2. A RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NA
INCLUSÃO ESCOLAR
Ensino Infantil
Univesp Polo: Mococa - SP
2017
3. Projeto Integrador
Curso de Licenciatura em Matemática
Fundação Universidade Virtual do Estado de
São Paulo (UNIVESP)
Tutora: Profª.MST. Juliana Gisele da Silva Nalle
4. OBJETIVOS
• O objetivo geral se centra em refletir qual a
importância do relacionamento professor-aluno na
inclusão para a aprendizagem.
• O objetivo específico busca pesquisar e relatar até
que ponto a interação entre professor-aluno é
importante para o processo ensino-aprendizagem e
descobrir quais fatores dificultam o relacionamento
entre professor-aluno dentro da inclusão.
5. “Inclusão é o privilégio de
conviver com as diferenças”
Maria Teresa Eglér Mantoan
6. • Temos como herança e concepção de pensamento
dominante que a razão é mais importante que a emoção
• Esta concepção esteve presente nas instituições escolares,
nos currículos e programas educacionais, considerando
somente as dimensões racionais (cognitivas) no trabalho
pedagógico, ignorando a influência dos aspectos afetivos
• Priorizando habilidades de leitura e escrita sem se preocupar
em saber se o aluno gosta de ler e se já teve acesso à leitura
e escrita no seu meio social
7. A Inclusão é a capacidade de entender e reconhecer o
outro e, assim, ter o privilegio de conviver e compartilhar
com pessoas diferentes de nós.
Educação Inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção.
A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora.
8. JUSTIFICATIVA
No Brasil, (2010, ROGALSKIL), até a década de 1950,
praticamente não se falava em Educação Especial. Foi a
partir de 1970, que a educação especial passou a serem
discutida, tornando-se preocupação dos governos com a
criação de instituições públicas e privadas, órgãos
normativos federais e estaduais e de classes especiais.
9. JUSTIFICATIVA
A educação especial tem sido considerada como
educação de pessoas com deficiência, seja ela mental,
auditiva, visual, motora, física múltipla ou decorrente de
distúrbios evasivos do desenvolvimento, superdotadas,
necessitando “tratamento especial” tal como contido nos
textos da lei 4024/61 e da 5692/71, hoje substituída pela
nova lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei
9394/96 atual (LDBEN).
10. JUSTIFICATIVA
No início no século XX determinaram a direção
pedagógica do atendimento educacional das pessoas com
deficiência foram à vertente médico-pedagógica, embora
a prioridade fosse o atendimento médico, mas a questão
pedagógica foi significativa.
11. JUSTIFICATIVA
De acordo com Mazzota (1996), a educação
especial no Brasil é marcada por dois períodos: de 1854 a
1956, com iniciativas oficiais, particulares e isoladas, e de
1957 a 1993, com iniciativas oficiais e de âmbito
nacional.
12. JUSTIFICATIVA
Na década de 70 criam-se as classes especiais e a
necessidade de integração social dos indivíduos que
apresentam deficiência, para integrá-los em ambientes
escolares.
A comunidade envolveu-se para que o Estado
reconhecesse cada vez mais a Educação Especial como
responsabilidade e dever, surgindo programas de
reabilitação global, incluindo a inserção profissional de
pessoas com deficiência.
13. JUSTIFICATIVA
A trajetória de luta em busca da educação e pelos seus
direitos como cidadãos, teve determinante papel exercido
pelas instituições particulares e de caráter filantrópico,
que organizaram grandes movimentos pelos direitos das
pessoas com deficiência e trouxeram para o eixo das
discussões os direitos tão sonegados ao longo do tempo.
14. JUSTIFICATIVA
Hoje se acredita que as relações entre professor e aluno
buscam a formação do cidadão para a vida, sociedade e
mudança de um processo do ensino-aprendizagem mais
eficiente.
Através do diálogo, carinho, dedicação e amor do
professor, que o aluno com dificuldades de aprendizagem
irá construir sua autoestima para conseguir o seu
desenvolvimento cognitivo.
15. METODOLOGIA
O método do estudo foi através de um levantamento
bibliográfico a respeito do tema, entrevista com
Educadora Profissional do Ensino Infantil que trabalha
tanto dentro de uma sala de aula com Inclusão como fora
fazendo Avaliação Neuropsicopedagogia.
