade de exercitar a liderança conversacional em nossas vidas e em nosso trabalho.  Co-Desenvolva o Futuro
O Café oferece um ambiente informal e de relaxamento que celebra e aproveita a diferença e, não obstante, também nos ajuda a ver o que nos une. O World Café poderia representar uma nova forma de ativismo – um ativismo de espírito? “ Não é um ativismo contrário à estrutura da autoridade, mas em favor do mundo que nós queremos. É um ativismo humanista, porque no Café você está respondendo a uma pergunta comum, mas você é chamado a responder em qualquer lugar que você se senta em relação à pergunta.  É fundamental, um processo muito respeitoso – uma forma de  pró-ativismo  mais do que  re-ativismo” . Pags. 221 e 222 Um Chamado de Nossos Tempos: Criar uma Cultura de Diálogo
Estamos nos tornando o que  Tom Atlee , o fundador do Instituto de Co-Inteligência, chama de “ativistas do processo social”, que olham além das posturas contrárias que são abundantes tanto na esquerda quanto na direita.  O ativismo do processo tem seu foco em  como  participamos em conjunto para discutir assuntos críticos, não apenas em que posição particular defendemos. Ativistas do processo social buscam atrair diversos pontos de vista como recursos co-inteligentes para o bem comum, pelo emprego de uma série de métodos de diálogo e deliberação para a descoberta da sabedoria maior do todo. Este tipo de postura pró-ativa e interativa oferece um claro contraste com nossa cultura atual da diatribe, que tende a demonizar e a diminuir o “outro”. Pag. 225 Um Chamado de Nossos Tempos: Criar uma Cultura de Diálogo
O World Café, como um padrão similar a redes de conversações, é simplesmente uma versão em menor escala que podemos usar a fim de atrair a inteligência coletiva para as questões que nos interessam mais para dar forma a nossos futuros de modo mais intencional. O trabalho do biólogo  Humberto Maturana  nos lembra que “nossa existência humana é uma na qual podemos viver em qualquer mundo que gerarmos a partir de nossas conversações, mesmo que seja um mundo que ao final nos destrói como espécie de seres que somos”  ( Maturana e Verden-Zoller, s.d; p.48). Pags 226 e 227 Um Chamado de Nossos Tempos: Criar uma Cultura de Diálogo
[object Object],[object Object],[object Object],Pag. 227 Um Chamado de Nossos Tempos: Criar uma Cultura de Diálogo
“ O World Café não é uma técnica. Ele é um convite a um modo de ser com um outro que já é parte de nossa natureza”. “ O World Café não é apenas um método confiável para penetrar na criação coletiva. Ele também é uma metáfora poderosa para a transformação do modo por que pensamos acerca do trabalho em geral e por que as organizações são bem-sucedidas ou fracassam como veículos para a criação coletiva em particular”. Pag. 237 Conclusão World Café

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  • 1. O World Café Dando forma ao nosso futuro por meio de conversações significativas e estratégicas Sintese do livro de Juanita Brown com David Isaacs e a Comunidade do World Café
  • 2. Coleção de perguntas trazidas pelo World Café Pag. 35 “ Se as organizações são sistemas vivos, então que processos básicos uma organização pode utilizar que reflita os padrões da natureza?” “ David Isaacs”: Estamos nós, humanos, tão imersos em conversação que, tal como peixes na água, a conversação é nosso meio de sobrevivência e nós simplesmente não podemos ver? Esta consciência poderia servir de apoio para que líderes se tornem mais intencionais no que diz respeito a promover redes associadas de conversação cujo foco sejam as questões mais importantes de suas organizações?
