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Práticas de ensino na formação inicial do professorado
INFORME DE INVESTIGAÇÃO
UM PROCESSO REFLEXIVO A PARTIR DO ESTÁGIO DOCENTE NA EDUCAÇÃO
INFANTIL: A UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVEA) NA
FORMAÇÃO DO PEDAGOGO
EIDELWEIN, Luciana Patricia Schumacher
patyschumacher@gmail.com
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
FAVARIN, Edenise do Amaral
edenisefavarin@gmail.com
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
RODRIGUES, Michele de Oliveira
michele06rodrigues@gmail.com
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
DA ROCHA, Adriana Moreira
adrianaufsm@gmail.com
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Palavras-chave: Formação do futuro professor - ambiente virtual de aprendizagem -
prática do estágio docente - ensino-aprendizagem.
Introdução
Este artigo apresenta a experiência e processo reflexivo vivenciado durante o estágio
supervisionado da autora, egressa do Curso de Licenciatura em Pedagogia, modalidade
Educação a Distância, pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, no âmbito da
Universidade Aberta do Brasil – UAB. Sendo uma [re] construção autobiográfica, traz o
resultado do processo reflexivo sobre as atividades que envolveram a integralização da
formação inicial e a experiência docente em nível de estágio, momento importante de
transição, de estudante a regente de turma.
Reafirmando a importância da primeira experiência, Nóvoa (2001) em entrevista à
Revista Nova Escola, coloca a fase inicial da carreira como decisiva:
Se tivesse de escolher a mais decisiva, ficaria com a dos anos iniciais da
profissão. Infelizmente, não se dá a devida atenção a esse período. É ele
que define, positiva ou negativamente, grande parte da carreira. Para
mim é inaceitável que uma pessoa que acabou de se formar fique
encarregada das piores turmas, muitas vezes sem apoio nem
acompanhamento. Quem está começando precisa, mais do que
ninguém, de suporte metodológico, científico e profissional. (Nóvoa,
2001, p. 14).
A preocupação em sistematizar a experiência discente nesse artigo decorre da ideia de
Nóvoa em dar visibilidade às práticas iniciais, buscando a sistematização reflexiva,
coletiva e ainda a publicização da produção, começando no período inicial da carreira e
prolongando-se por toda a vida. Cada um poderá revelar-se potencialmente ao refletir em
equipes de trabalho, ouvindo as ponderações dos colegas, com os alunos, com o
supervisor, estudando os processos organizativos do trabalho escolar, da gestão das
turmas e da sala de aula, dos métodos de ensino e da capacidade de respostas ao
inusitado. Nesse rumo, sem ser futurólogo, acreditamos que ser educador no século XXI
é “reinventar um sentido para a escola, tanto do ponto de vista ético quanto cultural”
(Nóvoa, 2001, p. 14), o que depende de cada um e da partilha coletiva.
Com base no sucesso da experiência obtida enquanto aluna da Educação a Distância,
tendo os recursos tecnológicos à disposição como ferramentas de aprendizagem, por
meio do ambiente de ensino-aprendizagem livre Moodle1
, surgiu o desejo de introduzi-los
na planificação e organização do trabalho pedagógico durante o estágio. Essa
experiência ocorreu em uma turma do Pré – B da educação infantil de uma escola
municipal do Município de Três de Maio, Rio Grande do Sul, Brasil, e,
consequentemente, promoveu práticas educativas interativas, as quais mereceram
destaque no processo reflexivo que conduziu a este artigo.
A presença mais incisiva das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC)
desde o início do Século XXI vem modificando a perspectiva de aprendizagem que se
tinha, ficando cada vez mais de lado a perspectiva tradicional, calcada na explanação e
memorização de conteúdos informativos. Nós, educadores, temos que estar atentos a
essa profunda transformação social que contextualiza um ambiente de desenvolvimento
e aprendizagem inédito e ainda desconhecido para a Pedagogia.
As crianças deste século já nasceram em um mundo digital, considerados por Prensky
(2001) nativos digitais, termo designativo para quem nasceu e está crescendo com as
tecnologias digitais presentes em sua vida cotidiana. Estes são os aprendizes do Novo
Milênio. Tais perspectivas inovadoras instigam o professor a introduzir as tecnologias
digitais na planificação de ensino, com uma abordagem construtivista, para Vygotsky
(1982), o sujeito é ativo, ele age sobre o meio, possibilitando a interação entre os alunos
e diversos canais de aprendizagem.
Ainda, o professor modifica os métodos de seu trabalho, pois ensinar é orientar, estimular
e relacionar os conteúdos. Como horizonte, encontra-se a oportunidade de promover o
acesso e a integração da tecnologia digital com o processo de ensino aprendizagem de
forma inter e multidisciplinar, desde a educação infantil.
Considerando esse contexto argumentativo, aliado ao fato da autora ter vivenciado o
processo da apropriação da fluência tecnológica e pedagógica em uma mesma dinâmica
(AVEA), a questão que nos moveu no processo organizativo da experiência de estágio e
no processo reflexivo antes, durante e depois, foi: “O processo formativo vivenciado pelo
educador influencia na promoção das tecnologias da informação e comunicação em seu
planejamento e em sua prática pedagógica?” Consequentemente, o objetivo geral foi
1
“O MOODLE (Modular Object Oriented Dynamic Learning Environment) é um Ambiente Virtual de
Ensino-Aprendizagem (AVEA); sistema de gestão de aprendizagem, na modalidade a distância,
para auxiliar os educadores a criar, com facilidade, cursos online de qualidade”. Disponível em
<http://cead.ufsm.br/tutorial/index.php?id=1>. Acesso em 21/03/2013.
“compreender as influências do processo formativo vivenciado pelo educador em um
AVEA na promoção das tecnologias da informação e comunicação no seu planejamento
e prática pedagógica”.