16. METODOLOGIA
A educação básica se justifica pela incipiência de estudos
neste segmento, pois, de acordo com Drago (2011), ao
observarmos as publicações a respeito da inclusão nos
últimos anos dentro do contexto educativo perceberemos
poucos centralizados na Educação Infantil.
17. REFERENCIA TEÓRICA
O PAPEL DO EDUCADOR NA
SALA DE AULA - INCLUSÃO
A relação que o professor tem com a sociedade, com as
culturas, o modo de agir e sua personalidade colaboram
para a aprendizagem correta dos seus alunos, que
finalmente reflete valores e padrões da sociedade.
18. REFERENCIA TEÓRICA
O PAPEL DO EDUCADOR NA
SALA DE AULA - INCLUSÃO
Segundo GADOTTI (1999, p.2) o “educador para
pôr em prática o diálogo não deve colocar-se na posição
de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de
quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um
analfabeto é portador do conhecimento mais importante:
o da vida”.
19. REFERENCIA TEÓRICA
O PAPEL DO EDUCADOR NA
SALA DE AULA - INCLUSÃO
O aluno desperta o interesse por aprender quando se
sente competente pelas atitudes e motivação recebida.
O aprender não tem que ser uma obrigação, uma tarefa
para o aluno, cabe ao professor despertar o interesse, a
curiosidade, acompanhando-os de perto nas atividades
em sala de aula.
20. REFERENCIA TEÓRICA
O PAPEL DO EDUCADOR NA
SALA DE AULA - INCLUSÃO
Segundo ABREU e et al (1990, p.115), afirmam que:
(...) é o modo de agir do professor em sala de aula,
mais do que suas características de personalidade que
colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos;
fundamenta-se numa determinada concepção do papel do
professor, que por sua vez reflete valores e padrões da
sociedade.
21. REFERENCIA TEÓRICA
O PAPEL DO EDUCADOR NA
SALA DE AULA - INCLUSÃO
O professor é um facilitador de aprendizagem, apto às
novas experiências, tentando compreender sentimentos e
estabelecer uma boa relação tendo a capacidade de ouvir,
refletir, e discutir problemas de seus alunos.
Trabalhar o lado positivo dos alunos para formar um
cidadão cumpridor de seus deveres e responsabilidades
sociais.
22. REFERENCIA TEÓRICA
O PAPEL DO EDUCADOR NA
SALA DE AULA - INCLUSÃO
FREIRE (1996, P.96) enfatiza que as características
do professor que envolve afetivamente seus alunos
afirmando que: “o bom professor é o que consegue,
enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do
movimento do seu pensamento”.
23. REFERENCIA TEÓRICA
O PAPEL DO EDUCADOR NA
SALA DE AULA - INCLUSÃO
O bom relacionamento entre professor e aluno vai muito
além da afetividade, pois os alunos devem se sentir livre
para errar e aprender com seus próprios erros, sentindo
assim que o professor se interessa por eles.
Aprender com seus erros é essencial para o crescimento
pessoal, emocional, social e cognitivo dos alunos.
24. REFERENCIA TEÓRICA
O PAPEL DO EDUCADOR
NA SALA DE AULA - INCLUSÃO
[...] professor autoritário, o professor licencioso, o
professor incompetente, irresponsável, o professor
amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado,
sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio,
burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos
sem deixar sua marca. (FREIRE, 1996. P.96).
25. REFERENCIA TEÓRICA
O PAPEL DO EDUCADOR
NA SALA DE AULA - INCLUSÃO
O professor é uma figura indispensável no planejamento,
implantação e implementação dos programas de
atendimento especializado e na inclusão das crianças na
Educação Infantil.
Devendo solicitar recursos: revisão médica, psicológica,
neurologistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais,
até chegar ao diagnóstico.
26. 2.1 - REFERENCIA TEÓRICA
O PAPEL DO EDUCADOR NA SALA DE
AULA - INCLUSÃO
“A inclusão é uma visão, uma estrada a ser viajada, mas
uma estrada sem fim, com todos os tipos de barreiras e
obstáculos, alguns dos quais estão em nossas mentes e em
nossos corações.” (PETER MITTLER, 2003, p.34)
27. EDUCAÇÃO INFANTIL
A educação infantil (PARIS, 2014) é a primeira
etapa da educação básica: atende crianças de zero a três
anos na creche e de quatro e cinco anos na pré-escola, com
a finalidade do desenvolvimento integral da criança em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.