  • 3. Maturana e Varela reiteram que nós, humanos, como espécie, desenvolvemos a capacidade ímpar de falar juntos e de fazer distinções de significado na linguagem. As pessoas em grupos pequenos espalham suas descobertas para grupos maiores, levando as idéias-sementes para novas conversas, possibilidades criativas e ações coletivas. Maturana e Varela chamam atenção para o fato de que, porque vivemos na linguagem e na coordenação sofisticada de ações que a linguagem torna possível, “nós trazemos um mundo a tona” por meio das redes de conversações de que participamos (1987, p. 234). Nós expressamos e compartilhamos nosso conhecimento pela conversação. A partir desta perspectiva, a conversa é ação – o próprio sangue vital e o pulsar do coração de sistemas sociais como organizações, comunidades e sociedades. Pag. 36 Descobrindo Juntos e Criando Nosso Mundo
  • 4. Pag. 37 O que Vemos Determina o que Fazemos “ A conversação é o processo central por meio do qual nós, humanos, pensamos e coordenamos nossas ações em conjunto. O processo vivo da conversação está no centro do aprendizado coletivo e na evolução conjunta das atividades humanas. A conversação é nosso modo humano de criar e de manter vivas – ou transformar – as realidades nas quais vivemos”.
  • 5. “ Como Maturana e Varela salientam, nós vivemos dentro da imagens que temos do mundo”. Pode ser perturbador “ver de modo diferente” e considerar as implicações práticas da mudança de nossas lentes (Lakoff, 2003; Morgan, 1997). Todavia, como me disse Noel tichy, diretor do University of Michigan´s Global Leadership Program (Programa Global de Liderança da Universidade de Michigan), muito anos atrás: “ O que vemos define o que fazemos”. O modo pelo qual vemos o mundo a nossa volta e a maneira por que agimos com base nessas imagens podem fazer toda a diferença.” “ Eu acredito que nós não vivemos realmente no mundo. Nós vivemos na conversação que temos a respeito do mundo... E sobre isso temos poder absoluto, onipotente. Temos a oportunidade de dar forma aquela conversa e, ao fazermos isso, dar forma à história.”( Toms, 2002, pp.38-39). Pag. 42 O que Vemos Determina o que Fazemos
  • 6. Percepções coletivas Colheita de descobertas Planejamento de ação implementação Feedback e avaliação Reflexão e exploração A conversação como um processo essencial Pag. 55 A Relação entre Fala e a Ação
  • 7. As perguntas significativas estimulam as conversações de aprendizado. Essas conversações, por sua vez, reforçam as redes de relações e comunidades de prática, por meio das quais uma organização cria os frutos de seu trabalho. A Conversação como um Processo Essencial Pags. 53, 54 e 55 “ Se o conhecimento organizacional decisivo se cria verdadeiramente a partir das redes de conversação e de relações pessoais, o que isso significa em termos práticos para o desenvolvimento estratégico, para o treinamento e o crescimento, para as infra-estruturas tecnológicas, para o projeto fisico dos locais de trabalho e dos espaços e para suas próprias escolhas de ações como um membro ou um líder organizacional? “ E se, quando as conversações estão carregadas de energia e são relevantes, já estivermos na fase da ação? E se não existirem o conversar e o descobrir, seguidos do planejamento da ação e da implementaçào do modo linear, conforme costumamos pensar sobre eles no Ocidente?
  • 8. O World Café Principios para hospedar conversações significativas ESCUTEM juntos para descobrir percepções Crie um ESPAÇO Acolhedor Estabeleça o CONTEXTO Compartilhe DESCOBERTAS coletivas Conecte diferentes PONTOS DE VISTA Explore QUESTÕES Significativas ESCUTEM juntos para descobrir percepções Estimule a CONTRIBUIÇÃO de todos Pag. 58
  • 9. “ Pergunte a si mesmo: Qual é a situação da vida real ou qual a necessidade que torna esta conversação pertinente e por que ela é importante”? Pags. 67 e 69 Estabeleça o Contexto O contexto é a situação, o ponto de referência e os fatores envolvidos que, combinados, ajudam a dar forma aos modos pelos quais criamos, significado a apartir de nossas experiências. A maioria de nós não esta acostumada a pensar conscientemente acerca do contexto, embora sua presença seja crítica para nossas mentes criarem padrões de compreensão (Johnson, 2001)
  • 10. “ Diversidade de pensamento e experiência talvez seja o critério particular mais importante para se chegar à nova percepção e ter acesso a sabedoria coletiva”. “ Que pontos de vista adicionais poderiam contribuir com pensamentos valiosos? Quem poderia receber beneficio verdadeiro por fazer parte da conversação”? Pag. 71 Determine os Participantes Corretos
  • 11.