Metodologia
Para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizado uma abordagem metodológica
qualitativa que “[...] trabalha com o universo dos significados, dos motivos, das
aspirações, das crenças, dos valores e das atitudes” (Minayo, 2012, p.21), que é utilizada
no campo da educação. Optamos trabalhar por pedagogia de projetos que na perspectiva
de Hernández e Ventura (1998), a função do projeto consiste no favorecimento da
criação de estratégias voltadas a organização dos conhecimentos escolares. Na ótica de
Hernández e Ventura (1998), o ponto de partida para o desenvolvimento de um projeto
consiste na escolha do tema que se dá a partir de conhecimentos prévios e experiências
anteriores. Também, é necessário que se questione sobre “[...] a necessidade,
relevância, interesse ou oportunidade de trabalhar um ou outro determinado tema” (p.67).
Neste caso, foi considerado as experiências dos alunos da educação infantil, que o tema
ficou as “Formigas”, pois os mesmos demonstraram curiosidade para saber como viviam
as formigas.
Foi utilizado para a finalização de cada aula do estágio o diário de aula como instrumento
de pesquisa, que consiste em “[...] diários de aula, as biografias, os documentos pessoais
em geral [...] constituem recursos valiosos de ‘pesquisa-ação’ capazes de instaurar o
círculo de melhoria de nossa atividade como professores”. (Zabalza, 2004, p.27).
Ainda, na ótica deste autor, do ponto de vista metodológico: “[...] os “diários” fazem parte
de enfoques ou linhas de pesquisa baseados em “documentos pessoais” ou “narrações
autobiográficas” (Zabalza, 2004, p.14). Por esse motivo foi escolhido esse tipo de
instrumento. Sendo que a prática por si só, não gera conhecimento. Pode permitir
estabilizar e fixar as rotinas. Para uma boa prática é necessário mais que isso. Como
descreve o autor:
[...] A boa prática, aquela que permite avançar para estágios cada vez
mais elevados no desenvolvimento profissional, é a prática reflexiva.
Quer dizer, necessita-se voltar atrás, revisar o que se fez, analisar os
pontos fortes e fracos de nosso exercício profissional e progredir
baseando-nos em reajustes permanentes. Sem olhar para trás, é
impossível seguir em frente (Zabalza, 2004, p.137).
Nesse sentido foi buscado, desenvolver a pedagogia de projetos, que parte do interesse
dos alunos, para que haja uma maior participação dos alunos no desenvolvimento das
atividades. Após cada dia de aula foi elaborado os diários de aula, em que a
professora/estagiária foi fazendo suas anotações como também suas reflexões. Que
poderemos conferir no decorrer do artigo.
1 Pedagogia e formação na ação por meio das TDIC
Atualmente, temos o privilégio de poder dispor das tecnologias e suas possibilidades de
mediar à inovação em prol da educação dessas crianças do novo Século. No que tange à
utilização do ciberespaço para compartilhar conhecimentos, como também ir à busca de
informações, Lévy (1999) desenvolveu projeções feitas para os séculos seguintes: Dado
a amplitude e o ritmo das transformações ocorridas, ainda nos é impossível prever as
mutações que afetarão o universo digital após o ano 2000. Quando as capacidades de
memória e transmissão aumentam, quando são inventadas novas interfaces com o corpo
e o sistema cognitivo humano (a “realidade virtual”, por exemplo); quando se traduz o
conteúdo das antigas mídias para o ciberespaço (o telefone, a televisão, os jornais, os
livros etc.); quando o digital comunica e coloca em um ciclo de retroalimentação
processos físicos, econômicos ou industriais anteriormente estanques; suas implicações
culturais e sociais devem ser reavaliadas sempre. (Levy, 1999, p. 25).
Compreendemos que é possível utilizarmos o ciberespaço na educação, destacando-se
os ambientes virtuais de ensino-aprendizagem, veiculando a ciência, a cultura e
dinamizando a formação inicial de docentes em locais de difícil acesso aos campi
universitários. O deslocamento espaço-tempo telemático permite o acesso às
informações nas distâncias mais extremas, trazendo oportunidades de formação docente
para a qualidade da educação brasileira. Informações estas que são confrontadas com a
realidade escolar local, campos de formação e estágio supervisionado.
Na direção desse pensamento, Sacristán (1990) contribui: “A formação de professores
representa uma dimensão privilegiada da Didáctica na medida em que exige a
confluência das posições teóricas em propostas de intervenção práticas”. Gimeno et al.
(1990 como citado em García, 1999, p.24). Ratificando a importância da formação inicial
docente, levando-se o conhecimento em construção para as práticas, na modalidade EaD
esse processo conta com a utilização das TDIC, podendo constituir-se em base para que
utilizemos as mesmas para o planejamento das práticas na educação básica.
Conforme García (1999), a “fase de formação inicial é a etapa de preparação formal
numa instituição específica de formação de professores, na qual o futuro professor
adquire conhecimentos pedagógicos e de disciplinas acadêmicas, assim como realiza as
práticas de ensino” (García, 1999, p. 25). A formação inicial não pode ser vista como um
fim em si mesmo, acabado, mas sim como o primeiro passo em direção ao
desenvolvimento profissional. Percebendo assim a sua importância, o autor esclarece:
“deve salientar-se este conhecimento didáctico do conteúdo devido à sua importância
como estruturador do pensamento pedagógico do professor” (García, 1992, p. 28). Para
tanto “Na formação de professores é muito importante a congruência entre o
conhecimento didáctico do conteúdo e o conhecimento pedagógico transmitido, e a forma
como esse conhecimento se transmite”. (García, 1999. p. 29)
Levando em consideração que a aprendizagem do adulto é diferenciada, de acordo com
o autor: “A aprendizagem autónoma é um dos conceitos básicos da educação de adultos,
e tem vindo a ser caracterizada como uma aprendizagem centrada no aluno,
aprendizagem independente, auto-ensino, etc”. (García, 1999, p.520). Levando assim um
desafio ao professor em formação para a busca de sua [auto] formação.
