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Assunto: ESTUDO DE CASO
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Um gestor temperamental...
Autor(a): Sonia Jordão*
Imagine que uma empresa contrate um novo gestor na área comercial com a expectativa de que as vendas
aumentem.  No  início  do  trabalho,  até  parece  que  isso  vai  acontecer,  mas,  com  o  passar  do  tempo,  os
resultados alcançados ficam cada dia mais distantes das metas. Mesmo o gestor sendo um profissional com
um excelente currículo, comprometido, trabalhador e responsável, infelizmente, tudo isso não é suficiente: é
preciso atingir as metas. 
Mas por que será que o gestor, ainda que bem qualificado, não conseguiu atingir as metas? Ele não sabe. E
quando  é  demitido  tem  uma  sensação  terrível,  mas  mesmo  assim  tenta  não  se  sentir  um  fracassado.
Acredita que bons profissionais não ficam desempregados e é consciente de seu valor e de seu potencial.
Por isso, prepara­se para procurar um novo emprego. Atualiza seu currículo, envia para diversas empresas
e o cadastra em alguns sites.
Quando  é  chamado  para  alguma  entrevista  busca  conhecer  a  empresa  para  se  sentir  mais  preparado.
Pensa que não ter conseguido bons resultados não é motivo para desanimar. Porém, está consciente que
se não der certo dessa vez, sua carreira correrá sérios riscos. 
Consegue  uma  vaga  na  área  comercial  e,  após  alguns  meses,  aumenta  as  vendas  significativamente.
Procura  defender  os  interesses  da  Empresa  onde  trabalha,  para  que  tenha  lucratividade,  mas  também
consegue defender os interesses dos clientes junto a Empresa. É muito bom negociador e tem a empatia
como ponto forte de suas características.  
Depois de um tempo na empresa, recebe uma reclamação de seu principal cliente. Verifica o que aconteceu
e descobre que a reclamação procede: o setor de produção cometeu um erro. Resolve ir até a produção
para informar o que havia ocorrido e preparar o pessoal para que corrijam o problema. Chama algumas
pessoas da equipe de produção para discutirem a melhor solução e, à medida que explica o que aconteceu,
aumenta  seu  nervosismo.  Não  consegue  entender  como  cometeram  aquele  erro,  e  justamente  com  seu
principal  cliente.  Sem  conseguir  dominar  seus  sentimentos,  quando  menos  se  espera  grita  com  o
funcionário que ele acredita ter cometido o erro. Depois de dizer tudo que acha ser importante, acalma­se
um pouco e volta para suas atividades.
Quando explode, o gestor temperamental acredita que está com a razão e não percebe que sua forma de
falar  magoa  as  pessoas.  Em  alguns  casos,  ele  briga  com  pessoas  que  são  peça­chave  na  Empresa,
funcionários  daqueles  que  são  difíceis  encontrar  outro  com  tamanha  competência.  Um  daqueles  que  é
preciso fazer de tudo para não perdê­lo. 
O  pior  da  atitude  do  gestor  é  que,  quando  o  funcionário  comete  algum  erro,  ele  chama  a  atenção  do
profissional na frente de seus colegas e de uma forma que nem lhe permite se justificar. Aí, por medo de
errar e ser chamado a atenção novamente, o profissional deixa também de tomar novas atitudes, tentar
inovar. Isso porque sabe que se cometer qualquer erro, acabará vendo uma explosão do gestor e se recebe
uma repreensão sente­se arrasado. 
A alta direção toma conhecimento do acontecido e como acreditam que é possível conseguir resultados
positivos  sem  impor  nada,  mostra  ao  gestor  que  ele  não  está  agindo  de  acordo  com  os  valores  da
organização.  Avisam  que  mesmo  vendendo  muito,  isso  não  é  suficiente  para  o  gestor  permanecer  na
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Ao analisar bem o problema descobre que atualmente a liderança na base do “comando e controle” não
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6. Como corrigir os erros dos subordinados?
Texto baseado no conteúdo do romance corporativo “E agora, Venceslau? ­ Como deixar de ser um líder
explosivo” de autoria de Sonia Jordão.
Fonte: *Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora de
diversos livros sobre liderança.