  • 12. Lembre de um momento em que você teve uma conversação excelente na qual aconteceu o verdadeiro aprendizado ou uma nova percepção – o que tornou possivel que isso acontecesse? Desta forma, os membros têm a oportunidade de participar no sentido de estabelecer o contexto e a estrutura emocional para apoiar o pensamento inovador. O que estas percepções de nossas comunidades humanas tradicionais, bem como nossas descobertas no Café nos dizem acerca do valor da criação de espaço acolhedor para catalisar a conversação colaborativa? Pag. 76 e 86 Crie um Espaço Acolhedor
  • 13. ETIQUETA DO CAFÉ Foco naquilo que importa! Pag. 83 Brinque! Rabisque! Desenhe! ESCUTEM JUNTOS para descobrir padrões, percepções e questões mais profundas CONTRIBUA com seu pensamento e experiência ESCUTE para entender CONECTE idéias
  • 14. “ Uma vez que as perguntas estão intrisecamente relacionadas a ação, elas despertam e orientam atenção, a percepção, a energia e o esforço, e estão, por isso, no centro das formas de evoluir que nossas vidas permitem. A criatividade exige que façamos perguntas legitimas, aquelas para as quais uma resposta não é conhecida de antemão. As perguntas funcionam como convites generosos à criatividade, trazendo ã tona aquilo que ainda não existe”. “ Acho que as perguntas (questions) abrem as portas para a descoberta coletiva. A palavra question (questão ou pergunta em português) vem de “quest – palavra cujo significado é estar numa jornada, numa busca por alguma coisa importante”. Pags 96 e 99 Explore Questões Significativas
  • 15. “ O envolvimento intencional das pessoas no “não-saber” é na verdade, o que é chamado na meditação de “mente de iniciante”. Na tradição oriental, esse é considerado o início de toda a sabedoria.” Pag. 104 Um Café a respeito das Perguntas ” Que pergunta essencial, se explorada poderia fazer mais diferença para a situação a respeito da qual refletimos?” Ou: “ O que nós não sabemos, e que, se soubéssemos, poderia transformar para melhor situação?” Dessa maneira, eles podem usar seu próprio conhecimento para gerar perguntas. ‘’ O que permanece à beira de nosso “não saber” aqui? Que questões mais profundas ainda temos com relação à maneira de usar as perguntas de modo eficaz para aproveitar a aprendizagem e a inteligência coletivas?
  • 16. “ Como formulamos perguntas valiosas que despertem uma reação profunda e refletida em lugar daquilo que eu chamo de perguntas “planas” – aqueles que não trazem aquele carrilhão que desperta curiosidade e criatividade profundas?”. “ Como podemos tornar a pergunta simples o suficiente afim de que ela penetre verdadeiramente – que chegue ao cerne verdadeiro da questão? Quão pouco é suficiente?” “ Quais são as maneiras pelas quais podemos começar a descobrir que perguntas estão no centro das coisas, mesmo antes do Café começar?” Pag.105 Um Café a respeito das Perguntas
  • 17. “ Perguntas originais – aquelas para as quais ainda não temos respostas – são convites abertos à inovação, trazendo à tona idéias e percepções que ainda não existem”. Pag. 107 e 108 Explore Questões Significativas “ A teoria da relatividade de Einstein foi resultado de uma pergunta que ele fazia a si mesmo quando adolescente: “Como pareceria o universo se eu estivesse cavalgando um raio de luz? Quando lhe perguntaram o que contribuiu para o seu sucesso, outro ganhador do Prêmio Nobel, o físico Arno Penzia, respondeu: “Fui direto a pergunta jugular” (Vogt e outros, 2003, p. 1)
  • 18. “ Um dos pressupostos básicos do processo de questionamento estratégico é que o conhecimento reside e este está vivo em todas as pessoas… A questão aqui é fazer as perguntas de tal forma que elas deixem que as idéias e a energia surjam do invíduo ou do próprio sistema” (1994, p. 100). “ Olhar para perguntas que funcionaram para outros é um modo útil de estimular sua própria criatividade na formulação de perguntas poderosas. Em sua Enciclopédia de Perguntas Positivas (2002), Diana Whitney e David Cooperrider apresentam centenas de perguntas que foram usadas em seu trabalho de Diálogos Apreciativos para propiciar idéias inovadoras e novas possibilidades, tanto em organizações quanto em comunidades”. Pags. 109 e 110 A Arte e a Arquitetura das Perguntas Perigosas
  • 19.