Tendo como o significado da aprendizagem autônoma, tal abordagem foi sugerida: A
aprendizagem autónoma inclui, como se pode observar, todas aquelas atividades de
formação na qual a pessoa, (individualmente ou em grupo) toma a iniciativa, com ou sem
ajuda de outros, de planificar, desenvolver e avaliar as suas próprias actividades de
aprendizagem. (García, 1999, p.53).
Por meio dessa aprendizagem autônoma, a educação a distância torna-se significativa
para o adulto. O querer ir à busca do conhecimento desenvolve a iniciativa. Para isso
obtém-se um perfil para o aluno da modalidade a distância, como salienta Belloni (2008):
“dados consistentes mostram que os estudantes a distância são na maioria adultos entre
25 e 40 anos, que trabalham e estudam em tempo parcial, bastante reduzido. Muitos
estão voltando a estudar muitos anos após sua última experiência como aluno”. (Belloni,
2008, p.45).
Dentro desse contexto percebemos a importância do papel do professor formador em
estimular a curiosidade dos alunos e através disso a curiosidade para os alunos irem
atrás das respostas. Essas reflexões seguem na narrativa da experiência do estágio para
discutir a utilização das TDIC na elaboração e aplicação dos planejamentos, sendo que a
formação da autora pela modalidade a distância trouxe uma visão importante acerca dos
princípios educacionais para a educação infantil.
2 [Auto] reconstrução docente – narrativa da experiência de estágio
A turma em que realizei o estágio2
é da educação infantil. Pode-se caracterizar a turma
como muito agitada, pois os alunos são bem inquietos e gostam de conversar. Além
disso, são crianças que apresentam certa carência afetiva e principalmente financeira,
sendo que muitas não têm sequer o que comer em casa, aproveitando assim a merenda
oferecida pela escola.
Ao descrever o estágio realizado na educação infantil, posso dizer que superei barreiras,
pois tinha feito o primeiro estágio em uma turma de quarto ano, em que os alunos já
sabiam escrever e ler, diferentemente da turma de pré-escola. Como é natural, há uma
preocupação com o conhecimento que se oferece às crianças, de modo que eu pensava
em como agir. Essa questão foi recorrente até o momento em que conversei com minha
orientadora, quando ela disse: “Lu, você pode e deve oferecer às crianças da educação
infantil, conhecimentos, mas para isso é preciso modificar a forma como você irá
trabalhar com as crianças, as metodologias e dinâmicas”. Depois desse momento, passei
a ficar mais tranquila, de modo a organizar melhor meus planejamentos para essa turma.
Assim, inserida nessa turma, pude passar por experiências positivas, pois percebi que as
crianças saiam da sala de aula vivenciando o que ali aprendiam. Um exemplo ocorreu em
relação às formigas, quando em uma aula ensinei aos alunos que deviam cuidar desses
insetos, assim como os outros. Nesse dia observei-os saindo da escola prestando
atenção ao ensinamento. Além disso, o carinho e companheirismo mútuo que adquirimos
– as crianças e eu – durante a realização do estágio, foi fundamental para a sequência da
experiência, pois com esse sentimento nos aproximamos mais, e tínhamos cumplicidade
uns com os outros. Também gostei da experiência de compartilhar o aniversário de uma
das alunas na escola, pois, percebi que o ambiente escolar também oportuniza essa
troca de carinho, e possibilita trocas por meio dos acontecimentos da vida pessoal, como
a comemoração de um aniversário nessa fase de vida que essas crianças estavam.
2
Neste capítulo, a autora coloca-se em primeira pessoa, com a finalidade de relatar sua
experiência de modo mais ativo e pessoal.
Eu pude perceber a importância do meu papel como professora-estagiária para com os
alunos no momento em que eles realizavam as atividades demonstrando o que
aprendiam em belíssimos trabalhos, como também o carinho que demonstravam durante
o estágio e a troca de experiências. Certamente eles aprenderam comigo e eu aprendi
muito com eles, havendo, nesse caso, um exemplo do novo papel do professor, que
deixa de ser o único detentor do conhecimento, e abre espaço para a troca, colocando-se
como mediador do processo, como afirma Vygotsky (1982), o professor tem o papel de
mediar o processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, pude proporcionar situações
para que os alunos adquirissem conhecimento de uma maneira prazerosa, pois na
educação infantil, os discentes são crianças e sentem a necessidade de brincar.
Pensando na minha formação como professora, o estágio fez com que eu refletisse sobre
como devemos conhecer as realidades de nossos alunos, para sabermos a melhor forma
de trabalhar com eles, e para que não haja nenhum equívoco que os venha a magoar.
Percebi que ao saber a realidade das crianças, é mais fácil planejar as aulas, de modo
contextualizado e prevendo as características de cada um.
Nesse sentido, o processo de orientação através do Moodle foi muito importante para
meu crescimento como futuro professor, pois ao encaminhar meus planejamentos e, logo
em seguida, ver o arquivo retornado, com sugestões ou correções, fez com que eu
aprendesse a elaborar planejamentos com mais sentido, sabendo o que e para quê
estava trabalhando um determinado conteúdo com os alunos. Desse modo, senti-me
mais segura para poder realiza-los com os alunos. Tive sempre todas as minhas dúvidas
esclarecidas e apoio nos momentos de angústias ou indecisões, o que me deixou mais
segura em relação às experiências que ia tendo com a turma a cada plano de aula
executado e previamente orientado.