1996 educação infantil passou a integrar Educação Básica
2013 foi sancionada a Lei nº 12.796, que obriga matricular
as crianças com 4 anos de idade e garantir sua
permanência até os 17anos.
28. EDUCAÇÃO INFANTIL
Parte positiva da (Lei 9394/96) é que ela também fixa um
prazo de seis anos para que Professores da Educação
básica com formação em nível médio na modalidade
normal, sem curso técnico, concluam seu curso de
licenciatura de graduação plena, em nível superior.
29. EDUCAÇÃO INFANTIL
Capacitar os Professores é valorizar o Docente.
Caberá ao governo continuar adotando mecanismos que
facilite o acesso e a permanência dos Docentes nos cursos
superiores - por meio de bolsas de iniciação à docência,
garantir a formação continuada dos profissionais já
formados via cursos de Educação Profissional ou de Pós-
Graduação.
30. INCLUSÃO ESCOLAR
A Inclusão Escolar tem o objetivo de desenvolver as
capacidades, como: ampliar relações sociais na interação
com outras crianças e adultos, conhecer seu próprio
corpo, brincar e se expressar das mais variadas formas,
utilizar diferentes linguagens para se comunicar, entre
outros.
31. INCLUSÃO ESCOLAR
A ênfase da educação infantil é ESTIMULAR as
diferentes áreas de desenvolvimento da criança, aguçar
sua curiosidade, sendo que, para isso, é imprescindível
que a criança esteja feliz no espaço escolar, afirma
DUTRA, 2007, MEC (Seesp).
32. INCLUSÃO ESCOLAR
A educação especial é para dar suporte à escola regular,
para analisar as condições que as escolas de educação
apresentam no atendimento efetivo dessa clientela, devem
promover situações diárias onde os alunos da Educação
Infantil, cultivem o respeito, cidadania, o cuidar de si e do
outro, aceitação, companheirismo e tantos outros valores
necessários a formação de um cidadão justo.
33. INCLUSÃO ESCOLAR
Incluir não é encaminhar o sujeito para a escola e pronto.
Há a necessidade de se fazer o acompanhamento junto aos
pais, professores e ao próprio indivíduo, por uma equipe
multidisciplinar. Esses profissionais precisarão de
dedicação, planejamento e responsabilidade, pois é difícil
refazer caminhos que já estão habituados a serem
trilhados automaticamente, sem esforços e sem mudanças.
34. INCLUSÃO ESCOLAR
Na educação infantil, a inclusão veio revolucionar o
sistema organizacional e as propostas curriculares
vigentes.
Inclusão implica em mudanças de paradigma, de conceitos
e posições, que fogem a regras educacionais tradicionais.
A meta da inclusão escolar é transformar instituições, que
se tornem espaços de formação e de ensino de qualidade
para todos os alunos.
35. INCLUSÃO ESCOLAR
Com o desenvolvimento biopsicossocial, proporcionando
maior autonomia as crianças de 0 a 5 anos com deficiência,
afirma DUTRA, 2007/ MEC (Seesp).
“Hoje, com a política de inclusão, a educação
infantil é a porta de ingresso ao sistema educacional para
boa parte das crianças, devendo o atendimento educacional
especializado serem ofertado na própria creche ou pré-
escola em que a criança está matriculada”.
36. INTERVENÇÂO PEDAGÓGICA NA
INCLUSÃO
O trabalho pedagógico deve respeitar o ritmo da criança e
propiciar-lhe estimulação adequada para o
desenvolvimento de suas habilidades, levando em
consideração suas necessidades.
Frequentar a escola de ensino infantil permitirá a criança
especial adquirir, progressivamente, conhecimentos mais
complexos, que serão exigidos da sociedade e cujas bases
são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo.
37. INTERVENÇÂO PEDAGÓGICA NA
INCLUSÃO
O ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma
sistemática, organizada, o ensino deve ocorrer de forma
agradável despertando interesse na criança.
Sua avaliação deve ser formativa, aprendizagem adquirida,
identificando dificuldades e auxiliando a superá-las.
O lúdico atrai muito na primeira infância, e desenvolve
global a criança através da estimulação de diferentes áreas,
DUK, 2005/p266.