  • 20. “ O propósito do Café não é criticar, mas contribuir. Você não pode criticar ninguem por dar. No Café, você não tem de desempenhar, apenas contribuir. E quando você contribui, o conhecimento cresce”. “ John Holland, um dos pioneiros do Instituto Santa Fé registrado na história da aventura intelectual de Waldrop nos enfatiza que a aprendizagem e o desenvolvimento ótimos acontecem em sistemas nos quais há uma rede rica de interações, juntamente com um ambiente de novidade, onde novas oportunidades e espaços de possibilidades podem ser explorados”. Pags. 118,130 e 131 O Modo como a Vida Funciona “ A introdução de perguntas poderosas parece funcionar como “atrator” que centraliza a atenção nas “sinapses da mente do grupo”, ativando assim a capacidade de auto-organização da rede de conversações. As novas conexões criam simultaneamente um espaço de novidade, tal qual Jonh Holland descreveu, no qual novas oportunidades e espaços de possibilidades podem ser explorados com a oportunidade de “trazer à tona um mundo” conjunto”.
  • 21. Todos os sete princípios do World Café (sl.42) funcionam juntos como um projeto para a emergência a fim de aumentar a probabilidade (mas nunca a certeza) de avivar um campo de investigação gerador e objetivo, no qual a magia da compreensão e da percepção coletivas possa ser revelada. No entanto, é a polinização cruzada de pessoas e idéias combinada com o uso disciplinado de perguntas como atratores que talvez seja a contribuição fundamental do World Café para a aprendizagem dialogal e para a inteligência coletiva. Pag. 135 Desenho em favor da Emergência
  • 22. “ Anne nos falou da importancia do que ela chama de “atenção captada” – a capacidade de atrair, tanto no nível individual quanto no coletivo, o modo de escutar que possibilita que venham a tona novos padrões de significado e alternativas inovadoras numa troca de conversão. Escutar a , Escutar com e Escutar para: Pag. 146 “ Foi Anne Dosher, a mais antiga, mentora e “guardiã da alma” do World Café, que nos apresentou pela primeira vez ao tipo especial de escutar colaborativo que se tornou a marca registrada das conversações do World Café”.
  • 23. “ Como anfitriãos do Café, continuamos a descobrir novas maneiras de nutrir esse tipo de apreciação holística. E o que descobrimos é que o uso de linguagem visual pode ser uma das chaves”. “ As vezes penso no silêncio como uma forma de ter acesso a um poço profundo no centro do grupo. O silêncio é a roldana, similar à roda num poço, que possibilita que os membros puxem para cima a sabedoria mais profunda do poço comum do exame e da experiência recíprocos”. Pags. 148 e 153 Linguagem Visual, Escuta Visual - Um Tipo Diferente de Escuta
  • 24.
  • 25. Pags. 163 e 165 Variações do Café: Documentando e Expondo o Conhecimento Coletivo “ A ausencia de uma memória verbal ou visual significa que idéias criativas, imagens e percepções geradas em conversações são, com frequencia, distorcidas ou perdidas. Por isso, colher e compartilhar as descobertas em vários meios que possam tanto criar quanto revelar os insights individuais e coletivos das pessoas é uma parte importante de ser capaz de pensar e agir em conjunto, especialmente em ambientes de grande grupo”. ” O World Café é desenhado para estimular a partilha e a criação do conhecimento coletivo; não é provável que nenhum indivíduo faça estas descobertas sozinho. No entanto, paradoxalmente, percepções emergentes só podem ser emitidos pela expressão individual.