O estágio foi, assim, a comprovação na prática dos conhecimentos obtidos durante o
curso a distância, já que pude entender quais as didáticas que funcionavam de forma
mais adequada, ou como deveria elaborar planejamentos que pudessem proporcionar
aos alunos conhecimentos efetivos, e não somente atividades para preencher o tempo.
Nesse processo formativo de aprender a se tornar professora, preocupei-me em garantir
uma educação de qualidade para as crianças, proporcionando aos alunos atividades
diferenciadas, para que tivessem interesse para ir à busca de novos conhecimentos,
além dos ali construídos.
Nesse processo constitutivo de minha identidade como professora, a aprendizagem e
orientação via Moodle foram muito importantes, pois não só ampliaram minha visão sobre
os processos de ensino-aprendizagem à distância, como serviram de inspiração para o
planejamento de aulas mais atrativas e interessantes aos alunos. Desse modo, pude
confirmar que o processo formativo vivenciado pelo educador pode, sim, influenciar na
maneira como planeja suas aulas, mais especificamente, valendo-se das TDIC.
No período do estágio, planejei e realizei as aulas com o uso das TDIC, para apresentar
algum tema que seria trabalhado com elas, levava pequenos vídeos, retirados do
youtube. Foram feitas gravações da apresentação das crianças enquanto elas estavam
contando historinhas que criaram com a formiguinha que tinham confeccionado, também
foram feitos registros de fotos com vários momentos do estágio, e para finalizar foi
elaborado uma apresentação com as fotos das crianças, que foi gravado num CD, em
que foi entregue um para cada aluno.
Sob esse mesmo viés, também pude entender, de modo prático, as influências que
recebi por meio de minha formação, realizada através de um AVEA, as quais me
inspiraram a utilizar as TDIC em meus planos e práticas docentes, conforme narrei neste
trabalho reflexivo.
Análises e Discussões
Considerando que eu, como professora estagiária, estive concluindo um processo
formativo que culminou no estágio supervisionado, uma exigência do curso de
Licenciatura em Pedagogia, tendo sido realizando na modalidade a distância, tive uma
experiência viva, ininterrupta, em um ambiente virtual de aprendizagem. Navegando no
ciberespaço para a realização de trocas de informações, construção de conhecimentos,
partilha de experiências, enfim, no contexto dinâmico em que ocorreu a formação inicial,
senti que a EaD é uma modalidade que permite uma formação de qualidade.
Esse contexto fez com que consequentemente isso refletisse nas práticas desenvolvidas
no estágio supervisionado, pois como tive esses recursos utilizados pelos meus
professores, me espelhei neles para utilizá-los nas práticas na educação infantil, já que
sabemos que atualmente as crianças são nativos digitais. Isto desafia e estimula o
professor a tornar-se o mediador entre as informações colhidas em diversas fontes,
deixando de ser o professor o único quem detém o conhecimento.
Desse modo, é de suma importância refletir sobre o que é o estágio supervisionado, e
como se dá por meio de um ambiente virtual de aprendizagem. Buscando o auxilio do
dicionário Aurélio para achar suas definições: Estágio: s.m. Período durante o qual uma
pessoa ou um grupo exerce uma atividade temporária com vista à sua formação ou
aperfeiçoamento profissional. Supervisar: v.t. Dirigir e inspecionar um trabalho;
supervisionar; revisar.
E, na prática, essas definições se confirmaram. O estágio supervisionado é muito
importante para o estudante, é o momento onde ele poderá interagir e colocar a teoria em
prática, refletindo sobre seu processo formativo. Dentro desse contexto Zabala (1998)
coloca:
“[...] a identificação das fases de uma sequência didática, as atividades
que a conformam e as relações que se estabelecem deve nos servir para
compreender o valor educacional que têm, as razões que as justificam e
a necessidade de introduzir mudanças ou atividades novas que a
melhorem [...]” (Zabala, 1998, p. 54).
Nessa experiência enquanto professora estagiária foi possível comprovar a importância
de analisar meu processo formativo, e as fases pelas quais passei para obter essa
didática. Também, pude evidenciar como o estágio é o momento de o aluno interagir com
os educandos, tendo auxilio de seus professores para buscar o seu crescimento
profissional, e como as tecnologias digitais da informação e comunicação são
importantes na prática escolar.
Ser professor hoje é uma tarefa muito importante, pois o mundo encontra-se em
permanente transformação e desafia à educação dos nativos digitais, agora realidade
concreta na vida e na escola. Como educá-los se não mediando a sua aprendizagem
com os instrumentos culturais que a nossa época desenvolveu? Desse modo, minha
formação na EaD também contribuiu para com o movimento de construção de uma
pedagogia inovadora.
Referências
Belloni, M. L. (2008). Educação a Distância. 5.ed. São Paulo: Autores Associados.
Aurélio, Dicionário. On-line. Disponível em: http://74.86.137.64-
static.reverse.softlayer.com/, acessado em 21/03/13.
Hernández, F., & VENTURA, M. (1998) A organização do currículo por projetos de
trabalho. O conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre : Artes Médicas, 5. ed.
Levy, P. (1999). Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34.
(Coleção TRANS).
García, C. M. (1999). Formação de Professores: Para uma mudança educativa. Porto:
Editora Porto. (Coleção Ciências da Educação – Século XXI).
Minayo, C. S. (Org.) (2012); DESLANDES, S. F. & GOMES, R. Pesquisa social: teoria,
método e criatividade. 31. ed. Petrópolis: Vozes.
Moodle, Disponível em: http://cead.ufsm.br/tutorial/index.php?id=1, acessado em
21/03/13.
Nóvoa, A. (2001, maio). Entrevista para revista NOVA ESCOLA. Edicão 142. Disponível
em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/professor-seforma-
escola-423256.shtml, acesso em 21/03/13.