38. INTERVENÇÂO PEDAGÓGICA NA
INCLUSÃO
Não se pode esquecer que é preciso respeitar o ritmo de
aprendizagem, que será mais lento.
Inteligência, memória e capacidade de aprender podem ser
desenvolvidas com estímulos adequados.
39. INTERVENÇÂO PEDAGÓGICA NA
INCLUSÃO
“O fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade
ou demonstrar conduta imatura em determinada idade,
comparativamente a outras com idêntica condição
genética, não significa impedimento para adquiri-la mais
tarde, pois é possível que madure lentamente”.
(SCHWARTZMAN, 1999/p.246)
40. INTERVENÇÂO PEDAGÓGICA NA
INCLUSÃO
É importante antes de a criança adquirir qualquer
conhecimento, descobrir seu corpo e construir uma
imagem corporal, uma representação mental perceptiva e
sensorial de si mesma.
O resgate do corpo, o conceito de vida associado a
movimento é a retomada da criança como agente ativo na
construção de sua própria história.
41. INTERVENÇÂO PEDAGÓGICA NA
INCLUSÃO
A criança tem que ser vista de forma global e educá-la não
é apenas trabalhar a mente e sim o todo, abrangendo a
necessidade de interagir com o meio, tendo contato direto
com o universo de objetos e situações que o cercam.
Todas as atividades proporcionadas à criança devem ter
por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite a
criança desenvolver suas habilidades.
42. ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
É um serviço da educação especial que identifica, elabora,
e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que
eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,
considerando suas necessidades específicas",
(SEESP/MEC, 2008).
43. ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
Atendimento é diferente do ensino escolar e não é como
um espaço de reforço escolar ou complementação das
atividades escolares, ex.: Ensino da Língua Brasileira de
Sinais (LIBRAS) e do código BRAILLE, utilização de
recursos de tecnologia assistiva, como a comunicação
alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador,
a orientação e mobilidade, a preparação e disponibilização
ao aluno de material pedagógico acessível, entre outros.
44. ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
Segundo o SEESP/MEC, 2008, O que faz o AEE?
• apóia o desenvolvimento do aluno com deficiência,
transtornos gerais de desenvolvimento e altas habilidades
• disponibiliza o ensino de linguagens e códigos específicos
de comunicação e sinalização
• oferece tecnologia assistiva – TA
• adéqua e produz materiais didáticos e pedagógicos, tendo
em vista as necessidades
45. ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
Segundo o SEESP/MEC, 2008, O que faz o AEE?
• especificas dos alunos
• oportuniza ampliação e suplementação curricular (para
alunos com altas habilidades)
• O AEE deve se articular com a proposta da escola comum,
embora suas atividades se diferenciem das realizadas em
salas de aula de ensino comum.
46. ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
Segundo o SEESP/MEC, 2008, Para Quem?
O AEE se destina a alunos com deficiência, aqueles que
têm impedimento de longo prazo de natureza física,
intelectual, sensorial (visual e pessoas com surdez parcial
ou total) Alunos com transtorno gerais de desenvolvimento
e com altas habilidades (que constituem o público alvo da
educação especial), também podem ser atendidos por esse
serviço.
47. ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
Segundo o SEESP/MEC, 2008, Por Quem?
• O AEE para pessoas com deficiência é realizado
mediante atuação de professores com conhecimentos
específicos no ensino de:
• LIBRAS, Língua Portuguesa na modalidade escrita,
como segunda língua para pessoas com surdez
• Sistema Braille, sorobã, orientação e mobilidade,
utilização de recursos ópticos e não ópticos.
48. ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
Segundo o SEESP/MEC, 2008, Por Quem?
• Atividades de vida autônoma e Tecnologia assistiva.
• Desenvolvimento de processos mentais.
• Adequação e produção de materiais didáticos e
pedagógicos e outros.
• Alunos com altas habilidades o AEE oferece
programa de ampliação e suplementação curricular,
desenvolvimento de processos mentais superiores, etc
49. ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
ANÁLISE DA ENTREVISTA
Nossa entrevistada é uma Professora da Rede Pública, as
primeiras perguntas citadas sobre as Leis Garantidas e as
mudanças nas escolas, com materiais adequados, para
alunos que necessitam de todo um acolhimento e um olhar
especial, exigindo do professor uma intervenção diferente,
uma afetividade maior, escolas especiais para ser
trabalhada a diversidade.
50. ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
Na tabela abaixo foram citadas as principais Leis que
“Garantiram as Mudanças nas Escolas” tanto na estrutura
física, quanto curricular, a postura e aperfeiçoamento na
formação acadêmica dos professores.
52. Fonte: https://inclusaoja.com.br/legislacao/
Ano de 2015 passa a vigorar a Lei 13.146,
Estatuto da Pessoa com Deficiência Lei Brasileira
de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Linha do Tempo das Leis de Inclusão Pessoas com Deficiência
53. Em outro momento foi citado pela professora:
“(...) O professor quando ele forma, ele jura. Faz
parte do juramento dele, que ele vai cuidar deste aluno
que veio para ele, um aluno com diferença, merece esse
cuidado especial, todo aluno merece um cuidado especial,
um olhar diferente, que leva um professor a cuidar das
diferenças, em primeiro lugar é o comprometimento
profissional, em segundo eu acredito comprometimento
com ele mesmo e em terceiro lugar seria o valor que ele
dá a vida enquanto ser humano, enquanto cidadão.”
ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
54. O Juramento do Curso de Pedagogia (UFMG/2008),
trazendo em seu Convite de formatura e o significado:
Prometo, no exercício de minha profissão, enfrentar os
desafios que a educação me propõe, dentro e fora da
escola, com criatividade, perseverança e
competência, buscando novos caminhos para o processo
educacional. Prometo trabalhar por uma educação para a
responsabilidade social, ética e política, participando
profissionalmente da construção do homem íntegro, da
humanidade e da pátria.
ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
55. O significado do Juramento do Pedagogo é parte integrante e
imprescindível da Colação de Grau.
O juramento deve ser proferido pelos formandos com
respeito, atento aos seus mandamentos, interiorizando
suas regras de forma que entendam o verdadeiro propósito
ético da profissão.
ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
56. O juramento é o último ato antes da outorga de grau, é o
momento em que é feito o derradeiro voto em
consonância aos preceitos profissionais e morais do grau
de receberá.
O juramento é proferido por um dos formandos e repetido
por todos. Os formandos escolherão, dentre eles um aluno
que pronunciará o juramento durante a solenidade de
Colação de Grau.
Não há graduado sem ter feito o juramento.
ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
57. Foi perguntado para a Professora: Os sistemas de ensino
para funcionar a Educação Especial devem ser dotados de
alguns recursos para essa Inclusiva. Em nosso município,
após todas essas mudanças das Leis funcionamento como
tem que ser?
A professora preferiu não responder esta pergunta, e diz:
“Que acreditava que tem professores e tem professores e
os professores estão procurando por ele mesmo a fazer a
diferença no meio educacional.”
ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
58. Fomos procurar exemplos de professores que fazem a
diferença e encontramos uma matéria na Revista Veja uma
matéria sendo o “Tema: Professores que fazem
diferença”:
Não existe computador ou outra tecnologia que os
substitua. Com base no desempenho dos alunos, prevemos
se o professor agrega conhecimentos aos seus alunos. A
profissão requer habilidades que nem todos conseguem
adquirir e usar de maneira proficiente, podem ser
adquiridas nos primeiros anos de exercício profissional.
ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
59. Capacidade de desempenho: este serão afetado pelas
condições adequadas de trabalho – especialmente no que
se refere à disciplina. Com base nas evidências, traço
alguns tópicos essenciais sobre professores que fazem
diferença e sobre suas práticas em sala de aula,
(OLIVEIRA, João Batista/ 2016)
• Bons professores, por definição, são aqueles cujos alunos
aprendem mais. Bons professores podem conseguir
resultados de até 68% a mais com seus alunos. Isso
significa aproximadamente dois terços de um ano letivo.
Ao longo de dez anos, em tese, isso poderia representar
quase sete anos a mais de aprendizagem
ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
60. • Um bom professor não se mede por anos de formação,
diplomas, capacitação, remuneração e sexo.
• Bons professores dominam o conteúdo que desejam ensinar
– e dispõem de ferramentas pedagógicas para ensiná-lo.
• Expectativas negativas em relação aos alunos terão efeito
negativo. Se o professor não acredita neles, dificilmente os
alunos terão bom desempenho.