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  • 27. Ser anfitrião de grandes conversações, sejam diálogos do Café ou não, é uma arte que exige consciência pessoal e atenção. Toke Moller, que apresentou a arte de ser anfitrião a centenas de pessoas, tanto em seu próprio país, a Dinamarca, quanto internacionalmente, observa que “Você não pode ser anfitrião de um Café ou de qualquer outro espaço de aprendizagem profunda sem você mesmo estar presente por inteiro. Trata-se da Prática da vida real, não de Teoria”. Pags. 177 e 178 A Arte de ser Anfitrião “ Toke acrescenta que ser anfitrião envolve uma compreensão dos vários sistemas embutidos nas conversações do World Café. “O sistema de compartilhamento de conhecimento, o sistema de trabalhar com as perguntas, o sistema das relações – todos precisam se desenvolver de modo a poderem se tornar vivos”.
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  • 37. Uma das razões para se ter apenas quatro ou cinco pessoas por mesa é a de possibilitar que cada voz seja ouvida. As pessoas que hesitam em falar num grande grupo com frequência oferecem insights valiosos e estimulantes num ambiente mais intimo do Café. Na maioria das reuniões do Café, uma vez que a pergunta foi apresentada, as pessoas são encorajadas a mergulhar na conversação e a começar a explorar as idéias. Entretanto, é útil, muitas vezes, ter um objetivo da palavra sobre as mesas para assegurar que nenhum participante em particular tome conta de todo o tempo de que o grupo dispõe. Pag. 186 Estimule a Contribuição de Todos
  • 38. “ Mover-se por entre as mesas, falar com novas pessoas, contribuir com seu modo de pensar e ligar a essência de suas descobertas a círculos de pensamentos que se ampliam cada vez mais são marcas registradas do World Café”. Algumas vezes não é pratico que as pessoas se movam, mas isso não significa que as pessoas não possam fazer a polinização cruzada de idéias. Como anfitrião do Café, você pode pedir que todos os participantes escrevam um insight , idéia ou tema básico de sua mesa de conversação de forma aleatória. Pag. 187 Promova a Polinização Cruzada e Conecte Diferentes Pontos de Vista
  • 39.
  • 40. Pag. 188 A observação de padrões e ligações está na essência da criação de conhecimento. A atenção dinâmica desempenha um papel fundamental para se reconhecer essas descobertas que rompem padrões. Como anfitrião do Café, você pode encorajar os tipos de atenção que farão acontecerem o insight, a inovação e a ação. O pensamento inovador na maioria das vezes acontece quando as pessoas encorajam umas as outras a levarem a diante seu pensamento. Escutar Juntos para Descobrir Padrões, Percepções e Questões mais Profundas Colha e Compartilhe Descobertas Coletivas Depois de várias rodadas de Café, é conveniente participar de uma conversação de todo o grupo. Estas conversações do tipo de reuniões comunitárias não são relatórios formais ou resumos analíticos, mas um momento para reflexão comum.
  • 41.