Prensky, M. (2001, outubro). Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. On the Horizon (NCB
University Press, Vol. 9 No. 5.
Vygotsky, L.S. (1982). Obras Escogidas: problemas de psicologia geral. Gráficas Rogar.
Fuenlabrada. Madrid.
Zabala, A. (1998). A prática educativa. Porto Alegre: Artmed.
Zabalza, M. A. (2004). Diários de aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento
profissional. Porto Alegre: Artmed.

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UM PROCESSO REFLEXIVO A PARTIR DO ESTÁGIO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVEA) NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO

  • 1. Práticas de ensino na formação inicial do professorado INFORME DE INVESTIGAÇÃO UM PROCESSO REFLEXIVO A PARTIR DO ESTÁGIO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVEA) NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO EIDELWEIN, Luciana Patricia Schumacher patyschumacher@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria – UFSM FAVARIN, Edenise do Amaral edenisefavarin@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria – UFSM RODRIGUES, Michele de Oliveira michele06rodrigues@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria – UFSM DA ROCHA, Adriana Moreira adrianaufsm@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria – UFSM Palavras-chave: Formação do futuro professor - ambiente virtual de aprendizagem - prática do estágio docente - ensino-aprendizagem. Introdução Este artigo apresenta a experiência e processo reflexivo vivenciado durante o estágio supervisionado da autora, egressa do Curso de Licenciatura em Pedagogia, modalidade Educação a Distância, pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil – UAB. Sendo uma [re] construção autobiográfica, traz o resultado do processo reflexivo sobre as atividades que envolveram a integralização da formação inicial e a experiência docente em nível de estágio, momento importante de transição, de estudante a regente de turma. Reafirmando a importância da primeira experiência, Nóvoa (2001) em entrevista à Revista Nova Escola, coloca a fase inicial da carreira como decisiva: Se tivesse de escolher a mais decisiva, ficaria com a dos anos iniciais da profissão. Infelizmente, não se dá a devida atenção a esse período. É ele que define, positiva ou negativamente, grande parte da carreira. Para mim é inaceitável que uma pessoa que acabou de se formar fique encarregada das piores turmas, muitas vezes sem apoio nem acompanhamento. Quem está começando precisa, mais do que ninguém, de suporte metodológico, científico e profissional. (Nóvoa, 2001, p. 14).
  • 2. A preocupação em sistematizar a experiência discente nesse artigo decorre da ideia de Nóvoa em dar visibilidade às práticas iniciais, buscando a sistematização reflexiva, coletiva e ainda a publicização da produção, começando no período inicial da carreira e prolongando-se por toda a vida. Cada um poderá revelar-se potencialmente ao refletir em equipes de trabalho, ouvindo as ponderações dos colegas, com os alunos, com o supervisor, estudando os processos organizativos do trabalho escolar, da gestão das turmas e da sala de aula, dos métodos de ensino e da capacidade de respostas ao inusitado. Nesse rumo, sem ser futurólogo, acreditamos que ser educador no século XXI é “reinventar um sentido para a escola, tanto do ponto de vista ético quanto cultural” (Nóvoa, 2001, p. 14), o que depende de cada um e da partilha coletiva. Com base no sucesso da experiência obtida enquanto aluna da Educação a Distância, tendo os recursos tecnológicos à disposição como ferramentas de aprendizagem, por meio do ambiente de ensino-aprendizagem livre Moodle1 , surgiu o desejo de introduzi-los na planificação e organização do trabalho pedagógico durante o estágio. Essa experiência ocorreu em uma turma do Pré – B da educação infantil de uma escola municipal do Município de Três de Maio, Rio Grande do Sul, Brasil, e, consequentemente, promoveu práticas educativas interativas, as quais mereceram destaque no processo reflexivo que conduziu a este artigo. A presença mais incisiva das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) desde o início do Século XXI vem modificando a perspectiva de aprendizagem que se tinha, ficando cada vez mais de lado a perspectiva tradicional, calcada na explanação e memorização de conteúdos informativos. Nós, educadores, temos que estar atentos a essa profunda transformação social que contextualiza um ambiente de desenvolvimento e aprendizagem inédito e ainda desconhecido para a Pedagogia. As crianças deste século já nasceram em um mundo digital, considerados por Prensky (2001) nativos digitais, termo designativo para quem nasceu e está crescendo com as tecnologias digitais presentes em sua vida cotidiana. Estes são os aprendizes do Novo Milênio. Tais perspectivas inovadoras instigam o professor a introduzir as tecnologias digitais na planificação de ensino, com uma abordagem construtivista, para Vygotsky (1982), o sujeito é ativo, ele age sobre o meio, possibilitando a interação entre os alunos e diversos canais de aprendizagem. Ainda, o professor modifica os métodos de seu trabalho, pois ensinar é orientar, estimular e relacionar os conteúdos. Como horizonte, encontra-se a oportunidade de promover o acesso e a integração da tecnologia digital com o processo de ensino aprendizagem de forma inter e multidisciplinar, desde a educação infantil. Considerando esse contexto argumentativo, aliado ao fato da autora ter vivenciado o processo da apropriação da fluência tecnológica e pedagógica em uma mesma dinâmica (AVEA), a questão que nos moveu no processo organizativo da experiência de estágio e no processo reflexivo antes, durante e depois, foi: “O processo formativo vivenciado pelo educador influencia na promoção das tecnologias da informação e comunicação em seu planejamento e em sua prática pedagógica?” Consequentemente, o objetivo geral foi 1 “O MOODLE (Modular Object Oriented Dynamic Learning Environment) é um Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA); sistema de gestão de aprendizagem, na modalidade a distância, para auxiliar os educadores a criar, com facilidade, cursos online de qualidade”. Disponível em <http://cead.ufsm.br/tutorial/index.php?id=1>. Acesso em 21/03/2013.