Dê sua opinião sobre o caso acima: consultoria@eticaempresarial.com.br
2/3/2010

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Gestor temperamental aprende a lidar com erros

  • 1. Assunto: ESTUDO DE CASO [Imprimir] [Fechar] Um gestor temperamental... Autor(a): Sonia Jordão* Imagine que uma empresa contrate um novo gestor na área comercial com a expectativa de que as vendas aumentem.  No  início  do  trabalho,  até  parece  que  isso  vai  acontecer,  mas,  com  o  passar  do  tempo,  os resultados alcançados ficam cada dia mais distantes das metas. Mesmo o gestor sendo um profissional com um excelente currículo, comprometido, trabalhador e responsável, infelizmente, tudo isso não é suficiente: é preciso atingir as metas.  Mas por que será que o gestor, ainda que bem qualificado, não conseguiu atingir as metas? Ele não sabe. E quando  é  demitido  tem  uma  sensação  terrível,  mas  mesmo  assim  tenta  não  se  sentir  um  fracassado. Acredita que bons profissionais não ficam desempregados e é consciente de seu valor e de seu potencial. Por isso, prepara­se para procurar um novo emprego. Atualiza seu currículo, envia para diversas empresas e o cadastra em alguns sites. Quando  é  chamado  para  alguma  entrevista  busca  conhecer  a  empresa  para  se  sentir  mais  preparado. Pensa que não ter conseguido bons resultados não é motivo para desanimar. Porém, está consciente que se não der certo dessa vez, sua carreira correrá sérios riscos.  Consegue  uma  vaga  na  área  comercial  e,  após  alguns  meses,  aumenta  as  vendas  significativamente. Procura  defender  os  interesses  da  Empresa  onde  trabalha,  para  que  tenha  lucratividade,  mas  também consegue defender os interesses dos clientes junto a Empresa. É muito bom negociador e tem a empatia como ponto forte de suas características.   Depois de um tempo na empresa, recebe uma reclamação de seu principal cliente. Verifica o que aconteceu e descobre que a reclamação procede: o setor de produção cometeu um erro. Resolve ir até a produção para informar o que havia ocorrido e preparar o pessoal para que corrijam o problema. Chama algumas pessoas da equipe de produção para discutirem a melhor solução e, à medida que explica o que aconteceu, aumenta  seu  nervosismo.  Não  consegue  entender  como  cometeram  aquele  erro,  e  justamente  com  seu principal  cliente.  Sem  conseguir  dominar  seus  sentimentos,  quando  menos  se  espera  grita  com  o funcionário que ele acredita ter cometido o erro. Depois de dizer tudo que acha ser importante, acalma­se um pouco e volta para suas atividades. Quando explode, o gestor temperamental acredita que está com a razão e não percebe que sua forma de falar  magoa  as  pessoas.  Em  alguns  casos,  ele  briga  com  pessoas  que  são  peça­chave  na  Empresa, funcionários  daqueles  que  são  difíceis  encontrar  outro  com  tamanha  competência.  Um  daqueles  que  é preciso fazer de tudo para não perdê­lo.  O  pior  da  atitude  do  gestor  é  que,  quando  o  funcionário  comete  algum  erro,  ele  chama  a  atenção  do profissional na frente de seus colegas e de uma forma que nem lhe permite se justificar. Aí, por medo de errar e ser chamado a atenção novamente, o profissional deixa também de tomar novas atitudes, tentar inovar. Isso porque sabe que se cometer qualquer erro, acabará vendo uma explosão do gestor e se recebe uma repreensão sente­se arrasado.  A alta direção toma conhecimento do acontecido e como acreditam que é possível conseguir resultados
  • 2. positivos  sem  impor  nada,  mostra  ao  gestor  que  ele  não  está  agindo  de  acordo  com  os  valores  da organização.  Avisam  que  mesmo  vendendo  muito,  isso  não  é  suficiente  para  o  gestor  permanecer  na empresa. Resolvem, então, lhe dar uma última oportunidade.  O  gestor  pensa:  o  que  fazer?  Sem  resultados  é  demitido.  Com  resultados  também  corre  o  risco  de  ser demitido mais uma vez... Ao analisar bem o problema descobre que atualmente a liderança na base do “comando e controle” não obtém o mesmo resultado de há alguns anos atrás.  Seus pensamentos se articulam e se refletem nas seguintes questões: 1.  Quando  o  líder  comete  um  erro  deve  ou  não  pedir  perdão?  O  reconhecimento  do  erro  ajuda  na recuperação da dignidade e na mudança de atitude? 2. Quem pretende ser um vencedor na vida, como deve encarar seus erros?  3. Os erros dos subordinados justificam o erro do líder? 4. Como evitar a reação por impulso e refletir sobre a solução mais adequada, com a cabeça fria? 5. Como motivar os subordinados? Como prestigiá­los e desafiá­los? 6. Como corrigir os erros dos subordinados? Texto baseado no conteúdo do romance corporativo “E agora, Venceslau? ­ Como deixar de ser um líder explosivo” de autoria de Sonia Jordão. Fonte: *Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora de diversos livros sobre liderança. Dê sua opinião sobre o caso acima: consultoria@eticaempresarial.com.br 2/3/2010