  • 42. Estabeleça o contexto: Especifique a finalidade e os parâmetros amplos dentro dos quais o diálogo irá se desenrolar. Crie um espaço acolhedor: Assegure que existe o espaço de boas-vindas e de segurança psicológica que estimula conforto pessoal e respeito mútuo. Explore questões significativas: Focalize a atenção coletiva sobre questões poderosas que atraiam o envolvimento colaborativo. Estimule a Contribuição de todos: Anime a relação entre o “eu” e o “nös” convidando à participação total e à mutua doação. Conecte diferentes pontos de vista: Use a dinâmica de emergência dos sistemas vivos pelo aumento intencional da diversidade e da densidade de ligações entre as perspectivas enquanto se conserva um foco comum sobre questões essenciais. Escutem juntos para descobrir padrões, percepções e questões mais profundas: Focalize a atenção compartilhada de modo que alimente a coerência de pensamento sem perder as contribuições individuais . Colha e compartilhe descobertas coletivas: Faça com que o conhecimento e a percepção coletivos se tornem visíveis e possam levar à ação. Pag. 192 Princípios para ser Anfitrião de Questões Significativas: O World Café Principios para hospedar conversações significativas Estabeleça o CONTEXTO Crie um ESPAÇO Acolhedor Explore QUESTÕES Significativas Estimule a CONTRIBUIÇÃO de todos Conecte diferentes PONTOS DE VISTA ESCUTEM juntos para descobrir percepções Compartilhe DESCOBERTAS coletivas
  • 43. Alan Weber escrevera um artigo na HBR intitulado “O Que Há de Tão Novo na Nova Economia?” (1993, p.28), no qual ele postulava – deixe-me acrescentar, adiantando-se um pouco a seu tempo – que na nova economia, onde idéias e informação são ativos de troca fundamentais, a conversação é a mãe da invenção. “ Ao contrário da opinião popular, ele dizia, não é ter novas plataformas tecnológicas que cria o valor do negócio. Antes, Alan argumentava, são as pessoas de carne e osso em conversação, aprendendo umas com as outras, compartilhando seu conhecimento e experiência, que criam as inovações e soluções que sustentam ou quebram a organização. Alan era claro em sua crença de que “o trabalho mais importante na nova economia é criar conversações”. Pag. 205 Liderança de conversação – Cultivando a inteligência coletiva
  • 44. Dominar a arte e a arquitetura das perguntas valiosas que provocam o compartilhamento do conhecimento, inspiram o diálogo estratégico e convidam à ação comprometida é uma habilidade crítica de liderança pessoal (Vogt e outros, 2003). Perguntas estratégicas criam movimento de avanço e novas possibilidades para descoberta coletiva. Um aspecto importante do novo trabalho de liderança envolve convocar e ser anfitrião de encontros para atrair o diálogo produtivo acerca de questões desafiadoras. Como assinala a educadora Linda Lambert: “Dirigir conversações não é um papel neutro: é um papel de envolvimento ativo… Os líderes precisam expor as perguntas e convocar conversações que incitem os outros a se envolverem… Pag. 206 Dedique-se às Perguntas Estratégicas Convoque e Seja Anfitrião de Conversações de Aprendizado
  • 45. “ Os Diálogos Apreciativos, desenvolvidos por David Cooperrider e seus colegas na Case Western University, é um processo conversacional poderoso para avaliar previamente fontes intocadas de conhecimento, vitalidade e energia (Cooperrider e outros, 20063; Whitney e Trosten-Blomm, 2003; Watkins e Mohr, 2001). Os Diálogos Apreciativos estimulam conversações vivídas acerca daquilo que a organização faz bem e revela seus bens ocultos. Ao focalizar em aspectos do futuro desejado que já está sendo vivido hoje, os Diálogos Apreciativos possibilitam que líderes promovam redes de conversação que podem alavancar possibilidades emergentes ao invés de apenas consertar erros do passado”. Pag. 210 Apóie os Diálogos Apreciativos
  • 46. Pag. 211 Promover a compreensão comum significa criar infra-estruturas organizacionais que reservem tempo para escutar de forma verdadeira, a reflexão ponderada e para a busca comum de sentido. Escutar de forma refletida e a reflexão coletiva disciplinada oferecem a base para a criação de conversações produtivas e compreensão comum acerca de como os resultados da organização são criados efetivamente e de que maneira podem ser melhorados. Promova a Compreensão Comum O trabalho pioneiro de Etienne Wenger sobre comunidades de prática oferece muitos rumos para se tomar a fim de atrair a sabedoria que reside nestas redes informais de conhecimento (Wenger, 1998; Wenger e outros, 2002). Líderes ponderados vão prestar atenção especial para assegurar que os novos processos de trabalho ou estruturas organizacionais redesenhadas não destruam inadvertidamente as conversações contínuas e o conhecimento que está entrelaçado nestas teias de relações informais. Honre as Redes Sociais e Nutra as Comunidades de Prática