  • 3. “compreender as influências do processo formativo vivenciado pelo educador em um AVEA na promoção das tecnologias da informação e comunicação no seu planejamento e prática pedagógica”. Metodologia Para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizado uma abordagem metodológica qualitativa que “[...] trabalha com o universo dos significados, dos motivos, das aspirações, das crenças, dos valores e das atitudes” (Minayo, 2012, p.21), que é utilizada no campo da educação. Optamos trabalhar por pedagogia de projetos que na perspectiva de Hernández e Ventura (1998), a função do projeto consiste no favorecimento da criação de estratégias voltadas a organização dos conhecimentos escolares. Na ótica de Hernández e Ventura (1998), o ponto de partida para o desenvolvimento de um projeto consiste na escolha do tema que se dá a partir de conhecimentos prévios e experiências anteriores. Também, é necessário que se questione sobre “[...] a necessidade, relevância, interesse ou oportunidade de trabalhar um ou outro determinado tema” (p.67). Neste caso, foi considerado as experiências dos alunos da educação infantil, que o tema ficou as “Formigas”, pois os mesmos demonstraram curiosidade para saber como viviam as formigas. Foi utilizado para a finalização de cada aula do estágio o diário de aula como instrumento de pesquisa, que consiste em “[...] diários de aula, as biografias, os documentos pessoais em geral [...] constituem recursos valiosos de ‘pesquisa-ação’ capazes de instaurar o círculo de melhoria de nossa atividade como professores”. (Zabalza, 2004, p.27). Ainda, na ótica deste autor, do ponto de vista metodológico: “[...] os “diários” fazem parte de enfoques ou linhas de pesquisa baseados em “documentos pessoais” ou “narrações autobiográficas” (Zabalza, 2004, p.14). Por esse motivo foi escolhido esse tipo de instrumento. Sendo que a prática por si só, não gera conhecimento. Pode permitir estabilizar e fixar as rotinas. Para uma boa prática é necessário mais que isso. Como descreve o autor: [...] A boa prática, aquela que permite avançar para estágios cada vez mais elevados no desenvolvimento profissional, é a prática reflexiva. Quer dizer, necessita-se voltar atrás, revisar o que se fez, analisar os pontos fortes e fracos de nosso exercício profissional e progredir baseando-nos em reajustes permanentes. Sem olhar para trás, é impossível seguir em frente (Zabalza, 2004, p.137). Nesse sentido foi buscado, desenvolver a pedagogia de projetos, que parte do interesse dos alunos, para que haja uma maior participação dos alunos no desenvolvimento das atividades. Após cada dia de aula foi elaborado os diários de aula, em que a professora/estagiária foi fazendo suas anotações como também suas reflexões. Que poderemos conferir no decorrer do artigo. 1 Pedagogia e formação na ação por meio das TDIC Atualmente, temos o privilégio de poder dispor das tecnologias e suas possibilidades de mediar à inovação em prol da educação dessas crianças do novo Século. No que tange à
  • 4. utilização do ciberespaço para compartilhar conhecimentos, como também ir à busca de informações, Lévy (1999) desenvolveu projeções feitas para os séculos seguintes: Dado a amplitude e o ritmo das transformações ocorridas, ainda nos é impossível prever as mutações que afetarão o universo digital após o ano 2000. Quando as capacidades de memória e transmissão aumentam, quando são inventadas novas interfaces com o corpo e o sistema cognitivo humano (a “realidade virtual”, por exemplo); quando se traduz o conteúdo das antigas mídias para o ciberespaço (o telefone, a televisão, os jornais, os livros etc.); quando o digital comunica e coloca em um ciclo de retroalimentação processos físicos, econômicos ou industriais anteriormente estanques; suas implicações culturais e sociais devem ser reavaliadas sempre. (Levy, 1999, p. 25). Compreendemos que é possível utilizarmos o ciberespaço na educação, destacando-se os ambientes virtuais de ensino-aprendizagem, veiculando a ciência, a cultura e dinamizando a formação inicial de docentes em locais de difícil acesso aos campi universitários. O deslocamento espaço-tempo telemático permite o acesso às informações nas distâncias mais extremas, trazendo oportunidades de formação docente para a qualidade da educação brasileira. Informações estas que são confrontadas com a realidade escolar local, campos de formação e estágio supervisionado. Na direção desse pensamento, Sacristán (1990) contribui: “A formação de professores representa uma dimensão privilegiada da Didáctica na medida em que exige a confluência das posições teóricas em propostas de intervenção práticas”. Gimeno et al. (1990 como citado em García, 1999, p.24). Ratificando a importância da formação inicial docente, levando-se o conhecimento em construção para as práticas, na modalidade EaD esse processo conta com a utilização das TDIC, podendo constituir-se em base para que utilizemos as mesmas para o planejamento das práticas na educação básica. Conforme García (1999), a “fase de formação inicial é a etapa de preparação formal numa instituição específica de formação de professores, na qual o futuro professor adquire conhecimentos pedagógicos e de disciplinas acadêmicas, assim como realiza as práticas de ensino” (García, 1999, p. 25). A formação inicial não pode ser vista como um fim em si mesmo, acabado, mas sim como o primeiro passo em direção ao desenvolvimento profissional. Percebendo assim a sua importância, o autor esclarece: “deve salientar-se este conhecimento didáctico do conteúdo devido à sua importância como estruturador do pensamento pedagógico do professor” (García, 1992, p. 28). Para tanto “Na formação de professores é muito importante a congruência entre o conhecimento didáctico do conteúdo e o conhecimento pedagógico transmitido, e a forma como esse conhecimento se transmite”. (García, 1999. p. 29) Levando em consideração que a aprendizagem do adulto é diferenciada, de acordo com o autor: “A aprendizagem autónoma é um dos conceitos básicos da educação de adultos, e tem vindo a ser caracterizada como uma aprendizagem centrada no aluno, aprendizagem independente, auto-ensino, etc”. (García, 1999, p.520). Levando assim um desafio ao professor em formação para a busca de sua [auto] formação. Tendo como o significado da aprendizagem autônoma, tal abordagem foi sugerida: A aprendizagem autónoma inclui, como se pode observar, todas aquelas atividades de formação na qual a pessoa, (individualmente ou em grupo) toma a iniciativa, com ou sem ajuda de outros, de planificar, desenvolver e avaliar as suas próprias actividades de aprendizagem. (García, 1999, p.53).