• Bons professores utilizam estratégias são comuns a
diferentes níveis de ensino e disciplinas e incluem: preparar
bem a aula, não perder tempo na aula, criar boas
expectativas sobre alunos, criar um clima positivo, manejar
a disciplina em sala de aula para criar um clima propício à
aprendizagem etc.
ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
61. • Bons professores procuram lecionar nas “melhores escolas”,
ou seja, nas que produzem melhores resultados. Como os
resultados das escolas não dependem só dos professores, é
possível que eles tivessem mais impacto se lecionassem nas
escolas com alunos de pior desempenho.
• Mesmo um bom professor tem grandes variações de
desempenho de ano a ano – embora, em geral, seus alunos
tenham melhores notas. Grande parte dessa variação
depende do clima da escola e da composição da turma.
• O trabalho dos diretores impacta na atuação do professor. O
diretor que consegue assegurar um bom clima de trabalho e
motivar seus professores consegue que a escola seja mais
eficaz, (...).
ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
62. Na pergunta: Na prática pedagógica, como que o professor
trabalha com os alunos que tem as suas deficiências. Essas
diferenças podem prejudicar os demais alunos?
“É uma pergunta muito difícil de responder. Tem professor e tem
professor. Tem professor que deixa o aluno com a estagiária, tem
professor que encaminha para o especialista e têm professores que
procuram de passo a sua prática atendendo a necessidade daquele
aluno, ele vai buscar a dificuldade do aluno, ele vai fazer uma
intervenção mais individualizada, ele vai sentar com este aluno e
trabalhar com ele, procurar sentir a dor deste aluno em não aprender
ele vai buscar estratégias diferentes para poder fazer este aluno
aprender ele vai trabalhar com o mesmo conteúdo de forma diferente
com este aluno. É uma pergunta muito ampla porque depende de
professor para professor, de escola para escola, do tipo da escola, do
projeto político pedagógica da escola, do propósito da escola e desse
professor dentro dessa escola.”
ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
63. Qual a função do estagiário na sala de aula, encontramos
em SINPRO ABC - Educação/ 2012:
O estagiário deve ser acompanhado por um professor
responsável, vivenciando a prática pedagógica,
confrontando teoria e prática e perceber os limites que
existem entre as duas. Estabelecido pela LDB,
tradicionalmente o estágio em sala de aula adquire duas
formas principais: a observação (é mais simples,
geralmente, pré-requisito mínimo dos programas de
estágio); e a regência funciona como processo final do
programa de estágio e é o momento em que o futuro
professor ministra uma ou mais aulas sob a supervisão do
professor da turma, dentro dos limites do projeto
pedagógico da escola e de acordo com o planejamento
curricular daquele docente.
64. Qual a função do estagiário na sala de aula, encontramos
em SINPRO ABC - Educação/ 2012:
“Aprender na prática”, ou seja, a experimentar a sala de aula
no momento em que substituem colegas, ou mesmo quando
assumem aulas efetivas.
A nova lei de estágio estipula que essa atividade deve ser
considerada “ato educativo escolar”, entretanto a maioria
das empresas, incluindo as de educação, encara esse
momento como uma forma de utilizar mão de obra barata.
Além disso, o uso indiscriminado do trabalho dos
estagiários reduz a oferta de vagas para professores e
profissionais de secretaria, podendo levar, dependendo do
caso, a demandas trabalhistas importantes.
65. A professora citou sobre Currículo Adaptativo fomos
pesquisar, encontramos em PAGANELLI/2017:
A perspectiva inclusiva indica o direito de acessar o
mesmo currículo, a inclusão implica em oferecer uma
mesma proposta ao grupo como um todo e, ao mesmo
tempo, atender às necessidades de cada um, em especial
daqueles que correm risco de exclusão em termos de
aprendizagem e participação.
Ou seja, o que pode (e deve) diferir são as estratégias
pedagógicas e aspectos como complexidade, quantidade
e temporalidade para acessar um mesmo currículo.
66. Em outro trecho da entrevista a professora citou
sobre os três tipos de aprendizagem:
• Estilo visual: Neste grupo estão os estudantes que possuem
habilidades de conhecer, interpretar e diferenciar os estímulos
recebidos visualmente. A partir da visualização das imagens, é
possível estabelecer relações entre ideias e abstrair conceitos.