  • 47. Pag. 212 “ Nas organizações e comunidades de hoje, onde a aprendizagem contínua e o compartilhamento do conhecimento são importantes, os líderes conversacionais estão repensando o treinamento e o desenvolvimento”. Repense o Treinamento e o Desenvolvimento Agora, tecnologias de intranet groupware estão tornando possível que grupos amplamente dispersos participem das conversações de aprendizagem e de projetos de equipe além do tempo e do espaço. À medida que estas ferramentas se tornam cada vez mais largamente disponíveis, a noção de liderança conversacional vai se expandir para incluir extensas conversações de apoio on-line, por meio das quais os membros podem contribuir com suas próprias perguntas e melhor forma de pensar em relação a temas estratégicos críticos e oportunidades contínuas de aprendizagem. Apóie Tecnologias Colaborativas
  • 48. Pags. 213 e 214 Desenhar ou selecionar ambientes físicos e sociais vivos e confortáveis como um contexto para se pensar em conjunto não esteve entre as mais altas prioridades estratégicas da maioria dos executivos. No entanto, como demonstram nossa ultima década de experiência com o World Café e a história de Mike Szymanczyk neste capitulo, é importante que líderes conversacionais reflitam a respeito de criar espaços físicos que incorporem a qualidade que não tem nome a fim de estimular o pensamento inovador e cultivar a inteligência coletiva. Desenhe Lugares e Espaços Acolhedores Perceber as maneiras pelas quais a conversações pode ajudar uma organização a criar seu futuro – e utilizar processos, princípios, ferramentas e tecnologias que apoiém seu desenvolvimento – é trabalho de todos. Cada um de nós tem a oportunidade de exercitar a liderança conversacional em nossas vidas e em nosso trabalho. Co-Desenvolva o Futuro
  • 49. O Café oferece um ambiente informal e de relaxamento que celebra e aproveita a diferença e, não obstante, também nos ajuda a ver o que nos une. O World Café poderia representar uma nova forma de ativismo – um ativismo de espírito? “ Não é um ativismo contrário à estrutura da autoridade, mas em favor do mundo que nós queremos. É um ativismo humanista, porque no Café você está respondendo a uma pergunta comum, mas você é chamado a responder em qualquer lugar que você se senta em relação à pergunta. É fundamental, um processo muito respeitoso – uma forma de pró-ativismo mais do que re-ativismo” . Pags. 221 e 222 Um Chamado de Nossos Tempos: Criar uma Cultura de Diálogo
  • 50. Estamos nos tornando o que Tom Atlee , o fundador do Instituto de Co-Inteligência, chama de “ativistas do processo social”, que olham além das posturas contrárias que são abundantes tanto na esquerda quanto na direita. O ativismo do processo tem seu foco em como participamos em conjunto para discutir assuntos críticos, não apenas em que posição particular defendemos. Ativistas do processo social buscam atrair diversos pontos de vista como recursos co-inteligentes para o bem comum, pelo emprego de uma série de métodos de diálogo e deliberação para a descoberta da sabedoria maior do todo. Este tipo de postura pró-ativa e interativa oferece um claro contraste com nossa cultura atual da diatribe, que tende a demonizar e a diminuir o “outro”. Pag. 225 Um Chamado de Nossos Tempos: Criar uma Cultura de Diálogo
  • 51. O World Café, como um padrão similar a redes de conversações, é simplesmente uma versão em menor escala que podemos usar a fim de atrair a inteligência coletiva para as questões que nos interessam mais para dar forma a nossos futuros de modo mais intencional. O trabalho do biólogo Humberto Maturana nos lembra que “nossa existência humana é uma na qual podemos viver em qualquer mundo que gerarmos a partir de nossas conversações, mesmo que seja um mundo que ao final nos destrói como espécie de seres que somos” ( Maturana e Verden-Zoller, s.d; p.48). Pags 226 e 227 Um Chamado de Nossos Tempos: Criar uma Cultura de Diálogo
  • 52.
  • 53. “ O World Café não é uma técnica. Ele é um convite a um modo de ser com um outro que já é parte de nossa natureza”. “ O World Café não é apenas um método confiável para penetrar na criação coletiva. Ele também é uma metáfora poderosa para a transformação do modo por que pensamos acerca do trabalho em geral e por que as organizações são bem-sucedidas ou fracassam como veículos para a criação coletiva em particular”. Pag. 237 Conclusão World Café