  • 5. Por meio dessa aprendizagem autônoma, a educação a distância torna-se significativa para o adulto. O querer ir à busca do conhecimento desenvolve a iniciativa. Para isso obtém-se um perfil para o aluno da modalidade a distância, como salienta Belloni (2008): “dados consistentes mostram que os estudantes a distância são na maioria adultos entre 25 e 40 anos, que trabalham e estudam em tempo parcial, bastante reduzido. Muitos estão voltando a estudar muitos anos após sua última experiência como aluno”. (Belloni, 2008, p.45). Dentro desse contexto percebemos a importância do papel do professor formador em estimular a curiosidade dos alunos e através disso a curiosidade para os alunos irem atrás das respostas. Essas reflexões seguem na narrativa da experiência do estágio para discutir a utilização das TDIC na elaboração e aplicação dos planejamentos, sendo que a formação da autora pela modalidade a distância trouxe uma visão importante acerca dos princípios educacionais para a educação infantil. 2 [Auto] reconstrução docente – narrativa da experiência de estágio A turma em que realizei o estágio2 é da educação infantil. Pode-se caracterizar a turma como muito agitada, pois os alunos são bem inquietos e gostam de conversar. Além disso, são crianças que apresentam certa carência afetiva e principalmente financeira, sendo que muitas não têm sequer o que comer em casa, aproveitando assim a merenda oferecida pela escola. Ao descrever o estágio realizado na educação infantil, posso dizer que superei barreiras, pois tinha feito o primeiro estágio em uma turma de quarto ano, em que os alunos já sabiam escrever e ler, diferentemente da turma de pré-escola. Como é natural, há uma preocupação com o conhecimento que se oferece às crianças, de modo que eu pensava em como agir. Essa questão foi recorrente até o momento em que conversei com minha orientadora, quando ela disse: “Lu, você pode e deve oferecer às crianças da educação infantil, conhecimentos, mas para isso é preciso modificar a forma como você irá trabalhar com as crianças, as metodologias e dinâmicas”. Depois desse momento, passei a ficar mais tranquila, de modo a organizar melhor meus planejamentos para essa turma. Assim, inserida nessa turma, pude passar por experiências positivas, pois percebi que as crianças saiam da sala de aula vivenciando o que ali aprendiam. Um exemplo ocorreu em relação às formigas, quando em uma aula ensinei aos alunos que deviam cuidar desses insetos, assim como os outros. Nesse dia observei-os saindo da escola prestando atenção ao ensinamento. Além disso, o carinho e companheirismo mútuo que adquirimos – as crianças e eu – durante a realização do estágio, foi fundamental para a sequência da experiência, pois com esse sentimento nos aproximamos mais, e tínhamos cumplicidade uns com os outros. Também gostei da experiência de compartilhar o aniversário de uma das alunas na escola, pois, percebi que o ambiente escolar também oportuniza essa troca de carinho, e possibilita trocas por meio dos acontecimentos da vida pessoal, como a comemoração de um aniversário nessa fase de vida que essas crianças estavam. 2 Neste capítulo, a autora coloca-se em primeira pessoa, com a finalidade de relatar sua experiência de modo mais ativo e pessoal.
  • 6. Eu pude perceber a importância do meu papel como professora-estagiária para com os alunos no momento em que eles realizavam as atividades demonstrando o que aprendiam em belíssimos trabalhos, como também o carinho que demonstravam durante o estágio e a troca de experiências. Certamente eles aprenderam comigo e eu aprendi muito com eles, havendo, nesse caso, um exemplo do novo papel do professor, que deixa de ser o único detentor do conhecimento, e abre espaço para a troca, colocando-se como mediador do processo, como afirma Vygotsky (1982), o professor tem o papel de mediar o processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, pude proporcionar situações para que os alunos adquirissem conhecimento de uma maneira prazerosa, pois na educação infantil, os discentes são crianças e sentem a necessidade de brincar. Pensando na minha formação como professora, o estágio fez com que eu refletisse sobre como devemos conhecer as realidades de nossos alunos, para sabermos a melhor forma de trabalhar com eles, e para que não haja nenhum equívoco que os venha a magoar. Percebi que ao saber a realidade das crianças, é mais fácil planejar as aulas, de modo contextualizado e prevendo as características de cada um. Nesse sentido, o processo de orientação através do Moodle foi muito importante para meu crescimento como futuro professor, pois ao encaminhar meus planejamentos e, logo em seguida, ver o arquivo retornado, com sugestões ou correções, fez com que eu aprendesse a elaborar planejamentos com mais sentido, sabendo o que e para quê estava trabalhando um determinado conteúdo com os alunos. Desse modo, senti-me mais segura para poder realiza-los com os alunos. Tive sempre todas as minhas dúvidas esclarecidas e apoio nos momentos de angústias ou indecisões, o que me deixou mais segura em relação às experiências que ia tendo com a turma a cada plano de aula executado e previamente orientado. O estágio foi, assim, a comprovação na prática dos conhecimentos obtidos durante o curso a distância, já que pude entender quais as didáticas que funcionavam de forma mais adequada, ou como deveria elaborar planejamentos que pudessem proporcionar aos alunos conhecimentos efetivos, e não somente atividades para preencher o tempo. Nesse processo formativo de aprender a se tornar professora, preocupei-me em garantir uma educação de qualidade para as crianças, proporcionando aos alunos atividades diferenciadas, para que tivessem interesse para ir à busca de novos conhecimentos, além dos ali construídos. Nesse processo constitutivo de minha identidade como professora, a aprendizagem e orientação via Moodle foram muito importantes, pois não só ampliaram minha visão sobre os processos de ensino-aprendizagem à distância, como serviram de inspiração para o planejamento de aulas mais atrativas e interessantes aos alunos. Desse modo, pude confirmar que o processo formativo vivenciado pelo educador pode, sim, influenciar na maneira como planeja suas aulas, mais especificamente, valendo-se das TDIC. No período do estágio, planejei e realizei as aulas com o uso das TDIC, para apresentar algum tema que seria trabalhado com elas, levava pequenos vídeos, retirados do youtube. Foram feitas gravações da apresentação das crianças enquanto elas estavam contando historinhas que criaram com a formiguinha que tinham confeccionado, também foram feitos registros de fotos com vários momentos do estágio, e para finalizar foi elaborado uma apresentação com as fotos das crianças, que foi gravado num CD, em que foi entregue um para cada aluno.