• Estilo Auditivo: Estudantes com estilo auditivo possuem
habilidades de conhecer, interpretar e diferenciar os estímulos
recebidos pela palavra falada, sons e ruídos, organizando suas
ideias, conceitos e abstrações a partir da linguagem falada.
• Estilo Cinestésico: Encontramos neste grupo estudantes que
possuem habilidades de conhecer, interpretar e diferenciar os
estímulos recebidos pelo movimento corporal.
67. Na pergunta: Tem como o professor trabalhar com
diversidade sem ter um apoio da direção, da administração
escolar? Parte da resposta foi:
(...) “Sem o apoio da equipe gestora é muito difícil”.
Fomos procurar sobre: ”O papel do diretor na inclusão
de crianças com deficiência”
É um dos grandes desafios enfrentados pela gestão
escolar: a inclusão, de acordo com (SOUZA/2016):
68. O diretor ocupa uma posição de destaque na condução de
sua unidade, e suas atitudes perante essa questão serão
determinantes para toda a equipe.
Em primeiro lugar, é fundamental ressaltar que devemos
favorecer a inclusão e a integração dos alunos com
deficiência, diante de condições que nem sempre são as
mais adequadas.
Negar a matrícula de um aluno é crime passível de
denúncia e punição. A inclusão é um desafio constante,
para o qual não existe uma única solução. Cada caso é um
caso, cada aluno é um aluno.
O desafio, então, é conseguir adequar a escola para a
inclusão de pessoas que podem apresentar diferentes
características, que pedem diferentes adaptações.
69. Dentro da Inclusão foi citado pela Professora:
PPP - Projeto Político Pedagógico
MEC - Ministério da Educação
Prodesp no estado de São Paulo
70. A professora termina essa entrevista, dizendo que o
Professor não pode emitir um diagnostico do seu aluno:
“(...) O Professor ele não dá e nem pode emitir um
diagnóstico, pode comunicar o pai, que ele esta
preocupado, ele esta percebendo que a criança tem uma
dificuldade ou no comportamento, ou na atitude, que este
intervindo na aprendizagem, mas ele não emite pareceres,
ele faz encaminhamentos para outros profissionais.”
71. Fomos pesquisar quem poderia fazer o diagnóstico, ressalta
AZEVEDO/2014:
Psicóloga, psicopedagoga, neuropsicopedagogo e terapeuta familiar,
Simone Maria de Azevedo integrou, durante 12 anos, equipe
especializada de apoio à aprendizagem na Secretaria de Educação do
Distrito Federal.
Também trabalhou como professora em escolas públicas e
particulares, por 16 anos, com atuação na educação infantil e nas
séries iniciais do ensino fundamental.
Em entrevista ao Jornal do Professor, ela disse que é preciso
diferenciar problemas e dificuldades de aprendizagem e afirma que
os professores são muito importantes no processo de intervenção,
independentemente do problema.
“Seu olhar, sua postura, sua afetividade fazem toda a diferença”.
72. Cinco Passos importante para o diagnóstico de acordo com
BRITES, Clay; Luciana Brites; na Primeira Jornada, NeuroSaber -
2016:
– Avaliação multidisciplinar com o acompanhamento de
profissionais especialistas, como psicopedagogos, fonoaudiólogos,
neurologistas infantis e psicólogos.
– Saber quais testes deve ser utilizado para avaliar a criança. Reunir
a equipe multidisciplinar a fim de chegar ao diagnóstico com
precisão.
– Os professores da criança devem analisar o rendimento escolar e
as dificuldades encontradas. A partir disso, modificar a proposta
didática e observar o quadro apresentado pelo aluno. Logo após,
enviar relatório que descreve a situação do pequeno à equipe
multidisciplinar.
73. PROPOSTAS DE INTERVENÇÂO
Essas propostas acontecem quando os professores e a equipe escolar
contemplam alguns aspectos básicos da educação inclusiva, tais
como a valorização das diferenças, as potencialidades dos alunos, a
cooperação entre os pares, a mudança na metodologia, a história de
cada aluno com deficiência ou não, as habilidades que cada um tem,
planejar objetivos a serem alcançados e propor novos desafios, este
processo de mediação entre alunos e professores na organização do
trabalho pedagógico adequando-o a aprendizado para cada aluno de
forma diversificada e cultura inclusiva, realizando observações,
apoio de materiais distribuídos ao aluno com deficiência, de acordo
com as leis garantidas e intervenções diretas e indiretas.