  • 7. Sob esse mesmo viés, também pude entender, de modo prático, as influências que recebi por meio de minha formação, realizada através de um AVEA, as quais me inspiraram a utilizar as TDIC em meus planos e práticas docentes, conforme narrei neste trabalho reflexivo. Análises e Discussões Considerando que eu, como professora estagiária, estive concluindo um processo formativo que culminou no estágio supervisionado, uma exigência do curso de Licenciatura em Pedagogia, tendo sido realizando na modalidade a distância, tive uma experiência viva, ininterrupta, em um ambiente virtual de aprendizagem. Navegando no ciberespaço para a realização de trocas de informações, construção de conhecimentos, partilha de experiências, enfim, no contexto dinâmico em que ocorreu a formação inicial, senti que a EaD é uma modalidade que permite uma formação de qualidade. Esse contexto fez com que consequentemente isso refletisse nas práticas desenvolvidas no estágio supervisionado, pois como tive esses recursos utilizados pelos meus professores, me espelhei neles para utilizá-los nas práticas na educação infantil, já que sabemos que atualmente as crianças são nativos digitais. Isto desafia e estimula o professor a tornar-se o mediador entre as informações colhidas em diversas fontes, deixando de ser o professor o único quem detém o conhecimento. Desse modo, é de suma importância refletir sobre o que é o estágio supervisionado, e como se dá por meio de um ambiente virtual de aprendizagem. Buscando o auxilio do dicionário Aurélio para achar suas definições: Estágio: s.m. Período durante o qual uma pessoa ou um grupo exerce uma atividade temporária com vista à sua formação ou aperfeiçoamento profissional. Supervisar: v.t. Dirigir e inspecionar um trabalho; supervisionar; revisar. E, na prática, essas definições se confirmaram. O estágio supervisionado é muito importante para o estudante, é o momento onde ele poderá interagir e colocar a teoria em prática, refletindo sobre seu processo formativo. Dentro desse contexto Zabala (1998) coloca: “[...] a identificação das fases de uma sequência didática, as atividades que a conformam e as relações que se estabelecem deve nos servir para compreender o valor educacional que têm, as razões que as justificam e a necessidade de introduzir mudanças ou atividades novas que a melhorem [...]” (Zabala, 1998, p. 54). Nessa experiência enquanto professora estagiária foi possível comprovar a importância de analisar meu processo formativo, e as fases pelas quais passei para obter essa didática. Também, pude evidenciar como o estágio é o momento de o aluno interagir com os educandos, tendo auxilio de seus professores para buscar o seu crescimento profissional, e como as tecnologias digitais da informação e comunicação são importantes na prática escolar. Ser professor hoje é uma tarefa muito importante, pois o mundo encontra-se em permanente transformação e desafia à educação dos nativos digitais, agora realidade concreta na vida e na escola. Como educá-los se não mediando a sua aprendizagem com os instrumentos culturais que a nossa época desenvolveu? Desse modo, minha
  • 8. formação na EaD também contribuiu para com o movimento de construção de uma pedagogia inovadora. Referências Belloni, M. L. (2008). Educação a Distância. 5.ed. São Paulo: Autores Associados. Aurélio, Dicionário. On-line. Disponível em: http://74.86.137.64- static.reverse.softlayer.com/, acessado em 21/03/13. Hernández, F., & VENTURA, M. (1998) A organização do currículo por projetos de trabalho. O conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre : Artes Médicas, 5. ed. Levy, P. (1999). Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34. (Coleção TRANS). García, C. M. (1999). Formação de Professores: Para uma mudança educativa. Porto: Editora Porto. (Coleção Ciências da Educação – Século XXI). Minayo, C. S. (Org.) (2012); DESLANDES, S. F. & GOMES, R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 31. ed. Petrópolis: Vozes. Moodle, Disponível em: http://cead.ufsm.br/tutorial/index.php?id=1, acessado em 21/03/13. Nóvoa, A. (2001, maio). Entrevista para revista NOVA ESCOLA. Edicão 142. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/professor-seforma- escola-423256.shtml, acesso em 21/03/13. Prensky, M. (2001, outubro). Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. On the Horizon (NCB University Press, Vol. 9 No. 5. Vygotsky, L.S. (1982). Obras Escogidas: problemas de psicologia geral. Gráficas Rogar. Fuenlabrada. Madrid. Zabala, A. (1998). A prática educativa. Porto Alegre: Artmed. Zabalza, M. A. (2004). Diários de aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Artmed.